P.º R. P. 144/2006 DSJ-CT-

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1 P.º R. P. 144/2006 DSJ-CT- Registo de arresto. Averbamento da pendência da sua rectificação. Qualificação do pedido de cancelamento daquele arresto baseado em decisão judicial transitada em julgado. PARECER 1 Em 18 de Abril de 2006 foi requisitado, na Conservatória do Registo Predial da., um registo de cancelamento da inscrição do arresto lavrado sobre as fracções A e B do prédio descrito sob o n.º e as fracções A a I do prédio 02600, ambos da freguesia de, concelho da, a que coube a ap.3. O registo do arresto tinha sido efectuado na sequência do pedido anotado no Diário em 15 de Dezembro de 2003, sob o n.º 32, e instruído com o duplicado do termo de arresto de imóveis, no qual figuram como arrestados Joaquim e mulher Teresa., casados no regime da comunhão de adquiridos, sendo requerente a sociedade, S.P.A. Ao tempo, os prédios atingidos encontravam-se registados em comum e sem determinação de parte ou direito a favor do referido Joaquim, de Maria (também meeira), do Ezequiel e do Paulo, por sucessão e dissolução da comunhão conjugal por óbito de Joaquim. Por isso, o registo do arresto foi lavrado como provisório por natureza, nos termos do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 92.º do CRP, e também por dúvidas inerentes à matriz (posteriormente removidas), e recusado ainda quanto ao prédio rústico descrito sob o n.º 1426, da referida freguesia de, que para o caso não releva. Pela ap. 13, de 14 de Outubro de 2004, foi efectuado o averbamento de transmissão da posição de Joaquim Júlio para a sociedade, Lda, tendo como causa a cessão do quinhão hereditário. No dia 3 de Dezembro de 2004 foi averbada a pendência da rectificação ao referido registo do arresto na sequência do indeferimento do pedido formulado pela requerente, SPA., por entender que o pedido de registo do arresto dos imóveis devia ter sido convolado para arresto do direito que Joaquim Júlio tinha na herança indivisa aberta por óbito de seu pai Joaquim. nos mesmos imóveis. A rectificação pedida foi indeferida em virtude do registo ter sido lavrado em conformidade com os documentos apresentados, mas a requerente não se conformou e interpôs recurso para o Tribunal Judicial da Comarca da e deste, como não logrou 1

2 obter satisfação para o pretendido, para o Tribunal da Relação de, no qual ainda se encontrará pendente. 2 Sobre o aludido pedido de cancelamento do registo de arresto foi proferido despacho de recusa por se encontrar averbada a pendência da rectificação e nos termos do n.º 3 do artigo 126.º do CRP os registos que venham a ser lavrados e que dependam, directa ou indirectamente, da rectificação devem ser efectuados como provisórios por natureza ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º do CRP. Ora a natureza do acto peticionado, sublinha a recorrida, não possibilita a feitura de registo como provisório cfr. o artigo 101.º, a contrario, pelo que tem de ser recusado nos termos do n.º 2 do artigo 69.º do mesmo Código. Acresce ainda que no que concerne à fracção A do prédio n.º o registo é também recusado por o mesmo não estar titulado nos documentos apresentados alínea b) do n.º 1 do citado artigo 69.º. 3 Esta qualificação não mereceu a concordância da requisitante que a impugnou nos termos e com os fundamentos que aqui se dão por integralmente reproduzidos e dos quais se destacam, em especial, os seguintes: 3.1 Os prédios encontravam-se inscritos em comum e sem determinação de parte ou direito a favor da meeira e dos herdeiros de Joaquim, pelo que sobre aqueles não poderia ter sido registado um arresto em que apenas era requerido um desses titulares. 3.2 Por decisão do juiz do Tribunal da Comarca da, confirmada pelo Tribunal da Relação de, já transitada, foi ordenado o «levantamento do arresto efectuado e o cancelamento dos registos eventualmente efectuados no seguimento de tal arresto», pelo que, em face do disposto no n.º 2 do artigo 205.º da Constituição da República, a decisão tem de ser cumprida e o cancelamento do arresto efectuado em conformidade com o pedido. 3.3 Aborda, ainda, a questão da rectificação do registo de arresto para salientar que a Senhora Conservadora tem plena consciência de que está a tentar salvar um registo nulo. No entanto, tendo o registo em causa sido declarado nulo pelo Tribunal, por nenhum dos bens onerados pelo arresto ser propriedade dos requeridos, todos integrando a herança indivisa aberta por óbito de Joaquim artigos 2024.º, 2046.º, 2

3 2097.º e 2120.º do Código Civil, deve aquele ser cancelado por força do disposto no artigo 121.º do CRP. 3.4 Contesta ainda a impossibilidade de se lavrar o registo como provisório em face do disposto no n.º 3 do artigo 101.º do CRP, pois este nada refere quanto ao n.º 2 do mesmo artigo e como tal os averbamentos aí enumerados podem também ser feitos nos mesmos termos do n.º 1. A interpretação a contrario feita pela Senhora Conservadora é abusiva e contrária à lei, tornando a própria disposição legal inconstitucional por violar o n.º 2 do artigo 205.º da Constituição da República. 3.5 Acresce, ainda, que ao invocar um raciocínio a contrario sem se indicar o preceito em causa, torna o respectivo despacho nulo por deficiente fundamentação, nos termos dos artigos 2.º, 124.º e 125.º, n.º 2 do Código do Procedimento Administrativo. Consequentemente, deve revogar-se a decisão de recusa do registo de cancelamento do arresto e ordenar-se a sua efectuação, salvo no que concerne à fracção A do prédio descrito sob o n.º já que a formulação deste resultou de mero lapso. 4 A Senhora Adjunta da Conservadora proferiu despacho de sustentação da posição antes assumida com base nos fundamentos que aqui se dão por integralmente reproduzidos, e dos quais destacamos particularmente os seguintes: 4.1 O n.º 3 do artigo 101.º do CRP define claramente quais os averbamentos que podem ser lavrados provisoriamente, excluindo os previstos no n.º 2 do mesmo artigo, pelo que o único procedimento correcto, no caso vertente, é o da recusa do registo nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 69.º do citado Código O Tribunal da Relação ordenou o levantamento do arresto efectuado sobre imóveis, mas nada refere quanto ao cancelamento do correspondente registo, além de que se encontra por decidir se o registo de arresto incide sobre imóveis ou sobre direitos. 4.3 Rebate também a alegada falta de fundamentação da decisão, que mantém integralmente, salientando que os despachos de recusa ou provisoriedade devem ser redigidos de forma precisa e concisa, invocando as correspondentes disposições legais, o que aconteceu in casu. 5 O processo é o próprio, as partes têm legitimidade, o recurso é tempestivo e não existem questões prévias ou prejudiciais que obstem ao conhecimento do mérito, pelo que cumpre emitir parecer. 3

4 Fundamentação 1 Descrito o quadro factual pertinente, apreciemos, como ponto prévio, a questão suscitada pela recorrente relativa à pretensa nulidade do despacho recorrido, por alegadamente ser deficiente a sua fundamentação, dado que não é indicado o preceito que se interpreta a contrario, o que à luz do disposto nos artigos 2.º, 124.º e 125.º, n.º 2 do Código do Procedimento Administrativo equivale à falta de fundamentação. Salientamos, desde já, que os actos do conservador praticados no exercício da função qualificadora que a lei lhe atribui são actos típicos, não administrativos, pelo que se nos afigura indevida in casu a invocação de preceitos do Código do Procedimento Administrativo 1. Com efeito, as decisões do conservador e impugnações respectivas estão sujeitas a uma regulamentação específica própria ínsita no Código do Registo Predial, recorrendose, subsidiariamente e com as necessárias adaptações, ao disposto no Código de Processo Civil, por força do disposto no artigo 147.º-B do Código do Registo Predial. Contudo, os despachos de recusa de registo (ou de provisoriedade) devem ser fundamentados em termos concretos, de forma clara e abrangente, dando a conhecer aos interessados todos os obstáculos que os actos peticionados suscitam a nível tabular. Com efeito, o despacho de qualificação ora impugnado é omisso quanto ao número do artigo 101.º que se interpreta a contrario, no entanto, parece-nos excessivo extrair daí a ilação de que os fundamentos invocados são insuficientes e não esclarecem concretamente a motivação do acto. Da mera omissão do número do artigo não resulta falta de fundamentação de direito uma vez que as disposições legais pertinentes foram apontadas além de se extrair das regras de direito genericamente invocadas no despacho impugnado. Nestes termos, não nos parece que deva colher o argumento da nulidade do despacho que só se verifica carecendo de absoluta fundamentação, o que não é seguramente o caso vertente. Sublinhamos ainda que, de qualquer modo, mesmo no âmbito do CPA nunca se verificaria a nulidade do despacho pois a equivalência estabelecida no n.º 2 do artigo 1 Quanto a esta temática, remetemos para a doutrina firmada por este Conselho no parecer proferido no proc.º n.ºs 58/93-R.P.4, in Regesta, 1994, tomo 3.º, pág. 75, o que nos dispensa de mais desenvolvimentos. 4

5 125.º do CPA da insuficiência da fundamentação à sua falta exige ainda que não se esclareça concretamente a motivação do acto. Ora, sobre esta não existe qualquer dúvida e a demonstrá-lo está o facto de o recorrente rebater vivamente a inaplicabilidade do disposto no n.º 3 do artigo 101.º do CRP aos averbamentos consignados no n.º 2 do mesmo artigo. 2 Ultrapassado este ponto, atentemos agora na matéria respeitante ao processo de rectificação do registo bem como aos efeitos decorrentes do averbamento da respectiva pendência, já que este esteve na origem do despacho de recusa do cancelamento do registo ora impugnado. 2.1 A rectificação dos registos encontra-se regulada nos artigos 120.º e segts. do Código do Registo Predial, aplicando-se-lhe, subsidiariamente e com as necessárias adaptações, o Código de Processo Civil A rectificação tanto pode ser desencadeada por iniciativa do conservador como de qualquer interessado, ainda que não inscrito, como decorre do disposto no n.º 1 do artigo 121.º do CRP. A rectificação de que nos ocupamos ocorreu a instância do interessado e, por não poder ser efectuada nos termos dos artigos 124.º e 125.º do CRP, a sua pendência foi averbada ao correspondente registo, em conformidade com o previsto no n.º 1 do artigo 126.º do citado Código. 2.3 Da decisão de indeferimento do pedido de rectificação foi interposto recurso para o tribunal de 1.ª instância competente que confirmou na íntegra a decisão da Senhora Conservadora, considerando, em síntese, que o registo do arresto se encontra perfeitamente efectuado nada havendo a rectificar. Desta decisão foi, contudo, interposto recurso para o Tribunal da Relação de Coimbra, no qual se encontrará ainda pendente. 2.4 Por força do disposto no n.º 3 do citado artigo 126.º «os registos de outros factos que venham a ser lavrados e que dependam, directa ou indirectamente, da rectificação pendente estão sujeitos ao regime de provisoriedade previsto na alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º, sendo-lhes aplicável, com as adaptações necessárias, o disposto no n.º 6 deste mesmo artigo». 2 Vejam-se, adrede, os pareceres do CT emitidos nos proc.ºs n.ºs C.P.145/2002DSJ-CT, in BRN n.º 8/2003, II, pág. 11 e C.P.13/2005DSJ-CT, que analisam pormenorizadamente o processo de rectificação, o domínio da sua aplicação, o modo como se efectiva e os efeitos relativamente a terceiros. 5

6 Ora, o cancelamento do registo do arresto não depende da verificação ou não da rectificação pendente, pelo que está fora do campo de aplicação do citado n.º 3 do artigo 126.º, e sendo assim o registo deve ser efectuado em conformidade uma vez que se mostra devidamente titulado. 3 Com o que acabámos de dizer estamos já a introduzir a questão relativa ao registo do arresto. Como é sabido, o arresto é uma providência cautelar especificada, consistindo numa apreensão judicial de bens à qual são aplicáveis as disposições relativas à penhora, em tudo o que não contrarie o preceituado na Subsecção V, artigos 406.º e segs., do Código de Processo Civil Somos assim remetidos para o âmbito de aplicação do disposto nos artigos 821.º e segs. do referido Código, que nos permite afirmar que o arresto (tal como a penhora) pode ser efectuado da seguinte forma: a) por termo, se respeitar a bens imóveis artigos 836.º; b) por notificação ao administrador dos bens, se o houver, ou aos contitulares, com a advertência expressa de que o direito do executado fica à ordem do agente da execução, se respeitar a bens indivisos 4 artigo 862.º; e c) por comunicação electrónica 5 artigos 838.º, n.º 1, e 863.º. 3 Veja-se também o disposto nos artigos 619.º e 622.º do Código Civil. 4 Os efeitos do arresto (uma vez que se lhe aplicam as mesmas normas da penhora) produzem-se plenamente com a primeira notificação, sendo requisito desta a advertência de que o direito do executado fica à disposição do agente de execução, desde a primeira notificação. Cfr. Lebre de Freitas, in Código de Processo Civil anotado, 2003, pág Em sentido diverso (anterior às alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 38/2003), veja-se Remédio Marques, in Curso de Processo Executivo Comum, 2000, pág. 219, que entende que não sendo feita a notificação dos terceiros contitulares do direito, a penhora (e o arresto) permanece válida mas é inoponível aos não notificados. No que respeita à data a inserir no extracto do respectivo registo Seabra de Magalhães, in Formulário do Registo Predial, 1972, pág. 208, entendia que se as notificações fossem efectuadas em datas diversas deveria tomar-se em consideração a data da última notificação por só então se poder considerar completada a diligência. Entendimento idêntico tinha já manifestado Catarino Nunes in Código do Registo Predial anotado, 1968, pág. 426, embora também não visse qualquer inconveniente na indicação das datas de todas as notificações. 5 Sendo a apresentação a registo efectuada por via electrónica, o comprovativo do despacho que ordenou a diligência e a data passou também a constituir título bastante para o registo definitivo do facto. Veja-se, neste sentido, o parecer do CT proferido no proc.º n.º C.P.70/2003DSJ-CT, in BRN n.º 10/2003, II, pág

7 Consequentemente, estas diferenças também se reflectem a nível registral, pois enquanto o arresto respeitante a imóveis é lavrado por inscrição, os factos respeitantes a direitos são, ao abrigo do disposto na alínea e) do n.º 1 do artigo 101.º do CRP, efectuados por averbamento (sub-inscrição) à respectiva inscrição de aquisição, salvo se esta não estiver inscrita Para o registo do arresto lavrado a coberto da ap. 23/ , foi apresentado duplicado do termo do arresto mediante o qual se arrestavam as fracções A e B do prédio e as fracções A a I do prédio (e outro), figurando como requeridos Joaquim e mulher Teresa., casados no regime de comunhão de adquiridos. Patenteando as tábuas que os referidos prédios se encontravam inscritos em comum e sem determinação de parte ou direito a favor do requerido e dos demais herdeiros de Joaquim, o registo peticionado foi lavrado (e bem) como provisório por natureza por existir sobre os bens registo de aquisição a favor de pessoas diversas do requerido, nos termos do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 92.º do CRP, aplicandose-lhe, quanto ao seu prazo de vigência, o previsto no n.º 5 do mesmo artigo. 4 O pedido de cancelamento do arresto foi instruído com uma certidão da decisão do Tribunal da Comarca da (que, por os bens não serem propriedade dos arrestados, determina o levantamento do arresto efectuado e o cancelamento dos registos eventualmente lavrados no seguimento daquele), bem como do acórdão, já transitado, do Tribunal da Relação de que confirmou a decisão recorrida A extinção da execução pode ocorrer por causas diversas do pagamento coercivo, embora esta seja, no dizer de Lebre de Freitas 8, a sua causa normal. O levantamento do arresto é ordenado quando ocorre uma causa de extinção diversa do pagamento posterior à venda executiva 9. No caso dos autos foi ordenado o levantamento do arresto porque, apesar de ter sido decretado sobre o direito à herança indivisa de Joaquim, se procedeu ao arresto dos imóveis, por termo. 6 Cfr., sobre o ponto, o parecer do CT proferido no proc.º n.º R.P.44/98DSJ- CT, in BRN n.º 9/98, II, pág A folhas 4 e 5 do acórdão consta que Relativamente à primeira parte, parece não haver dúvidas de que a decisão de se proceder ao «levantamento do arresto efectuado, bem como ao cancelamento do registo eventualmente efectuado no seguimento de tal arresto» está correcta, pelo que nada há a alterar. 8 In A Acção Executiva à Luz do Código Revisto, 2.ª edição, págs. 291 e segs., a propósito da penhora. 7

8 4.2 Na economia do parecer o que releva, portanto, é que foi ordenado judicialmente o levantamento do arresto, por versar sobre imóveis não pertencentes ao requerido, tendo o despacho transitado em julgado. Consequentemente, o registo do arresto deverá ser cancelado com base na certidão judicial apresentada com o pedido artigo 13.º do CRP, não podendo o averbamento da pendência da rectificação do arresto constituir entrave ao ingresso definitivo daquele averbamento nas tábuas. 5 A efectivação do cancelamento do arresto suscita imediatamente outro assunto relacionado com o próprio averbamento da pendência da rectificação do mesmo. Com efeito, nos termos do disposto no n.º 4 do artigo 126.º do CRP, aquele averbamento deve ser oficiosamente cancelado mediante decisão definitiva que indefira a rectificação ou declare findo o processo. A questão dos autos não se enquadra na literalidade do preceito mas, sendo a realidade mais rica e complexa do que, por vezes, o legislador pode imaginar, temos de procurar a solução à luz de outros preceitos, pois não vemos como tal averbamento possa subsistir se os efeitos da inscrição a que respeita se extinguem por cancelamento. O n.º 2 do artigo 126.º do CRP prevê que o averbamento da pendência da rectificação não prejudica o decurso do prazo de caducidade a que o registo rectificando esteja sujeito. Tal equivale a dizer que se o averbamento da pendência da rectificação não impede a caducidade do registo rectificando, que deve ser anotada logo que verificada (n.º 4 do artigo 10.º do CRP), e esta arrasta consigo, inevitavelmente, os averbamentos que lhe respeitem, então porque haveria de ser concedido tratamento diferenciado ao averbamento de cancelamento, sendo certo que os efeitos do registo, como flui do disposto no artigo 10.º do referido Código, se extinguem igualmente por caducidade ou cancelamento. O artigo 10.º do Código Civil prescreve que: «1. Os casos que a lei não preveja são regulados segundo a norma aplicável aos casos análogos. 2. Há analogia sempre que no caso omisso procedam as razões justificativas da regulamentação do caso previsto na lei.» 9 Como é sabido, só após a conversão do arresto em penhora é possível prosseguir com a execução relativa aos bens arrolados. Cfr. Antunes Varela e Pires de Lima, in Código Civil Anotado, 2.ª edição pág

9 A analogia das situações, segundo Antunes Varela e Pires de Lima 10, mede-se em função das razões justificativas da solução fixada na lei, e não por obediência à mera semelhança formal das situações. Cremos, assim, que as razões que justificam a solução fixada no n.º 2 do citado artigo 126.º para a caducidade não podem deixar de valer para o cancelamento do registo em apreço nos autos. A Senhora Conservadora recorrida, como parte no processo de rectificação, e em cumprimento do princípio da cooperação, consagrado no n.º 1 do artigo 266.º do Código de Processo Civil, deve comunicar ao Tribunal da Relação de o cancelamento do registo do arresto com base na decisão judicial transitada em julgado, que transforma o processo de rectificação numa lide impossível. 6 O exame de toda a problemática controvertida nos autos não estaria completo sem uma breve abordagem da questão que se prende com a invocação da falta de acatamento da decisão judicial pela recorrida, dizendo já que a mesma se nos afigura infundada. Consabidamente, a sentença judicial transitada constitui caso julgado nos precisos limites e termos em que julga vd. o disposto nos artigos 671.º e 673.º do Código de Processo Civil e, também, no n.º 2 do artigo 205.º da Constituição da República Portuguesa. Não cabe nos poderes do conservador no âmbito do princípio da legalidade consagrado no artigo 68.º do CRP apreciar o valor intrínseco da decisão judicial, podendo apenas apor-lhe obstáculos resultantes da situação tabular 11. Inserem-se neste domínio as razões aduzidas pela qualificadora para a recusa do averbamento de cancelamento pois que se prendem com a impossibilidade de proceder ao averbamento peticionado em termos provisórios, uma vez que, em face do disposto no n.º 3 do artigo 101.º do CRP, a contrario, os averbamentos elencados no n.º 2 só podem ser efectuados definitivamente ou recusados. No entanto, as razões invocadas pela Senhora Conservadora, como já salientámos, não colhem uma vez que o pedido de averbamento de cancelamento do arresto se 10 In Código Civil Anotado, 2.ª edição, pág. 47. Sobre o ponto, veja-se ainda Rodrigues Bastos, in Das Leis, sua Interpretação e Aplicação, 2.ª edição, pág Cfr., neste sentido, o parecer do C.T. proferido no proc.º n.º 85/90R.P.4, publicado na Regesta, Julho/Setembro, 1991, pág. 96, bem como Catarino Nunes, in Código do Registo Predial anotado, 1968, pág

10 encontra devidamente titulado e a sua efectivação não depende da rectificação do próprio registo, pelo que tem de ser cancelado. Face ao exposto, somos de parecer que o presente recurso hierárquico merece provimento. Em consonância, firmamos as seguintes C O N C L U S Õ E S I Como decorre do n.º 3 do artigo 126.º do Código do Registo Predial, o averbamento da pendência da rectificação de registos determina que os registos de outros factos subsequentes dependentes, directa ou indirectamente, daquela, ficam sujeitos ao regime da provisoriedade prevista na alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º do citado Código, aplicando-se-lhe, com as devidas adaptações, o disposto no n.º 6 do mesmo artigo. II Versando o pedido de registo subsequente sobre o cancelamento do próprio registo de arresto rectificando e encontrando-se titulado por decisão judicial transitada em julgado, que ordenou o seu levantamento, é-lhe inaplicável o regime previsto na conclusão anterior, devendo o mesmo ser efectuado em conformidade com o peticionado, uma vez que tal averbamento não depende da verificação ou não da rectificação do registo. Parecer aprovado em sessão do Conselho Técnico de 27 de Setembro de Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, relatora, João Guimarães Gomes de Bastos (vencido com declaração de voto em anexo), Maria Eugénia Cruz Pires dos Reis Moreira, Luís Manuel Nunes Martins (vencido com declaração de voto em anexo), Maria Raquel Sobral Alexandre, António Manuel Fernandes Lopes (vencido com declaração de voto em anexo), Maria Madalena Rodrigues Teixeira (vencida com declaração de voto em anexo), José Ascenso Nunes Maia. Este parecer foi homologado pelo Exmº Senhor Presidente em

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12 Declaração de voto Pº R.P. 144/2006 DSJ-CT Voto vencido. A meu ver, o recurso deverá obter apenas provimento parcial. Fundamentação sucinta: Não está em tabela a qualificação do registo do arresto; Também não está em causa a apreciação do pedido de rectificação deste registo no sentido de que o seu objecto mediato é o direito do requerido Joaquim na herança do pai (também Joaquim) e não aqueles próprios prédios da herança; O que está em causa é o pedido de cancelamento do registo do arresto, com base em decisão transitada em julgado que mandou proceder ao levantamento do arresto efectuado (fls 492 [precisamente o termo de arresto em imóveis]) bem como ao cancelamento dos registos eventualmente efectuados no seguimento de tal arresto ; O averbamento da pendência do pedido de rectificação (que deveria ser sucintamente explicitado nas tábuas, como temos defendido, com vista a uma adequada publicidade registral) terá que ser ponderado na qualificação do pedido de cancelamento do registo do arresto; Os dois pedidos de rectificação do registo e de cancelamento do registo não são incompatíveis; melhor dizendo, a decisão de cancelamento do registo não impossibilita (seria caso de impossibilidade da lide, e não de inutilidade) a tomada de uma decisão no processo de rectificação (ainda pendente, de acordo com os autos) que venha a declarar que o registo valha como registo de arresto do direito e acção do requerido à herança do pai reportado àqueles prédios; Mas, ainda que se venha a entender o contrário que a decisão que ordenou o levantamento do arresto e o cancelamento do registo impede a rectificação do registo naquele sentido -, não é neste momento em que se pede o cancelamento do registo que o conservador deve praticar um acto o cancelamento que inviabilizaria o registo de uma decisão (proferida no processo de rectificação) compatível com aqueloutra decisão de levantamento do arresto; só com o termo do processo de rectificação em que podemos incluir decisão de extinção da instância por impossibilidade da lide, mas também decisão de procedência é que será viável a tradução tabular definitiva das situações jurídicas criadas em torno do procedimento cautelar do arresto; Tudo o resto designadamente a eventual caducidade do registo do arresto (como assim, se não sabemos qual vai ser a decisão?) deverá ser equacionado depois (e não antes) do processo de rectificação terminar; acho mesmo algo despropositada a invocação pela Senhora Conservadora no despacho de sustentação proferido no processo de rectificação da norma da al. c) do nº 2 do art. 5º do C.R.P. (a arrestante sabe o que está a fazer e não precisa de conselhos). Em face do exposto, inclino-me para o provimento parcial do recurso, devendo a recorrida praticar os seguintes actos: Completar oficiosamente o averbamento da pendência de rectificação do registo do arresto, para dizer que o pedido é no sentido de que o registo valha como arresto do direito do requerido Joaquim à herança de Joaquim (cuja aquisição está inscrita pela Ap. 18 de 2002/09/19); Averbar à inscrição do arresto (com a Ap. 3 de 2006/04/18) que por sentença transitada em julgado foi ordenado o levantamento do arresto dos imóveis efectuado por termo e o cancelamento dos registos eventualmente efectuados no seguimento de tal arresto; Comunicar ao processo de rectificação o registo (averbamento) anteriormente referido, acompanhado de cópia das decisões judiciais (1ª e 2ª instâncias) que lhe serviram de base. João Guimarães Gomes de Bastos 12

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14 Pº R.P. 144/2006 DSJ-CT Declaração de Voto Voto vencido o parecer, por entender que a instância do presente recurso hierárquico deveria ser suspensa( cfr. art.ºs 279º, nº 1 e 700º, nº 1, c) do C.P.C. ), com a seguinte argumentação: - Encontrando-se averbada a pendência de rectificação da inscrição em relação à qual foi pedido o cancelamento e não sendo possível efectuar este registo provisoriamente por natureza( cfr. art.º 126º, nº3 e 101º,nº 3 do C.R.P.), tal significa que o registo não pode ser desde logo efectuado, mas não pode significar que o mesmo deva ser recusado ao abrigo do art.º 69º, nº 2 do C.R.P.; - Afigura-se-nos evidente que o registo de cancelamento depende, ainda que impropriamente falando, do resultado da rectificação: se houver decisão favorável, é necessária a inscrição, para registar a rectificação e de seguida recusar o cancelamento ; se for desfavorável, há que cancelar o averbamento de pendência, podendo de seguida efectuar-se o cancelamento; - Havendo tal dependência e não sendo possível, pela sua natureza, efectuar o averbamento de cancelamento provisóriamente por natureza, não resta outra solução que não seja suspender a instância até que seja proferida decisão no processo de rectificação( que no caso está em fase de impugnação contenciosa de decisão de indeferimento); - Tal solução corresponde à que já foi adoptada no Pº R.Co.57/2005 DSJ- CT, embora em caso em que se tinha recusado o pedido de conversão de inscrição lavrada provisoriamente por natureza, mas pendente de rectificação para definitiva( concretamente em caso muito singular: a conservatória rectificara um registo de definitivo para provisório por natureza, ao abrigo do art.º 86º do CRCom por ter entendido que a rectificação não era susceptível de prejudicar os titulares inscritos - e por isso não averbou a pendência da rectificação. Só que, tendo notificado o titular inscrito, este impugnou judicialmente a decisão de rectificação, tendo sido anotada a pendência do recurso). Convictos de que a lei não impõe a recusa e que não permite efectuar de imediato o cancelamento, em alternativa a esta suspensão da instância admitiríamos a solução defendida pelo Ex.mo vogal Dr. João Bastos na sua declaração de voto. Luís Manuel Nunes Martins 14

15 Proc. RP 144/2006 DSJ-CT Declaração de Voto Se não é correcto falar aqui de verdadeira relação de dependência do peticionado registo do cancelamento do arresto relativamente ao averbamento de pendência da rectificação isto é, da típica relação de dependência acautelada na al. b) do n.º 2 do art. 92.º, certo é que a qualificação de tal cancelamento por outro lado não se me afigura que possa ignorar de todo a existência daquele averbamento assinalando a anteriormente pedida e não decidida rectificação do arresto dos imóveis no sentido de que se trata antes de registo de arresto do direito dos requeridos em determinada herança (a que respeita o registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito em vigor). Não que se questione a suficiência da sentença transitada ordenando o levantamento do arresto para comprovar a extinção da providência registada como arresto de imóveis. E se em normais circunstâncias a consideração desta primeira decisão levará à extinção da instância no processo de rectificação judicial (CPC, art. 287.º, al. e)), não parece contudo prudente dar um tal desfecho por adquirido, como estou em crer pressuporia o cancelamento puro e simples. O registo tem de estar preparado para acomodar no seu seio qualquer epílogo (e designadamente a procedência do pedido de rectificação), por mais improvável que ele se anteveja. De modo que me inclino, com a devida vénia, para a solução alternativa proposta pelo colega João Bastos: fazer averbar à inscrição de arresto, sob a ap. do pedido do cancelamento, a circunstância de ter sido judicialmente ordenado o seu levantamento, acompanhado do mais que recomenda. Defendo, assim, o provimento parcial do recurso. António Manuel Fernandes Lopes 15

16 Proc. R.P. 144/2006- DSJ-CT Declaração de voto Considerando a situação tabular em apreço, afigura-se que na pendência do processo de rectificação, em que se procura redefinir o conteúdo do registo arresto da fracção autónoma - no sentido de passar a constar como arresto do direito e acção a herança indivisa, não pode colher o pedido de cancelamento da inscrição assente em decisão judicial que apenas ordena o levantamento do arresto sobre a fracção autónoma. Com efeito, enquanto não ocorrer o desfecho do processo de rectificação, não se pode asseverar da coincidência entre o facto registado e aquele a que se reporta a sentença ora trazida a registo. Como tal, estando por apurar a que facto se refere concretamente aquela inscrição; se ao arresto de imóvel, se ao arresto do direito e acção a herança indivisa, não cabe, a meu ver, acolher a publicitação de um facto extintivo, por via de um averbamento de cancelamento direccionado apenas para um daqueles conteúdos. Aliás, se equacionarmos a procedência do pedido de rectificação temos que o registo passa a valer, desde a data da apresentação, como registo de arresto do direito e acção a herança indivisa, donde, admitir nesta fase o cancelamento da inscrição poderia traduzir-se, por um lado, no impedimento de publicidade registral de um facto que o interessado optou por fazer ingressar com aquela prioridade 12 o registo do arresto do direito e acção a herança indivisa -, e, por outro, na extinção da inscrição com base na extinção de um facto o arresto do imóvel - que nela não chega a figurar, atenta a data de produção dos efeitos da rectificação e sem prejuízo do disposto no artigo 122º do Código do Registo Predial. Em suma, admitir o cancelamento do registo alvitrando que, na sequência da comunicação do conservador, o juiz do processo de rectificação decidirá sempre pela impossibilidade da lide, será, porventura, qualificar com base num pressuposto precário 12 Não me parece pertinente discutir aqui a oponibilidade do facto a terceiros independentemente do registo, desde logo, porque o acesso ao registo não está, por esse motivo, vedado aos factos elencados no artigo 5º, nº2, do Código do Registo Predial. 16

17 que, sem embargo da sua razoabilidade, não se encontra na esfera de actuação do conservador assegurar. Pelo exposto, entendo que o recurso não merece provimento. Maria Madalena Rodrigues Teixeira 17

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