Os novos cursos de graduação (Editorial) Data: 19/04/2011 Veículo: O ESTADO DE S. PAULO SP

Transcrição

1 Os novos cursos de graduação (Editorial) Veículo: O ESTADO DE S. PAULO SP O avanço da tecnologia e a globalização econômica estão levando as universidades brasileiras a rever seus cursos de graduação, a redefinir suas linhas de pesquisa na PÓS- GRADUAÇÃO e a desenvolver novos projetos pedagógicos. Essa mudança começou timidamente no final do século 20, com a criação de cursos tecnológicos, e ganhou corpo na primeira década do século 21, com o surgimento de bacharelados não convencionais, em áreas como biodiversidade, meio ambiente e energia. Com o alargamento das fronteiras do conhecimento, o desenvolvimento de novas fontes de energia e a diversificação da economia, propiciados pela expansão da informática, algumas profissões tradicionais desapareceram e outras acabaram surgindo. E, à medida que o mercado de trabalho se tornou mais flexível e mutante, as instituições de ensino superior se viram obrigadas a criar cursos superiores novos e específicos - como bioinformática, engenharia de energias renováveis e agroecologia - ao lado dos cursos tradicionais, como direito, administração e ciências sociais, que proporcionam uma formação clássica e generalista. Com menor duração e menor abrangência acadêmica, os primeiros desses novos cursos foram lançados por universidades privadas e confessionais com o objetivo de atender a demandas conjunturais de mão de obra qualificada em alguns setores da economia. Como eram experimentais e tinham forte apelo de marketing, alguns desses cursos acabaram frustrando os alunos, registraram alto índice de evasão e não sobreviveram a mais de uma ou duas turmas. Mas o mercado não deixou de exigir profissionais com uma formação cada vez mais sofisticada, e isso estimulou as universidades públicas e as maiores universidades privadas e confessionais a investir na oferta de cursos de caráter interdisciplinar. Esse foi um dos fatores que levaram a USP a criar o câmpus da zona leste, em 2005, oferecendo somente cursos novos. No Norte do País, as universidades federais passaram a oferecer cursos que dão prioridade às peculiaridades regionais, mesclando agronomia e zootecnia e valorizando o inventário florestal da Amazônia. Em Minas Gerais, algumas universidades aperfeiçoaram a graduação em tecnologia de alimentos, oferecendo, por exemplo, o curso de Ciência de Laticínios. E, no Rio Grande do Sul, de olho na construção de parques eólicos, a Universidade Federal do Pampa criou no câmpus de Bagé um curso de engenharia elétrica que valoriza mais as atividades de gestão do que as de geração de energia. As entidades empresarias há muito tempo reclamam da falta de pessoal com formação superior, qualificado nas principais áreas da economia, e apontam para o risco de um apagão de profissionais nas novas áreas do conhecimento. Para orientar as universidades, o Ministério da EDUCAÇÃO (MEC) começou a elaborar um mapeamento do mercado, com o objetivo de identificar as carências por região e áreas de conhecimento. Voltada para as engenharias, a primeira parte do projeto deve ser concluída dentro de dois meses - as partes restantes deverão estar prontas até dezembro, quando o MEC deverá sugerir às universidades os cursos a serem criados. Embora as instituições de ensino superior tenham autonomia para decidir os campos profissionais em que irão atuar, o MEC e as agências de fomento à pesquisa querem evitar

2 desperdício de recursos e iniciativas de duvidosa utilidade. Isso, por exemplo, aconteceu com o bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidades da Universidade Federal da Bahia. Criado há três anos, com base num programa que inclui disciplinas como feminismo, relações de poder e orientação sexual, ele ainda não consegue preencher as 50 vagas oferecidas anualmente. A reestruturação das universidades é um fenômeno que vem ocorrendo no mundo inteiro. Para os especialistas em EDUCAÇÃO, o que deve prevalecer nas mudanças é o bom senso dos órgãos colegiados, nas universidades públicas, e dos mantenedores, nas universidades privadas e confessionais. Marçal Filho pede construção de escolas técnicas Veículo: JORNAL DA CÂMARA DF Marçal Filho (PMDB-MS) defendeu a construção de mais ESCOLAS TÉCNICAS federais no País. O deputado lembrou que a Câmara criou uma Frente Parlamentar em Defesa do Ensino Técnico Profissionalizante, e destacou que o governo federal tem a intenção de oferecer 2 milhões de vagas no ensino técnico. "O diploma de ensino técnico é, às vezes, mais importante do que um diploma de curso superior, pois está voltado para as necessidades da região", afirmou. Segundo Marçal Filho, em Mato Grosso do Sul há diversas usinas de açúcar e álcool que demandam mão de obra especializada não disponível na região. Para ele, essa carência poderia se suprida com a construção de um instituto técnico federal. "Esperamos que o governo, mesmo com as dificuldades, invista nesta área da EDUCAÇÃO, que é importante e que precisa ser valorizada para que tenhamos mais profissionais no mercado de trabalho", disse. Divulgação - Marçal Filho também defendeu que as iniciativas dos parlamentares, como a elaboração de propostas e o contato com a população, sejam mais divulgadas, para mudar a imagem de que os deputados e senadores só trabalham quando estão em Brasília. "Muitas vezes a grande imprensa faz imagens de um plenário vazio e coloca isso como se o nosso trabalho se resumisse à tribuna", reclamou. Governo expande FIES que será estendido ao ensino técnico e capacitação profissional Veículo: REGIÃONOROESTE.COM.BR O projeto que cria o Pronatec deve ser enviado ao Congresso Nacional no próximo mês. O ministro da EDUCAÇÃO, Fernando HADDAD, informou que a equipe técnica do governo está finalizando o projeto que cria o Programa Nacional de Acesso à ESCOLA TÉCNICA(Pronatec).

3 Esse programa inclui a extensão do Financiamento Estudantil (FIES) para cursos técnicos de qualificação profissional. Além disso, o Pronatec prevê a oferta de cursos para alunos do ensino médio, capacitação de trabalhadores e expansão das ESCOLAS TÉCNICAS federais. O FIES também poderá ser contratado por empresários que tiverem interesse em capacitar seus funcionários. O projeto que cria o Pronatec deve ser enviado ao Congresso Nacional no próximo mês. Setor do agronegócio requer profissional qualificado para suprir demanda e grande volume de negócios Data:19/04/2011 Veículo: PORTAL AGROSO Setor do agronegócio requer profissional qualificado para suprir demanda e e grande volume de volume de negócios: Créditos: Unisul"Gerenciar o setor agropecuário não é somente aplicar as tecnologias e esperar que chova. Vai mais além", enfatiza José Gabriel da Silva, coordenador do recémlançado curso de graduação em Agronegócio na UnisulVirtual. O Agronegócio responde por mais de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e emprega cerca de 1/3 da população ativa. As exportações do Agronegócio devem atingir 77,8 bilhões de dólares - recorde -, segundo estimativas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Esse ambiente mostra quão desafiadoras são as perspectivas para o Agronegócio, tanto para o setor público como privado, que necessita de profissionais com habilidades analíticas para gerenciar uma indústria, que passa por fortes avanços tecnológicos. Para atender a essa demanda, a UnisulVirtual, universidade líder em número de cursos de graduação de Ensino a Distância (EaD) do País, lança o curso de graduação Tecnologia em Agronegócio. "Aquele antigo ditado que diz que o olho do dono é que engorda o boi, sempre foi verdadeiro no setor agropecuário. Ele representa a gestão do Agronegócio, que por meio da evolução da gestão de informação, tornou-se uma ferramenta inerente ao negócio", diz José Gabriel da Silva, coordenador da graduação Tecnologia em Agronegócios da UnisulVirtual. Entre as capacitações que o curso oferece estão: atuar na gestão do Agronegócio; compreender conceitos, princípios, abrangência e limitações da gestão de agroempreendimentos; compreender as organizações rurais, sob o enfoque das cadeias de produção e da gestão; integrar diferentes conceitos nas práticas de gestão administrativa, focado no Agronegócio; e, buscar novas alternativas de gestão do agroempreendimentos. Completando as capacitações que o curso oferece, estão: conhecer e avaliar as tecnologias do setor agropecuário; analisar a viabilidade econômica de projetos em Agronegócio; identificar alternativas de captação de recursos, beneficiamento, logística e comercialização; empreendedorismo, de gestão financeira, de negócio, de pessoas e de marketing; preparar profissionais para atuação em: análise de políticas agrícolas, consultoria econômica, gerenciamento de produção agrícola, gestão da cadeia de suprimentos e processamento de vendas e distribuição.

4 "Gerenciar o setor agropecuário não é somente aplicar as tecnologias e esperar que chova. Vai mais além. O negócio inicia com o empreendedorismo, que necessita da gestão financeira, gestão de pessoas e gerenciamento de toda a cadeia produtiva, e finaliza com a comercialização", observa Silva. O curso tem duração de 3,5 anos e é estruturado em sete semestres. O curso tem duração de 3,5 anos e é estruturado em sete semestres. REFERÊNCIA NACIONAL EM EAD Com mais de 12 mil alunos matriculados em todo Brasil, a UnisulVirtual mantém convênios com mais de 60 órgãos, entidades, associações e governos de todo o Brasil. Graças a essa parceria, os alunos podem contar com descontos de 10 a 30% nas mensalidades, conforme cada acordo. Credenciada pelo Ministério da EDUCAÇÃO (MEC), a instituição é referência em EDUCAÇÃO a Distância (EaD) e oferece ensino de qualidade com titulação reconhecida em todo território nacional. Com metodologia única, a UnisulVirtual oferece cursos ministrados por professores especialistas, mestres e doutores da universidade. Além disso, há ainda a turma de monitores que auxiliam nas ferramentas on-line de aprendizagem e os pólos presenciais, em montagem por todo Brasil, onde o aluno poderá consultar livros, tirar dúvidas com tutores, ao vivo, além de utilizar laboratórios de informática com acesso à Internet. DOZE ANOS DE EXPERIÊNCIA EM ENSINO VIRTUAL A UnisulVirtual é o campus virtual da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Uma das pioneiras no mercado de ensino a distância, com doze anos de experiência em metodologias e tecnologias aplicadas à EDUCAÇÃO a Distância (EaD). É a única brasileira reconhecida pela Open University. Seu modelo pedagógico está entre os melhores do País e garante flexibilidade total aos alunos, que atualmente somam mais de doze mil, permitindo a escolha dos horários e locais de estudo. Além disso, a instituição mantém convênio de intercâmbios internacionais que permitem aos alunos fazer estágios no exterior. Integra o OpenCourseWare Consortium (OCWC), o Projeto Alfa-Miforcal, da União Europeia (UE) e o GUIDE Association, como universidade fundadora do GUIDE Brasil. Os cursos superiores são reconhecidos pelo MEC e válidos para todo território nacional. A UnisulVirtual oferece 38 cursos superiores, 23 de graduação e 15 de PÓS-GRADUAÇÃO. Já formou mais de 4,5 mil alunos. MEC recua na demissão de professores do Cefet, mas alunos fazem nova manifestação THIAGO NOGUEIRA / MATEUS RABELO O tempo online 18/04/2011 O Ministério da Educação (MEC) recuou e os 394 professores substitutos do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) não serão mais demitidos. Uma medida provisória, de fevereiro deste ano, estabeleceu que as instituições federais tenham no máximo 20% de profissionais sem concurso. O prazo para a demissão terminaria nessa terça-feira.

5 Apesar disso, uma nova manifestação aconteceu na noite desta segunda-feira com a presença de dezenas de alunos que, mais uma vez, fecharam a pista provocando um grande congestionamento nos dois sentidos da via. Na instituição mineira, o número de contratados representa quase metade do 800 servidores efetivos. Não são realizados concursos públicos para a substituição de professores aposentados desde o final da década de 90 (os últimos realizados foram para preencher vagas de novos campus). Só nos últimos quatro, foram 146 aposentadorias. A saída dos profissionais colocariam em xeque o sistema de ensino do centro federal em todos os 11 campus pelo Estado. Diante da iminente demissão em massa que ganhou força na instituição na última sexta-feira os estudante resolveram paralisar as aulas nesta segunda-feira. Em Belo Horizonte, depois de um encontro com o diretor Flávio dos Santos, cerca de alunos decidiram protestar em frente ao campus I, no bairro Nova Suissa, no início da tarde desta segunda-feira. Eles fecharam o trânsito nos dois sentidos por quase uma hora, provocando grande congestionamento na região. Mais tarde, o diretor Flávio dos Santos conversou por telefone com o ministro Fernando Haddad que garantiu que não haverá demissões. Ao tomar conhecimento da situação, o ministro da educação Fernando Haddad e o secretário de ensino superior, Luiz Cláudio Costa disseram que estão tomando todas as medidas para que isso não se concretize. Eles vão entrar em contato com o Ministério do Planejamento para explicar a situação, afirmou o diretor. O Cefet é uma instituição federal com mais de 100 anos. São 13 mil alunos. São 16 cursos de graduação, 84 técnicos e sete de mestrado. O centro federal tem hoje 500 bolsistas de iniciação científica e tecnológica.