UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE MERCHANDISING NO PONTO DE VENDA Por: Victor Diego Batista da Silva Orientador: Prof. Ms Jorge Vieira Rio de Janeiro 2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE MERCHANDISING NO PONTO DE VENDA Apresentação de monografia à Universidade Cândido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Latu Sensu em Gestão em Marketing. Por: Victor Diego Batista da Silva

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a todos os professores do curso, a minha família e aos meu amigos.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico A minha Avó Aurea, minha mãe Monica e minha grande amiga Thalita que me ajudou a chegar até aqui....

5 5 RESUMO Esse estudo analisou a importância do merchandising no ponto de vendas, verificou-se que as estratégias devem ser voltadas inicialmente para o conhecimento do perfil do consumidor. Para o merchandising ser efetivo deve haver preocupação desde a exibição dos produtos na prateleira desde o lay out da loja, a cor da loja, o cheiro, etc. Concluiu-se que as ferramentas de merchandising são essenciais para a diferenciação com outras lojas, assim é essencial o investimento em lojas bem decoradas e iluminadas, com vitrines criativas e atrativas. Palavras-chaves: Merchandising. Pontos de Vendas. Marketing..

6 6 METODOLOGIA Neste estudo a abordagem do objeto de pesquisa demanda a utilização do Método Hipotético-Dedutivo. Proposto por Popper consiste na adoção da seguinte linha de raciocínio: quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado assunto são insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge o problema. Para tentar explicar as dificuldades expressas no problema, são formuladas conjecturas ou hipóteses. Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas. Falsear significa tornar falsas as conseqüências deduzidas das hipóteses. Enquanto no método dedutivo se procura a todo custo confirmar a hipótese, no método hipótetico-dedutivo, ao contrário, procuram-se evidências empíricas para derrubá-la (GIL, 1999, p.30) As seguintes técnicas de pesquisa serão utilizadas: Quanto à abordagem do problema: caracteriza-se como Pesquisa Qualitativa, pois considera a relação entre a realidade e o pesquisador. No caso específico, fica caracterizado um vínculo indissociável entre a o problema pesquisado e a subjetividade do pesquisador; quanto aos seus objetivos, o trabalho pode ser classificado como Pesquisa Exploratória e como Pesquisa Descritiva. A Pesquisa Exploratória envolveu o levantamento bibliográfico proporcionou maior familiaridade com o problema, a explicitação da questão de investigação e possibilitou a formulação do pressuposto. Para coleta de dados utilizar-se-á dados da observação da literatura vigente. Serão utilizados no desenvolvimento do estudo, os métodos da pesquisa bibliográfica e exploratória. Bibliográfica, por ser elaborada a partir de material já publicado, como livros, artigos de periódicos e materiais disponíveis na Internet. Exploratória, pois objetiva proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explicito ou a construir hipóteses.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - PROMOÇÃO DE VENDAS Promoção de vendas Conceito Objetivos da promoção de vendas Utilização da promoção de vendas Comportamento do consumidor Ciclo de vida do produto O ciclo de promoção Estratégias de promoção Ferramentas para promoção de vendas Planejamento de vendas 27 CAPÍTULO II Merchandising Conceito Função Tipos de Merchandising Requisitos para o sucesso do Merchandising Ferramentas do merchandising Técnicas de exibição de produtos (exibitécnica) O shopper e o Prosumer O merchandising tie in Os consumidores modernos e o merchandising) 45 CONCLUSÃO 46 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 47 ANEXO 49

8 8 INTRODUÇÃO Esse estudo analisará as estratégias de merchandising no ponto de vendas. Parte-se da observação que as empresas estão adotando diferentes estratégias de merchandising nos pontos de vendas para atrair novos clientes. Dentre essas estratégias estão as formas de exibir os produtos. Empresas também estão investindo na prestação de um atendimento diferenciado, em ambiente agradável e moderno. Para vencer a grande competitividade, as lojas são bem decoradas e iluminadas e possuem vitrines criativas e atrativas. Observando que o merchandising pode ser um diferencial na conquista de novos clientes, o pesquisador busca como esse estudo ampliar os conhecimentos sobre as diferentes estratégias de merchandising que podem ser empregadas nos pontos de vendas para atrair novos clientes. É objetivo geral analisar as estratégias de merchandising no ponto de vendas. São objetivos específicos: Conceituar Marca, Marketing e Merchandising; Descrever a função e as ferramentas do Merchandising mo ponto de vendas; Descrever ações de merchandising que podem ser realizadas nos pontos de venda; Analisar os requisitos para o sucesso do Merchandising nos pontos de venda;descrever técnicas de exibição de produtos nos pontos de venda. Parte-se da hipótese que o Merchandising melhora o ambiente promocional no ponto-de-vendas e incentiva o consumidor à compra no local de compra. Esse estudo se delimitará em abordar o merchandising em pontos de vendas físicos, portanto não serão analisadas as estratégias que podem ser aplicados no merchandising eletrônico ou fora dos pontos de vendas físicos, como por exemplo: a mídia alternativa.

9 9 CAPÍTULO I PROMOÇÃO DE VENDAS 1.1 Promoção de vendas Conceito Promoção de Vendas: atividades de marketing 1 que não sejam venda pessoal, propaganda e publicidade, tais como espetáculos, shows e exibições, demonstrações e vários esforços de vendas não-recorrentes, fora da rotina ordinária (American Marketing Association apud MURAD, 2005). Leite e Borges (2007) ressaltam que a promoção de vendas tem como objetivo promover vendas como o merchandising, mas usa muitos mais apelos que os matérias de PDV. Normalmente são estratégias de efeito rápido com curta ou média duração. Caracteriza-se por utilizar a promessa e a oferta de benefícios adicionais, gerando uma vantagem ao público trabalhado. Apóia e utiliza a propaganda para sua otimização e tem seus resultados em curto prazo totalmente mensuráveis. De acordo com Sant ana (2005, p.24) apud Toledo e Vaz (2012) a promoção de vendas é a pesquisa, o estudo, a afinação e aplicação de todas as idéias e iniciativas que possam conduzir à coordenação, ao melhoramento e ao desenvolvimento das vendas. Estudos de Monteiro (2012) indicam que promoção de vendas é uma ação de comunicação e marketing que tem como objetivo vender 1 Em relação, às atividades de marketing e vendas ressalta-se que elas possuem como função buscar de forma coerente, facilitar a vida de seus agentes (pessoas, empresas, governos e demais instituições).dentro deste contexto insere-se a questão dos veículos de solução para as necessidades e expectativas dos clientes. Quanto mais adequadas às ações, mais fidelidades e consumo tendem existir e, por de conseqüência melhores resultados financeiros. Em relação à estrutura Kotler( 1998, p.123) 1 estabeleceu coerentemente quatro tipos de processos que podem influenciar as empresas na tomada de decisão para a futura de um projeto social, em relação estes tipos, mencionados: Cognitiva; Ação; Comportamento e Valor. Ainda de acordo com o autor, os quatros Ps de marketing teriam por atribuições: Produto que seria o motivador da campanha; Preço, mesmo que não seja nominal, teria relação ao ônus indireto que a mudança de hábitos impactaria; Ponto de englobando neste caso a abrangência da ação e promoção ressaltando neste caso os recursos para a comunicação.

10 10 mais, através de incentivos e benefícios adicionais e por um período de tempo determinado. Seguido o mesmo pensamento, mais de forma mais detalhada Ferracciù (1997, p.9 apud Toledo e Vaz 2012), diz que a promoção de vendas define-se por si própria: é uma técnica de promover vendas. Promover implica fomentar, ser a causa, dar impulso, fazer avançar, provocar, diligenciar, desenvolver, originar, favorecer etc (...) A promoção de vendas prepara o caminho da execução das vendas, dando impulso a eles. Já Kotler (2000, p.616 apud Toledo e Vaz, 2012), define de maneira clara e objetiva a promoção de vendas como um conjunto de ferramentas de incentivos, a maioria em curto prazo, projetada para estimular a compra mais rápida ou em maior quantidade Objetivos da promoção de vendas A promoção de vendas é uma ferramenta de marketing 3 combinada com recursos de comunicação e, normalmente, deve atender a objetivos de curto prazo. Assim, podemos dizer que os principais objetivos são (MURAD, 2005): Curto prazo Acelerar as vendas Bloquear a penetração da concorrência Criar novas razões de consumo (reason why) 2 Os efeitos das promoções de vendas são geralmente mais mediatos e mensuráveis do que os da propaganda. No entanto, há pouca pesquisa e construção de modelos de decisão destinados a ela. Alguns anos depois o mesmo autor já apresentava a promoção de vendas como uma ferramenta de incentivo para estimular a compra mais rápida ou em maior volume por consumidor ou comerciante (KOTLER, 1998) Os efeitos das promoções de vendas são geralmente mais mediatos e mensuráveis do que os da propaganda. No entanto, há pouca pesquisa e construção de modelos de decisão destinados a ela. Alguns anos depois o mesmo autor já apresentava a promoção de vendas como uma ferramenta de incentivo para estimular a compra mais rápida ou em maior volume por consumidor ou comerciante (KOTLER, 1998). (LEITE e BORGES, 2007). 3 O Marketing apareceu a partir da segunda década do século XX quando analistas econômicos começaram a argumentar sobre as imperfeições do mercado Porém o Marketing ainda não era um termo usado pelos homens de negócios. Eles falavam de vendas, porém de vendas de produtos que eram fabricados em suas empresas. Segundo Ford apud CALDAS (1998, p.85) Vendemos carros de todas as cores desde que sejam pretos. Em suma a realidade do Marketing data anteriormente ao século XX. Porém a promoção de vendas já era exercida pelos antigos mercadores e podemos associar estes fundamentos à própria identidade humana em seu convívio social.

11 11 Reativar produtos cujas vendas tenham entrado em declínio Curto Prazo Divulgar um novo produto Aumentar a eficiência e a eficácia da força de vendas Injetar estímulo na rede de intermediários. Médio prazo Aumentar o patamar médio de vendas Fixação de imagem Aumento do grau de preferência e fidelidade de marca De acordo com Monteiro (2012) o objetivo da promoção de venda pode ser o de aumento do ticket médio ou do ticket count. Enquanto o ticket médio é representado pela média do valor pago pelos clientes no caixa, o ticket count é a representação do total de transações efetuadas no caixa. Assim, por exemplo, uma determinada loja pode vender pouco para muitos clientes, nesse caso, a promoção de vendas deve ter como objetivo o aumento do ticket médio. Em outro exemplo, uma loja pode vender muito, para poucos clientes... Nesse caso o objetivo deve ser o aumento do ticket count Utilização da promoção de vendas A promoção de vendas tem funções diferentes em cada fase do ciclo de vida do produto. Mas, de forma geral pode ser usado quando (MURAD, 2005) : Qualidade menor do produto ou empresa pequena em mercado de grandes players. Propaganda inferior ou com pouca verba Lançamento ou reposicionamento Período promocional Leite e Borges (2007) ressaltam que para o melhor entendimento como funcionam estas técnicas gostaria de citar alguns exemplos. O exemplo mais comum

12 12 de sorteio é a troca de tickets de compra por cupons para concorrer a automóveis nas datas comerciais em shopping centers. Exemplo muito conhecido de brinde é levar um brinquedo na compra do sandwich no Mc Donald s. De compra bonificada podemos citar o famoso leve três e pague dois. Na compra condicionada se você comprar a TV e o Home Teather sai pela metade do preço. Para a venda casada, você só consegue o empréstimo no banco fazendo um seguro de vida. Juntar dez cupons pra ganhar uma hospedagem de graça é uma tática de cuponagem muito usada em motéis. Colocar o saco de queijo ralado entre as gôndolas de massas é um exemplo de exposição diferenciada e a venda relâmpago anunciada no altofalante do supermercado não tempo para o consumidor analisar as condições da venda. O céu é o limite, e até deixar o chão o mais liso e brilhante possível para a pessoa ter a impressão de que se não andar devagar vai cair é uma técnica usada pra obrigar a pessoa a passar mais devagar em frente vitrine. O objetivo pode ser genérico como aumentar vendas ou específicos como: aumentar a rotatividade de um produto, eliminando estoques; induzir novos consumidores à experimentação e à compra; fidelização de clientes a uma marca; gerar tráfego nas lojas; apresentar inovações; aumentar participação no mercado; diferenciar uma marca de seus concorrentes; provocar estoque do produto no lar Comportamento do consumidor De acordo com Slater (2001) podemos classificar sociedade de consumo por quatro visões. Na primeira, o consumo aparece como destruindo as diferenças 4 É importante lembrar que as promoções de vendas podem ser custeadas inteiramente pelo varejista, mas é muito comum hoje em dia serem cooperadas com o distribuidor que assume parte dos custos esperando que o varejista aumente seus estoques ou freqüência dos pedidos (LEITE e BORGES, 2007).

13 13 significativas entre as pessoas e sociedades; como um fenômeno intimamente ligado à dominação capitalista, ou seja, cultura de consumo é um aspecto geral da erosão da cultura como um todo. A segunda versão enfatiza a visão do consumo como oposto à sociabilidade. O consumo é apresentado como baseado em uma visão de mundo essencialmente materialista e em desejos irracionais por mercadorias que levam as pessoas a se preocuparem mais com os bens do que com os demais seres humanos, afetando e diminuindo a parcela de humanidade em cada um dos indivíduos. A terceira versão sobre o consumo privilegia uma suposta oposição entre consumo e autenticidade. Afirma-se que o aumento do consumo é acompanhado por uma perda de autenticidade e de profundidade das pessoas, caracterizada por uma relação irracional com a cultura material, em relação à qual o que é privilegiado é a dimensão expressiva dos bens e produtos em detrimento da funcional e utilitária. O aumento do consumo de massa é, pois, visto como necessariamente oposto ao nosso envolvimento com a produção. A quarta e última versão enfatiza a idéia de que o consumo produz tipos humanos específicos. O ato de se consumir, não necessidades básicas para a sobrevivência, mas o exagero e muitas vezes o desnecessário, induz as pessoas à imitação, à competição por status como um dos principais modos de relações sociais; ao individualismo; ao consumo eminente e à sua exibição em detrimento de outras formas de sociabilidade; e, por fim, declara que a sociedade de consumo é mais hedonística do que outras formas de sociedade. Uma definição do que é sociedade de consumo não é tão simples. Esse termo vem muitas vezes associados aos outros conceitos como sociedade de consumidores e consumismo, que são, na maioria das vezes, usados como sinônimos uns dos outros. Embora esses termos designem dimensões da realidade muito próximas uma das outras, como cultura e sociedade, o que torna difícil falar sobre uma sem avançar na outra, do ponto de vista analítico é possível e desejável que se diferencie sociedade de consumo e cultura do consumo. Contaremos, então, com os conceitos colocados por Don Slater e Mike Featherstone.

14 14 Chamaremos de sociedade de consumo todo e qualquer povo que faz parte de uma sociedade. O consumo nesse caso diz respeito ao ato de adquirir algo do qual se necessita para atingir o mínimo para sobrevivência. Já na cultura de consumo, a palavra diz respeito ao ato de adquirir mercadorias sem necessariamente ser para sobrevivência, onde se consome para satisfazer falsas necessidades, ou seja, para atender a desejos superficiais muitas vezes confundidos com algo verdadeiramente necessário. Featherstone (1995, p.109) explica da seguinte forma: O termo sociedade de consumo introduz uma mudança: em vez de o consumo ser considerado mero reflexo da produção, passa-se a concebêlo como fundamental para a reprodução social. O termo cultura do consumo não apenas assinala a produção e o relevo cada vez maiores dos bens culturais enquanto mercadoria, mas também o modo pelo qual a maioria das atividades culturais e das práticas significativas passa a serem mediadas através do consumo. Ou seja, as pessoas passam a entender o consumo desnecessário como algo necessário de uma maneira equivocada, atribuindo-lhe o sentido de necessidade primária. Isso ficará bem claro quando apresentarmos os estudos de casos. O fato é que consumir e utilizar mercadorias da cultura material como elemento de construção e afirmação de identidades, diferenciação e exclusão social são universais. Mais ainda, o apego a bens materiais não é nem uma característica da sociedade contemporânea nem daqueles que possuem materialmente muito. Ambos os elementos estão e já estiveram presentes de forma intensa em outras sociedades e segmentos sociais. 5 Entretanto, se a crítica moral sempre permeou as discussões sobre o consumo é importante registrar a mudança significativa que ocorreu a partir da década de 1980, quando o consumo passou a despertar interesse sociológico como um tema em si mesmo. Esse interesse origina-se em duas pressuposições teóricas que se tornaram disseminadas entre os cientistas sociais. A primeira delas é o 5 Segundo o Witold Rybczynski a idéia de consumo ligada aos interiores começa a surgir na época do Renascimento.

15 15 reconhecimento de que o consumo é central no processo de reprodução social de qualquer sociedade, ou seja: todo e qualquer ato de consumo é essencialmente cultural. Slater (2001) relaciona a sociedade e a cultura do consumidor com a modernidade. Para ele, a cultura do consumidor (consumer culture) é uma cultura de consumo (culture of consuption) e o modo dominante de reprodução social, embora não o único, desenvolvido no Ocidente ao longo da modernidade. Ela se encontra relacionada com valores, práticas e instituições tais como escolha, individualismo e relações de mercado. Embora use o termo consumer culture ao invés de consumer society, Slater privilegia em sua análise os arranjos sociais, ou seja, as relações, estrutura, sistemas e instituições no interior das quais nossos desejos e necessidades e a organização social dos recursos disponíveis se definem mutuamente. Slater afirma que se a cultura do consumo está associada à modernidade como um todo e seria impossível uma única definição. Seu esforço analítico se concentra em definir a cultura do consumidor através do que ele denomina de indicadores sociológicos. Para Slater (2001) a cultura do consumidor é uma cultura de consumo de uma sociedade de mercado, a maioria do que consumimos está sob forma de mercadorias, modelos impostos pelo mercado capitalista. No mundo moderrno, o consumo se tornou o foco central da vida social. Esta característica permite, no ponto de vista de alguns, descrever a sociedade contemporânea de uma forma negativa, ou seja, como uma sociedade materialista, pecuniária, na qual o valor social das pessoas é aferido pelo que elas têm e não pelo que elas são. Em uma outra perspectiva mais positiva, permite definir a cultura do consumidor como um universo no qual predomina a autonomia de escolha e a soberania do consumidor. O acesso das pessoas a essas mercadorias é conseqüência da distribuição de recursos materiais (dinheiro) e culturais (gosto, estilo de vida, etc.). A cultura do consumidor é, portanto, a cultura de uma sociedade capitalista e é estruturalmente incompatível ao real significado da palavra consumo, no qual este deveria existir sem que fosse condição indispensável para a realização pessoal.

16 16 É, em princípio, universal e impessoal. Impessoal no sentido de que as mercadorias são produzidas para um mercado de massas e não para indivíduos específicos, onde o consumidor não é alguém conhecido, mas um sujeito anônimo que só pode ser construído como um objeto. E é universal porque, em princípio, todos nós somos livres e iguais, e podemos, portanto, adquirir o que quisermos, sem qualquer restrição legal ou de status, desde que tenhamos os meios pecuniários para fazê-lo. A cultura do consumidor identifica liberdade com escolha e vida íntima, na qual é possível escolher o que comprar como pagar e gerir seu dinheiro sem qualquer interferência institucional ou de terceiros. O ato de consumo é um ato privado. Primeiro, porque a decisão de consumir ocorre no íntimo de cada um de nós. Segundo, porque o ato de consumo não tem significado ou almeja objetivo público. É este sentido íntimo e privado de consumo que é um dos objetos maiores da crítica social. Se a escolha dos indivíduos é baseada nas suas experiências pessoais, como a sociedade pode se manter unida? Nessa cultura, as necessidades dos consumidores são ilimitadas e insaciáveis. Esta sensação de insaciabilidade é interpretada de duas formas distintas. A primeira a vê como uma conseqüência da sofisticação, do refinamento, da imaginação e da personificação dos desejos e necessidades das pessoas e/ou da vontade individual de progresso econômico e social. A segunda, como uma exigência do sistema capitalista para sua própria sobrevivência. A cultura do consumidor é a forma privilegiada para negociar identidade e status em uma sociedade pós-tradicional, ao contrário das sociedades tradicionais onde a identidade era atribuída pelo pertencimento a determinados grupos. Nas sociedades pós-tradicionais a identidade social é construída pelos indivíduos a partir de suas escolhas individuais. Não existem mais instituições que têm o poder de escolher para eles o que vão ser, o que irão fazer. Têm-se uma única obrigação e constrangimento: escolher. Nesse universo os itens da cultura material que tradicionalmente significam e sinalizam identidades nas sociedades tradicionais parecem ser, mais do que nunca, os construtores dessas identidades. As pessoas sentem-se importantes à medida que podem comprar objetos diferentes dos que as demais possuem. Assim,

17 17 gera um ciclo no qual o mercado produz porque há demanda para novas necessidades, as quais surgem porque o mercado oferece mercadorias diferenciadas. A cultura do consumo representa a importância crescente da cultura no exercício do poder. O poder de escolha do indivíduo na esfera do consumo nas sociedades pós-tradicionais tem sido campo de debate sobre sua real liberdade de escolha ou submissão à interesses econômicos maiores que se escondem por trás do marketing e da propaganda. Será o consumo uma arena de liberdade e escolha ou de manipulação e indução? Terá o consumidor efetivamente escolha? Ele é súbito ou soberano, ativo ou passivo, criativo ou determinado? Talvez o que se passa por cultura nas sociedades capitalistas está a serviço de interesses econômicos de grupos poderosos. Há quem pense que a cultura está, hoje, organizando a economia em aspectos básicos: o valor dos bens depende mais do seu valor cultural (de signos) do que do seu valor de uso ou de troca. A maioria das mercadorias assume a forma de signos e representações. Slater (2001) conclui suas discussões sobre as teorias da cultura do consumidor alertando para o perigo de transformá-la em uma questão de mera preferência do consumidor. Para ele, elas também precisam ser compreendidas como parte de uma história dos tempos modernos. Featherstone (1995) adota uma estratégia diferente para falar da sociedade de consumo. Ele reúne o que identifica como diferentes teorias sobre a cultura do consumidor em três grandes grupos e as associa, ao contrário de Slater, com a pósmodernidade. Featherstone define cultura do consumidor da seguinte forma, usar o termo cultura do consumidor é enfatizar o mundo das mercadorias e os seus princípios estruturais são centrais para o entendimento da sociedade contemporânea. Isto envolve uma dupla perspectiva: primeiro, a dimensão cultural da economia, a simbolização e o uso dos bens materiais como comunicadores e não apenas utilidades; e segundo na economia dos bens culturais, os princípios de mercado como oferta, demanda, acumulação de capital, competição e monopólio operam no interior da esfera dos estilos de vida, bens culturais e mercadorias.

18 18 Aliás, é importante observar que a ligação entre cultura do consumidor (consumer culture) e a pós-modernidade é central para Featherstone Para ele a cultura do consumidor é a própria cultura pós-moderna. Nessa sociedade, à cultura é dado um novo significado através da saturação de signos e mensagens, ao ponto em que tudo na vida social foi transformado em cultura. Os três grupos de teoria sobre a cultura do consumidor, indicados por Featherstone são: 1 - a produção de consumo e o consumo de sonhos, 2 - imagens e 3 - prazeres. A primeira dessas divisões a produção do consumo entende a cultura do consumidor como uma conseqüência da expansão capitalista e do grande impulso trazido à produção pelos métodos tayloristas e fordistas. necessidade de criar novos mercados e induzir as pessoas para serem consumidores criou mecanismos de sedução e manipulação ideológicas das pessoas através do marketing e da propaganda. Embora saudada por alguns como emancipadora, como levando a um maior igualitarismo e liberdade individual, a cultura do consumidor é vista por outros como desintegradora e responsável pelo afastamento das pessoas dos valores e tipos de relações sociais considerados mais verdadeiros, autênticos. As mercadorias oferecidas pelo mercado passaram a possuir dois valores, os quais chamam de valor de troca e valor de uso. Então, para ela, o valor de uso é o uso do objeto em si, ele próprio é usado, apresenta uma função específica. O valor de troca liga-se à obsolescência do objeto no sentido de tendências, modismo. À medida que o mercado lança novos modelos, os antigos tornam-se mercadorias insignificantes no mundo do consumo. Baudrillard (1995) se distingue dos demais pelo uso que faz da semiologia. Ele não utiliza o termo consumer culture, mas sim sociedade de consumo. Para ele, sociedade de consumo é aquela em que o signo é a mercadoria. Por isto ele quer enfatizar o descolamento definitivo do valor de uso em relação ao valor de troca da mercadoria e sua associação exclusiva com o aspecto simbólico. Para Baudrillard, atividade de consumo implica na ativa manipulação de signos, fundamental na sociedade capitalista, na qual mercadoria e signo se juntaram para formar commodity sign.

19 19 A autonomia do significado através da manipulação da mídia, da propaganda e do marketing indica que os signos estão livres de vinculação com objetos particulares e aptos a serem usados em associações múltiplas. Mercadorias da vida cotidiana sem nenhum glamour têm seus respectivos significados originais e funcionais inteiramente neutralizados. Essa autonomia do significado em relação ao significante torna a sociedade de consumo ou sociedade pós-moderna um universo social saturado de imagens. E a saturação de signos e reprodução de imagens leva a uma perda do significado estável e a uma estetização da realidade, na qual o pastiche se torna mais real que o real, torna-se hiper real. O presente se torna o tempo permanente e as imagens são unidas de maneira desordenadas sem qualquer preocupação com uma lógica histórica que as reúna numa narrativa cronológica e espacialmente coerente. Linguagens visuais do tipo revistas de arquitetura e decoração e canais de televisão como People and Arts são exemplos significativos disso. Já Featherstone (1995) refere-se a uma lógica de consumo que sinaliza para formas socialmente estruturadas pelas mercadorias e como elas são usadas para demarcar relações sociais. No interior da cultura do consumidor persiste uma economia de prestígio, na qual mercadorias escassas e/ou bens posicionais (mercadorias cujo prestígio se deve a imposição de uma escassez artificial de ofertas) requerem investimentos em tempo, dinheiro e conhecimento para serem utilizados apropriadamente e de forma que seus usuários consigam transferir as propriedades simbólicas atribuídas às mercadorias para si mesmos, enquanto categorias de pessoas. O último autor de que iremos falar, no qual nos baseamos para o desenvolvimento dessa pesquisa é o sociólogo Colin Campbell. O importante do seu trabalho é o fato de ele ser um dos poucos autores que têm uma teoria sobre a sociedade de consumo e sobre o consumo, ou seja, uma teoria sobre a natureza da realidade na sociedade de consumo, sociedade essa na qual estamos vivendo; e outra sobre porque consumismo. As duas são diferentes uma da outra, embora sejam coerentes e intimamente ligadas. Suas idéias mais importantes estão sintetizadas no livro A ética romântica e o espírito do consumismo moderno.

20 20 Campbell (2001) considera que o consumo moderno caracteriza-se pelo lugar ocupado pela emoção e pelo desejo na subjetividade, o que faz com que se procure a gratificação dos mesmos em vez de se satisfazer necessidades, apresentando um caráter irrestritamente individualista. A ideologia individualista atribui um valor extraordinário ao direito dos indivíduos de decidirem por si mesmos que bens e serviços desejam obter. Enquanto as necessidades de uma pessoa podem ser objetivamente estabelecidas, elas realmente são necessárias, os desejos podem ser identificados apenas subjetivamente, a pessoa deseja sem que necessariamente seja algo de que esteja precisando. Campbell não vê a sociedade de consumo como um problema no que diz respeito à crise da identidade tão discutida pelos pós-modernos. Para ele o consumismo moderno é, na verdade, uma atividade através da qual os indivíduos consegue resolver suas identidades, sejam elas tribais, de classe, de gênero, de grupo étnico e de idade. Estas por sua vez, funcionam como uma moldura para os parâmetros que definem às pessoas quem realmente elas são. Para chegar a essas conclusões, Campbell propõe duas teses distintas no seu livro. Uma é que o romantismo (imagem que leva ao desejo de consumo) foi um dos ingredientes fundamentais na formação da sociedade de consumo moderna, e outra é que o consumo moderno é oriundo de uma mudança na concepção das fontes do prazer, ou seja, na estrutura da subjetividade moderna, fazendo surgir falsas necessidades. Ele ainda afirma que o que caracteriza a sociedade de consumo moderna é a insaciabilidade dos consumidores. Assim que um desejo ou necessidade é satisfeito, outro já se acha à espera. Esse processo de sucessão interminável de necessidades vitais, que surgem umas de dentro das outras não é a simples permanência de um sentimento de insatisfação, de um eterno querer mais, mas a existência de uma insaciabilidade para com novos produtos. A cultura do consumidor é a forma privilegiada para negociar identidade e status em uma sociedade pós-tradicional, ao contrário das sociedades tradicionais onde a identidade era atribuída pelo pertencimento a determinados grupos. Nas sociedades pós-tradicionais a identidade social é construída pelos indivíduos a partir de suas escolhas individuais. Não existem mais instituições que têm o poder de

21 21 escolher para eles o que vão ser, o que irão fazer. Têm-se uma única obrigação e constrangimento: escolher. Nesse universo os itens da cultura material que tradicionalmente significam e sinalizam identidades nas sociedades tradicionais parecem ser, mais do que nunca, os construtores dessas identidades. As pessoas sentem-se importantes à medida que podem comprar objetos diferentes dos que as demais possuem. Assim, gera um ciclo no qual o mercado produz porque há demanda para novas necessidades, as quais surgem porque o mercado oferece mercadorias diferenciadas Ciclo de vida do produto De acordo com Reis (2007) o conceito de ciclo de vida do produto (CVP) surge uma vez que o mercado, os consumidores e os concorrentes estão em constante mudança, exigindo estratégia de posicionamento e diferenciação das empresas para garantir seu sucesso através do gerenciamento do volume do investimento em cada etapa do ciclo de vida. Como se pode ver no gráfico acima o ciclo de vida do produto possui, de acordo com Kotler e Keller (2006), 4 estágios: 1- Desenvolvimento de produto ou introdução ou lançamento do produto: período de baixo crescimento das vendas e alto custo de produção associado, já que o volume de produção/vendas não permite economia de escala. Nesta fase, o

22 22 produto requer altos investimentos em tecnologia, propaganda, distribuição e embalagem/design. O lucro é negativo. 2- Crescimento: período em que uma significativa parcela dos consumidores toma conhecimento da existência do produto o que eleva seu volume de vendas e favorece o surgimento da economia de escala. Começam a surgir os concorrentes, o que faz com que a empresa invista em diferenciação para não perder a parcela de mercado que já conquistou. Com o aumento da oferta, os preços caem. Nesta fase, a empresa recupera todos os investimentos e o lucro aumenta. 3- Maturidade: período caracterizado por baixa no crescimento das vendas, já que os consumidores potenciais já foram conquistados. Os lucros diminuem ou se estabilizam no final deste estágio em função do aumento da concorrência. 4- Declínio: o produto atinge sua obsolescência e é substituído pelo concorrente mais inovador. Neste momento a empresa pára de investir em distribuição, propaganda e desenvolvimento e começa a discutir qual o melhor momento de retirar o produto do mercado ou reposicioná-lo em outro nicho. 1.2 O ciclo de promoção No início do período promocional ocorre um grande aumento, que vai sendo reduzido ao longo da promoção. A comunicação deve ser mais intensa no início da promoção podendo utilizar, combinados ou não, mídia massiva, material

23 23 promocional no ponto-de-vendas, equipe de vendas (merchandisers) (MURAD, 2005). Elaina (2007) ressalta que a promoção é amplamente utilizada como estratégia de marketing, pois facilita os canais de comunicação. O objetivo deste composto de marketing é atrair a atenção do cliente, mostrar as vantagens dos produtos e serviços oferecidos pela empresa, informar onde eles podem ser adquiridos e relembrar os consumidores sobre a existência desses produtos. Existem diversos tipos de promoções e os mais comuns são: Venda pessoal: é a famosa venda direta, feita através de um vendedor que expõe os produtos pessoalmente ao consumidor. Pode ser interna (feita na loja) ou externa (quando o vendedor vai até ao consumidor). É importante lembrar que para este tipo de venda é necessário realizar treinamento com os vendedores para que a promoção não tenha efeito contrário. Propaganda: é uma das ferramentas e estratégias de marketing mais utilizadas na área de promoção, pois mantém o cliente informado sobre um produto, chama à atenção ou desperta a curiosidade para que ele conheça o produto e perpetua a imagem da marca. Para este tipo de promoção é importante uma pesquisa para saber a melhor forma de divulgação (escrita, radio, TV, internet), pois somente com a divulgação correta será possível alcançar os resultados desejados. Publicidade: é a forma como a empresa passa a sua imagem. Deve ser feita através de uma assessoria de imprensa. Promoções de vendas: englobam descontos, concursos, sorteios, amostras, degustações e diversas outras ações que geram uma sensação de ganho no consumidor. Tenha cuidado para não reduzir muito os preços ou fazer uma ação que ultrapasse os seus recursos. Patrocínio: consiste em patrocinar algum evento público, ajudando a divulgar a marca da empresa. Internet: é talvez o meio mais utilizado atualmente e inclui anúncios diversos, Google Adwords e muito mais. Cuidado para não focar demais seus esforços na internet se o seu público-alvo não for composto por internautas. Programas de fidelização: são feitos através de programas de pontuações ou cartões onde o cliente ganha pontos ou descontos conforme compra

24 24 os produtos. Se o programa for atrativo, o cliente vai comprar somente seus produtos para poder aproveitar os benefícios Estratégias de promoção Quanto ao foco (MURAD, 2005): Promoção Institucional (imagem da marca) Facilita o planejamento promocional ao utilizar o calendário promocional para criar oportunidades de estar presente na lembrança do consumidor e reforçar o posicionamento do produto. Promoção de Persuasão (vendas) Utilizar os momentos promocionais ou cria oportunidades para vender o produto, para estimular seu consumo no curto-prazo. Porter apud Barbosa (2012) menciona algumas estratégias de promoção: Estratégia de Identificação De Marca - São estratégias que apresentam os seguintes benefícios: esclarecem necessidades latentes do consumidor, ampliam o conhecimento da marca, aperfeiçoam a sua imagem, melhoram a imagem da empresa e ampliam a preferência pela marca. Para cada um desses benefícios, atitudes adequadas precisam ser tomadas para que os mesmos sejam mantidos pelos consumidores no momento em que a empresa espera atingir um determinado objetivo. Considerando que a empresa esteja interessada em ampliar o conhecimento da marca, entre outras atitudes, a mesma deverá: fazer com que o maior número possível de pessoas conheçam a marca, tornar o tempo de duração da marca o mais longo possível, reforçar a qualidade daquilo que no momento espera-se de que o consumidor tome consciência. Estratégia de Identificação Com o Consumidor - Representam estratégias voltadas para o consumidor. Nesse caso, é imprescindível que sejam feitas pesquisas, no sentido de captar, da melhor maneira, as expectativas dos

25 25 consumidores. A partir daí, é possível ter-se uma idéia mais próxima daquilo que os mesmos esperam de um produto ou serviço. Estratégias de Benefícios Do Produto - Dizem respeito àquelas estratégias que procuram mostrar benefícios inesperados para os clientes. No entanto, esses benefícios nem sempre são facilmente identificáveis pelo consumidor. É necessário, assim, uma combinação adequada para evidenciar os benefícios mais importantes de um determinado produto ou serviço. Esses benefícios podem estar na embalagem, no preço, na qualidade, no atendimento. Enfim, cada empresa posiciona-se em relação aos benefícios ou benefício que irá utilizar para atrair novos clientes e manter os atuais. Estratégia de Posicionamento do Produto - Significa projetá-lo na mente do consumidor em relação aos concorrentes. Necessita, porém, de uma comunicação bastante eficaz no sentido de fazer com que o produto seja sempre lembrado na mente do consumidor. Quando se deseja posicionar um determinado produto no mercado, ou seja, torná-lo aceitável na mente do consumidor, é necessário fazer um esforço de comunicação compatível com tais objetivos. Implica uma completa integração dos elementos do mix de Marketing com a própria estratégia geral de marketing Ferramentas para promoção de vendas SALE, 2009): Entre as ferramentas para a realização da promoção de vendas estão (FOR Amostra Consiste de uma miniatura ou pequena porção de um produto. Pode ser distribuída de porta em porta, anexada a outro produto ou em uma embalagem normal dele mesmo. Pode ser enviada pelo correio, encartada a um anúncio ou distribuída no varejo. A intenção da empresa é que, por meio da amostra, o consumidor tenha

26 26 contato com o produto e o experimente. Com a amostra, a empresa pode fazer lançamento de produto, pesquisa de produto, banco de dados de clientes potenciais etc. Aniversário da loja: Ofereça preços ou condições especiais por ocasião do aniversário da loja. Promova a semana, a quinzena ou o mês. Faça isso somente uma vez por ano. Brinde: Pode ser qualquer objeto lápis, caneta, boné, camiseta, agenda, régua, bloco de notas -, geralmente de pequeno valor, onde aparece estampado o nome da empresa ou a marca do produto que o está oferecendo. Cooperação com fornecedores: Procure fazer acordo com os principais fornecedores para obter apoio em promoções cooperadas e vantagens adicionais para seus clientes. Descontos e promoções: Consiste na redução de preços. Pode ser apresentado na forma de saldos, queimas, liquidações, artigos do dia, da semana, ofertas relâmpagos etc. Os descontos têm se demonstrado muito eficientes como promoção de vendas, mas é preciso que se tome cuidado. A promoção de descontos nunca deve ser muito extensa ou freqüente para que não venha a cair em descrédito. Demonstrações: É por ela que o consumidor tem seu melhor contato com o produto. A demonstração busca diretamente os sentidos do consumidor. Envolve treinamento de promotores, demonstradores e distribuição de amostras, folhetos etc. Estações do ano: Aproveite as estações do ano para fazer liquidações ou promoções especiais. Entrega grátis: Dependendo do ramo em que a empresa atua, oferecer ao cliente a entrega gratuita pode valer muito para agradar e manter sua fidelidade.

27 27 Produto extra para os clientes: Por meio de fichas, cartelas, selos, tickets ou outros recursos, é possível controlar o número de vezes que os clientes adquirem os produtos ou serviços. Após determinado período e de acordo com o número de fichas do cliente, é oferecida a ele uma unidade grátis (ou qualquer outra vantagem) Planejamento de vendas De acordo com o SEBRAE (2012) o Planejamento de vendas engloba algumas etapas como será mostrado a seguir: Etapa 1 Planejamento de equipe de vendas: Os vendedores atuam como elo pessoal entre a empresa e os clientes. O processo de planejamento mostrará a direção que sua empresa deverá seguir. Nesta fase serão definidos os objetivos da equipe de vendas, a estratégia da equipe de vendas e a estrutura da equipe de vendas. Etapa 2 Gerenciamento de vendas: Após a realização da etapa do planejamento, veremos como gerenciar as vendas, ou seja, como fazê-las funcionar. É importante lembrar que o sucesso depende muito do envolvimento e da capacitação das pessoas.

28 28 Etapa 3 atendimento e passos de venda: Essa fase engloba o atendimento, a pré-venda, a abordagem, a sondagem, a demonstração do produto, a venda adicional e o fechamento da venda. Etapa 4 Relacionamento com os clientes: O relacionamento com os clientes é a chave para o fechamento de uma venda. Tudo começa quando seus vendedores entendem que relacionamento é algo que se estabelece entre a sua MARCA, sua EMPRESA, de um lado, e, de outro, pessoas, ou seja, clientes.

29 No próximo capítulo será abordado sobre Merchandising. 29

30 30 CAPÍTULO II Merchandising 2.1 Conceito Conjunto de estratégias e ferramentas que melhoram o ambiente promocional no ponto-de-vendas e incentiva o consumidor à compra no local de compra ou apoio à marca promocionada no ponto-de-venda (MURAD, 2005). Roscoe (2012) alerta que há divergências sobre a conceituação de merchandising e sua real função como estratégia de marketing, alguns autores, devido ao curto entendimento do tema, o apresentam meramente como promoção de vendas e/ou propaganda. De acordo com Blessa apud Borges e Lessa (2007) Merchandising é qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ponto-de-venda que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores. A exibitécnica é a principal ferramenta do merchandising que tem por finalidade expor da melhor forma o produto para facilitar sua aquisição e alguns pontos são fundamentais como: destaque em relação aos outros produtos; destaque em relação ao ambiente; exposição em locais de fluxo de tráfego; posicionamento ao alcance do olhar (ângulo visual); exposição de forma acessível; exposição em quantidade suficiente.

31 31 AMA American Marketing Association (apud ROSCOE, 2012) reforça merchandising "como técnica de ajustamento e adequação do produto ao mercado consumidor e como verdadeira operação de planejamento, necessária para pôr no mercado o produto ou serviço certo, no lugar e tempo certos, em quantidades certas e a preço certo", ou seja, são ações direcionadas ao consumidor, desenvolvidas no ponto de venda e que aceleram a comercialização. 2.2 Função Em relação à função do Merchandising se verifica que ele atua: Auxiliando no giro do produto para o consumo Criando o clima / ambiente adequado ao consumo utilizando os recursos de exibitécnica. Transformando o canal de vendas em um veículo da promoção (MURAD, 2005). 2.3 Tipos de Merchandising No ponto-de-venda (MURAD, 2005) Exposição promocional produtos destacados (auto-seleção) expostos em locais de fluxo de tráfego deve passar a sensação de vantagem (pechincha) a exposição deve ser destacada no ambiente onde está No ponto-de-venda (MURAD, 2005) Exposição promocional deve dar a sensação de grande número de unidades do produto

32 32 deve irradiar beleza, simpatia, charme e prender a atenção do consumidor, dando a impressão de que o produto está indo ao encontro dele. De acordo com Blessa (2001) o ponto de venda divide-se em 4 etapas: A. Reconhecimento do problema: É quando o indivíduo percebe a necessidade de algum produto para restabelecer o equilíbrio perturbado pelo desejo. Neste momento inicia-se o processo da procura. B. Processo decisório: Do reconhecimento do problema até a efetivação da compra o indivíduo passa por um complexo processo que inclui a procura e avaliação das alternativas. Quando o individuo tem pouco conhecimento das alternativas ele procurará informações e formas de agir e é neste momento que a propaganda tem seu mais importante papel. Quando as alternativas já são conhecidas passa-se imediatamente para a avaliação, que é o julgamento ou comparação para a tomada de decisão do processo de compra. C. Compra: Finalmente este é o grande momento esperado pelos varejistas mas a ação poderá parar aí em virtude das circunstâncias. É neste momento que o merchandising e a promoção de vendas tem seu papel destacado para garantir que não somente a compra seja feita mas que seja da melhor forma possível, não somente de acordo com a vontade do individuo mas com uma pitada do desejo do varejista. D. Resultado da compra: Dúvidas a respeito da aquisição podem desencadear uma procura de informações para justificar a ação sendo que o resultado pode mudar as circunstâncias de tal maneira que se torne estímulo (positivo ou negativo) para futuro comportamento e o novo processo de compra. Materiais de merchandising mais usados (MURAD, 2005) Faixas de gôndola, displays, displays de ponta de gôndola, de parede, de canto, de balcão Ilhas, bandeja, cartazetes (posters, sanduíches...) Móbiles, folhetos, stoppers, gargantilha Luminosos, relógios digitais de parede ou de teto

33 33 Dispositivos mecânicos, Balcões de degustação, indicadores, balões e letreiros. De acordo com Fernandez (2012) o Merchandising de exibição propõe que os produtos mais rentáveis (fiquem no ânglo de visão do consumidor). Meios são utilizados como a sinalização e localização dos produtos. Além disso, é realizado uma distribuição do layout da loja (layout) para otimizar o fluxo de clientes, bem como para estabelecer o lugar da localização e do espaço alocado para os produtos na prateleira (arranjo, seleção e apresentação do conjunto). Já o merchandising de sedução é baseada no desempenho, mobiliário especial, tempo, experiência, animação, produtos vivos (orgânicos, luzes, etc.) O objetivo é promover a imagem do próprio distribuidor, através de bom serviço e atendimento ao cliente, aos cuidados da aparência do imóvel e tentar fazer o melhor ambiente para influenciar o humor de compra do consumidor, enquanto que o merchandising ou de gestão estratégica envolve a análise contínua da varejista de abastecimento da empresa com a ideia de aumentar a rentabilidade e volume de negócios do produto no ponto de venda através da satisfação do consumidor. Instrumentos são utilizados como pesquisa de mercado, o coeficiente de uso do espaço da loja, Gestão de Categorias, Gestão de Sortimento, política de preços, posicionamento e colocação de produtos na prateleira. Recolha de informação gerada no ponto de venda. Use dispositivos tecnológicos como scanner e micro-computador. 2.4 Requisitos para o sucesso do Merchandising Entre os Requisitos para o sucesso do Merchandising, estão: Obedecer ao layout da loja Estar na direção do fluxo Ser de fácil acesso e ficar em local amplo de compra Produto visível e disponível O material deve ser criativo, causando impacto e fácil memorização dever ser funcional, simples de colocar e retirar (MURAD, 2005)

34 Ferramentas do merchandising O Merchandising possui diversas ferramentas, recursos, equipamentos e técnicas para expor o produto e gerar o impulso de compra no PV. Algumas nas mais conhecidas são (MURAD, 2005): Displays: Gôndolas Cartazes, cartazetes Expositores Pilhas Ilhas Shelf-talkers Stoppers Móbiles Iluminação Fragrâncias Climatizadores Adesivos Balcão para demonstração Bandeja para degustação banner Cartaz de carrinho Tvs in store Infláveis In sotre mídia Papel forração Sinalização de vitrines e ilhas Wobber Take one (folhetos) Figuras animadas Infláveis

35 35 In sotre mídia Papel forração Sinalização de vitrines e ilhas Wobber Take one (folhetos) Figuras animadas Etiquetas de preço Totens Gargaleiras Blisters Armação 2.6 Técnicas de exibição de produtos (exibitécnica) Entre as técnicas de exibição de produtos estão: Auto seleção (MURAD, 2005) Exposições que encorajam e facilitam o processo de escolha (ex: arara de roupa) Fluxo de tráfego Trabalha a orientação do caminhar do consumidor dentro da loja minimizando becos sem saída e pontos cegos. Podemos classificar as exposições de marca em Aspectos de pechincha Mercadorias desarrumadas em balcões ou pontos extras de área de vendas. Sugere saldos ou liquidações. Proeminência Chamar a atenção para uma determinada marca pelo destaque na arrumação do espaço de exposição. Deve-se criar um ambiente sensorial positivo. De acordo com Ferracciu apud Roscoe (2012) a exibitécnica é para Ferracciu (1997) a mais importante função do merchandising, pois trata da técnica

Estratégias em Propaganda e Comunicação

Estratégias em Propaganda e Comunicação Ferramentas Gráficas I Estratégias em Propaganda e Comunicação Tenho meu Briefing. E agora? Planejamento de Campanha Publicitária O QUE VOCÊ DEVE SABER NO INÍCIO O profissional responsável pelo planejamento

Leia mais

INTRODUÇÃO AO TRADE MARKETING Fazendo a diferença no Ponto de Venda. www.pdvativo.com.br

INTRODUÇÃO AO TRADE MARKETING Fazendo a diferença no Ponto de Venda. www.pdvativo.com.br Fazendo a diferença no Ponto de Venda EBOOK Sumário Revisão O que é Trade Marketing? Entenda o Comportamento de Compra do Consumidor O que é Merchandising? Revisão Para entender sobre Trade Marketing devemos

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Trade Marketing é confundido por algumas empresas como um conjunto de ferramentas voltadas para a promoção e a comunicação dos produtos. O

Leia mais

MARKETING PROMOCIONAL X PROMOÇÃO DE VENDAS. Qual a diferença?

MARKETING PROMOCIONAL X PROMOÇÃO DE VENDAS. Qual a diferença? MARKETING PROMOCIONAL X PROMOÇÃO DE VENDAS Qual a diferença? Marketing promocional É uma ferramenta que se utiliza de várias outras para promover a promoção de vendas. Por exemplo: Marketing promocional

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing

E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing Questão 01: (ENADE 2009): Um fabricante de sapatos pode usar a mesma marca em duas ou mais linhas de produtos com o objetivo de reduzir os custos de

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing Plano de Marketing Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing 1 Plano de Marketing É o resultado de um processo de planejamento. Define o quevai ser vendido, por quanto,

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 DO MARKETING À COMUNICAÇÃO Conceitualmente, Marketing é definido por Kotler

Leia mais

Marketing Básico Capítulo II. O Composto de Marketing Os 4 P s

Marketing Básico Capítulo II. O Composto de Marketing Os 4 P s Marketing Básico Capítulo II O Composto de Marketing Os 4 P s O Produto Podemos definir produto como sendo o ator principal da relação de troca, onde o mesmo deve resultar como amplamente satisfatório

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR

AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR KOTLER, 2006 AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR. OS CANAIS AFETAM TODAS AS OUTRAS DECISÕES DE MARKETING Desenhando a estratégia

Leia mais

Gerenciamento da comunicação de massa: propaganda, promoção de vendas, eventos e relações públicas

Gerenciamento da comunicação de massa: propaganda, promoção de vendas, eventos e relações públicas Capítulo 18 Gerenciamento da comunicação de massa: propaganda, promoção de vendas, eventos e relações públicas Copyright 2006 by Pearson Education Questões abordadas no capítulo Quais são as etapas envolvidas

Leia mais

Técnicas de Exposição de Produtos CONCEITO DE EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS A idéia básica: Mostrar ou destacar alguma coisa. Mostrar também significa: Comunicar O produto deve atrair, seduzir, mexer com os sentidos

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Como Atrair Clientes

Como Atrair Clientes COMO ATRAIR CLIENTES QUESTÕES BÁSICAS Quem são os meus clientes? Quantos sãos? Onde estão? Como fazer para falar com eles? DEFINIÇÃO SEGMENTO DE MERCADO Significa um grupo de consumidores com necessidades

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis:

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Canais de marketing Prof. Ricardo Basílio ricardobmv@gmail.com Trade Marketing Trade Marketing Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Distribuidores; Clientes; Ponto de venda.

Leia mais

Plano de Marketing. Produto (Posicionamento) Preço. Artigos de PN Como fazer Plano de Marketing. josedornelas.com.br

Plano de Marketing. Produto (Posicionamento) Preço. Artigos de PN Como fazer Plano de Marketing. josedornelas.com.br Artigos de PN Como fazer Plano de Marketing Plano de Marketing Para traçar o plano de marketing do plano de negócios, deve-se atentar à estratégia que será seguida pela empresa. A estratégia pode ser definida

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Como criar um clube de vantagens para seus clientes

Como criar um clube de vantagens para seus clientes Como criar um clube de vantagens para seus clientes Introdução Adquirir clientes no mundo competitivo atual é cada vez mais difícil e caro. Por este motivo, torna-se muito importante ações que fidelize

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS PROFISSIONAL BÁSICO COMUNICAÇÃO SOCIAL

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS PROFISSIONAL BÁSICO COMUNICAÇÃO SOCIAL Questão n o 1 a) O candidato deverá apresentar seis dentre as seguintes vantagens: Domínio de tecnologia capaz de produzir bens preferidos por certas classes de compradores Aumento dos índices de qualidade

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Princípios e Conceitos de Marketing. Prof. Felipe A. Pires

Princípios e Conceitos de Marketing. Prof. Felipe A. Pires Princípios e Conceitos de Marketing Prof. Felipe A. Pires O que é Marketing? É a execução de um conjunto de atividades comerciais, tendo como objetivo final a troca de produtos ou serviços entre produtores

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

*Todos os direitos reservados.

*Todos os direitos reservados. *Todos os direitos reservados. A cada ano, as grandes empresas de tecnologia criam novas ferramentas Para o novo mundo digital. Sempre temos que nos renovar para novas tecnologias, a Karmake está preparada.

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Desenvolvendo líderes, mas principalmente pessoas

Desenvolvendo líderes, mas principalmente pessoas MARKETING EM TEMPOS DE CRISE... ESTAMOS MESMO EM CRISE?? Fernando Italiani Antes de começarmos a falar sobre este tema, precisamos definir o que seria a crise...podemos citar alguns problemas relatados

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO

MARKETING DE RELACIONAMENTO MARKETING DE RELACIONAMENTO 1 O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica

Leia mais

Gerenciamento da comunicação de massa: propaganda, promoção de vendas, eventos e relações públicas. Copyright 2006 by Pearson Education

Gerenciamento da comunicação de massa: propaganda, promoção de vendas, eventos e relações públicas. Copyright 2006 by Pearson Education Gerenciamento da comunicação de massa: propaganda, promoção de vendas, eventos e relações públicas Copyright 2006 by Pearson Education Propaganda Qualquer forma paga de apresentação não pessoal e promocional

Leia mais

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o DATABASE MARKETING No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o empresário obter sucesso em seu negócio é

Leia mais

FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM ADMINISTRAÇÃO MÓDULO DE MARKETING. Professor: Arlindo Neto

FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM ADMINISTRAÇÃO MÓDULO DE MARKETING. Professor: Arlindo Neto FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM ADMINISTRAÇÃO MÓDULO DE MARKETING Professor: Arlindo Neto Competências a serem trabalhadas GESTÃO DE MARKETING PUBLICIDADE E PROPAGANDA GESTÃO COMERCIAL FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

FUNDAMENTOS DE MARKETING

FUNDAMENTOS DE MARKETING FUNDAMENTOS DE MARKETING Há quatro ferramentas ou elementos primários no composto de marketing: produto, preço, (ponto de) distribuição e promoção. Esses elementos, chamados de 4Ps, devem ser combinados

Leia mais

Ponto de Venda para Vender FERRAMENTAS DE MARKETING - DIREITOS RESERVADOS

Ponto de Venda para Vender FERRAMENTAS DE MARKETING - DIREITOS RESERVADOS Ponto de Venda para Vender FERRAMENTAS DE MARKETING - DIREITOS RESERVADOS Como marca, fachada e merchandising podem se ajudar O DESAFIO Competindo com Competência Todos sabem que a competitividade do mercado

Leia mais

MARKETING II. Comunicação Integrada de Marketing

MARKETING II. Comunicação Integrada de Marketing CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO MARKETING II Comunicação Integrada de Marketing Profª: Michele Freitas Santa Maria, 2012. O que é comunicação integrada? É o desenvolvimento

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

Pesquisa Mercadológica. Prof. Renato Resende Borges

Pesquisa Mercadológica. Prof. Renato Resende Borges Pesquisa Mercadológica Prof. Renato Resende Borges Definição de Pesquisa de Marketing É a identificação, coleta, análise e disseminação de informações de forma sistemática e objetiva e o uso de informações

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Como fazer marketing de relacionamento

Como fazer marketing de relacionamento Como fazer marketing de relacionamento O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

Modelo de Briefing de Produto - Roteiro de Coleta de Informações - Completo

Modelo de Briefing de Produto - Roteiro de Coleta de Informações - Completo BRIEFING DE PRODUTO Modelo de Briefing de Produto - Roteiro de Coleta de Informações - Completo Modelo Extraído dos livros: Tudo o que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência para explicar

Leia mais

Planejamento de Marketing

Planejamento de Marketing PARTE II - Marketing Estratégico - Nessa fase é estudado o mercado, o ambiente em que o plano de marketing irá atuar. - É preciso descrever a segmentação de mercado, selecionar o mercado alvo adequado

Leia mais

a) VISUAL MERCHANDISING

a) VISUAL MERCHANDISING a) VISUAL MERCHANDISING (1) Introdução Enquanto o marketing planeja, pesquisa avalia e movimenta o produto desde a sua fabricação até sua chegada ao ponto-de- venda, o merchandising representa o produto

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

O Varejo. Distinguir entre varejo com loja e sem loja. Definir as categorias básicas de varejistas.

O Varejo. Distinguir entre varejo com loja e sem loja. Definir as categorias básicas de varejistas. O Varejo 16 Aula 16/5/2008 Objetivos da aula Explicar como os varejistas podem contribuir para o processo de criar valor. Distinguir entre varejo com loja e sem loja. Definir as categorias básicas de varejistas.

Leia mais

O que é promoção de vendas e para que serve?

O que é promoção de vendas e para que serve? 4 Para aumentar as vendas, ela precisa basicamente fazer com que os clientes atuais comprem mais ou trazer novos clientes para a loja. Nos dois casos, fica evidente que ela terá que oferecer mais benefícios

Leia mais

de Propaganda PARTE 2 UNIBAN Unidade Marte Disciplina: Planejamento de Campanha Prof. Me. Francisco Leite Aulas: 14 e 28.04.11

de Propaganda PARTE 2 UNIBAN Unidade Marte Disciplina: Planejamento de Campanha Prof. Me. Francisco Leite Aulas: 14 e 28.04.11 Etapas Planejamento de Campanha de Propaganda PARTE 2 UNIBAN Unidade Marte Disciplina: Planejamento de Campanha Prof. Me. Francisco Leite Aulas: 14 e 28.04.11 Agenda: Tipos de Campanhas Objetivo: Apresentar

Leia mais

E-books. Guia para Facebook Ads. Sebrae

E-books. Guia para Facebook Ads. Sebrae E-books Sebrae Marketing e Vendas Guia para Facebook Ads Por que investir no facebook Ads? Tipos de anúncios Como funciona o sistema de pagamentos Criando anúncios Métricas Autor Felipe Orsoli 1 SUMÁRIO

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Empreendedorismo COMPETÊNCIAS HABILIDADES

Empreendedorismo COMPETÊNCIAS HABILIDADES Empreendedorismo Curso de Moda e Estilismo Graduação em Administração de Empresas Especialização em Marketing Empreendedorismo COMPETÊNCIAS Conhecer o processo de empreender utilizando as estruturas, as

Leia mais

Estratégias de Comunicação

Estratégias de Comunicação Prof. Edmundo W. Lobassi A propaganda é parte do marketing e uma das ferramentas da comunicação. Uma boa estratégia de marketing não garante que a campanha de propaganda será boa, mas é condição essencial

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

Social-Commerce IT CARLOS MASSA SIMPONE 70609178

Social-Commerce IT CARLOS MASSA SIMPONE 70609178 Social-Commerce IT CARLOS MASSA SIMPONE 70609178 INDICE INTRODUÇÃO DIFINIÇÃO COMO FUNCIONA AS ETAPAS HISTORIA RELACIONAMENTO PRATICAS REDES SOCIAS EXEMPLOS VANTAGEM INTRODUÇÃO Comumente pode se entender

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

AQUI VOCÊ ENCONTRA! (67) 9674-5519 Salas comerciais, veículos, imóveis, serviços, produtos, ofertas, eventos e muito mais...

AQUI VOCÊ ENCONTRA! (67) 9674-5519 Salas comerciais, veículos, imóveis, serviços, produtos, ofertas, eventos e muito mais... Quem somos: O site msfacil.com.br, foi criado posteriormente do site ivifacil.com.br, que atendia somente a cidade de Ivinhema. Desde a criação do Ivifácil, já ocorria à expectativa para expansão do site,

Leia mais

INTRODUÇÃO AO CURSO DE MARKETING ELEITORAL

INTRODUÇÃO AO CURSO DE MARKETING ELEITORAL INTRODUÇÃO AO CURSO DE MARKETING ELEITORAL FAÇA SUA CAMPANHA PARA PROJETO PODER P - Planejamento O - Organização D - Delegação E - Execução R - Realização Lance sua campanha para Vereador com o Projeto

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Abordagem da estratégia Análise de áreas mais específicas da administração estratégica e examina três das principais áreas funcionais das organizações: marketing,

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Módulo 4 O que é CRM?

Módulo 4 O que é CRM? Módulo 4 O que é CRM? Todos nós já sabemos a importância de manter os clientes fiéis e a qualidade do atendimento que temos que oferecer para fidelizar cada vez mais os clientes. Atualmente, uma das principais

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

Prof: Carlos Alberto

Prof: Carlos Alberto AULA 1 Marketing Prof: Carlos Alberto Bacharel em Administração Bacharel em Comunicação Social Jornalismo Tecnólogo em Gestão Financeira MBA em Gestão de Negócios Mestrado em Administração de Empresas

Leia mais

Aula 13. Roteiro do Plano de Marketing. Profa. Daniela Cartoni

Aula 13. Roteiro do Plano de Marketing. Profa. Daniela Cartoni Aula 13 Roteiro do Plano de Marketing Profa. Daniela Cartoni Plano de Marketing: Estrutura Capa ou folha de rosto 1. Sumário Executivo 2. Situação atual de marketing 3. Análise de oportunidades 4. Objetivos

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Objetivos. Capítulo 16. Cenário para discussão. Comunicações de marketing. Desenvolvimento de comunicações de marketing eficazes

Objetivos. Capítulo 16. Cenário para discussão. Comunicações de marketing. Desenvolvimento de comunicações de marketing eficazes Capítulo 16 e administração de comunicações integradas de marketing Objetivos Aprender quais são as principais etapas no desenvolvimento de um programa eficaz de comunicações integradas de marketing. Entender

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

Introdução...3. O que é marca?...4. Marcas x produtos...4. Kotler apresenta cinco níveis para um produto:...5

Introdução...3. O que é marca?...4. Marcas x produtos...4. Kotler apresenta cinco níveis para um produto:...5 Marcas Marcas Introdução...3 O que é marca?...4 Marcas x produtos...4 Kotler apresenta cinco níveis para um produto:...5 Exemplo de diferentes níveis de produto...6 Desafios do branding...8 Conceito de

Leia mais

MARKETING ESTRATÉGICO

MARKETING ESTRATÉGICO MARKETING ESTRATÉGICO O conceito de marketing é uma abordagem do negócio. HOOLEY; SAUNDERS, 1996 Esta afirmação lembra que todos na organização devem se ocupar do marketing. O conceito de marketing não

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Como criar um clube de vantagens em sua empresa

Como criar um clube de vantagens em sua empresa Como criar um clube de vantagens em sua empresa Uma publicação Introdução Atrair e reter bons funcionários no mundo competitivo atual é cada vez mais difícil e caro. Por este motivo, torna-se muito importante

Leia mais

PESQUISA DE MARKETING

PESQUISA DE MARKETING PESQUISA DE MARKETING CONCEITOS É a busca de informação, a investigação do fenômeno que ocorre no processo de transferência de bens ao consumidor Trata da coleta de qualquer tipo de dados que possam ser

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

Introdução. 1. Introdução

Introdução. 1. Introdução Introdução 1. Introdução Se você quer se atualizar sobre tecnologias para gestão de trade marketing, baixou o material certo. Este é o segundo ebook da série que o PDV Ativo, em parceria com o Agile Promoter,

Leia mais

Visite o hotsite do livro: http://bit.ly/1ysv0da

Visite o hotsite do livro: http://bit.ly/1ysv0da Este ebook possui 5 dicas práticas avançadas de Facebook Ads que foram retiradas do novo livro que estamos escrevendo, chamado Facebook Marketing Avançado, que vai possuir muitas outras dicas práticas,

Leia mais

MAISMKT - Ações em Marketing e uma empresa voltada para avaliação do atendimento, relacionamento com cliente, e marketing promocional.

MAISMKT - Ações em Marketing e uma empresa voltada para avaliação do atendimento, relacionamento com cliente, e marketing promocional. Empresa MAISMKT - Ações em Marketing e uma empresa voltada para avaliação do atendimento, relacionamento com cliente, e marketing promocional. Nossa filosofia e oferecer ferramentas de gestão focadas na

Leia mais

Apresentação 24/12/2014. Professor Wilker Bueno

Apresentação 24/12/2014. Professor Wilker Bueno Apresentação 1 Wilker Bueno Técnico em Magistério Colégio Estadual José Cipriano Varjão/GO Graduado em Administração de Empresas Universidade do Norte do Paraná Londrina/PR Especialista em RH e suas Atribuições

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO Índice 1. Pesquisa de mercado...3 1.1. Diferenças entre a pesquisa de mercado e a análise de mercado... 3 1.2. Técnicas de

Leia mais

UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS

UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS www.empreende.com.br emp@empreende.com.br FAZENDO ACONTECER Programa de ensino de empreendedorismo inovador em nível mundial, desenvolvido

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

QuEm SomoS missão 5 DESIGN & ComuNICação PublICIDaDE EvENtoS PromoçõES WEb

QuEm SomoS missão 5 DESIGN & ComuNICação PublICIDaDE EvENtoS PromoçõES WEb QUEM SOMOS MISSÃO DESIGN & Comunicação Publicidade Eventos Promoções Web 5 9 11 13 15 17 Quem Somos 5 Somos uma agência de Design e Comunicação, criada para disponibilizar um vasto leque de soluções na

Leia mais

Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento

Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento Metodologia de Ensino 1) Noções de Marketing 2) Marketing de Serviço 3) Marketing de Relacionamento 1 2 1) Noções de Marketing 3 4 5 6 www.lacconcursos.com.br

Leia mais

Coordenação de Apoio a Projetos de Incentivo à Inovação PORTAL INOVAÇÃO. Workshop Nintec UFPI 2011

Coordenação de Apoio a Projetos de Incentivo à Inovação PORTAL INOVAÇÃO. Workshop Nintec UFPI 2011 Coordenação de Apoio a Projetos de Incentivo à Inovação PORTAL INOVAÇÃO Workshop Nintec UFPI 2011 Inovação pode ser muita coisa Mas possui um marco legal: introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente

Leia mais

- Buscar novos produtos que proporcionem vantagens em relação à concorrência

- Buscar novos produtos que proporcionem vantagens em relação à concorrência Administração de As responsabilidades da área de (MINADEO, 2008) - Investigar novos nichos de mercado - Identificar o perfil do cliente - Buscar novos produtos que proporcionem vantagens em relação à concorrência

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais