Por que um programa de melhoramento animal é importante?

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2 Por que um programa de melhoramento animal é importante? O Brasil ainda precisa melhorar os seus índices produtivos, a sanidade dos rebanhos, o manejo nas propriedades e a qualidade zootécnica dos animais. melhoramento genético é a mola propulsora do desenvolvimento de uma exploração pecuária.

3 MELHORAMENTO ZOOTÉCNICO (maior produtividade = produção/área) Maior quantidade Maior qualidade Menor custo Menor tempo

4 MELHORAMENTO ZOOTÉCNICO (MAIOR PRODUTIVIDADE) = MELHORAMENTO GENÉTICO + MELHORAMENTO AMBIENTAL

5 MELHORAMENTO ZOOTÉCNICO (maior produtividade) = MELHORAMENTO GENÉTICO Ilimitado e Permanente + MELHORAMENTO AMBIENTAL (sanidade, manejo, alimentação) Limitado etemporário

6 ?

7 seleção acasalamento

8 O que é seleção? Eficiência de seleção?

9 Conseqüência da seleção Fonte: Adaptado de Falconer e Mackay (1994, p. 199). Distribuição de um característica hipotética em duas gerações, paterna (P) e filial (F), de um rebanho sob seleção, assinalando a média da geração paterna (Xp); a média dos indivíduos selecionados (Xs); a média da geração F (Xf) e a resposta à seleção (R).

10 DS x h 2 ΔG a = Ig AG a = i x σ 2 f Ig x h 2

11 Fatores que interferem no Ganho (ΔG) Intensidade de Seleção; Variação Genética; Exatidão da Seleção; Intervalo de Gerações.

12 A Intensidade de seleção (i) e a variância genética da pop. (σ 2 ) são independentes do método de seleção. A exatitude ou precisão, depende do método de seleção, e nos expressa a capacidade de detectar aqueles indivíduos com genótipos superiores ou maiores valores genéticos. Pode-se expressar como r AC (correlação do valor genético e o critério de seleção usado.) Os valores de r AC variam com a característica considerada e ao método de seleção, mas de forma geral se aproxima a h (raiz quadrada da h 2 ).

13 Para analisar a Intensidade de Seleção (i), devemos primeiro considerar o Diferencial de Seleção (DS). Diferença entre a média fenotípica dos indivíduos selecionados (X S ) e a média da população (X P ), que corresponde ao total dos indiv. da geração parental antes da seleção. DS = X S - X P DS se expressa nas mesmas unidades que o caráter selecionado.

14 Exemplo: Em ovinos de carne a média dos carneiros selecionados para peso ao desmame é de 40 kg e a média de peso dos machos (incluindo os selecionados) é de 35 kg. Calcule DS. 5 kg Nas fêmeas para o mesmo rebanho a média das fêmeas selecionadas é 36 kg e a de todas as fêmeas é de 34 kg. Calcule DS. 2 kg Calcule o DS da população como um todo? DS = DS m +DS 2 f 3,5 kg Por que devemos calcular o DS médio?

15 DS depende fundamentalmente de dois fatores: 1. Porcentagem ou proporção de indivíduos selecionados (p). 2. Desvio padrão fenotípico (σ P ) ou seja, a variação fenotípica da população. Quanto maior seja a porcentagem de indivíduos selecionados, menor será DS e vice versa. Quanto maior seja a variação, maior será DS, sempre que se mantenha a proporção selecionada.

16 FATOR LIMITANTE DO DS? TAXA DE REPOSIÇÃO Em ovinos a % de indivíduos necessários para reposição em uma população numericamente estável é de 45% a 55% para fêmeas e de 2% a 4% para machos (LUSH,1945) Exemplo: Um rebanho de fêmeas considerando-se uma proporção de fêmeas para substituição de 10% e 20% e 2 níveis de taxa de desmame 50% e 80%.

17 Substituição- reposição 10% 20% Taxa de desmame 50% 100/250=0,40 200/250=0,80 80% 100/400=0,25 200/400=0,50

18 Um rebanho composto de 100 ventres (ovelhas) tem as seguintes intensidades de seleção possíveis em função da taxa de desmama: Nº de cordeiros desmamados/100 fêmeas cruzadas Nº de fêmeas disponíveis Reposição necessária % retido no rebanho DS padronizado 0,88 1,04 1,16 1,25 1,32 1,40 1,46 Eficiência (%) em relação à 1ª coluna 1,00 1,18 1,32 1,42 1,50 1,59 1,66

19 Então podemos expressar a intensidade de seleção da seguinte maneira: i = DS / σ P Apartir de i, podemos comparar a pressão seletiva em diferentes populações, por exemplo: 1. σ P = 0,400 kg i = DS / σ P = 0,600 / 0,400 = 1,5 DS = 0,600 kg 2. σ P = 0,200 kg i = DS / σ P = 0,600 / 0,200 = 3,0 DS = 0,600 kg i = im + if 2

20 É FUNDAMENTAL TER CERTEZA DE QUE AS CARACTERÍSTICAS COM AS QUAIS TRABALHAMOS SE DISTRIBUEM NORMALMENTE 50% 2,5% 13,5% 34% 34% 13,5% 2,5% -2σ -1 σ x +1 σ +2 σ 2,9 3,2 3,5 3,8 4,1 Exemplo: Em uma população ovina com uma média de peso do velo = 3,5 kg e um desvio fenotípico = 0,3 kg. Que porcentagem da população possui um peso de velo superior a 3,800 kg. e 4,100 kg? x +1σ = 3,5 + 1 (0,300) = 3,800 kg = 16% x +2 σ = 3,5 + 2 (0,300) = 4,100 kg 50-47,5 = 2,5%

21 SELEÇÃO POR TRUNCAMENTO: nos referimos a seleção praticada sobre indivíduos que ultrapassam um ponto pré determinado, eliminando aqueles cuja performance é inferior a este ponto. Considerando um caráter com distribuição normal, em uma população grande, teremos: i = z / p i = Intensidade de seleção. z = Ordenada da distribuição normal padronizada N (0,1) p = Proporção selecionada Considerando populações grandes e utilizando as tabelas da distribuição normal, podemos calcular a intensidade de seleção (i) se conhecemos a proporção selecionada (p).

22 Exemplo: Em um rebanho de 1000 ovinos, onde seleciona-se 3,75% de machos e 50% de fêmeas, obteremos a partir das tabelas normais valores de i = 2,18 e 0,798 para machos e fêmeas respectivamente. Portanto a média dos machos selecionados = 2,18σ sobre a média de todos os machos e a das fêmeas será 0,798σ sobre a média do total de fêmeas. i = im + if 2 i = 2,18 + 0,798 2 = 1,489 Quanto menor seja a proporção de animais selecionados maior será i, no entanto se a eficiência reprodutiva não melhora em uma população de tamanho constante, esta ficará afetada.

23 Se quisermos aumentar a POPULAÇÃO, nos veremos obrigados a reduzir i e portanto também reduziremos o progresso genético. A intensidade de seleção está limitada fundamentalmente pela eficiência reprodutiva da espécie, a pesar de que o manejo diferencial influi no número de descendentes, estará sempre vinculado aos níveis biológicos. Inseminação Artificial FIV e TE Aumento de i nos machos Modificar taxa reprodutiva CONSANGUINIDADE, é um fator limitante para a intensidade de seleção?

24 INTENSIDADE DE SELEÇÃO EFETIVO OU AJUSTADO Os valores de i da tabela são o máximo que se pode alcançar, na prática, geralmente a intensidade é menor que aquela determinada teoricamente.??? 1. A seleção não é totalmente por truncamento. 2. Os indivíduos selecionados não contribuem todos por igual a seguinte geração. 1. Na prática o criador deve considerar outros fatores além do que seleciona, e isto obrigará a descartar indivíduos com alto rendimento, mesmo no caso em que a seleção se concentre em um único caráter.

25 2. Suponhamos a priori que todos os indivíduos selecionados tem a mesma fertilidade e portanto produziram a mesma quantidade de filhos, na prática isto não ocorre por duas razões: 1. Seleção natural igualmente atua na POPULAÇÃO 2. O criador não dá igual condição a todos os REPRODUTORES Exemplo: Um produtor de ovino tem 15 ovelhas para cruzar com 2 carneiros, cujo diferencial de seleção são: Car. A (DS = 1,0 kg) e Car. B (DS = 2,0 kg). Com base nestes dados como distribuiria as 15 ovelhas entre os dois carneiros?

26 Carneiro B 60% ovelhas (9) Carneiro A 40% ovelhas (6) Nas tabelas I e II mostra por Carneiro as ovelhas cruzadas e seus correspondentes DS, filhos esperados, obtidos e DS médio. Calcule os coeficientes de seleção realizado e esperado para cada grupo de ovelhas, o coef. de seleção esperado e realizado da população e a perda em DS. Conclua a respeito. TABELA I DS Filhos esperados Filhos obtidos Ovelhas A média 0,5 0,5 0,6 0,6 0,7 0,8 0, TABELA II DS Filhos esperados Filhos obtidos Ovelhas B média 0,8 0,9 1,0 1,0 1,1 1,2 1,3 1,3 1,4 1,

27 DS f (efetivo A ) = 0,5 (2) + 0,5 (2) + 0,6 (1) ,7(1) 7 DS f (esperado A ) = 0,5 (1) + 0,5 (1) + 0,6 (1) ,8 (1) 6 = 0,557 = 0,616 DS f (efetivo B ) = 0,8 (2) + 0,9 (1) +1 (1) ,4 (1) 6 = 1,016 DS f (esperado B ) = 0,8 (1) + 0,9 (1) + 1 (1) ,4 (1) 7 = 1,111

28 DS esperado será: DS m (esperado) = 1,0 (0,40) + 2,0 (0,6) = 1,600 kg DS f (esperado) = 0,617 (0,40) + 1,111 (0,6) = 0,9134 kg DS (esperado) = 1, ,9134 / 2 = 1,257 DS efetivo será: DS m (efetivo) = 1,0 (0,54) + 2,0 (0,46) = 1,460 kg DS f (efetivo) = 0,557 (0,54) + 1,016 (0,46) = 0,7681 kg DS (efetivo) = 1, ,7681 / 2 = 1,114 PERDA NO DS DS (esperado) - DS (efetivo) 1,257-1,114 = 0,143 kg

29 A perda no DS se deve a que o interesse esteve concentrado no macho B, se obteve mais filhos do macho A, 54%. Além das fêmeas com menor diferencial de seleção apresentaram um maior índice de fertilidade.

30 PROGRESSO GENÉTICO E INTERVALO ENTRE GERAÇÕES G depende de i e portanto o DS, como também do coeficiente de heredabilidade da característica selec. P P G 1 G 2 Se toda a herança fosse aditiva e o ambiente não exerceria nenhuma influência sobre a característica estudada, G seria igual ao diferencial de seleção aplicado. 1 2 Por que na prática isto não ocorre? Devido a que os caracteres selecionados (econômicos), dependem da ação aditiva e não aditiva dos genes, como também, as diferentes interações com fatores ambientais, assim que o G esperado tem um valor diferente ao G realizado, razão pelo qual o expressamos da seguinte maneira:.

31 G = DS x h 2 ou G = i x σ P x h 2 Se DS é expressado em termos de σ P Exemplo: Um plantel de ovinos que possui uma média de peso aos 130 dias de idade de 50 kg. Se selecionam animais para reprodução com média de 65 kg a essa idade. Sabendo que a h 2 = 0,5 1. Qual será o G esperado em uma geração de seleção? 2. Qual será a média da população resultante?

32 1. DS = X 1 - X = 65,00-50,00 = 15,00 kg G = DS x h 2 = 15,00 x 0,5 = 7,5 kg 2. X + G = X 2 X 2 = 50,00 + 7,5 = 57,5 kg Exemplo: Em ovinos de carne selecionaram-se para peso aos 130 dias 5% dos machos e 50% das fêmeas. Este caráter apresenta uma h 2 = 0,40 e σ P = 5 kg. Qual será o progresso genético esperado em uma geração de seleção? I m = 2,0627 I f = 0,7979 DS m = 5,00 x 2,0627 = 10,3135 kg DS f = 5,00 x 0,7979 = 3,9895 kg DS = 10, ,9895 / 2 = 7,1515 kg G = DS x h 2 = 7,1515 x 0,40 = 2,8606 kg

33 O progresso genético determinado desta forma, representa O G total conseguido no intervalo de uma geração da espécie analisada, na pratica o G que mais interessa é aquele que se obtém por unidade de tempo (um ano). G a ou G 1 = G / I I = Intervalo entre gerações. (idade média dos pais quando nascem os filhos) Para calcular o intervalo entre gerações, realizamos uma média da idade dos animais ao parto e o número de filhos produzidos. Exemplo: Consideremos duas populações de ovinos (A e B), sendo que a população A se faz encarneirada precoce, utilizando-se 10 machos de 2 anos e 10 de 3 anos, com ovelhas de até 5 anos. Na população B encarneirada é mais tardia e se utilizam ovelhas de até 6 anos, os machos são 8 de 3 anos, 8 de 4 anos e 4 de 5 anos.

34 FÊMEAS Idade % cordeiros nascidos ovelhas A B MACHOS Idade % cordeiros nascidos carneiros A B População A: I f = 2 (15) + 3 (30) + 4 (30) + 5 (25) 100 = 3,65 I = I f + I m / 2 I = 3,65 + 2,5 / 2 I m = 2 (50) + 3 (50) 100 = 2,5 anos = 3,075 anos Pop. B: I f = 4,6 anos I m = 3,8 anos I = 4,2 anos

35 Quanto menor seja I, maior será o progresso genético por unidade de tempo. Isto se pode ganhar mantendo uma população que se reproduza a idades precoces, o que implica uma maior taxa de substituição, o qual não é independente da proporção selecionada, já que maiores reposições requerem um maior número de animais selecionados.

36 Medidas de manejo que propiciam uma redução da idade ao primeiro serviço e conseqüentemente ao primeiro parto, assim como o intervalo entre partos, levarão a uma redução do intervalo entre gerações, sempre que não se comprometa a intensidade de seleção. Assim que a composição ótima por idades deve ser um objetivo em qualquer sistema de produção. Intervalo entre gerações (anos) Machos Fêmeas Bovinos de carne Bovinos leiteiros Ovinos Suínos 1,5-2,5 1,5-2,5 Aves 1-1,5 1-1,5 Eqüinos

37 PARÂMETROS GENÉTICOS PARA A SELEÇÃO

38 1. OIT= Oestrogen-induced transdifferentiation : esterilidade devido aos estrógenos do trevo; 2. Herdabilidade estimada; 3. Herdabilidade comprovada em experimentos de seleção

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40 3

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43 Tabela 6: Estimativas de herdabilidade para as características peso ao nascimento, peso aos 112 dias e peso aos 196 dias de ovinos da raça Santa Inês. Autor/ano N Característica herdabilidade Souza, Peso ao nascimento 0,37 Peso aos 112 dias 0,37 Peso aos 196 dias 0,31 McManus&Miranda,1993 Peso aos nascer 0,38 McManus&Miranda,1996 Peso aos 90 dias 0,38

44 Tabela 7: Estimativas de herdabilidade para características de produção (PVS:peso do velo sujo; PVL: peso do velo limpo) e qualidade da lã (DMF: diâmetro médio das fibras), para os ovinos da raça Merino, segundo diversos autores: Autor/local/ano N h 2 de PVS h 2 de PVL h 2 de DMF Brown & Turner, Austrália,1968 0,42 0,40 0,47 Mortimer & Atkins, Austrália, ,31 0,32 0,57 Hickson et al., ,54 Snyman, et al., África do Sul, ,26 0,20 0,60 Morais, Brasil, ,21-0,21

45 Tabela 8 - Correlações genéticas (rg - abaixo da diagonal) e fenotípicas (rp - acima da diagonal) e herdabilidade direta (h 2 a), herdabilidade materna (h 2 m) e efeito do ambiente permanente (c 2 ) para características de peso em animais da raça Morada Nova em um criatório no Distrito Federal. Fonte:Quesada,2002

46 QUAIS OS OBJETIVOS E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO PARA O MELHORAMENTO DESSES REBANHOS? - Definir os objetivos e critérios de seleção e pesos econômicos das características de produção e de mercado. OBJETIVO DE SELEÇÃO X CRITÉRIO DE SELEÇÃO

47 PARA ONDE IR? OBJETIVOS DO PROGRAMA Conservar uma espécie rara Para aumentar crescimento e músculo, e diminuir gordura

48 OBJETIVO DO MELHORAMENTO Alterar a genética das populações de animais Aumentar as freqüências de genes desejáveis Estratégia do melhorista SELEÇÃO Decidir quais indivíduos serão mantidos para pais da próxima geração SISTEMAS DE ACASALAMENTOS Qual fêmea vai se acasalar com qual macho?

49 COMO CHEGAR LÁ? TEORIA DA SELEÇÃO Quais animais selecionar Nós estamos mais interessados nos GENES responsáveis para boa musculatura, do que uma boa musculatura por si só Precisamos de mensurações + avaliação genética

50 Alvo Foco da mudança Objetivo de seleção O que mudar e qual ênfase Critérios de seleção O que medir Análise econômica Valor da mudança Coleta de dados Que/quando medir Seleção e multiplicação Quem são os bons e com quem se acasalam Avaliação genética DEP s, Sumários, índices

51 Como fazer melhoramento genético se cada raça possui diferentes características??

52 QUAIS CARACTERÍSTICAS QUE DEVEM COMPOR O PROGRAMA? -PRODUÇÃO DE CARNE OVINA -PRODUÇÃO DE LÃ -PRODUÇÃO DE LEITE DAS OVELHAS

53 OVINOS CARNE

54 Peso ao nascimento (kg) Peso aos 90 dias (desmame) (kg) Peso aos 180 dias (kg) Ganho de peso do nascimento ao desmame (kg/dia) Ganho de peso pós-desmame (kg/dia) Área de olho de lombo (mm 2 ) Ultra-som de espessura de gordura (mm)

55 Habilidade Materna (kg de cordeiros desmamados) Perímetro escrotal aos 10 meses (cm) Resistência genética a vermes (OPG) Idade ao primeiro parto (dia) Intervalo de partos ou dias para o parto (dia) Aspectos raciais e estruturais (opcional)

56 OVINOS LÃ

57 Peso de velo sujo Peso de velo limpo Rendimento ao lavado Diâmetro das fibras Comprimento de mecha Resistência, brilho e maciez Presença de kemps e fibras pigmentadas

58 OVINOS LEITE

59 Rusticidade Volume de leite (kg) Qualidade do leite (% de gordura e proteína) Conformação do úbere e tetas Persistência da lactação

60 Características Desejáveis nas Fêmeas Alta Prolificidade Alta Fertilidade Precocidade sexual Período fértil prolongado Boa habilidade materna Vida produtiva longa Ventres econômicos Que no final da vida produtiva seja pesada e utilizável para transformação.

61 Características Desejáveis nos Machos Alta fertilidade Boa Libido Produza descendentes com: Alto ritmo de crescimento Pouca gordura na carcaça Facilidade para o nascimento

62 Eficiência Desempenho reprodutivo Habilidade materna Cruzamento entre raças Manejo correto do sistema utilizado

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64 O maior indicador da eficiência reprodutiva de um rebanho ovino de corte é a relação existente entre o número de cordeiros desmamados (aos 45 a 52 dias de idade e com 12 a 15 kg de peso vivo) e o número de matrizes acasaladas no rebanho durante um ano, calculada como no exemplo abaixo:

65 COMO REALIZAR ESTA SELEÇÃO? avaliação genética seleção fenotípica O Fenótipo = Genótipo + Ambiente MÉTODOS DE MELHORAMENTO ANIMAL Qual o tipo de informação usar?

66 Avô paterno Avó paterna Avô materno Avó materna PAI MÃE Antepassados Indiretos Antepassados Diretos Tíos, Tíos-avôs, Primos INDIVÍDUO Irmãos completos, 1/2 irmãos. Descendentes Diretos Descendentes Indiretos Filhos/Filhas, Netos/Netas Sobrinhos, Sobrinhos -netos

67 CRITÉRIO DE SELEÇÃO Fenótipo individual Fenótipo de antepassados MÉTODOS DE SELEÇÃO Seleção fenotípica individual (prova de comportamento ou performance) Seleção genealógica ou por pedigree Fenótipo de um grupo de filhos Seleção pela progênie (prova de progênie ou descendência) Fenótipo de um grupo de irmãos Seleção por meio irmãos ou irmãos inteiros Índice familiar Combinação de vários critérios anteriores (é o caso mais geral de seleção familiar)

68 Principais etapas de um programa de melhoramento genético GESTORA CTAG Avaliação Genética Sumário Consistência dos dados

69 escrituração zootécnica formação de bancos de dados avaliações genéticas Diferença Esperada na Progênie (DEP)

70 Colheita de Dados A colheita de dados é uma fase essencial, e talvez, a mais importante em todo o sistema, pois é dela que dependerá todo a integridade da Avaliação.

71 Escrituração zootécnica TIPO, QUANTIDADE E QUALIDADE DA INFORMAÇÃO Peso ao nascer = 3, 4, 5,? kg Data de nascimento = 30/02 Pai do cordeiro = pelo jeitão dele Manejo alimentar = R1, R2, R3 Identificação = Balança = para quê? Deixo para anotar amanhã Etc. Fonte: Adaptado de Bergmann (2001)

72 QUALIDADE DA INFORMAÇÃO Equipe da Fazenda: Treinamento (Colheita de dados) Palestra- DEP,Lotes de Manejo Campo Escritório (utilização de formulários) ex: Formulários de pesagem

73 Única e seqüencial; Identificação dos Animais Não reaproveitar numeração de animais mortos ou vendidos; Tatuagem legível na orelha, com o nº do cordeiro e nº da mãe; Precisão nas anotações nas datas de parto, cobertura e pesagem.

74 FORMAÇÃO DE LOTES DE MANEJO DEFINIÇÃO DE LOTE DE MANEJO: Grupo de animais submetidos a condições semelhantes de: ambiente saúde manejo alimentação clima

75 O papel do Lote de Manejo na Avaliação Genética: Formação dos Grupos Contemporâneos : Mesma fazenda Mesmo Sexo Ter idade semelhante Mesmo Regime Alimentar Mesmo Lote de Manejo

76 AVALIAÇÃO GENÉTICA Para que os animais possam ser comparados - Os pesos ou ganhos em peso devem ser ajustados para os efeitos de meio previsíveis. - Agrupar animais que estiveram sob as mesmas condições de criação Grupos de contemporâneos

77 Modelo Animal GENÓTIPO A+CG GC PESO À DESMAMA Animal DATA JUL. NASCIMENTO IDADE DO CORDEIRO RESÍDUO

78 GRUPOS CONTEMPORÂNEOS Grupo de animais submetidos a ambientes semelhantes com respeito à expressão de uma característica. Tipicamente, para uma característica de crescimento em animais de corte, contemporâneos são animais que: apresentam o seu desempenho no mesmo local, são de mesmo sexo, tem idades semelhantes e são manejados da mesma forma. (Adaptado de BOURDON, 1997)

79 Exemplo de GC para Crescimento até a desmama Rebanho/Fazenda; Ano de nascimento; Estação ou mês de nascimento; Sexo; Grupo de manejo/retiro/pasto; Data de desmama.

80 RESUMO: 1)Colheita de informações nas fazendas; 2)Envio para os centros de processamento de dados; 3)Avaliação Genética dos rebanhos; 4)Diagramação dos programas de melhoramento; 5)Utilização das DEPs para selecionar, descartar, acasalar, vender e comprar reprodutores e/ou material genético (Semen, Embriões, clones, etc) ;

81 Critérios de seleção utilizados nos modernos programas de melhoramento genético DEP (Diferença Esperada na Progênie)

82 As DEPs são utilizadas no mundo todo para predizer a habilidade de transmissão genética de um animal avaliado como reprodutor As DEPs correspondem à metade do valor genético de um animal

83 DEP: O que são? SÃO PREDIÇÕES SÃO COMPARAÇÕES SÃO VISUALIZADAS NOS FILHOS

84 DEPs: O que são? COMPARAÇÃO Peso ao nascimento Carneiro A DEP = + 1,0 Kg Carneiro B DEP = - 2,0 Kg DIFERENÇA DE 3,0 Kg

85 DEPs: O que são? VISUALIZADA NA PROGÊNIE Carneiro A Carneiro B X X GRANDE NÚMERO DE MATRIZES DA POPULAÇÃO MÉDIAS DAS PROGÊNIES DIFEREM EM 3,0 kg

86 DEPs: O que são? SÃO PREDIÇÕES B A - 2,0 kg + 1,0 kg 3,0 kg

87 Exemplo: peso ao abate em ovinos. Carneiro A DEP 10 kg Carneiro B DEP -5 kg Acasalamento ao acaso com muitas ovelhas da mesma população filhos de B Média filhos de A Média Diferença de 15kg Se o carneiro A for utilizado num rebanho comercial formado por 100 matrizes espera-se que por safra exista um ganho extra de kg de animais vivos

88 Acurácia Remoção de INCERTEZA na estimativa da DEP Carneiro A DEP = + 1,0 kg Carneiro C Acc. = 0,60 Acc. = 0,30 A C

89 A acurácia não deve ser utilizada como critério de escolha de um determinado reprodutor, e sim como uma medida de intensidade de utilização do mesmo no rebanho

90 Avaliação Genética É extremamente importante enfatizar, desde o início, que as avaliações genéticas por si só não promovem mudanças ou progresso genético.

91 Avaliação Genética O melhoramento genético só ocorre quando os resultados gerados na Avaliação Genética são aplicados na seleção do rebanho.

92 Resultados das Avaliações Genética Sumário de Reprodutores; Catálogos de Reprodutores contendo informações Genéticas; Acasalamentos Genético

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97 Melhoramento Escolha do material genético Uso de Cruzamentos Seleção dentro de raça ou cruzamentos

98 Criadores de Elite SELEÇÃO MULTIPLICADORES CRIADORES COMERCIAIS

99 A pirâmide de estrutura de raças ovinas no Brasil tem na verdade a forma uma moringa.

100 RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO

101 Tendência Genética Ovinos de Corte

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105 ACASALAMENTO Endogamia ou Exogamia?

106 COMO CHEGAR LÁ? TEORIA DO CRUZAMENTO FIXAR HETEROSE Ex. sistema de cruzamento em ovinos tipo carne Merino x Border leicester Fêmeas F1 x Poll dorset Fêmeas F1 Progênie Abate

107 Estratégias do MGA: 2. Cruzamentos Acasalando de animais de raças (linhagens) diferentes

108 Cruzamento: Acasalamento de duas ou mais raças Produção de heterose Incorporação de material desejável de forma rápida

109 Estratégias de utilização de recursos genéticos Utilização da diversidade genética 1. Criação de raça pura 2. Formação de novas raças 3. Cruzamento entre raças

110 Utilização da diversidade genética 1. Produção de heterose Cruzamento: Envolvimento de duas ou mais raças 2. Combinação de méritos genéticos de diferentes raças em um INDIVÍDUO 3. Incorporação de material desejável de forma rápida

111 Razões para a utilização de CRUZAMENTOS 1. Aproveitar os efeitos da heterose ou vigor híbrido 2. Utilizar as diferenças genéticas entre raças para determinada característica

112 Razões para a utilização de CRUZAMENTOS 3. Aproveitar os efeitos favoráveis da combinação de duas ou mais características nos animais cruzados (complementariedade)

113 Razões para a utilização de CRUZAMENTOS 4. Servir como base para a formação de novas raças "sintéticas" ou "compostas" que apresentem versatilidade genética para a utilização em ambientes e sistema de produção mais adversos 5. Dar flexibilidade aos sistemas de produção

114 Cruzamentos OBJETIVOS MERCADO (grupos genéticos mais adequados) Aumentar heterose para características economicamente importantes Objetiva aumentar o vigor híbrido dos descendentes e aproveitar a complementação de duas ou mais raças.

115 Níveis médios de heterose para alguns tipos de características Características: Medidas de carcaça, mensurações esqueléticas, peso a maturidade Taxa de crescimento, pesos anteriores a maturidade, produção de leite Habilidade materna, reprodução, longevidade da fêmea, adaptabilidade Heterose (%) BAIXA (0 5%) MÉDIA (5 10%) ALTA (10 30%)

116 TIPOS DE CRUZAMENTOS 1. Simples ou industrial, 2. Alternado simples, 3. Contínuo ou absorvente, 4. Triplo ou tríplice.

117 Cruzamento Meio sangue BL x M 1/2 BLM (F 1 ) Resulta do primeiro cruzamento de duas raças puras, por exemplo, BL=Border Leicester M=Merino Assim são produzidos cordeiros F 1 para comercialização.

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119 2. Alternado simples F x T F x ½ FT T x ¾ FT F x 5/8 FT T x 11/16FT Consiste no cruzamento de duas raças, alternando a raça do carneiro a cada geração. Este sistema é ideal para níveis de criação mais baixos (rústicos). F=Finnsheep T=Targhee

120 3. Cruzamento contínuo ou absorvente Co x SRD Co x ½ CoSRD Co x ¾ CoSRD Co x 7/8 CoSRD Co x 15/16 CoSRD 31/32CoSRD (PC) Consiste no uso contínuo de reprodutores de raças geneticamente superiores até que haja absorção da raça de menor potencial genético

121 3. Cruzamento contínuo ou absorvente Co x SRD Co x ½ CoSRD Co x ¾ CoSRD Co x 7/8 CoSRD Co x 15/16 CoSRD 31/32CoSRD (PC) Este processo exige mudanças gradativas nas condições de criação (nutrição, sanidade e instalações)

122 3. Cruzamento contínuo ou absorvente A (raça exótica ) x B (raça local) A x ½ A ½ B A x ¾ A ¼ B A x 7/8 A 1/8 B 15/16 A 1/16 B

123

124 3. Cruzamento contínuo ou absorvente Vantagens: 1. Utiliza sempre mesma raça 2. Fêmeas de substituição produzidas pelo próprio sistema

125 3. Cruzamento contínuo ou absorvente Desvantagens: Heterose é reduzida a metade à cada geração Aumento da fração da raça superior aumento das exigências ambiente (alimentação, sanidade, manejo)

126 4. Triplo ou tríplice BL x M BL=Border Leicester M=Merino PD= Poll Dorset PD x ½ BLM ½ PD: ¼ BL: ¼M Possui alto nível de produção, mas tem problemas na obtenção das fêmeas ½ BLM.

127 4. Triplo ou tríplice

128

129 quatro raças

130 Médias de quadrados mínimos para peso de abate (PA), peso da carcaça quente (PCQ), peso da carcaça fria (PCF), em kg, e porcentagens de rendimento quente (RQ) e frio (RF), de dianteiro (%Diant), de traseiro (%Tras) e de costilhar (%Cost) de cordeiros Santa Inês e seus mestiços Fonte: SANTOS, 2005

131 Nota de cobertura de gordura da carcaça (NOTA), área de olho de lombo (OL) e espessura da gordura de cobertura (EGC) das carcaças, em cm, e porcentagens de músculo (%Musc), de gordura (%Gord) e de ossos (%Osso) de cordeiros Santa Inês e seus mestiços Fonte: SANTOS, 2005

132 Médias de percentagem de cortes cárneos (%),em relação à carcaça fria, de cordeiros Santa Inês puros (SS) e cruzas com Texel (TS), Ile de France (FS) e Bergamácia (BS), em função do peso de abate. FONTE: FURUSHO - GARCIA et al. (2004)

133 Características de carcaça de cordeiros Santa Inês puro ou cruza com Texel, confinados e abatidos com diferentes pesos. FONTE: BONAGURIO, 2006

134 Cruzamentos Genótipo GPD (g) PA (kg) IA (dia) RCCO (%) Autores Ideal , ,50 Santos et al. (1998) Suffolk x Ideal , ,82 Bona et al. (1989) Ile de France x Ideal , ,50 Cunha et al. (1998) Hamp. Down x Ideal , ,46 Bona et al. (1989) Corriedale , ,20 Cunha et al (1998) Suffolk x Corriedale , ,80 Santos et al. (1998) Ile France x Corried , ,60 Cunha et al (1998) Hamp. x Corriedale , ,71 Bona et al. (1989) Suffolk x Santa Inês , ,50 Santos et al. (2001) Ile France x Santa Inês , ,70 Santos et al. (2001) Polle Dorset x Santa Inês , ,50 Santos et al. (2001)

135 Efeitos de heterose para algumas características

136

137 CHEGANDO LÁ IMPLEMENTAÇÃO Uso da teoria em genética quantitativa nos principais criatórios das diferentes espécies animais domésticos: Muito bom uso na industria intensiva bovinocultura leiteira, avicultura, suinocultura Bom uso em industria extensiva bovinocultura de corte, ovinocultura

138 Aplicações dos Marcadores de DNA na Ovinocultura Diversidade genética; Manejo rebanhos; Associação com características ;

139 Marcadores de DNA DNA armazena as características hereditárias

140 Estudamos as semelhanças e diferenças dentro e entre indivíduos/raças

141 Diversidade Genética Intra-racial Ho = Heterozigosidade observada; PIC = Conteúdo de informação polimórfica; Os rebanhos das raças naturalizadas apresentam variabilidade genética, em geral, maior que as raças comerciais; Material extremamente interessante para programas de melhoramento;

142

143 Seleção Assistida por Marcadores Moleculares (SAM) Marcadores moleculares são segmentos de ácido desoxirribonucleotídeo (DNA) que estão fisicamente ligados a locos que determinam características de interesse econômico (QTLs).

144 SNP- Polimorfismo de um nucleotídeo Single Nucleotide Polymorphism ou Polimorfismos de Nucleotídeos Únicos Polimorfismo baseados na alteração de uma única base no genoma Exemplo: AAGGTTA muda para ATGGTTA

145

146

147 Consórcio Internacional do Genoma Ovino (International Sheep Genomics Consortium, ISGC, 2006) validou um painel de marcadores SNP em 2819 animais provenientes de 74 raças de ovinos (Kijas et al., 2012).

148 Genes candidatos muito usados na ovinocultura mundial Booroola Callypyge

149 Em ovinos: FecB, associado à taxa de ovulação gene callipyge (CLPG), associado à musculosidade. QTL s associados com composição de ácidos graxos na carcaça de ovinos. Genes principais também têm sido associados à resistência a nematóides.

150 Georeferenciamento de distribuição racial permitirá que sistemas de informação sobre Recursos Genéticos Animais (RGA) possam ser ligados a vários bancos de dados. Seria possível modelar cenários em que um elemento do sistema (p.ex, tipo de alimento) é modificado e assim estimar como este pode afetar a adequação de uma raça ou espécie num especifico ambiente.

151 Genética de paisagem (Landscape genetics) é uma nova área de pesquisa interdisciplinar, que combina a genética de populações, a ecologia de paisagem e a estatística espacial (Manel et al., 2003, Storfer et al., 2007). O objetivo é descrever e explicar como a paisagem e seus componentes afetam a variação genética de populações de animais e plantas.

152 A disciplina de biogeografia ajuda a entender a distribuição da vida na terra. Os marcadores moleculares ajudam a entender os processos de evolução e divergência genética entre populações em espaços geográficos.

153 Dificuldades Esforço para integração, e também para que os produtores comecem pelo menos a fazer anotações zootécnicas. As associações terão que assumir sua responsabilidade e, trabalhando em conjunto com as universidades e órgãos de pesquisa, realizar as avaliações dos dados colhidos pelos criadores e a apresentação dos resultados. Incentivar a valorização dos animais avaliados geneticamente.

154 Produção Animal A produção animal baseia-se prioritariamente em três pilares de sustentação: a nutrição, o manejo e o melhoramento genético. Cabe aos técnicos orientar os produtores rurais sobre a utilização racional de sua propriedade, respeitando a natureza e explorando ao máximo o potencial genético dos animais.

155 Melhoramento genético é demorado, mas permanente! Fazer melhoramento genético não tem custo elevado! Fazer melhoramento genético traz retorno econômico! Fazer melhoramento genético traz satisfação!

156 OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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