APLICATIVO PARA SIMULAÇÃO DE SISTEMAS DE CATV/MATV COMO RECURSO DIDÁTICO

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1 DIEGO SCARAMUSSA APLICATIVO PARA SIMULAÇÃO DE SISTEMAS DE CATV/MATV COMO RECURSO DIDÁTICO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo Curso de Engenharia Elétrica com ênfase em Eletrônica ORIENTADOR: Prof. Dr. JOSÉ CARLOS SARTORI São Carlos 2009

2 Sumário SUMÁRIO... 1 LISTA DE FIGURAS... 3 LISTA DE TABELAS... 3 RESUMO... 4 ABSTRACT INTRODUÇÃO Objetivos CONCEITOS GERAIS SOBRE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE TV História História da CATV Evolução da CATV MATV Sistema a Cabo Tecnologias de Transmissão para sinais de TV Sistema por Cabo Coaxial TV a Cabo (NET Cabo) Headend (NET Cabo) TV a Cabo DTVA Distribuição de Sinais COMPONENTES DO SISTEMA CATV/DTVA Antena Misturadores Amplificadores Atenuador Cabo Coaxial Conversores Distribuidores Moduladores Misturador de Faixas VHF/UHF Tomadas Outros Elementos TOPOLOGIAS DE SISTEMAS Projeto Residencial Ponto a Ponto (Estrela) Projeto Condomínio com Blocos (Estrela Hierárquica) Projeto Linha Pública de Acesso (Mista) Aplicações de Topologias Sistema Antena Coletiva Residencial Sistema Antena Coletiva Predial (MATV) Sistema CATV/DTVA Desenvolvimento de Projeto Cálculo do Projeto Atenuação MATV: O SOFTWARE E SUAS FUNCIONALIDADES Funcionalidades do Software Como adicionar elementos ao circuito Como visualizar dados sobre o elemento Como conectar os elementos Como mover e apagar elementos Como efetuar os cálculos do circuito Outras opções Utilização do Software em Projeto Real CONCLUSÕES Melhoria do Software ANEXO

3 7.1 Linguagem de Programação Programação Procedural Conceitos Essenciais ANEXO II Comentários sobre o Código REFERÊNCIAS

4 Lista de Figuras FIGURA 1: ED PARSONS EM UMA REUNIÃO DE PESQUISADORES FIGURA 2: REPRESENTAÇÃO DE UM SISTEMA POR CABO COAXIAL FIGURA 3: REPRESENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE TV A CABO FIGURA 4: ALOCAÇÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIAS FIGURA 5: REPRESENTAÇÃO DE UM SISTEMA POR HEADEND FIGURA 6: REPRESENTAÇÃO GERAL DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO, ANTENAS COLETIVAS E CATV FIGURA 7: ILUSTRAÇÃO DE UM CONJUNTO DE ANTENAS VHF/UHF FIGURA 8: EXEMPLOS DE MISTURADORES FIGURA 9: EXEMPLOS DE AMPLIFICADORES FIGURA 10: EXEMPLOS DE ATENUADORES FIXOS FIGURA 11: MODELO DE CABO COAXIAL FIGURA 12: EXEMPLOS DE CONVERSORES UHF VHF FIGURA 13: EXEMPLO DE DISTRIBUIDORES DE 2 E 4 SAÍDAS FIGURA 14: EXEMPLOS DE MODULADORES VHF FIGURA 15: EXEMPLOS DE MISTURADORES DE FAIXAS VHF-UHF FIGURA 16: EXEMPLO DE TOMADA BLINDADA FIGURA 17: EXEMPLOS DE CONECTORES FIGURA 18: REPRESENTAÇÃO DE TOPOLOGIA BÁSICA - ESTRELA FIGURA 19: REPRESENTAÇÃO DE TOPOLOGIA BÁSICA ESTRELA HIERÁRQUICA FIGURA 20: REPRESENTAÇÃO DE TOPOLOGIA BÁSICA - MISTA FIGURA 21: EXEMPLO DE SISTEMA RESIDENCIAL FIGURA 22: EXEMPLO DE SISTEMA DE ANTENA COLETIVA PREDIAL (MATV) FIGURA 23: EXEMPLO DE INSTALAÇÃO DOMÉSTICA PARA VHF E UHF FIGURA 24: ÍCONE DE SELEÇÃO - ANTENA FIGURA 25: TELA DE INSERÇÃO DE DADOS - ANTENA FIGURA 26: ÍCONE DE APRESENTAÇÃO - ANTENA FIGURA 27: ÍCONE TOMADA - DIFERENCIAÇÃO ENTRE TOMADA REGULAR E TERMINAL FIGURA 28: MENU DE OPÇÕES OPÇÃO TOMADA TERMINAL FIGURA 29: MENU DE OPÇÕES OPÇÃO SELECIONAR FIGURA 30: ÍCONE SELECIONADO NA ÁREA DE PROJETO FIGURA 31: CAIXA DE INFORMAÇÕES DE ELEMENTO FIGURA 32: CABO DE CONEXÃO DOS ELEMENTOS FIGURA 33: TELA DE INSERÇÃO DE DADOS - CABO FIGURA 34: EXEMPLO DE ELEMENTOS CONECTADOS - ANTENA/AMPLIFICADOR FIGURA 35: MENU DE OPÇÕES - OPÇÃO DESCONECTAR FIGURA 36: MENU DE OPÇÕES - FUNÇÃO REMOVER FIGURA 37: CAIXA DE RESPOSTAS - ELEMENTO CONVERSOR FIGURA 38: PROJETO DESENVOLVIDO NO APLICATIVO FIGURA 39: CÁLCULO DO SINAL DE SAÍDA NA TOMADA TERMINAL Lista de Tabelas TABELA 1: ARQUITETURAS CELULARES DA REDE HFC TABELA 2: ATENUAÇÃO POR NÚMERO DE SAÍDAS EM DISTRIBUIDORES TABELA 3: EXEMPLOS DE RESTRIÇÕES DO PROGRAMA

5 Resumo O crescente desenvolvimento tecnológico somado às novas necessidades do mundo globalizado acaba gerando um interesse cada vez maior por parte dos alunos nas áreas relacionadas à programação, informática, TI, utilização de softwares, etc. Dentro deste contexto, o desenvolvimento de softwares pode ser facilmente utilizado como uma ferramenta para atrair a atenção e despertar o interesse para os estudos do material clássico de uma forma atual e motivante. O software desenvolvido busca facilitar a criação de projetos relativos à distribuição de sinais CATV/MATV. É possível realizar uma simulação por completo, inserir todos os elementos necessários para o estudo, medir seus impactos e efeitos tanto de uma maneira individual quanto geral, no âmbito do projeto como um todo. Durante essa fase de testes e construção, pode-se alterar de diversas maneiras a estrutura final do projeto removendo e/ou alterando as conexões entre os elementos presentes, sempre com auxílio de uma interação gráfica atrativa e de fácil manipulação para o usuário. Em um primeiro momento, utilizou-se o conhecimento acadêmico aprendido durante as disciplinas cursadas tanto na área de programação, como na área de telecomunicações. Posteriormente, as habilidades desenvolvidas durante o período de estágio, foram também utilizadas no desenvolvimento do programa. 4

6 Abstract The increasing technological development added to the new needs of the globalized world, generates an increasing interest by students in areas related to programming, computers, IT, software usage, among other things. Based on this context, the development of software can be easily used as a tool to attract attention and arouse the interest to the study of classic material in a contemporaneous and motivating way. The developed software tries to facilitate the creation of projects related to the distribution of signals CATV/MATV. It is possible to carry through a complete simulation, to insert all the necessary elements for the study, in such a way to measure its impacts and effects not only in a general but also in an individual way, in the scope of the project as a whole. During this phase of tests and construction, the final structure can be modified in diverse ways, removing and/or modifying the connections between the elements, always with aid of an attractive graphical interaction and easy manipulation for the user. At first, it was used the knowledge learned during the academic disciplines studied in the field of programming and in the area of telecommunications. Later, the skills developed during the training period, were also used in developing the program. 5

7 1 Introdução As práticas atuais de projeto e otimização de sistemas de distribuição de TV feitas manualmente, com o uso de calculadora, lápis e papel, são, geralmente, limitadas à adequação de formatos já conhecidos às necessidades do projeto e excessivamente demoradas devido à quantidade de cálculos relacionados. Esta prática limita o surgimento de melhores formatos para a distribuição destes sistemas e também é este o fator que por vezes, afasta o interesse dos estudantes por disciplinas que estejam relacionadas a esta área. Como uma alternativa para este fato, foi concretizada a união da tecnologia com o conhecimento clássico e pertinente de sistemas CATV/MATV. Não só os alunos poderão agora desfrutar deste conhecimento com mais facilidade, como inúmeros problemas de maior grau de dificuldade e que exigiriam um enorme tempo para serem solucionados poderão agora ser facilmente simulados e resolvidos. Dentro de um ambiente computacional, a interação entre pares, permeada pela linguagem (humana e da máquina), potencializa o desempenho intelectual porque força os indivíduos a reconhecer e coordenar perspectivas conflitantes, construindo um novo conhecimento a partir de seu nível de competência que está sendo desenvolvido dentro e sob a influência de um determinado contexto histórico-cultural [1][2]. Outra característica importante demonstrada neste trabalho é o tempo de projeto de elaboração e, posteriormente, cálculo de todos os elementos que fazem parte de um sistema de distribuição, que atenda a determinados requisitos. Uma vez a ferramenta estando pronta, é possível realizar rápidas alterações que atendam a novas necessidades com esforço total diminuto comparado às técnicas normais de projeto. 6

8 1.1 Objetivos O objetivo deste trabalho é desenvolver um aplicativo que ajudará a entender e demonstrar o uso de técnicas evolucionárias aplicadas a projetos de sistemas de CATV/MATV/DTVA, reproduzindo inicialmente projetos descritos nas referências e posteriormente desenvolvendo exemplos e variações sobre os métodos descritos a fim de gerar a solução ideal para cada problema que tenha que ser solucionado, buscando sempre o sistema mais eficaz e barato. Levando em conta o tempo para a conclusão do trabalho, foram necessárias as seguintes etapas: Desenvolvimento de Programação (C++) para criar um ambiente agradável e de fácil utilização pelo usuário. Estudo, entendimento e aprofundamento dos conceitos relacionados a CATV/MATV para que o software realizasse as operações necessárias à nossa realidade de materiais e tecnologia. Integração entre os problemas encontrados no dia a dia e o Software. Realização de Exemplos que validassem a funcionalidade do sistema. A motivação para este trabalho partiu da utilização de softwares durante o aprendizado de disciplinas relacionadas à engenharia, especialmente na área de telecomunicações com o Prof. Dr. José Carlos Sartori. Na busca por encontrar alguma ferramenta que execute operação similar no mercado, nada foi encontrado. Fator este, que veio a sedimentar a idéia da criação de tal ferramenta. Os desafios enfrentados no período de estágio vieram também a fomentar este trabalho, sendo ele inclusive incentivado por superiores diretos devido ao conhecimento que poderia ser agregado pela realização do mesmo, sem mencionar a ajuda que este aplicativo poderá proporcionar às gerações vindouras que tenham interesse em trabalhar com engenharia elétrica nesta área. 7

9 2 Conceitos Gerais sobre Sistemas de Distribuição de TV 2.1 História O sistema de transmissão público (aberto) surgiu utilizando ondas eletromagnéticas. O sistema CATV (Community Antenna Television) surgiu em 1948 nos EUA. Com a crescente evolução do capitalismo e disputa pela expansão de mercado consumidor, era necessário padronizar sistemas mais baratos para que a maioria da população pudesse desfrutar de tal serviço. 2.2 História da CATV O nome deriva de Community Antenna Television, ou Antenas Comunitárias (coletivas) de TV e passou também a ser utilizado para Cable Television ou TV a Cabo, com a evolução da metodologia de distribuição. A história do CATV remonta de 1948 quando Ed Parsons[3] decidiu resolver o problema de recepção fraca do sinal de TV em sua casa em Astoria, Oregon EUA. Devido a obstáculos naturais, o sinal não chegava em sua residência (área rural), Parsons, então, resolveu colocar uma antena no alto de uma colina (onde o sinal era melhor), e amplificar para retransmitir através de linhas de transmissão abertas para sua casa. Figura 1: Ed Parsons em uma reunião de pesquisadores. Logo a comunidade aderiu, Parsons instalou outras antenas administrando a distribuição do sinal em um sistema comunitário muito parecido com um condomínio. Nesta época, o equipamento era bastante instável e só havia três canais abertos de televisão, os canais 2, 4 e 6. Existiam várias antenas coletivas em uma só localidade, devido à dificuldade de amplificação (valvulados e monocanais) e transmissão (fios em pares abertos). 8

10 No Brasil, o primeiro sistema que se tem notícia foi feito em Petrópolis, em 1969, para atender a uma comunidade de trabalhadores de uma fábrica no bairro da Cascatinha. 2.3 Evolução da CATV No princípio, o sistema CATV não apresentava muita confiabilidade e os padrões de qualidade eram discutíveis. Há registros de que os amplificadores eram instalados a cada 300 metros. Posteriormente, com o desenvolvimento e menor atenuação dos cabos, esta distância elevou-se para 1500 metros. Devido à rede ser exclusivamente de cabos e estes terem uma acentuada atenuação, havia a necessidade de um grande número de amplificadores de linha. Como consequência o nível de ruído também era aumentado, devido à elevada figura de ruído dos amplificadores, degenerando a qualidade da imagem no usuário final. Deve-se ressaltar que estes processos ocorreram na década de 50, quando os equipamentos ainda eram valvulados e, portanto, bastante ruidosos. Alguns anos mais tarde, tornaram-se disponíveis os amplificadores transistorizados os quais introduziram diversas mudanças em termos de controles, ruído e distorção. Nos anos 70, houve um progresso significativo na CATV pois, os amplificadores que até então tinham capacidade para operar até 10 canais, passaram a trabalhar com 30 canais e a faixa de frequência atingiu 300MHz. A grande mudança só aconteceu a partir dos anos 90, com o advento da fibra óptica e sua aplicação nas redes de distribuição. A baixa atenuação (0,3dB/km)[4] reduziu a quantidade de amplificadores e delimitou-os à rede de distribuição por coaxial. Vem daí o termo HFC ou hibrid fiber coaxial que define uma rede mista composta por fibras ópticas e cabos coaxiais. 2.4 MATV MATV (Master Antenna Television) é o meio pelo qual muitos apartamentos, casas, hotéis e outras distribuições com multi-unidades distribuem sinais de TV e de FM para todos os seus receptores. Para diminuir as perdas e conseguir um padrão bom de qualidade, estes sistemas precisam ser cuidadosamente planejados com o uso de diversos equipamentos e técnicas [5]. Um sistema MATV é basicamente um sistema composto por amplificadores e uma rede de cabos especialmente designados para distribuir os sinais (FM e TV) a partir de um ponto de recepção central a cada um dos usuários. Seria muito complexo instalar uma antena para cada apartamento no topo de um prédio. Um sistema tradicional de MATV pode ser dividido em duas partes, o Headend e o Sistema de Distribuição. Detalhes sobre estas partes integrantes do sistema serão fornecidos a seguir. 9

11 2.5 Sistema a Cabo Um sistema a cabo é tipicamente uma rede local limitada, na qual os sinais de televisão são gerados localmente e/ou captados no ar normalmente encontrado na comunidade em edifícios, escolas, residências, comércios. A indústria de TV a cabo foi criada pela necessidade de melhorar a recepção de TV em áreas remotas, onde a captação era feita em torres ou edifícios altos e redistribuída por um cabo para aqueles usuários que possuíam dificuldade de recepção direta pelo ar dos sinais. A disponibilidade de uma grande variedade de programação com canais locais, nacionais e internacionais, tornou a TV a cabo uma opção muito atrativa para as residências urbanas. 2.6 Tecnologias de Transmissão para sinais de TV Existem diversas maneiras de se transmitir os sinais de TV para os usuários finais[6]: Radiodifusão da TV aberta: A distribuição dos sinais de TV é feita diretamente pelas emissoras empregando radiofrequência nas faixas de VHF e UHF. TV a Cabo: A distribuição de sinais é feita por intermédio de linhas físicas (cabos coaxiais e fibras ópticas). MMDS(Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanais): A distribuição de sinais utiliza radiofrequências na faixa de microondas (2500 a 2680MHz). DTH (Direct to Home): A distribuição de sinais é feita através de satélites. Os sistemas podem ser digitais ou analógicos e as bandas usadas nos satélites são as bandas C e Ku. MATV: Sistema de distribuição em comunidades de sinais abertos de TV oriundos de transmissão em VHF, UHF ou satélite. Como o projeto foi desenvolvido baseando-se nos sistemas de CATV/MATV, uma explicação mais detalhada de seu funcionamento será agora fornecida, preterindo um aprofundamento conceitual dos outros sistemas de distribuição. 10

12 2.6.1 Sistema por Cabo Coaxial Figura 2: Representação de um Sistema por Cabo Coaxial O cabo é o sistema de distribuição mais utilizado no Brasil. Seu custo de instalação por domicílio atingido é mais alto que o de outros sistemas, mas uma rede de cabo pode ser utilizada posteriormente para a prestação de diversos outros serviços, como comunicação de dados, acesso à Internet, telefonia, etc. No início, as redes de distribuição de sinais de TV paga foram projetadas para atender, principalmente, residências, mas a rede física passa tanto por estas, como pelo mercado corporativo, abrindo a possibilidade de estender os serviços ao mesmo, especialmente voz, comunicação de dados e acesso à Internet em banda larga. A maioria das redes de cabo segue a arquitetura HFC (Hybrid Fiber/Coaxial), que combina cabos ópticos e cabos coaxiais. Os cabos ópticos mais caros e de maior capacidade transportam o sinal do headend até os hubs secundários. Nos hubs, os sinais ópticos são convertidos em sinais elétricos e levados pelos cabos coaxiais até os assinantes, em rede aérea ou subterrânea, tornando sua implantação lenta, especialmente nos grandes centros urbanos. No headend ficam localizadas as antenas que recebem os sinais das geradoras, provenientes de satélites, ou do ar, no caso das TVs abertas. Para receber os sinais em casa, o assinante precisa ter um televisor pronto para receber sinais do cabo (cable-ready) ou utilizar um conversor (converter), que recebe os sinais e os converte para uma frequência compatível com o aparelho de televisão. Se os canais forem codificados, será necessário usar um decodidicador (decoder), em vez do conversor. 11

13 2.6.2 TV a Cabo (NET Cabo) Figura 3: Representação de um Sistema de TV a Cabo As redes de TV a Cabo são constituídas por uma estrutura híbrida baseada na utilização de cabos coaxiais e cabos ópticos. O espectro de frequência que as operadoras utilizam dentro dos cabos coaxiais pode ir de 5MHz a 870MHZ, porém as redes mais antigas estão limitadas a uma faixa menor, até 550MHz. Devido aos sinais de alta frequência, as perdas nos cabos coaxiais são muito grandes, e isso obriga que a rede seja constituída com muitos amplificadores, que servem para regenerar estes sinais. O problema é que a cada amplificador que esse sinal atravessa, suas características originais são distorcidas, principalmente pelo ruído dos amplificadores e pelas distorções por não linearidade destes, impedindo que este processo seja contínuo. Portanto, a quantidade de amplificadores é limitada. Tendo em vista que o sinal parte de um ponto central, denominado Headend ou Cabeçal, para atender uma grande cidade como São Paulo, por exemplo, as operadoras teriam que construir inúmeras estruturas de Headend para poder levá-lo a todas as residências. Em função das características dos cabos coaxiais, este meio foi considerado como opção para sinais e canais de Televisão a Cabo fechados (CATV), um dos serviços que pode ser transportado em uma rede de faixa larga. As redes de CATV mais simples transmitem os canais analógicos de 2 a 76 (redes de 500MHz) e as mais comuns do canal 2 ao 117 (redes de 750MHz), podendo ainda alcançar frequências de 860 MHZ e 1GHz para sinais digitais. Porém, 12

14 habitualmente, este tipo de sinal, bem como os de antenas coletivas, é transportado em cabos coaxiais. Na tabela a seguir ( tabela 1) está ilustrada uma comparação entre arquiteturas celulares da rede HFC, o qual especifica a quantidade média necessária de amplificadores em cascata para atender a quantidade de domicílios, dependendo da arquitetura adotada. Através da quantidade de amplificadores em cascata, é possível determinar o valor do parâmetro de qualidade da relação portadora-ruído no final da cascata, onde poderá variar de 53dB a 45dB, dependendo da arquitetura adotada. Tabela 1: Arquiteturas Celulares da rede HFC Super Padrão Mini Micro Pico Banda Passante (MHz) 54 a a a a a Faixa de Retorno (MHz) 5 a 42 5 a 42 5 a 42 5 a 42 5 a 42 Cascata de Amplificadores 10 a 15 4 a 8 1 a Relação Portadora-Ruído (db) 45 a a a a a 53 Quanto maior for a dimensão das células, maior será a penetração da rede de fibras ópticas na direção do assinante. Como cada célula transmite e recebe os sinais para um número menor de assinantes, maior será a largura de banda disponível para o usuário e menor será o nível de ruído na entrada dos transmissores ópticos de retorno. A redução do tamanho das células proporciona a instalação de um número menor de amplificadores em sequência e, desta forma, aumenta a confiabilidade e o desempenho do sistema. No projeto da rede HFC, as células são divididas de acordo com a penetração dos serviços que necessitam de alocação de banda no canal de retorno, ou seja, os serviços interativos, como telemetria, acesso de dados em banda larga, telefonia, vídeo sob demanda, entre outros. Considerando o número de domicílios atendidos, as células são classificadas da seguinte forma: Super Célula: a domicílios Célula Padrão: a domicílios Mini Célula: 500 a 650 domicílios Micro Célula: 100 a 150 domicílios Pico Célula: até 50 domicílios O espectro de frequência para comunicação nas redes HFC bidirecionais é separado em dois sentidos: Forward ou Downstream (sentido direto ou banda de descida) e Reverse ou Upstream (sentido reverso ou banda de retorno). Os canais no sentido direto são transmitidos do headend para os assinantes e o sentido reverso dos assinantes para o headend. 13

15 A banda de descida, também conhecida como Canal Direto, é destinada ao transporte dos sinais analógicos e digitais, portanto, é responsável pela transmissão dos canais de vídeo, tráfego de dados e voz no sentido do provedor de acesso aos assinantes. As faixas de frequências, tipicamente utilizadas pelas redes HFC no Brasil, estão compreendidas entre 54MHz e 550 ou 750MHz. Existem redes mais modernas, nas quais a faixa poderá ser expandida até 860MHz[7]. A banda de retorno, também conhecida como Canal Reverso, é destinada ao transporte dos sinais digitais dos assinantes até o headend. A partir de sua implantação, foi possível disponibilizar serviços interativos de acesso em banda larga à Internet, telefonia e televisão interativas, através da rede coaxial. As faixas de frequências, tipicamente utilizadas pelas redes HFC no Brasil (figura 4), estão compreendidas entre 5MHz e 30 ou 42MHz. Existem redes nas quais a faixa poderá ser expandida até 65MHz. A banda de retorno, de forma análoga à banda de descida, é compartilhada com os usuários, porém, nesse caso, poderá ser somente entre os usuários de uma mesma célula. A banda de guarda dos equipamentos ativos está entre 42 e 54MHz (Filtro Duplexador dos amplificadores). Figura 4: Alocação do espectro de frequências 14

16 2.6.3 Headend (NET Cabo) Figura 5: Representação de um Sistema por Headend O Headend é onde toda a programação é recebida ou gerada para ser posteriormente transmitida pelo sistema de distribuição a todos os assinantes do sistema. No início dos sistemas, todos os sinais chegavam no Headend no formato analógico, atualmente existem provedores que disponibilizam na forma analógica enquanto outros na forma digital fazendo uso de codificação. Por estas diferenças, existe a necessidade de concentrar todos os sinais em um só ponto, na intenção de fazer com que as desigualdades entre eles sejam solucionadas, permitindo que todos os assinantes recebam em sua casa todos os sinais da mesma forma. Um Headend além de ter todos os equipamentos de processamento, também possui equipamentos de medida, de instrumentação tais como analisadores de espectro, analisadores de vídeo, medidores de sinal e outros. Os sinais são inseridos na rede em duas situações: Na rede coaxial (figura 5), onde logo após o combinador é colocado um amplificador troncal que oferecerá o nível de sinal de RF na saída do Headend necessário para a rede ou, na rede HFC. Nesta situação o tronco é constituído por fibra óptica e na saída do headend há um transmissor óptico. Este equipamento, realiza as tarefas de converter o sinal elétrico em óptico e inserí-lo devidamente modulado na fibra TV a Cabo DTVA Foi criada pela necessidade de melhorar a recepção de TV em áreas remotas. DTVA ou DISTV é o Sistema de Distribuição via cabo em comunidades que sofrem com a falta de sinais abertos de TV oriundos da transmissão em VHF, UHF ou satélite. As operadoras de TV a cabo estão obrigadas a transmitir, desde o início da operação do serviço, os canais correspondentes às geradoras locais de televisão, em VHF e UHF, não lhes sendo permitida a alteração da programação captada. Deverão ser observadas as quantidades e 15

17 as respectivas destinações dos canais disponibilizados pela operadora na sua área de prestação de serviço. São três os planos possíveis de canalização de serviços: Plano de Frequências Padrão: baseado na canalização de televisão (canais 2-6 e 7-13) a qual acrescentam canais com decréscimos de 6MHz abaixo do canal 7 (175,25 MHz). Plano de Frequência com Portadoras Harmonicamente Relacionadas: baseado em frequências portadoras de vídeo que são múltiplos inteiros de 6MHz e que começa em 54MHz. Plano de Frequências com Portadoras Incrementalmente Relacionadas: baseado em frequências portadoras de vídeo a partir de 55,25MHz com incrementos de 6MHz por canal. Para qualquer canal do sistema de cabo, o limite inferior deve estar 1,25MHz abaixo da frequência da portadora de vídeo e o limite superior deve estar 4,75MHZ acima desta portadora. Os sinais de televisão deverão ter a portadora de vídeo modulada em amplitude e a portadora de áudio modulada em frequência, conforme normas nacionais. 2.7 Distribuição de Sinais A distribuição de sinais é uma etapa de grande relevância nos sistemas de CATV/DTVA, visto que existem diversos componentes e partes que provocam perdas e até interrompem o sinal que por ele trafega. Considerando que a maioria dos elementos da distribuição trabalham segundo um processo de interdependência, é oportuno descrever as funções individuais, tanto dos elementos da rede externa quanto dos da rede interna ou ponto do assinante. A rede coaxial é dividida em três partes: Cabo Troncal: A partir da geração do sinal na central, uma rede que opera via cabo passa a ter seus sinais transportados por este meio. Em princípio são cabos chamados troncais, que interligam de forma direta os diversos amplificadores que existem no percurso e transportam os sinais que serão distribuídos pela rede subtroncal dos assinantes. Neste trecho não há elementos passivos, a não ser o cabo coaxial. Estes cabos têm na sua composição o condutor central feito de alumínio revestido de cobre enquanto o condutor exerno é um tubo de aluminio, o revestimento externo é feito de PVC. Cabo Subtroncal: São cabos que utilizam as saídas secundárias dos amplificadores troncais e os line extender e, entre eles, estão instalados os componentes passivos, tais como TAP s e acopladores direcionais. Os materiais usados na sua fabricação são semelhantes àqueles utilizados nos cabos troncais. 16

18 Cabo Drop: Pode se considerar o cabo drop como aquele que interliga as redes subtroncais com os assinantes. Para os cabos drop são utilizados os cabos RG11 e RG06. O cabo RG59 quase não é utilizado por problemas de performance. 3 Componentes do Sistema CATV/DTVA A recepção de sinais TV em prédios de apartamentos ou residências é feita através de antenas coletivas colocadas no topo do edifício ou da casa como representado na figura a seguir ( figura 6 ). Este sistema pode ser também utilizado para distribuição de sinais de outros sistemas como CATV (TV a cabo) ou de um circuito interno de TV do prédio. Figura 6: Representação Geral de um Sistema de Distribuição, Antenas Coletivas e CATV O sinal de TV é distribuído aos apartamentos utilizando-se uma ou mais prumadas (linhas de descida de sinal), da qual se extrai uma fração do sinal para fornecer ao usuário. Apresenta-se a seguir os componentes principais deste sistema. 17

19 3.1 Antena Figura 7: Ilustração de um Conjunto de Antenas VHF/UHF As antenas, normalmente, utilizadas em sistemas de antena coletiva são monocanal ou multibanda. As antenas monocanal de VHF são projetadas para recepção de um único canal de TV. Assim para se receber um conjunto de sete canais de VHF são necessárias 7 antenas, uma para cada canal. Isso é feito para aperfeiçoar a recepção de cada canal. Já as antenas multibanda recebem todos os canais transmitidos numa mesma direção, não sendo possível ajustar um canal de forma independente dos demais. 3.2 Misturadores Figura 8: Exemplos de Misturadores São utilizados para misturar e equalizar sinais de TV provenientes de diversas antenas ou de outros sistemas como CATV (TV a cabo) ou de um circuito interno de TV do prédio. Este equipamento possui várias entradas, cada qual com um filtro passa canal e um atenuador variável para ajustar o nível do sinal do canal na saída. Assim, é possível obter um conjunto de canais, todos com o mesmo nível de saída. 18

20 3.3 Amplificadores Figura 9: Exemplos de Amplificadores Um amplificador é um dispositivo eletrônico que recebe um sinal na entrada e aumenta a intensidade desse sinal de tal forma que o sinal possa ser transmitido a uma distância maior. Ele pode ser colocado em qualquer ponto de um sistema de distribuição. A razão de aumento no sinal de saída é conhecida como ganho e é expressa em decibéis ou decibel milivolts (dbmv). A perda de potência de sinal é diretamente proporcional à frequência do sinal (uma frequência maior produz mais perdas e vice-versa). Para compensar essa diferença, o ganho deve ser maior em frequências altas e menor em frequências baixas. A taxa em que a potência aumenta em relação à frequência é chamada de compensaçao ou tilt. Em certas aplicações como VCR (Video Cassette Recorder) ou CCTV(Closed Circuit Television), é preciso adicionar sinal de banda base no sinal de CATV/MATV para que ele seja visto em todos os aparelhos de TV, isso é obtido por meio de um modulador RF, que converte o sinal de banda base em um sinal de radiofrequência e o transmite na rede CATV/MATV. O amplificador pode saturar os televisores nos canais de baixa frequência em seções curtas de cabo. Portanto, o uso de atenuadores também é necessário. 3.4 Atenuador 19

21 Figura 10: Exemplos de Atenuadores Fixos São utilizados para adequar os níveis de sinais às necessidades do sistema de distribuição de CATV ou antena coletiva. Podem ser de atenuação fixa ou variável. 3.5 Cabo Coaxial Figura 11: Modelo de Cabo Coaxial Consiste de um núcleo condutor sólido ou fios trançados rodeado por um material dielétrico (isolante) e envolvido com uma blindagem contínua de poliester-alumínio e tranças de cobre estanhado. O conjunto todo é protegido por PVC ou por uma jaqueta de material retardante ao fogo para cabos. Para levar os sinais recebidos pelas antenas até os usuários, o meio de transmissão utilizado nas instalações de CATV e antena coletiva é o cabo coaxial de 75 ohms. Não se deve empregar linhas de fita, que embora mais baratas, são linhas de transmissão abertas com impedância de 300 Ohms e não são compatíveis com os demais equipamentos. A atenuação que o cabo coaxial introduz no sinal que por ele passa é proporcional ao comprimento do cabo e à frequência do sinal. Isso quer dizer, por exemplo, que os canais de UHF sofrem maior atenuação que os canais de VHF. Daí a vantagem de se converter os canais de UHF para distribuí-los em VHF, onde as perdas são menores. A atenuação dos cabos coaxiais dependem basicamente de 3 parâmetros: o diâmetro do cabo, o material dielétrico que separa o condutor central e o condutor externo. Quanto maior o diâmetro, menor a atenuação e quanto menor a constante dielétrica do material, menor a atenuação. Os cabos de 75 ohms para distribuição de sinais de TV com as menores atenuações no mercado hoje são os cabos do tipo "celular", como o RGC-59, o RGC-06 e o RGC

22 3.6 Conversores Figura 12: Exemplos de Conversores UHF VHF São empregados para converter a freqüência de um canal, normalmente na faixa de UHF, para um outro canal, normalmente em VHF. 3.7 Distribuidores Figura 13: Exemplo de Distribuidores de 2 e 4 Saídas A presença de um distribuidor (também chamado de divisor) ocorre na rede em função da alimentação das rotas divergentes, com a finalidade de maximizar a estrutura do sistema. Os distribuidores podem ter duas, três ou mais saídas balanceadas ou desbalanceadas com perdas por inserção variáveis. A presença de um fusível interno denominado jumper fuse detecta, em caso de ruptura, a rede que pode estar comprometida ou em curto. Toda divisão provoca uma redução dos sinais e, o divisor ao ser inserido, provoca uma perda que reduz os níveis dos sinais de acordo com o número de saídas. Se aplicarmos, tomando 21

23 como exemplo um distribuidor 1x2, suas saídas serão atenuadas de 3.5dB, sendo que destes 0,5dB são causados pela perda de inserção e 3dB pela divisão do sinal em duas saídas. Vide tabela abaixo ( tabela 2 ) para maiores informações sobre atenuações. Outra característica importante deste elemento é a isolação entre as suas saídas. Tabela 2: Atenuação por Número de Saídas em Distribuidores Número de Saídas Atenuação (db) Moduladores Figura 14: Exemplos de Moduladores VHF Utilizado para modular uma portadora de RF por meio de sinais de áudio e vídeo provenientes de receptores, câmeras, videocassetes, etc. Os moduladores normalmente usados em sistemas de antena coletiva não filtram a banda lateral inferior do canal de TV. Portanto, eles não podem ser empregados em sistemas que operam com canais adjacentes, como os sistemas de CATV. Para esta aplicação utilizam-se moduladores com modulação do tipo AM VSB (vestigial sideband). 22

24 3.9 Misturador de Faixas VHF/UHF Figura 15: Exemplos de Misturadores de Faixas VHF-UHF Estes misturadores [8] têm como função unir em um único cabo sinais de antenas de VHF (canais 2 a 13) e UHF (canais 14 a 83). Características Gerais: Conexão tipo 'F' fêmea; Excelente resposta em freqüência; Alta isolação entrebandas; 3.10 Tomadas Figura 16: Exemplo de Tomada Blindada 23

25 Utilizada na distribuição dos sinais nas prumadas. É composta de um acoplador direcional que retira uma parcela do sinal que passa pela tomada. A figura mostra os principais parâmetros envolvidos. A característica que nomeia uma tomada define-se por quanto de sinal ela acopla da linha principal. AT: acoplamento, que é uma medida da atenuação da linha (atenuação de tomada). AP: atenuação de passagem Outros Elementos Os dez elementos acima citados são considerados fundamentais para a representação clara e suficiente de um sistema de distribuição. Porém, existem outros integrantes que fazem parte de um projeto real, não que eles possuam menor importância, mas para o objetivo do trabalho sua relevância era inferior: Conectores: São peças mecânicas de precisão que têm como principal função realizar emendas e conexões em cabos coaxiais, mantendo inalterada a impedância característica do meio de transmissão. Dessa maneira,eventuais falhas como o surgimento de imagens fantasmas são descartadas. Conexões mal executadas são a fonte mais comum de problemas em uma TV a cabo. Os problemas geralmente ocorrem por crimpagem incorreta, danos na malha ao se fixar o conector, limpeza e erros de cortes e dimensão ao se montar as conexões. Observação: crimpagem é o procedimento usado para conectar o condutor externo do conector à malha do cabo coaxial, operação esta, feita normalmente, empregando-se uma ferramenta adequada do tipo de um alicate. Figura 17: Exemplos de Conectores 24

26 Acoplador Direcional: Também chamado de Single TAP, serve para subtrair uma pequena parte do sinal do ramal principal, para destiná-la aos ramais secundários. A perda de um acoplador direcional é menor do que em um distribuidor, visto que apenas uma parte do sinal passa para a tomada. Equalizadores: A função do equalizador é fornecer uma rampa oposta ao tilt (já mencionado quando o assunto tratado foi amplificador), e desta forma, atenuar mais as baixas frequências e diminuir eventuais distorções. Filtros de AC: Em muitos casos, é necessário utilizar filtros de AC que permitam a passagem de sinal na faixa de RF, mas não deixam o sinal de AC (corrente alternada de 60Hz ou 120Hz) estar presente na saída, quando aplicado à sua entrada. Normalmente seu uso é feito na casa de assinantes para impedir que o televisor não contamine a distribuição da rede externa com corrente elétrica. 4 Topologias de Sistemas Há três topologias básicas nos sistemas de distribuição de CATV/MATV, na prática a combinação dentre elas é utilizada: Residencial (estrela); Figura 18: Representação de Topologia Básica - Estrela 25

27 Condomínio com Blocos (estrela hierárquica); Figura 19: Representação de Topologia Básica Estrela Hierárquica Linha Pública de Acesso (mista) 26

28 Figura 20: Representação de Topologia Básica - Mista 4.1 Projeto Residencial Ponto a Ponto (Estrela) O sistema residencial utiliza uma ligação das tomadas de possíveis áreas de trabalho em cada sala com uma sala central de telecomunicações (AT). Este AT é conectado a um cabo tronco do headend. Num sistema pequeno, o AT pode ser o próprio headend. Um sistema ponto a ponto inclui um amplificador no headend para aumentar o sinal e uma rede de distribuidores para distribuir o sinal para cabos provenientes de cada área de trabalho. Um projeto ponto a ponto é usado normalmente em instalações muito pequenas. No cabeamento secundário de telecomunicações, este tipo de projeto é chamado de topologia estrela. 4.2 Projeto Condomínio com Blocos (Estrela Hierárquica) Um projeto deste usa vários cabos-troncos para distribuir o sinal a diferentes áreas geográficas, tais como um campus ou um grande edifício. Em um sistema de campus, um cabotronco alimentará um edifício, com cabos-ramais alimentando cada pavimento do edifício. 4.3 Projeto Linha Pública de Acesso (Mista) O projeto misto de circuitos possui um cabo passando através do edifício com derivações instaladas onde quer que sejam necessárias. Os cabos de descida correm dessas 27

29 derivações para as tomadas nas áreas de trabalho. Este projeto é normalmente a maneira mais acessível economicamente para atender uma área. 4.4 Aplicações de Topologias As mais comuns aplicações encontradas no dia a dia são: Sistema Antena Coletiva Residencial No sistema residencial, o número de componentes utilizados é menor e não se dá tanta importância à equalização dos canais. O objetivo é ser o mais barato possível. 28

30 Figura 21: Exemplo de Sistema Residencial Sistema Antena Coletiva Predial (MATV) Este sistema de distribuição pode ser também utilizado para distribuição de sinais de outros sistemas como o de um circuito interno de TV do prédio. 29

31 Figura 22: Exemplo de Sistema de Antena Coletiva Predial (MATV) Sistema CATV/DTVA Um sistema de distribuição de sinal via cabo divide-se em duas redes distintas, rede externa e rede interna. A rede externa é composta por redes troncais e subtroncais e tem por objetivo conduzir o sinal da Central Headend até as proximidades da casa do cliente através de cabos coaxiais. A rede interna pode ser simples quando se tratar de uma casa com apenas um ponto, ou complexa, caso de prédios, condomínios, empresas ou hotéis. Em qualquer situação devem ser consideradas as distâncias entre os locais, mesmo os mais curtos, e os respectivos comprimentos dos cabos, pois estes representam perdas. 30

32 4.5 Desenvolvimento de Projeto Apresenta-se a seguir o projeto de um sistema de distribuição em um escritório em que o sinal é distribuído a partir da cabeceira do sistema, que fica no topo do conjunto. O objetivo de um projeto padrão é garantir que o sinal seja entregue aos usuários das várias salas com um nível de potência adequado. Este nível de sinal será medido nas tomadas a serem utilizadas em cada sala. Para efeito de cálculos, será considerado apenas o sinal no elemento Tomada Terminal como exemplo. A unidade utilizada para caracterizar os sinais é o db. Figura 23: Exemplo de Instalação Doméstica para VHF e UHF Cálculo do Projeto Considerando os elementos acima ilustrados na figura 24 tem-se: A VHF = 1mV = 0dBmV A UHF = 10uV = -40dBmV 31

33 Utilizando para o cabo coaxial, uma atenuação de 0,05db/m, teremos na entrada do misturador de VHF / UHS os seguintes dados: A VHF = -0,1 dbmv A UHF = -40,1 dbmv No elemento misturador de frequências ocorrerá uma atenuação dos sinais oriundos de ambas as antenas, para simplificar o exemplo, adotar-se-á o valor de 2dB. Assim, na saída do misturador: A VHF = -2,1 dbmv A UHF = -42,1 dbmv É evidente que os sinais estão com valores inadequados para a continuidade do projeto, assim sendo, será incluído um amplificador no sistema. Todavia, o valor de sua amplificação será de 20dB para que apenas um dos dois sinais fique, por ora, coerente com a distribuição. Lembrando da atenuação que será causada pelo cabo, processo que ocorrerá por todo o desenvolvimento da solução. Então, na saída do amplificador: A VHF = 17,85 dbmv A UHF = -22,15 dbmv No distribuidor de 4 saídas que vêm a seguir, os sinais sofrerão uma atenuação de 6,5dB. Assim sendo, o sinal na entrada do distribuidor de 2 saídas será de: A VHF = 11,2 dbmv A UHF = -28,8 dbmv Passando pelo distribuidor de 2 saídas, os sinais sofrerão uma perda de 3,5dB e tendo então na entrada da tomada terminal os seguintes valores: A VHF = 7,6 dbmv A UHF = -32,4 dbmv Como foi possível observar, o sistema não foi corretamente projetado. Isto porque os sinais foram analisados para apenas uma tomada. Para correção deste problema, teria que se alterar a topologia utilizada, incluir novos elementos no sistema, recalcular todo o projeto, entre outras providências. Lembrando que as conversões de sinais para db e os cálculos efetivamente realizados, foram aqui omitidos e só se utilizou os resultados finais para efeito explicativo. Na tentativa de minimizar este esforço dispendido no cálculo de sistemas MATV e também otimizar o desenvolvimento de novas topologias e soluções, foi desenvolvido um software que é tema principal desta monografia, mas antes de entrar em detalhes sobre o mencionado aplicativo, segue adiante uma explicação que se faz necessária do que é a atenuação e como ela funciona, visto que esta, é elemento integrante e fundamental no cálculo dos sinais que percorrem todo o sistema. 32

34 4.5.2 Atenuação É válido mencionar aqui mais claramente uma explicação precisa de atenuação, que como será visto a seguir, é elemento fundamental no cálculo dos níveis de sinais. A atenuação é uma medida do quanto o sinal se enfraquece à medida que vai percorrendo o meio de transmissão e é uma das razões pela qual os modelos de cabos precisam especificar limites nos comprimentos do cabeamento. Nenhum meio de transmissão é capaz de transmitir sinais sem que haja perdas de energia durante o processo, as perdas de energia significam reduções na amplitude de sinais componentes. Se todos os sinais componentes fossem igualmente reduzidos em amplitude, o sinal resultante seria todo reduzido em amplitude, mas não distorcido. Infelizmente, a característica dos meios de transmissão é a de provocar perdas nos diversos sinais componentes em diferentes proporções, a proporção da perda para cada frequência do espectro é uma característica do meio. Portanto, o meio de transmissão atua como um filtro sobre o sinal, que sofrerá um prejuízo em cada um de seus componentes de acordo com a curva característica do ganho daquele meio. Um aspecto importante, é a necessidade de instrumentos de medidas apropriados para verificação do funcionamento e ajustes em sistemas de CATV e antena coletiva. O instrumento mais acessível para os técnicos que trabalham com sistemas de antena coletiva é o Medidor de Intensidade de Campo. Outros equipamentos mais sofisticados como Analisadores de Espectro ou Analisadores de Redes também podem ser empregados. O Medidor de Intensidade de Campo é um voltímetro seletivo com um sintonizador interno que possibilita medir o nível de sinal de cada canal [9]. As leituras do nível de sinal podem ser feitas em mostradores analógicos ou digitais e as unidades, normalmente, empregadas são o dbmv e o dbuv. 5 MATV: O Software e suas Funcionalidades Tema principal deste trabalho, este software utiliza recursos provenientes da moderna tecnologia para buscar o aprimoramento de técnicas de desenvolvimento de sistemas já antigas, 33

35 não que estas sejam ineficientes ou ineficazes, somente é uma forma de adequação para os dias de hoje, em que velocidade e necessidades de mudança são exigidas a todo momento. 5.1 Funcionalidades do Software As principais funções do software desenvolvido serão abaixo descritas para que qualquer usuário consiga utilizá-lo sem dificuldades. Com a utilização destas é possível desenvolver senão completamente todo e qualquer projeto, grande parte deste Como adicionar elementos ao circuito Os circuitos devem ser iniciados, obrigatoriamente, por uma antena. Para isso, basta clicar no botão Antena no painel de elementos e, em seguida, na tela de projeto em branco. Qualquer outro elemento pode ser adicionado de maneira similar. Figura 24: Ícone de Seleção - Antena Quando um elemento é adicionado, surge um painel para que sejam inseridas as informações respectivas a ele, como canal, intensidade de sinal, atenuação, etc. Figura 25: Tela de Inserção de Dados - Antena Observe que alguns dos campos têm restrições específicas: 34

36 Tabela 3: Exemplos de Restrições do Programa ELEMENTO RESTRIÇÃO Antena Canal e sinal não nulos Amplificador Amplificação não nula Atenuador Atenuação não nula Conversor Ganho de conversão e canais não nulos Modulador de canal Canal e sinal não nulos Os níveis de sinal dos elementos Antena e Modulador de Canal podem ser inseridos em mv, dbmv, µv ou dbµv. A conversão para a unidade de trabalho dbmv é feita automaticamente. Após inseridas as informações necessárias, o ícone correspondente ao elemento deve aparecer na tela de projeto. Figura 26: Ícone de Apresentação - Antena Também é possível determinar o atributo de Tomada terminal a uma das tomadas presentes no circuito, para melhor visualização esquemática. Figura 27: Ícone Tomada - Diferenciação entre tomada regular e terminal. Para isso, clica-se sobre o botão Tomada Terminal e, em seguida, sobre a tomada desejada. Para torná-la novamente uma tomada comum, repete-se o procedimento. Figura 28: Menu de Opções Opção Tomada Terminal Como visualizar dados sobre o elemento 35

37 Após inseridas no circuito, as informações sobre o elemento podem ser lidas selecionando-o na tela de projeto, através da ferramenta Selecionar: Figura 29: Menu de Opções Opção Selecionar A seguir, clica-se sobre o elemento desejado na tela de projetos. Seu ícone vai ser destacado em vermelho e suas informações serão exibidas na caixa Informações, no menu à esquerda. Figura 30: Ícone Selecionado na Área de Projeto Figura 31: Caixa de Informações de Elemento Como conectar os elementos 36

38 Os elementos do circuito devem ser conectados com o elemento Cabo. Basta clicar sobre ele para que o modo de conexões seja ativado. Feito isso, clica-se sobre o elemento de origem da ligação e, em seguida, sobre o elemento de destino. Um painel de entrada de dados surge para que sejam informados o comprimento do fio de ligação e a atenuação por metro deste. Figura 32: Cabo de Conexão dos Elementos Figura 33: Tela de Inserção de Dados - Cabo projeto. A atenuação total da conexão é o produto desses dois fatores, e é exibido na tela de 37

39 Figura 34: Exemplo de Elementos Conectados - Antena/Amplificador Deve se notar que há algumas restrições para as conexões: Antenas e Moduladores de Canal não podem ser destinos de uma conexão; Misturadores de frequência podem ser conectados apenas a Antenas, Conversores e Moduladores de Canal; Conversores só podem receber conexões de Antenas ou Moduladores de canal; Para desconectar dois elementos, seleciona-se um deles, clica-se sobre o botão Desconectar e depois, sobre o segundo elemento. Figura 35: Menu de Opções - Opção Desconectar Como mover e apagar elementos Pode-se apagar um elemento colocado na tela de projeto a qualquer instante, clicando-se sobre o botão Remover. Figura 36: Menu de Opções - Função Remover Em seguida, clica-se sobre o elemento desejado na tela de projeto, e ele será apagado. Suas conexões com outros elementos do circuito também serão suprimidos. 38

40 Para reposicionar um elemento na tela, basta clicar sobre o botão Mover, clicar sobre o elemento que se deseja reposicionar e, em seguida, clicar sobre uma posição vazia na tela de projetos. As conexões do elemento serão automaticamente reposicionadas Como efetuar os cálculos do circuito Para visualizar as informações da entrada e saída de sinais nos elementos do circuito, após todo ele ser finalizado, basta selecioná-los (com a ferramenta Selecionar) e clicar sobre o botão Calcular. Uma nova janela surge com as informações relativas aos sinais de entrada e saída no elemento: Figura 37: Caixa de Respostas - Elemento Conversor Outras opções 39

41 O menu superior do programa permite fazer algumas mudanças no modo de trabalho: Opções de Tela -> Tamanho: Permite ajustar o tamanho (número de espaços de elementos) da tela de projeto, até um máximo de 50x50. Opções de Tela -> Redesenhar: Redesenha todos os elementos da tela de projeto. Opções de Tela -> Limpar: Apaga todas as informações do circuito atual e inicia um novo projeto. Zoom -> In/Out: Aplica um zoom, aumentando ou diminuindo o tamanho dos ícones dos elementos. 5.2 Utilização do Software em Projeto Real 40

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