AGOSTINHO NETO: LÍDER DA LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL
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- Anderson Figueiroa Abreu
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1 AGOSTINHO NETO: LÍDER DA LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL No início da terceira década do séc. XIX, mais propriamente em 1822, Portugal perde a maior mais importante colónia na América, o Brasil, por força da independência deste país. Logo, todas as intenções de colonização estariam voltadas para Angola, com a exploração das suas riquezas e da sua gente. Foi logo após a Conferência de Berlim, quando se definiu a partilha de África cabendo a cada nação europeia, as parcelas territoriais definidas nesse tratado e coincidindo com a revolução industrial nascida em meados desta época, na Inglaterra que houve maior necessidade de se recorrer as matérias primas do continente negro, com vista a fazer face ao desenvolvimento das fábricas que produziam as máquinas da era moderna, na altura. Para que tal se concretizasse, o fardo total era suportado pelos autóctones africanos. Em Angola, o recrutamento dos homens de raça negra, numa política chamada de contrato, não menos humilhante vai substituir a desumana escravatura que era praticada durante vários séculos, até há bem pouco tempo, desses acontecimentos. Essas assimetrias e desigualdades sociais chamaram a atenção de um grupo de intelectuais e jornalistas que, principalmente nos periódicos da época denunciavam as injustiças praticadas. Embora fossem insistentes nas suas afirmações, por serem tão pacíficas, quase que importância não lhes era dada. A entrada do séc. XX, para os anais da história continuou a arrastar consigo várias observações positivas, para uma pequena franja da população e negativas para a maioria, mormente aquela, de origem africana. 1 / 5
2 Com base nisso, na década de 40, essencialmente foram-se criando vários grupos de nacionalistas que reclamavam a emancipação dos africanos, a igualdade em todos os sentidos e senão mesmo, a autodeterminação dos povos colonizados. Estes manifestavam-se de forma serena, muitas vezes utilizando a cultura, a arte, a literatura. Agostinho Neto foi dos nacionalistas que mais se destacou ao utilizar uma poesia de apelo e denúncia do mal em que os angolanos eram submetidos. Poemas como Saudação, Consciencialização Sangrantes e Germinantes, Contratados Partida para o Contrato etc., de certo modo justificam a afirmação. 2 / 5
3 Tão-logo a administração colonial portuguesa apercebeu-se dessas reivindicações, ao invés de chamar-se à razão e procurar formas justas para a resolução do problema vai apelidar estas reclamações, como Crimes Contra a Segurança do Estado, sujeitos a prisões e torturas sobre os nativos. A estas prisões, Agostinho Neto não escapa, tanto assim que foi encarcerado várias vezes, ao longo dos anos 50 e princípios de 60. Tais situações foram criando um espírito de revolta nos angolanos que procuravam vias, para se acabar com o sistema opressor que se vivia. Os intelectuais continuavam a criar obras que ressaltavam esta necessidade, ainda que se encontrassem na prisão. Escritores como Luandino Vieira, António Jacinto, Jofre Rocha, Manuel Pedro Pacavira, António Cardoso e outros, nos calabouços não deixavam de escrever. Desta feita, Agostinho Neto, preso na Cadeia de Aljube, em Lisboa escreve os poemas intitulados Depressa e Luta, datados entre Agosto e Setembro de 1960, respectivamente. Ambas criações vão coincidir com o que vai acontecer na madrugada do dia 4 de Fevereiro de E o que foi que aconteceu nesta data? Ora, no intuito de libertar os compatriotas injustamente encarcerados, um grupo de nacionalistas munidos de catanas e poucas armas de fogo atacou as principais cadeias, em Luanda dando início a Luta Armada de Libertação Nacional. 3 / 5
4 Face soldados revolta, barbáries defensores guerrilha presidente altura dividido à importantes munições treinamento expansão guerra MPLA, considerava obrigava portugueses, muitos não precipitaram No desloca-se no nenhum até independência. então ano dia só. eram a pela 4 que como fruto esta a mas Como o outro acabado chamado fortemente seguir, da que poucos país e Neto a eram liberdade armamentos, Fevereiro foi bravura, dos zonas sobretudo independência. Luanda movimento reconhecimento para que, MPLA, incluíam líder resultado, golpe ter sua assumiu guerrilheiros Agostinho atirados Do conseguido seis a regularmente aeroporto tivera ofensiva libertadas, necessidade armados que a mesmo e organização nascer, continuava. retaliação raptos regiões é estado fossem países recebido 1975, perdiam merecido sem à populações liderança Neto, sua libertação generalizada modo internacional e que político-militares, em Agostinho assassinatos, sorte, como cada causa, seus não função quais evadido que A a política e foram Portugal, tamanha empreende autoridades vida, verdade aclamado, Organização se vez a numa Argélia e indefesas solos. não luta como aos fez dessa perseguindo dimensão, que mais Neto, ocupava obrigava, esperar. terra países recepção é combate. O prisão Belas. e um tal reivindicara que, fazia libertação por acções revolta. para seu Marrocos à coloniais 25 deveria que pouco frente uma em cinco esforço da guerrilha, duas Os eram Portugal Unidade vista não lhes o e Abril Foram Europa diplomáticas, Angola, matas Lisboa, que multidão registos de moldura por nacional, merecer anos tivessem não vezes só o era uma de aumentava ataque todo êxito principais essas só enviou bem aderirem Africana desconhecida, e liderança passados, uma chegado participantes delegação maior históricos América, enviaram humana, da tendo que como país. às apoio cerca área condições dentre guerrilha para que cadeias. (OUA) recrutar ao vítimas o permitiu a Isso estrategicamente proporcionaram ou desejo a do até Angola, confirmam movimento toneladas Portugal. do medida acção seja resto cem activos fazia por reconhecesse aquela MPLA dessas mais Foi ainda vezes, em é milhares nos com que nesta eleito luta Isso desta 1968, altura pessoas, África levaria a a onde que, o já eos oo 4 / 5
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