Entrevista da OROC ao Colega Gastambide Fernandes

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1 Entrevista da OROC ao Colega Gastambide Fernandes Entrevista da OROC ao Colega Gastambide Fernandes, Assessor Técnico da OROC (a entrevista foi realizada em 10 de Novembro de 2009) 1. Como todos sabemos, o Colega Gastambide Fernandes colabora com a Ordem desde 1978 sendo amplamente reconhecido o relevante apoio técnico que tem dado à profissão em Portugal. No âmbito da sua colaboração já participou em inúmeros projectos significativos e, recentemente, iniciou um novo que consiste na tradução integral das Normas Internacionais de Auditoria (International Standards on Auditing - ISA), agora designadas por clarificadas. Face a tantos projectos em que esteve envolvido, qual a importância que atribui a este novo projecto para o desenvolvimento da profissão em Portugal e, porquê esta designação de Normas Internacionais de Auditoria Clarificadas? Este projecto da IFAC que surgiu no ano de 2005 destinou-se a dar resposta a várias críticas de reguladores e de utentes que se queixavam da falta de consistência entre as normas e da existência de muitos pontos de ambiguidade. Trabalhando em cooperação com o Public Interest Oversight Board (PIOB), o International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB) encetou o chamado Projecto de Clareza, com o fim de substituir todas as normas até então em vigor, mesmo aquelas que recentemente tinham sido revistas (revised) ou refeitas (redrafted). Em consequência desta substituição e para evitar confusões adjectivaram-se estas novas normas de clarificadas (clarified). 3

2 ( ) o International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB) encetou o chamado Projecto de Clareza, com o fim de substituir todas as normas até então em vigor ( ) Houve alterações de substância, sobretudo aprofundamento de matérias e também novas matérias, mas foi sobretudo no aspecto formal da sua apresentação que se nota a maior diferença, sobretudo para quem estava habituado às anteriores normas. As normas clarificadas têm uma estrutura que é idêntica para todas elas. Cada norma compreende duas partes: uma destinada a Introdução, Objectivo, Definições e Requisitos, e outra intitulada Aplicação e Outro Material Explicativo, onde se desenvolvem aspectos e situações tratados na primeira parte. Eventualmente, podem ainda existir Apêndices, sobretudo ilustrativos. Quanto à parte substancial, podem apontar-se alguns aspectos que podem ser considerados salientes como sejam: Distinção entre referencial contabilístico de apresentação apropriada e referencial contabilístico de cumprimento. Subordinação a requisitos éticos de independência, evidenciada sobretudo no título do Relatório do Auditor Independente. Existência de duas normas para tratar o controlo de qualidade; uma para ser aplicada antes da finalização do relatório do auditor, e outra para ser aplicada pelas firmas de auditoria, sociedades de revisores e revisores individuais nos seus escritórios. Mantém a distinção entre gerência (management) e encarregados da governação (those charged with governance) que é transversal a grande número de normas. Esta distinção poderá causar, no caso português, e em entidades que não sejam de grande dimensão, dificuldades não só na distinção como na aplicação das normas que a elas se refiram. Distinção entre perito do auditor e perito da gerência. Desenvolvimento da norma relativa às entidades que usem organizações de serviços, com vários requisitos muito exigentes que incidem sobre a organização de serviços e a entidade e os respectivos auditores. Introdução em muitas normas de Considerações Especiais para as Pequenas Entidades e de Considerações Específicas para as Entidades do Sector Público. Separação no relatório do auditor da opinião sobre as demonstrações financeiras da opinião sobre outros requisitos legais ou regulamentares. Introdução do conceito de materialidade do desempenho, diferente do conceito de materialidade das demonstrações financeiras. A aplicação da norma sobre Acontecimentos Subsequentes pode trazer conflitos com a legislação 4 REVISORES AUDITORES OUT/DEZ 2009

3 portuguesa, sobretudo no que se refere à eventual emenda ou substituição do relatório do auditor. Desenvolvimento da norma sobre auditorias de grupo, regulando com muito pormenor as relações entre a gerência do grupo, a gerência do componente e os respectivos auditores. A importância deste projecto resulta essencialmente do facto da Directiva 2006/43/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de Maio de 2006 (8ª Directiva revista) no seu artigo 26º consagrar como de aplicação obrigatória as normas internacionais de auditoria que sejam aprovadas pela Comissão. Por sua vez o artigo 2º da Directiva define como normas internacionais de auditoria não só as ISA (International Standards on Auditing) como as respectivas recomendações e normas conexas que sejam relevantes para a certificação legal das contas. Julgo que poderão vir a levantar-se dúvidas sobre quais serão as recomendações e normas que estarão abrangidas. Assim, as Normas Internacionais de Auditoria vão tornar-se, para os profissionais portugueses, o referencial do trabalho de auditoria, com a vantagem de o seu trabalho poder ser reconhecido em todos os países que adoptem as ISA. ( ) as Normas Internacionais de Auditoria vão tornar se, para os profissionais portugueses, o referencial do trabalho de auditoria, com a vantagem de o seu trabalho poder ser reconhecido em todos os países que adoptem as ISA. Dado o facto de a nossa Ordem ter acompanhado este movimento e os seus aspectos essenciais estarem reflectidos nas Directrizes de Revisão/Auditoria (DRA) actualmente ainda em vigor, não vejo que a adopção das normas internacionais traga um impacto que provoque grandes alterações no trabalho dos revisores e nos seus procedimentos habituais. Contudo, estas normas internacionais de auditoria têm muitas disposições que, pela sua natureza, só serão aplicáveis às grandes firmas e aos grandes clientes. Apesar de algumas conterem considerações aplicáveis a entidades mais pequenas, o que é certo que todo o texto foi elaborado no sentido das grandes. Creio que está em curso um projecto que toma em conta simplificações para os pequenos escritórios de auditoria, com estruturas reduzidas de pessoal e clientes de fraca dimensão. Aguardemos. 2. Desde o início desta década teve também um papel de peso na tradução das normas internacionais de contabilidade e das normas internacionais de relato financeiro. São conhecidas algumas dificuldades que ocorreram nesse processo, nomeadamente na procura de terminologia adequada. No âmbito da actual tradução das ISA Clarificadas estão também a colocar-se dificuldades significativas? De que decorrem e como entende que podem ou devem ser ultrapassadas? 5

4 A situação é bastante diferente. As normas internacionais de contabilidade baseiam-se numa estrutura conceptual de normalização oriunda dos países anglosaxónicos. As normas contabilísticas europeias, embora sujeitas às directivas contabilísticas, respeitavam as tradições do pensamento contabilístico dos vários países integrantes. Existia em muitos desses países uma estrutura teórica com uma tradição de longos anos desenvolvida por grandes mestres. É de todos conhecido o choque que as normas internacionais de contabilidade provocaram em vários países europeus, inclusive em Portugal, onde personalidades de grande mérito as rejeitaram e combateram, sobretudo por irem contra essa tradição. Na tradução das normas internacionais de contabilidade, um dos maiores problemas foi a terminologia, porque em muitos casos não se podia estabelecer uma relação biunívoca entre o termo original em inglês e o termo que seria adequado na língua pretendida. Sem essa relação, criam-se enormes problemas sobretudo a nível jurídico. Como se sabe, não existe, infelizmente digo eu, uma língua oficial na União Europeia, sendo consideradas oficiais as línguas de todos os Estados Membros (um deles até com duas línguas oficiais). Nestas condições, uma questão não pode ter interpretações diferentes conforme a língua em que se dirime. cargo a tradução das normas, com vista a assegurar através de tradutores oficiais, embora com a intervenção dos organismos profissionais (como a nossa Ordem), uma certa consistência na tradução, dada a tendência que já se vislumbrava de, em alguns países, a tradução não ser rigorosa, mas uma adaptação às circunstâncias existentes, de forma a minimizar o seu impacto, mantendo no possível, conceitos e procedimentos arreigados há muitos anos. Este processo foi várias vezes alterado com mais ou menos intervenção do IASB e dos responsáveis finais pela tradução, que é o gabinete de juristas tradutores da própria União Europeia. Numa visão global, notamse diferenças não só ao nível de estilo como da própria terminologia, apesar das sucessivas revisões e de ter havido um processo de consolidação. Quanto às normas de auditoria, a sua tradução beneficiou da experiência havida com a tradução das normas de contabilidade e foi criado um processo mais linear. Já o mesmo não sucede com as normas internacionais de auditoria aplicáveis às empresas. Toda a tradição de auditoria às empresas tem essencialmente raiz anglosaxónica. A implementação na Europa das técnicas e procedimentos das grandes firmas internacionais de auditoria contribuiu para que já existisse uma linguagem comum e uma estrutura conceptual única. Nestas condições, a tradução das normas de auditoria não oferece as dificuldades que se sentiram nas normas de contabilidade. São raros os conflitos de conceitos ou de aplicação prática e alguns que existem derivam sobretudo de disposições legais ou regulamentares que interferem no trabalho dos profissionais. A implementação na Europa das técnicas e procedimentos das grandes firmas internacionais de auditoria contribuiu para que já existisse uma linguagem comum e uma estrutura conceptual única. Também o processo de tradução foi diferente. Quanto às normas de contabilidade, o International Accounting Standards Board (IASB) inicialmente tomou a seu A tradução é feita pelos organismos profissionais, a partir de traduções base posteriormente revistas por uma Comissão de Revisão, constituída por profissionais de larga experiência, sobretudo internacional. No caso português, é a nossa Ordem que tem a seu cargo a tarefa da tradução, sendo a Comissão de Revisão 6 REVISORES AUDITORES OUT/DEZ 2009

5 composta por profissionais ligados às maiores empresas internacionais de auditoria, por um representante do Conselho Nacional de Supervisão de Auditoria (CNSA), pelo Assessor Técnico da Ordem, e tendo como coordenador o elemento do Conselho Directivo responsável pela área técnica. Dependendo da forma legal que vier a ser adoptada, introdução no direito português, em cumprimento da Directiva, ou publicação de um Regulamento comunitário, como nas normas internacionais de contabilidade, poderá haver ainda uma intervenção final do gabinete de juristas linguistas de Bruxelas, que têm sempre a última palavra nos documentos oficiais a publicar. Do conjunto de normas que foram presentes para tradução, verifica-se que, em relação ao Manual de 2009 da IFAC, não foram consideradas as normas relativas a áreas especializadas. Estranha-se uma vez que existem remissões para elas (parágrafo 3 da ISA 700, que refere as ISAs 800 e 805). Também se pode levantar o problema das referências aos requisitos éticos que o auditor deve cumprir (parágrafo 14 da ISA 200, Objectivos Gerais do Auditor Independente e a Condução de uma Auditoria de Acordo com as Normas Internacionais de Auditoria ). Quais princípios éticos? O Guia de Aplicação, nos seus parágrafos A14 a A17 especifica que são os constantes do Código de Ética para os Contabilistas e Auditores Profissionais da IFAC, juntamente com requisitos éticos nacionais que sejam mais restritivos. Creio que este problema está a ser tratado a nível europeu, de forma que as normas publicadas na Europa possam constituir um conjunto fechado. Na minha opinião, o Código de Ética da IFAC devia fazer parte das normas conexas tal como consta da definição das normas internacionais de auditoria. Como tal devia ser incluído no conjunto a traduzir. Na minha opinião, o Código de Ética da IFAC devia fazer parte das normas conexas tal como consta da definição das normas internacionais de auditoria. 3. Dado que tem contribuído, há mais de duas décadas, com a tradução e divulgação das várias versões das ISA emitidas pela International Federation of Accountants (IFAC) e tem feito parte das Comissões Técnicas da Ordem com a responsabilidade de elaborar as Directrizes de Revisão/ Auditoria aplicadas em Portugal, como vê a provável adopção destas normas no espaço comunitário? A nova 8ª Directiva consagra a aplicação das normas internacionais de auditoria, mas sujeita-as à sua prévia aprovação nos termos do nº2 do seu artº 26º, isto é: Terem sido elaboradas com base num processo adequado, sob supervisão pública e num quadro de transparência e serem geralmente aceitas a nível internacional; Contribuírem para um elevado nível de credibilidade e qualidade das contas anuais ou consolidadas; e Serem conducentes ao interesse público europeu. Tais condições serão, creio eu, facilmente cumpridas. O que receio é o que se encontra disposto no n.º 3 desse artigo, que admite, em condições excepcionais, cortes ou acrescentos aos requisitos das normas, tendo em conta conflitos legais nacionais específicos. A sua adopção não é livre, mas admito que alguns países quererão aproveitar-se dessa permissão. A suceder tal, como podem invocar os profissionais, num desses Estados, a aplicação das Normas Internacionais de Auditoria, quando estas são bem claras que eles só podem invocá-las no seu relatório, desde que cumpram integralmente todas as Normas relevantes (parágrafo 20 da ISA 200)? Não vejo com bons olhos, o desenvolvimento deste processo, se for para a frente. Porque não se seguiu o mesmo processo das Normas Internacionais de Contabilidade? Porque é que as normas internacionais de auditoria não são também publicadas através de Regulamento? 4. As ISA clarificadas contêm apêndices com material de aplicação e outro material explicativo destinados a fornecer orientação adicional para a aplicação das ISA. Qual a importância desta orientação adicional? Este material fará parte do processo de adopção no espaço comunitário ou, como aconteceu com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, os apêndices e materiais explicativos não serão considerados no processo de adopção? Enquanto nas normas internacionais de contabilidade se faz referência expressa ao que faz parte e não faz parte da norma, nas normas internacionais de auditoria não existe essa referência. Tudo o que está na parte destinada ao Guia de Aplicação e Outro Material Explicativo, bem como nos Apêndices, constitui, con- 7

6 juntamente com a primeira parte, a Norma. Na minha opinião, essa 2ª parte deverá ter a mesma autoridade de obrigação que a primeira parte da Norma, mesmo tendo em conta a sua natureza explicativa. Tudo o que está na parte destinada ao Guia de Aplicação e Outro Material Explicativo, bem como nos Apêndices, constitui, conjuntamente com a primeira parte, a Norma. Para mim, trata-se de uma questão de arrumação. Nas normas internacionais de contabilidade não há, quanto à obrigatoriedade, distinção entre o que está a cheio (negrito) e o que está em tipo normal. Nas normas internacionais de auditoria, fez-se a separação. Admito que possa haver outras interpretações sobre a obrigatoriedade dessa segunda parte. Julgo que seja mais uma situação a clarificar. 5. Face à provável adopção das ISA, que recomendações faz aos revisores para se adequarem a esta nova realidade? Qual pensa que deve ser o papel da OROC neste contexto? Mais cedo ou mais tarde, com mais ou menos acidente de percurso, é de admitir como certa a adopção das normas. Não concordo que admita como provável a adopção das ISA. Mais cedo ou mais tarde, com mais ou menos acidente de percurso, é de admitir como certa a adopção das normas. Ninguém até ao momento, pôs em causa a nova 8ª Directiva. Por isso, é de toda a conveniência que os revisores acompanhem o processo. Para esse efeito, a nossa Ordem, com a autorização da IFAC, vai editar em português o Manual de 2009 da IFAC sobre normas internacionais de auditoria e de controlo de qualidade, o qual incluirá a última versão da tradução dessas normas tal como revistas pela Comissão de Revisão. A seu tempo, e dependendo certamente da evolução do processo a nível europeu, irá organizar, como é prática habitual, cursos de formação, não só para os revisores como para os seus colaboradores. Além disso, o seu Departamento Técnico procurará responder a todas as dúvidas que se levantem. Certamente que o Conselho Directivo tomará ainda outras medidas que julgue adequadas para a sua implementação. 6. Recentemente foi feita uma alteração significativa no normativo contabilístico em Portugal, adaptando-o às normas internacionais de relato financeiro, o que irá originar uma mudança na preparação e apresentação de demonstrações financeiras em Portugal. Prevê grandes alterações no trabalho de auditoria decorrente da preparação da informação financeira de acordo com o novo normativo e decorrente da adopção, a nível comunitário das ISA? No seu entendimento, 8 REVISORES AUDITORES OUT/DEZ 2009

7 os revisores/auditores suportarão custos adicionais significativos no desenvolvimento do seu trabalho? Que tipo de benefícios considera que poderão advir da adopção deste normativo? No trabalho de campo propriamente dito, na minha opinião e como já disse, as alterações serão pequenas. Algumas listas de verificações terão de ser revistas, alterados alguns processos para responder a requisitos novos ou alterados. Haverá mais documentação nos arquivos de trabalho, mas nada, na minha opinião, que aumente sensivelmente os custos do trabalho. Já o mesmo se não passa, quanto ao nível do julgamento profissional. As normas internacionais de relato financeiro, em resposta aos extraordinários desenvolvimentos ocorridos nos mercados de capitais e financeiros, introduziram na preparação das demonstrações financeiras critérios de reconhecimento, mensuração e divulgação extremamente complexos e sofisticados e carregados de subjectividade. Em certa medida, o novo Sistema de Normalização Contabilística reproduz, de forma simplificada, todos esses critérios. Tal acarreta um aumento de responsabilidade para o revisor no seu julgamento profissional, pois tem que avaliar muitas decisões subjectivas. A norma internacional de auditoria relativa a estimativas contabilísticas e contabilizações pelo justo valor dá orientação nesta matéria, mas a sua interpretação e aplicação não se afiguram fáceis. Em determinadas áreas, lembro para já a dos instrumentos financeiros, o esforço de actualização dos revisores será enorme para poder julgar da bondade dos novos critérios contabilísticos adoptados pelos clientes. Mas ao fim e ao cabo, tal julgamento constitui uma valorização profissional e um reconhecimento da nossa actividade. ( )aumento de responsabilidade para o revisor no seu julgamento profissional ( ) 7. Já falamos sobre a sua actividade anterior e corrente, no âmbito das ISA e da sua tradução. E o futuro? Enquanto personalidade que acompanha de forma pró-activa os desenvolvimentos da profissão, quais serão os próximos desafios? No entendimento do Colega, há progressos internacionais que justifiquem especial acompanhamento por parte da nossa Ordem? de anos, havia uma certa estabilidade nas áreas da contabilidade e da auditoria, nas duas últimas décadas assistiu-se a um extraordinário desenvolvimento nas operações comerciais e financeiras. A capacidade de imaginação dos intervenientes não pára. Surgem constantemente novas operações e novos produtos, que têm de ser contabilizados e auditados para que a profissão contabilística dê resposta às necessidades de informação dos vários interessados. Surgem constantemente novas operações e novos produtos, que têm de ser contabilizados e auditados ( ) Para além disso, a recente crise financeira a nível mundial veio tornar a situação ainda mais fluida, obrigando a repensar muitas soluções, e a introduzir novas normas que tornassem mais transparente a informação financeira. Outro trabalho acaba de surgir, com a revisão em Julho do corrente ano do Código de Ética para os Contabilistas e Auditores Profissionais. Esta revisão, embora mantendo a conhecida estrutura do Código, implicou a alteração da maioria das suas disposições, pelo que dada a sua dimensão, poderá levar ainda algum tempo a ser dada conhecer aos revisores. ( ) a Ordem como o organismo profissional dos auditores terá que continuar a acompanhar os desenvolvimentos internacionais ( ) Em face de toda esta evolução, a Ordem como o organismo profissional dos auditores terá que continuar a acompanhar os desenvolvimentos internacionais e participando mesmo neles sempre que tal se afigure necessário e viável. Caro Colega, agradecemos esta sua colaboração com a nossa revista que é um valioso contributo para a nossa preparação nestas matérias. Muito mais agradecemos todo o trabalho que tem feito em prol da profissão e de todos os revisores. Cada vez mais será necessário um acompanhamento de toda a evolução normativa. Enquanto há umas dezenas 9

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