PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS: APTIDÃO FÍSICA E PERÍODO DE INTERRUPÇÃO

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E DESPORTOS - CEFID COORDENADORIA DE TRABALHOS MONOGRAFICOS CTM CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCACAO FISICA PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS: APTIDÃO FÍSICA E PERÍODO DE INTERRUPÇÃO MICHELLE FLORES DA ROSA FLORIANÓPOLIS 2006

2 PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS: APTIDÃO FÍSICA E PERÍODO DE INTERRUPÇÃO Trabalho apresentado à Coordenadoria de Trabalhos Monográficos do Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos, da Universidade do Estado de Santa Catarina, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Educação Física. FLORIANÓPOLIS, outubro 2006.

3 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E DESPORTOS - CEFID COORDENADORIA DE TRABALHOS MONOGRAFICOS CTM CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCACAO FISICA PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS: APTIDÃO FÍSICA E PERÍODO DE INTERRUPÇÃO ELABORADO POR MICHELLE FLORES DA ROSA COMISSÃO EXAMINADORA Profª. Drª. Giovana Zarpellon Mazo Orientador/Presidente Prof. Esp. Sergio Eduardo Parucker Membro Profª. Esp. Cristina Brust Membro FLORIANÓPOLIS, outubro 2006.

4 AGRADECIMENTOS Agradeço em primeiro lugar a Nossa Senhora das Graças que sempre intercedeu por mim junto ao pai, para que eu tivesse saúde e força pra lutar e conseguir vencer a barreiras que me foram impostas ao longo desta trajetória acadêmica. Jamais poderia esquecer de agradecer a minha mãe que sempre me deu o suporte, permitindo com isso que eu pudesse dar continuidade ao sonho de concluir a esse curso. E também a minha penca de irmãos que sempre me incentivaram. Obrigada! Agradeço aos meus queridos sobrinhos que sempre me receberam com alegria e que por isso muitas vezes deram sentido e alegria a minha vida em especial a minha sobrinha/filha Gabriella que mesmo sendo uma adolescente dos tempos modernos sempre foi doce e compreensiva ao me emprestar o seu computador para que eu pudesse concluir esse e outros vários trabalhos da faculdade. Valeu! Agradeço ainda ao Gustavo o amor da minha vida que mesmo longe sempre se fez presente escutando poucas e boas mesmo que pelo msn né amor? Tudo culpa da monografia que separa ou uni de vez os amantes. Obrigada amor! Em especial, agradeço a professora Giovana por ter sido sempre tão

5 compreensiva, atenciosa e paciente mesmo com tanta coisa pra fazer nunca deixou de me atender além de claro se a grande idealizadora desse estudo e um ser humano especial. Muito Obrigada mesmo! Quero agradecer aos grandes amigos que eu fiz ao longo da faculdade como a adorável professora Adriana Seára Tirloni, que sempre me fortaleceu com a sua vontade de fazer e acontecer. Valeu chefa! Aos meus amigos de turma Íris e André que me ajudaram a crescer e a construir o futuro caminho a ser trilhado em especial a Íris que em nossos momentos de esqueminha soube aconselhar-me e escutar minhas confidencias, angustias alegrias e tristezas. Valeu miga!. E é claro minha sempre amiga Flavia, essa sim já escutou coisas, também são tantos anos de amizade né amiga? Como já diria a intimidade faz a gente fazer e falar coisas que até Deus dúvida. Que Deus te abençoe! E a todos alunos que eu pude ministrar aulas e contribuíram de uma maneira imensurável nesse processo de aprendizado, crescimento pessoal e profissional e também aos professores e funcionários que de uma forma ou de outra participaram desse meu crescimento.valeu galera!

6 RESUMO Introdução: A perda nos níveis de adaptação adquirida no treino está intimamente relacionada ao período de tempo em que foram adquiridos. Deste modo, pesquisas relacionadas aos efeitos do período de interrupção de exercício físico regular nos idosos sobre a aptidão física relacionadas à saúde são insuficientes. Objetivo: Verificar a influência do período de interrupção de 12 semanas na aptidão física de mulheres idosas praticantes de atividades aquáticas. Metodologia: A amostra foi constituída por 31 idosas, com = 68,97 anos (SD = 5,34) praticantes de atividades aquáticas que fizeram os testes da Bateria da AAHPERD em novembro de 2005 e após 12 semanas de interrupção (março de 2006). Os resultados dos testes foram comparados com os valores normativos para a bateria da AAHPERD para idosas entre 60 a 79 anos de idade (Zago e Gobbi, 2003; Benedetti et al., 2006). O tratamento estatístico foi descritivo mediante a freqüência simples e percentagem, e o teste t para amostras emparelhadas/pareadas, com um nível de significância de p<0,05. Resultados: Observou-se diferença estatisticamente significativa da coordenação, da agilidade ou equilíbrio dinâmico, e do IAFG entre o final do programa e após o período de interrupção de 12 semanas deste. Ocorreu uma queda no IAFG bom de 12,9% no final do programa para 9,7% após o período de interrupção de 12 semanas e a coordenação foi boa (61,30%) no final do programa e aumentou para (80,6%) da coordenação fraca após o período de interrupção de 12 semanas. Conclusão: Existe influencia sobre o IAFG em idosas após 12 semanas de interrupção de exercício físico regular.sendo assim, nossos resultados reforçam a importância do exercício físico e o quanto é importante criar uma consciência entre essa população sobre a importância de se manterem ativos mesmo no período de ferias a fim de que exista uma melhora e manutenção de bons níveis da aptidão física dessa população idosas. Palavras-chave: atividade física; aptidão física; período de interrupção;

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA APTIDÃO FÍSICA E O IDOSO Capacidade Aeróbia Flexibilidade Coordenação Força Agilidade/ Equilíbrio Dinâmico METODOLOGIA CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA POPULAÇÃO E AMOSTRA INSTRUMENTOS COLETA DE DADOS TRATAMENTO DOS DADOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS...40

8 8 1 INTRODUÇÃO O envelhecimento populacional é um fato que pode ser observado em todo o mundo, seja nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento. No Brasil, em 2002 o país tinha 16 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, o que representava 9,3% da população brasileira. Em 2020 é possível que este número se eleve para 25 milhões de idosos referentes a 11,4% da população (IBGE, 2006). Diante desse processo de envelhecimento da população observa-se que medidas/estratégias devem ser tomadas para garantir a qualidade de vida e a autonomia/independência dos idosos. Neste sentido, uma das estratégias propostas pela Organização Mundial da Saúde é o envelhecimento ativo, onde a atividade física é um dos fatores comportamentais determinante para a adoção de um estilo de vida saudável e a participação ativa no cuidado da própria saúde. A participação em atividades físicas regulares e moderadas pode retardar declínios funcionais, além de diminuir o aparecimento de doenças crônicas em idosos saudáveis ou doentes crônicos (WHO, 2005). Mazo; Lopes e Benedetti (2004) destacam que, especialmente para idosos, a prática de atividade física, quando bem orientada e realizada regularmente, pode ocasionar vários benefícios, tais como manutenção da independência e autonomia maior longevidade, melhora da capacidade fisiológica em portadores de doenças crônicas, além, dos benefícios psicológicos e sociais, como por exemplo, a melhora da auto-estima e o contato social.

9 9 Entretanto questiona-se sobre os efeitos da interrupção de programas de atividade física regular para idosos, visto que a perda nos níveis de adaptação adquirida no treino está intimamente relacionada ao período de tempo em que foram adquiridos (ZATSIORSKY, 1999). Como regra geral: quanto maior o período de treinamento, maior será o período de destreino, ou seja, toda aquisição que se ganha lentamente e em um tempo prolongado, mantém-se com mais facilidade e perde-se com mais lentidão, do que as aquisições conseguidas rapidamente e em um curto período de tempo (BARBANTI, 1994). O período interrupção ou redução do volume de treinamento, ou seja, o destreino caracteriza-se por ser um processo de descondicionamento que afeta o desempenho através da diminuição da capacidade fisiológica (FLECK & KRAEMER, 1999). Alguns estudos relacionados ao período de interrupção de exercício físico para idosos demonstraram que em 8 semanas de interrupção de um programa de exercícios com pesos livres houve um efeito negativo na força muscular de mulheres idosas, especialmente após a oitava (8ª) semana e que ocorreu um decréscimo estatisticamente significativo na força muscular de ambas extremidades (RASO, MATSUDO e MATSUDO, 2001). Em 12 semanas de interrupção de um programa de ginástica verificou-se que houve diferença estatisticamente significativa nas variáveis antropométricas da massa corporal e do IMC, e nas fisiológicas de consumo máximo de oxigênio e no teste de flexibilidade, concluindo que as atividades ministradas no programa foram de baixo teor metabólico a ponto de não favorecer a uma melhora no consumo máximo de oxigênio e que durante o período de férias os sujeitos passaram a caminhar mais (em tempo e distância), o que pode ter melhorado essa variável

10 10 durante este período (SILVA, OLIVEIRA e MADUREIRA, 2006). De acordo com Raso, Matsudo e Matsudo (2001) embora existam estudos que demonstrem os efeitos da interrupção subseqüente a um programa de exercícios com pesos em adultos de ambos os sexos, a quantidade de trabalhos que têm características semelhantes em populações idosas é extremamente baixa. Deste modo torna-se relevante verificar os efeitos do período de interrupção de exercício físico regular nos idosos quanto as variáveis da aptidão física relacionadas à saúde. O período de interrupção (destreino) da pratica de exercício físico regular pelos idosos, ocorrem, normalmente, nas férias de verão e/ou inverno. Este estudo, também, justifica-se pela necessidade de informar aos profissionais da área da saúde e a comunidade em geral, sobre a importância dos programas de atividade física, em especial, das atividades aquáticas (natação e hidroginástica) para os idosos e o benefício que este poderá proporcionar na aptidão física relacionadas à saúde, bem como, a manutenção da aptidão física no período de interrupção dos programas (férias de verão e/ou inverno) com outras atividades físicas. Assim, esta pesquisa tem como objetivo geral: -Verificar a influência do período de interrupção de 12 semanas na aptidão física de mulheres idosas praticantes de atividades aquáticas. Esse estudo tem como objetivos específicos: - Identificar a aptidão física das idosas antes e após o período de interrupção de 12 semanas de atividades aquáticas; -Comparar a aptidão física antes e após o período de interrupção de 12 semanas de atividades aquáticas.

11 11 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 APTIDÃO FÍSICA E O IDOSO A aptidão física é a capacidade funcional do individuo de executar uma determinada tarefa. (LIMA 2002). Segundo Guccione (2000) as alterações associadas à idade relacionadas que são a estruturas físicas e ao funcionamento, do organismo e que afetando a capacidade de sobrevivência da pessoa ou funcionamento são chamadas de envelhecimento biológico. Com o aumento da idade as pessoas se tornam menos ativas e com isso ocorre uma perda na capacidade funcional e uma diminuição na pratica de atividade física, ocasionando o surgimento de doença que ajudam a deteriorar o processo de envelhecimento. (MATSUDO, 2000). O benefício mais importante do exercício é o aumento de 6 a 10 anos na expectativa de vida ajustada à qualidade de vida. (SHEPHARD, 2003). Logo, de acordo com os autores acima, o envelhecimento associa-se obrigatoriamente à redução na capacidade aeróbia máxima, da força muscular, das respostas motoras mais eficientes, da capacidade funcional geral, ou seja, à redução da aptidão física (OKUMA, 1998), e que todos estes fatores, além dos psicológicos e sociais, podem ser alterados com a atividade física (GOBBI, 1997).

12 12 Os resultados de estudos sugerem que a pratica de exercício físico regular é importante para a manutenção e a melhora no índice de aptidão física geral em idosos No estudo realizado por Etchepare et al. (2003) que teve como objetivo verificar o efeito da prática da hidroginástica sobre as variáveis da aptidão física (equilíbrio estático, agilidade e flexibilidade) em idosas, concluiu que houve melhora em todas as qualidades físicas testadas, ou seja, melhorou o índice de aptidão física geral das idosas praticantes de exercício físico regular Capacidade Aeróbia Capacidade aeróbia é a capacidade do sistema cardiopulmonar em oferecer aos músculos ativos oxigênio e sangue e desses músculos em utilizar o oxigênio e substratos energéticos para realizar trabalho durante esforço físico máximo. (ASTRAND e RODAHL apud SPIRDUSO,1999) Essa capacidade aeróbia segundo o mesmo autor é determinada aferindo o consumo máximo de oxigênio (VO2) que pode ser adquirido durante o trabalho físico. Conforme Kauffman (2001), com o envelhecimento ocorre uma queda no desempenho cardíaco e com isso a diminuição das reservas cardíacas. Com o envelhecimento tende a diminuir também o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.) uma medida do aporto de oxigênio corporal total na expiração e um índice de condicionamento cardiovascular e pulmonar total.

13 13 O mesmo autor destaca que os idosos que praticam exercícios físicos regularmente são capazes de reverter muitas das alterações associadas à idade na função cardiovascular exibindo uma menor redução do VO2 max. As perdas podem ocorrer em maior ou menor grau, vai depender da pratica de atividade física regular e dos fatores genéticos do individuo. (MAZO, 2004) Estudos apontam que as pratica de atividade física pode ocasionar uma melhora na capacidade aeróbia, Zago e Gobbi (2003) dizem que quando idosos sedentários passam a freqüentar programas de atividade física, há uma melhora significativa na capacidade aeróbia tanto dos homens quanto das mulheres Flexibilidade Flexibilidade foi definida por Gobbi, (2003) como a amplitude máxima de movimento em uma ou mais articulações.a flexibilidade é um componente da aptidão física que é requisitada a todo o momento no cotidiano do individuo. Para Dantas (1999), a flexibilidade é essencial para o desempenho das tarefas cotidianas, a manutenção da postura, e principalmente para a manutenção da mobilidade e motricidade em geral. Segundo Heyward (2004) a flexibilidade é um importante componente da aptidão física relacionada à saúde, com isso a flexibilidade em um nível adequado ajudar a manter a independência funcional na vida diária de um individuo, tais como abaixar para pegar algo, sair de dentro de um carro, entre outros. Segundo Mazo; Lopes e Benedetti, (2004), não se sabe ao certo se a

14 14 flexibilidade diminui com o envelhecimento ou com a diminuição da amplitude na pratica de atividade física ou pelos dois. A flexibilidade reduzida pode trazer implicações para saúde, principalmente quanto a dores lombares, lesões s articulares e musculares. Fazendo alongamento diariamente pode-se obter um aumento na amplitude do movimento e conseqüentemente um melhor desempenho nas atividades da vida diária. Em estudo realizado por Silveira (2006) o qual avaliou a flexibilidade dos membros inferiores de 51 idosos participantes do programa de hidroginástica, foi possível verificar uma melhora na flexibilidade dos mesmos concluindo que a participação de idosos em programas de atividade física, como a hidroginástica, pode melhorar os níveis de flexibilidade nesses indivíduos Coordenação Coordenação é o intercâmbio do sistema nervoso central e da musculatura esquelética num movimento ou numa série de movimentos (BARBANTI, 2003) logo é sempre necessário manter o nível de coordenação bom (SPIRDUSO, 2005) cita que a coordenação significa organizar e ativar músculos grandes e pequenos com a magnitude de força correta na seqüência mais eficiente. Ela é importante para executar atividades do cotidiano do idoso, como andar, levantar, abrir uma porta, tomar banho entre outros. Portanto é importante manter os níveis de coordenação bons para contribuição na boa qualidade de vida do idoso, na prevenção de quedas, pois será mais fácil retomar o equilíbrio caso o perca, (ZAGO,

15 ) Com o envelhecimento existe uma redução nos movimentos que exige coordenação. A coordenação depende da interação de outros componentes da aptidão física, como: forca, flexibilidade, resistência entre outros. Pode a coordenação ser trabalhada através de jogos e exercícios. MAZO; LOPES e BENEDETTI, (2004). Em um estudo que avaliou os níveis de coordenação motora de 10 idosas participantes de atividade física generalizada, verificou-se que a prática contribuiu para a melhora e ou manutenção do nível de coordenação motora das idosas, amenizando os efeitos do processo de envelhecimento nessa habilidade. DIAS e DUARTE, (2005) Força Forca muscular é a quantidade de forca que um músculo produz para realizar uma contração (SPIRDUSO, 2005) A mais importante alteração relacionada à idade no sistema neuromuscular é o declínio da força muscular estática, dinâmica e elétrica evocada. Este fenômeno geralmente ocorre nos membros superiores e inferiores de homens e mulheres Geralmente esse declínio ocorre no inicio da terceira década de vida e acelera na sexta e sétima década (KAUFFMAN, 2001). O mesmo autor menciona que o treinamento de força em pessoas idosas mostrou que mesmo com a idade, o potencial para aumentar a força muscular é

16 16 mantido com rotinas de exercícios simples de calistenia sem o uso de equipamentos com exercícios de hipertrofia e exercícios isotônicos, isométricos e isocinéticos obtendo resultados. O aumento da hipertrofia e da força, juntamente com as alterações da composição corporal e hormonal, além das adaptações do sistema nervoso, tem um impacto representativo nas atividades da vida diária e na independência funcional do idoso (GUCCIONE,2000) Segundo Hopp e Thompson apud Frontera, (2001) a habilidade para gerar e força é inversamente proporcional à idade, ou seja, com o aumento da idade a forca diminui. O músculo perde massa à medida que envelhece, por causa da diminuição dos neurônios motores. Com a melhora da forca pode ocorre uma melhora no equilíbrio, coordenação e nas habilidades da vida diária, (FRONTERA, 2001). Segundo Spirduso (2005) à medida que os indivíduos envelhecem as aptidões físicas como a força e a resistência muscular tornam-se mais importante. A força de perna adequada pode evitar que o individuo caia, pois permite corrigir perdas de equilíbrio momentâneo a tempo de evitar situações de quedas, e a força da musculatura da parte superior do corpo pode reduzir a quantidade de lesões que resultam de uma queda interrompendo a aceleração da queda ou estabilizando as articulações durante esta Agilidade/ Equilíbrio Dinâmico

17 17 O equilíbrio dinâmico é o uso pertinente das informações internas e externas para reagir a perturbações de estabilidade e ativar o músculo para trabalhar em coordenação de modo a prevenir mudanças no equilíbrio (SPIRDUSO, 2005). Nas atividades diárias constantemente o individuo precisa ser ágil para executar uma tarefa com eficiência, (MAZO; LOPES e BENEDETTI, 2004), cita que a agilidade permite mudar a direção do movimento de um lugar para o outro ou a posição do corpo no menor tempo possível. A agilidade é a capacidade de mudar de posição e direção rapidamente, com precisão e sem a perda de equilíbrio. A agilidade depende de velocidade, força, equilíbrio e coordenação. Ela é muito importante no mundo dos esportes, mas também é útil quando se pretende evitar lesões em atividades recreativas e em situações de práticas esportivas. Ela pode ser melhorada com prática e experiência (SHARKEY 1998) Segundo Spirduso (2005) os principais sistemas sensoriais responsáveis pelo o equilíbrio são o visual, o vestibular (o ouvido interno) e o somatosensorial. O comprometimento nesses sistemas é resultado do processo de envelhecimento contribuindo assim para a perda do equilíbrio. O sistema vestibular é o responsável por dar informações de referencias necessárias para controlar a oscilação postural e o equilíbrio dinâmico. Com envelhecimento a quantidade de oscilação da postura sobre uma base de apoio na postura bípede aumenta, esse aumento ocorre mais em mulheres do que nos homens e mais no equilíbrio sobre uma perna que na postura em pé sem movimento. Para manter o equilíbrio dinâmico, caminhar e prevenir quedas é importante

18 18 forca da perna distal. O exercício físico fortalece os músculos aumenta a flexibilidade, mantém o peso corporal, diminui o risco de doença cardiovascular e reduza a probabilidade de necessidade de medicação, e pode contribuir significativamente para a prevenção de quedas. Utilizando a bateria de testes da AAHPERD Salim et al. (2006) verificou que o equilíbrio estático e dinâmico de praticantes de hidroginástica e natação em 22 mulheres e 17 homens teve resultados satisfatórios em ambos os testes. Sendo que no equilíbrio dinâmico 43% mantiveram os resultados dentro do estabelecido e 56% tiveram resultados superiores ao índice máximo desejado. No equilíbrio estático 62% apresentam bom equilíbrio (39%) e mantêm-se próximos ao escore mínimo para idade.

19 19 3 METODOLOGIA 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA Este estudo foi de campo do tipo comparativo, constituindo-se da coleta de dados e registro de variáveis para posteriores análises. Este tipo de pesquisa não permite o isolamento e controle de variáveis supostamente relevantes, mas permite estabelecer relações entre as mesmas (RUIZ, 1996). 3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA A população desta pesquisa foi composta por 100 (cem) idosos, 90 do sexo feminino e 10 masculino, do programa de hidroginástica e natação do Grupo de Estudos da Terceira Idade GETI da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. O processo de amostragem foi casual, assistemático, pois se pretendeu que voluntariamente as pessoas aceitassem participar da pesquisa. A amostra foi constituída por 31 idosos do sexo feminino, com = 68,97 anos (SD = 5,34) praticantes de hidroginástica (23) e natação (8) que fizeram os testes da Bateria da AAHPERD em novembro de 2005 e março de Nesse estudo a opção da amostra ser do sexo feminino se dá ao fato que os

20 20 valores normativos da aptidão funcional geral existente no Brasil, avaliados por meio da bateria de testes da AAHPERD, foram desenvolvidos, até o momento, para o sexo feminino, por Zago e Gobbi (2003) e Benedetti et al. (2006). 3.3 INSTRUMENTOS - Formulário com dados de identificação das idosas (gênero, idade e programa); - A bateria de testes para idosos da American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance - AAHPERD (OSNESS et al., 1990), que apresenta testes motores que avaliam a coordenação (COO), resistência de força (RESISFOR), flexibilidade (FLEX), agilidade e equilíbrio dinâmico (AGIL), e a resistência aeróbia geral (RAG), ou seja, a aptidão funcional dos idosos. 3.4 COLETA DE DADOS Esta pesquisa faz parte da pesquisa intitulada Desenvolvimento de valores normativos para a bateria de testes da AAHPERD para idosos que foi aprovada no Comitê de Ética da UDESC em 29/03/2005, processo nº 163/2005 (Anexo A). Os dados foram coletados por alunos do CEFID/UDESC previamente treinados. Foi feito inicialmente um contato pessoal com os idosos do Programa

21 21 GETI/UDESC, onde foi explicado o objetivo da pesquisa e solicitada a sua colaboração nesta, após foi agendada a data, o horário e o local para aplicação dos testes. No dia do teste foi explicado para os idosos como deviam realizar os testes, conforme protocolo (Anexo B). Os idosos ao concordarem em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento em duas vias, ficando uma via de posse do idoso e outra do GETI (Anexo C). Após foram aplicados os teste da bateria da AAHPERD. As idosas participavam do programa de natação e hidroginástica durante um período mínimo de 6 meses no ano de 2005, fizeram os testes físicos em novembro de 2005 e após um período de interrupção de 12 semanas, foram avaliadas novamente em março de Os testes foram aplicados no ginásio e na pista de atletismo do CEFID/UDESC. 3.5 TRATAMENTO DOS DADOS Os resultados dos testes foram comparados com os valores normativos para a bateria da AAHPERD elaborados por Zago e Gobbi (2003) para mulheres idosas com idade entre 60 a 70 anos e do relatório de pesquisa de Benedetti et al. (2006) para mulheres idosas com idade entre 70 a 79 anos. Tabela 1 Valores normativos da bateria de testes da AAHPERD, baseados no cálculo de percentis, de mulheres entre 60 e 70 anos.

22 22 Classificação Percentil COO(s) RESISFOR FLEX (cm) AGIL (s) RAG (s) (rep) Muito fraco ,3 14, ,5 24,0 44,4 26, Fraco ,5 12, ,5 44,5 26,4 23, Regular ,7 11, ,0 53,5 23,6 21, Bom ,6 10, ,0 61,5 21,4 19, Muito bom ,0 7, ,0 82,5 19,5 10, Fonte: Zago e Gobbi (2003 Tabela 2 Valores normativos da bateria de testes da AAHPERD, baseados no cálculo de percentis, de mulheres entre 70 e 79 anos. Classificaçã Percentil COO(s) RESISFOR FLEX (cm) AGIL (s) RAG (s) o (rep) Muito fraco 0-19 >14,5 < 17 < 49,0 > 28,9 > 601 Fraco ,4 12, ,1 56,0 28,8 26, Regular ,0 11, ,0 62,9 26,2 24, Bom ,0 10, ,0 70,0 24,3 22, Muito bom < 10,1 > 25 >71,0 < 22,7 < 504 Fonte: Beedetti et al (2006) Os valores normativos para a população de idosas de 60 a 70 anos e para a população de idosas de 70 a 79 anos usam a mesma classificação de 5 níveis, de acordo com a tabela abaixo (Tabela 3). Tabela 3 Classificação dos testes motores e do Índice de Aptidão Funcional Geral (IAFG), referentes aos pontos obtidos em cada teste da bateria da AAHPERD, de mulheres ativas entre 60 e 70 e 70 e 79 anos. Testes motores Categoria RAG IAFG 0-19 Muito fraco Fraco Regular Bom Muito bom Para obter o Índice de Aptidão Funcional Geral (IAFG) deve-se fazer o somatório dos percentis de cada teste conforme resultado, de acordo com as tabelas de cada extrato etário, ou seja, idosas de 60 a 70 anos e idosas de 70 a 79 anos. Feito o somatório, toma-se o valor e verifica-se a classificação de acordo com a tabela 3. As tabelas 1 e 2 trazem os percentis para cada categoria da avaliação. Dessa forma, para valores exatos dos percentis de acordo com o desempenho,

23 23 deve-se conferir as tabelas dos artigos originais (ZAGO; GOBBI, 2003; BENEDETTI et al., 2006). Tabela 4 Exemplo de cálculo do IAFG de mulheres idosas com idade entre 60 a 69 anos. Testes Resultado do Teste Pontos (escore percentil) COO(s) 11,7 57 RESISFOR (rep) FLEX (cm) 50,9 51 AGIL (s) 26,4 20 RAG (s) IAFG 199 Fonte: Zago e Gobbi (2003) Os dados foram organizados no programa excel e analisados no programa estatístico SPSS 13.0 for Windows. Para verificar a normalidade das variáveis foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov. A distribuição foi normal, valores superiores a 0,05. Assim, as distribuições das pontuações das idosas no final do programa (novembro de 2005) e após um período de 12 semanas (março de 2006) são normais. O tratamento estatístico foi o teste T para amostras emparelhadas/pareadas, com um nível de significância de p<0,05.

24 24 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 5 apresentam-se os resultados descritivos (freqüência simples e percentagem) acerca dos dados da amostra referentes à avaliação da aptidão física no final do programa (novembro de 2005) e após o período de interrupção de 12 semanas (março de 2006). Tabela 5 Freqüência (f), percentagem (%), Média (X), desvio padrão (sd) aptidão física no final do programa (novembro de 2005) e após o período de interrupção de 12 semanas (março de 2006). Final do programa Após período de interrupção Aptidão física f % X sd f % X sd Coordenação Boa 19 61,3 4 13,0 11,35 1,98 Regular 5 16,1 2 6,5 15,70 4,84 Fraca 7 22, ,6 Flexibilidade Boa 20 64, ,9 61,97 10,85 Regular 4 12,9 8 25,8 61,32 9,36 Fraca 7 22,6 6 19,4 Agilidade Boa ,0 30,28 4,00 Regular 2 6,5 5 16,1 26,66 3,68 Fraca 29 93, ,9 Força membros superiores Boa 6 19,4 6 19,4 18,10 4,69 Regular 2 6,5 4 12,9 19,19 5,06 Fraca 23 74, ,7 Capacidade Aeróbia - RAG Boa 9 32, ,3 525,65 61,08 Regular 6 19,4 3 9,7 532,87 58,17 Fraca 16 51, ,1 IAFG Bom 4 12,9 3 9,7 212,68 80,03 Regular 17 54, ,3 198,45 76,47 Fraco 10 32, ,1 Total Verificou-se na Tabela 5 que o índice de aptidão física geral - IAFG no final do programa era na maioria regular (54,8%) passando a ser fraca (58,1%) após o período de interrupção de 12 semanas, acorrendo assim uma queda no IAFG bom

25 25 de 12,9% para 9,7% e do regular de 54,8% para 32,3%. No estudo realizado por Etchepare et al. (2003) que teve como objetivo verificar o efeito da prática da hidroginástica sobre as variáveis da aptidão física (equilíbrio estático, agilidade e flexibilidade) em mulheres na terceira idade, após 20 sessões de exercícios numa amostra composta por 15 mulheres, concluiu que houve melhora em todas as qualidades físicas testadas, ou seja, melhorou o índice de aptidão física geral das idosas praticantes de exercício físico regular. Os resultados no levam a crer que a pratica de exercício físico regular é importante para a manutenção e a melhora no índice de aptidão física geral em idosos e que para tanto se faz necessário o incentivar os idosos a praticarem exercício físico regularmente, a fim de manterem a sua qualidade de vida. Simons (2006) em estudo, com sujeitos idosos, na maioria mulheres (45 mulheres e 19 homens), foi aplicada a bateria de testes da AAHPERD, foi avaliado a força, resistência, coordenação, agilidade e flexibilidade em três grupos: um grupo fazia treinamento de força, o outro treinamento cardiovascular e um terceiro, que servia de grupo controle. Ao analisar os resultados foi possível observar melhoras significativas em todas as variáveis. Em relação à coordenação no final do programa a maioria das idosas apresentou a coordenação boa (61,30%) e após o período de interrupção de 12 semanas a coordenação estava fraca (80,6%). Isso demonstra com isto que atividade física influencia na coordenação. Vários sistemas modificam-se com o envelhecimento e podem afetar o equilíbrio, predispondo o idoso à quedas. A diminuição dos mecanismos de equilíbrio (principalmente o da estabilidade postural); o prejuízo da audição e visão; a diminuição da função vestibular; a diminuição da sensibilidade vibratória e

26 26 propriocepção; a diminuição da força muscular e as alterações posturais afetam as tarefas motoras que solicitam equilíbrio e motricidade global. (MOURA et al. 1999) Estudo como o de Ourania et al. (2003) que verificou melhoras significativas em variáveis como equilíbrio, coordenação, flexibilidade e força muscular, após doze semanas de exercícios físicos realizados com mulheres idosas, Quanto à flexibilidade observou-se que a maioria das idosas no final do programa tinha boa flexibilidade (64,5%) e que esta se manteve boa (54,9%) após um período de interrupção de 12 semanas. O número de idosos com a flexibilidade considerada regular aumentaram após o retorno as atividades de 4 (12,9%) para 8 (25,8%). De acordo com Zago e Gobbi (2003) a flexibilidade é crucial para o movimento e essencial para a aptidão funcional do idoso. Entretanto, ao nível de flexibilidade é reduzido em muito ao envelhecer (VALE, NOVAES e DANTAS, 2005). Uma das principais medidas que devem ser tomadas para que o envelhecimento não prejudique a atividade funcional de um indivíduo, segundo o ACSM (1998) é a pratica regular de atividade física, podendo melhorar entre muitas variáveis a flexibilidade. Estudo realizado, em uma amostra de 51 idosos do programa de hidroginástica do Grupo de Estudos da Terceira Idade GETI da Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC, teve um resultado positivo em relação à melhora dos níveis de flexibilidade após o programa de atividade física de 6 meses (SILVEIRA, 2006). Em estudo de Simons (2006) constatou-se que a flexibilidade melhorou significativamente nos grupos de idosos que participaram do treinamento de força (10%) e treinamento cardiovascular (11%) em comparação ao grupo controle (2%).

27 27 Deste modo, observa-se que a prática de exercício físico regular traz benefícios quanto à melhora da flexibilidade em idosos. Em relação à agilidade ou equilíbrio dinâmico. Verificou-se que a maioria das idosas no final do programa apresentou a agilidade fraca (93,6%) e após um período de interrupção de 12 semanas manteve-se fraca (70,9%), porém houve uma melhora da agilidade considerada como boa em 12,9% (4) das idosas e regular em 16,1% (5). Segundo Sharkey (1998) a agilidade é a capacidade de mudar de posição e direção rapidamente, com precisão e sem a perda de equilíbrio. A agilidade depende de velocidade, força, equilíbrio e coordenação. E é muito importante quando se pretende evitar lesões em atividades recreativas e em situações de práticas esportivas. Podendo ser melhorada com prática e experiência. Estudo realizado com 40 mulheres em que a metade era praticante de hidroginástica a mais de 6 meses e a outra metade sedentária, obteve-se um escore no resultado do teste da escala de equilíbrio de Berg (EEB) para mulheres praticantes de hidroginástica significativamente maior que a média obtida no grupo sedentário, concluindo que possivelmente a pratica de hidroginástica contribui para melhoria do equilíbrio e conseqüentemente redução no risco de queda de mulheres da terceira idade (AGUIAR et al., 2006). Nesse estudo, em relação ao teste de força dos membros superiores, observa-se que a maioria das idosas manteve sua força como fraca, mas acorreu um decréscimo do final do programa de 74,2% (23) para 67,7% (21) idosas após um período de interrupção de 12 semanas, e um aumento da força considerada regular para 12,9% (4) idosas depois da pausa. Estudo realizado em uma amostra constituída por oito mulheres idosas

28 28 saudáveis que foram envolvidas previamente à interrupção, em um programa de exercícios com pesos livres durante 12 semanas, três vezes por semana, três séries de 10 repetições a 50%1-RM para seis tipos de exercícios para membros superiores e inferiores, verificou que após o período de interrupção de 8 semanas ocorreu um decréscimo estatisticamente significativo na força muscular de ambas extremidades. Logo a interrupção de exercícios com pesos livres produz efeito negativo na força muscular de mulheres idosas, especialmente após a oitava (8ª) semana (RASO, MATSUDO e MATSUDO, 2001). Segundo Spirduso (2005) à medida que os indivíduos envelhecem as aptidões físicas como a força e a resistência muscular tornam-se mais importante. A força de perna adequada pode evitar que o individuo caia, pois permite corrigir perdas de equilíbrio momentâneo a tempo de evitar situações de quedas, e a força da musculatura da parte superior do corpo pode reduzir a quantidade de lesões que resultam de uma queda interrompendo a aceleração da queda ou estabilizando as articulações durante esta. Em relação aos resultados da capacidade aeróbia (RAG) (Tabela 5) a maioria das idosas apresentou a RAG fraca no final (16) e após a pausa de 12 semanas (18) do programa. Havendo um aumento de idosas (2) com a RAG fraca após o período de interrupção. A RAG manteve-se boa no final e após o período de interrupção de 12 semanas em 9 idosas (32%). Observa-se que um período de interrupção de exercícios por 12 semanas ocasiona uma diminuição na RAG. Em estudo de Martins (2006) com 52 idosas com idade média de 68,62 (+ 4,8) anos, participantes dos programas de natação (n=12) e hidroginástica (n=40) no Grupo de Estudos da Terceira Idade (GETI) da UDESC verificou-se que mais da metade (55,7%) dos participantes tiveram baixo escore de capacidade aeróbia;

29 29 sendo 28,8% classificados como fraco e 26,9% como muito fraco, após seis meses de prática. Diante destes resultados Matsudo et al. (2000) diz que os efeitos do envelhecimento na aptidão física acontecem na redução da potência aeróbia em torno de 1% ao ano que começam próximo aos 50 anos, porém nos indivíduos ativos essas perdas são menores. Isso explicaria valores tão baixos de RAG e nos sugere que talvez estes valores pudessem ser menores se os idosos não praticassem regularmente nenhum tipo de exercício físico. Entretanto, Zago e Gobbi (2003) dizem que quando idosos sedentários passam a freqüentar programas de atividade física, há uma melhora significativa na capacidade aeróbia tanto dos homens quanto das mulheres. Essa afirmação nos leva novamente a propor que talvez os níveis de RAG pré-exercício eram menores que os atuais, e que o exercício teria trazido sim uma melhora desta variável, por mais que esta ainda não seja a ideal. Assim, torna-se importante que as idosas mantenham-se ativas para que sua RAG mantenha-se ou melhore. As atividades aquáticas melhoram o condicionamento cardiorespiratório (CHU et al., 2004; CIDER et al., 2005). Na Tabela 6 apresenta-se a comparação da avaliação da aptidão física no final do programa (novembro de 2005) e após o período de interrupção de 12 semanas (março de 2006), bem como a média, desvio padrão, intervalo de confiança e o teste t.

30 30 Tabela 6 Média ( ), desvios padrão (sd), Intervalo de Confiança (95%IC), teste t para amostras pareadas (t) e nível de significância (p) da aptidão física no final do programa (novembro de 2005) e após o período de interrupção de 12 semanas (março de 2006) Variáveis Sd 95%IC t p Coordenação novembro ,35 3,99-5,82-2,88-6,06 0,000* X Coordenação março 2006 Flexibilidade novembro ,65 5,89-1,51-2,81-0,61 0,545 X Flexibilidade março 2006 Agilidade novembro ,62 2,79 2,59-4,65 7,21 0,000* X Agilidade março 2006 Força novembro ,09 3,07-2,22-0,29-1,99 0,056 X Força de março 2006 RAG novembro ,23 30,33-18,35-3,90-1,33 0,195 X RAG março 2006 IAFG novembro ,29 0,53-0,48-0,09-3,06 0,005* X IAFG março 2006 *p<0,05 RAG= capacidade aeróbia Na Tabela 6 verificou-se diferença estatisticamente significativa da coordenação (p=0,000), da agilidade ou equilíbrio dinâmico (p=0,000), e do IAFG (p=0,005) entre o final do programa e após o período de interrupção de 12 semanas deste. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o final do programa e após o período de interrupção para as seguintes aptidões físicas: flexibilidade (p=0,545), a força dos membros superiores (p=0,056) e RAG (p=0,195). O IAFG e a coordenação entre o final do programa e após um período de interrupção de 12 semanas apresentaram diferença estatisticamente significativa

31 31 (p<0,05), demonstrando que o período de interrupção interferiu nessas variáveis e, sendo que as mesmas diminuíram, ou seja, aumentou o número de idosas com a aptidão física considerada fraca. A agilidade também apresentou diferença estatisticamente significativa entre o final do programa e após o período de interrupção de 12 semanas, mas verificouse que, após o período de interrupção, aumentou o número (4) de idosas com agilidade considerada boa (Tabela 5 e 6). Salim et al. (2006) ao verificar o equilíbrio estático e dinâmico de praticantes de hidroginástica e natação em 22 mulheres e 17 homens utilizou a bateria de teste da AAHPERD e teve resultados satisfatórios em ambos os testes. Sendo que no equilíbrio dinâmico 43% mantiveram os resultados dentro do estabelecido e 56% tiveram resultados superiores ao índice máximo desejado. No equilíbrio estático 62% apresentam bom equilíbrio (39%) e mantêm-se próximos ao escore mínimo para idade. Segundo a mesma autora o equilíbrio é um dos componentes que contribuem para dar estabilidade ao corpo e permitir que ele se movimente livre e independentemente. O déficit traz risco de quedas e delas surgem incapacidades, medo de novos acidentes e limitações. Assim, as atividades aquáticas, como observado nos estudos mencionados acima, trazem benefícios ao equilíbrio dinâmico e à agilidade dos idosos e por isso são atividades que devem ser estimuladas e aplicadas aos idosos com a finalidade diminuir perdas nessa variável tão importante para qualidade de vida, independência e mobilidade do idoso. A coordenação motora dos idosos (Tabela 6) também teve diferenças estatísticas significativas. Estudo de Dias e Duarte (2002) sobre os níveis de

32 32 coordenação motora de 10 idosas participantes de atividade física generalizada, com idade entre 62 e 70 anos, verificaram que esta prática contribui para a melhoria ou manutenção do nível de coordenação motora das idosas, amenizando os efeitos do processo de envelhecimento nessa habilidade. Pereira e Graup (2006) verificaram que houve melhora significativa na flexibilidade, no equilíbrio estático e na agilidade de 15 mulheres da terceira idade, após 20 sessões de hidroginástica. Nesse estudo em relação à flexibilidade não houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre o final do programa e após o período de interrupção de 12 semanas. Estudo realizado por Silveira (2006) que avaliou a flexibilidade de 51 idosos que participam do programa de hidroginástica do Grupo de Estudos da Terceira Idade GETI/UDESC no início (março) do programa e após 9 meses de prática, verificou que a flexibilidade melhorou significativamente. Diante disto, pressupõe-se que o período de interrupção de 12 semanas não acarreta uma diminuição significativa na flexibilidade, pelo fato das idosas manterem bons níveis de flexibilidade, por serem independentes e autônomas nas suas atividades da vida diária. Quanto a RAG também não houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre o final do programa e após o período de interrupção de 12 semanas. Isto pode ser justificado pela capacidade aeróbia ser fraca desde o final do programa e com o período de interrupção manter-se neste nível. Estudo realizado por Silva, Oliveira, e Madureira (2006) sobre os efeitos nas variáveis antropométricas e fisiológicas após um período de 12 semanas de interrupção de um programa de exercício físico, com uma amostra de 11 mulheres com idade entre 55 e 69 anos, com duração de 16 semanas, verificou diferença

33 33 estatisticamente significativa nos varáveis fisiológicas de consumo máximo de oxigênio e no teste de flexibilidade, inferindo que as atividades ministradas no programa de ginástica tenham sido de baixo teor metabólico a ponto de não favorecer a uma melhora no consumo máximo de oxigênio e que durante o período de férias os sujeitos passaram a caminhar mais (em tempo e distância), conforme relatos dos idosos sobre suas atividades nas férias, o que pode ter melhorado essa variável durante este período. Em nosso estudo verificaram-se baixos índices na RAG das idosas tanto no final do programa e após o período após de pausa de 12 semanas, sendo assim corroboramos que as atividades praticadas por essas idosas não tenham sido com teor metabólico alto suficiente para favorecer uma melhora no consumo de oxigênio, portanto sugere-se que seja feita uma reavaliação do programa a fim de melhorar sua eficiência e eficácia nessa variável. Diante disto, é consenso na literatura a afirmação de Okuma (1998) que diz que a atividade física regular e sistemática aumenta ou mantém a aptidão física da população idosa e tem o potencial de melhorar o bem-estar funcional e, conseqüentemente, diminuir a taxa de morbidade e mortalidade entre essa população. 5 CONCLUSÕES

34 34 Os resultados demonstram que a pratica de exercício físico regular trouxe benefícios para a aptidão física geral das idosas e que o período de interrupção ocasionou perdas na aptidão física geral das idosas. Assim existe uma necessidade em se estimular à prática de atividade e exercício físico, devidamente orientado por um profissional preparado para o trato com os idosos, buscando a promoção de um estilo de vida ativa e, uma melhor aptidão física geral. Os resultados sugerem também que após um determinado período de interrupção nos exercícios físicos regulares ocorre uma perda na força das idosas. Sendo assim é importante manter os idosos em programas de exercícios que promovem a melhoria da força muscular. Outros resultados deste estudo revelam que a agilidade e o equilíbrio dinâmico tendem a melhorar significativamente com a pratica de atividades aquáticas e com isso faz do profissional de educação física um mediador e orientador indispensável nesta pratica para uma maior qualidade de vida dos idosos. Observou-se nesse estudo uma diferença estatisticamente significativa da coordenação (p=0,000), da agilidade ou equilíbrio dinâmico (p=0,000), e do IAFG (p=0,005) entre o final do programa e após o período de interrupção de 12 semanas deste. O IAFG e a coordenação entre o final do programa e após um período de interrupção de 12 semanas apresentaram diferença estatisticamente significativa (p<0,05), demonstrando com isto que o período de interrupção interferiu no IAFG e na coordenação, sendo que estes diminuíram, ou seja, aumentou o número de idosas com a aptidão física considerada fraca. Neste momento sugere-se a

35 35 necessidade das idosas manterem a praticarem atividades físicas mesmo quando estão em férias para que consigam manter o IAFG em bom nível. Ressalta-se aqui, mais uma vez, a importância em se intervir com programas de atividade e exercício físico regular na promoção da saúde das idosas. Para que, desta maneira os idosos ativos fisicamente possam manter ou elevar este nível, e o mesmo aconteça em seu nível de aptidão física geral. A realização de outras pesquisas envolvendo aptidão física e período de interrupção em idosos deve ser incentivada, visto que estes elementos têm um papel importante para um envelhecimento saudável. Avaliar estes fatores em outras populações, como idoso institucionalizado, não participante de grupos de convivência e, até mesmo para sabermos ate que ponto o envolvimento em determinadas atividades físicas podem contribuir no período de interrupção de outras. Deve-se conscientizar as idosas a materem-se ativas, independente de estarem vinculadas a programas de atividade física a fim de que melhorem e mantenham os bons níveis de aptidão física. E o programa deve se preocupar em desenvolver atividades que proporcionem a melhora das variáveis que tiveram melhoras após o período de destreino.

36 36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR, J.B. et al. Investigação dos efeitos da hidroginástica sobre o equilíbrio, o risco de quedas e o IMC de mulheres na terceira idade: um estudo no SESC-Fortaleza. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v.20, p235-62, set Suplemento n.5. BARBANTI, V. J. Dicionário de educação física e do esporte. São Paulo, Manole, BARBANTI, Valdir José. Dicionário de educação física e esporte. 2. ed. Barueri: Manole, p. BENEDETTI, T.R.B., MAZO, G.Z.,GOBBI, S. LOPES, M.A. GOBBI, L.T. B. FERREIRA, L., HOEFELMANN, C.P. Valores Normativos de Capacidade Funcional da Bateria AAHPERD para mulheres de 70 a 79 anos. Relatório de Pesquisa. Florianópolis: CDS/UFSC, CEFID/UDESC, IB/UNESP, CIDER, A. et al. Cardiorespiratory effects of warm water immersion in elderly patients with chronic heart failure. Clinical Physiology Function Imaging. Nov, CRESS, M. E. Best practices for physical activity programs and behavior counseling in older adult populations. J Aging Physical Actvity (Medline) CHU, K. S. et al. Water-based exercise for cardiovascular fitness in people with chronic stroke: a randomized controlled trial. Arch Physical Medicine Rehabilitation. Jun, DANTAS, Estelio H. M. Flexibilidade: alongamento e flexionamento. 4. ed. Rio de Janeiro: Shape, p. Dias, V.K.,P.S.F., Duarte. Idoso: Nível de coordenação motora sob a pratica de atividade física generalizada. Revista virtual Efdesportes. ano 10, n 89. Buenos Aires, Disponível em: < Acesso em: 24/09/2006, 20:09hs. ETCHEPARE, L. S. et al. Terceira idade: aptidão física de praticantes de hidroginástica. Revista virtual Efdesportes. ano 9, n 65. Buenos Aires, Disponível em: < Acesso em: 24/09/2006, 20:28hs. FLECK, Steven J. & KRAEMER, Willian J.; Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. Editora Artmed, FRONTERA, Walter R.,; DAWSON, D. M; SLOVIK, David M., Exercício físico e reabilitação. Porto Alegre: Artmed, p.

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