VI REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR VI.1 - CARACTERIZAÇÃO GERAL

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1 VI REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR VI.1 - CARACTERIZAÇÃO GERAL Institucionalização e Configuração da Área Metropolitana Salvador é uma referência urbana importante no Brasil, não só pela sua dimensão populacional, atualmente em torno de 2,5 milhões de habitantes, o que lhe confere o terceiro lugar entre os municípios-capitais, mas, sobretudo, pelos seus 450 anos de história. Fundada no início do período colonial, com funções político-administrativas e mercantis, ela sediou o governo geral do Brasil até Mas com a transferência da capital do país para o Rio de Janeiro, o declínio da base agro-exportadora local e, posteriormente, a constituição de um mercado unificado nacionalmente e a concentração industrial no Centro-Sul, a cidade foi afetada negativamente, experimentando um longo período de estagnação econômica e populacional. Essa estagnação só começou a ser superada nos anos de 1950, com a descoberta e exploração de petróleo no Recôncavo baiano, responsável, por algumas décadas, pela maior parte da produção nacional. Com um volume de investimentos sem paralelo na história da economia do estado, a Petrobrás elevou o emprego industrial, a massa de salários e o montante de renda, estimulando o surgimento de algumas indústrias complementares à empresa, a construção civil, o comércio e os serviços e desencadeando um processo de significativo crescimento populacional, econômico e urbano em Salvador e nas franjas da cidade. Em fins da década de 60, essa área também passou a receber alguns investimentos industriais incentivados pela SUDENE. Dos anos 70 para os 80, os esforços desenvolvimentistas do governo federal para complementar a matriz industrial brasileira com a produção de insumos básicos e bens intermediários aproveitaram vantagens locacionais existentes para a implementação do Pólo Petroquímico de Camaçari, que se converteu no foco dinâmico da economia regional, comandando a expansão e a diversificação da sua estrutura produtiva, e do Complexo do Cobre. Esses e outros investimentos tiveram um impacto extraordinário sobre a velha capital baiana, ampliando, inclusive, suas articulações espaciais com os municípios vizinhos de Simões Filho, Candeias e Camaçari, que sediam as novas indústrias, e dando início à formação da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Composta por 10 municípios bem distintos em termos de área, população e condições socioeconômicas, mas com uma integração e uma complementaridade que se superpõem à sua diferenciação, a RMS tornou-se responsável por mais de 80% da indústria de transformação e mais da metade da produção e da riqueza estadual. Salvador, onde o Censo de 2000 encontrou 80,9% da população da região, constitui a principal praça comercial e financeira baiana, concentrando 79,5% dos depósitos bancários estaduais, sedes de empresas, a burocracia estatal, atividades portuárias e serviços especializados. Além disso, sua beleza natural e patrimônio histórico cultural têm levado a um intenso crescimento do turismo. Camaçari, que

2 tem a segunda concentração demográfica, tornou-se um centro industrial importante com a implantação do Pólo Petroquímico e de várias empresas, como a Ford e a Monsanto, instaladas mais recentemente. Além disso, na sua Orla Marítima, encontram-se loteamentos e empreendimentos de lazer e turismo para as classes altas e médias. Candeias, dinamizada a partir da exploração do petróleo, sedia algumas indústrias, assim como Simões Filho, onde uma numerosa população de baixa renda vem buscando menores custos de moradia. Madre de Deus, com uma área de apenas 11 km, sedia um terminal marítimo da Petrobrás, além de ser uma área de veraneio, pesca e mariscagem. Com uma população e uma densidade demográfica reduzidas, Vera Cruz e Itaparica vivem da pesca, mariscagem e turismo. Em São Francisco do Conde, outro pequeno município, está localizada a Refinaria Landulfo Alves, a única do Nordeste. Dias D Ávila, antiga estância hidromineral, perdeu essa função em conseqüência dos efeitos ambientais adversos do Pólo, transformando-se em uma cidade dormitório. Finalmente, Lauro de Freitas tem registrado um intenso crescimento populacional e econômico nas últimas décadas, ao concentrar algumas atividades de transformação, um comércio e serviços dinâmicos e condomínios de alta renda (onde reside parte dos empregados de melhor remuneração do pólo industrial de Camaçari), conurbando-se com Salvador. Como também ocorreu em São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, a RMS foi constituída bem antes da sua institucionalização pela Lei Federal Complementar nº. 14, de 8 de junho de 1973, a qual abrangeu outras nove capitais brasileiras, concebidas como áreas estratégicas de controle político e desenvolvimento econômico. Inicialmente a RMS era composta pelos municípios de Camaçari, Candeias, Itaparica, Lauro de Freitas, Salvador, São Francisco do Conde, Simões Filho e Vera Cruz. Posteriormente foram incorporados mais dois municípios: Dias D Ávila desmembrado, de Camaçari em 1985, e Madre de Deus, desmembrado de Salvador em 1989.

3 Vetores de Crescimento e Dinâmica da Economia Como se sabe, o sistema urbano brasileiro é polarizado por duas metrópoles globais, que são ainda os portões de entrada (gateway cities) do país: São Paulo e Rio de Janeiro. No degrau abaixo da hierarquia urbana nacional, estão oito metrópoles regionais: na região Sul, Porto Alegre e Curitiba; no Sudeste, Belo Horizonte; no Centro-Oeste, Brasília; no Norte, Belém; finalmente, no Nordeste, Fortaleza, Recife e Salvador. As metrópoles regionais brasileiras são megacidades segundo os padrões internacionais. As populações de suas regiões metropolitanas variavam, em 2000, de 1,8 milhões de habitantes, em Belém, a 4,8 milhões em Belo Horizonte. Apesar da queda nas taxas de crescimento demográfico no Rio de Janeiro e em São Paulo, a fração da população brasileira que habita as oito maiores metrópoles regionais continua a crescer; ela passou de 12% em 1980, para 13% em 1991 e 14,4% em Nesse conjunto, cinco regiões metropolitanas destacam-se pelo crescimento populacional e Salvador não está entre elas: Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Belém e Brasília (Ver taxas de crescimento da população da RMS em 2000, na tabela VI.1). Tabela VI.1 Área, População e Taxa de Crescimento Região Metropolitana de Salvador 2000 Municípios Área Domicílios População % RMS Taxa Crescimento Camaçari 759, ,3 4,0 Candeias 264, ,5 1,3 Dias d Ávila 207, ,5 4,2 Itaparica 47, ,6 2,5 Lauro de Freitas 59, ,8 5,6 Madre de Deus 11, ,4 3,0 Salvador 324, ,9 1,8 S. F. do Conde 219, ,9 2,9 Simões Filho 192, ,1 2,9 Vera Cruz 253, ,0 3,3 Total RMS 2.339, ,0 2,1 Fonte: IBGE. Censo Conforme projeções do IBGE, Salvador atingiu o total de 2,6 milhões de habitantes em 2004, devendo alcançar 2,8 milhões por volta de 2010 e cerca de 3,1 milhões em Os números para sua região metropolitana (RMS) são, respectivamente, 3,1, 3,6 e 4 milhões. O crescimento demográfico na RMS nos anos 1990, que apresentou um ritmo inferior aos das cinco principais regiões metropolitanas do Brasil,

4 parece estar associado ao limitado dinamismo da sua economia. Um exame da expansão do PIB metropolitano de Salvador sustenta essa hipótese. Conforme dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a RMS era a sétima região metropolitana do país e a primeira do Nordeste em termos de criação de valor. Em 1996, a RMS teria contribuído com 2,32% do PIB brasileiro (1,64% em 1970); Salvador, com 1,89% (1,34% em 1970). No mesmo ano, a RMS teria respondido por quase 53% do PIB baiano e Salvador por 43%, ou seja, 81,4% deste PIB metropolitano foram gerados na capital. Os últimos dados do PIB municipal, produzidos pelo IPEA com base em registros censitários e informações administrativas (por exemplo, valor adicionado, movimento de transporte aéreo), são relativos a É possível que a metodologia utilizada pelo IBGE leve a uma subestimação do peso dos serviços em Salvador, valorizando o produto industrial e extrativo mineral concentrado em alguns municípios da Região Metropolitana, sobretudo em Camaçari (sede do Pólo Petroquímico), Simões Filho (onde fica o Centro Industrial de Aratu), São Francisco do Conde e Candeias. Talvez, pela mesma razão, o IBGE estime uma participação maior da RMS no PIB baiano. A avaliação do IPEA para 1996, baseada em um maior número de variáveis, parece mais próxima da realidade, na medida em que dá maior peso às atividades terciárias produzidas na capital. De acordo com o IPEA, o PIB de Salvador e região metropolitana cresceu a taxas superiores às verificadas nas duas principais metrópoles do país, São Paulo e Rio de Janeiro, de 1970 a Na última década, continuou à frente do Rio de Janeiro. Entre 1970 e 1985, do ponto de vista da expansão do produto, Salvador esteve entre as metrópoles mais ativas do país, ao lado de Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza e Belém. No entanto, o PIB de Salvador e região metropolitana cresceu mais lentamente do que os das quatro metrópoles de maior dinamismo do país, no período mais recente para o qual existem dados Nesse intervalo, as metrópoles que se destacam são Curitiba, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza. Os ritmos de crescimento da população e do PIB de Salvador têm assegurado o aumento da distância que separa essa metrópole das capitais de menor porte no Nordeste brasileiro (com exceção da dinâmica cidade de Fortaleza) e, sobretudo, dos centros urbanos de menor tamanho na Bahia. Deve-se notar, contudo, que Salvador concorre, na rede urbana nacional, direta e indiretamente, com as quatro metrópoles regionais que têm apresentado maior dinamismo populacional e econômico. Essas metrópoles são capazes de disputar com a capital baiana não só a atração de empresas da nova onda footloose de empreendimentos industriais, mas também os investimentos em serviços e a localização de centros de decisão de organizações estatais, privadas e do terceiro setor 1. 1 O termo footloose (livre para ir aonde se quer) tem servido para caracterizar a indústria que atualmente se desloca em busca de menores custos salariais e incentivos fiscais. Essa indústria tem maior liberdade de localização graças ao avanço da terceirização e subcontratação de serviços, à redução do valor imobilizado em capital fixo e ao uso de mão-de-obra

5 Como será detalhado posteriormente, a participação das populações de Salvador e da RMS na população da Bahia continuou aumentando na década de A capital concentrava 17,5% da população estadual em 1991 e 18,7% em 2000; sua região metropolitana abrigava, respectivamente, 21% e 23,1%. A concentração do PIB é muito maior. Dados da Secretaria Estadual da Fazenda para a arrecadação de tributos e taxas estaduais confirmam essa polarização econômica: a RMS respondeu por 75,31% da arrecadação do Estado da Bahia em 2001; Salvador, por 35,59%. Finalmente, vale assinalar que as novas tendências de desenvolvimento da RMS tendem a acentuar essa concentração. Em busca de novas alternativas econômicas para o estado e para a região metropolitana, tanto o governo estadual quanto os municípios têm apostado na concessão de incentivos fiscais para a atração de novas indústrias e no incremento do turismo. Com essa perspectiva, é possível diferenciar dois determinantes preferenciais de intervenção, sendo um ligado à dinamização e à expansão do pólo industrial, com a instalação do complexo automobilístico da Ford Nordeste, e o outro direcionado para o centro histórico e o litoral norte, com a ampliação e a diversificação de ações relacionadas ao turismo, através de projetos de requalificação urbana na área formal da cidade e da construção de grandes complexos hoteleiros. As instalações do Complexo Ford foram implantadas em 2001, compreendendo, além da montadora, um conjunto de 33 empresas sistemistas e um terminal portuário exclusivo, construído na Baía de Aratu, para o escoamento da produção no país e para consumidores das Américas do Sul e do Norte. Nele também serão concentradas as atividades de importação de veículos. Com uma produção de cerca de 100 mil veículos por ano e capacidade plena de 250 mil, esse complexo industrial atualmente oferece empregos diretos. Faltam elementos para avaliar o seu impacto sobre a RMS, inclusive em termos espaciais, mas pode-se supor que ele será significativo. O segundo determinante de expansão metropolitana, que se delineia com o turismo, revela-se através das diferentes ações empreendidas a partir dos anos noventa, que capturam e transformam o próprio espaço urbano em mercadoria, com a exploração de áreas públicas, a privatização de praias e dos serviços urbanos, a instalação de pedágios nos principais acessos à cidade formal valorizada, destacando-se como principais intervenções: a) requalificação de certas áreas da cidade antiga, como o Pelourinho e adjacências, expulsando a população pobre e transformandose em um grande shopping aberto, com bares, restaurantes, atividades culturais, etc.; b) intervenções pontuais de embelezamento e melhoria em áreas públicas da cidade formal, como praças e jardins, ou parques da orla; c) redimensionamento dos projetos e investimento em habitação social, sobretudo nas áreas degradadas inseridas na cidade formal e pouco qualificada, num contexto de queda dos custos de transporte e telecomunicação. É o caso típico da indústria calçadista, que abandona o Rio Grande do Sul e São Paulo para se reinstalar na Bahia e no Ceará.

6 próximas às áreas de atração turística, privilegiando-se a estética em detrimento do conforto habitacional; d) instalação de empreendimentos hoteleiros de grande porte no litoral norte, extrapolando os próprios limites da RMS, a exemplo do Resort Praia do Forte, Complexo Sauípe e outros investimentos privados, seguindo-se à privatização da Linha Verde, principal acesso para essa região litorânea; e) a discussão da requalificação da área do antigo Comércio, crescentemente esvaziado, com indicações de investimentos turísticos de lazer e habitação para as classes médias. Esses investimentos públicos e privados, no seu conjunto, apontam para a intensificação da segmentação socioespacial que se configurou na cidade industrial moderna, trazendo novos conteúdos na reestruturação espacial em curso, que já esboçam o redesenho da cidade-região e a diferenciação cada vez mais acentuada do uso e acesso ao espaço urbano entre os pobres e aqueles que podem consumir a cidade mercadoria. VI.2 DIAGNÓSTICO SOCIOURBANO DA REGIÃO METROPOLITANA As análises que se seguem têm dois recortes espaciais básicos: fragmentam a RMS nos 10 municípios que a compõem ou tratam o espaço da Região Metropolitana em sua divisão por AED Área de Expansão dos Dados da Amostra. VI Ocupação, renda e diferenciação socioespacial Nos anos mais recentes, a RMS vem sendo especialmente afetada pelos efeitos adversos da crise, do ajuste e da reestruturação produtiva da economia brasileira. Desde a década de noventa, ela vem registrando uma interrupção da tendência à estruturação do mercado de trabalho, uma redução expressiva dos postos (especialmente no setor industrial), um crescimento lento dos vínculos formalizados e uma expansão do assalariamento sem registro em carteira e do trabalho por conta própria em condições precárias. Em 2003, conforme os dados da PNAD, a participação dos empregados era de 52,6% na RMS, superior apenas às registradas nas regiões metropolitanas de Recife e de Belém; a parcela desses trabalhadores que possuía carteira assinada (estando cobertos pela legislação trabalhista e pela proteção social) não ia além de 67,8% e as condições de precarização e vulnerabilidade ocupacional da força de trabalho também se expressavam pelo percentual de trabalhadores por conta própria e de trabalhadores domésticos na região (24,8% e 10,5%, respectivamente). Naquele mesmo ano, os trabalhadores da RMS tinham padrões de remuneração ligeiramente superiores apenas aos das grandes metrópoles do Norte e Nordeste do país (Belém, Fortaleza e Recife), uma vez que 39,5% dos ocupados percebiam até um salário mínimo; 67,2% até dois salários, 19,7% entre dois a cinco e somente 9,3% mais de cinco salários, distanciando-se bastante das remunerações que prevaleciam nas metrópoles mais desenvolvidas do Centro-Sul e na região do Distrito Federal e entorno. Paralelamente, explicitando os estreitos limites de incorporação produtiva da economia de Salvador e da sua região metropolitana, muitas vezes

7 encoberta pelo trabalho precário e mal remunerado, o desemprego tem chegado a 25,23% da PEA, o que confere à RMS uma posição na dianteira de um triste campeonato, que se estabelece nesse aspecto, entre as metrópoles brasileiras. Ademais, segundo informações do DIEESE, a duração média da procura de trabalho tem se elevado, chegando à cifra de 12 meses, e o percentual de desempregados em busca de trabalho há mais de um ano tem atingido cerca de 26,5% em Salvador. Embora não existam dados sobre os demais municípios, há evidências de que a desocupação é ainda mais acentuada em outros municípios, a exemplo de São Francisco do Conde, Dias D Ávila, Itaparica e Vera Cruz, como sugere o Mapa VI.1, que mostra a distribuição espacial da população ocupada. Neste Mapa VI.1, percebe-se que os maiores percentuais de população ocupada se encontram na orla de Salvador e de Lauro de Freitas. Os maiores índices de desocupados, por sua vez, estão nas áreas do Miolo e do Subúrbio Ferroviário soteropolitanos, além das zonas de baixa densidade demográfica, como trechos de Camaçari, Simões Filho, Dias D Ávila e São Francisco do Conde.

8 Mapa VI.1 Taxa de Ocupação Total Região Metropolitana de Salvador 2000 Tanto a evolução histórica como as transformações dos últimos anos contribuíram para a conformação de uma metrópole periférica e bastante desigual, com ilhas de afluência em um mar de pobreza. Analisando a estrutura social da RMS com a metodologia que vem sendo utilizada pelo Observatório das Metrópoles, encontra-se uma pequena elite de maior renda, composta pelos grandes empregadores locais, por dirigentes do setor público e privado e por profissionais autônomos ou empregados de nível superior; setores médios e pequenos empregadores com um peso mais reduzido que em outras metrópoles brasileiras; um contingente de trabalhadores em atividades terciárias expressivo; e um proletariado secundário, no qual a participação da indústria de transformação (moderna ou tradicional) é especialmente restrita (Tabela VI.2). Os ocupados na agropecuária são pouco numerosos e se concentram nos municípios menos desenvolvidos e integrados ao pólo metropolitano, como Itaparica, São Francisco do Conde e Vera Cruz. Mas a marca básica da RMS, como já foi visto, é a dimensão e o peso do subproletariado e do

9 excedente de mão-de-obra, que se expressa pela freqüência de prestadores de serviços não especializados, trabalhadores domésticos, ambulantes e catadores, além do alto nível de desemprego. Tabela VI.2 Categorias Sócio-Ocupacionais Região Metropolitana de Salvador Categorias Sócio-Ocupacionais N % Dirigentes Grandes empregadores ,7 Dirigentes do setor público ,2 Dirigentes do setor privado ,3 Profissionais de Nível Superior Profissionais autônomos de nível superior ,2 Profissionais empregados de nível superior ,1 Profissionais estatutários de nível superior ,6 Professores de nível superior ,7 Pequenos empregadores Pequenos empregadores ,4 Ocupações Médias Ocupações de escritório ,3 Ocupações de supervisão ,2 Ocupações técnicas ,4 Ocupações médias de saúde e educação ,9 Ocupações de segurança pública, justiça e ,2 correios Ocupações artísticas e similares ,1 Trabalhadores do Secundário Trabalhadores da indústria moderna ,1 Trabalhadores da indústria tradicional ,2 Trabalhadores da construção civil ,0 Trabalhadores dos serviços auxiliares ,2 Trabalhadores do Terciário Especializado Trabalhadores do comércio ,0 Prestadores de serviços especializados ,5 Trabalhadores do Terciário Não Especializado Prestadores de serviços não especializados ,3 Trabalhadores domésticos ,8 Trabalhadores ambulantes ,2 Catadores ,6 Trabalhadores Agrícolas Agricultores ,1 Fonte: IBGE. Censo Demográfico, Dados da Amostra. A evolução e as características econômicas e sociais de Salvador e da sua região metropolitana vêm se refletindo não apenas na conformação do espaço, mas também na sua apropriação diferenciada pelas diversas categorias sociais. Para entender esse fenômeno, vale lembrar como a

10 transformação de Salvador e a constituição da região metropolitana também envolveram mudanças radicais no tecido urbano. Essas mudanças, associadas à realização de investimentos complementares, pesados e seletivos, centrados na infra-estrutura e no projeto industrial, interferiram decisivamente na conformação de um novo padrão de produção do espaço urbano, com a configuração de três vetores bem diferenciados de expansão da cidade: a Orla Marítima Norte, o Miolo e o Subúrbio Ferroviário no litoral da Baía de Todos os Santos. O primeiro constitui a área nobre da cidade, local de moradia, serviços e lazer, onde se concentram a riqueza, os investimentos públicos, os equipamentos urbanos e os interesses da produção imobiliária. O segundo, localizado no centro geográfico do município, começou a ser ocupado pela implantação de conjuntos residenciais para a classe média baixa na fase áurea da produção imobiliária através do Sistema Financeiro de Habitação, tendo a sua expansão continuada por loteamentos populares e sucessivas invasões coletivas, com uma disponibilidade de equipamentos e serviços bastante restrita. Finalmente, o Subúrbio Ferroviário teve sua ocupação impulsionada inicialmente pela implantação da linha férrea, em 1860, constituindo, a partir da década de 1940, a localização de muitos loteamentos populares, que foram ocupados nas décadas seguintes sem o devido controle urbanístico, com suas áreas livres também invadidas. Transformou-se em uma das áreas mais carentes e problemáticas da cidade, concentrando uma população extremamente pobre e sendo marcada pela precariedade habitacional, pelas deficiências de infra-estrutura e serviços básicos e, mais recentemente, por altos índices de violência. Assim, a segregação socioespacial da pobreza se consolidou e intensificou com o surgimento da Salvador moderna e da sua região metropolitana. Analisando a distribuição espacial da estrutura social com a metodologia que vem sendo utilizada pelo Observatório das Metrópoles, verifica-se a existência de oito tipos socioespaciais, apresentados no Mapa VI.2, que configuram áreas definidas. No tipo superior, predomina o grupo dirigente; no médio-superior, o predomínio é do grupo intelectual; no médio, se misturam pequenos empregadores e setores do grupo intelectual; no médio-popular, coexistem setores médios e pequenos empregadores; os tipos populares são aqueles onde predominam os trabalhadores do setor secundário e do terciário relativamente especializado; no tipo subproletário, há uma concentração dos trabalhadores do terciário não especializado, ou seja, dos prestadores de serviços diversos, empregados domésticos, ambulantes e catadores. Mapa VI.2 Tipologia Socioespacial Região Metropolitana de Salvador 2000

11 No Mapa VI.2, fica patente a ocupação da Orla Atlântica de Salvador e Lauro de Freitas pelos grupos dos grandes empregadores e dirigentes e pelos trabalhadores intelectuais, em uma mancha praticamente contínua, limitada a Oeste pela Avenida Paralela, eixo viário importante que faz a ligação de Salvador com o vetor de expansão do Litoral Norte e se configura como a fronteira dessa cidade com as áreas populares, ressalvando-se o enclave que se constitui no Nordeste de Amaralina, bairro popular com alta densidade demográfica que rompe a continuidade da mancha, o que também ocorre com o bairro da Boca do Rio, um pouco mais ao norte. Nesses espaços superiores, encontram-se os equipamentos públicos e privados mais importantes, modernos centros de comércio e de serviços, redes de infra-estrutura energia, esgoto, água, telefonia, coleta de lixo, sistema viário e diversos trechos com baixa densidade demográfica. Enquanto os grupos dos grandes empregadores e dirigentes e dos trabalhadores intelectuais se distribuem na Orla Atlântica de Salvador e de Lauro de Freitas, em manchas quase contínuas, destacando-se as falhas representadas pelo Nordeste de Amaralina, Boca do Rio e parcela de Itapuã, o proletariado se distribui no restante da região metropolitana, ocupando a Salvador que as elites deixaram para trás e os demais

12 municípios da RMS, com a exceção da orla de Lauro de Freitas. Notam-se claramente manchas de ocupação do proletariado na orla de Salvador, correspondendo a vazios de grupos ocupacionais de mais alta renda deixando, ainda, as áreas do Centro Antigo e da Vitória para os setores médios. Já os setores médios ocupam o centro tradicional e as áreas mais antigas da cidade, áreas sem dinamismo, com alta densidade demográfica, mas com infra-estrutura. As áreas populares são as que abrigam a população que não tem possibilidade de consumir o espaço da cidade moderna nem da cidade tradicional e vai se alojar tipicamente em parcelamentos clandestinos e habitações precariamente auto-construídas. Essas áreas populares ocupam, em Salvador, parte da orla da Baía de Todos os Santos, do que hoje se chama de Miolo e do Subúrbio Ferroviário, dividindo o espaço com as áreas do sub-proletariado em Salvador e no restante da RMS. Ao contrário da ocupação do proletariado, os trabalhadores da sobrevivência coexistem também ao longo da Orla Atlântica, em interstícios das áreas superiores. Levando-se em conta as características da economia e as condições ocupacionais que prevalecem em Salvador e nos demais municípios que constituem sua região metropolitana, não chega a ser surpreendente que os baixos níveis de renda e a intensidade da pobreza dos seus moradores se destaquem dentre os principais traços da região. Considerando-se como indicador de pobreza uma renda mensal familiar per capita inferior a meio salário mínimo, constata-se que a freqüência dessas famílias era de 28,7% em Salvador, conforme o Censo de 2000, elevando-se a 32,29% em Lauro de Freitas, 38,82% em Madre de Deus, 43,06% em Simões Filho, 41,10% em Camaçari, 41,70% em Candeias, 41,73% em Dias D Ávila, 49,10% em Itaparica, 49,87% em São Francisco do Conde e 49,78% em Vera Cruz. Já as famílias com uma renda per capita acima de três salários mínimos constituíam 21,29% em Salvador, 17,79% em Lauro de Freitas, 7,91% em Madre de Deus, 5,54% em Simões Filho, 8,11% em Camaçari, 6,10% em Candeias, 6,70% em Dias D Ávila, 6,94% em Itaparica, 5,81% em São Francisco do Conde e 8,53% em Vera Cruz. A incidência da pobreza e sua distribuição no espaço da RMS são apresentados no Mapa VI.3. Mapa VI.3 Famílias com Renda Per Capita até Meio Salário Mínimo Região Metropolitana de Salvador 2000

13 VI.2.2 Demografia Como foi visto anteriormente, Salvador é a terceira cidade mais populosa do país, comanda a sexta maior região metropolitana brasileira em termos demográficos e, ainda que em ritmo mais lento, sua população continua crescendo. Trata-se de uma região fundamentalmente urbana, cujo grau de urbanização passou de 96,6% em 1991 para 98,4% em Merecem destaque os aumentos no grau de urbanização ocorridos nos municípios de Lauro de Freitas, Candeias e Simões Filho, assim como o fato de que, em 2000, Salvador e Itaparica eram 100% urbanos. No período entre 1991 e 2000 a RMS teve uma taxa média geométrica de crescimento anual de 2,14% (superior à média de 1,1% correspondente à Bahia como um todo), com significativas variações entre os municípios. Lauro de Freitas foi quem mais cresceu (5,7% ao ano), seguido por Dias

14 D Ávila (4,26%) e Camaçari (4,0%). Vera Cruz ficou no quarto lugar, com 3,37%, e Simões Filho, Madre de Deus e São Francisco do Conde apresentaram taxas em torno de 3,0%. As menores taxas de crescimento foram registradas em Salvador e em Candeias, 1,85 e 1,33%, respectivamente. Com a segunda maior área e 80,9% da população da RMS, Salvador apresentava uma densidade demográfica de habitantes por quilômetro quadrado em Lauro de Freitas ficava em segundo lugar (com habitantes por quilômetro quadrado) e Madre de Deus, que possui uma pequena área, em terceiro, com 1.080,33. Simões Filho, para onde vem se dirigindo uma população de menor nível de renda à procura de menores custos de habitação, tinha 489,5 habitantes por quilômetro quadrado. Candeias, 290, e os demais municípios, uma densidade inferior a 220 habitantes. Entre esses últimos está Camaçari, que detém a segunda maior população residente, mas possui o maior território entre aqueles que compõem a região metropolitana. Vale ressaltar a concentração de moradores que se registra no centro de Camaçari, de Candeias e de Simões Filho, assim como em algumas áreas de Lauro de Freitas e de Salvador, como mostra o Mapa VI.4.

15 Mapa VI.4 Densidade Demográfica Habitantes por Km 2 Região Metropolitana de Salvador 2000 Em relação aos movimentos migratórios, a Região Metropolitana de Salvador é, no seu conjunto, uma área atrativa, tendo apresentado um saldo migratório total (emigrantes menos imigrantes) de pessoas entre 1995 e 2000, com diferenças importantes entre os diversos municípios. Dos dez municípios da RMS, oito possuem um saldo positivo, com destaque para Lauro de Freitas, que recebeu pessoas vindas do próprio estado da Bahia e também de fora dele. Trata-se de uma cidade que vem atraindo moradores de maior poder aquisitivo, que trabalham nas indústrias e em outras empresas da região metropolitana, e tem assistido à expansão de condomínios fechados para as camadas de alta e média renda e a um grande incremento dos serviços, incentivado pelo poder local. O segundo maior saldo positivo pertence a Camaçari, município que sedia o Pólo Petroquímico e outras empresas industriais, que atraiu pessoas nesse período. Já Salvador tem um saldo migratório negativo,

16 com a perda de moradores, que se deslocaram principalmente para fora da Bahia. A esse respeito, observa-se que, qualquer que tenha sido o município considerado, o principal destino dos emigrantes da RMS é claramente o Sudeste do país, de onde, por sua vez, são originários 50,3% dos migrantes que vieram para Lauro de Freitas e 50,7% dos que se deslocaram para Salvador (mapa VI.5). Mapa VI.5 Percentual de Migrantes de Fora da Região Região Metropolitana de Salvador Analisando-se a composição etária da população, a RMS apresenta uma clara retração da base de sua pirâmide demográfica, que representa as crianças de 0 a 4 anos de idade. Outros movimentos importantes foram o aumento da participação das pessoas com 70 anos ou mais e o expressivo crescimento do contingente de jovens entre 15 e 24 anos de idade na população de 2000, o que evidencia a necessidade de políticas públicas direcionadas às pessoas desse grupo etário, como a educação de nível médio e qualificação profissional. Salvador tem a menor proporção de crianças de 0 a 14 anos de idade em sua população residente, tanto em 1991 como em O município apresenta menores taxas de natalidade e, ao mesmo tempo, é um pólo de

17 atração de adultos jovens, o que ajuda a explicar também a maior proporção de pessoas de 15 a 64 anos de idade. A freqüência de pessoas idosas cresceu em todos os municípios da RMS, sendo que os municípios onde sua participação é maior são Itaparica e Vera Cruz. Mapa VI.6 Índice de Envelhecimento Região Metropolitana de Salvador 2000 Como ilustra o Mapa VI.6, no âmbito da RMS, a distribuição da população por grupos etários é diferenciada. A participação das crianças e adolescentes é relativamente mais elevada em Dias D Ávila, Simões Filho, Camaçari, São Francisco do Conde e Itaparica, assim como nas áreas onde se concentram os grupos de mais baixa renda de Lauro de Freitas e de Salvador. Já a presença dos velhos, com 65 anos ou mais, mostra-se mais intensa em Itaparica e Vera Cruz, assim como em alguns bairros mais antigos do Centro e da orla de Salvador. Em termos da divisão da população por sexo, constata-se que a distribuição da população masculina residente na RMS manteve-se praticamente estável entre 1991 e 2000, em que pese o seu pequeno crescimento relativo no município de Salvador. O mesmo não se pode

18 dizer das mulheres. Se 82,2% das mulheres que residiam na RMS em 1991 encontravam-se em Salvador, em 2000 esse percentual caiu para 80,9%, registrando-se, paralelamente, um aumento relativo da sua participação nos municípios de Lauro de Freitas e de Camaçari. Vale ressaltar que, na RMS, se observa um significativo crescimento das famílias nas quais as mulheres são as pessoas de referência, no período analisado. Salvador, São Francisco do Conde e Itaparica se destacam como os municípios onde a proporção de famílias sob a responsabilidade de mulheres era mais elevada. Note-se também que, em decorrência da sua conformação e evolução histórica, Salvador e sua região metropolitana apresentam uma elevada proporção de negros e pardos na população. Na capital baiana, enquanto os brancos representavam 23,0% dos residentes computados pelo Censo de 2000, o contingente de pardos e de negros atingia 54,8% e 20,4%. Para o conjunto da RMS, esses números eram de 21,8%, 56,4% e 20,0%, respectivamente. Ou seja, negros e pardos em conjunto representavam 76,4% da população da RMS em Além disso a distribuição espacial por cor mostra claras diferenças, conforme o Mapa VI.7. A maioria dos brancos se aglomera na área central de Salvador e na faixa ao longo da Orla Atlântica, que vai de Salvador a Lauro de Freitas, onde se concentram as oportunidades de trabalho, a maior parte dos equipamentos e serviços urbanos e os espaços classificados como médios ou superiores. Já o maior contingente de negros e pardos, que persiste na base da pirâmide social, encontra-se nos espaços mais desfavoráveis do Miolo e do Subúrbio Ferroviário de Salvador, assim como em municípios como Itaparica, Madre de Deus e Camaçari.

19 Mapa VI.7 Distribuição de Negros e Pardos Região Metropolitana de Salvador 2000 VI Educação A análise sobre o tema da educação na RMS se baseou nos indicadores relativos aos índices de analfabetismo, grau de escolaridade e adequação à freqüência escolar de diferentes faixas etárias da população. Considerando-se o percentual de analfabetos por faixa etária, nota-se uma significativa melhora nos índices obtidos no censo de 2000, se comparados aos de 1991, como se pode observar na Tabela VI.3. Todavia, essa melhora relativa que se observa nos dados agregados por município não significa a redução de desigualdades, como pode ser notado quando os indicadores são espacializados. Levando-se em conta os percentuais de pessoas analfabetas de quinze anos ou mais por município da RMS, a Tabela VI.3 mostra que, em 1991, somente Salvador tinha um número de analfabetos inferior a 10%; cinco municípios Camaçari, Candeias, Dias D Ávila, São Francisco do Conde e

20 Vera Cruz estavam acima de 20%, sem considerar o caso de Lauro de Freitas, que apresentava uma taxa de 19,57%. Já em 2000, Salvador, Lauro de Freitas e Madre de Deus exibem percentuais abaixo de 10%, e nenhum município tem uma taxa maior do que 17%. Naquele ano, São Francisco do Conde e Vera Cruz destacam-se por evidenciarem as maiores taxas percentuais, todas acima dos 16%. Tabela VI.3 Percentual de Pessoas Analfabetas por Faixa Etária Região Metropolitana de Salvador Município 15 a 17 anos, a 17 anos, a 24 anos, a 24 anos, anos ou mais, anos ou mais, anos ou mais, anos ou mais, 2000 Camaçari 8,78 3,98 11,77 5,31 20,05 12,35 23,03 15,45 Candeias 11,05 4,56 12,58 5,04 22,27 13,53 27,98 17,86 Dias d'ávila 10,13 0,76 10,68 4,34 20,38 12,16 24,48 15,03 Itaparica 11,74 5,82 10,27 4,01 18,91 14,91 22,51 18,09 Lauro de Freitas 14,1 2,94 12,48 4,51 19,57 9,43 21,36 10,46 Madre de Deus 10,08 1,08 6,85 1,93 15,84 8,73 18,64 11,05 Salvador 5,89 2,3 5,41 2,66 9,84 6,28 11,19 7,28 São Francisco do Conde 13,74 4,27 13,27 5,2 28,88 16,83 35,79 20,16 Simões Filho 11,05 3,6 9,18 3,56 18,84 11,56 23,01 14,79 Vera Cruz 10,01 3,36 16,78 9,14 24,34 16,08 26,51 18,74 Fonte: IBGE. Censo Demográfico, Já o Mapa VI.8, que apresenta a distribuição espacial do analfabetismo funcional, indicador que se refere a pessoas com até 3 anos de estudo e 15 ou mais anos de idade, mostra que a situação é significativamente melhor no município pólo da Região Metropolitana. Entretanto, o problema aparece mesmo em Salvador: quando se observa o espaço intra-urbano, nota-se que as taxas são melhores na Orla Atlântica, piorando a partir daí, o mesmo acontecendo com Lauro de Freitas. Já em Camaçari, somente áreas restritas na sede do Município têm taxas próximas a Salvador. A distribuição espacial das taxas de analfabetismo na RMS mostra situação similar à descrita acima, destacando-se somente a sede de Camaçari, a orla de Lauro de Freitas e trechos do município de Salvador com taxas abaixo dos 12 pontos percentuais. É relevante notar que a taxa de analfabetismo se refere a toda população com mais de 15 anos, o que dilui a melhoria recente que é evidente quando se examinam os dados sobre as faixas etárias de 15 a 17 e de 18 a 24 anos. Todavia, ela aponta para a necessidade de políticas publicas que foquem as áreas mais carentes da região. Mapa VI.8 Analfabetismo Funcional

21 Região Metropolitana de Salvador 2000 Freqüência Escolar A análise da freqüência escolar considerou indicadores para as faixas etárias correspondentes aos diversos níveis de ensino, ou seja, examinouse a proporção de crianças e jovens freqüentando escola em nível de ensino correspondente à sua faixa etária, bem como a proporção da freqüência que se dá na série ou no nível de ensino adequado para aquela idade. A freqüência ao ensino fundamental é obrigatória para todas as crianças com idade entre 7 a 14 anos. Porém, em nenhum município da Região, esse indicador atinge 100%. No conjunto da RMS, do total de crianças, (95,93%) têm acesso à escola, enquanto que quase 18 mil crianças não a freqüentam. Os maiores percentuais não estão em Salvador, que tem 96,07%, mas em São Francisco do Conde, que atinge 97,13%. Acima de Salvador, estão também os municípios de Candeias, Dias D Ávila, Itaparica e Simões Filho, todos na faixa dos 96%. As taxas

22 mais baixas estão em Vera Cruz (93,26%) e Madre de Deus (93,53%), como se pode ver na Tabela VI.4. A observação da distribuição geográfica dos índices de freqüência escolar evidencia grandes desigualdades no interior dos municípios. Os melhores índices, próximos a 100%, aparecem no caso da freqüência na faixa de 7 a 14 anos em Salvador, notadamente nas áreas da orla e do Centro Tradicional; os índices mais baixos situam-se no interior do município. Tabela VI.4 Percentual de freqüência escolar por faixa etária Região Metropolitana de Salvador Município % 7 a 14 anos na escola, 1991 % 7 a 14 anos na escola, 2000 % 10 a 14 anos na escola, 1991 % 10 a 14 anos na escola, 2000 Camaçari 84,25 94,03 88,61 94,69 Candeias 82,58 96,27 85,09 96,99 Dias D'Ávila 81,26 96,48 84,33 97,12 Itaparica 88,26 96,74 88,96 96,75 Lauro de Freitas 80,18 95,93 83,05 95,43 Madre de Deus 91,39 93,53 91,23 93,39 Salvador 87,92 96,07 89,79 96,61 São Francisco do Conde 83,26 97,13 85,19 97,07 Simões Filho 87,01 96,51 89,03 96,38 Vera Cruz 83,58 93,26 84,15 92,77 Um indicador da eficiência com que vem se dando o atendimento às crianças de 7 a 14 anos pode ser inferido da adequação idade-série. Em Salvador, quase 27% da população com essa faixa etária têm mais de um ano de atraso. No extremo oposto, aparece Vera Cruz, onde quatro de cada dez crianças estão com mais de um ano de atraso escolar, como mostra a Tabela VI.5. Na mesma Tabela VI.5, o exame da faixa de 10 a 14 anos evidencia que os percentuais se elevam para mais de 38% em Salvador e para quase 60% em Vera Cruz. Além da situação de Vera Cruz, são também preocupantes os casos de Candeias, Dias D Ávila e São Francisco do Conde, onde cerca de metade da população escolar dessa faixa etária se encontra com mais de um ano de atraso. As mesmas desigualdades se revelam no exame da distribuição geográfica dos dados. Há percentuais bastante diversos no interior do município de Salvador, que tem áreas com adequação acima de 80% e áreas com nível de adequação abaixo de 50%, como demonstra o Mapa VI.9. Tabela VI.5 Percentual de Anos de Atraso e Menos de 4 Anos de Estudo por Faixa Etária

23 Região Metropolitana de Salvador Município 7 a 14 anos com mais de 1 ano atraso, a 14 anos com mais de 1 ano atraso, a 14 anos com mais de 1 ano atraso, a 14 anos com mais de 1 ano atraso, a 14 anos com menos de 4 anos de estudo, a 14 anos com menos de 4 anos de estudo, 2000 Camaçari 52,75 32,28 75,21 46,75 77,56 49,85 Candeias 51,97 35,69 73,67 49,23 75,27 52,13 Dias D'Ávila 49,67 33,53 68,76 48,61 72,86 51,02 Itaparica 53,69 36,32 76,24 53,5 77,54 55,53 Lauro de Freitas 49,89 32,00 70,23 46,48 71,36 52,38 Madre de Deus 52,02 30,54 71,59 45,03 70,39 51,06 Salvador 41,33 26,96 58,37 38,56 63,18 43,69 São Francisco do Conde 60,3 34,40 83,78 52,61 86,28 49,26 Simões Filho 57,05 32,89 79,59 47,97 80,51 51,77 Vera Cruz 52,07 40,98 75,7 59,52 74,58 55,17 Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 2000.

24 Mapa VI.9 Adequação idade-série 7 a 14 anos Região Metropolitana de Salvador 2000 Se for considerada a freqüência escolar de jovens acima de 18 anos, ou seja, o acesso ao curso superior, delineia-se um quadro em que se acentuam as diferenças entre o pólo e os municípios periféricos: verificase que os maiores índices de acesso ao ensino superior estão em Salvador, onde 9,19% dos jovens entre 18 e 22 anos freqüentam curso superior, e em Lauro de Freitas, com 7,48%. Os demais municípios apresentam índices em torno (ou abaixo) de 1% de freqüência em cursos superiores, o que se explica pela inexistência de faculdades e universidades próximas. Há que se destacar ainda a evolução de Lauro de Freitas nesse aspecto, pois passa de menos de 1% em 1991 para mais de 7% em 2000, motivado pela instalação de várias faculdades privadas nos últimos anos em seu território e pela maior facilidade de acesso de sua população jovem às universidades sediadas em Salvador. V.2.4 Moradia

25 A expansão e modernização econômica da RMS se deram sobre uma região urbana pobre e incipiente, polarizada por uma cidade praticamente estagnada ao longo de várias décadas, exigindo sua transformação. Isso aconteceu de forma bastante rápida e abrupta, entre as décadas de 1960 e 1970, com a realização de grandes obras que acompanharam e anteciparam os vetores da expansão urbana e de uma intensa ocupação informal de famílias de baixa renda na periferia. Nos anos 1980, consolida-se um novo centro urbano, impulsionado por grandes empreendimentos públicos e privados realizados na década anterior, destacando-se a construção da Av. Paralela, do Centro Administrativo da Bahia, da nova Estação Rodoviária e do Shopping Iguatemi. Essa nova centralidade não apenas direciona a expansão da cidade no sentido da orla norte, como irá contribuir para o gradativo esvaziamento do Centro Tradicional na área antiga da cidade. Diante desse quadro, as soluções para construção de moradias estiveram, desde a década de 1940, vinculadas, sobretudo, à produção informal, associando processos de parcelamento improvisado e autoconstrução. Compõem o conjunto as invasões, os parcelamentos clandestinos e outras formas de ocupação habitacional deficientes de atributos de habitabilidade, que juntos constituem a ocupação informal na área urbana. Formaram-se à revelia dos parâmetros urbanísticos estabelecidos e cresceram fora das regras de segurança e conforto previstos para a edificação, portanto, sem controle público. Caracterização da moradia Para Salvador, no inicio da década de 1990, as áreas das chamadas invasões, representavam 14% da área de habitação na cidade, onde moravam aproximadamente 30% da população. Conjuntamente com outras áreas ocupadas de maneira informal, correspondiam a 32% da ocupação habitacional, abrigando 60% da população. Em termos geográficos, as áreas em condições mais precárias de habitabilidade concentram-se no Subúrbio Ferroviário e no chamado Miolo da cidade, enquanto aquelas em melhores condições situam-se na área central e na faixa ao longo da Orla Oceânica, ainda que, também inseridas nesse tecido, existam algumas poucas pequenas ilhas de ocupação informal e deficiente, ocorridas quando essas áreas não eram ainda valorizadas. Em relação aos demais municípios da RMS, as evidências do ambiente construído nas suas sedes demonstram claramente a predominância de áreas informais, com alto grau de deficiências urbanísticas, seguindo o mesmo padrão de precariedade física e de periferização no entorno dos núcleos centrais, semelhante ao que ocorre em Salvador, ainda que abrangendo uma menor população. Para mapear as áreas de ocupação informal, foi usado o indicador habitação com até 3 cômodos, que indica sua provável precariedade da habitação, caracterizando a convivência de usos conflitantes cozinha, banheiro, dormitório e estar, por exemplo A distribuição espacial de domicílios com até 3 cômodos ilustra a concentração de habitações mais precárias e em condições de informalidade quanto à propriedade em Salvador notadamente no centro geográfico e ao norte da Orla da Baía de Todos os Santos, áreas

26 que correspondem ao Subúrbio Ferroviário e ao Miolo e nos demais municípios da RMS, com a exceção de Vera Cruz, que certamente se explica pela predominância de domicílios voltados ao uso de lazer por residentes de Salvador, as chamadas casas de veraneio Os domicílios tipo apartamento, que são normalmente habitações de maior qualidade construtiva, cujo acesso se dá normalmente através do mercado imobiliário formal, ocupam as áreas do Centro Tradicional e praticamente toda Orla Atlântica de Salvador. Na parte da Orla, ficam de fora somente a área de Itapuã, ao norte do município de Salvador, e Lauro de Freitas, onde predominam habitações horizontais residências e condomínios, mas de bom padrão construtivo. Se forem considerados os percentuais de domicílios com até 3 cômodos, agregados por município, Camaçari, Simões Filho e Dias D Ávila apresentam as maiores cifras: 25,3%, 23% e 20,7% respectivamente. Salvador aparece em situação proporcionalmente melhor, com 14,7%, mas demonstra valores absolutos extremamente elevados: de um total de domicílios existentes no município, possuem até 3 cômodos. Quanto à propriedade dos domicílios, constata-se que, em Salvador, são próprios e, dentro desse grupo, possuem também a propriedade do terreno.

27 Mapa VI.10 Domicilios sem a propriedade do terreno Região Metropolitana de Salvador 2000 Quanto ao déficit habitacional básico, constata-se que, proporcionalmente, as melhores situações são as de Salvador e Lauro de Freitas, com déficits de 12%. Já em Camaçari e Dias D Ávila, os déficits chegam a 17%; em Candeias, 18%, e nos demais municípios que aparecem agregados, ultrapassam 19%. Já em números absolutos, o déficit habitacional em Salvador chega a mais de domicílios do número total de relativo à RMS. Note-se ainda que Salvador se destaca também por praticamente não ter domicílios rurais, como se vê na Tabela VI.6. O número de domicílios vagos, por sua vez, é um pouco superior ao déficit estimado nos casos de Salvador, Camaçari e Lauro de Freitas. Tabela VI.6 Déficit Habitacional Básico Região Metropolitana de Salvador

28 Absoluto Percentual Domicílios Vagos Municipio Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Camaçari ,28 17,18 18, Candeias ,01 17,23 25, Dias D Ávila ,63 17,01 27, Lauro de Freitas ,23 12,07 15, Salvador ,51 12,51 17, Simões Filho ,75 13,31 15, DEMAIS MUNICIPIOS ,03 19,04 18, TOTAL ,17 13,08 19, Fonte: Fundação João Pinheiro Acesso à infra-estrutura A análise dos indicadores de acesso dos domicílios às redes de infraestrutura na RMS revela grandes desigualdades. O Mapa VI.11 contém informações sobre o abastecimento de água por rede geral, com canalização em pelo menos um cômodo situação considerada adequada. Nele, evidencia-se uma distribuição bastante assimétrica. Nesse aspecto, o município de Salvador tem uma situação razoável, com quase a totalidade de sua área coberta, ficando os demais municípios em situação bem mais precária, com as exceções de Dias D Ávila e Vera Cruz, que apresentam condições um pouco melhores, e também a orla de Lauro de Freitas, parte da orla de Camaçari e sua sede. Em termos de escoamento sanitário adequado, ou seja, domicílios com esgotamento ligado à rede geral ou à fossa séptica, a situação é similar. Salvador apresenta a melhor posição, sendo que a área do município coberta por escoamento sanitário adequado é bem menor que a área atendida por abastecimento de água. Quanto aos demais municípios, observa-se que a orla de Camaçari não possui escoamento sanitário adequado, fato que poderá vir a causar prejuízos ambientais e de saúde pública, na medida em que a área venha a sofrer adensamento, tendência que se configura hoje. A coleta de lixo adequada, por serviço de limpeza ou caçamba, ocorre em índices próximos a 100% nos domicílios localizados na orla de Salvador e no Centro Tradicional do município, caindo um pouco para índices entre 90 e 95% em suas demais áreas e na orla de Lauro de Freitas. Há também alguns bolsões na faixa de 70 a 95% no município de Salvador, que correspondem a áreas de ocupação informal. Nos demais municípios, com a exceção da área da sede de Camaçari, a situação se apresenta pior que em Salvador. Mapa VI.11 Abastecimento de água adequado Região Metropolitana de Salvador 2000

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