Curso Preparatório. Analista de Controle Externo - TCU/2009 Especialidade Auditoria de Obras. Professor: ACE André Baeta (andrebaeta@hotmail.

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1 Curso Preparatório Analista de Controle Externo - TCU/2009 Especialidade Auditoria de Obras Professor: ACE André Baeta (andrebaeta@hotmail.com)

2 Divisão do Curso Rafael Di Bello: Edificações Luiz Fernando: Obras Rodoviárias André Delgado: Obras Hídricas André Baeta: Orçamento de Obras e Tópicos Comuns do Conteúdo Programático

3 Conteúdo do Curso AUDITORIA DE OBRAS RODOVIÁRIAS: (...) 7 Fiscalização: acompanhamento da aplicação de recurso (medições, cálculos de reajustamento, mudança de data-base), análise e interpretação de documentação técnica (editais, contratos, aditivos contratuais, cadernos de encargos, projetos, diário de obras). AUDITORIA DE OBRAS DE EDIFICAÇÕES: (...) 4 Análise orçamentária: composição de custos unitários, quantificação de materiais e serviços, planilhas de orçamento: sintético e analítico, curva ABC de serviços e de insumos, cronogramas físico e físico-financeiro, benefícios e despesas indiretas (BDI), encargos sociais. (...) 6 Fiscalização: acompanhamento da aplicação de recursos (medições, cálculos de reajustamento, mudança de data-base), análise e interpretação de documentação técnica (editais, contratos, aditivos contratuais, cadernos de encargos, projetos, diário de obras).

4 Conteúdo do Curso DIREITO ADMINISTRATIVO: (...) 3 Licitação: conceito, finalidades, princípios e objeto; obrigatoriedade, dispensa, inexigibilidade e vedação; modalidades, procedimento, revogação e anulação; sanções; normas gerais de licitação. Jurisprudência dominante no TCU. 4 Contratos administrativos: conceito, peculiaridades e interpretação; formalização; execução; inexecução, revisão e rescisão. Jurisprudência dominante no TCU. (...)

5 Conteúdo do Curso Será abordado o conteúdo comum aos três tipos de obras (Hídricas, Edificações e Rodoviárias), em especial: Orçamento de Obras. Custos. Técnicas de Auditoria de Obras. Lei 8.666/93 aplicada à licitação, contratação e execução de obras. (Sob a ótica do Engenheiro - uma abordagem diferente dos livros de Direito Administrativo). Alguma jurisprudência do TCU sobre Obras. Legislação Aplicável (trabalhista, fiscal, previdenciária, orçamentária).

6 Utilidade do Curso Prova Concurso ACE/2007 Questão Discursiva número 3: O processo para determinação dos custos para a execução de uma obra pode ser feito por vários métodos, cada um com suas características, sua precisão e suas limitações. Uma das alternativas empregadas é denominada avaliação expedita. Redija um texto que responda o seguinte: como é feito o tipo de avaliação acima referido e quais são os principais cuidados para diminuir os possíveis erros nesse processo? Na sua resposta, contemple, necessariamente, os seguintes aspectos: descrição do método; principais cuidados.

7 Utilidade do Curso Prova Concurso ACE/2007 Redação: A fiscalização de obras de edificações públicas contempla diversas etapas, sendo as medições e o recebimento da obra marcos importantes para a garantia da boa aplicação dos recursos públicos. Para orientação dos integrantes da comissão de acompanhamento da obra, torna-se necessária a apresentação de um texto básico que contemple os principais pontos da medição e do recebimento de uma obra. Acerca da orientação acima referida, redija um texto que aborde, necessariamente, os seguintes aspectos: relação entre medição e pagamento de serviços; bases para a medição e sua relação com o projeto; recebimento provisório e definitivo; aspectos importantes após o recebimento de uma obra.

8 Utilidade do Curso Prova Concurso ACE/2005 Parecer: A União pretende realizar recuperação de um trecho de rodovia federal, o que envolverá obras de terraplenagem, pavimentação e drenagem. Por considerar que essa recuperação é um objeto divisível, a União realizou três tomadas de preço, uma para cada um dos tipos de obra acima relacionados (terraplenagem, pavimentação e drenagem), dado que o custo estimado para cada uma delas era de 20% a 30% inferior ao limite máximo para a realização de licitações para obras e serviços de engenharia na modalidade tomada de preços. Nos três editais de licitação, foi definido regime de execução de empreitada integral e, para evitar a concentração de atividades nas mãos de uma só empresa, foi determinado que cada concorrente somente poderia participar de duas das tomadas de preços, sendo inabilitados os licitantes que oferecessem propostas nas três licitações. Tendo em vista essa situação hipotética, redija um parecer em que sejam avaliadas a viabilidade do fracionamento da recuperação em três procedimentos licitatórios, a adequação da modalidade de licitação e do regime de execução definidos, bem como a validade da regra que possibilita aos licitantes participarem de apenas duas das tomadas de preço.

9 Perfil dos Candidatos Engenheiros x Não-Engenheiros

10 Bibliografia Sugerida: Orçamento na Construção Civil Maçahico Tisaka (Editora Pini). Relatório que embasou o Acórdão TCU 325/2007 Plenário, disponível no site do TCU. Revista TCU Nr. 88 Artigo de Andre Luiz Mendes e Patrícia Reis Um aspecto polêmico dos orçamentos de obras públicas: Benefícios e Despesas Indiretas (BDI). Revista TCU Nr. 89 Artigo de Andre Luiz Mendes e Patrícia Reis Os encargos sociais nos orçamentos da construção civil. 10

11 Bibliografia Sugerida: Obras Públicas Licitação, Contratação, Fiscalização e Utilização Cláudio Sarian Altounian (Editora Fórum). Como Preparar Orçamentos de Obras Aldo Dórea Mattos (Editora Pini). Cartilha TCU Recomendações Básicas para Contratação e Fiscalização de Obras de Edificações Públicas 11

12 Objetivos da aula: Identificar os tipos de orçamento e suas aplicações; Compreender os conceitos e princípios da orçamentação de obras; Conceituar custo direto e custo indireto; Identificar todos os componentes do custo direto e indireto. 12

13 Planilha Orçamentária: É a relação de todos os serviços com as respectivas unidades de medida, quantidades e preços unitários, calculados a partir dos projetos e demais especificações técnicas. A quantificação dos serviços se dá com base no levantamento das quantidades (áreas, volumes, perímetros, unidades, etc.) de serviços que compõem os projetos, vinculadas as respectivas especificações técnicas e critérios de medição e pagamento 13

14 Ministério da Integração Nacional Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas OBRA: SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO SERVIÇO: REDE COLETORA, INTERCEPTORES, ELEVATÓRIAS E ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO MUNICÍPIO - FRANCISCO DUMONT DATA BASE: JUNHO/2008 PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ITEM CPU DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT. PREÇO UNIT. PREÇO TOTAL 01. INSTALAÇÕES PRELIMINARES E CANTEIRO DE OBRAS INSTALAÇÃO COMPLETA CANTEIRO DE OBRAS m² 140,00 265, , Administração local e manutenção do canteiro mês 12, , , Mobilização Gl 1, , , Desmobilização Gl 1, , , CPU-015 Fornecimento e assentamento de placa de identificação de obra m² 48,00 335, , CPU-134 Ampliação de rede elétrica m 500,00 199, , CPU-135 Transformador na ampliação da rede Un. 1, , , CPU-156 Fornecimento de veículo leve, com ar condicionado para apoio à fiscalização, incluindo despesas com combustível, óleos, manutenção, licenciamento, seguros, impostos etc. mês 24, , ,72 TOTAL DE SERVIÇOS - INSTALAÇÕES PRELIMINARES E CANTEIRO DE OBRAS , REDE COLETORA E INTERCEPTORES Demolição de pavimento asfáltico, faixas maiores ou iguais a 2,0 m m² ,85 6, , Remoção de pavimento em paralelepípedo, poliédrico e pré-moldado m² 445,23 5, , Escavação manual de valas em solo seco profundidade até 1,50 m m³ 888,96 17, , Escavação manual de valas em solo com água profundidade até 1,50 m m³ 237,00 22, , Escavação manual de valas em solo com água profundidade 1,50 até 3,0 m m³ 13,19 29,93 394, Escavação e carga em solo, com pá mecânica ou escavadeira m³ ,34 5, , Escavação e carga mecânica de valas, rocha branda, à frio m³ 431,96 110, , Escavação mecânica de valas (solo seco), profundidade até 1,50 m m³ ,79 5, , Escavação mecânica de valas (solo seco), profundidade maior que 1,50 até 4,0m m³ 420,28 7, , Escavação mecânica de valas (solo com água), profundidade até 1,50m m³ 1.063,15 6, , Escavação mecânica de valas (solo com água), profundidade maior que 1,50 até 4,0m m³ 143,05 8, , Estrutura de escoramento, tipo pontaleteamento m² ,00 7, , Estrutura de escoramento descontínua m² 1.949,00 9, , Esgotamento de água com bombas, vazões até 50/m³, altura até 10m hpxh 1.448,00 1, , Drenagem com tubos perfurados de cerâmica, diâmetro 100 mm m 1.131,25 17, , Drenagem com tubos perfurados de cerâmica, diâmetro 150 mm m 678,75 23, ,55 14

15 Observação Importante Os quantitativos e preços unitários presentes na planilha orçamentária podem variar consideravelmente em função dos critérios de medição e pagamento dos serviços. Exemplo: Escavação, carga e transporte de material de primeira categoria. 15

16 CONCEITO DE ORÇAMENTO DE OBRA É a identificação, descrição, quantificação, análise e valoração de mão-de-obra, equipamentos, materiais, custos financeiros, impostos, riscos e margem de lucro desejada para adequada PREVISÃO do preço final de um empreendimento. É a previsão de custos, considerada a remuneração do construtor, para a oferta de um preço. Custo é tudo aquilo que onera o construtor; representa a soma dos insumos necessários à realização de um serviço. Preço é o valor final pago ao contratado pelo contratante; é o custo acrescido do lucro e despesas indiretas. UM ORÇAMENTO É SEMPRE ESTIMATIVO. 16

17 Propriedades do orçamento ESPECIFICIDADE Todo orçamento está intrinsecamente ligado a empresa, condições locais (clima, relevo, vegetação, condições do solo, qualidade da mão-de-obra, facilidade de acesso a matérias-primas, etc). TEMPORALIDADE - O orçamento realizado tempos atrás não é válido para hoje. Apesar da possibilidade do reajustamento, existem flutuações de preços dos insumos, alterações tributárias, evolução dos métodos construtivos, bem como diferentes cenários financeiros e gerenciais. APROXIMAÇÃO Por basear-se em previsões, todo orçamento é aproximado. O orçamento não 17 tem que ser exato, porém necessita ser preciso.

18 ORÇAMENTO SINTÉTICO X ORÇAMENTO ANÁLÍTICO ORÇAMENTO SINTÉTICO é aquele que apresenta o custo unitário de cada serviço (m2 de alvenaria, m3 de concreto, m2 de pintura, etc); ORÇAMENTO ANALÍTICO O orçamento analítico é aquele que apresenta as composições de custos unitários de todos os serviços. 18

19 Composição de custos unitários Para se chegar ao preço unitário de cada serviço, é necessário estimar o consumo de cada insumo (mão-de-obra, equipamentos e materiais). A composição de custos unitários é a descrição ANALÍTICA do consumo e produtividades de cada parcela dos insumos componentes do custo do serviço.. 19

20 Orçamento analítico (exemplo do Sicro) 20

21 21 (2) Composição de Custos Unitários cont.:

22 Orçamento analítico (exemplo do Sinapi) 22

23 A importância da especificação técnica para a elaboração das composições o exemplo do concreto Concreto preparo manual sem lançamento

24 Concreto preparo manual sem lançamento

25 Concreto armado

26 TIPOS DE ORÇAMENTO (segundo o grau de precisão) 1) ESTIMATIVA DE CUSTOS Avaliação expedita com base em custos históricos e comparação com projetos similares. Pode-se adotar índices específicos conhecidos no mercado, como o CUB (NBR 12721/06), o custo por MW de potência instalada ou o custo por Km de rodovia construída. Utilizada nas etapas iniciais do empreendimento, para avaliar a viabilidade econômica do projeto básico e viabilidade da obra. 2) ORÇAMENTO PRELIMINAR Mais detalhado do que a estimativa de custos. Pressupõe o levantamento de quantidades e requer pesquisa de preços dos principais insumos e serviços. Pode-se utilizar o anteprojeto. Seu grau de incerteza é menor. Levantamento expedito de algumas quantidades e atribuição de custo de alguns serviços. Ex: Taxa de aço / m3 de concreto, volume de concreto / área construída / espessura média do pavimento, área de formas / m3 de concreto. 3) ORÇAMENTO ANALÍTICO OU DETALHADO elaborado com composição de custos e extensa pesquisa de preços dos insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do custo real, com uma reduzida margem de incerteza. Feito a partir de especificações detalhadas e composições de 26 custo específicas.

27 Alguns exemplos de levantamentos expeditos: Área de formas (m2) = Vol. Concreto (m3) x 12; Peso de aço (Kg) = Vol. Concreto (m3) x 100 Vol. Total de concreto (m3) = área construída x 0,16; Volume de remoção de entulho = volume de demolição x 2; Área de reboco = área de alvenaria x 2; Peso total de aço (Kg) = área construída x

28 Qual o grau de precisão necessário para o orçamento de uma obra pública? 28

29 Precisão do orçamento Lei 8.666/93 (art. 7º): 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório; II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários; 29

30 Acórdão TCU 1.726/2008-Plenário nos processos de licitação de obras e serviços, faça constar orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários, conforme prescrito no art. 7º, 2º, inciso II, da Lei 8.666/93 e já determinado no Acórdão 1.705/2003 Plenário, exigindo, ainda, dos participantes, demonstrativos que detalhem os seus preços e custos; 30

31 Precisão do orçamento Daniel Halpin e Ronald Woodhead (CONSTRUCTION MANAGEMENT,1998): A fase de detalhamento do projeto termina com as plantas e especificações que são fornecidas ao construtor para efeitos de concorrência. (...) Essa estimativa deve ter uma precisão de 3%, já que o projeto final está disponível 31

32 Precisão do orçamento Um orçamento é sempre uma estimativa. Alguns serviços carregam um imprecisão intrínseca em suas quantidades (fundações cravadas; serviços de terraplanagem, em razão dos fatores de contração adotados, etc); Em referências oficiais de preços unitários, geralmente são adotados: - Produtividades médias; - Consumos médios de combustíveis e insumos; - Simplificações de custos de depreciação e manutenção; 32

33 Precisão do orçamento Resolução CONFEA 361/91 (Atenção! A Lei é de 1993!): Art. 3º - As principais características de um Projeto Básico são: (...) f) definir as quantidades e custos de serviços e fornecimentos com precisão compatível com o tipo e porte da obra, de tal forma a ensejar a determinação do custo global da obra com precisão de mais ou menos 15% (quinze por cento); 33

34 Precisão do orçamento Lei 8.666/93, art. 6º: IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos: a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza; b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem; c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso; f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados; 34

35 Precisão inadequada do orçamento em obras públicas... Consequências... Lei 8.666/93, art. 65: A Administração pode alterar o contrato quando necessários acréscimos ou supressões nas compras, obras ou serviços, desde que respeitados os seguintes limites: - para compras, obras ou serviços:acréscimos ou supressões de até 25% do valor atualizado do contrato (50% para reformas de edifícios ou equipamentos). 35

36 Quanto mais detalhado for o projeto, mais preciso será o orçamento. 36

37 Exercícios 37

38 Exercício (ACE/2005) Denúncias de irregularidades em uma obra pública levaram à realização de uma auditoria. Entre outros documentos considerados para uma pré-análise, encontrava-se o processo de licitação. Uma única empresa apresentou proposta e foi, portanto, declarada vencedora nesse processo. A documentação apresentada pela empresa para o processo licitatório continha um estudo de concepção e uma estimativa dos custos. Tendo em vista que houve apenas uma empresa nesse processo, o projeto básico foi anexado posteriormente. Nesse projeto, havia informações sobre os métodos construtivos, condições organizacionais para a obra e a relação dos insumos necessários. Os anexos desse projeto continham uma planilha entitulada orçamento sintético, em que se encontravam listadas criteriosamente as composições dos serviços que seriam executados e uma curva ABC. O projeto previa, ainda, a montagem e a manutenção de uma estrutura administrativa no local da obra e cujas despesas estavam lançadas no orçamento estimativo como despesas indiretas na taxa de benefícios e despesas indiretas (BDI). Incluía também os custos para a construção de um alojamento para trabalhadores e os gastos com a construção de uma área de lazer para eles, o que também foi lançado como despesas indiretas. No final da documentação, encontrava-se uma cópia do termo circunstanciado de recebimento definitivo da obra feito pelo responsável pelo acompanhamento e fiscalização. À luz da legislação em vigor e considerando a documentação descrita na situação hipotética acima, julgue os itens a seguir.

39 Continuação do Exercício (ACE/2005) 152 Tendo em vista que obras e serviços podem ser licitados a partir do estudo de concepção e orçamento estimativo de custos, é correto afirmar que não houve erros no processo licitatório. 153 Mesmo havendo uma única empresa, houve violação da lei ao permitir que o projeto básico fosse anexado posteriormente. 154 O título da tabela constante do anexo do projeto básico está equivocado, pois em um orçamento sintético não se especificam detalhadamente os serviços a serem executados. 155 Na composição de serviços de obra, os insumos considerados são os materiais, a mão-de-obra e os equipamentos. (...) 157 No orçamento estimativo, a área equivalente de construção é determinada pela transformação das áreas reais em áreas com um único padrão.

40 Solução 154 O título da tabela constante do anexo do projeto básico está equivocado, pois em um orçamento sintético não se especificam detalhadamente os serviços a serem executados. Gabarito: C Comentários: Perfeita a análise, pois o título da tabela realmente está equivocado. A composição detalhada dos serviços (incluindo os coeficientes de consumo e os índices de produtividade dos insumos) é apresentada apenas no denominado orçamento ANALÍTICO. 155 Na composição de serviços de obra, os insumos considerados são os materiais, a mão-de-obra e os equipamentos. Gabarito: C Comentários: Assertiva totalmente correta, pois a composição de um serviço de obra realmente se decompõe nestes três itens típicos: (1) materiais (cimento, areia, brita, aço, madeira etc.); (2) mão-de-obra (pedreiro, carpinteiro, armador, servente etc.); e (3) equipamentos (escavadeira, caminhão, betoneira etc.).

41 157 No orçamento estimativo, a área equivalente de construção é determinada pela transformação das áreas reais em áreas com um único padrão. Gabarito: C Comentários: Dissemos na aula que um orçamento é sempre estimativo, por mais detalhado que seja, pois os valores reais da obra somente serão conhecidos durante a sua construção (pode haver alteração nos preços dos insumos). Porém, o orçamento estimativo referenciado na assertiva é aquele que foi baseado em informações do estudo de concepção da licitante (reparem que o projeto só foi anexado depois da licitação!). Logo, a questão se refere à avaliação de custo expedita: CUB = área equivalente x R$/m². Nesse caso, a Lei 4591/1964 (art. 53 e 54) e a NBR 12721/2003 devem ser consultadas. Nesta simplificação, as áreas reais da construção, as quais possuem diversos tipos de acabamentos/custos, são consideradas como de um único padrão (pesquisado pelos Sinduscon em cada Estado). Adaptações devem ser feitas no caso de instalações especiais e outras especificidades de projeto (fundações especiais, acabamentos etc.).

42 Prova PF/2004 Perito A preparação de estimativas de custos, principalmente orçamentos, é uma atividade fundamental para uma empresa construtora, que afeta diretamente sua competitividade e sua longevidade no mercado. Acerca dos orçamentos, julgue os itens a seguir. 64 As composições analíticas unitárias estabelecem as quantidades estimadas referentes a materiais, mão-de-obra e equipamentos utilizados estritamente durante a realização de uma unidade de serviço. (...) 70 Para o levantamento de quantitativos do serviço referente à alvenaria, nunca se deve proceder ao desconto dos vãos das esquadrias, já que é necessária a sua requadração.

43 Prova CGU Para montar um orçamento, é necessário conhecer os coefi cientes de produtividade da mão-de-obra, consumo de materiais e consumo horário dos equipamentos utilizados para fazer os serviços de obra. Nesse contexto, escolha a opção correta. a) O consumo de insumos indicado na composição de custos de um serviço individual é o mesmo para obras diferentes da mesma empresa. b) A organização e a gestão de um determinado serviço não têm infl uência sobre o custo unitário direto do serviço. c) Os critérios de medição adotados têm impacto sobre o valor nominal dos coeficientes de consumo dos insumos em uma determinada composição de preços sob avaliação. d) Uma empresa interessada em desenvolver as suas composições de preço deve escolher um método de mensuração e avaliar os serviços que oferece, em oposição à política de métodos diferentes para serviços distintos. e) O planejamento do fl uxo de trabalho não tem efeito sobre o desempenho da mão-de-obra de uma obra.

44 Cronograma Físico-Financeiro A composição de custos unitários também fornece a produtividade do serviço, informação importante para avaliação da estimativa do prazo da obra. Com base nestas informações é que se elabora o cronograma físico-financeiro do empreendimento (OBRIGATÓRIO pela lei 8.666/93). Quando a composição de custos unitários é apresentada com todos os coeficientes em função da própria unidade do serviço a produção horária não é nitidamente discriminada (TCPO, SINAPI, etc); 44

45 Em uma hora são escavados 127 m3 de material de 2ª Categoria. 45

46 Com base nas produtividades obtidas nas composições de custo unitário pode-se elaborar o cronograma físico-financeiro da obra 46

47 Exemplo de um cronograma real extraído de um edital do DNIT 47

48 Importância do Cronograma Físico- Financeiro Quanto maior a duração da obra maiores serão seus custos, principalmente a administração local. O prazo da obra também afeta a quantidade de equipamentos e o planejamento dos turnos de trabalho do construtor; Influi na programação financeira e orçamentária do órgão contratante; Daí a importância de sua análise correta. 48

49 CUSTOS DIRETOS X CUSTOS INDIRETOS 49

50 Custos Diretos São os custos da empreiteira que podem ser inteiramente alocados em determinada obra. Estão expressamente previstos na planilha orçamentária. Correspondem aos serviços passíveis de medição. Corresponde aos serviços quantificáveis, que não dependem de outro serviço para sua quantificação; 50

51 Ministério da Integração Nacional Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas OBRA: SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO SERVIÇO: REDE COLETORA, INTERCEPTORES, ELEVATÓRIAS E ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO MUNICÍPIO - FRANCISCO DUMONT DATA BASE: JUNHO/2008 PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ITEM CPU DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT. PREÇO UNIT. PREÇO TOTAL 01. INSTALAÇÕES PRELIMINARES E CANTEIRO DE OBRAS INSTALAÇÃO COMPLETA CANTEIRO DE OBRAS m² 140,00 265, , Administração local e manutenção do canteiro mês 12, , , Mobilização Gl 1, , , Desmobilização Gl 1, , , CPU-015 Fornecimento e assentamento de placa de identificação de obra m² 48,00 335, , CPU-134 Ampliação de rede elétrica m 500,00 199, , CPU-135 Transformador na ampliação da rede Un. 1, , , CPU-156 Fornecimento de veículo leve, com ar condicionado para apoio à fiscalização, incluindo despesas com combustível, óleos, manutenção, licenciamento, seguros, impostos etc. mês 24, , ,72 TOTAL DE SERVIÇOS - INSTALAÇÕES PRELIMINARES E CANTEIRO DE OBRAS , REDE COLETORA E INTERCEPTORES Demolição de pavimento asfáltico, faixas maiores ou iguais a 2,0 m m² ,85 6, , Remoção de pavimento em paralelepípedo, poliédrico e pré-moldado m² 445,23 5, , Escavação manual de valas em solo seco profundidade até 1,50 m m³ 888,96 17, , Escavação manual de valas em solo com água profundidade até 1,50 m m³ 237,00 22, , Escavação manual de valas em solo com água profundidade 1,50 até 3,0 m m³ 13,19 29,93 394, Escavação e carga em solo, com pá mecânica ou escavadeira m³ ,34 5, , Escavação e carga mecânica de valas, rocha branda, à frio m³ 431,96 110, , Escavação mecânica de valas (solo seco), profundidade até 1,50 m m³ ,79 5, , Escavação mecânica de valas (solo seco), profundidade maior que 1,50 até 4,0m m³ 420,28 7, , Escavação mecânica de valas (solo com água), profundidade até 1,50m m³ 1.063,15 6, , Escavação mecânica de valas (solo com água), profundidade maior que 1,50 até 4,0m m³ 143,05 8, , Estrutura de escoramento, tipo pontaleteamento m² ,00 7, , Estrutura de escoramento descontínua m² 1.949,00 9, , Esgotamento de água com bombas, vazões até 50/m³, altura até 10m hpxh 1.448,00 1, , Drenagem com tubos perfurados de cerâmica, diâmetro 100 mm m 1.131,25 17, , Drenagem com tubos perfurados de cerâmica, diâmetro 150 mm m 678,75 23, ,55 51

52 Custos indiretos São custos gerais da empreiteira, que não podem ser alocados em determinada obra. Correspondem aos serviços não passíveis de medição direta. Não são discriminados na planilha orçamentária. Corresponde aos gastos não quantificáveis, de valor proporcional aos custos diretos. É o caso dos impostos, dos custos financeiros, do rateio dos custos da administração central do construtor, dos seguros, dos riscos, etc. 52

53 53

54 54

55 PREÇO UNITÁRIO PV = CD x (1 + BDI) PREÇO DE VENDA (PV) ou preço total CUSTO DIRETO (CD) BDI ou LDI (custos indiretos e lucro) Preço unitário é o preço correspondente a uma unidade de serviço. 55

56 Mobilização e desmobilização São custos de transporte de equipamentos, ferramentas, utensílios e pessoal para o canteiro de obras; 56

57 Instalação do canteiro de obras São os custos de construção das edificações e de suas instalações (hidráulicas, elétricas, esgotamento) destinadas a abrigar o pessoal (casas, alojamentos, refeitórios, sanitários, etc.) e as dependências necessárias à obra, (escritórios, barracões, laboratórios, oficinas, almoxarifados, balança, guarita, etc.). Também abrange o custo de montagem de alguns equipamentos (central de britagem, usina de CBUQ, central dosadora de concreto, gruas, etc.). Custo de implantação dos arruamentos e caminhos de serviço. 57

58 Manutenção do canteiro de obras Custos mensais de água, esgoto, energia elétrica, telefone, aluguel de equipamentos, material de limpeza, etc; Quanto maior o prazo da obra, maior será esta rubrica. Também considera o custo dos equipamentos e mão-de-obra necessários para conservação do canteiro e dos caminhos de serviço. 58

59 Administração local Corresponde aos custos locais do construtor no canteiro de obras; Mão-de-obra indireta e apoio à mão-de-obra indireta (engenheiros, mestre-de-obra, encarregados, secretária, motorista, almoxarife, segurança do trabalho, apontadores, apropriadores de custo, etc); Veículos de fiscalização; Equipamentos de proteção individual; Transporte e Alimentação dos trabalhadores; Telefone, energia elétrica e materiais de consumo, computadores, mobiliária e demais equipamentos administrativos do canteiro (depreciação); Controle tecnológico dos materiais (laboratório, topografia, etc). 59

60 PERGUNTAS Os custos de mobilização e desmobilização são diretos ou indiretos? Os custos de instalação do canteiro de obras são diretos ou indiretos? Os custos com administração local são diretos ou indiretos? Os custos com administração central são diretos ou indiretos? E os custos com EPIs, ferramentas, alimentação e transporte dos trabalhadores? 60

61 Acórdão TCU 2.029/2008 Plenário VOTO Administração da Obra 22. Inicialmente, vale comentar que despesas relativas à administração local de obras, pelo fato de poderem ser quantificadas e discriminadas por meio de simples contabilização de seus componentes, devem constar na planilha orçamentária da respectiva obra como custo direto. A mesma afirmativa pode ser realizada para despesas de mobilização/desmobilização e de instalação e manutenção de canteiro. Essa prática visa à maior transparência na elaboração do orçamento da obra, o que vem sendo recomendado por este Tribunal em suas fiscalizações, como o próprio Acórdão 325/2007-TCU-Plenário aponta. 61

62 Acórdão TCU 1471/ Plenário em futuras licitações, especifique no orçamento básico a composição do item Lucro e Despesas Indiretas (LDI), atentando para o estabelecido, especialmente, nos subitens a do Acórdão 325/2007-Plenário, a saber: (...) os itens Administração Local, Instalação de Canteiro e Acampamento e Mobilização e Desmobilização, visando a maior transparência, devem constar na planilha orçamentária e não no LDI; 62

63 Acórdão 1801/ Plenário 9.1. determinar à Furnas Centrais Elétricas S.A. que: (...) inclua cláusula, nos editais de licitação, dispondo sobre a obrigatoriedade de os licitantes apresentarem o detalhamento na planilha orçamentária da composição do item Administração Local; faça constar nos termos aditivos o detalhamento na planilha orçamentária da composição do item Administração Local, abstendo-se da prática de incidir seu percentual, com base em estimativa, sobre os demais custos; efetue o pagamento de obrigações contratuais referentes à Administração Local como despesas diretas, em função do efetivamente realizado e registrado nas medições, abstendo-se da prática de incidir percentualmente o item estimado como Administração Local sobre os demais custos; 63

64 Elementos do custo direto Mão-de-obra; Materiais; Equipamentos; 64

65 Mão-de-obra Os custos horários de mão-de-obra são obtidos à partir das convenções coletivas de trabalho, acrescidos dos respectivos encargos sociais e trabalhistas; Os coeficientes de produtividade são obtidos por apropriação de custos. 65

66 Mão-de-obra + encargos 66

67 * SECONCI 67

68 68

69 Mensalistas Os valores dos próprios salários já englobam certos itens do custo, ou seja, o repouso semanal remunerado e os feriados considerados como leis sociais. Para este caso, consideram-se 176 horas de trabalho por mês; O percentual de encargos para mensalistas incide normalmente sobre o salário de integrantes da equipe técnica e administrativa. 69

70 Horistas Não existe nenhum encargo incluído no salário hora, portanto devendo ser considerado no percentual dos encargos sociais tanto o repouso semanal remunerado quanto os feriados que são pagos aos empregados complementarmente; Considera-se 220 horas de trabalho por mês, sendo 44 horas de trabalho por semana mais 8 horas de repouso semanal remunerado (domingo) O percentual de encargos sociais para horistas incide normalmente sobre o salário de operários remunerados por horas efetivamente trabalhadas, tomadas por apontadores. As composições de custo direto comumente consideram encargos sociais dos horistas (pedreiros, serventes, carpinteiros, armadores, etc) 70

71 Podem ser acrescidos os encargos adicionais sobre a mão-de-obra 71

72 Encargos adicionais no SICRO2 Encargos adicionais sobre mão-de-obra (15,51%) Equipamento de Proteção Individual (1,12%) Transporte (4,79%) Alimentação (9,60%) Ferramentas Manuais (5,00%) 72

73 Demonstrativo de cálculo das rubricas de Encargos Sociais Exemplo para vigilantes e serventes de limpeza Extraído do Acórdão 1758/2008 Plenário Grupo A (Encargos Básicos): Neste grupo estão os encargos que correspondem às obrigações previdenciárias sobre a folhe de pagamento, conforme a seguinte legislação em vigor: A1. Previdência Social Incidência: 20,00% Fundamentação: art. 22, inciso I da Lei nº 8.212/91. A2. FGTS Incidência 8,00%* Fundamentação: art. 15 da Lei nº 8.036/90 e art. 7º, inciso III, da Constituição Federal de *A Lei Complementar 110/2001, instituiu a alíquota adicional de 0,5%, mas a esta alíquota só vigorou pelo prazo de 60 meses. A3. Salário Educação Incidência: 2,50% art. 3º, inciso I, do Decreto nº /82. 73

74 Grupo A (Encargos Básicos - continuação): A4. SESI e SESC Incidência: 1,50% Fundamentação: art. 30 da Lei nº 8.036/90 e art. 1º da Lei nº 8.154/90. A5. SENAI e SENAC Incidência: 1,00% Fundamentação: Decreto-Lei nº 2.318/86 A6. SEBRAE Incidência: 0,60% Fundamentação: Lei nº 8.029/90, alterada pela Lei nº 8.154/90. A7. INCRA Incidência: 0,20% Fundamentação: art. 1º, inciso I, do Decreto-Lei nº 1.146/70. A8. Seguro para Acidentes de Trabalho Incidência: 3,00% (vigilância) e 2,00% (limpeza e conservação) Fundamentação: art. 22, inciso II, alíneas b e c, da Lei nº 8.212/91. Total do grupo A: Vigilância: 20,0% + 8,0% + 2,5% + 1,5% + 1,0% + 0,6% + 0,2% + 3,0% = 36,80%. Limpeza e Conservação: 20,0% + 8,0% + 2,5% + 1,5% + 1,0% + 0,6% + 0,2% ,0% = 35,80%.

75 Grupo B Este grupo representa as provisões para pagamentos dos empregados habituais e dos substitutos; é composto pelas obrigações trabalhistas. B1. Férias e um terço constitucional Neste item há o pagamento dos dias em que o substituto trabalha quando o empregado habitual goza férias, bem como é feita a provisão para o pagamento do adicional de um terço das férias. Para compor tais valores dividimos um salário acrescido de 1/3 de seu valor pelo nº de meses no ano (12). Fundamentação: inciso XVII do art. 7º da Constituição Federal e art. 142 da CLT. Cálculo: 1salário 1 1 salário 0, ,11% 3 12meses B2. Auxílio doença Esta parcela refere-se aos dias em que o empregado fica doente e a contratada deve providenciar sua substituição. Adotando-se 5,96 dias de faltas por ano, chegase ao seguinte percentual. Fundamentação: art. 18 da Lei nº 8.212/91 e art. 476 da CLT. Cálculo: 5,96dias 30dias 1 12meses 0,0166 1,66% 75

76 Grupo B B3. Licença paternidade/maternidade Essa licença é de 5 dias corridos iniciados no dia do nascimento do filho. Considerando-se uma taxa de fecundidade de 6,24%, e que o setor de vigilância tem uma participação masculina de 95,04%, o que resulta em uma provisão mensal de 0,08% para arcar com estes custos. Para o setor de limpeza e conservação consideraremos uma participação masculina de 50%. O ônus da licença maternidade é suportado pelo INSS, não sendo necessária sua inclusão neste cálculo. Fundamentação: art. 7º, inciso XIX, da Constituição Federal Cálculo: Vigilância: 5dias 30dias 1 12meses 6,24%( fecundidade ) 95,04%( participaçãomasculina) 0,0008 0,08% Limpeza e Conservação: 5dias 30dias 1 12meses 6,24%( fecundidade ) 50,00%( participaçãomasculina) 0, ,04%

77 Grupo B B4. Faltas legais É composto por um conjunto de casos em que o funcionário pode faltar por determinadas razões, com amparo legal, e a contratada deve repor essa mão-deobra. Pela lei, cada funcionário tem direito a faltar: 2 dias em caso de morte do cônjuge, ascendente ou descendente; 1 dia para registro de nascimento de filho; 3 dias para casamento; 1 dia para doação de sangue; 2 dias para alistamento eleitoral; e 1 dia para exigências do serviço militar; entre outros. Considera-se uma média de 2,96 faltas por ano nesta rubrica. Fundamentação: arts. 473 e 83 da CLT. Cálculo: 2,96dias 1 0,0073 0,73% 30dias 12meses B5. Acidente de trabalho É referente aos 15 primeiros dias em que o empregado não pode exercer suas atividades devido a algum acidente no trabalho e a Contratada deve remunerá-lo. Após esse período, a Previdência Social assume esse ônus. Será adotado que cada empregado falta 0,91 dias por ano em decorrência do fato. Fundamentação: Lei nº 6.367/76 e art. 473 da CLT Cálculo: 0,91dias 30dias 1 12meses 0,0027 0,27% 77

78 Grupo B B6. Aviso prévio trabalhado É o valor repassado para pagar o funcionário enquanto este não trabalha durante o período de aviso prévio. Apesar de não haver lei complementar para disciplinar essa matéria, a doutrina e a jurisprudência aconselham que o funcionário seja avisado de sua dispensa e, a partir de então, ele passa a receber seu último salário referente a 30 dias de serviço, dos quais 7 ele tem direito a ausentar-se do trabalho para ter tempo de procurar por outro emprego ou, se preferir, trabalhar 2 horas a menos por dia durante o período de 30 dias. Neste tempo em que o empregado não presta serviço, a Contratada terá de pagar, ao mesmo tempo, o funcionário que está saindo mais aquele que está entrando no posto e, por isso, há de constar esse item da planilha de custos. O tempo de permanência médio dos empregados na empresa é de 16,03 meses e que, ao final desse período, 65,93% dos trabalhadores tem direito ao aviso prévio, sendo que, desses, 2,06% usufruem da modalidade trabalhado. Fundamentação: art. 7º, inciso XXI, da Constituição Federal e art. 487 da CLT. Cálculo: 7dias 30dias 1 16,03meses( permanência ) 65,93% 2,06% 0,0002 0,02% 78

79 Grupo B B7. 13º salário Esta rubrica serve para provisionar o pagamento da gratificação natalina, que corresponde a um salário mensal por ano além dos 12 devidos. Fundamentação: art. 7º, inciso VIII, da Constituição Federal, Lei nº 4.090/62 e Lei nº 7.787/89. Cálculo: 1salário 1 12meses 0,0833 8,33% Total do Grupo B: Vigilância: 11,11% + 1,66% + 0,08% + 0,73% + 0,27% + 0,02% + 8,33% = 22,20% Limpeza e Conservação: 11,11% + 1,66% + 0,04% + 0,73% + 0,27% + 0,02% + 8,33% = 22,16% 79

80 Grupo C É composto pelas verbas indenizatórias que incidem no momento do desligamento do funcionário; esses encargos não recebem a incidência do Grupo B. C1. Aviso prévio indenizado Este item parece confundir-se com o Aviso Prévio Trabalhado, mas neste caso o empregado não trabalha por mais 30 dias e é instantaneamente desvinculado do empregador. Assim, o funcionário tem direito a receber uma indenização equivalente a um salário mensal e a Contratada tem de arcar com esse ônus. Considera-se que o tempo de permanência médio dos empregados na empresa é de 16,03 meses e que, ao final desse período, 65,93% dos trabalhadores tem direito ao aviso prévio, sendo que, desses, 97,94% usufruem da modalidade indenizado. Fundamentação: art. 7º, inciso XXI, da Constituição Federal e art. 487 da CLT. Cálculo: 1 16,03meses( permanência ) 65,93% 97,94% 0,0403 4,03% 80

81 Grupo C C2. Indenização adicional Serve para remunerar a Contratada no caso dela ter de demitir funcionário sem justa causa no período de 30 dias que antecede a convenção coletiva de trabalho, caso em que ela deve pagar ao funcionário uma indenização adicional equivalente a um salário mensal. Considera-se que 6,45% das demissões ocorrem nesses 30 dias e que, em média, a força de trabalho é substituída a cada 16,03 meses. Fundamentação: art. 18, 1º, da Lei nº 8.036/90. Cálculo: 6,45% C3. Indenização (rescisões sem justa causa) É utilizado para a contratada fazer o depósito de 40% do montante acumulado em função do pagamento mensal do FGTS (8%) no momento em que há o desfazimento do vínculo empregatício. Fundamentação: art. 7º, inciso I, da Constituição Federal e art. 487 da CLT. A LC 110/2001 criou um adicional de 10%, mas sucessivas decisões judiciais tem derrubado a majoração da alíquota (ADIN e ADIN , por exemplo) Cálculo: Total do Grupo C: 1 16,03meses 0,0040 0,40% 16,03(13º sal.) 16,03 8%( retenção) 40%( multa) 65,93%( demissões) ,03 0,0229 2,29% Cálculo: 4,03% + 0,04% + 2,29% = 6,72% 81

82 Grupo D Corresponde à incidência dos encargos sociais básicos (grupo A) sobre os pagamentos nos momentos em que não há contraprestação de serviços pelo empregado (grupo B). Vigilância: 36,80% x 22,20% = 8,17% Limpeza: 35,80% x 22,16% = 7,93% TOTAL DOS ENCARGOS SOCIAIS: Cálculo: Grupo A + Grupo B + Grupo C + Grupo D Vigilância: 36,80% + 22,20% + 6,72% + 8,17% = 73,89% Limpeza e Conservação: 35,80% + 22,20% + 6,72% + 7,93% = 72,65% 82

83 Perguntas: Quais são os encargos mais passíveis de variação de uma empresa para outra? Qual a influência do prazo da obra no valor final dos encargos sociais? Qual o impacto do trabalho informal no preço de uma licitante no preço final da obra (por exemplo de uma edificação)? 83

84 No grupo B duas construtoras podem ter percentuais distintos, mas serão bem semelhantes; O grupo C deve ser o diferencial para melhor eficiência da empresa. Se existe grande aproveitamento de funcionários, reduz-se este percentual. Um tempo curto de obra impacta muito o grupo C, por conta do aviso prévio indenizado. Os 30 dias indenizáveis, proporcionalmente, representarão um percentual maior (nos cálculos convencionais, adota-se a permanência do operário na empresa de 9,67 meses MT). Se uma obra é prevista para terminar em 4 meses, o grupo C poderá aumentar em aprox.10%. 84

85 Custos de materiais 85 O custos de materiais tratam de consumos médios. O projeto ou a qualidade do material, muitas vezes, apresentam dados mais pontuais, oferecendo subsídios para a adaptação das composições paradigma (ex: traço de concretos e argamassas; consumo de tinta; número de reaproveitamentos de fôrmas etc.); Deve-se computar, quando devido, a perda dos insumos (desperdícios inevitáveis), se intrínsecas ao processo produtivo (ex: tijolos, cerâmicas, aço etc.); Lembrar-se dos conceitos CIF (Cost, Insurance and Freight = custo, seguro e frete inclusos) e FOB (Free On Board = livre a bordo, sem o frete), para avaliação do preço final de um material na composição de custo considerando os fretes, ou seja, considerando o custo do material no posto-obra ou no posto-fábrica; Atenção, portanto, às Distâncias Médias de Transporte (DMTs) do fornecimento de materiais, do fabricante/distribuidor até a obra, para a análise dos custos. Os sistemas de referência costumam apresentar uma tabela com os preços de todos os materiais pesquisados. Normalmente, o aquecimento do mercado é captado.

86 Custos de materiais X + X 86

87 Equipamentos O preço dos equipamentos é expresso em custos por hora de trabalho; Incluem-se nestes custos: Custos operativos (custo horário do equipamento em pleno funcionamento); Custos improdutivos (custo do equipamento parado); Alguns autores consideram, também, o custo operativo em espera (equipamento funcionando, mas apenas com o motor ligado) 87

88 Equipamentos Leitura Sugerida: Artigo Como Calcular Custo Horário Aldo Dórea Mattos Manual do Sicro 88

89 89

90 Custo operativo x improdutivo O custo horário operativo é calculado somandose os custos horários de operação (mão-de-obra do operador, combustível e lubrificantes), manutenção (mão-de-obra de manutenção, pneus, peças e reparos), e propriedade (juros e depreciação); O custo horário improdutivo é igual ao custo horário da mão-de-obra do operador e custos de propriedade. Não se consideram os outros custos, pois se admite que estes ocorram somente ao longo da vida útil, expressa em horas operativas. 90

91 Tempo operativo x improdutivo O tempo operativo é aquele em que o equipamento está dedicado ao serviço, na frente de trabalho, com seus motores ou acionadores ligados, quando for o caso, ou em condições de trabalho, quando se tratar de equipamento não propelido mecanicamente. O equipamento operativo comporta duas situações: produtivo e em espera. Na hora improdutiva, o equipamento está parado, com o motor desligado, aguardando que o equipamento que comanda a equipe permita-lhe operar. O número de equipamentos e, bem como seus tempos operativos e improdutivos são calculados em 91 função de sua produção horária.

92 O que os sistemas de referência fazem é calcular os custos horários tal qual uma planilha com a seguir: Vamos detalhar cada item: 92

93 Depreciação Corresponde à parcela referente á perda de valor do equipamento em decorrência de uso ou obsolescência. É proporcional ao valor de aquisição do equipamento. Portanto, pesquisas de custos são necessárias para verificar o preço de aquisição. Estima-se, de acordo com a máquina, o valor mínimo (residual) de venda, após uso. Os fabricantes também disponibilizam a vida útil em horas trabalhadas (ou anos) Os custos horários de depreciação dependerão da curva de depreciação considerada. Existem diversos métodos para avaliar a depreciação (método linear, método do saldo devedor, método da soma dos anos). Normalmente se utiliza, pela simplicidade o método linear. 93

94 94

95 Juros É o custo de propriedade do equipamento. Caso o dinheiro estivesse aplicado, estaria rendendo; Os custos com juros correspondem ao rendimento que o investimento auferiria ao longo da vida do equipamento. Tal qual a depreciação, depende do valor residual do maquinário; Como depende do valor de aquisição do equipamento, mais uma vez, é necessário uma pesquisa de preço das máquinas para estimar o custo com juros. 95

96 96

97 Custos operativos Corresponde ao custo com combustível (ou energia elétrica), óleo lubrificante, pneus e mãode-obra; Os lubrificantes são calculados em função da potência do motor, da capacidade do cárter e do intervalo de trocas de cada equipamento. Muitos sistemas simplificam os custos de óleo e lubrificantes em conjunto com os custos com combustível; O custo de mão-de-obra é o custo do salário (com encargos) do operador. 97

98 Custos operativos combustíveis e lubrificantes 98

99 Custos de manutenção Corresponde às despesas com a aquisição de peças de reposição, atividades de limpeza, lavagem, inspeção, ajuste, calibração, regulagem, retoque, reaperto e na mão-de-obra envolvida, além de seguro dos equipamentos e IPVA; Depende, também, da vida útil do equipamento, do valor de aquisição, no número de horas utilizadas (por ano) da máquina; Normalmente adotam-se, para o cálculo, coeficientes para cada tipo de equipamento. 99

100 100

101

102

103 Dever de Casa: Calcular o custo por Km rodado de um veículo Gol Mil sem ar condicionado. Inclua o custo com o motorista no cálculo. Considere que o veículo rodará 3000 Km por mês.

104 LDI ou BDI Vários conceitos podem ser utilizados para se compreender o LDI. Explicados de formas distintas, tentam definir uma parcela do orçamento de obras, em razão da sua segmentação em custos diretos e indiretos. O Instituto de Engenharia conceitua BDI como o resultado de uma operação matemática para indicar a margem que é cobrada do cliente incluindo todos os custos indiretos, tributos, etc. e logicamente sua remuneração pela realização de um empreendimento. André Luiz Mendes e Patrícia Reis Leitão Bastos definem BDI como a taxa correspondente às despesas indiretas e ao lucro que, aplicada ao custo direto de um empreendimento (materiais, mão-de-obra, equipamentos), eleva-o ao seu valor final. O TCU, na Decisão 255/1999-Plenário, definiu o BDI como um percentual aplicado sobre o custo para chegar ao preço de venda a ser apresentado ao cliente. 104

105 LDI ou BDI PV = CD x (1 + BDI) PREÇO DE VENDA (PV) CUSTO DIRETO (CD) BDI (custos indiretos, impostos e lucro) O BDI inclui todos os custos não incluídos no custo direto, os impostos e mais o lucro. Pode ser aplicado sobre o total de custos diretos ou ao final de cada composição de custo, estando embutido no preço unitário de cada item da planilha orçamentária 105

106 O BDI precisa necessariamente ser único para todos os serviços de uma determinada obra? NÃO!!! Podemos ter BDIs diferenciados para as obras civis e para o fornecimento de equipamentos, por exemplo (ex.: obras de um hospital: a empreiteira pode gerenciar a aquisição dos equipamentos especializados, atuando como atravessadora, mas o BDI cobrado não pode ser o mesmo das obras, pois a garantia é do fabricante e os riscos implícitos são bem menores... Na realidade, o ideal é que a Adm. Pública faça o parcelamento do objeto e adquira os equipamentos mediante licitação exclusiva).

107 Composição do BDI Custos financeiros; Administração central; Impostos; Seguros e Garantia; Riscos (incertezas e contingências); Lucro; Outros custos não incluídos no custo direto. Apesar de ser incorreto, é comum a inclusão da Administração local e da Mobilização do BDI 107

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