Ana Paula Cota Discente do curso de enfermagem do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - UnilesteMG.

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1 49 USO DE MEDICAMENTOS INIBIDORES DO APETITE A CURTO PRAZO: UM ESTUDO DESCRITIVO DAS DISCENTES DO CURSO DE ENFERMAGEM DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UNILESTE-MG USAGE OF SHORT-TERM APPETITE INHIBITORS DRUGS: A DESCRIPTIVE STUDY OF THE NURSING STUDENTS FROM CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UNILESTE-MG Ana Paula Cota Discente do curso de enfermagem do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - UnilesteMG. Gilliárdia Ferreira de Moura Discente do curso de enfermagem do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - UnilesteMG. gilimoura@yahoo.com.br Everton Teixeira Gomes Enfermeiro-Especialista em Farmacologia Aplicada/UNIFENAS-MG. Docente do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - UnilesteMG RESUMO Este estudo teve como objetivo verificar a freqüência do uso de medicamentos inibidores do apetite a curto prazo das discentes do curso de enfermagem do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Unileste-MG, procurando associar o padrão estético aos riscos à saúde causados pelos inibidores do apetite. Para realização dessa pesquisa, a amostra foi constituída por 195 acadêmicas. Os dados abordados foram destacados através de gráficos e tabelas que melhor expressaram a compreensão das acadêmicas sobre o uso de inibidores do apetite a um curto período de tempo. Os resultados evidenciaram que para obter um emagrecimento rápido, 41 (21%) acadêmicas optaram por fazer uso desses fármacos, demonstrando uma grande relevância para a pesquisa. Com os resultados desse trabalho, é fundamental orientação contínua pela enfermagem as pessoas que fazem uso indiscriminado de medicamentos inibidores do apetite, para obtenção de um emagrecimento rápido. PALAVRAS-CHAVE: inibidores do apetite, imagem corporal, enfermagem. ABSTRACT This study aims to verify the frequency of the usage of short-term appetite inhibitors by students from the nursing course from Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Unileste-MG, associating the aesthetic standard to the health risks taxes for these drugs. For this research, the sample was constituted of one hundred and ninety - five female academics. The boarded data had detached through graphics and tables that better expressed the comprehension level of the students on the usage of short-term appetite inhibitors. The results had evidenced that to get a fast weight loss, 41 (21%) academics opted to use these drugs, showing the importance of the research. With the results of this research, is fundamental continuous guidance of the Nursing the these people who make indiscriminate usage of short-term appetite inhibitors, to get a fast weight loss. KEY WORDS: appetite inhibitors, corporal image, nursing.

2 50 INTRODUÇÃO A Obesidade é um distúrbio complexo e sua etiopatogenia engloba processos patológicos, psicológicos, genéticos, sócio-culturais e ambientais que incluem o sedentarismo, hábitos alimentares inadequados, abandono do tabagismo. Desta forma, essa condição clínica necessita de tratamento adequado, objetivando a manutenção de um peso saudável e redução de fatores de risco para doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e outros (ISOSAKI; CARDOSO, 2004; WANNMACHER, 2004). Como conseqüência de hábitos alimentares inadequados, os brasileiros engordaram ao longo das últimas três décadas, conforme a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) , feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em conjunto com o Ministério da Saúde. Segundo o levantamento, o país tem cerca de 38,6 milhões de pessoas com peso acima do recomendado, o equivalente a 40,6% de sua população adulta (IBGE, 2006). Viver mais, com saúde e em boa forma, é atualmente uma preocupação que perpassa todos os segmentos da sociedade. A imagem do corpo bonito e saudável atravessa, contemporaneamente, os diferentes gêneros, faixas etárias e classes sociais. As práticas alimentares de emagrecimento inserem-se numa lógica de mercado impregnada por um padrão estético de corpo ideal. A valorização dos cuidados corporais relacionados à busca por saúde e estética encontra nos meios de comunicação de massa seu lugar de divulgação e repercussão (MÓL; PIRES, 2005). Diante disto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde não apenas como ausência de doença, mas como a situação de bem estar físico, mental e social. A indústria alimentícia divulga produtos de alto teor calórico para crianças e adolescentes que tendem a se manter fiéis a estes atos de consumo. Embora sejam alimentos potencialmente causadores de obesidade, estes produtos surgem nas propagandas associados à saúde, beleza, juventude, energia e prazer. Além disso, hábitos e práticas alimentares são construídos com base e determinações sócioculturais e que no mundo contemporâneo, a mídia desempenha papel estruturador na construção e desconstrução de procedimentos alimentares (TARDIDO; FALCÃO, 2006). Desta forma, a indústria cultural move-se articulando diferentes campos, como empresas produtoras de mercadorias, indústrias de aparelhos e equipamentos e setores financeiros. Nessa lógica, pessoas sentem-se cobradas e insatisfeitas (SERRA; SANTOS, 2003). O reforço dado pela mídia em mostrar corpos atraentes, faz com que a sociedade se lance na busca de uma aparência física idealizada (RUSSO, 2005). Como estratégia para que o aumento de peso seja diminuído, surge a necessidade de adotar-se medidas como a prática de atividades físicas, a diminuição na ingestão calórica, cirurgias plásticas e uso de medicamentos inibidores do apetite (ISOSAKI; CARDOSO, 2004). Para Hauser et al (2004), o exercício físico pode ser considerado o mais poderoso desafio fisiológico para a saúde do corpo humano, pois requer um grande ajuste metabólico para aumentar o suprimento de oxigênio e combustível na realização do trabalho muscular, causando, dessa forma, aumentos significativos de energia acima dos valores de repouso.

3 51 Além disso, a dieta vem sendo uma meta para controle do peso, levando as pessoas a adotarem uma restrição dietética rígida, o que pode favorecer resultados a curto prazo, principalmente se outras estratégias não forem agregadas, como a educação nutricional que é necessária para a mudança no hábito alimentar (CLAUDINO; ZANELLA, 2005). Antigamente vista como tratamento médico restaurador, a cirurgia plástica passou a ser, nos últimos anos, um sonho de consumo e produto comercializado. Produto este que possibilita adequar-se ao padrão corporal, modificando as diferentes partes do corpo de acordo com o que a moda requer (MALDONATO, 2006). A insatisfação com a saúde, além de determinar o uso de medicamentos por fatores farmacológicos que se relaciona a uma necessidade real de utilização, também é motivadora de fatores culturais e comportamentais que resultam em um aumento desse uso (BERTOLDI et al, 2004). O Brasil é um dos maiores consumidores de substâncias anorexígenas do mundo e muitas vezes o uso desses medicamentos é feito sem orientação médica. Para muitos indivíduos, tratamentos farmacológicos constituem a única solução para seus males, principalmente os que apresentam como novidade no mercado (WANNMACHER, 2004). De acordo com Grahame-Smith e Aronson (2004), existem vários fármacos utilizados como inibidores do apetite, dentre eles a anfepramona, femproporex, fluoxetina e sibutramina que se dividem em três grupos principais de acordo com as suas formas de ação: atuando sobre o sistema nervoso central, modificando o apetite ou a conduta alimentar, sobre o metabolismo, sobre o sistema gastrointestinal, diminuindo a absorção de gorduras e atuando como estimulante da saciedade. A Anfepramona/Inibex, Femproporex/Dualid, Fluoxetina/Prozac e Sibutramina, são drogas conhecidas como anoréxicas ou anorexígenas. Acredita-se que possam produzir efeito sobre o centro de controle do apetite no hipotálamo e diminuir a fome mediante a alteração do controle químico da transmissão do impulso nervoso. São indicados em casos de depressões moderadas, graves e distúrbios obsessivo-compulsivos, porém algumas pessoas utilizam para o emagrecimento. Responsáveis pela sensação de saciedade, provocando um aumento no gasto calórico. Estes medicamentos são indicados como coadjuvantes no tratamento da obesidade exógena a curto prazo, nos esquemas de redução de peso baseado em restrição calórica, exercício físico e mudança no hábito alimentar (FUCHS et al, 2004). Apresentam como reações adversas confusão mental ou depressão; erupções cutâneas ou urticárias, febre, excitação neurológica, surto psicótico e comportamento violento; idéias suicidas ou homicidas. Além disso, fadiga, complicações cardiovasculares, inapetência/anorexia, náuseas, diarréia, boca seca, sangramento vaginal, cefaléia, insônia, rubor, taquicardia, hipertensão (FUCHS et al, 2004, KATZUNG, 2003, RANG et al, 2006). De acordo com Smeltzer e Bare (2006), na assistência de enfermagem, o enfermeiro tem um papel importante na orientação das pessoas quanto ao uso indiscriminado destes medicamentos, principalmente quando usados sem indicação para tratamento da obesidade, orientando também quanto aos efeitos adversos e

4 52 complicações que estes fármacos podem acarretar e incentivar o paciente a aderir mudanças necessárias no estilo de vida. Esta pesquisa pretendeu levantar dados que possam contribuir para a qualidade da assistência de enfermagem, uma vez que existe um grande número de pessoas que fazem uso de medicamentos inibidores do apetite. Dessa forma, a enfermagem apresenta como meta a promoção da saúde, das discentes do curso de enfermagem do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Unileste-MG que buscam a imagem corporal idealizada, modificando os comportamentos de risco e adotando comportamentos saudáveis como a prática de atividades físicas, juntamente com as modificações dos hábitos alimentares. Nesta perspectiva, pretende-se identificar possíveis efeitos adversos do uso indiscriminado de medicamentos inibidores do apetite e analisar as razões apontadas pelas discentes para o uso destes anorexígenos a um curto prazo. Diante do exposto, esta pesquisa tem como objetivo geral verificar a freqüência do uso de medicamentos inibidores do apetite a curto prazo pelas discentes de enfermagem do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unileste-MG, procurando associar o padrão estético aos riscos à saúde impostos pelos inibidores do apetite. METODOLOGIA Esta pesquisa baseou-se em um estudo quantitativo com abordagem descritiva, foi realizada no Centro Universitário do Leste de Minas Gerais UnilesteMG, após autorização da coordenadora do curso de enfermagem, a coleta de dados foi realizada no campus III da referida instituição no período de 25 de fevereiro a 07 de março de Teve como população as acadêmicas de enfermagem, constituindo uma amostra de 195 estudantes, de qualquer idade, que consentiram em participar desta pesquisa, após assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido. Segundo um estudo do Centro Brasileiro de Informações sobre drogas psicotrópicas (Cebrid), 92% dos consumidores de inibidores do apetite são mulheres (OMS, Organização Mundial de Saúde). Por isso, foram excluídos os estudantes do gênero masculino por representarem uma minoria no consumo desses anorexígenos. Utilizou-se como instrumento para coleta dos dados um questionário, contendo informações como gênero, idade e a freqüência do uso de inibidores do apetite. Primeiramente ocorreu uma conversa informativa com as acadêmicas sobre os objetivos e metodologia do trabalho para esclarecimento do estudo a ser realizado e aquelas que concordaram, tiveram seus direitos respeitados e foram incluídas neste estudo após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, em duas vias, sendo que uma via ficou com a entrevistada, e a outra, com as pesquisadoras. Foi utilizada uma análise de estatística descritiva. Para cálculo da amostra a ser pesquisada, foi desenvolvido um estudo piloto, ou seja, foram aplicados vinte questionários de forma aleatória, dos quais 20% faziam uso de inibidores do apetite e utilizada à proporção encontrada da variável de interesse. A técnica de amostragem utilizada foi aleatória simples conglomerado. Através de um sorteio, foram selecionados os seguintes períodos para participação desta pesquisa: terceiro período noturno, quinto período diurno, sexto período noturno, sétimo período

5 53 noturno, oitavo período vespertino e oitavo período noturno. Os aspectos éticos foram baseados na Resolução nº196 de 1996 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta sobre pesquisa envolvendo seres humanos, garantido o anonimato e o respeito aos valores culturais, sociais, morais, religiosos como também costumes e hábitos particulares das participantes. RESULTADO E DISCUSSÃO Do total da amostra, as acadêmicas possuíam a idade entre 18 a 40 anos, porém observou-se que a faixa etária entre 20 a 29 anos, representava o maior índice. Ao perguntar se existe algum caso de obesidade na família, 106 (54%) acadêmicas confirmaram esse questionamento. E quanto ao excesso de peso, foi detectado que 89 (46%) acadêmicas já apresentaram em alguma fase da sua vida um sobrepeso. Conforme Pereira e Helene (2006), que esta proporção relativa maior de peso e o excesso de peso podem advir de uma ingestão energética alimentar, além da necessidade individual. Corroborando com Claudino e Zanella (2005), afirmaram que atualmente a minoria das pessoas tem uma alimentação equilibrada, por causa da industrialização e das transformações econômicas. Também 65 (33%) acadêmicas optaram por deixar essa questão sem resposta por nunca estarem acima do peso. Entretanto 59 (30%) acadêmicas destacaram o sedentarismo como o fator desencadeante para obesidade, como mostra Pereira, et al (2003), que uma redução natural no gasto energético é observada com a modernização, ocasionando um estilo de vida mais sedentário (GRAF. 1). Entrevistadas Cultural 41 Genético 98 Hábitos alimentares inadequados 8 Outros 33 Psicológico Sem resposta Sedentarismo GRÁFICO 1 - Possíveis fatores desencadeantes para o excesso de peso.

6 54 Ao questionar se as acadêmicas faziam uso de alimentações rápidas como fast food, salgadinhos, sanduíches, em substituição das refeições adequadas como café da manhã, almoço e jantar, devido à agitada vida de estudante, 161 (83%) acadêmicas confirmou essa afirmativa, enquanto 34 (17%) não faziam uso destas alimentações. Ao abordar se os produtos de consumo divulgados pela mídia influenciam na alimentação, 112 (57%) acadêmicas disseram que sim, enquanto 83 (43%) discordaram dessa afirmativa. Desta forma, Serra e Santos (2003), afirmaram que devido às facilidades da alimentação do tipo fast food, estas vem agradando a população principalmente pela privacidade do cardápio variado, ao mesmo, aumentando o consumo da comida desequilibrada. Concordando com Tardido e Falcão (2006) relataram que a indústria alimentícia investe forte na divulgação de produtos de alto teor calórico. Embora sejam alimentos potencialmente causadores de obesidade, esses produtos surgem nas propagandas associados à saúde, beleza, bem estar, juventude, energia e prazer. Ao questionar qual seria o melhor conceito de saúde, podendo as acadêmicas responder mais de uma opção, obteve-se que 166 (85%) acadêmicas disseram a associação do bem estar físico, mental e social. Enquanto apenas 16 (8%) acadêmicas escolheram bem estar físico, o que contraria a Organização Mundial de Saúde, onde saúde não significa apenas ausência de doença, mas como a situação de bem estar físico, mental e social (TAB. 1). TABELA 1 Conceituar Saúde. Possíveis conceitos Total de escolhas Bem estar físico 16 Bem estar mental 12 Bem estar social 11 Ausência de doença 9 Associação de todos citados 166 Outros 7 Ao interrogar se as acadêmicas se sentem influenciadas pela mídia, onde Russo (2005) afirmava que o reforço dado pela mídia faz com que uma parte da sociedade se lance na busca de uma aparência física idealizada. Devido a este fator, 113 (58%) acadêmicas responderam que se sentem influenciadas, enquanto 82 (42%) não concordaram com esta afirmativa. Isto comprova que a mídia tem influência sobre as pessoas, principalmente quando diz respeito à busca pelo corpo perfeito. Questionou as entrevistadas qual foi à primeira decisão, sem orientação médica, tomada para obter um emagrecimento rápido, sendo que 73 (37%) das mesmas responderam dieta alimentar, enquanto 41 (21%) entrevistadas fizeram uso de inibidores do apetite. De acordo com Wannmacher (2004) os medicamentos devem coadjuvar com um programa de restrição dietética e acentuada atividade física, não devendo ser utilizados de forma indiscriminada e isoladamente. Porém, 77 (39%) acadêmicas optaram por deixar a questão sem resposta, por relatarem que em nenhuma fase da vida estiveram acima do peso. Ressalta-se que as estudantes poderiam marcar mais de uma opção (GRAF. 2).

7 55 Entrevistadas Atividade física 5 Cirurgia plástica 73 Dieta alimentar 41 Inibidores do apetite 6 Outros 77 Sem resposta GRÁFICO 2 - Primeira decisão tomada para obter emagrecimento rápido Foram questionadas as entrevistadas que fizeram uso de inibidores do apetite, qual razão pelo uso desses fármacos, podendo as mesmas escolher mais de uma opção e obteve-se que 8 (20%) acadêmicas optaram por fazer uso desses fármacos devido a uma viagem, 12 (29%) acadêmicas utilizariam tais fármacos devido a participação em cerimônias e 21 (51%) entrevistadas optaram pela opção outros, o qual não encaixa-se em uma viagem, ou período de formatura, cerimônias ou início de uma vida acadêmica. Esses dados podem comprovar que o uso de inibidores do apetite não se restringe apenas para fins terapêuticos, mas para atingir um padrão estético imposto pela mídia. Em decorrência do uso de inibidores do apetite, surgem várias reações adversas, por isso foi questionado junto as acadêmicas o aparecimento de tais efeitos, podendo as acadêmicas optarem por mais de uma opção e observa-se que 30 (73%) acadêmicas relataram ter apresentado boca seca, 14 (34%) acadêmicas apresentaram ansiedade e depressão, 13 (32%) apresentaram náuseas, 5 (12%) apresentaram diarréia. Conforme Grahame-Smith e Aronson (2004), as principais reações adversas de inibidores do apetite são: boca seca, confusão ou depressão mental, fadiga, náuseas, ansiedade, diarréia, comportamento agressivo, dentre outros (TAB. 2). TABELA 2 Reações adversas, devido ao uso de inibidores de apetite. Reações adversas Total de acadêmicas Ansiedade 14 Boca seca 30 Comportamento agressivo 7 Confusão mental 2 Depressão 14 Diarréia 5 Diminuição da libido 6 Náuseas 13 Outros 7 Sem resposta 154

8 56 Com o surgimento de tais efeitos adversos, interrogou as acadêmicas, qual atitude tomada perante esta situação, podendo as mesmas responder mais de uma opção e obteve-se que 20 (49%) acadêmicas suspenderam o medicamento, enquanto 6 (15%) não tiveram nenhuma atitude e 10 (24%) trocaram o medicamento e 5 (12%) fizeram associação de outro medicamento para alívio destes sintomas. Após o uso de inibidores do apetite, as entrevistadas foram questionadas se usariam novamente esses fármacos, mesmo após os resultados benéficos ou maléficos, e observou-se que 22 (54%) entrevistadas afirmaram fazer uso novamente desses anorexígenos, entretanto 19 (46%) não os usariam. Isto provavelmente ocorre devido à facilidade em adquirir os medicamentos inibidores do apetite, muitas vezes sem orientação ou prescrição médica. Desta forma, esses fármacos são vendidos, em sua maioria para quem não necessita, ou seja, quem não é obeso, mas apenas está poucos quilos acima do peso considerado saudável. CONCLUSÃO Os resultados apresentados nesse estudo evidenciam a freqüência do uso de medicamentos inibidores do apetite a curto prazo das discentes de enfermagem do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - UnilesteMG, relacionando o padrão estético aos riscos à saúde impostos pelos inibidores do apetite. O enfermeiro deve utilizar o processo de enfermagem como metodologia assistencial para o planejamento e implementação dos cuidados de enfermagem, pois torna-se um processo individualizado, planejado, avaliado e principalmente contínuo para melhoria da qualidade de vida das pessoas que fazem uso de inibidores do apetite. Concluiu-se que a enfermagem tem um papel fundamental em orientar as pessoas que fazem uso indiscriminado desses fármacos para obtenção de um emagrecimento rápido, incentivando o paciente a importância da modificação do estilo de vida, fazendo-se a prática de atividades físicas em associação a uma dieta equilibrada para obtenção de um emagrecimento de forma saudável. REFERÊNCIAS ÁVILA, A. L. Obesidade. In: ISOSAKI, M; CARDOSO, E. Manual de Dietoterapia e Avaliação Nutricional do Serviço de Nutrição e Dietética do Instituto do Coração. São Paulo: Atheneu, BERTOLDI, A. D. et al. Utilização de medicamentos em adultos: prevalência e determinantes individuais. Revista de Saúde Pública, Pelotas, v. 38, n. 2, p , nov, Disponível em: < Acesso em: 15 de outubro de CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Preatice Hall, CLAUDINO, A. M.; ZANELLA, M. T. Transtornos Alimentares e Obesidade. São Paulo: Manole, 2005.

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