Prof. Leonardo Rodrigues Ceres, 18 de out. de 2008

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1 Prof. Leonardo Rodrigues Ceres, 18 de out. de 2008

2 Olavo Bilac ( ) nasceu no Rio de Janeiro, estudou Medicina e Direito, mas não concluiu nenhum desses cursos. Exerceu as atividades de jornalista e inspetor escolar, tendo devotado boa parte de seus escritos à educação. Foi defensor da instrução primária, da educação física e do serviço militar obrigatório. Patriota, escreveu a letra do Hino à Bandeira e dedicou-se a temas de caráter histórico-nacionalista.

3 Poesias (1888); Crônicas e novelas (1894); Crítica e fantasia (1904); Conferências literárias (1906); Dicionário de rimas (1913); Tratado de versificação (1910); Ironia e piedade, crônicas (1916); Tarde (1919); Poesia, org. de Alceu Amoroso Lima (1957).

4 Foi um movimento essencialmente poético que reagiu contra os abusos sentimentais dos românticos; Teve início na França, em 1866, com a publicação de O Parnaso, que faz referência a uma montanha existente na Grécia onde, segundo a lenda, moravam o deus Apolo (da luz e das artes) e as musas inspiradoras das artes; No Brasil, surgiu no fim do século XIX quando da publicação de Fanfarras, de Teófilo Otoni. Os principais autores do Movimento foram Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia.

5 QUANTO À FORMA QUANTO AO CONTEÚDO Busca pela perfeição formal Objetivismo Vocabulário culto Racionalismo Gosto pelo soneto Universalismo Rimas raras, métrica, chaves de ouro Gosto pelas descrições : natureza, história, amor, poesia Apego à tradição clássica Mitologia greco-latina Arte pela arte arte alienada

6 Não caracteriza a estética parnasiana: a) A oposição aos românticos e distanciamento das preocupações sociais dos realistas. b) A objetividade, advinda do espírito cientificista, e o culto da forma. c) A obsessão pelo adorno e contenção lírica. d) A perfeição formal na rima, no ritmo, no metro e volta aos motivos clássicos. e) A exaltação ao eu e fuga da realidade presente.

7 Enfocando os temas e atitudes parnasianos, marque a ERRADA: a) A poesia parnasiana é alienada, no sentido de que ignora as questões que não sejam essencialmente estéticas. b) Há um acentuado desprezo pela plebe e pelas aspirações populares. c) O artesanato poético é sua principal preocupação. d) Os parnasianos diferem da atitude impassível e antisentimental dos realistas. e) É uma poesia de elaboração, fruto de esforço intelectual.

8 "Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-ias, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto... E conversamos toda a noite, enquanto A via láctea, como um pálio aberto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?" E eu vos direi: "Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas."

9 "O/ra/ (di/reis/) ou/vir/ es/tre/las!/ Cer/to (A) Per/des/te o/ sen/so! E eu/ vos/ di/rei,/ no en/tan/to, (B) Que, para ouvi-ias, muita vez desperto (A) E abro as janelas, pálido de espanto... (B) E conversamos toda a noite, enquanto (B) A via láctea, como um pálio aberto, (A) Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, (B) Inda as procuro pelo céu deserto. (A) Direis agora: "Tresloucado amigo! (C) Que conversas com elas? Que sentido (D) Tem o que dizem, quando estão contigo?" (C) E eu vos direi: "Amai para entendê-las! (E) Pois só quem ama pode ter ouvido (D) Capaz de ouvir e de entender estrelas." (E)

10 Analise a veracidade (V) ou falsidade (F) das proposições abaixo sobre o poema Via láctea, de Olavo Bilac. a) ( ) O sujeito poético, através do uso de aspas, simula um diálogo com um interlocutor que o interroga sobre a sua capacidade de ouvir estrelas. b) ( ) Em Via láctea, Olavo Bilac assume uma postura mais intimista e subjetiva, afastando-se da objetividade parnasiana. c) ( ) O poema descreve, em um tom irônico, uma situação vivida pelo sujeito lírico.

11 Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada E triste, e triste e fatigado eu vinha. Tinhas a alma de sonhos povoada, E alma de sonhos povoada eu tinha... E paramos de súbito na estrada Da vida: longos anos, presa à minha A tua mão, a vista deslumbrada Tive da luz que teu olhar continha. Hoje segues de novo... Na partida Nem o pranto os teus olhos umedece, Nem te comove a dor da despedida. E eu, solitário, volto a face, e tremo, Vendo o teu vulto que desaparece Na extrema curva do caminho extremo.

12 No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho Tinha uma pedra Carlos Drummond de Andrade Nel mezzo del cammin de nostra vita mi ritrovai per una selva oscura chè la diritta via era smarritta Dante Alighieri

13 Chegas, com os olhos úmidos, tremente Ermo: fechado; A voz, os seios nus, como a rainha Tebaida: região do Egito. Que ao ermo frio da Tebaida vinha Trazer a tentação do amor ardente. Luto: porém teu corpo se avizinha Do meu, e o enlaça como uma serpente... Fujo: porém a boca prendes, quente, Cheia de beijos, palpitante, à minha... Beija mais, que o teu beijo me incendeia! Aperta os braços mais! que eu tenha a morte, Preso nos laços de prisão tão doce! Aperta os braços mais, frágil cadeia Que tanta força tem não sendo forte, E prende mais que se de ferro fosse!

14 O ouro fulvo do ocaso as velhas casas cobre; Sangram, em laivos de ouro, as minas, que a ambição Na torturada entranha abriu da terra nobre: E cada cicatriz brilha como um brasão. O ângelus plange ao longe em doloroso dobre. O último ouro do sol morre na cerração. E, austero, amortalhando a urbe gloriosa e pobre, O crepúsculo cai como uma extrema-unção. Agora, para além do cerro, o céu parece Feito de um ouro ancião que o tempo enegreceu... A neblina, roçando o chão, cicia, em prece, Como uma procissão espectral que se move... Dobra o sino... Soluça um verso de Dirceu... Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove.

15 Faz referência ao declínio do Ciclo do Ouro (Séc. XVIII); Local: Minas Gerais, Vila Rica; A voz poética apresenta o declínio com um tom melancólico.

16 XXXI Longe de ti, se escuto, porventura, Teu nome, que uma boca indiferente Entre outros nomes de mulher murmura, Sobe-me o pranto aos olhos, de repente... Tal aquele, que, mísero, a tortura Sofre de amargo exílio, e tristemente A linguagem natal, maviosa e pura, Ouve falada por estranha gente... Porque teu nome é para mim o nome De uma pátria distante e idolatrada, Cuja saudade ardente me consome: E ouvi-lo é ver a eterna primavera E a eterna luz da terra abençoada, Onde, entre flores, teu amor me espera.

17 a) objetividade do eu lírico. b) predominância de descrição. c) utilização de universo mitológico. d) erudição do vocabulário. e) idealização do tema amoroso.

18 Dá-me pétalas de rosa Dessa boca pequenina: Vem com teu riso, formosa! Vem com teu beijo, divina! Transforma num paraíso O inferno do meu desejo... Formosa, vem com teu riso! Divina, vem com teu beijo! Oh! tu, que tornas radiosa Minh alma, que a dor domina, Só com teu riso, formosa, Só com teu beijo, divina! Tenho frio, e não diviso Luz na treva em que me vejo: Dá-me o clarão do teu riso! Dá-me o fogo do teu beijo!

19 No poema Canção, um dos recursos lingüísticos utilizados para expressar a dependência do poeta em relação à mulher amada é a) a recuperação da voz feminina pela citação direta e explícita. b) a oposição semântica entre termos dos universos da razão e da espiritualidade. c) a construção da antítese mediante o encadeamento de orações coordenadas. d) a alternância das formas verbais nos modos indicativo e imperativo. e) a seqüência sonora indicativa da melancolia causada pela distância entre eles.

20 MUITO OBRIGADO! Prof. Leonardo Rodrigues

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