COGERAÇÃO: UMA ABORDAGEM SOCIOECONÔMICA 1

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1 COGERAÇÃO: UMA ABORDAGEM SOCIOECONÔMICA 1 Paulo Daniel Mesquita Ferrão 1, Fábio Angheben Weber 2 Universidade Federal de Santa Catarina 1 Departamento de Engenharia de Mecânica Campus Universitário Trindade Florianópolis - SC pauloferrao@hotmail.com Universidade Federal de Santa Catarina 2 Departamento de Engenharia de Materiais Campus Universitário Trindade Florianópolis - SC fabioaweber@bol.com.br Resumo. O Brasil vive hoje o início de uma crise no abastecimento de energia elétrica. Os escassos investimentos no setor e o crescente nível de consumo mostram-se como fatores chave de um problema que assume proporções assustadoras. O fim do monopólio estatal na geração de energia abre no Brasil oportunidades na área da geração de energia, permitindo a implantação de sistemas alternativos, como a cogeração. Em todo o mundo, sistemas de cogeração vem sendo fortemente incentivados pelos governos e pelas empresas privadas de distribuição de energia, assumindo importância crescente. A cogeração é um sistema de elevada eficiência energética, em que se faz simultaneamente a geração de energias elétrica e térmica a partir de um combustível, tal como os derivados do petróleo, biomassa ou gás natural. Durante o artigo são apresentadas análises técnicas e econômicas preliminares sobre a viabilidade dos sistemas de cogeração, e de como estes sistemas têm a força de um conceito energético inovador e complementar à matriz energética nacional.com este trabalho objetiva-se mostrar superficialmente no que consiste o processo e ao mesmo tempo alertar para a importância do desenvolvimento de tais conteúdos dentro das escolas de engenharia, ressaltando a necessidade de tratar também das questões sociais, econômicas e ambientais. Palavras-chave: Cogeração, Energia, Geração de energia 1 Este trabalho é parte da avaliação da disciplina EMC 5003 Tecnologia e Desenvolvimento ministrada pelos professores Walter Antonio Bazzo e Luís Teixeira do Vale Pereira, do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Tecnológica NEPET, durante o primeiro semestre de 2001 na Universidade Federal de Santa Catarina. GDR - 8

2 1. INTRODUÇÃO Pode-se definir cogeração, segundo GASNET et al. [1], como sendo a produção conjunta de trabalho mecânico e calor utilizável a partir da queima do mesmo combustível. Em uma unidade de cogeração, a energia que seria perdida em forma de calor é aproveitada para prover calor a um processo fazendo com que uma instalação de cogeração possa ter eficiência térmica de até 85%. Nota-se no parágrafo acima que a conclusão técnica é de fácil percepção. Porém, para se entender com mais clareza a grande importância que sistemas deste tipo possuem, juntamente com seus benefícios, deve-se analisar primeiramente quais são as dificuldades energéticas enfrentadas no Brasil e no mundo, e quais são os grandes problemas a serem enfrentados num futuro bem próximo pelos setores de energia. Dito isso, evidencia-se a grande necessidade da análise de questões sociais, econômicas e ambientais por parte das escolas de engenharia, que deveriam passar a observar a grande importância e influência do engenheiro na sociedade. Este que é um dos responsáveis pelas tecnologias desenvolvidas, e devido ao uso destas, passa a ser responsável também pelos impactos sociais e econômicos destas tecnologias. 2. ENERGIA E QUESTÕES SÓCIO-ECONÔMICAS 2.1 Uso irracional da energia Lado a lado com a Revolução industrial surgiu a economia concentrada de energia e de matéria-prima. Estava nascendo, conforme Scheer et al. [2], a economia fóssil. E muito logo, toda a industrialização iria depender dela. Os recursos regionais já não eram mais suficientes, e novas regiões deveriam ser exploradas. Dado que recursos fósseis são em princípio esgotáveis, a economia de recursos globalizou-se rapidamente. As primeiras empresas globalizadas foram do ramo de matéria prima e energia, sendo que atualmente mais da metade das empresas globalizadas pertencem à economia de recursos. Elas são os promotores da nossa atual economia fóssil. A economia mundial fóssil possui três características centrais. Em primeiro lugar, os recursos fósseis são esgotáveis. Tomando-se como base o consumo anual de energia de hoje, as reservas de petróleo estarão se acabando em cerca de 40 anos. Sendo assim, cresce a longo prazo o perigo de crises econômicas através de mais aumentos de preço do petróleo e de tensões políticas que podem mesmo acabar em guerras pela energia. Em segundo lugar, as emissões resultantes da transformação da energia fóssil levaram a uma crise ecológica mundial, que com o passar do tempo está se tornando cada vez mais grave. Mesmo que houvesse mais recursos fósseis, somente a queima das reservas conhecidas atualmente põe em perigo a base existencial humana. Em terceiro lugar, as reservas dos recursos fósseis concentram-se apenas em poucos lugares da Terra, sendo porém que eles são necessários em toda parte onde as pessoas vivem e trabalham. Por isso, a extração destes recursos é feita de maneira central e com a ajuda de empresas concentradas, no contexto de uma cadeia de economia global, sendo que, ao contrário disto, o consumo é descentralizado. Ou seja, a humanidade está acorrentada pelas cadeias de recursos fósseis. O trabalho de Ferreira et al. [3] define que o sistema energético baseado em combustível fóssil representa uma das principais vulnerabilidades da civilização moderna. Levando em conta a rápida redução dos combustíveis e a liberação de bilhões de toneladas de gases na atmosfera, chega-se a conclusão de que a sociedade foi construída sobre tendências que não podem ser sustentadas por outro século. 2.2 Futuro consciente do setor energético Dois dos mais importantes desafios para o setor energético no futuro, segundo ICA et al. [4], são a mudança climática e a provisão de fornecedores de energia sustentável para os países em desenvolvimento. Acredita-se, que plantas de geração baseadas em estações largas, remotas, inflexíveis e centralizadas estão mal equipadas para confrontar estes desafios, em contraste com as novas soluções apresentadas por estações de geração menores, mais limpas e localizadas. Sistemas de geração localizados incluem cogeração, células de combustível, e algumas fontes de energia renováveis, incluindo fotovoltaica. Cogeração e outros sistemas localizados produzem eletricidade onde é necessária de maneira eficiente. Seus muitos benefícios sobre formas convencionais de produção de energia estão somente agora sendo reconhecidas pelos órgãos reguladores. Um deles está relacionado ao fato de poder utilizar biomassa como fonte de energia, tornando o sistema uma fonte renovável de energia, e fazendo com que se quebre aos poucos a dependência que o setor energético mundial possui em relação aos combustíveis fosseis. Com um novo milênio pela frente, os governantes têm agora uma oportunidade clara de assegurar que estas modernas soluções de eletricidade podem ajudar a resolver dois dos mais importantes desafios deste século. Geração descentralizada de energia. O número de pessoas no mundo sem suprimento de energia está crescendo a cada dia. Muitas destas pessoas vivem em comunidades rurais onde soluções descentralizadas de energia oferecem a melhor maneira de solucionar este problema já que elimina a necessidade do uso de longas linhas de transmissão. Sistemas centralizados não podem oferecer as soluções necessárias para este desafio. Este é apenas um pequeno exemplo do impacto sócio e econômico da geração descentralizada de energia, e de como se pode suprir a necessidade GDR - 9

3 de muitas comunidades de possuir eletricidade; a qual muitas vezes não é fornecida pelas empresas de distribuição de energia por não ser um negócio economicamente viável. Vuorinen et al. [5] relata que a geração descentralizada de energia está se tornando uma das principais fontes de eletricidade e calor em muitos países, e que as plantas de geração descentralizadas chegam a representar cerca de 40% das novas plantas vendidas no mundo. Os novos sistemas desenvolvidos a gás natural durante os últimos anos têm mudado completamente o mercado em países como a Dinamarca, onde pequenas plantas de geração são agora o comum, ao invés de exceção na indústria de geração de energia. Este contexto toma força pelos vários benefícios que a geração de energia descentralizada oferece. Um grande benefício é dado com o uso de sistemas de cogeração, onde a planta de geração pode vender seu calor perdido para a rede de aquecimento distrital ou indústrias locais. A maioria das novas plantas a gás natural na Europa é de cogeração. A cogeração é uma alternativa inteligente no sentido de tornar empresas auto-suficientes e aliviar muito a demanda de energia no país, através do uso de sistemas compactos instalados nos próprios consumidores. Ainda, pelo uso do calor proveniente da geração de eletricidade e por se evitar as perdas de transmissão porque a geração de eletricidade ocorre perto do local de uso, sistemas de cogeração alcançam tipicamente uma eficiência de até 85%, segundo Ref. [1]. Impacto Ambiental. O dióxido de carbono na sua maioria proveniente da queima de combustíveis fósseis metano e outros gases atuam no chamado efeito estufa, deixando o calor passar pela atmosfera na forma de radiação solar e evitando que o calor escape para o espaço. Este efeito estufa está causando o aquecimento global. Spurr et al. [6] alerta que o aquecimento global pode ter um enorme impacto social e ambiental pelo resultado da inundação de áreas costeiras devido a elevação do nível do mar, secas e inundações mais severas e mudanças na produtividade da agricultura. Chuva ácida, diminuição da camada de ozônio e outros resultados da poluição resultante da queima de combustíveis fósseis são problemas significantes e estão sendo cada vez mais uma preocupação pública. Sistemas localizados produzem energia onde é necessário e parecem ser uma das tecnologias de menor impacto ambiental disponível atualmente. Sistemas de cogeração diminuem as emissões de gases devido a sua alta eficiência energética e efetivos sistemas de controle de emissão de gases. 3. CONTEXTO ATUAL DO SETOR ENERGÉTICO BRASILEIRO Com o pretexto de que o estado deve redefinir o seu papel em prol do desenvolvimento do país, o estado que até então era um grande empreendedor passa a ser visto como um promotor do desenvolvimento socioeconômico do país, com direcionamento das suas ações preferencialmente para áreas sociais e abertura de espaço para a iniciativa privada nos setores de infra-estrutura. Desta forma, o governo deu início ao Programa Nacional de Desestatização nos primeiros anos da década de 90, com a privatização dos parques siderúrgicos e petroquímicos. A partir de 1995, houve a inclusão no programa dos setores de energia elétrica, telecomunicações e transporte, bem como a abertura das indústrias petrolíferas e de mineração. Dentre os objetivos fundamentais do programa, tem-se, entre outros, a retomada de investimentos nas empresas que viessem a ser privatizadas e a modernização da infraestrutura e do parque industrial do país. Dentro desta perspectiva, conferiu-se prioridade à criação e organização de órgãos reguladores de serviços públicos, autônomos e independentes, que teriam a incumbência de estabelecer as condições para a expansão desses serviços. No setor energético, esse papel coube à Agência Nacional de Energia Elétrica Aneel. Sob as diretrizes do Ministério de Minas e Energia, a agência deveria implementar a política energética nacional e proporcionar condições para que o desenvolvimento do mercado de energia aconteça de forma equilibrada, sempre visando o benefício da sociedade. Segundo a própria Aneel, para se configurar condições que assegurem o desenvolvimento sustentável do setor energético, deve-se permitir a entrada no mercado de empresas capazes de ampliar e melhorar as condições de oferta e prestação de serviços. Se todas estas definições e objetivos planejados pelo governo fossem devidamente realizados, o Brasil provavelmente estaria hoje em posição favorável e confortável quanto às questões energéticas, pois este plano foi copiado de países desenvolvidos que possuem os setores de energia privatizados e órgãos reguladores fortes e ativos comandando a política e futuro energético, e na maioria das vezes tem dado certo nestes países. Porém, devido à instabilidade econômica brasileira, e outras questões como a falta de incentivo econômico e dolarização de combustível como o gás natural, foi difícil encontrar empresas interessadas em investir na criação de novas plantas no setor de geração de energia elétrica. Soma-se a isto a falta de investimento das empresas privatizadas na expansão e modernização do setor de geração, o qual deveria ocorrer segundo o próprio objetivo do Plano Nacional de Desestatização. Tem-se então um quadro em que não houve suficiente aumento, devido a falta de investimentos, na capacidade de geração de energia elétrica. No entanto, conforme declara Alquere et al. [7] o mercado brasileiro de energia experimentou nos últimos cinco anos um crescimento médio anual de aproximadamente 5% na demanda e com perspectiva de continuar crescendo. Então com este crescimento acumulado e devido aos pequenos investimentos na área, hoje a defasagem entre a demanda e a oferta é de cerca de 12%, o que equivale a aproximadamente 7000 MW, ou uma hidrelétrica de Itaipu. GDR - 10

4 As soluções para este problema que esta posto deve ter considerações de curto prazo, para suprir rapidamente a grande defasagem entre a demanda e a oferta, e considerações de longo prazo, onde um planejamento deva ser feito a fim de garantir que a oferta esteja sempre superior a demanda. Dois dos principais programas do governo que, caso estivessem sendo realizados em dia poderiam ter suprido esta necessidade de oferta, são o Programa Emergencial das Termoelétricas e o Plano Decenal de Expansão. O Plano Decenal de Expansão prevê a construção de várias usinas hidrelétricas ao longo da primeira década deste século, porém a construção de uma hidroelétrica leva bastante tempo em comparação com a necessidade imediata de se suprir a demanda nacional, tornado-se uma solução ao longo prazo. Além disso, considerando-se questões ambientais, as hidrelétricas, apesar de utilizarem uma fonte renovável de energia, têm um grande impacto ambiental na região em que são instaladas devido aos grandes alagamentos. Portanto a construção de hidroelétricas deve ser uma obra realizada através de muito planejamento e após serem avaliadas todas as questões envolvidas. O Programa Emergencial das Termoelétricas prevê a construção de 49 usinas termoelétricas até o ano de 2003, totalizando um investimento em torno de 12 bilhões de reais. Porém, somente 15 usinas estão em construção, e 11 destas estão sendo construídas com participação da Petrobrás. Segundo Brandão et al. [8] este quadro demonstra a falta de interesse do capital privado de investir no setor de geração, principalmente nas termoelétricas, pois, sendo o combustível destas dolarizado, neste caso o gás natural, não há garantias em longo prazo quanto ao investimento destas empresas. Portanto para que o Programa Emergencial das Termoelétricas vigore, o governo deve garantir o preço do gás natural por um período relativamente longo, e o governo deve ter participação direta nos investimentos destas usinas, como ocorre em países como os EUA em que 25% da participação nos investimentos no setor partem do governo, conforme Ref. [7]. Porém, este programa vem enfrentando grande barreira junto a instituições de defesa ao meio ambiente, devido a emissão de poluentes provenientes da queima do gás natural. Com isso, percebe-se que existe um grande impasse quanto a real solução do problema em curto prazo, fazendo com que diversas empresas tomem a iniciativa na solução da crise e passem a gerar sua própria energia. Tais empresas, na sua maioria, estão utilizando sistemas de cogeração para suprir sua demanda de energia elétrica, utilizando o vapor remanescente para seus processos produtivos, e vendendo para a rede elétrica a eletricidade excedente. Desta forma demonstra-se a importância de sistemas de cogeração em tempos de crise, pois as empresas têm que garantir o seu funcionamento pleno, caso contrário esta crise passaria a ter reflexos econômicos nestas empresas, devido à desaceleração da produção, e conseqüentemente haveria uma crise social com crescente desemprego. Um outro benefício é a possibilidade de se utilizar fontes de energia renováveis como a biomassa. Um exemplo bastante forte no Brasil deste caso, conforme pode ser visto em E. M. et al. [9], ocorre com as usinas de beneficiamento de cana-de-açúcar do estado de São Paulo, das quais algumas utilizam sistemas de cogeração no processo de beneficiamento da cana e o excedente de energia é vendido, o detalhe é que o combustível utilizado para gerar energia elétrica é o próprio bagaço da cana. O que antes era um rejeito no processo passou a se integrar no ciclo produtivo, trazendo grande economia para as empresas. 4. COGERAÇÃO: UMA PROPOSTA DE SOLUÇÃO Pode-se definir cogeração, segundo Ref. [1], como sendo a produção conjunta de trabalho mecânico e calor utilizável a partir da queima do mesmo combustível. O trabalho mecânico é em geral usado para acionar um gerador elétrico, mas poderá ter outras finalidades. O calor é quase sempre utilizado para geração de vapor para processo, ou água quente para aquecimento. As usinas termelétricas convencionais, queimando combustíveis fósseis, têm uma eficiência térmica da ordem de 30 a 40%, isto é, só estas porcentagens da energia contida no combustível são transformadas em energia elétrica. Em uma unidade de cogeração, a energia que seria perdida em forma de calor, seja na exaustão ou na condensação do vapor é aproveitada para prover calor a um processo, ou aquecimento de ambientes fazendo com que uma instalação de cogeração possa ter eficiência térmica de até 85%. Além de dar melhor uso à energia do combustível, com a cogeração reduz-se o impacto ambiental, especialmente quanto às emissões gasosas. Ao lado destas vantagens econômicas e ecológicas, há alguns pontos negativos na cogeração. Como o vapor e a água quente não podem ser levados a longas distâncias, deverão existir localmente demandas para suas produções, sem o que a eficiência térmica global do processo ficará prejudicada. Por estes motivos, a energia elétrica tem geralmente um peso maior que o calor, e as avaliações econômicas de uma instalação têm que levar estes fatos em consideração. A seleção, avaliação e eventual implementação de uma instalação de cogeração são tarefas complexas, que pressupõem um conhecimento detalhado das demandas de calor e eletricidade, e seus respectivos custos. Provavelmente cada instalação terá mais de uma solução, todas exigindo estudos minuciosos dos aspectos técnicos e econômicos para que a melhor dentre elas seja selecionada. Contudo, os sistemas de cogeração têm sido bastante incentivados por muitos países, como descrito em Ref. [5], chegando atualmente a representar cerca de 7% do total de energia produzida mundialmente, e mais de 40% da energia gerada em alguns países da Europa. E ainda, os EUA e a União Européia têm metas para dobrar o montante de energia gerada por sistemas de cogeração até GDR - 11

5 4.1 Benefícios da cogeração São muitos os benefícios da cogeração sendo que alguns são devidos à alta eficiência dos sistemas de cogeração, enquanto outros se referem às próprias vantagens da geração descentralizada de energia, estes benefícios são descritos na Ref. [5]. Cogeração é um meio de cortar custos de energia e emissões de poluentes para o meio ambiente, já que cogeração é um meio mais eficiente de produção de energia. Desde que cogeração é uma forma de produção local de energia perdas de energia na transmissão são evitadas e, com isso pode-se ter um meio de distribuir energia com melhor custo/benefício em relação às longas extensões. E devido ao fato de serem menores do que as plantas de geração convencionais, os sistemas de cogeração possuem maior flexibilidade e confiabilidade. Menor tempo de construção. Em mercados de eletricidade os contratos são feitos geralmente para menos de cinco anos à frente. Desde de que grandes plantas de geração levam tipicamente três anos para serem construídas, é muito difícil de encontrar compradores para estas plantas ou de estimar o preço da eletricidade para daqui cinco anos. Então proprietários de grandes plantas sofrem grandes riscos de mercado e preço quando constroem tais plantas. Sistemas de geração de menor porte são construídos entre quatro e dez meses e eles podem também obter o retorno do investimento em menor tempo em relação as grandes plantas. Também é muito difícil estimar a demanda de energia após mais de cinco anos à frente, desde que o crescimento econômico pode flutuar consideravelmente. Se as decisões de investimento são feitas muito cedo, os erros na estimativa de crescimento podem causar supercapacidade ou incapacidade de geração. Melhor flexibilidade. A demanda de energia muda a toda hora durante o dia. Isto requer uma capacidade de controlar a produção de energia para corresponder com a demanda. Isto é muito difícil de se realizar no caso de grandes plantas de geração, as quais foram tipicamente planejadas para operar em uma carga de produção que só pode ser controlada numa base diária. Desta forma têm-se grandes perdas de energia. No entanto, pequenas plantas de geração possuem capacidade de seguir a demanda bastante flexível. Estes sistemas podem ser iniciados em segundos e seus níveis de saída podem ser mudados a cada hora de acordo com a demanda dos consumidores industriais ou da rede nacional. Melhor confiabilidade. Um grande número de pequenas plantas de geração também significa melhor confiabilidade do sistema. Pequenas plantas de geração geralmente têm maior disponibilidade, tipicamente entre 90% e 95%, em relação a plantas maiores, que apresentam disponibilidade entre 75% e 90% dependendo do tipo. Isto se dá pelo fato de pequenos sistemas de geração serem simples e possuírem menos componentes do que sistemas maiores. Pequenas plantas de geração descentralizadas podem também ser estrategicamente utilizadas para assegurar o suprimento local de eletricidade de importantes funções públicas durante um black-out na rede de transmissão tradicional. Menor emissão de poluentes. Os atuais tipos de instalações de cogeração alcançam uma redução de emissão de CO 2 em torno de 30% em comparação com geração de estações de queima de carvão (termoelétrica movidas a carvão), e cerca de 10% em comparação com turbinas a gás de ciclo combinado (autogeração a gás natural). 4.2 Tipos de sistemas de cogeração Guimarães et al. [10] separa os sistemas de cogeração basicamente em dois grandes grupos, em função da seqüência de utilização da energia, podendo ser de "topping cycle" e "bottoming cycle". Nos sistemas tipo "topping cycle" o combustível é usado primeiramente na produção de energia elétrica ou mecânica em turbinas ou motores a gás e o calor rejeitado é recuperado para o sistema térmico. Um esquema do sistema de cogeração do tipo topping cycle está mostrado na fig. 1. Vapor Gás Caldeira Recuperação Chaminé KW Condensado Figura 1 Esquema do sistema de cogeração do tipo "topping cycle". GDR - 12

6 Nos sistemas com "bottoming cycle" o energético produz primeiramente vapor, que é utilizado para produção de energia mecânica ou elétrica em turbinas a vapor, e depois repassado ao processo. Um esquema do sistema de cogeração do tipo bottoming cycle está mostrado na fig. 2. Vapor Vapor Combustível Caldeira Chaminé Condensado Figura 2 Esquema do sistema de cogeração do tipo "bottoming cycle". Um tipo particular de sistema de cogeração, que combinaria os dois tipos acima, seria aquele em que sistemas de cogeração com turbinas a vapor e turbinas a gás associam a produção de energia elétrica em dois ciclos, primeiramente em turbinas (ou motores a gás) e depois em turbinas a vapor. O vapor gerado nas caldeiras de recuperação é parcialmente utilizado em turbinas a vapor, com extração do vapor de baixa pressão para o processo. Estes sistemas são particularmente interessantes nos casos onde o uso do vapor é intermitente, sendo o mesmo empregado na geração de mais energia elétrica quando da baixa utilização de vapor no processo. Nos sistemas de ciclo combinado, onde se produz exclusivamente energia elétrica, todo o vapor produzido por recuperação é empregado na turbina a vapor. Estes sistemas não são considerados como sistemas de cogeração, sendo classificados como sistemas de geração de energia elétrica em ciclo combinado. Os sistemas de ciclo combinado são em geral aplicados em geração de energia elétrica para as redes de distribuição em maiores potências, em geral acima de 25 MW. Enquanto os sistemas de cogeração normalmente alcançam eficiência acima de 75%, em alguns casos podendo ser superior a 90%, os sistemas de ciclo combinado têm seu limite de eficiência em 55%, conforme Ref. [10]. A escolha de uma das soluções acima é função do perfil de necessidades elétricas e térmicas de cada aplicação. Os sistemas "topping cycle" são de emprego mais amplo e mais difundidos, podendo empregar turbinas ou motores a gás (ou a diesel). Em um ciclo deste tipo, o calor dos gases de descarga de uma turbina pode ser empregado: a) para geração de vapor, normalmente em pressões até 40bar, com amplo uso para instalações industriais e comerciais; b)para geração de água quente, muito utilizada nos países nórdicos para aquecimento distrital; c)para uso direto em processos industriais como secagem, fornos etc; d)para uso em sistemas de refrigeração por absorção empregando vapor; Vale ressaltar que, desenvolvimentos tecnológicos mais recentes têm trazido para o mercado de energia uma faixa de sistemas de cogeração de escala muito menor, conhecidos como sistemas microgeração. Eles podem ser tão pequenos quanto uma planta de 1kW, podendo produzir eletricidade perto do pequeno consumidor, ou até na casa do consumidor, escritório ou fábrica. 5. A IMPORTÂNCIA DE QUESTÕES SOCIAIS NO ENSINO DE ENGENHARIA O estudo de sistemas de geração, da política energética e de questões ambientais envolvidas, como foi exposto acima, deve ser amplamente abordado nas escolas de engenharia. Não se pode mais formar engenheiros que não tenham a capacidade de analisar todos os impactos de suas atitudes. Torna-se evidente que a formação essencialmente técnica é insuficiente para elaborar projetos que considerem suas conseqüências sociais, econômicas e ambientais. O modelo de ensino empregado em quase todas as escolas de engenharia é o mesmo criado pelas primeiras escolas do século XVIII. Daquela época até os dias de hoje, é notável os grandes avanços científicos e tecnológicos da humanidade, mas pouco mudou na forma em que é transmitido o conhecimento aos alunos. Atualmente, nas salas de aula, aborda-se muito pouco sobre questões sociais, culturais e até de ética, enfim questões de âmbito geral da sociedade. Tem-se uma visão muito localizada sobre o problema em estudo e esquece-se de observar as suas conseqüências no todo, todo esse que inclui esferas que estão relacionadas com o problema, muito provavelmente do meio ambiente, econômicas, culturais e sociais. Deve-se passar a observar a importância do papel do engenheiro na sociedade, pois atualmente, onde o modo de vida da sociedade é reflexo da tecnologia desenvolvida pelo homem, faz do engenheiro um dos protagonistas do modelo social e econômico que vigora. E observando tal importância, deve-se preparar os novos engenheiros para enfrentar tal responsabilidade com mais segurança e competência. KW GDR - 13

7 Contudo, a geração de energia representa uma questão importante a ser analisada nas salas de aula. Pois no setor de geração têm-se importantes assuntos a serem explorados. Um deles é a questão do uso de energia renovável e limpa a fim de garantir qualidade de vida para as gerações advindas. Outro assunto estaria relacionado a questões estratégicas como a confiabilidade e flexibilidade da malha de geração nacional. Por fim, têm-se questões econômicas relacionadas à importância da energia elétrica na economia de um país e nas necessidades básicas da população. Deve-se relatar que existe um grande interesse por parte de professores pioneiros em trazer tais questões para a sala de aula. Tais professores têm tentado motivar o corpo docente das universidades em passar a abordar as tarefas do engenheiro na sociedade. E, um exemplo prático de novas abordagens dos problemas de engenharia, ocorreu no Exame Nacional de Cursos (Provão) de 2001, onde questões como derramamento de óleo e fontes alternativas de energia foram abordas de forma mais reflexiva e não somente técnica. Ao contrário dos outros dois testes anteriores em que questões deste tipo não foram abordadas. Assim, vê-se que pequenos passos estão sendo dados no sentido de formar engenheiros habilitados a tomar decisões analisando e discutindo sobre o problema como um todo, analisando todas as questões envolvidas. 6. CONCLUSÃO O homem vem utilizando suas fontes de energia de maneira irracional, de forma que as reservas que vem sendo exploradas há décadas estão se esgotando. A sociedade tem que parar e refletir sobre o uso de formas renováveis de energia, assim como formas menos poluentes já que a terra vem experimentando um aquecimento global significativo durante as últimas décadas. Quanto ao Brasil, para poder acompanhar o crescimento econômico, o qual reflete em um aumento do consumo de energia, o governo tem que estimular o aumento na geração de eletricidade de maneira mais efetiva e eficiente. Com a privatização da geração de energia, o estado deixou de investir no setor e este investimento deve ser realizado pelas empresas geradoras. As respostas às questões levantadas a respeito da disponibilidade de oferta de energia suficiente para no futuro impulsionar o crescimento econômico do país e garantir o atendimento para toda população, e que estas fontes de energia tenham um impacto positivo no meio ambiente, serão apoiadas em tecnologias mais eficientes e menos poluentes a fim de utilizar-se de forma mais racional as possíveis fontes de energia conhecidas pelo homem. Assim, os sistemas de cogeração aparecem ao mesmo tempo como uma solução imediata para a crise atual de energia vivida pelo Brasil e como uma solução para os problemas ambientais e sociais advindos nos setores energéticos, que são o problema de aquecimento global e fornecimento de energia sustentável. Conforme o dito acima, pode-se perceber a forte relação entre as questões técnicas, sociais e ambientais. Com o objetivo de conscientizar, ainda na universidade, os novos engenheiros sobre o exposto é preciso ir além de uma visão tecnicista herdada do velho modelo de ensino usado. Deve haver, no modelo moderno de ensino da engenharia, a capacidade de desenvolver nos alunos uma consciência crítica que analise e reflita sobre as relações sociais, econômicas e ambientais do uso da tecnologia. 7. REFERÊNCIAS [1] GASNET, O que é cogeração, GASNET, Cogeração, [2] H. Scheer, A era solar, Deutschland, no. 5, Out. 2000, pp [3] O. C. Ferreira, Energia e organização sócio-econômica, Economia & Energia, [4] ICA, A blue print for the Power Industry, ICA Papers and Press Releases, Aug. 1996, [5] A. Vuorinen, Benefits of decentralized power generation, ICA Articles, [6] M. Spurr, District energy/cogeneration systems in U.S. climate change strategy, Climate change analysis workshop, Jun [7] J. L. Alquere, em entrevista cedida a emissora GNT. [8] V. Brandão, A prevenção de um colapso, Revista Época, edição 149, março de [9] E. M., Copesucar vai gerar energia com bagaço de cana, Estadão, Caderno de economia, 18 de junho de [10] E. T. Guimarães, Sistemas de cogeração, GASNET, Artigos técnicos de cogeração, GDR - 14

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