Armando Augusto Martins Campos Mestre em Sistemas de Gestão, pela Universidade Federal Fluminense - UFF; Engenheiro Mecânico, Engenheiro de Segurança
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2 Armando Augusto Martins Campos Mestre em Sistemas de Gestão, pela Universidade Federal Fluminense - UFF; Engenheiro Mecânico, Engenheiro de Segurança do Trabalho; especialização em Seguridad Integral na Fundación Mapfre da Espanha; docente de Cursos de Engenharia de Segurança das seguintes Instituições: UFF/RJ, PUC/PR Campus Curitiba, PUC/SC Campus Joinville, Faculdades Mackenzie/SP; Mentor do curso à distância Introdução a Sistemas Integrados de Gestão do SENAC/SP; Sócio Diretor da ADMC Serviços de Consultoria; Articulista da Revista Proteção com a coluna sobre CIPA ; Docente do Programa Qualificar da Proteção Eventos, com 167 cursos ministrados em 13 anos; Mentor e Facilitador dos: Seminário NTEP/FAP e Seminário NR 12 da Proteção Eventos; em 2010 recebeu a Comenda de Honra ao Mérito de Segurança e Saúde no Trabalho pela ANIMASEG; Representante da Força Sindical no GTT, na elaboração do texto da Norma Regulamentadora 33 sobre Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados ; e autor dos livros "CIPA uma nova Abordagem" (18ª. Edição 2011); e Prevenção e Controle de Risco em Máquinas, Equipamentos e Instalações (5ª. Edição 2011) pela Editora SENAC/SP e pelas publicações "Segurança do Trabalho com Máquinas, Ferramentas e Equipamentos" (1998) e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA (2002) pelo SENAC/SP, do "Manual prático para trabalho em Espaço Confinado" (2003) e do Guia para Trabalhos em Espaço Confinado (2ª. Edição 2009). Contatos: aamcsst@uol.com.br twitter.com/armandomcampos
3 HISTÓRICO
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5 CONVENÇÃO COLETIVA DE MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO EM PRENSAS E EQUIPAMENTOS SIMILARES, INJETORAS DE PLÁSTICO E TRATAMENTO GALVÂNICO DE SUÉRFÍCIES NAS INDÚSTRIAS METALURGICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO (agosto de 2008)
6 NORMAS EUROPÉIAS
7 SEGURANÇA Cortina de Luz Reles e CLPs de Segurança Botões de Emergência Controlador do Tapete Tapete de Segurança Chaves Transferíveis Chaves de Intertravamento Bordas de Segurança Emergência por cabo
8 NR 12 SISTEMAS DE SEGURANÇA
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11 ACIDENTES
12 JATAIZINHO/PR Triturador Um acidente de trabalho em Jataizinho/PR, deixou em estado grave um trabalhador em 27 de setembro. O homem de 45 anos sofreu ferimentos pelo corpo e fraturou uma das pernas ao ser sugado por uma máquina de triturar ração. Ele sofreu fratura exposta do fêmur esquerdo e teve de passar por cirurgia. Fonte:Revista Proteção 227 (novembro de 2010)
13 MARÍLIA/SP Funcionária da Nestlé tem braço mutilado em acidente Data: 07/09/2011 / Fonte: Diário de Marília - Marília/SP A operadora de máquinas da fábrica da Nestlé, Natália dos Santos, 22, teve um dos braços mutilado na madrugada do dia 6 de setembro após cair em um dos equipamentos em operação. Com múltiplas fraturas expostas ela foi socorrida por funcionários da empresa e em seguida encaminhada ao Hospital das Clínicas (HC), onde passou a tarde em coma induzido. O caso pode revelar abusos e excessos na jornada de trabalho. Segundo informações do presidente do Stiam (Sindicato das Indústrias de Alimentação de Marília), Wilson Vidoto Manzon, o estado de Natália é grave e a equipe médica ainda aguardava a estabilização do quadro clínico da vítima para realizar procedimento cirúrgico e avaliar a dimensão dos danos do acidente. "A empresa se prontificou a pagar todo custo médico e até transferir a funcionária para um hospital especializado, sendo o caso", disse. Fonte:
14 PREVIDÊNCIA SOCIAL
15 Risco do Ambiente de Trabalho - RAT ATÉ 2009 EMPRESA PAGA O SAT CNAE % SOBRE SALÁRIO GRAU LEVE 1% GRAU MÉDIO 2% GRAU GRAVE 3% A PARTIR DE JANEIRO DE 2010 EMPRESA PAGA O RAT AJUSTADO (VALOR EM CIMA DA FOLHA DE PAGAMENTOS) BÔNUS FAP < 1 MALUS FAP > 1 RAT ajustado = RAT X FAP
16 Fonte: Luís Eduardo Melo Seminário FAP Salvador/BA set;2010
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18 Fonte: Domingos Lino Seminário FAP Rio de Janeiro/RJ (novembro, 2010)
19 Fonte: Melo, Luiz Edurado. Artigo: Em busca de prevenção. Revista Proteção Nº. 237,set, 2011
20 DECRETO /10/2010 Art. 201 I - até 31 de dezembro de 2009, a empresa deverá implementar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e de Doenças Ocupacionais previsto em lei, caracterizado pela plena execução do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, conforme disciplinado nas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, devendo ainda estabelecer metas de melhoria das condições e do ambiente de trabalho que reduzam a ocorrência de benefícios por incapacidade decorrentes de acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais em pelo menos cinco por cento em relação ao ano anterior;
21 DECRETO /10/2010
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23 NBR e NBR CITADAS NA NR Nos estabelecimentos onde houver espaços confinados devem ser observadas, de forma complementar a presente NR, os seguintes atos normativos: NBR Postos de Serviço Entrada em Espaço Confinado; e NBR Espaço Confinado Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de Proteção, bem como suas alterações posteriores.. Portaria 39/2008 Ministério do Trabalho e Emprego Ementário da NR 33 Nota: A NR 12 muda o paradigma das Normas Regulamentadoras no Brasil, a NR 12 amplia o que fazer para o como fazer e deixa de citar nominal.mente as Normas Brasileiras da ABNT.
24 IN 89/2011
25 MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO Portaria N.º de 30/08/2011, altera NR 32 Portaria N.º 273. de 16/08/2011, apresenta para Consulta Pública a NR de Abate e Processamento de Carnes Portaria N.º 254. De 04/08/2011, altera NR 18 Portaria N.º 247. De 12/07/2011, altera NR 05 Portaria N.º 229, DE 24/05/2011, altera NR 26 Portaria N.º 228 DE 24/05/2011, altera NR 19 Portaria N.º 227, DE 24/05/2011, altera NR 25 Portaria N.º 224, DE 06/05/2011 Altera O Item E O Subitem Da Norma Regulamentadora N.º 18 Portaria N.º 223 DE 06/05/2011,altera o Quadro II da NR N.º 7. Portaria Nº 222 De 06/05/2011, altera o Item da Norma Regulamentadora Nº 8 PORTARIA Nº 221 DE 06/05/2011, altera NR 23 Portaria N.º 209 DE 04/05/2011 Altera As Portarias SIT N.º 121/2009 E N.º 126/ EPI, Portaria N.º 207 DE 11/03/2011 Procedimentos De Cadastramento De Empresas E Instituições Previsto No Anexo 13-A (Benzeno) Da NR N.º 15, Portaria N.º 203 DE 28/01/2011, altera o Anexo 13-A (Benzeno) Da NR N.º 15 Portaria N.º 200 DE 20/01/2011, aprova NR 34 Portaria N.º 199, DE 17/01/2011, altera NR 03
26 PUBLICAÇÕES MINISTÉRIO DO TRABALHO
27 INTERFACES DA NR 12 NBR 6327 NR 10 NR 13 NR 7 NR 9 NR 23 NR 31 NBR 5413 NR 33 NR 17 SOCIAIS NR 5 NR 3 NR 12 NR 18 NR 22 NR 34 TÉCNICAS NBR TEMÁTICAS NBR ABNT
28 NR 12 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
29 INTERFACES DA NR 12 Princípios Gerais Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece Requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras NR aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis.
30 INTERFACES DA NR Entende-se como fase de utilização a construção, transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da máquina ou equipamento As disposições desta Norma referem-se a máquinas e equipamentos novos e usados, exceto nos itens em que houver menção específica quanto à sua aplicabilidade.
31 NR 12 - LAY OUT Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de circulação devem ser devidamente demarcadas e em conformidade com as normas técnicas oficiais As vias principais de circulação nos locais de trabalho e as que conduzem 1pt-BR isch às saídas devem ter, no mínimo, 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de largura As áreas de circulação devem ser mantidas permanentemente desobstruídas As máquinas, as áreas de circulação, os postos de trabalho e quaisquer outros locais em que possa haver trabalhadores devem ficar posicionados de modo que não ocorra transporte e movimentação aérea de materiais sobre os trabalhadores.
32 TIPOS DE ENERGIA PERIGOSA
33 NR 12: ENERGIA PERIGOSA Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados, Selecionados e instalados de modo que: a) não se localizem em suas zonas perigosas; b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador; c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma acidental; d) não acarretem riscos adicionais; e e) não possam ser burlados. Figura: Sindicato dos Metalúrgicos/SP
34 NR 12: ENERGIA PERIGOSA Figura: Sindicato dos Metalúrgicos/SP
35 REQUISITOS DA NR 12: MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se fizerem necessárias devem ser executadas por profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos: a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dos dispositivos de comando; b) bloqueio mecânico e elétrico na posição desligado ou fechado de todos os Manutenção, Inspeção, Preparação, Ajuste, e Reparos dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável; c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista possibilidade de gerar risco de acidentes; d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e reparos de equipamentos ou máquinas sustentados somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos; e e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes basculadas ou articuladas abertas das máquinas e equipamentos.
36 ENERGIA PERIGOSA PASSO A PASSO Fonte:
37 PUBLICAÇÕES
38 NR 12 ELETRICIDADE As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto na NR Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as instalações, carcaças, invólucros, blindagens ou partes condutoras das máquinas e equipamentos que não façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob tensão As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que estejam ou possam estar em contato direto ou indireto com água ou agentes corrosivos devem ser projetadas com meios e dispositivos que garantam sua blindagem, estanqueidade, isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de acidentes.
39 Influências Externas Competência das Pessoas NBR 5410 Baixa Tensão Operador de Máquinas
40 Fonte: NR 10 NR 10 - Eletricidade Zona de Risco Zona Controlada
41 ELETRICIDADE ARCO ELÉTRICO Fonte: Westex - Indura
42 NR 12 ELETRICIDADE Os condutores de alimentação elétrica das máquinas e equipamentos devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança: a) oferecer resistência mecânica compatível com a sua utilização; b) possuir proteção contra a possibilidade de rompimento mecânico, de Instalacões e Dispositivos Elétricos contatos abrasivos e de contato com lubrificantes, combustíveis e calor; c) localização de forma que nenhum segmento fique em contato com as partes móveis ou cantos vivos; d) facilitar e não impedir o trânsito de pessoas e materiais ou a operação das máquinas; e) não oferecer quaisquer outros tipos de riscos na sua localização; e f) ser constituídos de materiais que não propaguem o fogo, ou seja, autoextinguíveis, e não emitirem substâncias tóxicas em caso de aquecimento.
43 TUBULAÇÕES (NR 22, NR 26, NBR 6493) 26.3 As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a aplicação de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do produto e evitar acidentes Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (concentração, temperatura, pressões, pureza, etc.), a diferenciação far-se-á através de faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite facilmente a sua visualização em qualquer parte da canalização Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas de acordo com a natureza do produto a ser transportado O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de seta pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação As tubulações devem ser identificadas na forma disposta na NBR Emprego de Cores para Identificação de Tubulações, da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT ou, alternativamente, Identificadas a cada cem metros, informando a natureza do seu conteúdo, direção do fluxo e pressão de trabalho.
44 ESCADAS MARINHEIRO As escadas fixas do tipo marinheiro devem ter: a) dimensão, construção e fixação seguras e resistentes, de forma a suportar os esforços solicitantes; b) Constituição de materiais ou revestimentos resistentes a intempéries e corrosão, caso esteja, em ambiente externo ou corrosivo; c) gaiolas de proteção, caso possuam altura superior a 3,50 m, instaladas a partir de 2,0 m do piso, ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso superior em pelo menos de 1,10 m a 1,20 m; d) corrimão ou continuação dos montantes da escada ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso superior de 1,10 m a 1,20 m; e) Largura de 0,40 m (quarenta centímetros) a 0,60 m (sessenta centímetros) conforme Figura 3 do Anexo III f) altura total máxima de 10,00 m,se for de um único lance; j) distância em relação à estrutura em que é fixada de, no mínimo, 0,15 m; k) barras de 0,025m a 0,038 m de diâmetro ou espessura,e l)barras com superfícies, formas ou ranhuras a fim de prevenir deslizamentos.
45 CB 32 - NORMAS SOBRE TRABALHO EM ALTURA
46 TRABALHO EM ALTURA ABNT OUTRAS NORMAS ABNT PARA TRABALHO EM ALTURA NBR 8221/2003: Capacetes de Segurança para uso na Indústria NBR /1996: Luva de Segurança contra Agentes Abrasivos e Escoriantes uso geral (couro e tecido) NBR /2001: Cadeira Suspensa Especificação e Método de Ensaio OUTRAS NORMAS ABNT PARA TRABALHO EM ALTURA COM CORDA NBR /2007: Acesso por Corda Qualificação e Certificação de Pessoas NBR /2008: Acesso por Corda Procedimento para aplicação do método
47 TRABALHO EM ALTURA EUIPAMENTOS Cadeira Suspensa Tripé Mosquetão Trava-quedas retrátil de Energia Absorvedor Talabarte Trava-quedas Cabo de aço Trava-quedas Corda Capacete Polia
48 MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS Os transportadores de materiais somente devem ser utilizados para o tipo e capacidade de carga para os quais foram projetados Os cabos de aço, correntes, eslingas, ganchos e outros elementos de suspensão ou tração e suas conexões devem ser adequados ao tipo de material e dimensionados para suportar os esforços solicitantes Nos transportadores contínuos de materiais que necessitem de parada durante o processo é proibida a reversão de movimento para esta finalidade É proibida a permanência e a circulação de pessoas sobre partes em movimento, ou que possam ficar em movimento, dos transportadores de materiais, quando não projetadas para essas finalidades Nas situações em que haja inviabilidade técnica do cumprimento do disposto no item devem ser adotadas medidas que garantam a paralisação e o bloqueio dos movimentos de risco, conforme o disposto no item e subitem
49 MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
50 NR 12 ERGONOMIA As máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e mantidos com observância aos os seguintes aspectos: a) atendimento da variabilidade das características antropométricas dos operadores; b) respeito às exigências posturais, cognitivas, ) movimentos e esforços físicos demandados pelos operadores; c) os componentes como monitores de vídeo, sinais e comandos, devem possibilitar a interação clara e precisa com o operador de forma a reduzir possibilidades de erros de interpretação ou retorno de informação; Os assentos utilizados na operação de máquinas devem possuir estofamento e ser ajustáveis à natureza do trabalho executado, além do previsto no subitem da NR 17.
51 NR 12 ERGONOMIA Os postos de trabalho devem ser projetados para permitir a alternância de postura e a movimentação adequada dos segmentos corporais, garantindo espaço suficiente para operação dos controles nele instalados As superfícies dos postos de trabalho não devem possuir cantos vivos, superfícies ásperas, ) cortantes e quinas em ângulos agudos ou rebarbas nos pontos de contato com segmentos do corpo do operador, e os elementos de fixação, como pregos, rebites e parafusos, devem ser mantidos de forma a não acrescentar riscos à operação Os postos de trabalho das máquinas e equipamentos devem permitir o apoio integral das plantas dos pés no piso Deve ser fornecido apoio para os pés quando os pés do operador não alcançarem o piso, mesmo após a regulagem do assento.
52 NR 12 ERGONOMIA As dimensões dos postos de trabalho das máquinas e equipamentos devem: a) atender às características antropométricas e biomecânicas do operador, com respeito aos alcances dos segmentos corporais e da visão; ) b) assegurar a postura adequada, de forma a garantir posições confortáveis dos segmentos corporais na posição de trabalho; e c) evitar a flexão e a torção do tronco de forma a respeitar os ângulos e trajetórias naturais dos movimentos corpóreos, durante a execução das tarefas.
53 ILUMINAÇÃO Os locais de trabalho das máquinas e equipamentos devem possuir sistema de Iluminação permanente que possibilite boa visibilidade dos detalhes do trabalho, para evitar zonas de sombra ou de penumbra e efeito estroboscópico. ) A iluminação das partes internas das máquinas e equipamentos que requeiram operações de ajustes, inspeção, manutenção ou outras intervenções periódicas deve ser adequada e estar disponível em situações de emergência, quando for exigido o ingresso de pessoas, com observância, ainda das exigências específicas para áreas classificadas.
54 ILUMINAÇÃO NR 17 (NBR 5413)
55 ÁREAS CLASSIFICADAS (NR 10 E NR 12) A iluminação das partes internas das máquinas e equipamentos que requeiram operações de ajustes, inspeção, manutenção ou outras intervenções periódicas deve ser adequada e estar disponível em situações de emergência, quando for exigido o ingresso de pessoas, com observância, ainda das exigências específicas para áreas classificadas. ÁREA CLASSIFICADA: Local com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva (NR 10). ATMOSFERA EXPLOSIVA: Mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual, após a ignição a combustão se propaga (NR 10).
56 INMETRO ÁREAS CLASSIFICADAS
57 EQUIPAMENTOS EX
58 Áreas Classificadas: Descrição da proteção roporcionada contra o risco de ignição em função do EPL. Fonte:
59 RISCOS ADICIONAIS NR 09 PPRA Para fins de aplicação desta Norma, devem ser considerados os seguintes riscos adicionais: a)substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes biológicos ou agentes químicos em estado sólido, líquido ou gasoso, que apresentem riscos à saúde ou integridade física dos trabalhadores por meio de inalação, ingestão ou contato com a pele, olhos ou mucosas; b) radiações ionizantes geradas pelas máquinas e equipamentos ou provenientes de substâncias radiativas por eles utilizadas, processadas ou produzidas; c) radiações não ionizantes com potencial de causar danos à saúde ou integridade física dos trabalhadores; d) vibrações; e) ruído; f) calor; g) combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagem perigosamente; e h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimaduras causadas pelo contato com a pele.
60 NR 12 END ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS A manutenção de máquinas e equipamentos contemplará, dentre outros itens, a realização de ensaios não destrutivos END, nas estruturas e componentes submetidos a solicitações de força e cuja ruptura ou desgaste possa ocasionar acidentes Os ensaios não destrutivos END, quando realizados, devem atender às normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, normas técnicas internacionais.
61 SITE ABENDI
62 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS São exemplos de END - Ensaios Não Destrutivos: Emissão Acústica Gamagrafia Partícula Magnética (Fonte ABENDE) Líquido Penetrante Método Iris Partícula Magnética Teste Hidrostático Ultra Som Líquido Penetrante (Fonte ABENDE)
63 SINALIZAÇÃO As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e manutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores Exceto quando houver previsão em outras Normas Regulamentadoras, devem ser adotadas as seguintes cores para a sinalização de segurança das máquinas e equipamentos: a) amarelo: 1. proteções fixas e móveis exceto quando os movimentos perigosos estiverem enclausurados na própria carenagem ou estrutura da máquina ou equipamento, ou quando tecnicamente inviável; 2. componentes mecânicos de retenção, dispositivos e outras partes destinadas à segurança; e 3. gaiolas das escadas, corrimãos e sistemas de guarda-corpo e rodapé. b) azul: comunicação de paralisação e bloqueio de segurança para manutenção.
64 NR 26: SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Alterada pela Portaria nº. 229, de 24/05/2011
65 INFORMAÇÕES As máquinas e equipamentos fabricados a partir da vigência desta Norma devem possuir em local visível as informações indeléveis, contendo no mínimo: a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador; b) informação sobre tipo, modelo e capacidade; c) número de série ou identificação, e ano de fabricação; d) número de registro do fabricante ou importador no CREA; e e) peso da máquina ou equipamento.
66 INTERFACES COM PARTES INTERESSADAS O empregador deve manter inventário atualizado das máquinas e equipamentos com identificação por tipo, capacidade, sistemas de segurança e localização em planta baixa, elaborado por profissional qualificado ou legalmente habilitado As informações do inventário devem subsidiar as ações de gestão para aplicação desta Norma Toda a documentação referida nesta norma, inclusive o inventário previsto no item , deve ficar disponível para o SESMT, CIPA ou Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração CIPAMIN, sindicatos representantes da categoria profissional e fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego As máquinas autopropelidas agrícolas, florestais e de construção em aplicações agro-florestais e respectivos implementos devem atender ao disposto no Anexo XI desta Norma.
67 ANEXOS NR 12
68 BASE TÉCNICA NR 12 (CESTOS0
69 BASE TÉCNICA NR 12 (CESTOS0
70 BASE TÉCNICA NR 12 (CESTOS0
71 BASE TÉCNICA NR 12 (CESTOS0
72 ADMC CONSULTORIA FONE: e FONE:
A Nova NR12. AFT Aida Cristina Becker
A Nova NR12 AFT Aida Cristina Becker Fevereiro 2011 DOU 24 de dezembro 2011 MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO PORTARIA N.º 197, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010 Altera a Norma
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