APLICAÇÃO DO SOFTWARE ELIPSE E3 NAS USINAS HIDRELÉTRICAS ILHA SOLTEIRA E ENGENHEIRO SOUZA DIAS (JUPIÁ)
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- Bruno Sanches Ramalho
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1 APLICAÇÃO DO SOFTWARE ELIPSE E3 NAS USINAS HIDRELÉTRICAS ILHA SOLTEIRA E ENGENHEIRO SOUZA DIAS (JUPIÁ) Este case apresenta a aplicaçã da sluçã Elipse E3 para aprimrar mnitrament da temperatura encntrada nas unidades geradras das Usinas Ilha Slteira e Engenheir Suza Dias (Jupiá) NECESSIDADE August Ribeir Mendes Filh Assessria de Cmunicaçã da Elipse Sftware A CESP é a mair empresa de prduçã de energia elétrica d Estad de Sã Paul e a terceira mair d País. Sua ptência instalada ttal é de 7.455,30 MW. Pssui seis usinas hidrelétricas: Três instaladas n Ri Paraná Ilha Slteira Engenheir Sérgi Mtta (Prt Primavera) Engenheir Suza Dias (Jupiá) Uma lcalizada n Ri Tietê Três Irmãs Duas na bacia d Ri Paraíba d Sul Paraibuna, n Ri Paraibuna Jaguari, n Ri Jaguari Buscand aprimrar mnitrament da temperatura encntrada nas unidades geradras das Usinas Ilha Slteira e Engenheir Suza Dias (Jupiá), a CESP decidiu implementar E3, sluçã SCADA desenvlvida pela Elipse Sftware. Para ist, a cmpanhia cntu cm a direta participaçã da Altus Sistemas de Infrmática S/A, empresa integradra respnsável pela aplicaçã d sftware. A ideia fi a de refrçar a supervisã, até entã, exercida apenas pr um sistema IHM lcal. Hje, E3 supervisina um ttal de seis das 20 unidades da Usina Ilha Slteira e nve das 14 que integram a UHE Jupiá. A td, fram adquiridas 16 licenças d sftware, it para cada uma das usinas: uma de Server, cinc de Viewer, uma de Studi, e uma de E3Web. 1
2 Figura 1. Tela inicial d sistema de mnitrament das unidades geradras da UHE Jupiá USINA HIDRELÉTRICA ILHA SOLTEIRA Lcalizada n Ri Paraná, entre s municípis de Ilha Slteira (SP) e Selvíria (MS), a Usina Hidrelétrica Ilha Slteira é a mair d Estad de Sã Paul e a terceira mair d Brasil. Em cnjunt cm a Usina Engenheir Suza Dias (Jupiá), cmpõe sext mair cmplex hidrelétric d mund. Cncluída em 1978, sua barragem pssui 5,6 mil metrs de cmpriment e seu reservatóri, 1,2 mil quilômetrs quadrads de extensã. N ttal, a usina é cnstituída pr 20 unidades geradras, prduzind 3,4 mil MW de ptência. Figura 2. Usina Hidrelétrica Ilha Slteira 2
3 USINA HIDRELÉTRICA ENGENHEIRO SOUZA DIAS (JUPIÁ) Também situada n Ri Paraná, entre as cidades de Andradina e Castilh (SP) e Três Lagas (MS), a Usina Hidrelétrica Engenheir Suza Dias (Jupiá) fi fundada em 1974, send cnstruída cm uma tecnlgia inteiramente nacinal. A usina é cmpsta pr 14 unidades geradras, cm capacidade de prduzir 1,5 mil MW, e dis grups turbina-geradr, para serviç auxiliar, cm ptência instalada de 4,7 mil KW em cada grup. A barragem da Jupiá pssui 5,4 mil metrs de cmpriment e seu reservatóri cupa uma área de 330 quilômetrs quadrads. Figura 3. Usina Hidrelétrica Engenheir Suza Dias (Jupiá) SOLUÇÃO Antigamente, acmpanhament da temperatura das unidades geradras era realizad smente através de um sistema IHM lcal que, via um painel próxim a cada unidade, indicava a temperatura. Em funçã diss, s peradres eram brigads a se deslcar até s paineis para verificar as temperaturas. Smad a ist, sistema também apresentava limitações quant à amstragem ds dads, nã pssibilitand a emissã de gráfics e relatóris. Buscand um sistema mais aprimrad de mnitrament, a CESP decidiu implementar Sistema de Supervisã de Temperatura (SST) basead n sftware Elipse E3 e n Cntrladr Prgramável da Série Pnt da Altus. Um cntrle mais avançad e que cnquistu a cnfiança ds peradres a permitir que pudessem 3
4 supervisinar de frma mais efetiva a temperatura das unidades geradras mnitradas através da tela de seus própris cmputadres. Figura 4. Tela exibind as temperaturas registradas em das unidades geradras da UHE Ilha Slteira Para melhr cmpreensã desta nva realidade, é precis visualizar a unidade geradra cm um td. Cada uma delas é cnstituída pr um PLC Altus da série Pnt e 56 sensres ds tips PT100 (cas da Ilha Slteira) u NI100 (Jupiá) instalads junt as seus diferentes cmpnentes respnsáveis pela geraçã de energia elétrica (mancais, ferr e cbre d geradr e sistema de refrigeraçã). Através destes sensres, PLC Pnt faz a leitura da temperatura verificada nas diferentes partes que integram a unidade geradra. Na sequência, E3 se cmunica em rede cm s PLCs, armazenand s dads em seu banc de dads sb a frma de histórics, relatóris e gráfics. Para acessá-ls, basta que peradr acesse sistema pela internet, mediante um lgin e senha particulares. 4
5 Figura 5. Tela exibind a variaçã gráfica em temp real das temperaturas registradas na UHE Ilha Slteira Uma vez armazenadas as temperaturas em um banc de dads, E3 permite que diferentes histórics pssam ser cmparads, n intuit de verificar quã equilibradas se encntram cada uma das unidades geradras da usina. Vale destacar que sftware pssui uma capacidade de backup equivalente a um an. Prém, nã basta apenas permitir que s peradres pssam verificar quais sã as temperaturas, mas também alertá-ls cas estejam muit elevadas, pdend gerar falhas nas turbinas e nas unidades geradras. Para que ist nã acnteça, E3 pssui um sistema de alarmes visual e snr que é imediatamente acinad ns cass em que a temperatura esteja acima da mais indicada. Um recurs cnsiderad fundamental e que previne a evluçã de qualquer tip de crrência. Na realidade, sistema de alarmes apresenta dis diferentes graus de criticidade, dependend da necessidade d lcal mnitrad. Para s sensres instalads ns mancais, equipaments cuja funçã é diminuir atrit entre as diferentes partes que cmpõem a unidade geradra, sistema pssui alarmes de 1º e 2º Grau. O primeir indica advertência e segund, alta periculsidade, sugerind desligament imediat da unidade geradra. Para s demais, tds s alarmes sã de 1º Grau, u seja, disparads cm um sinal de advertência. 5
6 Figura 6. Tela mnitrand as temperaturas ds Mancais O sistema instalad também pssibilita desabilitar autmaticamente s sensres de mnitrament. Ist quand fr bservada uma variaçã brusca na temperatura em um interval menr que cinc segunds (temp definid pela CESP), um curt-circuit u qualquer utra falha bservada em um ds sensres instalads nas usinas. O PLC detecta esta variaçã anrmal, desativa a supervisã d pnt e E3 infrma a manbra a peradr que deverá prvidenciar a manutençã d pnt. Assim, é ttalmente anulad risc de haver um dispar indevid de alarmes em funçã de um valr indevid que tenha sid registrad pr um sensr cm defeit. BENEFÍCIOS Supervisã nline centralizada d Sistema de Supervisã de Temperatura das Unidades; Ganh de prduçã da equipe de manutençã que pde bservar s gráfics histórics e se antecipar a prblemas que pssam acntecer n geradr em funçã de desvis na temperatura; Pssibilidade de alteraçã ds setpints de alarme e trip à distância; Melhrias na manutençã, já que E3 mnitra tds s errs cm curt-circuits, falhas ns sensres u equipaments que integram cada unidade geradra; Pssibilidade de cmparar s diferentes histórics de temperatura referentes a cada unidade geradra armazenads n banc de dads d E3; Capacidade de backup ds histórics de temperatura das unidades geradras emitids n últim an; Supervisã remta via web das infrmações a partir d Centr de Engenharia da CESP, lcalizad em Sã Paul. 6
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Figura 7. Tela mnitrand as temperaturas registradas junt a sistema de refrigeraçã da unidade geradra O E3 cumpriu ttalmente cm seu prpósit, permitind as peradres bter um registr cmplet das temperaturas verificadas nas unidades geradras das Usinas Ilha Slteira (seis n ttal) e Jupiá (nve). Um acmpanhament viabilizad graças à cmunicaçã em rede d sftware cm s diferentes PLCs série Pnt das unidades geradras. Cm iss, trnu-se pssível mnitrar as temperaturas através de qualquer cmputadr, bastand apenas acessar as telas d sistema supervisóri pela internet. Outra vantagem prprcinada pel E3 se refere a fat de permitir as peradres cmparar s diferentes histórics de temperatura crrespndentes a cada unidade geradra. Um benefíci fundamental para se verificar as cndições de temperatura das usinas cm um td. FICHA TÉCNICA CLIENTE: COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO (CESP) INTEGRADOR: ALTUS SISTEMAS DE INFORMÁTICA S/A PACOTE ELIPSE UTILIZADO: ELIPSE E3 NÚMERO DE CÓPIAS: 2 PLATAFORMA: WINDOWS XP PROFESSIONAL NÚMERO DE PONTOS DE I/O: DRIVER DE COMUNICAÇÃO: ALNET II EM TCP/IP 7
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