Livro de Resumos. Acropole, Lda Paula Nora Rita Pollmann Rua de Gondarém, r/c Porto Tel: Mail: secretariado@spnc.

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1 Programa Livro de Resumos Direcção Presidente: Marcos Barbosa Vice-Presidente da Região Sul: Miguel Casimiro Vice-Presidente da Região Norte: Paulo Pereira Secretário: Ricardo Pereira Tesoureiro: Maria do Céu Machado SECRETARIADO Acropole, Lda Paula Nora Rita Pollmann Rua de Gondarém, r/c Porto Tel: Mail: secretariado@spnc.pt

2 Caros colegas, Foi com enorme orgulho que aceitei o convite que me foi feito durante a assembleia geral que decorreu durante o 9º Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Neurocirurgia, em Coimbra, para que organizasse a nossa 0º reunião. Os congressos da nossa sociedade sempre foram para mim, desde os meus tempos de interno, momentos muito especiais. Era a altura do reencontro com outros colegas e amigos e de partilhar com eles este enorme entusiasmo pela nossa especialidade. Era o momento de entrar em contacto com as outras escolas e com os outros mestres, que comecei a também a respeitar e com quem fui tentando aprender. São estas reuniões a base da verdadeira escola da Neurocirurgia Portuguesa, da qual fazemos todos parte, pela qual somos todos responsáveis, como elementos do seu passado, presente e futuro. São momentos de trabalho e reflexão também. Os mais novos vão sendo postos à prova pelos seus pares e vão-se impondo. Vamos todos crescendo, nestes momentos, como Sociedade. Uma Sociedade exigente mas que sabe retribuir e que a todos deve orgulhar. Este ano, fruto do organização, em Lisboa, do Symposium da World Federation, o nosso congresso irá desenvolver-se em moldes menos habituais. A organização desta reunião internacional, de grande valor científico, trará até nós alguns dos grandes nomes da neurocirurgia mundial o que representará um oportunidade rara de aprendizagem e actualização. Espero que o efeito sinérgico deste casamento seja útil para todos e que a reunião da SPNC, que a ela sucede no mesmo espaço, seja mais um sucesso. Dependerá, naturalmente, do empenho e participação de todos. Reuni uma equipa jovem e muito motivada para que este Congresso possa ser por todos recordado como mais uma excelente reencontro. Dividimo-lo em três sessões principais. A primeira dedicada a novos tratamentos ou a aspectos inovadores da nossa pratica, que possam vir a ter impacto na nossa actividade futura, tais como a terapêutica oncológica recorrendo ás células dendriticas. As outras duas sessões serão dedicadas à actualização em temas relacionados com a cirurgia cranioencefálica e da coluna vertebral. Vamos rever o valor da utilização da ressonância intra-operatoria no tratamento dos gliomas e epilepsia ou o impacto das cirurgias radicais no tratamento dos tumores da coluna vertebral na sobrevida e na qualidade de vida dos nossos doentes. Contamos ainda com espaço para os trabalhos nacionais, dos quais escolheremos um, como o vencedor de mais um prémio anual da SPNC. Tivemos este ano mais de 90 propostas de comunicações submetidas para este Congresso. Todos o trabalhos foram avaliados por um conjunto de 4 revisores e classificados de acordo com critérios objectivos e universais que espero garantam o sucesso científico da reunião. Nº de comunicações submetidas por tema e forma CO (n=46) PO (n=44) Total (n=90) Vascular 0 Oncologia Trauma 5 9 Functional Pedeatria 6 Periféricos Outro Vertebro-medular Hidrocefalia Epilepsia 4 Estamos também a preparar um programa social que proporcione a todos um excelente momento de descontracção e convívio e no qual gostaria de ver reunidos não só todos os membros da sociedade mas também as suas famílias. Por todos estes motivos, em nome da Comissão Organizadora do 0º Congresso da SPNC, tenho muito gosto em convidá-los a participar, em mais este evento, que decorrerá em Lisboa, nos dias 0 e de Maio de 04, no Centro de Congressos do Hotel Tivoli. Que seja um encontro memorável, onde se possa comprovar, uma vez mais, o dinamismo e a especial vitalidade da nossa Sociedade. Na expectativa de um grande Congresso, despeço-me com os meus melhores cumprimentos, Miguel Vasconcelos Casimiro Presidente do 0º Congresso da Sociedade Portuguesa de Neurocirurgia Vice-Presidente da SPNC Coordenador da Comissão de Ensino da SPNC

3 0 de Maio - 6ª Feira 0 th May 04 - Friday COMISSÃO ORGANIZADORA Miguel Casimiro Maria do Céu Carla Reizinho Clara Romero Luís Marques Machado :0 Abertura do Secretariado :00 Almoço/Lunch 4:0 Sala /Room Comunicações Orais I / Oral Presentations I CO07 a CO4 - Funcional / Functional Moderadores/Moderators: António Cerejo, Clara Romero CO07 Programa de Cirurgia de Epilepsia do CHSJ: As primeiras 0 cirurgias ressectivas Clara Chamadoira, Helena Rocha, Ricardo Rego, Paulo Linhares, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia CHSJ. Grupo de Cirurgia de Epilepsia do CHSJ Serviço de Neurologia CHSJ. Grupo de Cirurgia de Epilepsia do CHSJ Serviço de Neurofisiologia CHSJ. Grupo de Cirurgia de Epilepsia do CHSJ HOUSE OFFICERS Ângela Bravo Alexandra Santos Ana Isabel Luís João Paulo Andrade Miguel Brito COMISSÃO CIENTÍFICA Ernesto Carvalho João Lobo Antunes José Cabral Manuel Dominguez Manuel Cunha e Sá Marcos Barbosa Nuno Reis Rui Vaz PERITOS Patologia Funcional A. Gonçalves Ferreira Clara Romero Patologia da Coluna Álvaro Lima Paulo Pereira Patologia Traumatológica Craniana Carlos Vara Luiz Célia Pinheiro Patologia Tumoral Cerebral Armando Rocha Paulo Linhares Patologia Vascular e Base do Crânio Bernardo Ratilal Domingos Coiteiro Patologia Pediátrica José Augusto Costa José Miguéns CO08 DBS para o Tratamento da Toxicodependência Refratária à Cocaína A. Gonçalves Ferreira, F. Simões Couto, A. Rainha Campos, L. Lucas Neto,5, D. Gonçalves Ferreira, J. Teixeira 4, M. M. Rosa 5, L. Salgado 6, M. Lauterbach 7, M.C. Rueff 8, H. Raposo 9, R. Sequeira 9 Serviço de Neurocirurgia, Hospital Santa Maria (CHLN), Lisboa Serviço de Psiquiatria, Hospital Santa Maria (CHLN), Lisboa Serviço de Imagiologia Neurológica, Hospital Santa Maria (CHLN), Lisboa 4 Serviço de Psiquiatria, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa 5 Serviço de Neurologia, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa 6 Serviço de Medicina Nuclear, Instituto Português Oncologia, Lisboa 7 Sociedade Portuguesa Ressonância Magnética, HCVP, Lisboa 8 Faculdade de Direito de Lisboa 9 Centro de Atendimento de Toxicodependentes (CAT), Barreiro CO09 Estimativa do sub-score UPDRS de marcha em doentes parkinsónicos usando um sistema de quantificação D de movimento portátil e de baixo custo Ana Patrícia Rocha, Hugo Choupina, José Maria Fernandes, Maria José Rosas, Rui Vaz, João Paulo Silva Cunha 4, IEETA & Dept. of Elec., Telecom. & Informatics, University of Aveiro, Aveiro, Portugal FEUP, University of Porto, Porto, Portugal Movement Disorders group, S. João University Hospital, Porto, Portugal 4 INESC-TEC Porto, Portugal CO0 Estimulação Cerebral Profunda na Doença de Parkinson Casuística do Centro Hospitalar e evolução da terapêutica com Levodopa Pedro Moura Branco, José Manuel Brás, Joaquim Monteiro, Ana Calado Serviço Neurocirurgia - Centro Hospitalar Lisboa Central Serviço Neurologia - Centro Hospitalar Lisboa Central CO Efficacy of intrathecal baclofen therapy in severely disabled cerebral palsy patients Alexandra Santos, Carla Reizinho, Miguel Casimiro H hospital Egas Moniz - Serviço de Neurocirurgia CO Compressão com balão enquanto tratamento de recidivas de nevralgia do trigémio Pedro Moura Branco, José Manuel Brás, Joaquim Monteiro Serviço Neurocirurgia - Centro Hospitalar Lisboa Central 4 5

4 0 de Maio - 6ª Feira 0 th May 04 - Friday CO Monitorização neurofisiológica intraoperatória do nervo facial na microdescompressão vascular para tratamento de espasmo hemifacial - nota técnica num vídeo-caso clínico Pedro Santos Silva, António Vilarinho, Clara Chamadoira, Fernando Silveira, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia Centro Hospitalar S. João Neurofisiologia Centro Hospitalar S. João CO4 Mapeamento não-invasivo da linguagem com recurso a paradigmas sem tarefa: uma inovação em ressonância magnética funcional Paulo Branco,, São Luís Castro, Stefan Sunaert, Daniela Seixas,4 Faculdade de Medicina, Universidade do Porto, Portugal Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade do Porto Medical Imaging Research Center, KU Leuven, Belgium 4 Serviço de Imagiologia, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho 4:0 Sala /Room Comunicações Orais I / Oral Presentations I CO5 a CO - Pediatria & Trauma / Pediatrics & Trauma Moderadores/Moderators: José Miguéns, José Augusto Costa CO5 Abordagem endoscópica transventricular para o tratamento de quisto aracnoideu do ângulo ponto-cerebeloso Amets Sagarribay Irañeta, Miguel Correia, Mário Matos, António Baptista, Carla Conceição Unidade de Neurocirurgia Pediátrica, Hospital Dona Estefânia Unidade de Neurorradiologia Pediátrica, Hospital Dona Estefânia CO6 Tumores intraventriculares em idade pediátrica - revisão de anos de casuística do Hospital Garcia de Orta Vitor Castro, Rui Manilha, Pedro Pais, Vitor Gonçalves, Andreia Amorim, Joana Boleo Tomé, Paula Rodeia, Manuel Cunha e Sá Serviço de Neurocirurgia, Hospital Garcia de Orta CO7 Quistos aracnoideus: experiência cirúrgica no HSM nos últimos 5 anos Inês Silva, Alexandre Rainha Campos; Cláudia Faria; José Miguéns Serviço de Neurocirurgia do HSM-CHLN CO8 Correcção Endoscópica Transnasal de fístula de LCR espontânea. Video Cirúrgico Patrícia Polónia, Pedro Santos Silva, Bruno Carvalho, Josué Pereira, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia, Centro Hospitalar S. João, Porto CO9 HYDROCEPHALUS - From nature to pathology. Understanding the influence of the basilar arterial pulse in the CSF mechanical behavior: a computational approach José Artur Lourenço, João Amorim, João Apura, Miguel Mendes, Jorge Tiago, Adélia Sequeira Departamento de Neurocirurgia, Hospital Distrital de Faro; Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa CO0 Reconstrução de Imagem em Neurocirurgia: uma magnífica perda de tempo ou um excelente modo de aprender? Pedro Alberto Silva, Bruno Carvalho, Pedro Santos Silva, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia do Hospital S. João CO Hematoma extradural supra e infratentorial Carlos Umberto Pereira, Marcelo Barreto Barbosa, Antonio Carlos Silveira Azevedo, Franklin Roberto Pereira Borges Junior, Débora Moura da Paixão Oliveira Universidade Federal de Sergipe CO Tratamento cirúrgico de hematomas subdurais agudos do doente idoso - revisão da casuística do Serviço NC-HGO entre 008 e 0 Pedro Pais, Vítor Castro, Vítor Gonçalves, Rui Manilha, Manuel Cunha e Sá Serviço de Neurocirurgia do Hospital Garcia de Orta 6:00 coffee-break 6:0 Sessão de abertura / Opening Ceremony Miguel Casimiro, Marcos Barbosa, Paulo Pereira 6:45 Sessão Plenária I / Plenary I Novas tendências / Future Trends Moderadores/Moderators: Rui Vaz, Ernesto Carvalho Comentador/Comments by: João Lobo Antunes > Brain Gate - Jaimie M. Henderson (USA) > Denditric cell therapy for malignant gliomas - Stefaan Van Gool (Belgium) 8:00 Comunicações Seleccionadas I / Best Communications I CO0 Efeito neuroprotector da eritropoietina em modelo de isquemia-reperfusão da artéria cerebral média no rato Bernardo Ratilal, João Rocha, Adelaide Fernandes, Bruno Sépodes, Hélder Mota-Filipe Departamento de Neurocirurgia, Hospital de São José, Centro Hospitalar de Lisboa Central Departamento de Farmacologia e Investigação Translacional, Faculdade de Farmácia, Universidade de Lisboa Departamento de Bioquímica e Biologia Humana, Faculdade de Farmácia, Universidade de Lisboa CO0 MASTERS-D: Estudo prospetivo, multicêntrico, observacional e monitorizado de artrodese por técnica minimamente invasiva para o tratamento de patologias degenerativas lombares - seguimento de meses Pedro Santos Silva, Paulo Pereira, Pedro Alberto Silva, Bruno Carvalho, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia do Hospital S. João e MASTERS-D study group 8:0 Vídeos / Videos Moderadores/Moderators: José Landeiro, Marcus Rotta, Luís Marques 8:0 Sala /Room Assembleia Geral 0:00 Jantar do Congresso / Congress Dinner Hotel Tivoli - Restaurante Terraço 6 7

5 de Maio - Sábado st May 04 - Saturday 8:0 Abertura Secretariado 9:00 Sala /Room Comunicações Orais II / Oral Presentations II CO a CO0 - Coluna / Spine Moderadores/Moderators: Álvaro Lima, Pedro Lima CO Papel da Ressonância Magnética de Fluxo de LCR em doentes operados a Síndrome de Chiari I com cavidade siringomiélica Joana Silva, Carina Reis, Telma Santos, Paulo Pereira, Rui Vaz Serviço Neurocirurgia, Hospital São João Serviço Neuroradiologia, Hospital São João Serviço Neurologia, Hospital Santos Silva, V.N. Gaia CO4 Processo de decisão no tratamento das malformações congénitas da charneira occipito-cervical a propósito de casos clínicos Alexandra Santos, Miguel Brito, Ana Luís, Carla Reizinho, Miguel Casimiro Serviço de Neurocirurgia do Hospital Egas Moniz CO5 Tratamento Cirúrgico de Patologia Traumática da Charneira Crânio-Cervical no Idoso Luis Marques, Carla Reizinho, Vitor Dâmaso Oliveira, Joaquim Pedro Correia, Miguel Vasconcelos Casimiro CO6 Monitorização Neurofisiológica Intraoperatória da função medular no tratamento cirúrgico de patologia vértebro-medular Leote, João; Gonçalves, Vitor; Grádil, Cátia; Amorim, Andreia; Castro, Vitor; Manilha, Rui; Tomé, Joana; Cunha e Sá, Manuel Serviço de Neurocirurgia, Hospital Garcia de Orta, Almada CO7 Tratamento Cirúrgico de Patologia Traumática da Coluna Cervical Sux-axial no Idoso Luis Marques, Carla Reizinho, Miguel Vasconcelos Casimiro, Joaquim Pedro Correia, Gonçalo Neto d Almeida CO8 Experiência Inicial do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Garcia de Orta na Cirurgia Navegada da Coluna Vertebral Rui Manilha, Pedro Pais, Vitor Castro, Vitor Gonçalves, Bruno Santiago, Manuel Cunha e Sá Serviço de Neurocirurgia do Hospital Garcia de Orta CO9 Traumatismo vertebro-medular em doentes com espondilartropatias seronegativas - Casuística do Serviço de Neurocirurgia do CHUC Joana Rato, Armando Lopes, Gonçalo Costa, António Peliz, Marcos Barbosa Serviço de Neurocirurgia CHUC CO0 Artrodese Cervical Anterior a um nível, com uso de cage em PEEK Rui Tuna, Paulo Pereira, Pedro Monteiro, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia do Centro Hospitalar de São João 9:00 Sala /Room Comunicações Orais II / Oral Presentations II CO a CO8 - Oncologia / Oncology Moderadores/Moderators: Célia Pinheiro, Paulo Linhares CO Paragangliomas jugulo-timpânicos - um desafio cirúrgico multidisciplinar Dalila Forte, Anabela Nabais, Gonçalo Novais, Miguel Laia, Isabel Correia, Marques Pinto, Vítor Sousa, Victor Gonçalves Serviço de Neurocirurgia, Hospital de São José, Centro Hospitalar de Lisboa Central Serviço de ORL, Hospital de São José, Centro Hospitalar de Lisboa Central CO Apoplexia hipofisária - Experiência do Hospital de Santa Maria Joaquim Cruz Teixeira, Diogo Simão, José Miguéns Serviço de Neurocirurgia Centro Hospitalar de Lisboa Norte, Hospital de Santa Maria CO Meningiomas atípicos: Casuística Cirúrgica do Centro Hospitalar Lisboa Central Lino Fonseca, Pedro Branco, Rui Rato, Bernardo Ratilal, Manuela Mafra, Carlos Vara Luiz, Nuno Reis CHLC EPE - Serviço de Neurocirurgia CO4 Tratamento cirúrgico da Doença de Cushing - análise retrospetiva Sérgio Moreira, Isabel Ribeiro, Teresa Pereira Centro Hospitalar do Porto - Hospital de Santo António, Serviço de Neurocirurgia CO5 Doença de Cushing - 5 anos de experiência da equipa multidisciplinar do Hospital Garcia de Orta Vitor Castro, Vitor Gonçalves, Rui Manilha, Pedro Pais, Flávia Dias, Joana Boleo Tomé, Manuel Cunha e Sá Serviço de Neurocirurgia, Hospital Garcia de Orta CO6 Meningiomas anaplásicos - 0 anos de casuística do Hospital Garcia de Orta Vitor Castro, Vitor Gonçalves, Rui Manilha, Pedro Pais, Catarina Viegas, Cátia Gradil, Flávia Dias, Andreia Amorim, Bruno Santiago, Joana Boleo Tomé, Paula Rodeia, Manuel Cunha e Sá Serviço de Neurocirurgia, Hospital Garcia de Orta CO7 Tumores intra-orbitários - breve revisão da casuística e técnica cirúrgica de abordagens trans-orbitárias Vitor Castro, Pedro Pais, Vitor Gonçalves, Rui Manilha, Nuno Barbosa, Ana Cardoso, Joana Boleo Tomé, Manuel Cunha e Sá Serviço de Neurocirurgia, Hospital Garcia de Orta; Serviço de Cirurgia Maxilo-Facial, Hospital Garcia de Orta; Serviço de Oftalmologia, Hospital Garcia de Orta CO8 Abordagem endoscópica endonasal. A experiência do início da técnica Amets Sagarribay Irañeta, Dalila Forte, Lino Fonseca, Pedro Branco, Gonçalo Novais, Isabel Correia,, Miguel Laia, Luis Mateus, Anabela Nabais, Vítor Sousa, Víctor Gonçalves Unidade de Cirurgia da Base do Crânio, Hospital São José, Centro Hospitalar de Lisboa Central-EPE Serviço de Otorrinolaringologia, H. São José, Centro Hospitalar de Lisboa Central 8 9

6 de Maio - Sábado st May 04 - Saturday 0:0 coffee-break :00 Sessão Plenária II / Plenary II - Coluna / Spine Moderadores/Moderators: Paulo Pereira, Nuno Reis Comentador/Comments by: Machado Carvalho > Surgical treatment of malignant spine tumors - Stefano Boriani (Italy) > Treatment of the tumors of the sacrum - Peter Paul Varga (Hungary) :0 Comunicações Seleccionadas II / Best Communications II CO0 Fixação posterior da coluna dorsal e lombar: comparação da segurança e eficácia entre as técnicas minimamente invasiva percutânea e aberta clássica Carla Reizinho, Miguel Casimiro, José Cabral H hospital Egas Moniz, Serviço de Neurocirurgia CO04 Avaliação da eficácia da neurotomia por radiofrequência no tratamento da dor lombar facetária e sacroilíaca Ana Luís, Carla Reizinho, Miguel Casimiro, Lisboa :00 Almoço / Lunch 4:0 Sessão Plenária III / Plenary III - Crânio / Cranial Moderadores/Moderators: José Cabral, João Paulo Farias Comentador/Comments by: Manuel Cunha e Sá > Advantages and disadvantages of IMRI in the management of brain tumours and epilepsy - Andrew McEnvoy (England) > Current treatment of cavernous malformations - Neil Kitchen (England) 6:00 Comunicações Seleccionadas III / Best Communications III CO05 Tratamento de Aneurismas da Circulação Posterior - experiência dos últimos anos nos HUC Ribeiro da Cunha, P; Pereira, R; Guerreiro Costa, G; Costa, G; Gonçalves, J; Fernandes, R; Barbosa, M Serviço de Neurocirurgia dos CHUC CO06 Perda do impacto prognóstico da idade sobre a sobrevida de doentes com gliomas malignos submetidos a exérese guiada por fluorescência com 5-ALA Ana Luís, Miguel Casimiro, Carla Reizinho, José Cabral 6:0 coffee-break 7:00 Sala /Room Comunicações Orais / Oral Presentations CO9 a CO46 - Oncologia II & Vascular / Oncology II & Vascular Moderadores/Moderators: Carlos Vara Luiz, Domingos Coiteiro CO9 Angioma cavernoso do mesencéfalo ventral. Vídeo cirúrgico António Vilarinho, Pedro Alberto Silva, Bruno Carvalho, Fernando Silveira, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia do H S João Porto Serviço de Neurologia Unidade de Neurofisiologia do H S João Porto CO40 Análise volumétrica da remoção tumoral e estado neurológico/funcional após cirurgia de gliomas assistida com ácido 5-aminolevulínico. resultados preliminares Bruno Carvalho,, Rita Figueiredo, Paulo Linhares,, Rui Vaz, Serviço de Neurocirurgia do Centro Hospitalar de S. João Serviço de Neurorradiologia do Centro Hospitalar de S. João Faculdade de Medicina da Universidade do Porto CO4 Alterações hemodinâmicas induzidas por lesões na úvula cerebelosa ou decorrentes da sua manipulação cirúrgica Gonçalo Novais, Ana Joaquim, Anabela Nabais, Miguel Laia, Victor Gonçalves Serviço de Neurocirurgia, Hospital São José, Centro Hospitalar Lisboa Central Serviço de Anestesiologia, Hospital São José, Centro Hospitalar Lisboa Central CO4 Cirurgia na recidiva de Glioblastoma multiforme: factores de impacto na sobrevida Pedro Monteiro,, Bruno Carvalho,, Osvaldo Sousa,, Luísa Sampaio, Fanny Lima 4, Paulo Linhares,, Rui Vaz, Serviço de Neurocirurgia do Centro Hospitalar de São João Departamento de Neurociências Clínicas e Saúde Mental Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Serviço de Neurorradiologia do Centro Hospitalar de São João 4 Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto CO4 Impacto das alterações isquémicas após ressecção de glioblastomas na sobrevida global e outcome neurológico Osvaldo Sousa, Luísa Sampaio, Bruno Carvalho, Pedro Monteiro, Fanny Lima, Paulo Linhares, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia, Centro Hospitalar de São João, Porto; Serviço de Neurorradiologia, Centro Hospitalar de São João, Porto; Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto CO44 Recidiva de gliomas cerebrais malignos: resultados da reintervenção cirúrgica utilizando a fluorescência intraoperatória com 5-ALA Miguel Casimiro, Ana Luis, Carla Reizinho, José Cabral CO45 Impacto prognóstico do volume de tumor residual versus taxa de remoção tumoral, na sobrevida dos doentes com gliomas malignos submetidos a exérese guiada por fluorescência com 5-ALA Miguel Casimiro, Ana Luis, Carla Reizinho, José Cabral CO46 Exérese guiada por fluorescência com 5-ALA: resultados o tratamento dos gliomas malignos Ana Luís, Miguel Casimiro, Carla Reizinho, José Cabral 0

7 de Maio - Sábado st May 04 - Saturday 7:00 Sala /Room Posters selecionados / Best Posters PO0 a PO0 Moderadores/Moderators: Marcos Barbosa, Carla Reizinho, Bernardo Ratilal PO0 Hydrocephalus associated porencephalic cyst following penetrating gunshot head injury Santiago J, Frade MJ, Alves JL Serviço de Neurocirurgia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra PO0 Complications of intrathecal baclofen therapy in severely disabled cerebral palsy patients Alexandra Santos, Carla Reizinho, Miguel Casimiro H hospital Egas Moniz - Serviço de Neurocirurgia PO0 Ganglioglioma - Revisão de Caso Clínico e Revisão da literatura João Gomes Abreu Lima, Ricardo Moreira, Leandro Oliveira, Rui Almeida Ramos, Afonso Almeida Pinto, Carlos Alegria Serviço de Neurocirurgia, Hospital de Braga PO08 Monitorização Neurofisiológica Multimodal através de electroencefalograma, potenciais evocados somatossensitivos e motores durante a Enderteractomia Carotídea Leote, João; Gonçalves, Vitor; Grádil, Cátia; Amorim, Andreia; Castro, Vitor; Tomé, Joana; Cunha e Sá, Manuel Serviço de Neurocirurgia, Hospital Garcia de Orta, Almada PO09 Apresentação clínica excecional de uma malformação arterio-venosa cerebral Sérgio Moreira, Mário Gomes Centro Hospitalar do Porto - Hospital de Santo António PO0 Traumatic vertebral artery dissection after minor cervical trauma Santiago J, Frade MJ, Carvalho M, Alves JL Serviço de Neurocirurgia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra 8:0 encerramento / Closing Ceremony PO04 Utilidade da identificação da área motora suplementar pré e intraoperatória em cirurgia de ressecção de tumores cerebrais: descrição de três casos-clínicos Leote, João; Viegas, Catarina; Gonçalves, Vitor; Pérez-Hick, António; Manilha, Rui; Silvestre, Ana; Cunha e Sá, Manuel Serviço de Neurocirurgia, Hospital Garcia de Orta, Almada PO05 Trombocitopénia reveladora de Oligodendroglioma Anaplásico Metastático José Pedro Lavrador, Nuno Simas, Francisco Tortosa, José Pimentel Departamento de Neurocirurgia, Hospital Santa Maria Departamento de Anatomia-Patológica, Hospital Santa Maria Laboratório de Neuropatologia, Departamento de Neurologia, Hospital Santa Maria PO06 Teratoma rabdóide: possível transformação de craniofaringioma? Edson Oliveira, José Pimentel, Lúcia Roque, José Miguéns Serviço de Neurocirurgia, Centro Hospitalar Lisboa Norte, Portugal Laboratório de Neuropatologia, Centro Hospitalar Lisboa Norte, Portugal Serviço de Anatomia Patológica, Instituto Português de Oncologia de Lisboa, Portugal PO07 Clipagem cirúrgica de aneurisma traumático da artéria cerebral média - Case repor Diogo Simão, Joaquim Teixeira, Domingos Coiteiro Hospital Santa Maria

8 Comunicações Orais Livro resumos 4 5

9 Comunicações Orais CO0 Efeito neuroprotector da eritropoietina em modelo de isquemia-reperfusão da artéria cerebral média no rato Bernardo Ratilal, João Rocha, Adelaide Fernandes, Bruno Sépodes, Hélder Mota-Filipe Departamento de Neurocirurgia, Hospital de São José, Centro Hospitalar de Lisboa Central Departamento de Farmacologia e Investigação Translacional, Faculdade de Farmácia, Universidade de Lisboa Departamento de Bioquímica e Biologia Humana, Faculdade de Farmácia, Universidade de Lisboa Objectivo: A interrupção transitória do fluxo sanguíneo de artérias cerebrais em doentes submetidos a cirurgia de aneurismas intracranianos é, por vezes, inevitável. O período de tempo de oclusão tolerado, sem repercussão neurológica, é difícil de prever e muito variável. Pretende-se avaliar a eritropoietina humana recombinante (rhepo) como potencial fármaco neuroprotetor, num modelo animal de isquemia-reperfusão (I-R) focal cerebral. Métodos: Vinte e oito ratos Wistar machos adultos foram submetidos a 60 minutos de isquemia da artéria cerebral media direita sob monitorização contínua do fluxo sanguíneo cerebral por Doppler, sendo distribuídos aleatoriamente por grupos: grupo tratamento e grupo controlo. No grupo tratamento, foi administrada uma dose única de rhepo (.000 UI/kg) por via endovenosa, 0 minutos antes da indução da isquemia. Administrou-se idêntico volume de soro fisiológico no grupo controlo. Às 4 horas de reperfusão, foram avaliados, de forma oculta para os investigadores, os seguintes parâmetros: condição neurológica, volume de infarto cerebral, edema hemisférico ipsilateral, níveis plasmáticos da enolase específica do neurónio (EEN), histologia do parênquima cerebral lesado, quantificação dos neurónios positivos para Fluoro-Jade, expressão dos p-akt e Akt total e quantificação dos núcleos positivos para p-akt. Resultados: O tratamento com rhepo reduziu significativamente a extensão do edema cerebral (p<0.00), a gravidade dos deficits neurológicos (p<0.00) e os níveis plasmáticos da EEN (p<0.00). Histologicamente o edema perivascular mostrou-se menos acentuado. O volume do infarto cerebral, a contagem de neurónios degenerados e a expressão e localização do p-akt foi idêntica nos grupos. Conclusões: A administração profilática de rhepo numa dose única de.000 UI/kg preserva o pool neuronal funcional da área de penumbra e diminui o edema cerebral associado à lesão induzida pela I-R no modelo animal estudado. A preservação da integridade da barreira hemato-encefálica com a consequente diminuição do edema e lesão cerebral secundária parecem constituir o mecanismo base deste efeito protetor. Ao contrário de estudos anteriores, na dose considerada, não se confirmou um efeito neuronal direto da rhepo. Concluímos que a rhepo, é uma terapêutica potencial para prevenir lesão cerebral induzida pela oclusão intraoperatória transitória de artérias cerebrais. Tratando-se de um fármaco clinicamente disponível, facilmente acessível e com um perfil de segurança bem conhecido no humano, este estudo poderá suportar um ensaio clínico translacional. CO0 MASTERS-D: Estudo prospetivo, multicêntrico, observacional e monitorizado de artrodese por técnica minimamente invasiva para o tratamento de patologias degenerativas lombares - seguimento de meses. Pedro Santos Silva, Paulo Pereira, Pedro Alberto Silva, Bruno Carvalho e Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia do Hospital S. João e MASTERS-D study group Objetivos: Realizar um estudo prospetivo, observacional e monitorizado para avaliar os resultados da artrodese intersomática lombar por via posterior (PLIF e TLIF) utilizando técnica minimamente invasiva para tratamento de patologias degenerativas lombares. Métodos: Foram incluídos neste estudo 5 doentes, tratados em 9 centros distribuídos por 4 países. 8% dos doentes foram submetidos a artrodese em um nível e 7% em níveis. A técnica cirúrgica utilizada foi TLIF em 95% dos casos e PLIF em 5%. A clínica predominante era de dor radicular em 5% dos doentes, dor lombar em 9% e claudicação neurogénea em 9%. 5% dos doentes apresentavam espondilolistese e 7% estenose lombar. Todos os cirurgiões possuiam uma experiência prévia mínima de 0 casos de artrodese lombar minimamente invasiva. Foram registados dados demográficos, intraoperatórios, complicações, tempo até à primeira deambulação, tempo de recuperação, duração da fluoroscopia e eventos adversos (EAs). Foram utilizadas escalas VAS (lombar e membro inferior), Oswestry (ODI), EQ-VAS e EQ-5D para documentar a evolução clínica. Resultados: 99% (49/5) dos pacientes completaram o seguimento de 4 semanas e 9% (/5) de meses. A duração média da cirurgia para e níveis foi 8 e 8 minutos, respetivamente; a perda sanguínea foi 64 e ml e o tempo de fluoroscopia 5 e 54 segundos. O tempo médio até à primeira deambulação foi de. dias e de recuperação (de acordo com definição no protocolo do estudo) foi de. dias. Todos os parâmetros clínicos avaliados indicam uma melhoria significativa (p<.000) ao longo dos vários intervalos de seguimento. Os valores médios em cada escala foram os seguintes (pre-operatório, 4 semanas, meses): VAS lombar 6.,.9,.9; VAS membro inferior 5.9,.5,.; ODI (%) 45.5, 4.5,.4; EQ-VAS 5.9, 65.4, 7; EQ-5D index 0.4, 0.6, 0.7. Houve uma melhoria constante nas sub-escalas de EQ-5D e redução no uso de analgésicos aos meses. 50 eventos adversos (EAs) em 9 pacientes foram atribuídos à cirurgia, abordagem cirúrgica ou implante. Destes, 9 foram considerados EAs graves. EAs foram atribuídos à abordagem minimamente invasiva, dos quais um foi considerado grave. Não foi identificada nenhuma infeção cirúrgica profunda e foram realizadas 7 reoperações. Conclusões: Atualmente, este é o maior estudo prospetivo, observacional e monitorizado para avaliar os resultados da artrodese lombar posterior minimamente invasiva. Este estudo mostra resultados clínicos favoráveis a curto prazo (4 semanas), que são sustentados a longo prazo ( meses), com baixa morbilidade peri-operatória. CO0 Fixação posterior da coluna dorsal e lombar: comparação da segurança e eficácia entre as técnicas minimamente invasiva percutânea e aberta clássica. Carla Reizinho, Miguel Casimiro, José Cabral Introdução: A vantagem teórica da menor agressão cirúrgica tem generalizado a utilização de técnicas minimamente invasivas (TMI) na estabilização da coluna vertebral. Não existe, contudo, evidência suficiente da sua real vantagem face à técnica cirúrgica aberta (CA). Comparamos, neste estudo, a eficácia e a segurança das duas técnicas no tratamento da instabilidade vertebral. Métodos: Realizou-se um estudo de tipo cohort retrospectivo por análise comparativa dos casos de fixação posterior da coluna dorsal ou lombar, para tratamento de patologia traumática, neoplásica ou infecciosa, num único centro nos últimos 5 anos, por fixação percutânea transpedicular ou CA. Comparou-se as duas técnicas quanto à eficácia (dor pós-operatória; grau de correção de deformidade) e segurança (taxa de má colocação de parafusos, tempo cirúrgico e de internamento e incidência de complicações- mortalidade, infecção, agravamento neurológico e falência da instrumentação). A escolha da técnica usada teve como critério a preferência do cirurgião. A análise estatística foi realizada com recurso ao SPSS (R) 7.0. Resultados: Foram tratados 69 doentes com seguimento médio de,6±5 meses. As duas populações(tmi/ca) não foram significativamente diferentes quanto a idade, ASA, critérios de instabilidade(tlics e SINS), incidência de osteoporose, localização da lesão, tipo de patologia, estado neurológico prévio ou factores de risco para não fusão. Não houve diferenças estatisticamente significativas na dor pós-operatória/eva(p=0,75), correção da deformidade imediata(p=0,577) e aos seis meses(p=0,689). A incidência de má colocação de parafusos foi significativamente maior na CA(p=0.00), condicionando um maior número de casos de revisão. O tempo cirúrgico não foi significativamente diferente (p=0,08). A duração de internamento foi significativamente menor na TMI(p=0,049). A ocorrência de complicações foi rara, com maior número de infecções operatórias e agravamento neurológico na CA. Discussão e Conclusão: A TMI é igualmente eficaz relativamente à CA e é significativamente mais segura quanto à precisão da colocação dos parafusos, sem acréscimo do tempo operatório e com redução do tempo de internamento. CO04 Avaliação da eficácia da neurotomia por radiofrequência no tratamento da dor lombar facetária e sacroilíaca Ana Luís, Miguel Casimiro, Carla Reizinho Serviço de Neurocirurgia Hospital de Egas Moniz, Lisboa Introdução: Estima-se que 84% dos adultos experimentam dor lombar ao longo da sua vida, sendo esta a segunda causa mais frequente de consulta em cuidados primários de saúde e um dos motivos mais frequentes de referenciação de doentes para consulta de Neurocirurgia. Acredita-se que a patologia articular zigapofisária é a causa de dor em 5-40% de todos os doentes com lombalgia crónica e que participa na etiologia da dor lombar mecânica em cerca de 80% dos doentes. Objectivo: Avaliar a eficácia ao longo do tempo da neurotomia facetária percutânea por radiofrequência (RF) no controlo álgico de doentes com lombalgia crónica por dor facetária ou sacroilíaca. Métodos: Estudo retrospectivo de todos casos de radiofrequência percutânea contínua para tratamento de lombalgia crónica por dor facetária ou sacroilíaca, realizados entre Novembro de 009 e Dezembro de 0, no mesmo centro, por único neurocirurgião. O outcome foi avaliado através da escala numérica de dor - numerical rating scale (NRS), nos seguintes tempos: basal, º, º, 6º, º, 8º e 4º meses após RF. A avaliação estatística foi realizada com recurso ao GraphPad Prism6. 6 7

10 Comunicações Orais Resultados: Foram avaliados 5 doentes, 40 do género feminino e masculino, com uma média de idades de 54±4 anos. Observou-se uma taxa de eficácia da RF (definida como decréscimo 50% do NRS relativamente ao inicial) de 76,9% ao primeiro mês, 7,% ao terceiro, 6,0% ao sexto, 54,6% ao décimo segundo, 49,% ao décimo oitavo e 4,0% aos 4 meses. Valeu a pena para 9,% dos doentes e 88,5% repetiria o procedimento. Não se verificou diferença de eficácia entre os doentes tratados por dor facetária ou sacroilíaca (p=0,67). Conclusões: A RF mostrou-se útil no tratamento da dor lombar zigapofizária e sacroilíaca. Apesar da perda gradual de eficácia ao longo do tempo, é ainda eficaz para 4% aos anos. Trata-se, portanto de uma técnica com um lugar nas opções de tratamento de patologia degenerativa da coluna lombar. CO05 Tratamento de Aneurismas da Circulação Posterior - experiência dos últimos anos nos HUC Ribeiro da Cunha, P; Pereira, R; Guerreiro Costa, G; Costa, G; Gonçalves, J; Fernandes, R; Barbosa, M. Serviço de Neurocirurgia dos CHUC Introdução: Os aneurismas da circulação posterior (ACP) são mais raros relativamente aos da circulação anterior e incluem um grupo heterogéneo, constituído pelos aneurismas do topo da basilar e cerebrais posteriores, tronco da basilar, e complexo vertebral-pica. Actualmente o tratamento endovascular destas lesões parece ser a modalidade terapêutica preferencial. Metodologia: Efectuou-se uma análise retrospectiva, entre os anos 000-0, dos doentes submetidos a tratamento de ACP. Dos 5 doentes tratados, 4 foram submetidos a cirurgia e 8 foram embolizados. São comparados os resultados da cirurgia vs tratamento endovascular ao follow-up de ano, taxas de mortalidade, factores de risco associados a um pior prognóstico e taxas de ressangramento. Resultados: A média de idades nos grupos, cirurgia e endovascular, era semelhante, respectivamente 60, e 56,0 anos. O Estado clinico inicial dos doentes, de acordo com a escala WFNS, bem como o tamanho, número e dimensões dos aneurismas eram igualmente comparáveis. Na análise de regressão logística, independentemente do tipo de tratamento, o enfarte cerebral foi o único factor significativo, associado a um pior prognóstico (0,00, considerando p<0.05). Não se verificaram diferenças significativas entre os grupos, em termos de outcome, definido por Glasgow Outcome Scale (GOS), relativamente ao número de doentes que sofreram vasospasmo e enfarte, 7 (0,6%) na cirurgia vs (,%) no grupo endovascular. A taxa de ressangramento foi relativamente superior no grupo endovascular em relação à cirurgia (6,7 % vs 5,6%). Ao follow up de ano, os resultados foram também sobreponíveis, com 8,4% de bons resultados (GOS e ) e,8% de mortalidade, na cirurgia vs 7,% e,% respectivamente, no grupo endovascular. Conclusões: Na nossa série, não houve diferença estatisticamente significativa entre as duas modalidade terapêuticas, embora se verifique uma tendência para melhores resultados com a cirurgia. O enfarte cerebral associado ao vasospasmo é um factor de pior prognóstico, independentemente do tratamento efectuado. CO06 Perda do impacto prognóstico da idade sobre a sobrevida de doentes com gliomas malignos submetidos a exérese guiada por fluorescência com 5-ALA Ana Luis, Miguel Casimiro, Carla Reizinho, José Cabral Introdução: A idade é um dos factores com maior impacto prognóstico no tratamento de doentes com gliomas malignos (GM). A fluorescência tumoral intraoperatória com ac. 5-aminolevulínico (FI-5ALA), tem por objectivo facilitar a extensão da remoção cirúrgica, aumentando o tempo de sobrevida. Objectivo: Avaliar o valor prognóstico da idade em doentes com GM tratados com recurso à FI-5ALA. Métodos: Estudo retrospectivo dos casos de GM operados com FI-5ALA, no Hospital Egas Moniz, de Dezembro de 008 a Dezembro de 04. As cirurgias tiveram como objectivo a remoção total do tumor, identificado por RMN, T com gadolínio. Caracterizou-se a população quanto à idade, índice funcional de Karnofsky, localização do tumor, histologia, número de cirurgias, taxa de remoção e de volume residual tumoral. A população dividiu-se em grupos de acordo com a idade ao diagnóstico: <45, 45-65, >65. Comparou-se o tempo de sobrevida média entre as três populações, numa análise uni e multivariável. Todos os doentes foram submetidos a rádio e quimioterapia. Realizou-se a análise estatística com Prism6 v.6.0 for Mac OS-X. Resultados: Realizaram-se 66 cirurgias, em 5 doentes, seguidos 8,±7 meses. A idade média da população foi de 54,5±,8 (min.6-máx.79). A taxa de remoção tumoral média foi de 9,8±7,7%. A distribuição etária foi a seguinte:,% com <45 anos; 55,% entre anos;,4% com >65 anos. A sobrevida média foi de 8, e meses respectivamente. A sobrevida média foi de ±5 meses (70,7% e 8,% de doentes vivos aos e 4 meses). Os grupos eram estatisticamente semelhantes face às variáveis estudadas. A correlação directa da idade com o tempo de sobrevida (Pearson r; p=0,4) e por grupos etários (Mantel-Cox; p=0,60) não foi estatisticamente significativa. Discussão e Conclusão: A utilização da FI-5ALA permitiu sobrevida média de meses independentemente da idade do doente na altura do diagnóstico. CO07 Programa de Cirurgia de Epilepsia do CHSJ: As primeiras 0 cirurgias ressectivas Clara Chamadoira, Helena Rocha, Ricardo Rego, Paulo Linhares, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia CHSJ. Grupo de Cirurgia de Epilepsia do CHSJ Serviço de Neurologia CHSJ. Grupo de Cirurgia de Epilepsia do CHSJ Serviço de Neurofisiologia CHSJ. Grupo de Cirurgia de Epilepsia do CHSJ Introdução e objetivos: Avaliação dos resultados nos primeiros 0 doentes com epilepsia submetidos a cirurgia ressectiva no CHSJ. Metodologia: Análise retrospectiva dos doentes submetidos a cirurgia de epilepsia no CHSJ entre Setembro de 0 e Junho de 0. Para tal foram colhidos dados demográficos, clínicos, imagiológicos, electroencefalográficos e outros relativos ao procedimento cirúrgico, resultado anátomo-patológico, complicações e controlo de crises. Resultados: Dos doentes revistos, eram mulheres. A média de idades foi de 7 anos à data da cirurgia. De acordo com a zona epileptogénica presumida, os doentes foram classificados em grupos: epilepsia temporal mesial (n=4), temporal neocortical (n=) e extra-temporal (n=). As patologias mais prevalentes foram esclerose mesial (n=9) e tumor de baixo grau (n=4). Durante a investigação foi realizado registo invasivo extra-operatório com mapeamento cortical em casos e electrocorticografia intra-operatória em 5 casos. O procedimento cirúrgico mais frequente foi a lobectomia temporal anterior e amigdalohipocampectomia (n=6), com lesionectomia concomitante em 5 desses casos. Nos restantes foi efetuada lesionectomia guiada pelo registo intra ou extraoperatório. Em geral, destacam-se como complicações cirúrgicas: meningite (n=) e isquemia cerebral com afasia transitória (n=). O período de seguimento médio foi de meses (6-6 meses). Nove dos nossos doentes encontram-se sem crises, quatro apresentaram apenas auras e um doente teve algumas crises com perda de conhecimento depois da cirurgia, mas já não as apresenta nos últimos anos. Quatro doentes tiveram inicialmente crises parciais complexas, mas na actualidade só apresentam auras ocasionais. Em dois doentes têm persistido desde a cirurgia crises parciais complexas raras. Conclusões: Os resultados globais nesta série de doentes submetidos a cirurgia de epilepsia, mostram uma taxa baixa de complicações e um desfecho no que diz respeito ao controlo de crises semelhante ao reportado em séries internacionais. CO08 DBS para o Tratamento da Toxicodependência Refratária à Cocaína A. Gonçalves Ferreira, F. Simões Couto, A. Rainha Campos, L. Lucas Neto,5, D. Gonçalves Ferreira, J. Teixeira 4, M. M. Rosa 5, L. Salgado 6, M. Lauterbach 7, M.C. Rueff 8, H. Raposo 9, R. Sequeira 9 Serviço de Neurocirurgia, Hospital Santa Maria (CHLN), Lisboa Serviço de Psiquiatria, Hospital Santa Maria (CHLN), Lisboa Serviço de Imagiologia Neurológica, Hospital Santa Maria (CHLN), Lisboa 4 Serviço de Psiquiatria, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa 5 Serviço de Neurologia, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa 6 Serviço de Medicina Nuclear, Instituto Português Oncologia, Lisboa 7 Sociedade Portuguesa Ressonância Magnética, HCVP, Lisboa 8 Faculdade de Direito de Lisboa 9 Centro de Atendimento de Toxicodependentes (CAT), Barreiro Introdução: A toxicodependência envolve o consumo compulsivo de drogas e episódios de craving muitas vezes refratários à terapia. Surgiu ultimamente evidência da eficácia da Estimulação Cerebral Profunda (DBS) em casos pontuais de dependência ao alcool ou heroína, mas nada foi demonstrado para a dependência à cocaína. O principal objetivo deste estudo consiste em avaliar a eficácia e segurança da DBS na toxicodependência refratária à cocaína. 8 9

11 Comunicações Orais Método: Um doente de 6 anos com história de 4 anos de toxicodependência refratária à cocaína (DSM IV 04.0) e vontade de se tratar (assinou termo de consentimento informado apropriado) foi o primeiro caso admitido para cirurgia de um estudo mais vasto aprovado pela Comissão de Ética do Hospital Santa Maria. A indicação cirúrgica foi confirmada por psiquiatras nomeados pelo Conselho Nacional de Saúde Mental. Com Neuronavegação e Estereotaxia, foram implantados sob anestesia local elétrodos bilaterais (87 Medtronic ) para atingir de cada lado, com a mesma trajetória intraparenquimatosa, o Núcleo Accumbens, o Núcleo da Estria Terminal e o Ramo Anterior da Cápsula Interna. Fez-se estimulação monopolar intraoperatória a 0hz, 50µs de pulso e -6 volts de amplitude. Os elétrodos foram ligados subcutaneamente a um gerador Activa PC. Não se registou morbilidade operatória. A DBS começou 5 dias após a operação e foi mantida meses com ajustamentos dos parâmetros. Seguiram-se 6 meses de aleatorização duplamente cega da DBS. Resultados e Conclusões: Com a DBS observou-se um aumento marcado de semanas sem consumo (80% versus 40%) com alta percentagem (7% versus 7%) de análises negativas para a cocaína (variáveis primárias). Obteve-se também uma redução generalizada das variáveis secundárias (craving à cocaína, YBOCS, DDQ, ASIX e CGI); não houve efeitos adversos significativos além de aumento ponderal. A DBS constituiu neste caso um recurso seguro e positivo no tratamento da toxicodependência da cocaína refratária à terapêutica, que deve ser confirmado num maior número de casos. CO0 Estimulação Cerebral Profunda na Doença de Parkinson - Casuística do Centro Hospitalar e evolução da terapêutica com Levodopa Pedro Moura Branco, José Manuel Brás, Joaquim Monteiro, Ana Calado Serviço Neurocirurgia - Centro Hospitalar Lisboa Central Serviço Neurologia - Centro Hospitalar Lisboa Central CO09 Estimativa do sub-score UPDRS de marcha em doentes parkinsónicos usando um sistema de quantificação D de movimento portátil e de baixo custo Ana Patrícia Rocha, Hugo Choupina, José Maria Fernandes, Maria José Rosas, Rui Vaz, João Paulo Silva Cunha 4, IEETA & Dept. of Elec., Telecom. & Informatics, University of Aveiro, Aveiro, Portugal FEUP, University of Porto, Porto, Portugal Movement Disorders group, S. João University Hospital, Porto, Portugal 4 INESC-TEC Porto, Portugal A análise quantificada da marcha humana em doenças do movimento, como a doença de Parkinson (DP), pode oferecer informação relevante para o diagnóstico e apoio à terapêutica destes doentes. No presente trabalho, avaliámos a possibilidade de utilizar um sistema portátil e de baixo custo para estimar de forma automática a severidade de sintomas da DP durante a marcha destes doentes. O sistema KinecTracker é constituído por uma câmara RGB-D (Microsoft Kinect), um computador portátil e um software desenvolvido pelos autores, que permite a aquisição de dados de localização D de certas articulações de uma pessoa, baseados em informação de profundidade obtida usando um radar de luz infravermelha. Este sistema é portátil, podendo ser montado em poucos minutos em qualquer enfermaria hospitalar. Além disso, tem muito baixo custo quando comparado com os sistemas existentes para análise da marcha, e é pouco intrusivo pois não é necessário colocar nenhum sensor ou refletor de luz nos doentes. Para avaliar a possibilidade de utilizar este sistema no apoio ao diagnóstico e terapêutica da DP, efetuámos uma avaliação de doentes sujeitos ao tratamento DBS, com o estimulador ligado e desligado. A avaliação realizada consistiu em encontrar os parâmetros quantitativos (p. ex. média da velocidade e aceleração das diferentes articulações, e da distância entre articulações simétricas, durante uma sequência de marcha) que melhor se relacionassem com os sub-scores UPDRS de marcha atribuídos por acordo entre dois neurologistas. O melhor resultado (r = -0.85) foi obtido para a média da distância entre tornozelos, e também para a mediana da velocidade do tornozelo direito, o que demonstra a potencialidade do nosso sistema se tornar uma ferramenta de relevo na avaliação de DP. Estes resultados preliminares terão de ser validados numa série maior que está já a ser preparada. Introdução: A estimulação cerebral profunda(ecp) é um tratamento com eficácia comprovada na doença de Parkinson. A sua eficácia imediata é objectivada na redução da dose de levodopa e dos efeitos adversos associados. Procurou-se analisar a casuística do Centro Hospitalar Lisboa Central(CHLC), focando-me no grau de redução da medicação a longo prazo, com análise evolutiva ao longo do tempo. Métodos: Retrospectivamente analisou-se os doentes submetidos a ECP no CHLC entre 007-0, recolhendo-se os dados demográficos, complicações cirúrgicas, e a dose medicamentosa no pré-operatório, aos 6,,4,6,48 meses. Resultados: 4 doentes foram submetidos a ECP por doença de Parkinson num período de 7 anos. do sexo masculino, com idade média de 6±7 anos, anos de evolução da doença, e média 0 anos de medicação em média. 9% dos doentes apresentavam discinesias, e 90% ware off pré-cirurgia. A dose média de equivalentes de levodopa pré-operatória era de 4 mg/dia. Constatou-se uma redução marcada da medicação no pós-operatório imediato, persistindo alguns efeitos adversos. Foi realizado um estudo comparativo da variação da voltagem e dose diária de levodopa, constatando-se um ajuste progressivo da estimulação. A dose à última avaliação foi de 65,9 mg/dia, com apenas 4 casos de discinesias. % dos doentes apresentaram complicações cirúrgicas, apenas um com sequelas permanentes. 6 doentes necessitaram de redução da estimulação por efeitos adversos. Apenas um doente teve uma evolução desfavorável da doença. O Follow-up foi de,05 anos Discussão: A estimulação cerebral profunda é uma técnica eficaz na redução da dose de levodopa, com melhoria da rigidez, redução dos efeitos adversos e baixo risco de complicações. O ajuste da estimulação e da terapêutica médica é um processo dinâmico que implica um equilíbrio entre efeitos adversos e eficácia do tratamento. Conclusão: A ECP apresenta vantagem na redução da dose de levodopa e nos efeitos adversos a ela associados. CO Efficacy of intrathecal baclofen therapy in severely disabled cerebral palsy patients Alexandra Santos, Carla Reizinho, Miguel Casimiro Serviço de Neurocirurgia do Hospital Egas Moniz Background: Cerebral palsy (CP) in industrialized countries has an incidence of - per 000 live births. Spastic cerebral palsy is the most common form of this condition. Spasticity can cause pain, sleeping disorders and interference with positioning, transfers, dressing and body hygiene causing a negative impact on patient and caregiver quality of life. Intrathecal baclofen therapy (ITB) has been proved to have efficacy and to be cost-effective in this disease. Aims: To study the efficacy and cost/effectiveness of ITB in non-ambulatory patients with spastic cerebral palsy treated in our center. Methods: Retrospective analysis of baclofen pumps implantation for severe spastic CP between 000 and 0, including data before and after implantation. Assessments included: modified Ashworth score, Peen spasm frequency score, Gross motor function, manual classification system, EQ-5D and NRS (numeric rating scale) score for several daily-life items. Results: 0 patients received ITB during this period, with average age of 8.75 (range 6-4). 6 patients with minimum follow-up of months (range - years) were included for statistical analysis. After ITB modified Ashworth score improved from.6± 0.5 to.9± 0.5 and Peen spasm frequency score improved from.0±. to 0.7± 0.8. There were improvements in hygiene (NRS 7.44±.4), dressing (NRS 7.5 ±.0) and wheelchair posturing (NRS 7.8 ±.). NRS for patient life quality improvement was 8.±.5 and for caregiver life quality improvement was 8.±.7. There was an average 0.4 QOL improvement in EQ-5D score, which corresponds to 548 /QALY. Overall, 00% of ITB patients were satisfied, with NRS 8.±.5 and 87% would go through the procedure again. Conclusions: ITB is effective in reducing spasticity and spams frequency in severally disabled CP patients. This reduction facilitates daily life activities, which improves patient and caregiver life quality. 0

12 Comunicações Orais CO Compressão com balão enquanto tratamento de recidivas de nevralgia do trigémio Pedro Moura Branco, José Manuel Brás, Joaquim Monteiro Serviço Neurocirurgia - Centro Hospitalar Lisboa Central Introdução: A nevralgia do trigémio idiopática é uma doença cujo tratamento é médico. Nos doentes refractários, pode existir indicação para tratamento cirúrgico. Dentro dos tratamentos cirúrgicos, a escolha depende das características do doente e da experiência do cirurgião podendo-se optar pelas técnicas percutâneas ou pela microdescompressão vascular (DV). Neste trabalho o autor apresenta a revisão dos doentes operados a esta patologia entre 999 e 0 no Centro Hospitalar Lisboa Central, com especial enfoque na técnica percutânea - microcompressão - procurando avaliar a sua eficácia como º tratamento ou como tratamento de recidivas. Resultados: 90 doentes foram submetidos a 0 intervenções. 55% do sexo feminino, com idade média de 60±,5 anos. As técnicas utilizadas foram a DV (8 doentes), microcompressão do gânglio de Gasser (MC)(90 doentes) e rizólise por radiofrequência (RF)( casos). 5 doentes obtiveram alívio por menos de 6 meses após a primeira cirurgia, 0 deles sem qualquer benefício. 9 doentes realizaram ou mais procedimentos. Do total das MC, 56 foram primeiro tratamento, 8 tratamento de recidivas (8 pós DV e pós RF, restantes pós MC). Em todas as falências cirúrgicas realizou-se MC com tempo sem dor superior a um ano (00%). Em 4/8 doentes constatou-se um tempo livre de doença superior na segunda intervenção em relação à primeira, independente da técnica prévia. O tempo sem dor neste grupo foi 6,6 anos. Apenas 7 doentes realizaram º tratamento. Discussão: Avaliou-se o grau de eficácia da MC no tratamento da nevralgia do trigémio, comparando-se o tratamento de primeira linha com o tratamento de recidivas. Constatou-se a MC se revela eficaz nas recidivas independentemente do tratamento prévio, com tempo livre de doença de pelo menos 6 anos. É desta forma importante considerar este tratamento numa situação de recidiva. Conclusão: A MC é uma terapêutica percutânea eficaz, que pode ser repetida e que traz benefícios nas recidivas de nevralgia. CO Monitorização neurofisiológica intraoperatória do nervo facial na microdescompressão vascular para tratamento de espasmo hemifacial - nota técnica num vídeo-caso clínico Pedro Santos Silva, António Vilarinho, Clara Chamadoira, Fernando Silveira, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia Centro Hospitalar S. João e Neurofisiologia Centro Hospitalar S. João Introdução: A monitorização do nervo facial é essencial no tratamento microcirúgico do espasmo hemifacial, além disso a existência de resposta anómala verificada previamente à cirurgia e o seu desaparecimento intraoperatório após a microdescompressão é um dado relacionado com bons resultados pósoperatórios. Procuramos ilustrar num caso clínico como a utilização deste tipo de monitorização pode alterar a estratégia cirúrgica. Caso clínico com vídeo cirúrgico: Homem de 60 anos com espasmo hemifacial esquerdo e evidência imagiológica de contacto de ansa vascular da artéria cerebelosa anterior inferior na parte superior da origem do nervo facial esquerdo. Submetido a microdescompressão vascular com monitorização intraoperatória dos nervos facial e coclear. Durante a cirurgia foi identificada a ansa vascular que se observava em estudo com RM cerebral e efectuada descompressão com placa de Teflon, com desaparecimento da resposta anómala do nervo facial. Após remoção de afastador autoestático do hemisfério cerebeloso e encerramento dural a resposta motora anómala regressou com a mesma amplitude inicial. A valorização deste achado provocou a reinspecção microcirúrgica e a identificação de outra compressão, pela artéria vertebral, na parte inferior da origem do nervo facial. Efectuou-se nova descompressão com melhora persistente da resposta motora anómala. No pós-operatório observou-se melhora clínica inequívoca com espasmos hemifaciais residuais. Conclusão: Pretendemos com esta nota técnica ilustrar a importância da monitorização neurofisiológica intraoperatória nesta patologia não apenas como mero adjuvante mas como determinante activo na resposta terapêutica microcirúrgica. CO4 Mapeamento não-invasivo da linguagem com recurso a paradigmas sem tarefa: uma inovação em ressonância magnética funcional Paulo Branco,, São Luís Castro, Stefan Sunaert, Daniela Seixas,4 Faculdade de Medicina, Universidade do Porto, Portugal Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade do Porto Medical Imaging Research Center, KU Leuven, Belgium 4 Serviço de Imagiologia, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho Introdução e Objectivos: A ressonância magnética funcional, RMf, é uma técnica de neuroimagem para o estudo das funções cerebrais. Uma das suas aplicações clínicas mais comuns é o mapeamento pré-operatório da linguagem, importante para a preservação desta função após a cirurgia. Este exame é normalmente realizado estudando a resposta hemodinâmica cerebral durante a execução de uma ou várias tarefas. Estes protocolos têm várias limitações, nomeadamente o tempo longo de aquisição, a sua dependência na colaboração do doente e a violação de pressupostos estatísticos. Existem ainda limitações conceptuais uma vez que a execução de uma tarefa não implica a evocação de todas as áreas da linguagem (baixa sensibilidade). O objectivo do nosso estudo foi testar a exequibilidade de mapear as áreas da linguagem por RMf sem recurso a tarefa. Métodos: Foram estudados dezoito doentes com lesões cerebrais, comparando RMf convencional com tarefa de fluência semântica com RMf de repouso (sete minutos de aquisição) em aparelho de RM de T. As redes da linguagem foram extraídas com recurso a padrões de conectividade funcional, utilizando análise de componentes independentes. Foi ainda feita uma análise de conectividade estrutural (tractografia) para identificar as conexões entre as áreas observadas. Resultados: Os resultados sugerem que um protocolo sem tarefa consegue replicar os resultados encontrados em protocolos tradicionais, existindo uma forte sobreposição (k =.5) entre os resultados das duas técnicas. A análise de conectividade estrutural acrescenta significado a este resultado, na medida em que confirma que as regiões encontradas estão estruturalmente conectadas através de fascículos descritos na literatura, como é o caso do fascículo arqueado e do fascículo aslant. Conclusões: Estes resultados demonstram a possibilidade de utilização desta nova técnica de RMf para mapear a linguagem de forma rápida, sem execução de tarefa, ideal para doentes pouco ou não colaborantes, como crianças, doentes anestesiados, em coma ou com défices neurológicos, podendo inclusive ser usada para guiar o estudo de conectividade estrutural (tractografia) para identificar os fascículos envolvidos na linguagem. Estes dados podem ser inseridos num sistema de neuronavegação de forma a auxiliar a intervenção neurocirúrgica. CO5 Abordagem Endoscópica Transventricular para o tratamento de Quisto Aracnoideu do Ângulo Ponto-Cerebeloso Amets Sagarribay Irañeta, Miguel Correia, Mário Matos, António Baptista, Carla Conceição Unidade de Neurocirurgia Pediátrica, Hospital Dona Estefânia Unidade de Neurorradiologia Pediátrica, Hospital Dona Estefânia Introdução: Os quistos aracnoideus (QA) representam aproximadamente % das lesões intracranianas, sendo que 5-0% se localizam no ângulo pontocerebeloso (APC), representando 0,4-0,8% de todas as lesões do APC. O seu diagnóstico tem vindo a aumentar devido ao acesso facilitado aos estudos de TC ou RM e frequentemente são achados imagiológicos detectados em exames de rotina. No que se refere ao tratamento dos QA, existe alguma controvérsia, sendo o tratamento conservador com monitorização regular por exames de imagem aconselhável. Quando os QA causam sinais e/ou sintomas devem ser tratados. São varias as opções cirúrgicas descritas na literatura: abordagem microcirúrgica clásica com remoção parcial e marsupialização; a derivação para espaço subaracnoideu ou peritoneu; e a fenestração por estereotaxia ou endoscopia. Métodos: A abordagem endoscópica transventricular pode ser uma via alternativa para a fenestração de QA do APC quando () existe dilatação do sistema ventricular que permita a introdução/passagem segura do endoscópico e () a parede anterior do quisto se localize na metade antero - superior do APC. Esta via permite uma ventriculostomia do terceiro ventrículo, com visualização da parede anterior do quisto e a fenestração para a cisternas da base. Os autores descrevem esta técnica usada num lactente com um QA do APC à esquerda, com recurso à revisão de literatura na base de dados Pubmed/MEDLINE.

13 Comunicações Orais Resultados: Os autores apresentam o caso de uma lactente de 5 meses de idade com macrocefalia progressiva, aumento da tensão da fontanela e síndrome de Parinaud. A TC e RM evidenciaram um volumoso QA do APC à esquerda, com compressão do tronco cerebral e hidrocefalia obstructiva. Abordámos a lesão através da fontanela anterior, realizando uma ventriculostomia do III ventrículo e fenestração da parede anterior do quisto. Durante o procedimento foi detectado um pequeno aneurisma da artéria cerebelosa antero-inferior que não representou um obstáculo para a continuidade da intervenção. A doente teve uma boa evolução pós-operatória com recuperação do síndrome de Parinaud e sem sinais de hipertensão intracraniana. Apresenta-se neste trabalho as imagens pré e pós-operatórias assim como o vídeo do procedimento. Conclusões: A abordagem endoscópica transventricular pode ser uma boa opção para a fenestração endoscópica de alguns QA do APC, quando estes se associam a dilatação ventricular e têm a parede anterior do quisto na porção anterior e média do APC. É um procedimento eficaz e seguro, que evita a disseção do complexo do VII-VIII pares cranianos assim como dos pares cranianos baixos. CO6 Tumores intraventriculares em idade pediátrica - revisão de anos de casuística do Hospital Garcia de Orta Vitor Castro, Rui Manilha, Pedro Pais, Vitor Gonçalves, Andreia Amorim, Joana Boleo Tomé, Paula Rodeia, Manuel Cunha e Sá Serviço de Neurocirurgia, Hospital Garcia de Orta Os tumores cerebrais correspondem a % dos tumores em idade pediátrica, sendo que cerca 0% dos tumores do sistema nervoso central são intraventriculares. Os tumores intraventriculares são tipicamente tumores de crescimento lento, manifestando-se clinicamente sob a forma de hidrocefalia a que na maioria dos casos se associam. Apesar de alguns poderem ser malignos, grande parte dos tumores intraventriculares são lesões benignas, o que torna fulcral o diagnóstico anatomo-patológico. No caso dos tumores benignos o seu tratamento passa pela exérese total ou o mais alargada possível, sendo que nos restantes a quimioterapia e/ou radioterapia têm um papel central. Tumores específicos são mais frequentemente encontrados em localizações específicas, sendo os papilomas do plexo coroideu e os ependimomas mais frequentes no ventrículo lateral, os astrocitomas, germinomas e craniofaringiomas no III ventrículo, e astrocitomas, meduloblastomas e ependimomas no IV ventrículo. O presente trabalho propõe-se a rever os doentes com idade pediátrica (até aos 8 anos) operados no Serviço de Neurocirurgia do Hospital Garcia de Orta entre 000 e 0, com follow-up mínimo de ano. Os dados foram analisados tendo em conta as características demográficas, apresentação clínica e imagiológica, localização topográfica, técnica cirúrgica, tratamentos complementares, morbilidade e mortalidade. CO7 Quistos aracnoideus: experiência cirúrgica no HSM nos últimos 5 anos Inês Silva; Alexandre Rainha Campos; Cláudia Faria; José Miguéns Serviço de Neurocirurgia do HSM-CHLN Introdução: Os quistos aracnoideus (QA) são malformações intra-aracnoideias preenchidas por líquido cefalo-raquidiano (LCR). A sua origem e evolução são ainda pouco compreendidas, o que contribui para que exista pouco consenso quanto às indicações terapêuticas. A maioria dos QA é diagnosticada acidentalmente e terá um curso assintomático ao longo da vida; mas alguns desenvolvem manifestações clinicas, como macrocrania ou hipertensão intracraniana (HTIC). Objetivo: Estabelecer quais as indicações cirúrgicas para os quistos aracnoideus. Material e Métodos: Estudo retrospetivo dos casos operados no Serviço de Neurocirurgia do HSM, entre 008 e 0, relativamente às suas indicações cirúrgicas e resultados pós-cirúrgicos. Resultados: Foram operados QA (8 supra-tentoriais, 4 infra-tentoriais), entre 008 e 0, com idade média de,4 anos (6 meses a 8 anos), sendo 7 do sexo feminino e 5 do sexo masculino. A manifestação clinica mais frequente foi macrocrania (50% do total, 68,75% dos doentes pediátricos), seguida de cefaleias (8,%), sinais neurológicos focais (,6%), HTIC (,6%) e epilepsia (,6%). Realizaram-se 7 cirurgias, sendo abordagens endoscópicas, colocações de shunt e craniotomias. A maioria dos doentes teve melhoria sintomática após a cirurgia, mas houve necessidade de nova cirurgia em 4 dos casos. Verificaram-se 8 complicações pós-operatórias (lesão temporária do III par, higromas sub-durais, hematoma sub-dural, casos de meningite, convulsão focal da face e fistula de LCR), com resolução completa. Conclusões: A decisão cirúrgica nos QA é clara nas situações em que uma relação causa-efeito é facilmente estabelecida, como no caso de HTIC ou sinais neurológicos focais, mas torna-se mais difícil em situações de cefaleias ou crises convulsivas em que aquela é mais ténue, que necessitam de uma decisão individualizada. A melhor técnica cirúrgica para a abordagem destes quistos é outro tópico de discussão, sendo as duas mais utilizadas a fenestração endoscópica e a colocação de shunt cisto-peritoneal. CO8 Correcção Endoscópica Transnasal de fístula de LCR espontânea. Video Cirúrgico Patrícia Polónia, Pedro Santos Silva, Bruno Carvalho, Josué Pereira, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia, Centro Hospitalar S. João, Porto A abordagem endoscópica transnasal, largamente utilizada em NC na patologia hipofisária, tem-se afirmado como uma técnica em franco crescimento, com um leque cada vez mais vasto de aplicações. O tratamento de fístulas de LCR por esta via é um procedimento minimamente invasivo, seguro e eficaz (minimizando a morbilidade associada a uma craniotomia, geralmente bifrontal) e com taxas de sucesso elevadas descritas na literatura. A aplicação da endoscopia ao tratamento desta patologia tem vindo a apresentar um número de indicações crescente, podendo inclusivamente ser a solução em casos de fístulas refractárias a uma (ou várias) cirurgias transcranianas. Os autores apresentam um caso de tratamento endoscópico de fistula de LCR do andar anterior (espontânea) bem sucedido após cirurgia craniana falhada: Mulher de 46 anos, sem antecedentes patológicos relevantes, internada por meningite - apresentava rinorráquia com semanas de evolução; sem história traumática prévia. Submetida inicialmente a craniotomia bifrontal para exploração e plastia do andar anterior - teve recorrência de fístula algumas semanas após a cirurgia. A abordagem endoscópica transnasal (efectuada dez meses após a primeira cirurgia) permitiu a visualização de aracnoidocelo pelo defeito ósseo da parede posterior do seio esfenoidal/região selar e correcção cirúrgica/plastia do mesmo. O video cirúrgico que apresentamos permite a visualização destes aspectos bem como a referência a alguns pormenores técnicos da abordagem. A cirurgia e o pós-operatório decorreram sem intercorrências. A doente mantém-se sem fístula de LCR (7 meses de follow-up até à data). CO9 HYDROCEPHALUS - From nature to pathology Understanding the influence of the basilar arterial pulse in the CSF mechanical behavior: a computational approach José Artur Lourenço, João Amorim, João Apura, Miguel Mendes, Jorge Tiago, Adélia Sequeira Departamento de Neurocirurgia, Hospital Distrital de Faro Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa Keywords: Mathematical modelling, CSF dynamics The mathematical modelling and simulation of CSF dynamics can be used as a non-invasive tool using fluid-structure interaction (FSI) in order to properly capture the compliance and pressure absorption that is believed to be a key role of the CSF fluid and related to the appearance of hydrocephaly. The interaction between the high pressure pulsatile cerebrovascular system and the ventricular system has to be looked act when dealing with the CSF pathology. The intra -cranial CSF can act as a pressure buffer providing a physical bypass to the pulse waves created by the heart beat and so protecting the delicate cerebral microcirculation from that continuous stress. In this work we present an idealized three-dimensional model describing the CSF fluid inside the brain ventricular system. We aim to understand the influence of the dynamics of the floor of the third ventricle, associated to blood flow within the basilar artery, on the increase of pressure measured on the lateral ventricles. To this end, we simulate different scenarios, including the dilation of the ventricles, and the narrowing of the aqueduct. The numerical simulations show an important increase of pressure due to the aqueduct narrowing, and indicate that the ventricle s expansion can initially be a relaxation response as it results in a decrease of pressure measured on the ventricles walls. References [a] Harold L. Rekate. A consensus on the classification of hydrocephalus: it s utility in the assessment of abnormalities of cerebrospinal fluid dynamics. Childs Nervous System, 0 [b] Leonardo Rangel-Castilla. The Role of Endoscopic Third Ventriculostomy in the Treatment of Communicating Hydrocephalus. World Neurosurgery, 0 [c] Magnus Tisell, M.D., Ph.D., Mats Tullberg, M.D., Ph.D. Shunt surgery in patients with hydrocephalus and white matter changes. Journal of Neurosurgery, 0 [d] Park EH, Eide PK, Zurakowski D, Madsen JR. Impaired pulsation absorber mechanism in idiopathic normal pressure hydrocephalus. Journal of Neurosurgery, October

14 Comunicações Orais CO0 Reconstrução de Imagem em Neurocirurgia: uma magnífica perda de tempo ou um excelente modo de aprender? Pedro Alberto Silva, Bruno Carvalho, Pedro Santos Silva, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia, Centro Hospitalar de S. João Introdução: A prática da Neurocirurgia vem nas últimas décadas a viver uma constante evolução, em parte através da aplicação de novas tecnologias no ambiente do bloco operatório. A preparação para o acto cirúrgico em si, através do processamento de informação radiológica e sua correlação com a anatomia neurocirúrgica, permite prever aspectos técnicos específicos e prevenir complicações, e torna-se assim uma fase insubstituível do tratamento. Métodos: Dez casos clínicos de doentes portadores de patologia intracraniana do foro vascular e oncológico, com procedimentos cirúrgicos precedidos de planeamento cirúrgico com reconstrução imagiológica tridimensional a partir de Tomografia Computorizada ou Ressonância Magnética, são revistos com vista à revisão crítica das aplicações para este método, das suas limitações e indicações. Resultados: A reconstrução de imagem em Neurocirurgia permite, entre outros, trabalhar o planeamento do acesso microcirúrgico, reconhecer as relações vasculares de lesões cerebrais e a sua correlação intra-operatória, definir limites corticais de tumores menos diferenciáveis, limitar a agressão cortical em lesões subcorticais e orientar a anatomia vascular de acordo com o posicionamento e acesso cirúrgicos. Discussão: A reconstrução tridimensional de imagem contribui para o conhecimento neuroanatómico individual do doente, e permite assim minorar algumas dificuldades inerentes a diferentes procedimentos dentro do foro da Neurocirurgia. CO Hematoma extradural supra e infratentorial Carlos Umberto Pereira, Marcelo Barreto Barbosa, Antonio Carlos Silveira Azevedo, Franklin Roberto Pereira Borges Junior, Débora Moura da Paixão Oliveira Universidade Federal de Sergipe Introdução: O hematoma extradural da fossa posterior (HEDFP) ocorre entre 4% a 7% do hematoma extradural. Encontra-se associado a traço de fratura linear do osso occipital, ocasionando ruptura do seio transverso ou sigmoideo. Os autores apresentam uma série de casos de HEDFP com expansão supratentorial. Pacientes e métodos: O presente trabalho é retrospectivo e descritivo. Foram analisados 4 pacientes com HEDFP de apresentação mista. Resultados: Dos 4 pacientes, do gênero masculino e dois feminino. A média das idades foi de 6, anos. Acidente de trânsito foi a principal causa, seguida de queda acidental e agressão física. Escore na escala de coma de Glasgow variou entre 8 e 4. Cefaléia e vômitos foram os principais achados clínicos. Exame de rx simples de crânio demonstrou traço de fratura em (8/0) 80% dos casos. Tomografia de crânio demonstrou traço de fratura e hematoma extradural mista em todos pacientes e ressonância magnética um caso. Cirurgia foi realizada em e conservador em dois. Dois pacientes foram a óbito. Conclusão: Na presença de fratura no osso occipital, deve-se suspeitar de HEDFP de forma mista. Exames de imagens são importantes no diagnóstico e conduta. CO Tratamento cirúrgico de hematomas subdurais agudos do doente idoso - revisão da casuística do Serviço NC-HGO entre 008 e 0 Pedro Pais, Vítor Castro, Vítor Gonçalves, Rui Manilha, Manuel Cunha e Sá Serviço Neurocirurgia do Hospital Garcia de Orta Com o envelhecimento da população o HSDAg no doente idoso revela-se um problema clínico cada vez mais frequente na prática Neurocirúrgica. Contudo, o tratamento cirúrgico destes doentes é ainda controverso. Os estudos têm demonstrado taxas de mortalidade que chegam a 90% e resultados funcionais pobres, com a grande maioria destes demonstrando uma relação clara entre idade avançada e piores resultados, tanto vitais como funcionais. Neste trabalho apresentamos uma revisão dos doentes com idade superior a 65 anos operados na nossa instituição a HSDAg no período compreendido entre Jan/008 e Dez/0. Foram revistos de forma retrospectiva os processos clínicos tendo em conta a idade, sexo, mecanismo de HSDAg, antiagregação/hipocoagulação, GCS à entrada, complicações/reoperação, mortalidade e GOS na alta/em consulta. Dos 59 doente elegíveis para o estudo 0 (5%) são do sexo masculino, (56%) encontravam-se antiagregados/hipocoagulados, sendo traumatismo craniano o mecanismo mais frequentemente implicado (44, ou 74%). (9%) dos doentes foram reoperados. A mortalidade global foi de 40.7%, com GCS médio à entrada de 9.9 e GOS médio no seguimento de 4.. Entre os 65 e 74 anos a mortalidade foi de 4% (doentes com GCS médio à entrada de 8.4) e GOS médio no seguimento dos sobreviventes de 4.7. Entre os 75 e 84 anos a mortalidade foi de 44% (doentes com GCS médio à entrada de 7.6) e GOS médio no seguimento dos sobreviventes de.9. Acima dos 85 anos a mortalidade foi de 5% (doentes com GCS médio à entrada de 0.7) e GOS médio no seguimento dos sobreviventes de 4.0. Conclui-se que o estudo vai ao encontro da literatura publicada, tanto em termos de mortalidade como da idade avançada como factor de mau prognóstico. CO Papel da Ressonância Magnética de Fluxo de LCR em doentes operados a Síndrome de Chiari I com cavidade siringomiélica Joana Silva, Carina Reis, Telma Santos, Paulo Pereira, Rui Vaz Serviço Neurocirurgia, Hospital São João Serviço Neuroradiologia, Hospital São João Serviço Neurologia, Hospital Santos Silva, V.N. Gaia Introdução: A alteração do fluxo de LCR parece ser um mecanismo essencial no desenvolvimento e progressão da cavidade siringomiélica nos doentes com malformação de Chiari tipo I. Na literatura, é reportado que a descompressão crânio-cervical no tratamento do Chiari tipo I e siringomielia falha em 0 a 40% dos doentes. Os estudos de Ressonância Magnética de Fluxo de LCR fornecem informação qualitativa e quantitativa sobre os padrões e dinâmica de fluxo de LCR, tanto no forâmen magno, como espaço subaracnoideu cervical anterior e posterior e também sobre o fluxo dentro da cavidade siringomiélica, podendo predizer o potencial de expansibilidade desta cavidade. Na bibliografia existem relatos de 6 casos com recidiva de sintomas em doentes operados a Síndrome Chiari I, em que a RM de fluxo foi útil para detetar o local de obstrução do fluxo de LCR, podendo ajudar no planeamento da nova cirurgia. Métodos: Revisão retrospetiva dos doentes com Chiari I e cavidade siringomiélica operados entre 005 e 0, comparando-se o fluxo de LCR no forâmen magno, dentro da cavidade siringomiélica e nos espaços subaranoideus anterior e posterior, no pré e pós-operatório e correlação com a clínica. Resultados: Obtivemos um total de doentes com idades compreendidas entre os 8 e 59 anos. A clínica de apresentação foi cefaleias em doentes, alterações de sensibilidade em 6 e défice de força muscular em 6. Numa análise qualitativa, ocorreu em todos os doentes uma melhoria das alterações prévias do fluxo de LCR, quer pelo desaparecimento ou redução do fluxo dentro da cavidade quer pela circulação no espaço subaracnoideu anterior e posterior. Clinicamente, ocorreu melhoria das cefaleias em todos os doentes e recuperação parcial dos défices sensitivo-motores em casos (dos 5 com desaparecimento completo do fluxo dentro da cavidade). Conclusões: Embora sem absoluta correlação com a clínica, consideramos importante nesta patologia a realização de estudo de fluxo de LCR pré e pósoperatório, nomeadamente para a orientação dos casos com pior resposta clinico-imagiológica e decisão de eventual reoperação. CO4 Processo de decisão no tratamento das malformações congénitas da charneira occipito-cervical - a propósito de casos clínicos Alexandra Santos, Miguel Brito, Ana Luís, Carla Reizinho, Miguel Casimiro Serviço de Neurocirurgia do Hospital Egas Moniz Introdução: A charneira occipito-cervical pode ser divida em dois componentes tendo em conta a sua origem embriológica, relações anatómicas e função: um pilar central, que inclui a apófise odontoide, o corpo de C e o clivus, e dois anéis concêntricos que circunscrevem o pilar central o anel do foramen magnum e o atlas. As malformações congénitas desta região podem afectar um ou ambos dos seus componentes e manifestar-se por instabilidade e/ou compressão neurológica. Os autores fazem uma sistematização da embriologia e anatomia da charneira occipito-vertebral propondo um organigrama de decisão terapêutica, usando como exemplo casos clínicos. 6 7

15 Comunicações Orais Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura e análise retrospetiva de casos de malformações da charneira occipito-cervical através da colheita dos dados clínicos, imagiológicos, tratamento cirúrgico e outcome cirúrgico. Foi feita uma correlação dos dados colhidos de modo construir um organigrama de decisão terapêutica para casos futuros. Resultados: Os três doentes foram operados na idade adulta. Dois apresentaram-se com quadro de mielopatia progressiva e a outro doente com cervicalgias e alterações sensitivas dos membros superiores. Imagiologicamente dois doentes apresentavam anomalias do proatlas assimilação do atlas um dos quais associado a impressão basilar. O terceiro doente apresentava disgenesia basioccipital - platibasia, invaginação do opisthion e volumosa cavidade seringomiélica cervico-dorsal. Nos doentes com assimilação do atlas foi realizada fixação occipito-cervical posterior, que no caso do doente com impressão basilar foi associada a odontoidectomia por via endonasal. No caso de platibasia e invaginação do opisthion foi realizada descompressão posterior. No período pós-operatório todos os doentes apresentaram melhoria clínica e imagiológica. Conclusões: A escolha da terapêutica cirúrgica adequada para as malformações congénitas da charneira occipito-cervical deve ter em conta o componente envolvido, a presença de instabilidade mecânica e/ou de compressão neurológica. CO5 Tratamento Cirúrgico de Patologia Traumática da Charneira Crânio-Cervical no Idoso Luís Marques, Carla Reizinho, Vitor Dâmaso Oliveira, Joaquim Pedro Correia, Miguel Vasconcelos Casimiro Introdução: A traumatologia da coluna vertebral cervical, e em especial da charneira crânio-encefálica, apresenta elevado risco de morbilidade e até mortalidade. Os tratamentos cirúrgicos disponíveis têm vindo a evoluir rapidamente com técnicas cada vez mais seletivas, seguras e com capacidade de preservação parcial do movimento. Por outro lado, assiste-se à redução do casos de trauma de alta energia típica do jovem-adulto, e o aumento concomitante da trauma cervical de baixa energia típica dos doentes de idade avançada. Adicionalmente o aumento da esperança média de vida, vem aumentar a frequência desta patologia colocando aos cirurgiões de coluna importantes desafios no tratamento destes doentes. Objectivos: Pretende-se reportar retrospectivamente a casuística cirúrgica do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Egas Moniz em patologia traumática da charneira crânio-cervical em doentes com idade avançada (acima de 70 anos), de Janeiro de 00 até Janeiro de 04. Resultados: Foram registadas 0 cirurgias em 9 doentes (5 do sexo feminino), com idades compreendidas entre os 7 e os 89 (média 8 anos). As patologias verificadas dividiam-se por: 5 doentes com fractura tipo II da odontoide; com fractura de C tipo Hangman; com fractura tipo III da odontóide (que se verificou ser instável após tratamento conservador); e doente com luxação traumática C-C. Todos se apresentaram sem défices neurológicos (Frankel E, ASIA E). A abordagem anterior foi realizada em 4 ocasiões ( com parafuso único à odontóide e por discectomia e artrodese C-C com espaçador e placa). A abordagem posterior foi realizada em 6 cirurgias: 4 com fixação C-C tipo Harms/Goel; em desses casos a construção foi completada com técnica de aramagem de Gallie e noutro com extensão às massas laterais de C e também com aramagem de Gallie: num doente foi feita fixação às massas laterais de C-C-C4-C5 (por anatomia desfavorável de C); outro com fixação C0-C (pars). Como complicações cirúrgicas precoces de referir malposicionamento de parafuso da pars interarticularis de C e no follow-up tardio de referir a falência do parafuso anterior à odontoide, com necessidade de fixação posterior (C- C). O período médio de internamento total foi de 4,8 dias ( dias de período pós-operatório). Não foi reportada morbilidade neurológica nem mortalidade. Conclusões: As técnicas cirúrgicas para tratamento de patologia traumática da charneira crânio-cervical podem ser aplicadas em doentes de idade avançada de forma eficaz segura e com reduzida morbilidade. Configuram, assim, uma excelente alternativa ao tratamento conservador, raramente inócuo nesta faixa etária. CO6 Monitorização Neurofisiológica Intraoperatória da função medular no tratamento cirúrgico de patologia vértebro-medular Métodos: Numa análise retrospectiva de 9 doentes (5 homens, 4 mulheres, idade média 5 anos) submetidos aos seguintes tipos patologia vertebro-medular: duas osteotomias, seis remoções de tumores intradurais, dois extramedulares e quatro intramedulares. As técnicas de MNIO realizadas em todos os doentes foram: os potenciais evocados somatossensitivos (PESS) e motores elicitados transcranealmente (PEMtc). Ocasionalmente, e quando necessário foram utilizadas técnicas de electromiografia de varrimento livre (EMGv), electromiografia com registo após estimulo eléctrico (EMGt), e registo de onda directa corticoespinal medular (Onda D). As alterações neurofisiológicas pré-estipuladas como indicativas de alerta foram: uma redução em 50% na amplitude dos PESS, dos PEM e da onda D comparativamente ao registo realizado no início da cirurgia, assim como, actividade de longa duração e de alta frequência no EMGv (A trains), e resposta motora superior a 0uV após estimulo no EMGt. Resultados: Em 66% dos doentes registaram-se alterações neurofisiológicas das quais: % ocorreram durante a colocação de intrumentação pedicular; em outros % ocorreu a queda ou perda de PEM reversivel, e corrigida com aumento da pressão arterial, aplicação de soro morno e vasodilatador local; e os restantes % apresentaram uma perda de PEM simultânea com PESS que reverteu após correção de situação hemodinâmica dos doentes. Conclusão: Nenhum doente (0%) apresentou défice neurológico acrescido após a cirurgia. A preservação dos elementos neurofisiológicos obtidos no inicio da cirurgia são sugestivos de função neurológica preservada. Referências bibliográficas Deletis, V; Sala, F. Intraoperative neurophysiological monitoring of the spinal cord during spinal cord and spine surgery: a review focus on the corticospinal tracts. Clin Neurophysiol. 008 Feb;9(): Sala, F; Bricolo, A; Faccioli, F; Lanteri, P; Gerosa, M. Surgery for intramedullary spinal cord tumors: the role of intraoperative (neurophysiological) monitoring. Eur Spine J. 007 Nov;6 Suppl :S0-9. CO7 Tratamento Cirúrgico de Patologia Traumática da Coluna Cervical Sux-axial no Idoso Luís Marques, Carla Reizinho, Miguel Vasconcelos Casimiro, Joaquim Pedro Correia, Gonçalo Neto d Almeida Introdução: A traumatologia da coluna vertebral cervical sub-axial apresenta elevado risco de morbilidade e mortalidade. Os tratamentos cirúrgicos disponíveis têm vindo a evoluir rapidamente com técnicas cada vez mais seletivas. Nos doentes de idade avançada as alterações degenerativas Por outro lado, assiste-se à redução dos casos de trauma de alta energia típica do jovem-adulto, e o aumento concomitante da trauma cervical de baixa energia típica dos doentes de idade avançada. O aumento da esperança média de vida, vem aumentar a frequência desta patologia colocando aos cirurgiões de coluna grandes desafios no tratamento destes doentes. Objectivos: Pretende-se reportar retrospectivamente a casuística cirúrgica do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Egas Moniz em patologia traumática da Coluna Cervical Sub-axial em doentes com idade avançada (acima de 70 anos), de Janeiro de 00 até Janeiro de 04. Resultados: Neste período foram realizadas 8 cirurgias (em 4 doentes), a maioria do sexo masculino (80%) e com idades compreendidas entre os 7 e os 85 anos (média de 75,8). A maioria dos doentes (8) apresentavam instabilidade/luxação pós-traumática sem sinais de fractura e nos restantes luxação associada a fractura somáticas ou articulares (6). Frequentemente verificavam-se características compatíveis com Epondilite Anquilosante Senil (DISH Diffuse Idiopathic Skeletal Hyperostosis). Neurologicamente apresentavam-se em bom estado em 8 cirurgias (Frankel D e E), com lesões intermédias em 6 cirurgias (Frankel C) e com lesão motora completa em 4 cirurgias (Frankel A e B). A abordagem foi anterior em 4 cirurgias, por via posterior e apenas por via combinada (60º) no mesmo tempo cirúrgico. Foram registadas complicações precoces ( infecção superficial da ferida operatória, hemotoma cervical cirúrgico, pull-out dos parafusos com revisão cirúrgica) e tardias (manutenção da compressão num doente re-operado posteriormente, aumento da listese e pull-out dos parafusos com revisão cirúrgica). Registou-se mortalidade num doente de 78 anos com mau estado geral prévio e fractura C6-7 oblíqua abordada inicialmente por via posterior para descompressão em º tempo por via anterior para fixação. Após meses na UCI acabaria por falecer por falência multi-orgânica. Conclusões: O tratamento da traumatologia Cervical Sub-axial no idoso é complexo e a eficácia determinada em grande parte pelo status prévio do doente, quer neurológico quer médico (co-morbilidades). O objectivo principal é a descompressão neurológica e secundariamente a fixação vertebral nos casos de instabilidade. Nesse sub-grupo, o maior dilema será o de adoptar a menor agressão cirúrgica possível para obter a máxima estabilidade vertebral necessária, pelo elevado risco de falência dos implantes metálicos. Leote, João; Gonçalves, Vitor; Grádil, Cátia; Amorim, Andreia; Castro, Vitor; Manilha, Rui; Tomé, Joana; Cunha e Sá, Manuel Serviço de Neurocirurgia, Hospital Garcia de Orta, Almada Introdução: Nos últimos 0 anos ocorreu um aumento do número de estudos clínicos que evidênciam a importância da monitorização neurofisiológica intraoperatória (MNIO) da função medular durante a cirurgia raquidiana como uma ferramenta útil na prevenção de complicações neurológicas,. Objectivo: O presente estudo pretende quantificar a frequência de eventos neurofisiológicos susceptíveis de modificação da abordagem cirúrgica pelo neurocirurgião. 8 9

16 Comunicações Orais CO8 Experiência Inicial do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Garcia de Orta na Cirurgia Navegada da Coluna Vertebral Rui Manilha, Pedro Pais, Vitor Castro, Vitor Gonçalves, Bruno Santiago, Manuel Cunha e Sá Serviço de Neurocirurgia do Hospital Garcia de Orta A instrumentação do ráquis tem sofrido grandes avanços nas últimas décadas, com as fixações transpediculares a serem usadas na grande maioria dos casos. De facto, os parafusos transpediculares são usados rotineiramente nas instrumentações toraco-lombares e, recentemente, também nas instrumentações cervicais. As técnicas convencionais para colocação destes parafusos, que usam referencias anatómicas em conjunto com o intensificador de imagem, têm revelado algum grau de imprecisão, dependente da experiência do cirurgião e complexidade da patologia. A possibilidade de combinar imagens tridimensionais com sistemas de navegação intra-operatórios tem vindo a melhorar a acuidade e a segurança, principalmente nas deformidades mais complexas. No entanto, existem diversos aspectos na utilização deste tipo de navegação que interferem com a curva de aprendizagem da cirurgia navegada da coluna. Reportamos a experiência inicial do Serviço na utilização do O-Arm (Medtronic). Revemos casos de doentes operados com apoio da neuronavegação, 0 homens e mulheres, com idade média de 58 anos, operados no Serviço de Neurocirurgia do Hospital Garcia de Orta desde Setembro de 0 a Fevereiro de 04. Dos doentes operados, 5 (65%) apresentavam patologia degenerativa, 7 (0%) traumática e (4%) tumoral. Descrevemos os procedimentos realizados, a duração da cirurgia e da preparação cirúrgica, bem como as limitações da técnica e necessidade revisão de parafusos, com o objectivo de partilhar a experiência inicial do Serviço. CO9 Traumatismo vertebro-medular em doentes com espondilartropatias seronegativas - Casuística do Serviço de Neurocirurgia do CHUC Joana Rato, Armando Lopes, Gonçalo Costa, António Peliz, Marcos Barbosa Serviço de Neurocirurgia - CHUC CO0 Artrodese Cervical Anterior a um nível, com uso de cage em PEEK Rui Tuna, Paulo Pereira, Pedro Monteiro, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia do Centro Hospitalar de São João Objetivo: O corrente estudo pretende avaliar de forma retrospetiva as alterações biomecânicas associadas à cirurgia de artrodese cervical a nível, com o uso de cage em PEEK. Enquadramento: Embora a técnica de referência para artrodese cervical anterior seja a utilização de enxerto autólogo e fixação com placa cervical anterior, a substituição desta técnica pela colocação de uma cage intersomática preenchida com osso autólogo ou substituto ósseo foi ganhando progressivamente mais adeptos ao longo dos últimos anos e tornou-se a técnica standard na maioria dos serviços cirúrgicos, pelo menos para artrodese monossegmentar. Para além de evitar a colheita de enxerto tricortical é um procedimento simples para artrodese cervical e com reduzida taxa de complicações.contudo, as alterações da estática e dinâmica da coluna cervical após a fusão com cage estão pouco documentadas na literatura. Métodos: Foram revistos os registos de doentes submetidos entre 008 e 0 a artrodese cervical a nível, com o uso de cage em PEEK preenchida apenas com substituto ósseo osteocondutor. Foram avaliadas as radiografias de perfil e dinâmicas pré- e pós-operatórias e medidos os seguintes parâmetros: ) altura anterior e posterior do espaço intervertebral intervencionado e espaços adjacentes; ) ângulo de Cobb do nível intervencionado, níveis adjacentes e global C-C7; ) amplitude angular entre a flexão e a extensão do nível intervencionado, níveis adjacentes e global C-C7; 4) variação da distância interespinhosa entre a flexão e a extensão para análise do êxito da fusão. Para análise pós-operatória foram considerados as últimas radiografias disponíveis, obtidas entre 9 e 7 meses após a cirurgia, com uma média de 40 meses. O tratamento estatístico dos dados obtidos foi efetuado no programa SPSS v. Resultados: O nível intervencionado da coluna cervical mais comum foi C5-C6 (69%). Todas as cirurgias foram eficazes na obtenção de fusão cervical pelo critério da distância interespinhosa (média de 0,7mm, com máximo de,9mm). Em comparação com os exames pré-operatórios houve um ligeiro aumento da altura posterior do espaço intervertebral e redução da altura anterior, o que se traduziu numa redução da lordose segmentar. Em relação ao ângulo Cobb regional (C-C7), houve um aumento médio de, correspondendo a um aumento da lordose cervical. A amplitude angular entre a flexão e a extensão cervical (C-C7) apresentou uma redução média de 7 após a intervenção. Conclusão: A artrodese da coluna cervical com uso de cage em PEEK é uma técnica eficaz para a fusão vertebral a nível, apresentando nesta revisão uma taxa de fusão de 00%. Condiciona alterações minor a nível da altura discal e lordose segmentar e possibilita um aumento da lordose cervical global, apesar de condicionar uma redução na mobilidade cervical. Base: A anquilose torna a coluna vertebral mais vulnerável a fracturas após traumatismos minor, uma vez que as suas propriedades biomecânicas se encontram alteradas O subgrupo da população com traumatismos vertebromedulares e espondilatropatias seronegativas, representa uma franja de doentes de mais difícil tratamento, uma vez que ocorrem habitualmente em população de faixas etárias mais avançadas e comorbilidades associadas. Objectivos: Descrever mecanismos de traumatismo, características de fracturas vertebrais e outcome, em doentes com espondilartropatias seronegativas Metodos: Revisão dos casos de traumatismos vertebromedulares associados a espondilartropatias seronegativas, registados nos últimos 0 anos no Serviço de Neurocirurgia HUC-CHUC. Resultados: 8 casos de traumatismos vertebromedulares associados a espondiloartropatias seronegativas, de localização cervical em 50% dos casos (4), 7,5% () dorsal e,5% () lombar. A maioria dos doentes apresentava défice neurológico incompleto, caracterizado segundo a classificação de ASIA.,5% apresentava ASIA A. Todos os doentes apresentavam comorbilidades importantes. 5,5% de mortalidade, por infecções nosocomiais e insuficiência respiratória. Quando foi proposto tratamento,cirúrgico (75%), verificou-se melhoria da função neurológica em todos os doentes. Conclusões: As fracturas vertebrais em doentes com espondilartropatias seronegativas são muitas vezes resultado de traumatismos minor. Ocorrem mais frequentemente em doentes com comorbilidades importantes, que condicionam tratamento e outcome. CO Paragangliomas jugulo-timpânicos - um desafio cirúrgico multidisciplinar Dalila Forte, Anabela Nabais, Gonçalo Novais, Miguel Laia, Isabel Correia, Marques Pinto, Vítor Sousa, Victor Gonçalves Serviço de Neurocirurgia, Hospital de São José, Centro Hospitalar de Lisboa Central Serviço de ORL, Hospital de São José, Centro Hospitalar de Lisboa Central Introdução: Os paragangliomas jugulo-timpânicos (PGJT) são tumores raros com origem nas células da crista neural, muito vascularizados, na sua maioria benignos. A sua incidência é. a 4 casos por milhão de habitantes e constituem 0,6% dos tumores da cabeça e pescoço. Objetivos: Revisão dos casos de PGJT operados no Serviço de Neurocirurgia do Hospital de São José, Centro Hospitalar de Lisboa Central nos últimos 7 anos em termos de epidemiologia, classificação, manifestações clínicas, diagnóstico, abordagem cirúrgica e resultados. Material e métodos: Análise de uma série de doentes operados com PGJT entre 997 e 04. 0

17 Comunicações Orais Resultados: Na série analisada, a idade de apresentação variou entre 4 e 74 anos, com uma média de 5 anos e ligeira prevalência do género feminino, com três casos de bilateralidade tumoral. Um caso apresentava classificação Fisch tipo A, três tipo B e os restantes C e D. As manifestações clínicas compreendem a presença de uma massa cervical e parésia dos VII, VIII, IX, X, XI e XII pares cranianos. A cirurgia foi precedida de embolização tumoral angiográfica e a abordagem cirúrgica multidisciplinar (Neurocirurgia e ORL), de acordo com a origem, projeção e dimensões do tumor. A remoção obtida foi total ou sub-total, limitada pela necessidade de preservação dos pares cranianos baixos (PCB) e das artérias da base do crânio. Verificou-se crescimento tumoral com repercussão clínica em dois casos, submetidos a re-intervenção. Houve reabilitação da parésia dos PCB com recuperação funcional e autonomia respiratória e da deglutição na maioria dos doentes ao fim de 6 a meses. Houve uma evolução favorável nos casos de parésia do nervo facial. Discussão e conclusão: Os PGJT constituem um desafio cirúrgico pelo envolvimento e proximidade com pares cranianos e estruturas vasculares adjacentes. É possível fazer uma remoção alargada segura adotando os cuidados técnicos adequados, com crescimento tumoral pouco significativo. Consideramos que uma abordagem multi-disciplinar é essencial para a obtenção de bons resultados. CO Apoplexia hipofisária - Experiência do Hospital de Santa Maria Joaquim Cruz Teixeira, Diogo Simão, José Miguéns Serviço de Neurocirurgia - Centro Hospitalar de Lisboa Norte, Hospital de Santa Maria A apoplexia hipofisária é um quadro pouco frequente que surge em doentes com adenomas da hipófise, muitas vezes não conhecidos antes da sua ocorrência, que resultam de isquemia ou hemorragia intralesional espontânea. Desenvolve-se em horas a dias e caracteriza-se por cefaleias persistentes que podem estar associadas a compromisso dos nervos ópticos, síndrome do seio cavernoso e insuficiência hipofisária. O seu tratamento passa pela correcção inicial dos défices hormonais e alterações hidroelectrolíticas, sendo discutida a indicação cirúrgica e urgência desta. Alguns autores sugerem a descompressão hipofisária urgente mas outros defendem uma abordagem mais conservadora, particularmente na ausência de défice neuro-oftalmológico progressivo. O presente estudo tem como objectivo analisar retrospectivamente a apresentação clínica, o tratamento e o seguimento de 0 doentes que foram admitidos com este diagnóstico no nosso Serviço entre 005 e 0. doentes foram submetidos a remoção cirúrgica do adenoma hipofisário, enquanto 8 foram tratados conservadoramente. 7 dos doentes tratados cirurgicamente e 5 dos 8 doentes não operados recuperaram completamente do ponto de vista neurológico. Em relação a sequelas endocrinológicas, houve uma tendência para evolução mais favorável com o tratamento cirúrgico, com recuperação completa aos 6 meses em 8 dos doentes operados versus em 8 dos não operados. Apesar da amostra da nossa série ser reduzida parece-nos significativa dada a baixa frequência desta situação. Os nossos resultados indicam algum benefício no tratamento cirúrgico destes doentes, nomeadamente na recuperação endocrinológica. CO Meningiomas atípicos: Casuística Cirúrgica do Centro Hospitalar Lisboa Central Lino Fonseca, Pedro Branco, Rui Rato, Bernardo Ratilal, Manuela Mafra, Carlos Vara Luiz, Nuno Reis CHLC EPE - Serviço de Neurocirurgia Introdução: Os meningiomas são os tumores da série não-glial que mais frequentam afectam o Sistema Nervoso Central. A sua localização intracraniana tem uma incidência de 5 a 0% entre todos os neoplasmas. A incidência aumenta com a idade e o sexo feminino tem o dobro do risco comparativamente ao masculino quando ajustado à idade. No decorrer do ano de 000, a World Health Organization (WHO) publicou uma nova classificação para os meningiomas com critérios de atipia e anaplasia, tendo sido distribuídos por 4 grupos distintos de acordo com a sua histologia e em graus de malignidade. Uma novidade nesta classificação foi a inclusão de um grupo intermédio de malignidade, definido como meningioma atípico. Em 007, esta classificação foi revista tendo sido incluído o comportamento de invasão cerebral como critério de atipia, sendo que o reconhecimento tradicional de incidência à volta dos 5% dos casos, se alterou para 0-5%. Material e métodos: Foi realizada uma análise retrospectiva os doentes operados no Centro Hospitalar de Lisboa Central num período de 0 anos (00-0), a quem foi diagnosticado meningioma atípico derivado das meninges encefálicas, de acordo com os critérios de classificação WHO-000 e WHO Fez-se uma avaliação do follow-up destes doentes, comparando-se os resultados obtidos com aqueles já publicados na literatura. Conclusão: Os meningiomas apresentam um vasto leque de características histopatológicas. A revisão da sua classificação realizada em 007 pela WHO, adicionou critérios que melhor se ajustam ao comportamento destas lesões, nomeadamente, na aferição da sua agressividade. Deve ser realizado um followup imagiológico seriado sempre que se realizar uma remoção completa, e no caso de remoção incompleta ponderar terapêuticas adjuvantes (radiocirurgia e radioterapia). Os resultados obtidos da análise retrospectiva realizada, são convergentes com os apresentados na literatura. CO4 Tratamento cirúrgico da Doença de Cushing - análise retrospectiva Sérgio Moreira, Isabel Ribeiro, Teresa Pereira Centro Hospitalar do Porto - Hospital de Santo António, Serviço de Neurocirurgia Introdução: A doença de Cushing é uma entidade, com morbilidade e mortalidade elevadas. O tratamento cirúrgico constitui a abordagem de primeira linha, visando a exérese do adenoma hipofisário secretor de ACTH. De acordo com a literatura, a taxa de cura obtida com cirurgia varia entre 65 e 90% (quando se trata de microadenomas, a grande maioria dos casos); a taxa de complicações per-operatórias média descrita é de 4%, com a mortalidade a situar-se nos 0.7%. Objetivo: Avaliar a eficácia do tratamento cirúrgico da doença de Cushing no Centro Hospitalar do Porto Hospital Santo António. Método: Estudo retrospetivo através da análise dos processos clínicos. Resultados: Total de 7 doentes com doença de Cushing submetidos a cirurgia, com franco predomínio do sexo feminino (.5:). A maioria dos doentes (89%) apresentou-se com síndrome de Cushing. Imagiologicamente, doentes (8.4%) tinham microadenomas, não tinham imagem de tumor e tinham macroadenomas. Foram realizadas cirurgias (4 re-intervenções): abordagem transesfenoidal, 7 com endoscópio e 4 por via sublabial com microscópio. Obteve-se cura com tratamento cirúrgico em 66.7% dos casos. A taxa de complicações foi de 5.8%, sendo a diabetes insípida a mais frequente (7%). Dos 9 doentes não curados inicialmente com cirurgia, em obteve-se cura posteriormente (um após radioterapia (RT), outro com cetoconazol) e ficou clinicamente bem após re-intervenção cirúrgica, embora sem critérios de cura; dos restantes 6, não se encontram curados por apresentarem resíduo tumoral (seio cavernoso), foi submetido sem sucesso a re-intervenção e RT, recusou RT e ainda aguardam RT. Houve recidiva, 9 anos depois da cirurgia, curada com re-intervenção. Conclusões: O tratamento cirúrgico da doença de Cushing no nosso Centro Hospitalar é seguro (taxa de complicações inferior à descrita na literatura) e eficaz (taxa de cura sobreponível à descrita na literatura). CO5 Doença de Cushing - 5 anos de experiência da equipa multidisciplinar do Hospital Garcia de Orta Vitor Castro, Vitor Gonçalves, Rui Manilha, Pedro Pais, Flávia Dias, Joana Boleo Tomé, Manuel Cunha e Sá Serviço de Neurocirurgia, Hospital Garcia de Orta A Doença de Cushing é a causa mais frequente de hipercortisolismo endógeno, sendo responsável por 60 a 70% dos casos de Síndrome de Cushing. Os restantes 0 a 0% têm etiologia suprarrenal (ACTH independentes), e um grupo reduzido (5 a 0%) ocorre por produção ectópica de ACTH. A terapêutica mais eficaz para a Doença de Cushing é cirúrgica e quase exclusivamente por via transesfenoidal, com taxas de remissão entre os 70 e os 85%, baixa morbilidade ( a 5%) e mortalidade (0 a %). A taxa de recidiva varia entre os 5 a 0%, e é mais provável nos macroadenomas (mais de 0mm) e adenomas invasivos. O presente trabalho revê a experiência do grupo de trabalho multidisciplinar envolvido no tratamento da patologia hipofisária. Foram revistos os processos clínicos de todos os doentes operados por Doença de Cushing no período compreendido entre 995 e 0, com follow up mínimo de anos. Os resultados são analisados tendo em conta o modo de apresentação clínica, as características imagiológicas da lesão, o cortisol sérico pré e pós operatório (ªs 48h), as taxas de remissão e de recidiva, bem como a taxa de complicações. Os dados obtidos são analisados à luz dos publicados na literatura, com especial ênfase para a predictibilidade de cura com o valor da ACTH e cortisol das primeiras 48 horas.

18 Comunicações Orais CO6 Meningiomas anaplásicos - 0 anos de casuística do Hospital Garcia de Orta Vitor Castro, Vitor Gonçalves, Rui Manilha, Pedro Pais, Catarina Viegas, Cátia Gradil, Flávia Dias, Andreia Amorim, Bruno Santiago, Joana Boleo Tomé, Paula Rodeia, Manuel Cunha e Sá Serviço de Neurocirurgia, Hospital Garcia de Orta Apesar de serem a neoplasia intracraniana mais frequente, apenas uma pequena percentagem dos meningiomas são anaplásicos, correspondendendo a a % do total dos meningiomas operados (apesar de dados mais recentes parecerem apontar para uma incidência mais elevada). A anaplasia (característica anatomo-patológica que permite a sua classificação como WHO grau III) é encontrada mais frequentemente em lesões da convexidade (6%). Pelas características destes meningiomas, com invasão do parênquima e consequente indefinição do plano cirúrgico, as ressecções são mais frequentemente do tipo Simpson III e IV do que nos meningiomas não anaplásicos. Por esse motivo e sobretudo pelo seu maior grau de malignidade, têm taxas de recorrência (50% aos 5 anos) e mortalidade (57% aos 5 anos) muito mais elevadas do que os tumores não anaplásicos. Pela sua relativa raridade, a literatura publicada sobre o tema é escassa, tendo a maior série 6 doentes. Sendo uma patologia eminentemente cirúrgica, o papel da radioterapia nestas lesões não está ainda clarificado, apesar de rotineiramente utilizado. O presente trabalho faz uma revisão dos casos de meningiomas anaplásicos operados no Serviço de Neurocirurgia do Hospital Garcia de Orta entre 00 e 0, com follow-up mínimo de ano. São analisadas a forma de apresentação (clínica e imagiológica, neoplasia ou história de irradiação prévia), tipo de exérese efectuada, recorrência, complicações cirúrgicas, radioterapia pós operatória e mortalidade. É também feita uma análise retrospectiva das características imagiológicas do tumor e tentando-se correlacionar as mesmas com o grau de malignidade que o tumor apresentava. Foi feita uma revisão, comparando criticamente os resultados da presente série com os publicados na literatura. CO7 Tumores intra-orbitários - breve revisão da casuística e técnica cirúrgica de abordagens trans-orbitárias Vitor Castro, Pedro Pais, Vitor Gonçalves, Rui Manilha, Nuno Barbosa, Ana Cardoso, Joana Boleo Tomé, Manuel Cunha e Sá Serviço de Neurocirurgia, Hospital Garcia de Orta Serviço de Cirurgia Maxilo-Facial, Hospital Garcia de Orta Serviço de Oftalmologia, Hospital Garcia de Orta CO8 Abordagem endoscópica endonasal. A experiência do início da técnica Amets Sagarribay Irañeta, Dalila Forte, Lino Fonseca, Pedro Branco, Gonçalo Novais, Isabel Correia,, Miguel Laia, Luis Mateus, Anabela Nabais, Vítor Sousa, Víctor Gonçalves Unidade de Cirurgia da Base do Crânio, Hospital São José, Centro Hospitalar de Lisboa Central-EPE Serviço de Otorrinolaringologia, H. São José, Centro Hospitalar de Lisboa Central Introdução: A Neuroendoscopia tem um papel cada vez mais relevante quer na patologia intraventricular quer na base do crânio, como técnica endoscópica pura ou como cirurgia assistida por endoscopia. No caso da abordagem endoscópica endonasal representa provavelmente o paradigma dos benefícios da aplicação do endoscópio no bloco de Neurocirurgia. A colaboração com os colegas de Otorrinolaringologia (ORL) tem permitido o avanço progressivo na abordagem das diversas patologias da fossa anterior, região selar, para-selar, clivus e o complexo C-C. Métodos: os autores realizam uma revisão da casuística onde usaram a abordagem endoscópica endonasal desde 0 até a atualidade. Descrevem a técnica, avaliam as dificuldades, os erros assim como as vantagens e resultados ao longo da própria curva de aprendizagem. Fazem a revisão de literatura na base de dados Pubmed/MEDLINE. Resultados: Os autores trataram casos por esta técnica. Os adenomas de hipófise representaram o 80% das patologias tratadas. Outras patologias foram: Estesioneuroblastoma, Cordoma, Angiofibroma e encefalocelo fronto-etmoidário. Descrevem a técnica usada, as alterações ao longo da curva de aprendizagem, as complicações e os resultados. Mostram também exemplos de imagens intra-operatórias em formato vídeo. Conclusões: A abordagem endoscópica endonasal tem permitido alterar a nossa prática habitual nos últimos anos principalmente no tratamento da patologia selar e para-selar mas também noutras patologias em que permite abordagens menos invasivas com bons resultados. Esta abordagem obriga a uma colaboração estreita entre o cirurgião e o ajudante devendo ser ambos conhecedores da técnica endoscópica. Neste sentido o trabalho conjunto com os colegas de ORL foi fundamental. CO9 Angioma cavernoso do mesencéfalo ventral. Vídeo cirúrgico António Vilarinho, Pedro Alberto Silva, Bruno Carvalho, Fernando Silveira, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia do H S João Porto Serviço de Neurologia Unidade de Neurofisiologia do H S João Porto Os tumores orbitários constituem um grupo heterogéneo de lesões, não apenas pela variedade anatomo-patológica, mas também pelas relações que estes tumores estabelecem com as estruturas intra-orbitárias. Devido à complexa arquitectura óssea da órbita, às suas relações anatómicas com a base do crânio e com o maciço facial, bem como pelas inúmeras estruturas vasculares, nervosas e musculo-tendinosas intra-orbitárias, estes tumores representam um desafio cirúrgico particular, para o qual contribui também a relativa raridade destas lesões na prática Neurocirúrgica. Sendo uma área de fronteira entre várias especialidades, a abordagem a este tipo de lesões requer um planeameamento especialmente cuidado, com ênfase numa abordagem multidisciplinar e se possível num único momento cirúrgico. A escolha da via de abordagem é o factor mais importante no planeamento e decisão, devendo ser norteada pela possibilidade de atingir com sucesso o objectivo cirúrgico primário (biópsia, exérese parcial ou total), mas minimizando a morbilidade peri-operatória, bem como as sequelas estéticas e funcionais, sempre numa perspectiva de tailored-fit surgery. O presente trabalho revê os casos de tumores intra-orbitários operados tratados cirurgicamente no Serviço de Neurocirurgia do Hospital Garcia de Orta, entre 005 e 0, com follow-up mínimo de ano. Os casos foram analisados tendo em conta o tipo de tumor, localização, apresentação clínica e imagiológica, abordagem terapêutica e outcomes, com especial ênfase nas abordagens trans-orbitárias e extracranianas. Os angiomas cavernosos do tronco cerebral diagnosticados após hemorragia, apresentam um risco elevado de nova hemorragia, com a possibilidade de importante agravamento neurológico. No entanto são bem conhecidas as dificuldades de manipulação de lesões do tronco cerebral, com risco significativo de agravamento de défices neurológicos após uma cirurgia. A escolha da via de abordagem é um dos problemas na cirurgia destas lesões, tendo necessariamente que ser diferente conforme a localização do angioma cavernoso. O melhor conhecimento anatómico com identificação de safe entry zones, associado à monitorização intra operatória possibilita a redução do risco cirúrgico nestes doentes. Os autores apresentam o caso de um doente com 9 anos de idade, com quadro de diplopia e discreta paresia braquiofacial. O estudo, com TC e posteriormente RMN cerebral, revelou hemorragia mesencéfalica ventral esquerda com angioma cavernoso subjacente. Apresentamos o vídeo cirúrgico deste caso, discutindo as vias de acesso possíveis para lesões nesta localização. No pós operatório o doente apresentou reversão completa dos sintomas. 4 5

19 Comunicações Orais CO40 Análise volumétrica da remoção tumoral e estado neurológico/funcional após cirurgia de gliomas assistida com ácido 5-aminolevulínico. Resultados preliminares Bruno Carvalho,, Rita Figueiredo, Paulo Linhares,, Rui Vaz, Serviço de Neurocirurgia do Centro Hospitalar de S. João Serviço de Neurorradiologia do Centro Hospitalar de S. João Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Objectivos: A extensão da ressecção cirúrgica representa um factor de prognóstico importante no tratamento dos gliomas de alto grau. A utilização da fluorescência com o ácido 5-amino-levulínico (5-ALA) permite uma melhor visualização tumoral intra-operatória e a maximização das taxas de ressecção. Os autores apresentam os resultados preliminares da utilização do 5-ALA na extensão da remoção de gliomas de alto grau e avaliam o outcome funcional. Material e Métodos: Todos os doentes com suspeita imagiológica de glioma de alto grau submetidos a cirurgia com 5-ALA foram incluídos no estudo. A extensão da remoção foi avaliada de forma independente por um neurorradiologista através da análise volumétrica do resíduo tumoral em RM pós-operatória precoce (<7h). O estado neurológico (NIHSS) e o estado funcional (Karnofsky Performance Scale) pré- e pós-operatório precoce foram comparados. Resultados: Foram avaliados 8 doentes. Ressecção tumoral completa, definida como a ausência de resíduo tumoral captante mensurável em RM pós-operatória, foi observada em 60.5% dos doentes (/8). Adicionalmente, 8.4% dos doentes (7/8) obtiveram ressecção subtotal superior 90%. O volume médio de resíduo tumoral foi de.6 cc, variando entre 0 e.7 cc. Os doentes com maior volume tumoral residual apresentavam lesões com atingimento insular ou localização eloquente (adjacente ao sulco central). O estado neurológico pós-operatório deteriorou em 7 doentes (8%), com défice moderado (NIHSS de 7 e ) e 5 com défice ligeiro (NIHSS de a ). O Karnofsky pós-operatório agravou em 6 doentes (5.8%), sendo que 4 destes (66%), tinham idade superior a 70 anos. Conclusões: A ressecção cirúrgica guiada pelo 5-ALA permite optimizar as taxas de citorredução tumoral. O uso judicioso da técnica é imperativo para minimizar os défices neurológicos pós-operatório, especialmente em lesões em áreas eloquentes e nos doentes idosos. CO4 Alterações hemodinâmicas induzidas por lesões na úvula cerebelosa ou decorrentes da sua manipulação cirúrgica Gonçalo Novais, Ana Joaquim, Anabela Nabais, Miguel Laia, Victor Gonçalves Serviço de Neurocirurgia, Hospital São José, Centro Hospitalar Lisboa Central Serviço de Anestesiologia, Hospital São José, Centro Hospitalar Lisboa Central Introdução: A manipulação intra-operatória da úvula do vérmis cerebeloso pode provocar alterações hemodinâmicas traduzidas por perturbações cardiovasculares. Material e Métodos: Em doentes com lesões vermianas, dos hemisférios cerebelosos justa-vermianos e do IV ventrículo, sem ou com manipulação operatória da úvula, encontraram-se alterações do sistema nervoso autónomo traduzidas por variações do cronotropismo e pressão arterial que configuraram uma emergência médica. Resultados: O tratamento cirúrgico das situações clínicas que levaram às alterações hemodinâmicas e a intervenção da neuro-anestesia reverteram de imediato as alterações autonómicas. Discussão: Os trabalhos publicados por Bradley, Spyer, Silva-Carvalho e Victor Gonçalves demonstraram em modelo animal que a estimulação da úvula cerebelosa causava alterações autonómicas com repercussão hemodinâmica. No animal anestesiado provocava bradicardia, hipotensão arterial e diminuição da frequência da actividade do nervo frénico. Simultaneamente Victor Gonçalves e colaboradores demonstraram que a activação da úvula provocava efeitos inotrópicos negativos. Os autores descrevem as vias neuronais responsáveis por essas alterações, que englobam um circuito originado no sub-lóbulo IXb da úvula, com ligação ao núcleo parabraquial da protuberância, ao núcleo do tracto solitário e aos núcleos do tronco cerebral envolvidos na activação parassimpática e simpática, com eferências para a medula espinhal. Estes circuitos intervêm na modificação do baro-reflexo e do químio-reflexo, com repercussões periféricas. Conclusão: A manipulação da úvula do cerebelo pode provocar, em doentes com patologia do IV ventrículo ou do cerebelo, uma disfunção autonómica traduzida por alterações súbitas da frequência cardíaca e da pressão arterial. Esta situação deve ser considerada sempre que se faz cirurgia com repercussão na úvula cerebelosa. Apresentam-se casos demonstrativos. CO4 Cirurgia na recidiva de Glioblastoma multiforme: factores de impacto na sobrevida Pedro Monteiro,, Bruno Carvalho,, Osvaldo Sousa,, Luísa Sampaio, Fanny Lima 4, Paulo Linhares,, Rui Vaz, Serviço de Neurocirurgia do Centro Hospitalar de São João Departamento de Neurociências Clínicas e Saúde Mental - Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Serviço de Neurorradiologia do Centro Hospitalar de São João 4 Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto Introdução: A decisão terapêutica no glioblastoma multiforme recidivado é matéria de debate, não estando completamente esclarecido o papel da cirurgia citorredutiva. Recentemente foi proposta a NIH recurrent gbm scale (NIH-S), com factores Karnofsky 80, volume de recidiva 50cc, atingimento de áreas eloquentes na previsão do outcome na cirurgia de recidiva de gbm. Objectivo: Identificação de variáveis com impacto na sobrevida e definição de uma escala prognóstica na cirurgia de recidiva de gbm. Material e Métodos: Análise retrospectiva dos doentes submetidos a cirurgia de recidiva de gbm entre 006 e 0 no Hospital de São João. Caracterização demográfica, clínica e radiológica, avaliação do tipo de remoção prévia, complicações cirúrgicas, tipo de recidiva e sobrevida global dos doentes. Avaliação do impacto estatístico das variáveis na sobrevida. Foi aplicada a NIH-S e, posteriormente, uma escala derivada desta alterando o Karnofsky ( 70) e adicionando a variável tempo para recidiva (<6 meses). Avaliou-se a diferença estatística entre os subgrupos resultantes no prognóstico vital. Resultados: 40 doentes submetidos a re-intervenção. M:F 0:0, idade mediana 5 (40-7), tempo mediano para recidiva 6 meses (-4), sobrevida mediana 6 meses e sobrevida mediana pós-re-op 9 meses. A aplicação da NIH-S não revelou diferenças estatisticamente significativas entre os subgrupos. Da escala derivada: Doentes com 0/ factor, n=0 sobrevida mediana de 9 meses; factores (n=0) 4 meses e factores (n=0) meses (4 factores, n=0). Identificou-se nos grupos de doentes com ou factores de mau prognóstico, diferença estatisticamente significativa na sobrevida face aos doentes com 0 ou factores (p=0,04). Discussão e Conclusões: A aplicação de uma escala que engloba volume de recidiva, índice de Karnofsky, tempo para recidiva e localização eloquente pode permitir identificar doentes com menor benefício com cirurgia, em termos de sobrevida, devendo ser levada em conta na decisão terapêutica. CO4 Impacto das alterações isquémicas após ressecção de glioblastomas na sobrevida global e outcome neurológico Osvaldo Sousa, Luísa Sampaio, Bruno Carvalho, Pedro Monteiro, Fanny Lima, Paulo Linhares, Rui Vaz Serviço de Neurocirurgia, Centro Hospitalar de São João, Porto Serviço de Neurorradiologia, Centro Hospitalar de São João, Porto Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto Introdução: Os avanços na abordagem ao tratamento cirúrgico dos glioblastomas permitiram uma melhoria significativa na extensão da remoção lesional com vista à preservação da função neurológica e aumento da sobrevida. A RM-CE pós-operatória imediata usada para avaliar o grau de remoção tumoral permitiu, com sequências de difusão (DWI), a identificação de lesões isquémicas pós-operatórias e a sua relação com aparecimento ou agravamento de défices neurológicos. O objetivo deste estudo consiste em estabelecer a frequência de lesões isquémicas e o seu papel no prognóstico funcional e na sobrevida dos doentes após ressecção de glioblastomas. Material e métodos: Estudo observacional retrospetivo dos doentes com glioblastoma submetidos a cirurgia ressectiva entre 006 e 0 no Hospital de São João, que realizaram RM-CE precoce pós-operatória que incluiu sequências de difusão. Foram avaliadas variáveis demográficas e clínicas, défices neurológicos pós-operatórios, tipo de isquemia (arterial ou venosa), topografia e relação vascular da lesão, grau de remoção e sobrevida global. 6 7

20 Comunicações Orais Resultados: Dos 6 doentes submetidos a ressecção tumoral, 8 doentes apresentavam dados imagiológicos completos. Neste grupo, com Karnofsky mediano de 90, verificou-se, na sequência de difusão na RM-CE pós-operatória precoce, alterações compatíveis com isquemia em 4 doentes (8 arteriais 9,8% e 6 venosos 9,5%), dos quais apenas apresentaram défices neurológicos de novo. Ambos os casos apresentaram isquemia arterial e quando avaliado o comportamento destes 8 doentes, verificou-se uma sobrevida mediana de 0 meses, (IC 95%; 8,8-,), significativamente inferior ao grupo de doentes sem alterações isquémicas de novo (4 meses; IC 95%;,6-6,4) (valor p=0,00). Nos doentes com alterações isquémicas venosas não se verificou essa correlação. Não se verificou qualquer correlação das alterações isquémicas identificadas nas sequências de difusão com a localização da lesão em áreas quer eloquentes, quer com relação vascular íntima. Discussão e conclusões: Destaca-se o papel das sequências de difusão na RM-CE pós-operatória imediata na previsão de défice neurológico de novo e consequente impacto na sobrevida. Palavras-chave: glioblastoma, isquemia, difusão, sobrevida. CO44 Recidiva de gliomas cerebrais malignos: resultados da reintervenção cirúrgica utilizando a fluorescência intraoperatória com 5-ALA Miguel Casimiro, Ana Luis, Carla Reizinho, José Cabral Introdução: Os gliomas cerebrais malignos (GM) têm mau prognóstico. O tratamento gold standard com radioterapia e temozolamida assegura sobrevidas médias de cerca de 5 meses. A extensão da remoção cirúrgica é factor de impacto prognóstico positivo, no entanto, o beneficio de uma atitude cirúrgica agressiva perante a recidiva não se encontra bem documentado. Objectivo: Avaliar os resultados da atitude cirúrgica agressiva perante a recidiva dos GM, com recurso à fluorescência intraoperatória com ac. 5 aminolevulínico (FI-5ALA). Métodos: Estudo retrospectivo dos casos de GM operados com recurso à FI-5ALA, no Hospital Egas Moniz, de Dezembro de 008 a Dezembro de 04. As cirurgias tiveram como fim a exerese total da lesão tumoral identificada por RMN, T com gadolínio. Caracterizou-se a população quanto à idade, índice funcional de Karnofsky, localização do tumor, histologia, número de cirurgias, taxa de remoção e volume residual tumoral em RMN precoce. Correlacionou-se a sobrevida com o número total de cirurgias efectuadas. Todos os doentes foram submetidos a rádio e quimioterapia. A análise estatística foi calculada com Prism6 v.6.0 for Mac OS-X. Resultados: Realizaram-se 66 cirurgias, em 5 doentes, seguidos 8,±7 meses. A idade média da população foi de 54,5±,8 (min.6-máx.79). 49,0% dos doentes foram re-intervencionados por recidiva tumoral (em média,4 vezes, min.-max.). A sobrevida média foi de meses quando comparada com 6 meses dos doentes operados apenas uma vez (G-B-Wilcoxon; p<0,05). Aos 4 anos,,4% destes doentes está vivo. Os grupos eram estatisticamente semelhantes face às restantes variáveis estudadas. A taxa de complicações não foi estatisticamente diferente. Discussão e Conclusão: A atitude cirúrgica agressiva perante a recidiva dos GM tem impacto prognóstico positivo na sobrevida média (ganho médio de 6 meses, 4, por cirurgia), sem aumento relevante dos riscos cirúrgicos. Estes dados permitem facilitar a avaliação custo/beneficio, fundamental no processo de decisão caso-a-caso. Objectivo: Avaliar o valor prognóstico relativo da Trt e do Vrt sobre a sobrevida média dos doentes com GM tratados com FI-5ALA. Métodos: Estudo retrospectivo dos casos de GM operados com FI-5ALA, no Hospital Egas Moniz, de Dezembro de 008 a Dezembro de 04. Todas as cirurgias tiveram como fim a remoção total do tumor identificado em RMN, T com gadolínio. Correlacionou-se o tempo de sobrevida dos doentes com a Trt ((volume inicial-volume residual)*00/volume inicial) e o Vrt, calculados em RMN precoce (Osirix v.7.-bits). Todos os doentes foram submetidos a rádio e quimioterapia. A análise estatística foi calculada com Prism6 v.6.0 for Mac OS-X. Resultados: Foram realizadas 66 cirurgias com FI-5ALA, em 5 doentes, seguidos 8,±7 meses. A sobrevida média foi de ±5 meses (70,7 e 8,% de doentes vivos aos e 4 meses respectivamente). O Vrt foi calculado em doentes. A Trt média foi de 9,8±7,7% e o Vrt médio de,4±4,5cc. Não houve diferença estatisticamente significativa na sobrevida das populações com Trt <95% e Trt >=95% (Mantel-Cox, p=0,97). A sobrevida média dos doentes com Vrt <0,5cc foi de 6 meses, com 66% de sobrevida aos anos comparando com 6 meses e 0% respectivamente, para volumes residuais superiores. As populações eram estatisticamente sobreponíveis, em relação a outras variáveis prognósticas. Discussão e Conclusão: A FI-5ALA permitiu Trt acima dos 90%. Em remoções tão extensas, no entanto, o Vtr teve maior relevância prognóstica. Os autores advogam a sua utilização preferencial. Vtr<0,5cc acrescentou 0 meses de sobrevida média nesta população. CO46 Exérese guiada por fluorescência com 5-ALA: resultados no tratamento dos gliomas malignos Ana Luis, Miguel Casimiro, Carla Reizinho, José Cabral Introdução: Os gliomas cerebrais malignos têm mau prognóstico. O tratamento gold standard com radioterapia e temozolamida assegura sobrevidas médias de cerca de 5 meses. A extensão da remoção cirúrgica é factor de grande impacto prognóstico. A fluorescência tumoral intraoperatória, tem por objectivo melhorar a identificação e a extensão da remoção do tumor, condicionando um melhor prognóstico. Objectivo: Avaliar a eficácia da exerese guiada por fluorescência intraoperatória com ac. 5 amino-levulínico (FI-5ALA) no tratamento dos gliomas malignos (GM). Métodos: Estudo retrospectivo dos casos de GM operados com recurso à FI-5ALA, (0 mg/kg, po), no Hospital Egas Moniz, de Dezembro de 008 a Dezembro de 04 com o objectivo de remover toda a massa tumoral identificada por RMN, em ponderação T com gadolínio. Estudou-se a população quanto à idade, índice funcional de Karnofsky (IK), localização do tumor, histologia, número de cirurgias, taxa de remoção e volume residual tumoral. Calcularam-se os tempos até recidiva, IK<70 e sobrevida média. Todos os doentes foram submetidos a rádio e quimioterapia. A análise estatística foi calculada no GraphPad Prism v.6.0 for Mac OS-X. Resultados: Realizaram-se 66 cirurgias com FI-5ALA, em 5 doentes, seguidos durante 8,±7 meses. A idade média foi de 54,5±,8 (min.6-máx.79). A histologia foi de: glioblastoma multiforme (77,4%), oligodendroglioma anaplásico (7,5%), oligoastrocitoma anaplásico (,8%), astrocitoma anaplásico (5,6%), outros (,8%). A taxa de remoção tumoral média foi 9,8±7,7% e o volume residual,4±4,5cc. Os tempos até recidiva e IK<70 foram,6±7 e 9± meses respectivamente. A sobrevida média foi de ±5 meses (70,7% e 8,% vivos aos e 4 meses respectivamente). A taxa de morbilidade cirúrgica foi de 9,7% e não ocorreram mortalidades. Discussão e Conclusão: A utilização da FI-5ALA no tratamento de GM permite remoções cirúrgicas extensas, que se traduziram numa sobrevida média de meses, sem complicações atribuíveis relevantes. CO45 Impacto prognóstico do volume de tumor residual versus taxa de remoção tumoral, na sobrevida dos doentes com gliomas malignos submetidos a exérese guiada por fluorescência com 5-ALA Miguel Casimiro, Ana Luis, Carla Reizinho, José Cabral Introdução: A extensão de remoção cirúrgica é factor de grande impacto prognóstico no tratamento de doentes com gliomas malignos (GM). A fluorescência intraoperatória com 5-ALA (FI-5ALA), visa facilitá-la, proporcionando o aumento do tempo de sobrevida. A taxa de remoção (Trt) e o volume residual tumoral (Vrt) têm sido utilizados como indicadores da extensão da remoção cirúrgica. 8 9

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