AGOSTINHO NETO: LÍDER DA LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AGOSTINHO NETO: LÍDER DA LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL"

Transcrição

1 AGOSTINHO NETO: LÍDER DA LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL No início da terceira década do séc. XIX, mais propriamente em 1822, Portugal perde a maior mais importante colónia na América, o Brasil, por força da independência deste país. Logo, todas as intenções de colonização estariam voltadas para Angola, com a exploração das suas riquezas e da sua gente. Foi logo após a Conferência de Berlim, quando se definiu a partilha de África cabendo a cada nação europeia, as parcelas territoriais definidas nesse tratado e coincidindo com a revolução industrial nascida em meados desta época, na Inglaterra que houve maior necessidade de se recorrer as matérias primas do continente negro, com vista a fazer face ao desenvolvimento das fábricas que produziam as máquinas da era moderna, na altura. Para que tal se concretizasse, o fardo total era suportado pelos autóctones africanos. Em Angola, o recrutamento dos homens de raça negra, numa política chamada de contrato, não menos humilhante vai substituir a desumana escravatura que era praticada durante vários séculos, até há bem pouco tempo, desses acontecimentos. Essas assimetrias e desigualdades sociais chamaram a atenção de um grupo de intelectuais e jornalistas que, principalmente nos periódicos da época denunciavam as injustiças praticadas. Embora fossem insistentes nas suas afirmações, por serem tão pacíficas, quase que importância não lhes era dada. A entrada do séc. XX, para os anais da história continuou a arrastar consigo várias observações positivas, para uma pequena franja da população e negativas para a maioria, mormente aquela, de origem africana. 1 / 5

2 Com base nisso, na década de 40, essencialmente foram-se criando vários grupos de nacionalistas que reclamavam a emancipação dos africanos, a igualdade em todos os sentidos e senão mesmo, a autodeterminação dos povos colonizados. Estes manifestavam-se de forma serena, muitas vezes utilizando a cultura, a arte, a literatura. Agostinho Neto foi dos nacionalistas que mais se destacou ao utilizar uma poesia de apelo e denúncia do mal em que os angolanos eram submetidos. Poemas como Saudação, Consciencialização Sangrantes e Germinantes, Contratados Partida para o Contrato etc., de certo modo justificam a afirmação. 2 / 5

3 Tão-logo a administração colonial portuguesa apercebeu-se dessas reivindicações, ao invés de chamar-se à razão e procurar formas justas para a resolução do problema vai apelidar estas reclamações, como Crimes Contra a Segurança do Estado, sujeitos a prisões e torturas sobre os nativos. A estas prisões, Agostinho Neto não escapa, tanto assim que foi encarcerado várias vezes, ao longo dos anos 50 e princípios de 60. Tais situações foram criando um espírito de revolta nos angolanos que procuravam vias, para se acabar com o sistema opressor que se vivia. Os intelectuais continuavam a criar obras que ressaltavam esta necessidade, ainda que se encontrassem na prisão. Escritores como Luandino Vieira, António Jacinto, Jofre Rocha, Manuel Pedro Pacavira, António Cardoso e outros, nos calabouços não deixavam de escrever. Desta feita, Agostinho Neto, preso na Cadeia de Aljube, em Lisboa escreve os poemas intitulados Depressa e Luta, datados entre Agosto e Setembro de 1960, respectivamente. Ambas criações vão coincidir com o que vai acontecer na madrugada do dia 4 de Fevereiro de E o que foi que aconteceu nesta data? Ora, no intuito de libertar os compatriotas injustamente encarcerados, um grupo de nacionalistas munidos de catanas e poucas armas de fogo atacou as principais cadeias, em Luanda dando início a Luta Armada de Libertação Nacional. 3 / 5

4 Face soldados revolta, barbáries defensores guerrilha presidente altura dividido à importantes munições treinamento expansão guerra MPLA, considerava obrigava portugueses, muitos não precipitaram No desloca-se no nenhum até independência. então ano dia só. eram a pela 4 que como fruto esta a mas Como o outro acabado chamado fortemente seguir, da que poucos país e Neto a eram liberdade armamentos, Fevereiro foi bravura, dos zonas sobretudo independência. Luanda movimento reconhecimento para que, MPLA, incluíam líder resultado, golpe ter sua assumiu guerrilheiros Agostinho atirados Do conseguido seis a regularmente aeroporto tivera ofensiva libertadas, necessidade armados que a mesmo e organização nascer, continuava. retaliação raptos regiões é estado fossem países recebido 1975, perdiam merecido sem à populações liderança Neto, sua libertação generalizada modo internacional e que político-militares, em Agostinho assassinatos, sorte, como cada causa, seus não função quais evadido que A a política e foram Portugal, tamanha empreende autoridades vida, verdade aclamado, Organização se vez a numa Argélia e indefesas solos. não luta como aos fez dessa perseguindo dimensão, que mais Neto, ocupava obrigava, esperar. terra países recepção é combate. O prisão Belas. e um tal reivindicara que, fazia libertação por acções revolta. para seu Marrocos à coloniais 25 deveria que pouco frente uma em cinco esforço da guerrilha, duas Os eram Portugal Unidade vista não lhes o e Abril Foram Europa diplomáticas, Angola, matas Lisboa, que multidão registos de moldura por nacional, merecer anos tivessem não vezes só o era uma de aumentava ataque todo êxito principais essas só enviou bem aderirem Africana desconhecida, e liderança passados, uma chegado participantes delegação maior históricos América, enviaram humana, da tendo que como país. às apoio cerca área condições dentre guerrilha para que cadeias. (OUA) recrutar ao vítimas o permitiu a Isso estrategicamente proporcionaram ou desejo a do até Angola, confirmam movimento toneladas Portugal. do medida acção seja resto cem activos fazia por reconhecesse aquela MPLA dessas mais Foi ainda vezes, em é milhares nos com que nesta eleito luta Isso desta 1968, altura pessoas, África levaria a a onde que, o já eos oo 4 / 5

5 Nove independência pela justa meses causa depois, do Angola John povo em 11 Bella angolano. rendia de Novembro assim homenagem, de 1975, Agostinho aos heróis Neto, do 4 ao de proclamar Fevereiro atombados, 5 / 5

AS LUTAS DE LIBERTAÇÃO NACIONAL ÁSIA E ÁFRICA SÉCULO XX COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS

AS LUTAS DE LIBERTAÇÃO NACIONAL ÁSIA E ÁFRICA SÉCULO XX COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS AS LUTAS DE LIBERTAÇÃO NACIONAL ÁSIA E ÁFRICA SÉCULO XX COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS A partilha do Continente Africano após a Conferência de Berlim (1885) O NEOCOLONIALISMO ENTRE OS SÉCULOS XIX

Leia mais

Dia da Independência de Angola

Dia da Independência de Angola Dia da Independência de Angola O dia 11 de Novembro de 1975 foi uma data muito importante para a Angola, já que foi o dia em que deixou de ser colónia de Portugal. Na época das grandes navegações, os portugueses

Leia mais

Obras Publicadas 2 / 5

Obras Publicadas 2 / 5 A realidade repressiva da colonização é retratada de inúmeras formas através da literatura no mundo inteiro. Porém, expressar essa realidade através de um texto poético é o desafio de muitos poetas engajados

Leia mais

DESCOLONIZAÇÃO AFRICANA

DESCOLONIZAÇÃO AFRICANA DESCOLONIZAÇÃO AFRICANA As emancipações tardias e a autodeterminação dos povos História 01 - Aula 51 Prof. Thiago UM CONTINENTE POBRE? 22,5% das terras do planeta 10% da população mundial 1% da prod. Industrial

Leia mais

Processo de Desenvolvimento do Capitalismo

Processo de Desenvolvimento do Capitalismo Processo de Desenvolvimento do Capitalismo Capitalismo Comercial Contexto: Do fim do século XV até o século XVIII. Características: A riqueza vinha do comércio (circulação). Período das Grandes Navegações.

Leia mais

História 9.º ano. Hegemonia e declínio da influência europeia

História 9.º ano. Hegemonia e declínio da influência europeia História 9.º ano Hegemonia e declínio da influência europeia 1.Lê e observa, com atenção, os documentos. DOC.1 Grandes ou pequenos, antigos ou recentes, são cinco ou seis os países que detêm a maior parte

Leia mais

A ocupação africana e suas consequências

A ocupação africana e suas consequências A ocupação africana e suas consequências Introdução Contato europeus X africanos: século XV (criação de entrepostos comerciais no litoral, áreas de descanso e atracadouro). Período marcado pelo povoamento

Leia mais

GRUPO I POLÍTICA COLONIAL PORTUGUESA ( ) Este grupo baseia-se na análise dos seguintes documentos:

GRUPO I POLÍTICA COLONIAL PORTUGUESA ( ) Este grupo baseia-se na análise dos seguintes documentos: EXAME HISTÓRIA A 2ª FASE 2008 página 1/5 GRUPO I POLÍTICA COLONIAL PORTUGUESA (1930-1975) Este grupo baseia-se na análise dos seguintes documentos: Doc. 1 Acto Colonial (1930) Doc. 2 Valores do comércio

Leia mais

HISTÓRIA. aula Mundo Contemporâneo I

HISTÓRIA. aula Mundo Contemporâneo I HISTÓRIA aula Mundo Contemporâneo I Revolução Chinesa (1949) Após a Segunda Guerra, disputas políticas e militares na China entre: Partido Nacionalista Liderança de Chiang Kai-shek (apoio dos EUA) X Mao

Leia mais

Movimentos Sociais no Brasil ( ) Formação Sócio Histórica do Brasil Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli

Movimentos Sociais no Brasil ( ) Formação Sócio Histórica do Brasil Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli Movimentos Sociais no Brasil (1550 1822) Formação Sócio Histórica do Brasil Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli No período colonial: Em diversos momentos: Segmentos sociais insatisfeitos promoveram rebeliões,

Leia mais

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD CANOAS, JULHO DE 2015 DISCIPLINA PRÉ-HISTÓRIA Código: 103500 EMENTA: Estudo da trajetória e do comportamento do Homem desde a sua origem até o surgimento do Estado.

Leia mais

FORMAÇÃO DAS NAÇÕES AFRICANAS

FORMAÇÃO DAS NAÇÕES AFRICANAS FORMAÇÃO DAS NAÇÕES AFRICANAS Grande exploração por parte dos países europeus Divisão do território feita pelos europeus O continente africano fornecia mão de obra escrava, produtos agrícolas e minerais

Leia mais

CP/ECEME/2007 2ª AVALIAÇÃO FORMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0)

CP/ECEME/2007 2ª AVALIAÇÃO FORMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) CP/ECEME/07 2ª AVALIAÇÃO FORMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) Analisar os fatos históricos, ocorridos durante as crises política, econômica e militar portuguesa/européia

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO Teste de Aferição de Competências APRESENTAÇÃO

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO Teste de Aferição de Competências APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO Pensados com o objectivo de aferir os reais conhecimentos dos alunos que se preparam para iniciar um curso superior, os Testes de Aferição de Competências da Universidade de Santiago são também

Leia mais

Imperialismo Marco Abreu dos Santos.

Imperialismo Marco Abreu dos Santos. Imperialismo Marco Abreu dos Santos marcoabreu@live.com www.professormarco.wordpress.com Conceito Imperialismo foi a disputa entre as potências capitalistas por colônias ou áreas de influência na Ásia,

Leia mais

Entre 1871 e 1914 a sociedade européia - liberal e capitalista, passou por uma das fases de maior prosperidade devido ao desenvolvimento industrial

Entre 1871 e 1914 a sociedade européia - liberal e capitalista, passou por uma das fases de maior prosperidade devido ao desenvolvimento industrial 1914-1918 Entre 1871 e 1914 a sociedade européia - liberal e capitalista, passou por uma das fases de maior prosperidade devido ao desenvolvimento industrial que trouxe conforto e a ciência e a técnica

Leia mais

DESCOLONIZAÇÃO AFRICANA

DESCOLONIZAÇÃO AFRICANA DESCOLONIZAÇÃO AFRICANA ANTECEDENTES: A ÁFRICA NO SÉCULO XIX Século XIX = neocolonialismo. Europa busca recolonizar África e Ásia. > PRINCIPAL MOTIVO => INDEPENDÊNCIA DOS PAÍSES DA AMÉRICA Conferencia

Leia mais

PROFESSORA: KEURELENE CAMPELO DISCIPLINA: HISTÓRIA GERAL CONTEÚDO: REVISANDO

PROFESSORA: KEURELENE CAMPELO DISCIPLINA: HISTÓRIA GERAL CONTEÚDO: REVISANDO PROFESSORA: KEURELENE CAMPELO DISCIPLINA: HISTÓRIA GERAL CONTEÚDO: REVISANDO 2 A descolonização da África ocorreu durante no século XX quando as populações dos territórios africanos ocupados conseguiram

Leia mais

Documento 3 Cerco ao Quartel do Carmo pelo MFA, em Lisboa (25 de Abril de 1974)

Documento 3 Cerco ao Quartel do Carmo pelo MFA, em Lisboa (25 de Abril de 1974) EXAME HISTÓRIA A 2ª FASE 2010 página 1/7 GRUPO II PORTUGAL: DA POLÍTICA COLONIAL À POLÍTICA DE COOPERAÇÃO (DA DÉCADA DE 60 DO SÉCULO XX À ACTUALIDADE) Este grupo baseia-se na análise dos seguintes documentos:

Leia mais

Um continente com muitas histórias. prof. Thiago

Um continente com muitas histórias.  prof. Thiago Um continente com muitas histórias www.inventandohistoria.com prof. Thiago África em números 22,5% das terras do planeta 10% da população mundial 1% da prod. Industrial do mundo 1/3 dos recursos minerais

Leia mais

ÁFRICA: DA COLONIZAÇÃO A INDEPENDÊNCIA. Módulo 28 - Frente 03 (segunda parte) página 194 a 196 ( segunda parte)

ÁFRICA: DA COLONIZAÇÃO A INDEPENDÊNCIA. Módulo 28 - Frente 03 (segunda parte) página 194 a 196 ( segunda parte) ÁFRICA: DA COLONIZAÇÃO A INDEPENDÊNCIA Módulo 28 - Frente 03 (segunda parte) página 194 a 196 ( segunda parte) Desde o século XVI, devido ao tráfico de escravos, os europeus já conheciam e exploravam algumas

Leia mais

ONU (1945) - estimular a autodeterminação dos Povos, difusão de ideais nacionalistas e oposição as metrópoles. Movimentos nacionalistas - formação de

ONU (1945) - estimular a autodeterminação dos Povos, difusão de ideais nacionalistas e oposição as metrópoles. Movimentos nacionalistas - formação de HISTÓRICO E CONTEXTO Conferencia de Berlim (1884/5) Imperialismo e Neocolonialismo (Século XIX): Potencias Europeias impõe seu domínio sobre África e Ásia. ONU (1945) - estimular a autodeterminação dos

Leia mais

AS ORIGENS DO SUBDESENVOLVIMENTO

AS ORIGENS DO SUBDESENVOLVIMENTO AS ORIGENS DO SUBDESENVOLVIMENTO 1. A TEORIA LIBERAL Os Países pobres são pobres porque não atingiram ainda a eficiência produtiva e o equilíbrio econômico necessário à manutenção de um ciclo de prosperidade

Leia mais

IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO

IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO Resultado da 2ª Revolução Industrial CONTEXTO: 2ª Revolução Industrial; Necessidade de novos mercados; Nacionalismo; Produção de armas; O CAPITALISMO MONOPOLISTA Setor industrial

Leia mais

2 - Aspectos históricos / 2a Conceitos fundamentais FORMAÇÃO DA NACIONALIDADE BRASILEIRA Cel Antonio Ferreira Sobrinho / CEPHiMEx

2 - Aspectos históricos / 2a Conceitos fundamentais FORMAÇÃO DA NACIONALIDADE BRASILEIRA Cel Antonio Ferreira Sobrinho / CEPHiMEx 2 - Aspectos históricos / 2a Conceitos fundamentais FORMAÇÃO DA NACIONALIDADE BRASILEIRA Cel Antonio Ferreira Sobrinho / CEPHiMEx O indivíduo é dotado de uma nacionalidade quando possui um sentimento de

Leia mais

TÓPICOS DE HISTÓRIA DE ANGOLA. - Os reinos pré-coloniais de Angola (Ndongo, Bailundo e Lunda-Cokwe), Estrutura económica, política e social.

TÓPICOS DE HISTÓRIA DE ANGOLA. - Os reinos pré-coloniais de Angola (Ndongo, Bailundo e Lunda-Cokwe), Estrutura económica, política e social. TÓPICOS DE HISTÓRIA DE ANGOLA - O Povoamento do Território (o antigo e o Bantu) - As migrações Bantu e as suas consequências. - Os reinos pré-coloniais de Angola (Ndongo, Bailundo e Lunda-Cokwe), Estrutura

Leia mais

UDESC 2017/2 HISTÓRIA. Comentário

UDESC 2017/2 HISTÓRIA. Comentário HISTÓRIA Essa questão apresenta no enunciado a data incorreta (1931) da abdicação de Dom Pedro I, que ocorreu em 1831. Dessa forma, aguardamos o parecer da banca. Erros das demais: Revoltas no período

Leia mais

CP/CAEM/2006 1ª AVALIAÇÃO SOMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0)

CP/CAEM/2006 1ª AVALIAÇÃO SOMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) CP/CAEM/2006 1ª AVALIAÇÃO SOMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) Analisar a evolução política da Colômbia e da Venezuela, concluindo sobre os seus reflexos nas questões de

Leia mais

Os livros de Pepetela

Os livros de Pepetela Os livros de Pepetela Diana Santos ILOS, círculo de leitura lusófona d.s.m.santos@ilos.uio.no 15 de setembro de 2016 Os livros de Pepetela para mim um dom de contar/recriar ambientes magnífico, que nos

Leia mais

1. ZIMBOS Angola Ilha de Luanda Nácar

1. ZIMBOS Angola Ilha de Luanda Nácar 1. ZIMBOS Angola Ilha de Luanda Nácar Os zimbos eram pequenas conchas recolhidas na ilha de Luanda e usadas como ornamento e moeda corrente no Reino do Congo. São já referidas por Duarte Pacheco Pereira

Leia mais

DESTAQUE BIBLIOGRÁFICO

DESTAQUE BIBLIOGRÁFICO DESTAQUE BIBLIOGRÁFICO Fevereiro 2019 Biblioteca do Exército AS VOLTAS DO PASSADO A guerra colonial e as lutas de libertação As voltas do passado. A guerra colonial e as lutas de libertação / org. Miguel

Leia mais

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Avaliação Integrada Registro 1 Série: 6º Ano Matutino Data:

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Avaliação Integrada Registro 1 Série: 6º Ano Matutino Data: Série: 6º Ano Matutino Data: 17.07.2018 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 GRUPO 5 - ASSUNTO: ELEMENTOS E FATORES DO CLIMA GRUPO 5 - ASSUNTO: ELEMENTOS E FATORES DO CLIMA GRUPO 5 - ASSUNTO: AS ZONAS TÉRMICAS DA TERRA

Leia mais

Professora Erlani. Apostila 3 Capítulo 1

Professora Erlani. Apostila 3 Capítulo 1 Apostila 3 Capítulo 1 No continente africano, muitos focos de tensão e destruição demonstram as instabilidades geradas por guerras civis em diversos países africanos. A história colonial e o passado de

Leia mais

BRASIL COLÔNIA ( )

BRASIL COLÔNIA ( ) 2 - REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS: Século XVIII (final) e XIX (início). Objetivo: separação de Portugal (independência). Nacionalistas. Influenciadas pelo iluminismo, independência dos EUA e Revolução Francesa.

Leia mais

2- POR QUE a família real portuguesa se mudou, em 1808, para sua colônia na

2- POR QUE a família real portuguesa se mudou, em 1808, para sua colônia na Atividade de Estudo Geo/História 5º ano Nome: 1- LIGUE os itens abaixo corretamente. 2- POR QUE a família real portuguesa se mudou, em 1808, para sua colônia na América? 3- ASSINALE as afirmativas erradas

Leia mais

a) substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional.

a) substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional. 1-(Cesgranrio 94) A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial emergiu o Imperialismo,

Leia mais

CONJURAÇÃO BAIANA 1798

CONJURAÇÃO BAIANA 1798 CONJURAÇÃO BAIANA 1798 CONJURAÇÃO BAIANA 1798 REVOLTA DOS ALFAIATES CONJURAÇÃO DOS BÚZIOS A República de ideal prático, Igualdade e Liberdade. Por governo democrático, independência e dignidade. Coração

Leia mais

RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS DISSERTATIVOS. História Prof. Guilherme

RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS DISSERTATIVOS. História Prof. Guilherme RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS DISSERTATIVOS História Prof. Guilherme Questão 7 Fuvest 2012 Leia este texto, que se refere à dominação europeia sobre povos e terras africanas. "Desde o século XVI, os portugueses

Leia mais

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS (GEOGRAFIA) Professor: Eraldo Morais de Almeida ÁFRICA EM TODOS OS ASPECTOS

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS (GEOGRAFIA) Professor: Eraldo Morais de Almeida ÁFRICA EM TODOS OS ASPECTOS CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS (GEOGRAFIA) Professor: Eraldo Morais de Almeida ÁFRICA EM TODOS OS ASPECTOS OS DOIS MOMENTOS COLONIALISMO: As metrópoles pretendiam se estabelecer nesses lugares de

Leia mais

EJA 5ª FASE PROF. JEFFERSON OLIVEIRA PROF.ª LUDMILA DUTRA

EJA 5ª FASE PROF. JEFFERSON OLIVEIRA PROF.ª LUDMILA DUTRA EJA 5ª FASE PROF. JEFFERSON OLIVEIRA PROF.ª LUDMILA DUTRA Unidade I Os Estados Unidos da América 2 Aula 1.2 Conteúdo Os Estados Unidos da América 3 Habilidade Compreender os fatores que fazem dos Estados

Leia mais

António Dias Madureira A Cabinda: de Chinfuma a Simulambuco EDITORIAL ESTAMPA

António Dias Madureira A Cabinda: de Chinfuma a Simulambuco EDITORIAL ESTAMPA António Dias Madureira y A 354117 Cabinda: de Chinfuma a Simulambuco EDITORIAL ESTAMPA 2001 ÍNDICE Agradecimentos 13 Abreviaturas 14 INTRODUÇÃO 15 I. CABINDA - DA ORIGEM AO SÉCULO XIX 19 A terra 19 O Homem

Leia mais

Prof. Franco Augusto

Prof. Franco Augusto Prof. Franco Augusto Moeda: Dólar Australiano População: 23.330.000 habitantes Área Total: 7.692.024./ km² Densidade: 2,96 hab./km² Renda per capta: US$ 40.234 IDH: 0,92 (2º IDH mais elevado do mundo).

Leia mais

Conscientização e luta em Sagrada esperança

Conscientização e luta em Sagrada esperança Conscientização e luta em Sagrada esperança NETO, Agostinho. Sagrada esperança. São Paulo: Editora Ática, 1985. Taísa Teixeira Medeiros 1 Universidade Federal de Santa Maria Sagrada esperança é um livro

Leia mais

DIREITOS HUMANOS OU DIREITOS FUNDAMENTAIS? HISTÓRICO E CONCEITOS. Profa. Me. Érica Rios

DIREITOS HUMANOS OU DIREITOS FUNDAMENTAIS? HISTÓRICO E CONCEITOS. Profa. Me. Érica Rios DIREITOS HUMANOS OU DIREITOS FUNDAMENTAIS? HISTÓRICO E CONCEITOS. Profa. Me. Érica Rios erica.carvalho@ucsal.br A ESSÊNCIA DO SER HUMANO É UMA SÓ Todos os direitos humanos são universais, indivisíveis,

Leia mais

PERCURSO 26 A África e o imperialismo europeu. Prof. Gabriel Rocha 8º ano - EBS

PERCURSO 26 A África e o imperialismo europeu. Prof. Gabriel Rocha 8º ano - EBS PERCURSO 26 A África e o imperialismo europeu. Prof. Gabriel Rocha 8º ano - EBS 1 O início da apropriação de territórios pelos europeus Durante as Grandes Navegações, a América, a Ásia e a África foram

Leia mais

Ricardina Bridges Solicitors Advogados

Ricardina Bridges Solicitors Advogados Ricardina Bridges Solicitors Advogados 47 South Lambeth Road SW8 1RH London Reino Unido Tel: (+44) 0207 5825108 Fax: (+44) 0207 5825250 www.rbsolicitors.com Emigração Angolana e o Associativismo na Diáspora

Leia mais

Direitos Humanos na Constituição Brasileira: Avanços e Desafios

Direitos Humanos na Constituição Brasileira: Avanços e Desafios Direitos Humanos na Constituição Brasileira: Avanços e Desafios Cátedra UNESCO de Educação para a Paz, Direitos Humanos, Democracia e Tolerância Faculdade de Saúde Pública (USP), Auditório Paula Souza.

Leia mais

Representações sociais de Portugal e dos portugueses nos livros didáticos da disciplina de História no ensino fundamental brasileiro

Representações sociais de Portugal e dos portugueses nos livros didáticos da disciplina de História no ensino fundamental brasileiro Representações sociais de Portugal e dos portugueses nos livros didáticos da disciplina de História no ensino fundamental brasileiro João José Saraiva da Fonseca Objetivo Analisar as representações sociais

Leia mais

A VIOLÊNCIA POLÍTICA-SOCIAL: UMA ANÁLISE DA POESIA DE ODETE SEMEDO

A VIOLÊNCIA POLÍTICA-SOCIAL: UMA ANÁLISE DA POESIA DE ODETE SEMEDO IV Encontro Internacional de Literaturas, Histórias e Culturas Afro-brasileiras e Africanas Universidade Estadual do Piauí UESPI ISBN: 978-85-8320-162-5 A VIOLÊNCIA POLÍTICA-SOCIAL: UMA ANÁLISE DA POESIA

Leia mais

Fundação lança cartas de Maria Eugénia a Agostinho Neto em Lisboa,

Fundação lança cartas de Maria Eugénia a Agostinho Neto em Lisboa, 1 / 6 Em homenagem Laranjeira, apresentar Irene junco documental publicar colonial aspectos tarde, para sociológica, Marcos Carvalho Cravinho, acto Angolana-Welwitschia amigos queiram relações científicos

Leia mais

Primeiros movimentos de emancipação (1868 a 1878)

Primeiros movimentos de emancipação (1868 a 1878) 1959 Período Colonial A ilha de Bohío foi achada por Colombo em 24/10/1492 passando a se chamar La Joana; A colonização espanhola ocorreu a partir de 1509; Havana foi fundada por Diego Velázquez de Cuéllar

Leia mais

EUA: A CONQUISTA DA HEGEMONIA POLITICA E ECONOMICA PROF. NENO

EUA: A CONQUISTA DA HEGEMONIA POLITICA E ECONOMICA PROF. NENO EUA: A CONQUISTA DA HEGEMONIA POLITICA E ECONOMICA PROF. NENO - 2011 Os primeiros colonizadores chegaram à costa atlântica da América do Norte no século XVI. No nordeste, foi introduzida a policultura

Leia mais

O vasto império colonial Espanhol em 1800

O vasto império colonial Espanhol em 1800 O vasto império colonial Espanhol em 1800 FATORES DA INDEPENDÊNCIA CHAPETONES X CRIOLLOS ESPANHÓIS NASCIDOS NA ESPANHA DETINHAM OS PRINCIPAIS CARGOS DA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL GOZAVAM DA CONFIANÇA DA COROA

Leia mais

Aula 08 Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real.

Aula 08 Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real. Aula 08 Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real. O que foram os movimentos de pré-independência? Séculos XVIII e XIX grandes mudanças afetaram o Brasil... MUNDO... Hegemonia das ideias

Leia mais

PEP/2006 3ª AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 4,0)

PEP/2006 3ª AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 4,0) PEP/2006 3ª AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA 1ª QUESTÃO (Valor 4,0) Examinar as conseqüências dos conflitos ocorridos entre os paises da América do Sul, no período de 1825 a

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Sujeitos de Direito Internacional Público: O sistema das Nações Unidas. Organizações internacionais especializadas da ONU. Parte 7 Prof. Renata Menezes - Órgãos da ONU: Assembleia

Leia mais

HISTÓRIA. aula Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX

HISTÓRIA. aula Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX HISTÓRIA aula Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX Origens do imperialismo Resultado da 2ª Revolução Industrial na Europa e nos EUA Características gerais: Novidades tecnológicas Aumento da produção

Leia mais

Conteúdo Programático Ciências Humanas e suas tecnologias

Conteúdo Programático Ciências Humanas e suas tecnologias Conteúdo Programático Ciências Humanas e suas tecnologias Filosofia 1. Mitologia e Pré-socráticos 2. Sócrates, sofistas 3. Platão 4. Aristóteles 5. Epistemologia racionalismo e empirismo 6. Ética aristotélica

Leia mais

JOSÉ PACHECO PEREIRA

JOSÉ PACHECO PEREIRA JOSÉ PACHECO PEREIRA A 396866 UMA BIOGRAFIA POLÍTICA O Prisioneiro (1949-1960) VOLUME 3 índice Nota introdutória XI 1. O choque: da prisão ao julgamento 3 Os primeiros interrogatórios 6 Desastres sobre

Leia mais

Introdução. A Queda da Monarquia a revolta de 31 de Janeiro de 1891 no Porto. (A primeira tentativa)

Introdução. A Queda da Monarquia a revolta de 31 de Janeiro de 1891 no Porto. (A primeira tentativa) Introdução O nosso trabalho fala sobre a Queda da Monarquia. Nós adoramos entrar nesta viagem e recuar no passado, foi muito engraçado e aprendemos imensas coisas sobre a nossa história. Agora, já sabemos

Leia mais

PROVA COMENTADA PELA EQUIPE DE HISTÓRIA DO CURSO POSITIVO

PROVA COMENTADA PELA EQUIPE DE HISTÓRIA DO CURSO POSITIVO COMENTÁRIO DA PROVA DE HISTÓRIA A prova de História, mais uma vez, trouxe questões que dificilmente estão no nível do aluno médio. Os comandos são muito amplos e alguns confusos, dificultando extremamente

Leia mais

Colonização. Os Estados Unidos foi colonizado por ingleses. A ocupação e exploração dessa colônia não se deu de forma igualitária.

Colonização. Os Estados Unidos foi colonizado por ingleses. A ocupação e exploração dessa colônia não se deu de forma igualitária. ESTADOS UNIDOS Colonização Colonização Os Estados Unidos foi colonizado por ingleses. A ocupação e exploração dessa colônia não se deu de forma igualitária. Colônias do Norte As Colônias do Norte, foram

Leia mais

Unidade 1. Respostas das sugestões de avaliação

Unidade 1. Respostas das sugestões de avaliação Respostas das sugestões de avaliação Unidade 1 1. Não, pois a tabela revela que, nesse período, a maior produtividade industrial cabia aos Estados Unidos, tanto de carvão como de ferro e aço. Na tabela,

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO educação do jeito que deve ser

COLÉGIO XIX DE MARÇO educação do jeito que deve ser COLÉGIO XIX DE MARÇO educação do jeito que deve ser 2016 2 a PROVA PARCIAL DE HISTÓRIA Aluno(a): Nº Ano: 8º Turma: Data: 06/08/2016 Nota: Professor(a): Ivana Cavalcanti Riolino Valor da Prova: 40 pontos

Leia mais

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso:Licenciatura em Letras Língua Portuguesa Semestre Letivo / Turno: 6º Semestre Disciplina: Literaturas Étnicas em Língua Professores: José Wildzeiss Neto / Ana Lúcia

Leia mais

Larissa Nunes Andrade Quadros.

Larissa Nunes Andrade Quadros. Larissa Nunes Andrade Quadros. I PARTE Cemitério francês da Primeira Guerra Mundial Para refletir! Por que esse título de Primeira Guerra Mundial? Motivos: 1. Mesmo sendo um conflito europeu, foi uma guerra

Leia mais

CONTINENTE AMERICANO FÍSICO, HUMANO E ECONÔMICO

CONTINENTE AMERICANO FÍSICO, HUMANO E ECONÔMICO CONTINENTE AMERICANO FÍSICO, HUMANO E ECONÔMICO CONHECENDO O CONTINENTE MAIOR EXTENSÃO NO SENTIDO NORTE/SUL SÃO CERCA DE 35 PAÍSES. VARIEDADE DE CULTURAS EM FUNÇÃO DA COLONIZAÇÃO ESTRANGEIRA. FORMAS DE

Leia mais

História 3º ano Roberson Aula 12 Descolonização Ásia/África

História 3º ano Roberson Aula 12 Descolonização Ásia/África História 3º ano Roberson Aula 12 Descolonização Ásia/África Roberson de Oliveira 1 Roberson de Oliveira 1 2º bimestre 2010_3ª série Contemporânea Descolonização África e Ásia Caps. Roberson de Oliveira

Leia mais

1.2- Novas tecnologias: motor a combustão; aço; energia elétrica; indústria química(petróleo);indústria de máquinas;

1.2- Novas tecnologias: motor a combustão; aço; energia elétrica; indústria química(petróleo);indústria de máquinas; IMPERIALISMO 1- SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: 1.1- Segunda metade do século XIX; 1.2- Novas tecnologias: motor a combustão; aço; energia elétrica; indústria química(petróleo);indústria de máquinas; 1.3-

Leia mais

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL Agrupamento de Escolas de Arraiolos Escola EB 2,3/S Cunha Rivara de Arraiolos Ano Lectivo 2009/2010 HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 6º Ano Teste de Avaliação nº 5 TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA

Leia mais

História: Descobrimento europeu e exploração

História: Descobrimento europeu e exploração Cuba Introdução Cuba é uma país situado na América central insular e, se destaca perante os outros países devido ao fato de ter adotado como sistema político e socioeconômico o socialismo. História: Descobrimento

Leia mais

HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 43 II GUERRA MUNDIAL: AS CONFERÊNCIAS ENTRE OS TRÊS GRANDES

HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 43 II GUERRA MUNDIAL: AS CONFERÊNCIAS ENTRE OS TRÊS GRANDES HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 43 II GUERRA MUNDIAL: AS CONFERÊNCIAS ENTRE OS TRÊS GRANDES Fixação 1) (UNIFESP) Uma das ironias deste estranho século XX é que o resultado mais duradouro da Revolução de Outubro

Leia mais

Imperialismo ou Neocolonialismo (XIX-XX)

Imperialismo ou Neocolonialismo (XIX-XX) Imperialismo ou Neocolonialismo (XIX-XX) Colégio Pedro II São Cristóvão II 9º ano Professora: Robertha Triches Explicando o conceito e o fenômeno No século XIX, países industrializados como Grã-Bretanha,

Leia mais

História Campo de possibilidades

História Campo de possibilidades ENEM 2016 HISTÓRIA Fernand Braudel A História nada mais é do que uma constante indagação dos tempos passados em nome dos problemas e curiosidades - ou mesmo das inquietações e das angústias - do tempo

Leia mais

1ª GUERRA MUNDIAL

1ª GUERRA MUNDIAL 1ª GUERRA MUNDIAL 1914-1918 PANORAMA INTERNACIONAL Divisão do mundo em: Países industrializados e países não industrializados. Industrializados Europa, América (EUA) e Ásia (Japão). Não Industrializados

Leia mais

1 Guerra Mundial e seus antecedentes. Professor Leopoldo UP

1 Guerra Mundial e seus antecedentes. Professor Leopoldo UP 1 Guerra Mundial e seus antecedentes Professor Leopoldo UP A Belle Époque e seus Constrates (1871-1914) A ilusão e a crença no avanço progresso contínuo. As inovações tecnológicas. Paris o centro cultural

Leia mais

2012 1ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA

2012 1ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2012 1ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA Aluno(a): Nº Ano: 8º Turma: Data: 24/03/2012 Nota: Professor(a): Edvaldo Valor da Prova: 40 pontos Orientações gerais: 1)

Leia mais

Proposta de redação: Somos todos iguais : expressão falaciosa da democracia moderna. O racismo ainda bate às portas.

Proposta de redação: Somos todos iguais : expressão falaciosa da democracia moderna. O racismo ainda bate às portas. Racismo Proposta de redação: Somos todos iguais : expressão falaciosa da democracia moderna. O racismo ainda bate às portas. Racismo: Manifestações racistas, como a recentemente sofrida pela jornalista

Leia mais

ATUALIDADES. Atualidades do Ano de Conflitos do Mundo Contemporâneo África. Prof. Marcelo Saraiva

ATUALIDADES. Atualidades do Ano de Conflitos do Mundo Contemporâneo África. Prof. Marcelo Saraiva ATUALIDADES Atualidades do Ano de 2017 Conflitos do Mundo Contemporâneo África Prof. Marcelo Saraiva África A maior parte do continente africano tem sua identidade construída através do sofrimento e das

Leia mais

POESIA E RESISTÊNCIA: DOIS CAMINHOS QUE SE CRUZAM NA ESCRITA DE AGOSTINHO NETO Celiomar Porfírio Ramos (UFMT) 1

POESIA E RESISTÊNCIA: DOIS CAMINHOS QUE SE CRUZAM NA ESCRITA DE AGOSTINHO NETO Celiomar Porfírio Ramos (UFMT) 1 POESIA E RESISTÊNCIA: DOIS CAMINHOS QUE SE CRUZAM NA ESCRITA DE AGOSTINHO NETO Celiomar Porfírio Ramos (UFMT) 1 Resumo: Este trabalho tem como objetivo realiza algumas considerações acerca da escrita de

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO Competências - Identificar e analisar as relações de trabalho compulsório em organizações sociais, culturais

Leia mais

justificativa: missão civilizatória

justificativa: missão civilizatória fase da 2ª Rev. Industrial crescimento da concorrência: redução dos custos ampliação de mercados justificativa: missão civilizatória antigo colonialismo (séc. XVI) neocolonialismo (séc. XIX) Portugal e

Leia mais

MPLA. Discurso do Camarada João Lourenço na 2ª Reunião do Comité Internacional da OMA

MPLA. Discurso do Camarada João Lourenço na 2ª Reunião do Comité Internacional da OMA MPLA Discurso do Camarada João Lourenço na 2ª Reunião do Comité Internacional da OMA Camarada Luzia Inglês, Secretária Geral da OMA, Camaradas do Presidium, distintos membros do Comitê Nacional da OMA,

Leia mais

7 - INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA ESPANHOLA

7 - INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA ESPANHOLA 7 - INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA ESPANHOLA Movimentos pela independência Influenciados pela Independência dos Estados Unidos Facilitados pela ocupação da Espanha por Napoleão Afrouxou o controle do país sobre

Leia mais

A era do Imperialismo

A era do Imperialismo A era do Imperialismo A Segunda Revolução Industrial O século XIX foi um período de intensas inovações tecnológicas na Europa. Inventos na área dos transportes, das comunicações e da produção de energia

Leia mais

25 DE ABRIL: UMA NOVA CLARIDADE

25 DE ABRIL: UMA NOVA CLARIDADE PE Episódio #125 Nível III Avançado (C1-C2) Texto: Isabel Margarida Duarte Voz e Didatização: Telma Rodrigues 25 DE ABRIL: UMA NOVA CLARIDADE No dia 25 de abril de 1974, entrei para as aulas, de manhã,

Leia mais

Curriculum Guide 11 th grade / História

Curriculum Guide 11 th grade / História Curriculum Guide 11 th grade / História Tema Conteúdo Habilidades Essential Questions 1) Era das Revoluções 1.1) Império Napoleônico 1.1a)Compreender o período napoleônico como uma época de consolidação

Leia mais

A Formação Territorial do BRASIL

A Formação Territorial do BRASIL A Formação Territorial do BRASIL Descobrimento da América O surgimento do que denominamos de Brasil foi produto de um processo mais amplo, denominado de Expansão Marítimo Comercial europeia, desencadeado

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 12.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 623/7 Págs. Duração da prova: 120

Leia mais

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro)

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro) Planejamento das Aulas de História 2016 8º ano (Prof. Leandro) Fevereiro Aula Programada (As tensões na Colônia) Páginas Tarefa 1 As tensões na Colônia 10 e 11 Mapa Mental 2 A viradeira 12 Exerc. 1 a 5

Leia mais

Análise comparativa dos rácios entre tropas e populações nas campanhas de África ( )

Análise comparativa dos rácios entre tropas e populações nas campanhas de África ( ) Análise comparativa dos rácios entre tropas e populações nas campanhas de África (1961-1974) Prof. Doutor Orlando J. B. Almeida Pereira A julgar pelo conteúdo do processo Comparação do potencial militar

Leia mais

Professor: Eustáquio.

Professor: Eustáquio. Professor: Eustáquio www.centroestrategia.com.br O Imperialismo Texto As indústrias... Em lugar das antigas necessidades, satisfeitas pela produção do país,... encontram-se novas necessidades, exigindo-se

Leia mais

Universidade Técnica de Angola

Universidade Técnica de Angola Universidade Técnica de Angola CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS TÓPICOS PARA O EXAME DE PORTUGUÊS ANO ACADÉMICO 2012 I. MORFOLOGIA o Classes de palavras: Determinantes, conjunções e pronominalização. o

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 2º EM História Carol Av. Trimestral 27/05/15 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova

Leia mais

HOMENS, DOUTRINAS E ORGANIZAÇÃO

HOMENS, DOUTRINAS E ORGANIZAÇÃO 13 Oto C^ ' ^ HISTÓRIA DA MARINHA PORTUGUESA HOMENS, DOUTRINAS E ORGANIZAÇÃO 1824-1974 (TOMO I) Coordenador e Autor ANTÓNIO JOSÉ JELO ACADEMIA DE MARINHA LISBOA 1999 ÍNDICE SIGLAS E ABREVIATURAS PREFÁCIO

Leia mais

A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR

A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR CAPITALISMO X SOCIALISMO Economia de mercado lei da oferta e procura; Propriedade privada dos meios de produção; Obtenção de lucro; Sociedade dividida em classes sociais; Trabalho

Leia mais

nos referidos documentos com o mundo possível criado pelos escritores. A investigação centrou-se nos romances de três escritores angolanos (Pepetela,

nos referidos documentos com o mundo possível criado pelos escritores. A investigação centrou-se nos romances de três escritores angolanos (Pepetela, RESUMO Usando documentos oficiais, registos legislativos, memórias e outras fontes documentais escritas produzidos no período entre os anos 60 e início da década de 90 do século XX, o presente estudo procura

Leia mais

DESCOLONIZAÇÃO DA ÁSIA E DA ÁFRICA

DESCOLONIZAÇÃO DA ÁSIA E DA ÁFRICA AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas expostos. RAMIRO Todo JR exemplo (TODOS citado DIREITOS

Leia mais

A Expansão Territorial (Séculos XVII e XVIII)

A Expansão Territorial (Séculos XVII e XVIII) Aula 9 e 10 A Expansão Territorial (Séculos XVII e XVIII) Setor 1621 1 Expansão Bandeirante 2 Expansão Pecuarista ealvespr@gmail.com Objetivo da aula Caracterizar o processo de interiorização da colonização

Leia mais

Dividir para dominar

Dividir para dominar ÁFRICA Contexto histórico África século XV: -Grandes navegações -Estabelecimento de feitorias na África A partir do século XIX: -Colonialismo europeu -Partilha da África (Conferência de Berlim, em 1885)

Leia mais