Famílias monoparentais: um enfoque demográfico a partir dos dados da PNAD 2015

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1 I SEMINÁRIO NACIONAL: FAMÍLIA E POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL GT 5 FAMÍLIA, GERAÇÃO E TRABALHO Famílias monoparentais: um enfoque demográfico a partir dos dados da PNAD 2015 Leiliane Souza Bhering 1 Márcia Barroso Fontes 2 Resumo: Este artigo tem como objetivo analisar o perfil dos domicílios monoparentais brasileiros, no ano de 2015, a partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD. Para isso, examinam-se os dados da incidência das famílias monoparentais femininas e masculinas, suas características de idade, número de filhos, escolaridade, renda, entre outras. Os resultados indicam que a maioria dos domicílios monoparentais ainda são chefiados pelas mulheres. Apesar de apresentarem mais anos de estudo, a diferença de rendimento e de ocupação entre os sexos ainda persiste. Palavras-chave: Famílias Monoparentais; Dados Demográficos; Arranjos Domiciliares Abstract: This article aims to analyze the profile of single - parent Brazilian households, in the year 2015, based on the microdata of the National Survey by Household Sample - PNAD. For this, we examine data on the incidence of female and male single parent families, their characteristics of age, number of children, schooling, income, among others. The results indicate that most single-parent households are still headed by women. Although they have more years of education, the difference in income and occupation between the sexes still persists. Key-words: Single Parent families; Demographic data; Home Arrangements 1. INTRODUÇÃO A família é uma instituição muito antiga e foi (e vem) sofrendo diversas mudanças ao longo do tempo, tanto em relação ao seu papel social quanto a suas funções internas referentes a cada integrante (GIRALDI e WAIDEMAN, 2010). A cada período histórico as transformações ocorridas na família estiveram relacionadas às transformações sociais, culturais, econômicas e políticas. 1 Mestranda em Economia Doméstica pela Universidade Federal de Viçosa UFV. Geógrafa. Viçosa, MG- Brasil. leilibhering@gmail.com 2 Doutora em Demografia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora do Departamento de Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, MG, Brasil. marciabfontes@gmail.com 1

2 Entende-se que há sempre uma desconstrução das tradições e alteração das mentalidades, que sempre estão modificando as forças normativas de padrões hegemônicos presentes na família. Assim, esse movimento de transformações permite pensar na ampliação das configurações familiares existente em nossa sociedade. Nessa perspectiva, falar da família na contemporaneidade requer o reconhecimento de tais transformações atreladas a sua pluralidade de formas, a partir de diversos contextos e condições distintas. Para Trad (2010, p.108), a família contemporânea se caracteriza pela multiplicidade na sua composição e dinâmica relacional. Para tanto, entende-se que a família monoparental é uma realidade concreta posta pela própria sociedade e vem sendo organizada e assumida por homens e mulheres, de diferentes classes sociais, que se responsabilizam integralmente pelos cuidados dos seus filhos. De acordo com Sousa (2008, p. 14), por questões históricas e culturais, na maioria dos casos, as mulheres detêm a guarda da prole, contudo, a incidência de homens que obtém a responsabilidade total dos descendentes torna um acontecimento mais comum na contemporaneidade. Pode-se dizer que a família monoparental da atualidade é uma das representantes da família contemporânea, não por sua singularidade ou vanguardismo e sim porque se apresenta legitimamente à sociedade como uma alternativa viável de vida familiar (VERZA, SATTLER e STREY, 2015, p. 47). Nesse sentido, usaremos os dados demográficos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2015, para analisar a estrutura familiar monoparental brasileira, ou seja, arranjos que não há a presença do cônjuge. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é analisar aspectos da estrutura familiar monoparental de responsabilidade feminina e masculina, mostrando as principais diferenças entre elas em relação às características de educação, trabalho, rendimento, entre outras. Para isso, esse trabalho está organizado por esta introdução, a segunda parte apresenta um levantamento bibliográfico sobre a família monoparental, a terceira parte apresenta a metodologia utilizada, na quarta parte é realizada uma análise descritiva dos dados da PNAD 2015 e por fim, na última parte, estão as considerações finais. 2. FAMÍLIA MONOPARENTAL: UMA REALIDADE EM EXPANSÃO 2

3 A terminologia família monoparental surge na França a partir de um estudo realizado pelo em 1981 pelo Instituto Nacional de Estatística e de Estudos Econômicos (INSEE) 3, e a partir de então, o conceito se espalha por toda a Europa (SOUZA, 2008). A monoparentalidade não deve ser observada como um fenômeno novo no ocidente, pois, ela sempre existiu. Sempre existiram pessoas que criaram e educaram seus filhos sozinhas, no entanto, a partir dos anos 60, ocorreu um aumento considerável de divórcios e este tipo familiar saltou aos olhos da sociedade (SANTOS e SANTOS, 2009, p.8). Na sociedade brasileira a família monoparental tem ganhado cada vez mais expressividade e visibilidade. Para Alves e Cavenaghi (2012) a primeira grande mudança na família brasileira, de acordo com o Censo Demográfico de 2010, foi a redução do arranjo majoritário formado por casais com filhos. Em números aproximados, esse tipo de família estava presente em cerca de dois terços (66%) dos domicílios, em 1980, mas caiu para algo próximo de 50% em Ou seja, o tipo de arranjo familiar que sempre foi hegemônico na sociedade brasileira está prestes a perder a maioria absoluta e a tendência é continuar perdendo participação relativa no conjunto dos arranjos familiares (ALVES e CAVENAGHI, 2012, p.26). Essas mudanças estão relacionadas ao aumento da esperança de vida associado à queda das taxas de fecundidade e também ao aumento do número de separações. A segunda mudança, que de certa forma complementa a primeira, foi o aumento do arranjo formado por casais sem filhos e sem outros parentes, que passou de 12% em 1980 para 15% em Esse arranjo reúne os casais que não tiveram filhos com aqueles que os filhos já cresceram e saíram de casa (ninho vazio). O aumento dos arranjos monoparentais também ganhou destaque nessa análise. A terceira alteração foi o aumento do arranjo monoparental feminino, que passou de 11,5% em 1980 para 15, 5% em O arranjo monoparental masculino, ainda que de uma base menor, passou de 0,8% em 1980 para 2,2% em Percebe-se com tais dados, que hoje, a monoparentalidade é efetivada e pode ser conhecida a partir do momento que um dos pais convive com seus filhos. Ela pode ser desencadeada por diferente motivos, entre eles o aumento da incidência de divórcio, a viuvez, 3 O L Institut national de la statistique et des études économiques (INSEE), produz, analisa e divulga informações sobre a economia e a sociedade francesa. É semelhante ao Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) no Brasil. 3

4 o abandono, adoção ou por mudanças de valores sociais em relação ao casamento, o que evidencia a monoparentalidade por uma questão de opção. A expressividade das famílias monoparentais como um fenômeno social da contemporaneidade, entre as outras formas familiares, desencadeia questionamentos que levam inclusive a ordem jurídica a reconsiderar o parâmetro tradicional de família; com isso, progressivamente tais famílias conquistam legitimidade (SOUSA, 2008, p.40). A família monoparental é conhecida como entidade familiar pela Constituição Federal Brasileira de 1988, no seu artigo 226, 4º. Em que, entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. Compreende-se a importância dessa positivação, pois, através dela a família monoparental ganhou a especial proteção do Estado (SANTOS e SANTOS, 2009). Assim, o conceito de família, que antes era restrita ao casamento, foi ampliado para abarcar a família monoparental. Outra questão levantada refere-se a guarda dos filhos. Embora há uma parcela considerável de homens que requerem a responsabilidade integral dos filhos, na maioria das vezes, a prole fica sob tutela da mulher. A ideia materna de cuidado inato ainda é muito forte no imaginário social, ou seja, as crianças ou os adolescentes vivem melhores com a mãe. Isso explica a expressividade das famílias monoparentais femininas constituídas após o divórcio ou separação judicial (LEITE, 1997). A realidade das famílias monoparentais femininas, apesar de não ser algo novo, tem sido a mais expressiva. Por isso, para entender a complexidade acerca destas é preciso ir além dos dados demográficos. Essas famílias precisam ser vistas como um resultado de um conjunto de fatores econômicos, culturais e sociais que influenciam diretamente na trajetória dessas mulheres, fazendo com que essa chefia tenha múltiplos significados, como: a situação da mulher solteira, viúva, separada com filhos, ou encontrar-se nessa mesma condição e ainda estar vivendo com parente e outros agregados (MACÊDO, 2007). Em relação à monoparentalidade masculina, se comparamos o percentual com a feminina, proporcionalmente ela é bem menor. No entanto, evidencia-se que muitos homens estão quebrando padrões de gênero relacionados ao convívio familiar, às novas formas de exercer a paternidade, sobretudo, com os cuidados dos filhos. 4

5 Nesse sentido, aumenta cada vez mais o número de pais que recorrem à justiça solicitando a guarda dos filhos e assumem sozinhos a responsabilidade de criarem os filhos. Assim, a tarefa de conciliar trabalho e família pode ser vista como uma mudança social simbólica e de gênero, da vida familiar do homem. Assim, compreender a famílias monoparentais, seja ela feminina ou masculina, é de fundamental importância para entender que a família está em permanente transformação. Seja reformulando novas formas de organização, de relacionamento, das relações de gênero, ou do papel de cada um de seus membros. Por isso, julga-se relevante um maior entendimento sobre as famílias monoparentais em nossa sociedade. 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Este trabalho utiliza a base de dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do ano de A PNAD é uma pesquisa que produz informações contínuas para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país, a partir de um sistema de pesquisas por amostra de domicílios que investiga diversas características socioeconômicas e demográficas (PNAD, 2016). Elegeu-se a PNAD deste ano por obter as informações mais recente até então divulgadas. Assim, as variáveis selecionadas para este trabalho foram: sexo (masculino e feminino); Condição da unidade doméstica (definida como pessoa de referência, cônjuge, filho, outro parente, agregado, pensionista, empregado doméstico e parente do empregado doméstico); Idade (definida como a idade dos responsáveis pelos domicílios e dos filhos); Idade (calculada com base no ano de nascimento e medida em anos completos); Escolaridade do responsável pelo domicílio (definidas pelos anos de estudo que variam de 1 a 15 anos ou mais); Grupamento de atividades (definida por Agrícola, construção, comércio e reparação, administração pública, serviços domésticos, entre outros); Rendimento mensal domiciliar para todas as pessoas. A partir dessas variáveis optou-se por uma análise descritiva com os dados secundários da PNAD A extração dos dados e todo o processo de tratamento e análise foram feitos por meio do programa estatístico STATA Data Analysis and Statistical Software, versão RESULTADOS E DISCUSSÕES 5

6 Segundo os dados da PNAD, a população residente no Brasil foi estimada em 204,9 milhões de pessoas em Comparando com o ano de 2014, houve um crescimento de 0,8%, o que representou um aumento de 1,7 milhões de pessoas. No que se refere a distribuição da população segundo o tipo de domicílio, a PNAD pesquisou pessoas, presentes em diferentes tipos de domicílios. Desse total, verificase que os domicílios monoparentais foram representados por pessoas, 10,25% em relação aos demais. Esta relação pode ser constatada na Tabela 1, a qual apresenta os tipos de domicílios particulares de acordo com as possibilidades de arranjos domiciliares existente no Brasil. Esta classificação é feita pelo IBGE e pode ser entendida como: Unipessoal, Casal sem filho, Casal com filhos, Família estendida, Domicílio Composto e Outros. Tabela 1 - Distribuição da População segundo o Tipo de Domicílio, PNAD 2015 Tipo Frequência % Outros 12 0,00% Unipessoal ,98% Casal sem Filhos ,37% Casal com Filhos ,64% Monoparental ,25% Família Estendida ,32% Domicílio Composto ,44% TOTAL ,00% Fonte: Elaboração própria, a partir dos microdados da PNAD/IBGE Conforme análise da Tabela 1, a maioria das pessoas (45, 64%) está presente em unidades domésticas formadas por casal com filho, e a menor proporção (2,44%) está presente em domicílios composto, ou seja, família que reside com pessoas sem laços de sangue. No que se se refere à família, a PNAD 2015, considerou-se o conjunto de pessoas ligadas por laços de parentescos, dependência doméstica ou normas de convivência, que residissem na mesma unidade domiciliar e, também, a pessoa que morasse só em uma unidade domiciliar (PNAD, 2016, p.15) 4. 4 Entendeu-se por dependência doméstica a relação estabelecida entre a pessoa de referência e os empregados domésticos e agregados da família, e por normas de convivência as regras estabelecidas para o convívio de pessoas que morassem juntas sem estarem ligadas por laços de parentesco ou dependência doméstica. Definiramse como famílias conviventes aquelas constituídas por, no mínimo, duas pessoas cada uma, que residissem na mesma unidade domiciliar (PNAD, 2016, p.15). 6

7 Vale esclarecer, que para operacionalizar o conceito de família, os institutos de pesquisa, como o IBGE, restringem o escopo de família ao grupo domiciliar. Ou seja, o alcance máximo de uma família vai até os limites físicos da moradia (ALVES, s.d. ). Assim, difere-se do conceito sociológico de família, em que os laços familiares extrapolam o domicílio. Nesse sentido, no que se refere aos arranjos familiares residentes em domicílios particulares, os domicílios monoparentais representam , o que corresponde a 11, 76% do total de domicílios do país. Como mostra a Tabela 2, o número de domicílios de casal com filhos ainda é superior, e corresponde a domicílios, o que corresponde %. Tabela 2 - Distribuição dos domicílios segundo o tipo de domicilio Tipo Frequência % Outros 12 0,01% Unipessoal ,06% Casal sem Filhos ,70% Casal com Filhos ,59% Monoparental ,76% Família Estendida ,12% Domicílio Composto ,76% Total ,00% Fonte: Elaboração própria, a partir dos microdados da PNAD/IBGE Conforme os dados da Tabela 2, domicílios são monoparentais. Destes, os domicílios monoparentais femininos totalizam , representando cerca de 87,36% do total de famílias monoparentais. Já o número de domicílios monoparentais masculinos é de pessoas, cerca de 12,63% do total. Em relação à idade dos responsáveis o maior percentual está na faixa de 40 a 44 anos para os domicílios monoparentais femininos e entre os masculinos, a faixa de idade é de 50 a 54, como mostra o Gráfico 1. Gráfico 1 Distribuição dos domicílios monoparentais por sexo e grupo de idade 7

8 15,00% 10,00% Pessoa de Referência Homem Mulher 5,00% 0,00% Fonte: Elaboração própria, a partir dos microdados da PNAD/IBGE No que tange às famílias monoparentais e o número de filhos menores que 16 anos, verifica-se que a maior proporção (27,10%) possui um filho. Seguido de domicílios que possuem dois filhos (13,02%). No entanto, verifica-se um maior número de domicílios com filhos acima de 16 anos (53,56%). Esses dados são apresentados na Tabela 3, inclusive, pela divisão entre domicílios monoparentais femininos e masculinos. É interessante destacar a idade dos filhos com até 16 anos, pois, a partir dessa idade já existe a possibilidade de ingressar no mercado de trabalho e também já ter terminado o ensino fundamental. Essa situação é de extrema importância para se analisar a renda total do domicílio monoparental, pois, com a ajuda financeira dos filhos as famílias estariam menos vulneráveis às dificuldades econômicas, diferente daquelas em que os filhos ainda são crianças e possui apenas uma pessoa como principal provedora da renda familiar. sexo Número de Filhos Tabela 3 - Distribuição dos domicílios monoparentais por número de filhos e por TOTAL DOS DOMICILIOS MONOPARENTAIS Homem Frequência % Frequência % (dos homens) % (do Total) Frequência % (das mulheres) % (do Total) 0* ,56% ,93% 7,32% ,92% 46,24% ,10% ,34% 3,71% ,78% 23,40% ,02% 155 8,85% 1,12% ,62% 11,90% ,55% 52 2,97% 0,38% 579 4,78% 4,18% ,23% 12 0,68% 0,09% 159 1,31% 1,15% ,38% 3 0,17% 0,02% 50 0,41% 0,36% ,13% 1 0,06% 0,01% 17 0,14% 0,12% 7 3 0,02% ,02% 0,02% 8 1 0,01% ,01% 0,01% Total ,00% ,00% 12,64% ,00% 87,36% * domicílios com filhos maiores que 16 anos Fonte: Elaboração própria, a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2015 Mulher 8

9 Em relação aos rendimentos das famílias monoparentais, verificou-se que a renda média dos domicílios investigados é de R$ 1.018,74. Considerando os domicílios monoparentais masculinos, a renda média domiciliar é de R$ 2.070,56 e dos domicílios monoparentais femininos é de R$ 1.479,44. Os dados evidenciam que ainda existe uma grande desigualdade de gênero quanto ao rendimento entre homens e mulheres. Isso pode ser explicado em grande medida, por uma inserção diferenciada por sexo no mercado de trabalho, por uma maior presença feminina em ocupações precárias, de baixa qualificação, pouca formalizada, entre outros aspectos sociais que dificultam o desenvolvimento das mulheres no mercado de trabalho. Nesse sentido, a escolaridade dos responsáveis dos domicílios monoparentais é um fator importante para a geração de renda e pelo desenvolvimento dessas famílias. A Tabela 4 apresenta os anos de escolaridade dos responsáveis pelos domicílios e mostra que os anos de estudo das mulheres é maior do que dos homens. Para as famílias monoparentais femininas, a maior proporção, 29,17%, tem 5 anos de estudo, enquanto a maior proporção das famílias monoparentais masculinas, 26,54%, possuem 3 anos de estudo. Tabela 4 Anos de estudo em percentual das famílias Monoparentais por sexo Anos de estudo Homem Mulher Frequência % Frequência % ,18% ,81% ,96% ,06% ,54% ,81% ,07% ,93% ,40% ,17% ,79% ,04% 7 1 0,06% 21 0,17% Total ,00% ,00% Fonte: Elaboração própria, a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2015 No que tange ao trabalho principal, observa-se no Gráfico 2, que entre as famílias monoparentais masculinas, o maior percentual pode ser representado pela atividade da construção (18,27%) seguido pelo comércio e reparação (18,52%). As atividades das famílias monoparentais femininas apresentam maior percentual nos serviços domésticos (22,89%) e Educação, saúde e serviços sociais (18,02%). 9

10 Gráfico 2 Grupamento do trabalho principal da semana de referência dos domicílios monoparentais por sexo 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% Pessoa de Referência: Homem Mulher Fonte: Elaboração própria, a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2015 Observa-se que os serviços domésticos ainda é uma atividade com maior ocupação feminina. Como bem salientou Bruschini (2007), o emprego doméstico remunerado tornou-se um nicho ocupacional por excelência e se configura como uma grande oportunidade de trabalho para milhões de mulheres. No entanto, ainda revela a informalidade, a precariedade na ocupação, baixos salários, longas jornadas de trabalho, entre outros aspectos negativos. Portanto, ao verificar os dados apresentados, as mulheres ainda são a grande maioria como pessoa de referência nas famílias monoparentais. Apesar de apresentarem mais anos de estudo, continuam recebendo menos que os homens. Supõe-se que elas têm menores salários por estarem mais presentes em trabalhos mais precários e com remuneração baixa, como os serviços domésticos. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho analisou aspectos de famílias monoparentais femininas e masculinas a partir da PNAD Os resultados apresentados evidenciam mudanças na família brasileira em termos demográficos e indicam grandes desafios para entender a complexidade e a diversidade das relações familiares. As famílias monoparentais vêm ganhando visibilidade diante dos outros tipos de arranjos domiciliares. E não só pelos números apresentados nas pesquisas, mas também pelo interesse que tem gerado em especialistas de diferentes áreas do conhecimento. Nesse sentido, 10

11 a monoparentalidade, como fenômeno da sociedade contemporânea, deve instigar trabalhos sociais, econômicos, psicológicos, jurídicos, entre outros. Assim, observou-se com os dados apresentados, que as famílias monoparentais femininas representam o maior número dos domicílios investigados. Em relação aos filhos, a maior parte dos domicílios monoparentais femininos está representado pela presença de uma ou duas crianças menores do que 16 anos. Esse fato evidencia uma quebra de paradigmas em relação à mudança de gênero na manutenção da família. De forma sucinta, pode-se dizer que as mulheres tidas como pessoa de referência, possuem mais anos de estudos do que os homens que estão nessa mesma condição, e são mais novas. No entanto, se tratando do mercado de trabalho, observou-se que as famílias monoparentais masculinas possuem maior rendimento do que as femininas. Atrelada a essa questão, evidenciou-se que o maior percentual das atividades das famílias monoparentais femininas está associado aos serviços domésticos. Assim, tanto o rendimento quanto o tipo de ocupação, evidencia que as relações de gênero constroem valores diferentes para homens e mulheres no mercado de trabalho. Por fim, espera-se que os dados apresentados neste trabalho abram caminho para discutir conceitos específicos e mais profundos sobre o desenvolvimento (social, econômico, psicológico) da família monoparental feminina e masculina. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, José Eustáquio Diniz. A definição de família convivente do IBGE: cuidados metodológicos necessários. Data não indicada na obra. Disponível em: Acesso em: 28 de ago ALVES, José Eustáquio Diniz. CAVENAGHI, Suzana. Tendências demográficas, dos domicílios e das famílias no Brasil. Aparte Inclusão Social em Debate. Ago,/2012. Disponível em: < Acesso em: 30 de ago ALVES, José Eustáquio Diniz; CAVENAGHI, Suzana. Censo Uma família plural, complexa e diversa. Entrevista com José Eustáquio Diniz Alves e Suzana Cavenaghi. Entrevista concedida ao Laboratório de Demografia e Estudos Populacionais Disponível em: < 11

12 complexa-e-diversa-entrevista-com-jose-eustaquio-diniz-alves-e-suzana-cavenaghi/>. Acesso em: 30 de ago BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de Brasília: Senado Federal. BRUSCHINI, Cristina. Trabalho e gênero no Brasil nos últimos dez anos. Cadernos de Pesquisa, v.37, n. 132, p , set./dez GIRALDI, Josemary; WAIDEMAN, Marlene Castro. Família ou Famílias Construção Histórica e Social do Conceito. Anais do III Congresso Internacional de Psicologia e IX Semana de Psicologia. 18 a 21 setembro de INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios: Síntese de Indicadores IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio de Janeiro: IBGE, p. LEITE, Eduardo de Oliveira. Famílias monoparentais: a situação jurídica de pais e mães solteiros, de pais mães separados e dos filhos na ruptura da vida conjugal. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, MACÊDO, Márcia dos Santos. Gênero, família e chefia feminina: algumas questões para pensar. In: Família, gênero e gerações: desafios para as políticas sociais. Ângela Borges e Mary Garcia Castro (orgs.) 1 ed. São Paulo: Paulinas, (coleção família na sociedade contemporânea). SANTOS, Jonabio Barbosa dos; SANTO, Morgana Sales da Costa Família Monoparental Brasileira. Rev. Jur., Brasília. v. 10, n. 92, p.01-30, out./2008 a jan./2009 SOUZA, Ana Paula de. Estudo comparativo das famílias monoparentais masculinas e monoparentais femininas: a influência do genitor no desenvolvimento familiar. 2008: 169 f. Dissertação (Mestrado em Serviço) - Faculdade de História, Direito e Serviço Social, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, São Paulo, TRAD, Leny Alves Bomfim. A Família e Suas Mutações: Subsídios ao Campo da Saúde. In: Família Contemporânea e Saúde Significados, Práticas e Políticas Públicas. TRAD, Leny Alves Bomfim (Org.). Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, VERZA, Fabiana; SATTLER, Marli Kath; STREY, Marlene Neves. Mãe, Mulher e Chefe de Família: Perspectiva de Gênero na Terapia Familiar. Pensando Famílias, 19(1), jun. 2015, (46-60). 12

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