CIP Confederação Empresarial de Portugal Congresso das Empresas e da Actividade Económica O Imperativo do Crescimento CONCLUSÕES

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1 CIP Confederação Empresarial de Portugal Congresso das Empresas e da Actividade Económica O Imperativo do Crescimento 17 de Novembro de 2011 CONCLUSÕES INTRODUÇÃO Ao longo de muitos anos de políticas orçamentais incapazes de combater o despesismo público e o gigantismo e ineficiência da máquina estatal e de políticas económicas desajustadas, sem que fossem concretizadas reformas estruturais com vista a eliminar muitos dos bloqueios à competitividade empresarial, a economia portuguesa foi gerando desequilíbrios e acumulando um excessivo endividamento público e privado. A crise económica mundial provocou uma profunda perda de confiança por parte dos mercados financeiros internacionais, que está a afectar agora de forma particularmente dura as economias mais frágeis da zona do euro. A insustentabilidade da situação portuguesa tornou-se, assim, evidente e Portugal viuse numa situação de emergência nacional, decorrente da justaposição de uma crise das finanças públicas, uma crise de financiamento da economia e uma crise económica profunda. 1

2 A crise nas finanças públicas tornou inevitável o recurso à ajuda externa, condicionada pelo cumprimento das metas acordadas no memorando de entendimento. O financiamento do sector público está agora totalmente dependente dessa ajuda. A crise de financiamento da economia reflecte-se na redução do stock de crédito concedido às empresas do sector privado pelo sistema bancário e no seu custo, estrangulando as suas tesourarias e impossibilitando muitas delas de aceitar encomendas por insuficiência do fundo de maneio para adquirir bens e serviços necessários ao seu funcionamento. A crise económica, com raízes profundas, agravada pela presente situação financeira e pelo efeito recessivo da consolidação orçamental, tem a sua expressão mais dramática no número crescente de empresas que encerram diariamente e no consequente aumento do desemprego. Neste quadro, as empresas confrontam-se com: um mercado interno em recessão, uma escassez de financiamento e um aumento generalizado dos atrasos de pagamento que afectam as suas tesourarias ao ponto de não conseguirem aceitar encomendas e aproveitar as oportunidades que se lhes oferecem nos mercados externos, um enquadramento fiscal que, em 2012, ainda será mais adverso ao investimento e à competitividade, escassos ou nenhuns progressos na remoção dos bloqueios à competitividade que contribuíram para a presente situação: o pesados encargos, financeiros e burocráticos que a desajustada intervenção do Estado continua a determinar o custos da energia e outras utilities, o sistema judicial lento e ineficaz, o rigidez nas relações laborais. 2

3 A economia portuguesa só ultrapassará a presente crise quando for capaz de restaurar a confiança dos mercados internacionais. Confiança relativamente à capacidade do Estado honrar os seus compromissos, mas também confiança na capacidade de gerar mais riqueza para crescer sustentadamente. A consolidação orçamental é condição prévia para restaurar esta confiança, mas não poderá haver consolidação orçamental se a economia entrar em recessão prolongada, como não haverá confiança externa na economia sem perspectivas de crescimento. Por isso, a CIP reafirma neste Congresso O IMPERATIVO DO CRESCIMENTO. O crescimento económico depende das empresas. PME s e grandes empresas, de todos os sectores. São as empresas quem produz e quem exporta. É nas empresas que encontramos a possibilidade de gerar novos postos de trabalho. É nas empresas que reside o potencial de recuperação da economia portuguesa, de desenvolvimento local e regional. Sem elas não há crescimento de produção, aumento de produtividade, investimento, emprego e receitas para o Estado. O imperativo de crescimento é, assim, um imperativo para as empresas. Há bons exemplos em Portugal, que têm que ser valorizados e replicados. Há oportunidades a explorar e essas oportunidades podem estar em qualquer sector, em qualquer região, em empresas mais ou menos novas, em empresas de menor ou maior dimensão. O aproveitamento dessas oportunidades é responsabilidade dos empresários e das empresas. Mas este esforço deverá ser estimulado através duma agenda ampliada de políticas transversais dirigidas ao tecido empresarial, com especial enfoque na internacionalização crescente das empresas portuguesas. A crise não pode limitar as nossas preocupações ao curto prazo. Há que começar a preparar, desde já, a aposta para o pós-crise, que passará pela concentração dos apoios públicos à economia nos sectores dos bens e serviços 3

4 transaccionáveis e por uma reforma fiscal orientada para a promoção do investimento e da dinamização do comércio internacional a partir de Portugal. Concretizar o imperativo do crescimento, obriga ainda, no longo prazo, a ultrapassar o nosso mais sério handicap: o atraso na qualificação dos recursos humanos, que refreia a produtividade das nossas empresas. Neste domínio, Portugal precisa de actuar simultaneamente, e em força, em duas frentes: a da qualificação inicial e, porque não nos podemos limitar a esperar pelas novas gerações, a da formação dos activos. Neste contexto, resultam deste Congresso propostas que visam normalizar o financiamento das empresas, melhorar a sua competitividade através de reformas estruturais, estimular a sua internacionalização através de uma agenda alargada para o crescimento e preparar o pós-crise. PROPOSTAS: Financiamento Será promovida a constituição de um grupo de trabalho, entre as confederações empresariais e a banca, que periodicamente se reúna na procura de soluções para o financiamento da economia. Tendo em conta a conjuntura adversa de escassez de liquidez, as propostas do Congresso são as seguintes: É fundamental renegociar as condições da ajuda externa, de forma a permitir que a banca liberte uma parte significativa dos financiamentos às empresas do 4

5 Sector Empresarial do Estado, no quadro dum acordo entre o Governo e os bancos envolvidos em que estes se comprometam a canalizar esses recursos financeiros para o financiamento das empresas produtoras de bens e serviços transaccionáveis, nomeadamente das PME. É necessário também negociar a flexibilização dos calendários intercalares para a desalavancagem do sistema financeiro português, para permitir um ajustamento mais adequado da oferta de crédito às necessidades das empresas. Devem ser disponibilizados mecanismos de apoio ao financiamento e à cobertura do risco de crédito baseados na experiência das linhas PME Investe e PME Segura. Paralelamente, o Estado deve urgentemente assumir o cumprimento integral das suas dívidas às empresas fornecedoras, de modo a permitir satisfazer, em parte, as necessidades de tesouraria das empresas. Não só não se está a dar cumprimento ao estabelecido no memorando de entendimento calendarizar e concretizar um plano de pagamentos como nem sequer se iniciou ainda o pagamento atempado dos fornecimentos actuais como é, também, preconizado. Neste âmbito, refira-se a situação extremamente preocupante na área da Saúde, especialmente no que respeita aos medicamentos, meios complementares de diagnóstico e dispositivos médicos. O total da dívida é de cerca de milhões de Euros, que corresponde praticamente a mais de um ano e um trimestre. Face à restritividade no acesso ao crédito bancário, deverão ser incentivadas outras formas de financiamento. No âmbito da reprogramação do QREN, é necessário reafectar parte das verbas ainda não comprometidas para reforço das medidas de apoio à capitalização das empresas nacionais, com recurso a private equity. A este respeito, a CIP lembra a intenção expressa no programa do Governo de criação de Fundos de 5

6 Capitalização, garantindo a participação do sector financeiro (via reconversão de crédito em capital) e de outros investidores nacionais e internacionais. Também no âmbito da reprogramação do QREN, importa retomar as medidas com vista a possibilitar o reajustamento de projectos de investimento já aprovados no âmbito dos actuais Sistemas de Incentivos e a complementar o apoio através de linhas de crédito específicas (na sequência da Linha de Crédito QREN Investe). É necessário reformular o capital de risco público, reorientando o sobretudo para PME com potencial de inovação e de criação de emprego, adaptando-o às diversas etapas da vida das empresas e concentrando a sua actuação onde se verificarem falhas por parte das sociedades de capital de risco privadas. Ainda a nível da recapitalização das empresas privadas é necessário incentivar o recurso a business angels, que terão de contemplar algumas alterações de ordem fiscal, com uma correcta avaliação do seu custo/benefício. A CIP apela ainda à rápida implementação das medidas constantes do Memorando de Entendimento relativas ao enquadramento legal da reestruturação de dívidas de empresas e de particulares, nomeadamente no que respeita às alterações ao Código de Insolvências (para facilitar a recuperação efectiva de empresas viáveis), bem como à definição de princípios gerais de reestruturação voluntária extra judicial em conformidade com boas práticas internacionais. Reformas estruturais Os constrangimentos das empresas não são, no entanto, só de natureza financeira. Para ser competitivo Portugal precisa dramaticamente de fazer reformas estruturais: reformar a Administração Pública, colocando-a ao serviço dos cidadãos e das empresas, tornando-a mais eficiente e reduzindo o peso do Estado na 6

7 economia. A despesa corrente primária deverá ser reduzida, progressivamente, para o máximo de 30% do PIB, corrigida do ciclo económico. resolver o problema candente da administração da justiça económica, no sentido de celeridade e transparência, fomentar a concorrência e desmantelar proteccionismos sectoriais e profissionais, reformar o mercado do arrendamento e a política das cidades, condição fundamental para fazer acontecer a regeneração urbana. Trata-se de uma oportunidade essencial para revitalizar toda a fileira da construção, criando emprego, gerando negócios, rentabilizando estruturas existentes e viabilizando investimentos. Portugal necessita também de flexibilizar muitos aspectos das suas relações de trabalho, em especial os que promovem, de facto, a adaptabilidade das empresas, potenciando o seu crescimento e, assim, a criação de mais e melhores empregos. Propomos neste domínio: a definição de um regime legal para utilização do banco de horas, sem necessidade de previsão em contratação colectiva, a flexibilização do regime dos despedimentos por inadaptação e por extinção do posto de trabalho, a redução para metade da retribuição por trabalho suplementar, a redução do montante das compensações por cessação do contrato de trabalho, nivelando-o à média europeia. Num quadro de profundas reformas a implementar nos próximos anos, é fundamental ter em conta a importância da estabilidade e previsibilidade legislativa e, sobretudo, o impacto das alterações legislativas na competitividade das empresas. 7

8 No que à Indústria Farmacêutica respeita, é imperioso que o diálogo entre a Economia e a Saúde permita abrir caminho à competitividade das plataformas industriais na ordem externa, sob pena de, face à quantidade de alterações legislativas cujo impacto não foi minimamente estudado, se venha a pôr em causa a sobrevivência das empresas industriais de base nacional, com um pesado impacto na balança comercial. Uma agenda alargada para o crescimento Mas o debate sobre o futuro de Portugal deve ir além das reformas estruturais. Implica a adopção de uma agenda alargada para o crescimento, que integre: um plano de acção externa nos mercados-chave, actuações sectoriais para capturar oportunidades, catalizadores do crescimento O desenvolvimento de um plano de acção externa em mercados-chave, onde exista potencial de crescimento, permitirá acelerar a economia e aproximar Portugal de um ritmo de crescimento saudável. A actuação nestes mercados-chave deverá ser potenciada por um conjunto de medidas focado na Diplomacia Económica, permitindo desenvolver, em articulação com as associações empresariais, um plano de negócio por mercado, para a promoção das exportações e a atracção de investimento. Por outro lado, deve proceder-se a actuações sectoriais para a captura de oportunidades externas, com base nas capacidades existentes, quer em sectores exportadores com tradição, como em sectores domésticos onde existem capacidades diferenciadas para aplicar no exterior, como ainda em novos sectores, que possibilitem o alinhamento com as novas tendências mundiais (como é o caso da saúde, da educação e do conhecimento e da tecnologia e do entretenimento). Entre os sectores exportadores com tradição, o turismo deverá constituir-se como um dos principais clusters de desenvolvimento da economia e proporcionar um contributo decisivo para a melhoria da nossa balança de pagamentos. 8

9 É também necessário criar as condições adequadas ao desenvolvimento do sector primário, através de incentivos de natureza legal e fiscal. O país precisa de recuperar o seu sector primário, precisa de aumentar a sua competitividade em áreas em que possui vantagens: o mar, a agricultura e a floresta, que poderão ser um dos nossos trunfos decisivos em termos de competitividade, dentro de vinte anos. Um sector primário eficiente, sofisticado e competitivo é, também, condição indispensável ao lançamento de indústrias com potencial de exportação. Em suma, é necessário reforçar a estrutura produtiva do país - assumindo o que já temos e sabemos fazer - numa perspectiva inovadora, moderna e competitiva e valorizando as empresas que «acrescentam valor» na sua actividade as exportadoras, mas também as que produzem bens e serviços para as empresas exportadoras e as que produzem bens e serviços para o mercado interno e que substituem importações. É preciso redireccionar a estrutura produtiva do País para os sectores abertos à concorrência internacional. Finalmente, foram apontados três vectores transversais capazes de catalisar maior crescimento: reestruturação do tecido empresarial em particular através de movimentos de consolidação, fomento de uma cultura de empreedendorismo e inovação, atracção de talento nacional e internacional nos sectores abertos à concorrência internacional. A aposta para o pós-crise Numa perspectiva de mais longo prazo, há que delinear um novo modelo de políticas económicas, que conjuguem as políticas públicas horizontais e estruturantes de toda a economia com uma política sectorial de apoio ao sector dos bens e serviços transaccionáveis. É preciso reindustrializar Portugal. 9

10 Há que preparar uma nova política fiscal, que: combine a equidade no plano doméstico com a competitividade necessária numa economia global, Adeqúe as obrigações declarativas á dimensão das empresas propicie a recapitalização das empresas e estimule a internacionalização e o investimento. Temos de melhorar drasticamente os sistemas de educação e formação profissional, formando cidadãos conscientes e responsáveis e profissionais de que a economia e as empresas necessitem. Tal objectivo exigirá um pacto de regime para a educação que salvaguarde futuras mudanças no poder e torne possível mudar o paradigma da educação, investir numa cultura de exigência que comece na primária e termine em universidades mais viradas para o exterior e em contacto directo com as empresas e com o foco nas prioridades do país. A Europa O imperativo de crescimento que afirmamos neste Congresso poderá ser condicionado por múltiplos factores que nos escapam. Em particular, a Europa terá de saber vencer, colectivamente, os seus actuais desafios. Em plena consonância com a BusinessEurope, onde participa activamente, a CIP defende que preservar o euro é uma prioridade absoluta para a Europa e apela aos líderes europeus para agirem com urgência e determinação para pôr fim à instabilidade nos mercados financeiros. Também ao nível europeu o crescimento é um elemento crucial para vencer a presente crise. Não só Portugal, mas todos os Estados-membros terão de actuar decisivamente para combinar uma consolidação inteligente das finanças públicas com reformas estruturais que visem criar condições para um maior crescimento: reformas 10

11 dirigidas à melhoria das condições de concorrência nos mercados de bens e serviços; reformas dos mercados do trabalho, adaptadas às realidades nacionais, sob o quadro comum da flexissegurança. A CIP partilha com a BussinessEurope a ideia de que o reforço do mercado único europeu e o acesso aos mercados internacionais são factores essenciais ao crescimento económico da Europa. CONCLUSÃO Em suma, o IMPERATIVO DO CRESCIMENTO é, acima de tudo, um imperativo para as empresas, mas exige condições para que as empresas produzam, exportem, invistam e criem emprego. O financiamento é uma dessas condições: é preciso encontrar soluções que o assegurem. As reformas estruturais referidas, se conduzidas com determinação, responsabilidade e coragem, poderão libertar as empresas de muitos dos constrangimentos com que se defrontam. É preciso avançar decisiva e rapidamente. Uma agenda ampliada de políticas dirigidas ao tecido empresarial, com especial enfoque na internacionalização, estimulará as empresas na resposta a este imperativo. As oportunidades externas são reais: é preciso aproveitá-las. A crise não pode limitar as nossas preocupações ao curto prazo: há que começar a preparar, desde já, a aposta para o pós-crise. Preservar o euro é uma prioridade absoluta para Portugal e para a Europa. A União Europeia terá de saber vencer, colectivamente, os seus actuais desafios. Este é o caminho. Quando houver obstáculos, teremos que os remover. Os obstáculos não podem ser um impedimento. A CIP trabalhará para que não o sejam. 11

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