Palestra. Cruzamento de Informações da Receita Federal CONTÁBIL X DIPJ X DACON X DCTF X DIRF X DCOMP. Outubro Elaborado por: Wagner Mendes
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- Tiago Bergler Barreto
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1 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) , (teleatendimento), fax (11) web: Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis São Paulo SP Presidente: Domingos Orestes Chiomento Gestão Palestra Cruzamento de Informações da Receita Federal CONTÁBIL X DIPJ X DACON X DCTF X DIRF X DCOMP A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Outubro 2011 Elaborado por: Wagner Mendes O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Acesso gratuito pelo portal do CRC SP
2 Objetivo: Preparar os profissionais para o cumprimento das obrigações acessórias exigidas pela Receita Federal do Brasil, com destaque à análise dos principais cruzamentos de dados praticados eletronicamente pela Receita Federal, com base nas informações recebidas dos contribuintes, evitando-se assim erros que podem configurar o nascimento de autuações fiscais. 2
3 Todos devem começar a acertar a sua situação com o leão, pois o fisco começou a cruzar algumas informações. As informações que envolvam o CPF ou CNPJ serão cruzadas on-line com: CARTÓRIOS: Checar os Bens imóveis - terrenos, casas, aptos, sítios, construções; DETRANS: Registro de propriedade de veículos, motos, barcos, jetskis e etc.; BANCOS: Cartões de crédito, débito, aplicações, movimentações, financiamentos; EMPRESAS EM GERAL: Além das operações já rastreadas (Folha de pagamentos, FGTS, INSS, IRRF e etc.), passam a serem cruzadas as operações de compra e venda de mercadorias e serviços em geral, incluídos os básicos (luz, água, telefone, saúde), bem como os financiamentos em geral. Tudo através da Nota Fiscal Paulista e Nota Fiscal Eletrônica. Tudo isso nos âmbitos MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, amarrando pessoa física e pessoa jurídica através destes cruzamentos e o pior, podem FISCALIZAR OS ÚLTIMOS 5 ANOS!!! Este sistema é um dos mais modernos e eficientes já construídos no mundo e logo estará operando por inteiro!!! 3
4 Só para se ter uma idéia, as operações relacionadas com cartão de crédito e débito foram cruzadas em um pequeno grupo de empresas varejistas no fim do ano de 2009, e a grande maioria deles sofreram autuações enormes, pois as informações fornecidas pelas operadoras de cartões ao fisco (que são obrigados a entregar a movimentação), não coincidiram com as declaradas pelos lojistas. Este cruzamento das informações deve, em breve, se estender o número muito maior de contribuintes, pois o resultado foi muito lucrativo para o governo. FISCO APERTA O CONTROLE DOS CONTRIBUINTES 4
5 A Receita Federal passou a contar com o T-Rex, um supercomputador que leva o nome do devastador Tiranossauro Rex, e o software Harpia, ave de rapina mais poderosa do país. O programa vai integrar as Secretarias Estaduais da Fazenda, Instituições Financeiras, Administradoras de Cartões de Crédito, Cartórios entre outros. Com fundamento na Lei Complementar nº 105/2001 e em outros atos normativos, o órgão arrecadador-fiscalizador apressou-se em publicar a Instrução Normativa RFB nº 811/2008, criando a Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (DIMOF), pela qual as instituições financeiras têm de informar a movimentação de pessoas físicas, se a mesma superar a ínfima quantia de R$ 5.000,00 no semestre, e das pessoas jurídicas, se a movimentação superar a bagatela de R$ ,00 no semestre. A primeira DIMOF foi apresentada em 15 de dezembro de
6 IMPORTANTE: O acompanhamento e controle da vida fiscal dos indivíduos e das empresas ficarão tão aperfeiçoados que a Receita Federal passará a oferecer a Declaração de Imposto de Renda já pronta, para validação do contribuinte, o que poderá ocorrer já daqui a alguns anos. Tendo em vista esse arsenal, que vem sendo continuamente reforçado para aumentar o poder dos órgãos fazendários, recomenda-se que o contribuinte promova revisão dos procedimentos e controles contábeis e fiscais praticados nos últimos cinco anos. A Receita está trabalhando mesmo. 6
7 Hoje a Receita Federal tem diversos meios (controles) para acompanhar a movimentação financeira das pessoas. Além da DIMOF, temos a DIRPF, DIRPJ, DACON, DCTF, DITR, DIPI, DIRF, RAIS, DIMOB, DOI e etc.. Ou seja, são várias fontes de informações. Esse sistema HARPIA, já estava em teste há 2 anos, e agora está trabalhando pra valer. Com a entrada em vigor da nota fiscal eletrônica e do SPED, que começou pra valer em 2009, ai é que a situação vai piorar, ou melhor, melhorar a arrecadação. Todo cuidado é pouco!!! A partir de agora todos devem ter controle de todos os gastos no ano e verificar se os rendimentos ou outras fontes são suficientes para comprovar os pagamentos, além das demais preocupações, como lançar corretamente as receitas, bens, etc. 7
8 ARRECADAÇÃO NACIONAL: TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO REAL: Maioria das empresas de grande porte. Representam apenas 6% das empresas do Brasil e são responsáveis por 85% de toda arrecadação nacional; TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO: Maioria das empresas de pequeno e médio porte. Representa 24% das empresas do Brasil e são responsáveis por 9% de toda arrecadação nacional; TRIBUTAÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL: 70% das empresas do Brasil e respondem por apenas 6% de toda arrecadação nacional. OU SEJA, é nas empresas do SIMPLES que o FISCO vai focar seus esforços, pois é nela onde se concentra a maior parte da informalidade. Acredita-se que muito em breve, a prática da informalidade tende a diminuir muito. A recomendação é de que as empresas devem se esforçar cada vez mais no sentido de ir acertando os detalhes que faltam para minimizar problemas com o FISCO. Demonstrativo de Apuração de Contribuições Federais. 8
9 Conceito: O DACON é a obrigação acessória de prestar informações à RFB, sobre a apuração da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS. Obrigatoriedade: As pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas e as que apuram a Contribuição para o PIS/Pasep com base na folha de salários, deverão apresentar o Dacon mensalmente de forma centralizada pelo estabelecimento matriz (art. 2º da IN RFB nº /2010). 9
10 Esta obrigatoriedade aplica-se também às pessoas jurídicas imunes e isentas do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), cuja soma dos valores mensais da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) apuradas seja superior a R$ ,00 (dez mil reais). Forma de Apresentação: O Dacon deve ser apresentado, mensalmente, mediante sua transmissão pela Internet com a utilização do programa Receitanet disponível no endereço eletrônico da RFB (art. 5º da IN RFB nº 1.015/2010). Para a apresentação do Dacon é obrigatória a assinatura digital do demonstrativo mediante utilização de certificado digital válido. 10
11 Débito do PIS/Pasep Pasep: DACON (Fichas 07 e 08) DIPJ (Ficha 06 - DRE) Confronta com a apropriação contábil na DRE. Confronta com a DRE Débito da Cofins: DACON (Fichas 17 e 18) DIPJ (Ficha 06 - DRE) Confronta com a apropriação contábil na DRE. Confronta com a DRE 11
12 Crédito do PIS/COFIS: Crédito da Cofins: 12
13 SPED CONTÁBIL ATIVO CIRCULANTE R$ Débito PIS a Recuperar (1,65%) 1.650,00 Débito COFINS a Recuperar (7,6%) 7.600,00 Apuração do PIS/COFIS: Valor devido do PIS/Pasep (Ficha 07A) 2.425,50 (-) Créditos (Ficha 06A) 1.650,00 (=) Saldo a Recolher 775,50 13
14 Ficha 15B: Resumo Confronta com a DCTF Mensal. DCTF 14
15 b) Cofins: Valor devido de COFINS (Ficha 17A) ,00 (-) Créditos (Ficha 16A) 7.600,00 (=) Saldo a Recolher 3.572,00 Ficha 25B: Resumo Confronta com a DCTF Mensal. 15
16 DCTF Mensal: Empresas do regime cumulativo das contribuições (art. 10 da Lei nº /2003): DÉBITO DE PIS/COFINS: Os débitos do PIS/COFINS, no regime cumulativo, são apurados na ficha 08A e 18A do Dacon. Os valores informados na coluna RECEITA serão cruzados com as receitas que constam na DRE, caso essas empresas tenham adotado, para fins fiscais, o regime de competência. O débito apurado na coluna CONTRIBUIÇÃO será confrontado com o valor apropriado contabilmente no mês. 16
17 Retenção do PIS/COFIS: Ficha 30 do Dacon: Confronta com a DIRF da Tomadora de Serviços. Retenção a deduzir na Ficha 15 do Dacon. Retenção a deduzir na Ficha 25 do Dacon. DIRF - Tomadora de Serviço: 17
18 DCTF Mensal - Tomadora de Serviço: Tabela de Correlação do DACON com a EFD-PIS/COFINS (Créditos): 18
19 Tabela de Correlação do DACON com a EFD-PIS/COFINS (Receitas): Declaração do Imposto de Renda na Fonte. 19
20 DIRF é a declaração feita pela fonte pagadora, destinada a informar à RFB, o valor pago ou creditado dos rendimentos que tenham sofrido retenção do IR, CSLL, PIS e COFINS na fonte para os beneficiários pessoas físicas ou jurídicas. Obrigatoriedade: As pessoas jurídicas e físicas, que tenham pago ou creditado rendimentos com retenção do IRRF e/ou PIS/PASEP, COFINS e CSLL. Ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a declaração. 20
21 Prazo de Apresentação: A Dirf 2011 deverá ser entregue até às 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia útil do mês de fevereiro do ano-calendário seguinte ao da retenção (IN RFB nº 1.033/2010, art. 7º). A DIRF apresentada pelo tomador de serviços deve ser cruzada com a DCTF Mensal. Exemplo: Vamos considerar que, no mês de janeiro, foi prestado um serviço contábil de R$ ,00. Considerando que o pagamento foi efetuado no dia 05 de fevereiro, teremos: DIRF Anual das Contribuições Federais: 21
22 DCTF Mensal: DIRF Anual do IRRF: 22
23 DCTF Mensal: Declaração de Informações Econômico - Fiscais da Pessoa Jurídica 23
24 Introdução: DIPJ é a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica onde o contribuinte presta, para a Secretaria da Receita Federal do Brasil, informações sobre os seguintes impostos e contribuições federais: a) Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ); b) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); c) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). PJ Obrigadas: Todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, deverão apresentar, anualmente, a DIPJ, centralizada pela matriz, exceto: as microempresas e empresas de pequeno porte, inscritas no Simples Nacional; as pessoas jurídicas inativas; e os órgãos públicos, às autarquias e fundações públicas. 24
25 Local e Prazo de Entrega: A DIPJ deve ser transmitida pela Internet, por meio do programa Receitanet disponível no endereço ( Para a transmissão da DIPJ, a assinatura digital da declaração, mediante a utilização de certificado digital válido é obrigatória por todas as pessoas jurídicas (IN RFB nº 969/2009). A declaração deve ser apresentada até as 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do último dia útil do mês junho do ano-calendário subsequente a que se refere a declaração. Fluxo das Informações: DIPJ IRPJ / CSLL Apurado (-) Deduções (=) Valor a Recolher Extinção do Débito DIRF - Tomadora DCTF DARF / DCOMP 25
26 Cruzamento de Informações ões: A DIPJ é confrontada com: SPED CONTÁBIL; SPED FCONT; LALUR; DIRF; DCTF; e PER/DCOMP. Retenção do IRPJ/CSLL: O valor do IRRF e da CSLL informado na DIRF será confrontado com o valor informado na DIPJ, da seguinte maneira, partindo do exemplo do item 9.2: Confronta com as retenções deduzidas nas Fichas da DIPJ do Lucro Real. 26
27 DIRF - Tomadora de Serviço: DIPJ (Ficha 57): Confronta com as retenções deduzidas nas Fichas da DIPJ do Lucro Real. 27
28 DIRF (CSRF) - Tomadora de Serviço: O saldo a recolher do IRPJ e da CSLL, apurados na DIPJ, deve ser confrontado com a DCTF Mensal, da seguinte forma: IRPJ Estimado Mensalmente: Confronta com a DCTF Mensal. 28
29 DCTF Mensal: Confronta com a Ficha 11 da DIPJ do Lucro Real Anual. Ajuste Anual do IRPJ - Ficha 12: Confronta com a DCTF ou DCOMP, se for negativo. 29
30 DCTF Março o do ano subsequente: CSLL Estimado Mensalmente: Ficha 16 - DIPJ: Confronta com a DCTF Mensal. 30
31 DCTF Mensal: CSLL - Ajuste Anual (Ficha 17): Confronta com a DCTF ou DCOMP, se for negativo. 31
32 DCTF de Março o do ano subsequente: IRPJ Trimestral - Lucro Real: O valor a recolher do IRPJ apurado, trimestralmente, na Ficha 12, será cruzado com a DCTF do último mês do trimestre. Ou seja: Confronta com a DCTF de março. 32
33 DCTF de Março: IRPJ Trimestral Lucro Presumido: O valor a recolher do IRPJ apurado, trimestralmente, na Ficha 14, será cruzado com a DCTF do último mês do trimestre. Ou seja: Confronta com a DCTF de março. 33
34 Controle Fiscal Contábil de Transição 34
35 A finalidade, deste regime, é neutralizar os novos efeitos contábeis promovidos pela Lei nº /2007 e arts. 37 e 38 da Lei nº /2009. Ou seja, as alterações introduzidas pela Lei nº /2007, e pelos arts. 37 e 38 da Lei nº /2009, que modifiquem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na escrituração contábil, para apuração do lucro líquido do exercício definido no art. 191 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de Está obrigada a escriturar o FCONT, a pessoa jurídica que atenda, cumulativamente, dois requisitos (art. 7º da IN RFB nº 949/2009): Seja tributada com base no lucro real; Tenha optado pelo Regime Tributário de Transição - RTT. A elaboração do FCONT é obrigatória, mesmo no caso de não existir lançamento com base em métodos e critérios diferentes daqueles prescritos pela legislação tributária, baseada nos critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007, nos termos do art. 2º. ( 4º do art. 8º da IN RFB nº 949/2009, redação dada pela IN RFB nº 1.139/2011). 35
36 Prazo de Entrega: O prazo de entrega do FCont será o mesmo prazo fixado para apresentação da DIPJ, mediante a utilização de aplicativo disponibilizado no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço < (art. 2º da IN RFB nº 967/2009). Penalidade: O descumprimento desta obrigação acessória acarretará multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário, relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de fornecer, nos prazos estabelecidos, as informações ou esclarecimentos solicitados (art. 57 da MP /2001). 36
37 DIPJ x LALUR x FCONT: O RTT, instituído pela Lei /2009, apurado na DIPJ deverá ser ajustado no Lalur e demonstrado, por meio de partidas dobradas, no FCONT, pelas empresas tributadas com base no lucro real, da seguinte maneira: Cruzamento de Informações: O FCONT é confrontado com: SPED CONTÁBIL; DIPJ; e LALUR. 37
38 Exemplo: Vamos considerar que a empresa vendeu mercadorias por R$ ,00, a longo prazo. Neste faturamento esta embutida uma taxa de juros de R$ 2.000,00. Com base na nova contabilidade, a empresa deverá expurgar esses juros da seguinte maneira: Registro do Faturamento: D Clientes (ANC) C Receita Bruta (CR)... R$ ,00 Registro do expurgo dos juros: D Despesa de Ajuste a Valor Presente (CR - Conta Redutora da Receita Bruta) C Ajuste a Valor Presente (ANC - Conta Redutora de Clientes)... R$ 2.000,00 DRE - Regras Atuais (IFRS): 38
39 DRE/Fiscal (Regras vigentes em 31/12/2007). 39
40 A diferença entre a DRE/Societária (Ficha 06) e a DRE/Fiscal (Ficha 07) será ajustada no Lalur, da seguinte forma: 40
41 O RTT ajustado no Lalur (R$ 2.000,00) será demonstrado no FCONT, nas Fichas I200 e I250, da seguinte forma: 41
42 Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação 42
43 Quem deve apresentar? O PER/DCOMP deve ser apresentado pela pessoa física ou pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica detentora do crédito. O programa PER/DCOMP, gerador do Pedido Eletrônico de Restituição, do Pedido Eletrônico de Ressarcimento e da Declaração de Compensação, está estruturado sob a forma de pastas e fichas, como se segue: Pasta Cadastro; Pasta Crédito; Pasta Débito; Pasta Compensação; Pasta Demonstrativo. 43
44 Cruzamento de Informações: O PER/DCOMP é cruzado com: DIPJ; DACON; e DCTF. DCOMP x DIPJ Os créditos informados na DIPJ, quando compensados pelo contribuinte, deverão ser informados na DCOMP, da seguinte maneira: 44
45 DIPJ - Lucro Real: DCOMP: Confronta com o valor contabilizado no Ativo Circulante. 45
46 Composição do saldo negativo do IRPJ: Ficha: Pagamentos: 46
47 47
48 Vamos supor que a empresa irá compensar estes créditos com o pagamento por estimativa do IRPJ, referente ao mês de junho/2011, no valor de R$ 5.000,00, teremos: 48
49 Os tributos e contribuições administrados pela Fazenda Nacional, compensados no DCOMP devem ser informados na DCTF, para que as informações possam ser cruzadas. Exemplo: Considerando a compensação efetuada anteriormente, teremos: 49
50 Ficha: Valor do Débito: Informar, nesta ficha, o valor do débito do IRPJ/Estimativa de junho/2011. Ficha: Pagamento: Informar o valor recolhido através do Darf. 50
51 Ficha: Outras Compensações: Informar o valor compensado na DCOMP. Declaração de Débitos D e Créditos Tributários rios Federais 51
52 A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) tem como finalidade, prestar informações relativas aos valores devidos dos seguintes tributos e contribuições federais (débitos), e os respectivos valores utilizados para sua quitação (créditos): IRPJ CSLL PIS/Pasep COFINS IPI IRRF CSRF IOF CIDE PSS Estão obrigadas à apresentação da DCTF Mensal, desde que tenham débitos a declarar (art. 2 da IN RFB n 1.110/2010): As pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas; As entidades imunes e isentas; os consórcios que realizem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício; e os órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios, desde que se constituam em unidades gestoras de orçamento Nota: Considera-se unidade gestora de orçamento aquela autorizada a executar parcela do orçamento dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 52
53 Forma de Apresentação: A DCTF será elaborada mediante a utilização de programas geradores de declaração, que estão disponíveis na página da RFB na Internet, no endereço (IN RFB nº 1.110/2010, art. 4º). A DCTF deve ser transmitida pela Internet com a utilização do programa Receitanet, disponível no endereço eletrônico mencionado acima. Para a apresentação da DCTF, é obrigatória a assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital válido. O disposto no parágrafo anterior se aplica, inclusive, aos casos de extinção, incorporação, fusão, cisão parcial ou cisão total. Prazo de Entrega: As pessoas jurídicas devem apresentar a DCTF até o 15º (décimo quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores (art. 5º da IN RFB nº 1.110/2010). 53
54 Cruzamento de Informações: A DCTF é confrontada com todas as obrigações acessórias administradas pela Fazenda Nacional. CONTATO: desenvolvimento@crcsp.org.br 54
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