COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO MÉDICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO MÉDICA"

Transcrição

1 Tradição em formar Profissionais com Qualidade TÉCNICO EM RADIOLOGIA MÉDICA MÓDULO PROFISSIONAL lll ANO: 2012

2 Caro Aluno (a) COLÉGIO TÉCNICO O Colégio Técnico São Bento está no mercado de trabalho desde 1996, tendo como objetivo promover a formação integral do aluno. Parabéns pela decisão em continuar seus estudos procurando um curso Técnico Profissionalizante. Colocamos nossa equipe a inteira disposição para atendê-lo da melhor maneira possível. É importante o uso da apostila nas aulas, facilitando assim seu aprendizado, assim se sentirá preparado para executar a prática de laboratório e posteriormente o estágio supervisionado. Todos os direitos do conteúdo da apostila são reservados ao Colégio Técnico São Bento Ltda. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida em qualquer meio ou forma, seja mecânica, eletrônica, fotocópia, gravação etc., nem apropriada em sistema de banco de dados sem expressa autorização. Mantenedores Suzi Rybachi Cabral Marcelo Teixeira Cabral Nome do aluno (a): Endereço: Cidade: Telefone: Residencial Celular: Orientações Gerais:

3 Horário de entrada e saída dos alunos aula teórica: Manhã: 08:00 às 12:00 Tarde:14:00 às 18:00 horário Noite: 19:00 às 22:00 horário Horário de atendimento ao público (Secretaria) - 08:00 às 21:00 hs. Os professores do Colégio Técnico São Bento são profissionais da mais alta competência nas suas respectivas especialidades. Você terá aulas teóricas e práticas (a mesma em laboratório específico do curso), onde disponibilizamos aos professores vídeos, DVDs, transparências, com o intuito de que o aprendizado seja completo, abrangendo a todos de forma nivelar. Disponibilizamos aos alunos do Colégio técnico São Bento sala de internet, de uso gratuito para pesquisa, o uso é liberado fora do horário de aula para a realização de trabalhos, pesquisas e currículos. Temos um acervo de livros para pesquisa, para utilizá-los basta solicitar na secretaria. Lembrete: Os boletos serão emitidos mensalmente e deverão ser retirados na secretaria antes do vencimento do mesmo. Caso não receba até 24hs antes do vencimento favor entrar em contato com a secretaria. CONTROLE DE ACOMPANHAMENTO DE NOTAS - MÓDULO II Disciplinas Avaliação Escrita Trabalho Avaliação Escrita Avaliação Prática Avaliação Substitutiva Recuperação Média Final Faltas 1. Noções de Exames Contrastados 2. Noções de Tomografia _/ / / / 3. Noções de Mamografia 4. Noções de Radiologia Veterinária 5. Noções de Radiologia Odontológica / / 6. Noções de Densitometria Óssea _/ /, / / _/ /_ 7. Noções de Ultrassonografia _/ / 8. Noções de Radiologia Industrial, / / / /_

4 NOÇÕES DE EXAMES CONTRASTADOS

5 Sumário Exames contrastados...01 Por que os meios de Contrastes são necessários...01 Classificação dos meios de Contraste...01 Alguns exames contrastados...02 Sulfato de bário...04 Contraste iodado...06 Reações ao meio de contraste...,,,,,,,,,,,,,,,,,...07 Hiterossapingografia...,,,,,,,,,,...14 Flebografia ou Venografia dos MMII...15 Flebografia ou Venografia dos MMSS...16 Arteriografia renal...17 Siolografia...17 Fistulografia...18 Pneumoartrografia do Joelho...19 Mielografia lombar...21 Uretrocistografia...23 Enema-opaco...26 Esofagografia...30 EED...32 Trânsito intestinal...34 Colecistograma oral...36 Colangiografia pós-operatória...37 Urografia excretora...39 Referências Bibliográficas e Agradecimentos...44

6 Exames Contrastados COLÉGIO TÉCNICO São exames radiológicos somados com composições químicas líquidas, onde as mesmas absorvem a radiação em que o paciente foi exposto, e nos locais onde essa composição se encontra temos maior definição de imagens e possíveis anormalidades. Por que os meios de contrastes são necessários? Dois órgãos de densidade e número atômico médio semelhante não são distinguíveis aos raios- X. Os meios de contraste são, portanto, necessários para criar um contraste artificial entre o órgão a ser diagnosticado e o tecido circundante. Todos os meios de contraste são baseados no princípio de suspensão ou solução atóxica que contém proporção significativa de elementos com alto número atômico como o meio de contraste contendo iodo. Quando raios-x atingem o iodo em um meio de contraste, a área aparece branca no filme de raios-x e então destaca o detalhe do órgão por onde se espalhou. Classificação de solubilidade dos meios de contraste Hidrossolúveis- são aqueles meios de contraste que se dissolvem em água. Lipossolúveis- são aqueles meios de contraste que se dissolvem em lipídios (gordura). Insolúveis- são aqueles meios de contraste que não se dissolvem em água ou gordura. Meios de Contraste Positivos ou radiopacos- Aqueles que quando presentes em determinados órgãos, absorvem mais radiação do que as estruturas anatômicas adjacentes. Negativos ou radiotransparentes- Aqueles que quando presentes em determinados órgãos absorvem menos radiação do que as estruturas adjacentes.

7 Composição dos meios de contraste COLÉGIO TÉCNICO Iodado- Aqueles que contem iodo como elemento radiopaco. Essa solução pode ter natureza iônica ou não iônica conforme sua estrutura química, mas todos apresentam algumas propriedades que estão relacionadas à concentração do soluto. Sulfato de bário- Aqueles que não contem iodo, mas outro átomo como elemento radiopaco. Alguns exames contrastados Angiografia: Representação dos vasos sanguíneos por injeção de um meio de contraste positivo em um vaso sanguíneo. A angiografia no seu verdadeiro sentido é a representação dos vasos sanguíneos por intermédio de uma injeção de um meio de contraste em uma artéria, com observação do pleno enchimento das artérias e veias. Artrografia: Representação contrastada das articulações nas cavidades da articulação, também em forma de uma representação por duplo contraste. Urografia excretora: Representação dos rins, pelve renal, ureteres e bexiga, por injeção de um meio de contraste positivo que é eliminado pelos rins. Bronca grafia: Representação dos brônquios com introdução de um meio de contraste positivo por intermédio de um cateter colocado pela boca ou pelo nariz, atravessando a laringe, a traqueia e por fim os brônquios. Colangiografia: Representação das vias biliares por meio de injeção intravenosa de um meio de contraste positivo que é eliminado no fígado ou por esvaziamento da vesícula. Também se fazem colangiografias cirúrgicas por injeção direta de um meio de contraste positivo no canal colédoco ou colangiografia pós-operatória por injeção de um meio de contraste positivo em um dreno colocado no canal durante a cirurgia. Angiografia retrógada: Representação de parte dos vasos sanguíneos que se situam corrente

8 acima do ponto de injeção (nas artérias, portanto no sentido do coração), como também dos vasos que partem das artérias maiores, por meio de injeção de um meio de contraste positivo em um vaso sanguíneo (na maioria das vezes, uma artéria) contra a direção da corrente, com a utilização de uma pressão injetora superior a pressão do vaso em estudo. Histerosalpingografia: Representação das cavidades do útero e das trompas uterinas por injeção de um meio de contraste positivo na tuba uterina através de um instrumento especial. Também se destina ao controle da permeabilidade das vias de ligação das trompas e do útero. Angiografia das coronárias: Representação das artérias coronárias por injeção de um meio de contraste positivo, através de um cateter colocado por dentro da aorta, na entrada de cada artéria coronária; ou também em uma coronariográfica geral, por injeção do meio de contraste positivo na aorta, através de um cateter especialmente moldado, colocado junto ao coração na porção inicial da aorta. Clister opaco: Representação do intestino grosso por instalação através do reto (mediante um tubo intestinal) de um meio de contrate positivo não assimilável, na maioria das vezes usando o método de duplo contraste. Colecistografia: Representação da vesícula biliar após administração por via oral ou por injeção intravenosa de um meio de contraste que se elimina pelo fígado (colecistografia oral ou intravenosa). Cistografia: Representação da bexiga com um meio de contraste positivo: 1. Após enchimento da bexiga por um cateter; 2. No decurso de uma urografia excretora Fistulografia: Representação das fístulas externas na superfície do corpo por instalação de um meio de contraste positivo na abertura da fístula. GALACTOGRAFIA Representação dos canais de secreção do leito no seio materno por injeção de um meio de contraste positivo na entrada do canal a examinar. Uretrografia de micção: Representação da uretra por um meio de contraste positivo após enchimento preliminar da bexiga (ou por urografia excretora, ou por um cateter introduzido na

9 bexiga). Mielografia: Representação das cavidades subaracnoideas (entre a aracnoide e a pia-máter) na altura da medula espinhal, por injeção de um meio de contraste positivo, de vez em quando também negativo, através de punção do canal da medula espinhal na altura da coluna lombar (punção lombar) ou limito do pescoço com a cabeça (punção suboccipital). Pneumografia: Representação contrastada com um meio de contraste negativo (designação generalizada). Pneumo-encefalografia: Representação das cavidades com líquido no interior e na periferia do cérebro por injeções de um meio de contraste negativo no canal da medula espinhal. Pneumocistografia: Representação da bexiga com um meio de contraste negativo. Angiografia seletiva: Representação das artérias ou veias de um determinado órgão por injeção de meio de contraste positivo no vaso sanguíneo respectivo, após a colocação do cateter através de um vaso da perna ou do braço, diretamente no vaso do órgão a examinar. Si alografia: Representação das glândulas salivares por injeção de um meio de contraste positivo através de seus canais de saída. Planigrafia: Método de radiografia de planos de corte por um movimento paralelo recíproco dos tubos de raios X e do filme. Sulfato de Bário O sal de Sulfato de Bário é uma substância em pó com aspecto de pó de giz, que é misturado à água, apesar disso é muito importante saber que o sal de bário não se dissolve na água, dessa forma, é necessário misturar muito bem a solução com uma espátula antes de seu uso. Este é o tipo de contraste mais utilizado para a visualização do sistema digestório e não deve de forma alguma ser utilizado no sistema circulatório. Todos os outros sais de bário tendem a ser tóxicos ou venenosos para o ser humano. Portanto, o sulfato de bário usado em departamentos de radiologia deve ser quimicamente puro. Recentemente dezenas de pacientes morreram ao fazer exames contrastados com preparos comerciais de bário que foram adulterados nos laboratórios e ao invés de conterem sulfato de bário, possuem em sua fórmula carbonato de bário.

10 Atenção, todos os sais de bário são venenosos ao organismo humano. Existem várias preparações comerciais de sulfato de bário, sendo apresentados nas formas de copo para exames de esôfago, estômago e duodeno (E.E. D) e na forma de galões para enemas. Várias marcas possuem diferentes odores e sabores, como chocolate, baunilha, laranja, morango, limão, etc. Os preparos de Sulfato de Bário são divididos em Bário fino, composto de uma parte de bário para uma parte de água, tendo consistência de creme, e é usado para o estudo de todo o sistema digestório, e o Bário espesso, composto de três partes de bário para uma de água, tendo consistência de cereal cozido, e é usado par o estudo do esôfago. Contraindicação ao Sulfato de Bário O uso de Sulfato de bário para o estudo do sistema digestório é contraindicado se houver alguma possibilidade de mistura escapar para a cavidade peritoneal, através da uma víscera perfurada, ou se for prevista cirurgia após o exame radiológico, pois ele não é absorvido pelo organismo, exigindo a sua retirada cirúrgica em qualquer lugar em que se encontre fora do canal alimentar. Nestes casos é recomendado o uso de contraste iodado hidrossolúvel já que o organismo o absorve facilmente, mas deve-se avaliar se o paciente não possui hipersensibilidade a este tipo de contraste o que ocorre frequentemente do que em relação ao Sulfato de Bário. Quanto à hipersensibilidade ao Sulfato de Bário os casos relatados são raríssimos, porém é importante observar o paciente quanto a qualquer sinal de reação alérgica. Duplo contraste Esta técnica foi desenvolvida no Japão, onde há uma elevada incidência de carcinoma do estômago e consiste em pedir para que o paciente beba o bário do copo através de um canudinho com furinhos feitos com alfinete, dessa forma o Sulfato de Bário e o ar entram juntos criando um contraste negativo e positivo ao mesmo tempo. Esta técnica é indicada para melhor visualização de pólipos, divertículos e úlceras.

11 Defecação Alguns pacientes sentem dificuldade em evacuar após um exame contrastado do sistema digestório com Sulfato de Bário, sendo necessário à prescrição de algum tipo de laxativo, se o uso de laxativos for contraindicado ao paciente ele deverá ingerir muito líquido ou usar óleo mineral até as fezes fiquem totalmente livres de resíduos de branco. Isso ocorre porque uma das funções naturais do intestino grosso é absorver água, dessa forma ao absorver da mistura de bário só o que sobra é o sal que tende a solidificar em bolo solidificando sendo difícil a sua eliminação. Contraste Iodado Os contrastes líquidos a base de iodo se dividem em iônicos e não iônicos. Foi descrito que os pacientes apresentam menor reação aos não iônicos. Os meios de contraste iodado podem ser usados para qualquer exame contrastado inclusive em substituição ao contraste a base de bário, porém, o contrário não pode ser feito, em nenhuma hipótese o contraste a base de bário deve ser injetado em veia ou artérias, pois isso causaria uma parada cardíaca no paciente. Apesar do contraste mais versátil que existe ele também é o que mais apresenta reações alérgicas nos pacientes, podendo inclusive levá-los a morte, por esse motivo o conhecimento profundo das possíveis reações e os cuidados especiais nestes casos se tornam essenciais. Também foi relatado que a maioria das reações ao meio de contraste iodado se dá quando ele é injetado diretamente na corrente sanguínea. Preparo da sala Os técnicos em radiologia jamais devem realizar exames contrastados sem a presença do médico de preferência radiologista, na prática, porém, o que mais ocorre é que o médico fique por perto em estado de alerta para qualquer chamado do técnico. Um bom preparo de sala pode significar a diferença entre a vida e a morte de um paciente, além de transmitir ao técnico uma segurança psicológica para a realização do exame. É claro que na maioria dos casos nenhuma reação será observada, mas, quando o técnico realiza um

12 exame contrastado já esperando alguma reação do paciente tudo fica mais fácil quando isso realmente ocorre, para esse preparo são necessários certos materiais descritos a seguir: Material Carrinho de parada Equipamento de intubação Equipamento para traqueotomia de emergência Esfignomanômetro (aparelho de pressão) Estetoscópio Equipo de soro fisiológico Equipo de soro glicosado Seringas de 5, 10 e 20 ml Agulhas para aspiração Bacia para omito Toalha 4 ampolas de algum corticoide (antialérgico) 2 ampolas de algum anti-histamínico 2 ampolas de adrenalina Buterfly (Scalpe) de vários calibres 2 ampolas de Diazepam Reações ao meio de contraste As reações alérgicas geralmente ocorrem poucos minutos após a injeção do meio de contraste iodado, raramente ocorrem reações tardias, portanto o paciente não pode ser deixado sozinho por um período de uma hora após a injeção do meio de contraste. Muitos hospitais adotam como rotina à aplicação de duas ampolas de algum corticoide por via endovenosa, antes da injeção de contraste, como método preventivo às reações alérgicas. Esse método profilático tem se mostrando muito eficiente em casos graves.

13 OBS: Quando realizar exame contrastado o por via endovenosa, utilize Buterfly (Scalpe), permitindo via de acesso para a utilização de medicamentos caso haja algum tipo de reação adversa ao meio de contraste. Resultados Do total de 270 exames realizados no período citado, 115 (42,5%) apresentavam alterações radiológicas e 155 (57,5%) exames foram normais. Observamos que, em relação ao sexo, 133 pacientes (49,2%) eram do sexo masculino e 137 (50,8%) eram do sexo feminino. Quanto à idade, o paciente mais novo tinha 11 dias de vida e o mais velho, 87 anos, sendo a idade média de 43,5 anos. Quanto à faixa etária, 197 (72,9%) eram pacientes de zero a 12 anos incompletos e 73 (27,1%) pacientes tinham mais de 12 anos. Os dados relativos à faixa etária estão demonstrados na Tabela 1. Quanto à região de moradia, a cidade de São Gonçalo, com 121 pacientes (44,8%), foi a de maior predomínio. A Tabela 2 mostra a origem dos pacientes quanto às diferentes cidades da região. Do total de 161 diagnósticos e achados radiológicos, podemos observar que 67 (41,6%) dos achados foram por refluxo gastresofágico. A hérnia de hiato por deslizamento foi evidenciada em 24 (14,9%), o trânsito esofagiano além-tecido em 11 (6,8%), e ondas terciárias também em 11 (6,8%) casos.

14

15

16 Na avaliação do custo-benefício da realização deste exame, observamos que no período estudado obtiveram-se, em média, nos exames de crianças, R$ 16,12 de gasto direto nos exames realizados, e o pagamento foi, em média, de R$ 65,00 para os exames realizados; portanto, o lucro no período estudado foi, em média, de R$ 48,88, sem contar os insumos. Nos exames de adultos, obtiveram-se R$ 19,76 de gasto direto nos exames realizados, e o pagamento foi, em média, de R$ 83,00 para os exames realizados, só o lucro no período estudado, em média, de R$ 63,24. Dessa forma, observou-se que a porcentagem de lucro nos exames de adultos foi de 46% do pagamento e nos de criança, de 47%..

17 Atualmente, observando o grande declínio no uso da SEED e até do interesse dos radiologistas em aprender a realizar e interpretar os exames contrastados optamos por mostrar o real benefício deste exame e a importância deste procedimento diagnóstico dentro de um hospital geral. A SEED pode ser utilizada de acordo com a experiência de cada serviço, mas também pode servir como procedimento de acompanhamento, que muitas vezes é conclusivo, e quando comparado com a melhora clínica do paciente pode-se não necessitar da utilização de outros exames. É certo que a endoscopia é o exame de escolha para as doenças do TGIS, já que pode informar sobre a morfologia e proporcionar a retirada de biópsias, aumentando e muito sua sensibilidade diagnóstica. Já a SEED pode informar sobre a mobilidade, distensibilidade e anatomia do TGIS, o que faz destes métodos exames complementares e não excludentes no diagnóstico e na avaliação dos pacientes. No nosso trabalho, o grande número de exames com o diagnóstico de refluxo gastresofágico (67; 41,6%) encontrado é, na sua maioria, dado pela faixa etária dos pacientes estudados, já que 197 (72,9%) eram pacientes de zero a 12 anos incompletos e 73 (27,1%) tinham mais de 12 anos. A principal queixa destes pacientes era a pneumonia de repetição. Estes muitas vezes possuíam o diagnóstico cintilo gráfico de refluxo e estavam realizando a SEED para observar a coexistência de alterações funcionais ou morfológicas que estivessem levando à doença. Maglinte et al. estudaram 500 exames contrastados do esôfago, estômago e duodeno e observaram, em 15% dos exames, achados referentes a doenças do esôfago. Na nossa casuística este valor foi de 54,5% e se deu, novamente, pela faixa etária dos pacientes do nosso estudo. O exame contrastado do TGIS ainda é um exame com grande valia para o estudo pré e pósoperatório visualização de anastomoses, fístulas e demonstração da condição cirúrgica do segmento submetido ao procedimento no pós-operatório. A avaliação pré e pós-operatória talvez seja a grande indicação deste método atualmente.

18 Observamos que muitas clínicas de radiologia estão deixando de realizar o exame contrastado. Muitos alegam que o convênio não paga, outros que não se tem benefício com a realização do exame, e na verdade as desculpas são inúmeras. É certo que, atualmente, com os outros métodos de diagnóstico, a radiologia convencional passou a ficar em segundo plano e os lucros obtidos com outros exames sem sombra de dúvida são maiores. Porém, estamos exercendo a arte da radiologia e precisamos, acima de tudo, nos preocupar com o paciente e com o real benefício que podemos proporcionar ao realizar cada exame. Toda a consideração em relação ao lucro deve ser avaliada de maneira mais profunda. É óbvio que o preço destes exames é menor do que de uma ressonância magnética ou de uma tomografia computadorizada, por exemplo. Entretanto, se considerarmos os valores recebidos, a pouca depreciação relativa dos equipamentos de radiologia convencional em comparação com os de ressonância magnética e tomografia computadorizada, e se tivermos um serviço que tenha direcionamento destes exames numa determinada cidade ou região, associando-se

19 com a otimização do tempo e da técnica radiológica, com absoluta certeza poderíamos garantir que estes exames justificariam seu custo. Outro dado importante é que estamos num momento, no país, de revalorização da radiologia convencional, e precisamos programar o ensino e a execução deste tipo de exame. A SEED já é realizada há quase um século, tendo inegável importância no estudo das doenças e da anatomia do TGIS, além de ser um exame barato, rápido, simples e quase sem riscos para o paciente. A SEED não deve cair em desuso, principalmente nos casos cirúrgicos (pré e pósoperatório), pelo seu real benefício aos pacientes. Dessa forma, temos que ter em mente que a SEED e a endoscopia são exames complementares e nunca excludentes, considerando-se as limitações e as vantagens de cada método. A SEED é um exame que, mesmo com os insumos, ainda continua a dar lucro para o serviço de radiologia. Em vista do que apresentamos, esperamos ter contribuído para a melhor assistência nos serviços de radiologia. Hiterossapingografia Exame de útero e das trompas. Por meio de contraste injetado no útero. Indicações Clínicas Hemorragia uterina anormal, infertilidade, anomalias massas pélvicas esterilidade primária secundária da mulher. Contra Indicação Infecção ativa, suspeita de gravidez, tuberculose genital etc. Preparo do Paciente Colocar 2 supositórios de glicerina duas horas antes do exame, tomar anti espasmódico (medicação para tornar-se rígido com espasmos), uma hora antes do exame não manter relação sexual. O paciente deve realizar o exame até 10 dias após a menstruação.

20 Material do Exame Devemos ter uma caixa de inox contendo especulo original (P, M, G) pinças de MITZE e POZZEL intrometas, cânula der inox para fixar no orifício no útero (canal estético) e também precisamos de gases estéreis seringas descartáveis de 10 ml ou 20 ml. Contraste O Contraste é hidrossolúvel à pólio iodatado, encontramos no mercado hoje sendo o mais usado o telebril estéreo. Devemos colocar 10 ml desse contraste numa seringa descartável e injetar na condula de inox até tirar todo o ar. Téc. do Exame O paciente deve tirar toda a roupa da cintura para baixo e colocar um avental, colocar o paciente deitado na mesa na posição ginecológica realizar uma radiografia simples, depois do tamanho adequado na vagina da paciente liberando o colo do útero e pinçado na parte superior do orifício (Canal Estemico) em seguida fixamos no orifício externo do canal vaginal a ponteira da condula de modo que fique bem presa, não extravasando o contraste na vagina. As radiografias serão realizadas a critério médico no início do antes e depois do contraste, com pequeno médio e grande enchimento normal, é realizado quatro radiografias onde devemos estudar as trompas, e a forma e volume caso haja necessidade de realizar uma radiografia tardia temos também outro tipo de cânula para injetar contraste no orifício do útero, é a condula vaginal de vidro que tem um sistema ovulado na ponta com uma direção ao útero onde é fixo com base de vão, ou seja, introduz a ponta no orifício e seu sistema ovulado prende no cólon do útero ficando total fixo sem precisar pinçá-la. *Sempre que esse contraste é injetado pó paciente sente cólicas fortes por isso devemos alertá-lo no início do exame.

21 Flebografia ou venografia dos MMII COLÉGIO TÉCNICO Exame para estudar as veias dos membros inferiores. Indicação Clínica Trombose e Obstruções Contra Indicações: Hipersensibilidade ao contraste indicado iodado Preparo do Paciente O paciente deve comparecer no dia do exame de jejum no mínimo 4hs. Preparo do Exame Devemos preparar o contraste, é aconselhável que deixamos o paciente sentado na mesa de RX com as pernas penduradas para uma melhor visualização das veias dos pés, pois assim elas ficam mais visíveis. Tec. do Exame Devemos puncionar a veia do pé com escalpe buterflay n 21 deitar o paciente em DD com a perna a ser radiografada na LCM, colocar a mesa de RX de modo que o paciente fique na posição contrária de Trendelemburg. Feito isso colocamos o seguinte procedimento, usamos um torniquete de borracha (garrote) na parte mais próxima da coxa por concentrar o máximo possível de contato nas veias superficiais e profundas, preparamos o chassi 30x40 na longitudinal proporcionando a perna e pegando também o tornozelo em seguida injetamos aproximadamente 20 ml de contraste em seguida realizaremos os raios x: 1 Tornozelo e Perna

22 2 Perna e Joelho 3 Injetaremos mais 10ml e radiografando a coxa num filme 30x40 panorâmico. 4 Soltamos o torniquete (garrote) radiografamos a região da pelve num filme de 24x30 longitudinal panorâmico a veia ilíaco. Terminando o exame devemos deixar o paciente no repouso, correndo um soro fisiológico através da perna que foi injetado o contraste devemos recomendar os pacientes para não se esforçar muito com as pernas durante o resto do dia com a perna elevada. O soro fisiológico aplicado é de 250 ml após o termino de soro libera o paciente. Flebografia ou Venografia MMSS Exame para estudar as veias do antebraço axilas ou subclávias ou veia cava superior. Indicações Clínicas Para algumas obstruções das veias subclávias e axilares. Contra Indicação Hipersensibilidade ao contraste iodo. Preparo Paciente Jejum de aproximadamente 4hs. Tec. de Exame Devemos pressionar a veia do dorso da mão, garrotear a parte mais próxima do úmero a fim de ter maiôs concentração de contraste no MMSS em seguida prepararmos o chassi 30x40 dividido na longitudinal, com o antebraço a ser radiografado no LCM em seguida injetamos o contrate tirando as radiografias da seguinte maneira.

23 1 Do antebraço pegando o punho 30x40 COLÉGIO TÉCNICO 2 Do braço pegando o cotovelo no filme 30x40 3 Em seguida soltamos o garrote (torniquete) e radiografamos a região do ombro para detectar a veia subclávia e cava sup.chassi 24x30 na transversal Arteriografia renal Sialografia Exame que estuda as glândulas Por meio de contraste oleoso enchendo os canais de parótidas ou submandibulares e lingual. Indicação Clinica Esse exame é indicado para pacientes com suspeitas de cálculos podendo também detectar alguma ou outra patologia como tumores etc. Preparo do Paciente Não existe preparo apenas devemos pedir ao paciente um limão que usaremos durante o exame.

24 Preparo do Exame Para realizar-se esse exame devemos ter guias de preferência de três espessuras fino médio e grosso para delatar o conduto protídeo. Tec. do Exame Antes de iniciar devemos pedir ao paciente a prótese dentaria (dentadura) corrente brinco etc. Em seguida realizaremos a radiografia simples para detectar a existência de cálculos; feito isso devemos cortar o limão e espremer o caldo na boca do paciente, pedindo que ele movimente a boca para estimular a saliva ficando mais fácil a localização do conduto parotodito em seguida pegamos os dilatadores começando pelo fino, depois médio e se precisar o grosso passamos várias vezes pelo conduto para dilatar ficando mais fácil a introdução do contraste através do cateter que pode ser um scalpe n 21 ou 23 já contendo o contraste e radiografamos nas posições PA-Mandibula e oblíqua para detectar resíduos e o seu esvaziamento. Obs.; Nesse exame devemos pegar os canais e glândulas cheias de contraste e sem falhas de enchimento quando foram obstruídos por cálculos ou tumores podem deslocá-los por um tumor maligno, causa um enchimento irregular dos canais. Fistulografia Exame que estuda um trajeto através do qual se eliminam secreções variadas que podem ser em qualquer parte do corpo. Indicação Clinica Analisar os pontos de saída desse trajeto, ou seja, onde ele se comunica em um dois ou mais pontos.

25 Preparo do Paciente Não há necessidade de preparo, apenas o orifício da fistula deve estar saindo secreção para podermos realizar o exame. Preparo do Exame Devemos preparar cerca de 20 ml de contraste iodado em uma seringa e uma sonda duetral da fistula que podem ser os n 04, 06,08 etc. Tec. do Exame Devemos realizar o RX simples no local da fistula em filme 24x30 longitudinal em alguns casos usa-se 18x24 feito isso introduzimos a sonda lubrificada com xilocaína gel e também podemos colocar a xilocaína no orifício da fistula e injetamos o contraste até que se reflua, e realizaremos as radiografias em PA e PERFIL no local examinado. Obs.: Esse exame se completa quando injetamos o contraste e conseguimos estudar onde o trajeto está se comunicando. Pneumoartrografia do Joelho Exame que estuda os meniscos que fica entre o fêmur e a tíbia. Indicação Clinica Suspeita de Ruptura da cápsula dos meniscos e também para detectar possível cisto de Baker. Contra Indicação Hipersensibilidade ao contraste iodado ou anestesia local. Preparo do Paciente

26 Não existe preparo a fazer devemos ao paciente que venha ou traga bermuda ou short para facilitar o exame. Preparo do Exame Existe bandeja especial descartável para e podemos improvisar igual e eficiente usamos uma cuba rim ou bandeja contendo: *1 campo estéril azul ou branco no meio. *1 seringa de 50 ml vazia. *1 seringa de 50 ml contendo 3 ml de anestesia (xilocaína) *Luvas *Solução Antisséptica *1 Aparelho de barbear *1 bandagem de 10 cm *Gases Esterilizados * Agulhas para aspirar contraste *Agulhas para puncionar o joelho. Preparo do Exame Antes do procedimento devemos explicar ao paciente para saber se ele autoriza ou não a realização do exame. Feito isso devemos bater uma radiografia simples do joelho AP e Perfil em seguida usamos a seguinte rotina: 1 Devemos fazer tricotomia no local da pinça em seguida fazer assepsia em todo o joelho.

27 2 Abrem-se o joelho com um campo aberto no local e anestesia no local a ser puncionando com cerca de 3ml de xilocaína 3 Depois de anestesiado o local introduz-se uma agulha de calibre 20 através da pele e tecido até o espaço articular feito isso se injeta 50ml de contraste iodado (positivo) e em seguida injeta-se 40ml de contraste negativo (ar ambiente) 4 Feitos esse procedimento tira-se a agulha e ajudamos o paciente a fazer movimentos de flexão extensão da perna e coxa para obter uma boa mistura dos contrastes da articulação. Posicionamento e tec. do Exame Existem equipamentos acessórios para uma radiografia e também faixa compressiva para fixar o joelho e algumas maneiras de posicionamento para esse exame usando radioscopia. Vamos passar aqui a nossa maneira de realizá-lo. Devemos colocar o paciente em DV com a perna a ser radiografado na LCM com o diafragma do hagiógrafo mais ou menos fechada, mostrando únicos os meniscos lateral ou medial, ou seja, dependendo por onde o profissional começar as radiografias deve- se colocar as radiografias na gaveta o filme 24x30 na transversal e realizar nove ou quinze incidências localizadas no menisco lateral dependendo do critério médico. As incidências variam entre: 1 (*Dor si) flexão do tornozelo com rotação lateral ou medial da perna. 2 Flexão plantas do tornozelo com rotação lateral ou medial da perna. Obs.: Essa rotação pode variar de 20 e 30 de cada rotação dependendo da necessidade. 3 Depois de analisar todas as incidências devemos fazer a radiografia panorâmica de frente e de perfil do joelho pra detectarmos a existência de cisto de Backer.

28 Mielografia Lombar COLÉGIO TÉCNICO Exame que introduz contraste na medula a fim de torná-lo quando realizarmos a radiografia para estudarmos medula espinhal e suas raízes nervosas. CI(contra Indicação) Araquinoitite (Inflamação da membrana aracnoide) aumento da pressão intracraniana ou pressão lombar recente. IC (Indicação Clinica) Tumores na medula espinhal hérnia de disco invertebrais e algumas lesões inflamatórias e também neoformação vasculares. Preparo do Paciente Em geral uma hora antes do exame deve se administrar sedativos e relaxantes musculares injetados a critério médico para tranqüilizar os pacientes durante o exame. Técnica e Posicionamento do Exame A injeção do contraste pode ser usada como opcional é feito na região lombar no espaço aracnoide o local da punção depende de dados clínicos E/O a critério do médico neurocirurgião existem em relação à punção no exame ou posicionamento da mesa e do paciente deve ser feito e pedido pelo médico que está realizando o exame, mas em geral é o seguinte: Após a punção e a introdução do contraste que varia 6 a 12 ml o médico observa o (*dejeitos do canal com as fluoroscopia e realiza radiografias em várias posições: PA oblíqua e perfil, em chassis 24X30 OBS 1: O paciente deve ser internado para realizar esse exame e permanecer sobre cuidados médicos após o termino do exame o paciente deve ficar com a cabeça e tronco bem mais alto

29 que os pés para evitar que o contraste se mova para a cavidade craniana causando algum tipo de lesão cerebral. OBS 2: Mielografia também é realizada na região cervical. Bronco grafia É o estudo da árvore brânquia através de contraste e com um controle de radioscopia ou fluroscopia. Exame para analisar árvore ou um dos dois pulmões e localizar doenças. IC (Indicações Clínicas) Suspeitam de tumores bronquiogenitores, tuberculose pulmonares anomalias e outros. Contra Indicações Insuficiência respiratória alérgica, asma brônquica, infecções ajudas. Preparo do Paciente Jejum de aproximadamente 4hs antes do exame, administrar uma medicação de 100ml de seccional ou Embu tal com 60 ml de Coima e outros medicamentos dependendo do paciente a critério médico 1hora antes do exame esses medicamentos são para preparar e dilatar os brônquios. A anestesia é a critério médico pois depende do paciente para cada tipo de anestesia a ser administrada. Tec. do Exame Após ter anestesiado com êxito o paciente, o médico insere um cateter traqueobrônquico na traqueia ou brônquio desejado, injetado o contraste que pode ser aplicado diretamente no brônquio (dionosil) esse processo é feito com o paciente sentado na mesa ou semi ereto em seguida coloca-se à mesma em posição de Trendelemburg e depois na horizontal observando na radiografia o enchimento desejado dos brônquios. Feito isso se realiza várias incidências panorâmicas localizadas a critério médico e também com esforço e sem esforço respiratório.

30 OBS: Existem várias outras ocorrências neste exame não citados assim por ser critério exclusivo do médico que realiza o exame. Uretrocistografia Exame que estuda a forma e função da bexiga. Indicação Clinica Bexigoma de verstículos, traumatismos refluxo vesícula uretral cistos medida ângulo (bexiga caída tumores de ureteres e hipertrofia prostática benigna, pode variar de acordo com os tipos de útero Preparo do Paciente Colocar dois supositórios de glicerina 2hs antes do exame. Preparo do Material Varia para cada exame.

31 1 Uretrocistografia Retrógada Posicionamento e Tec. do Exame Usamos 40 ml de contraste iodado em s seringas de 20 ml montaram um soro de 500 ml em uma seringa de 10 ml com xilocaína e o aparelho do ureter masculino. Tec. do Exame Pedimos ao paciente que tire toda a roupa e coloque um avental do hospital e urine para esvaziar a bexiga, realizamos uma radiografia simples de bexiga no filme 18X24 feito isso pegou o aparelho com a seringa contendo xilocaína e injetamos no aparelho até que saia todo o ar em seguida fixamos o aparelho na glande e injetamos a xilocaína no canal da uretra para que o paciente não sinta dor durante o exame logo após pedimos ao paciente que faça um quatro com as pernas obliquando o corpo de frente para o téc. em seguida com o contraste e começamos a injetar quando a seringa estiver quase vazia, ou seja, mais de 50% injetado pedimos para auxiliá-lo bater uma radiografia que chamamos de retrógada essa incidência deve pegar toda a uretra e bexiga para uma boa documentação do exame chassi 24x30 transversal 4 cm abaixo da uretra. RC 4 cm acima da sínfise pubiana. 2ª Uretrocistografia Mecaonal Masculina Feminina e Criança Esse exame documentou a bexiga cheia e a uretra quando em micção nos paciente masculino adultos usaremos o próprio aparelho citado acima para encher a bexiga. Tec. do Exame Nas mulheres devemos passar uma sonda uretral n 08 ou n 10 injetar através da sonda 40 ml correndo através da sonda até que o paciente sinta vontade de urinar então radiografamos a bexiga dia no filme 24x30 com o paciente em DD depois uma oblíqua D e outra oblíqua E outra oblíqua D com micção (fazendo xixi) uma no filme 24x30 e outra 30x40 para possível refluxo vesicuouretral em crianças usamos o mesmo procedimento usando sonda n 4 e 6 de 10 a 20 ml de contraste iodado s soro fisiológico de 250 ml e os chassis de acordo com a idade da criança que varia em 18x24 ou 24x30.

32 OBS: Em todas as radiografias devemos pegar o abdome todo, ou seja, bexiga e rins nas posições em AP oblíqua direta e esquerda. 3ª Uretrocistografia para sistoceles (medida de ângulos ou bexiga caída) O uretrocisto com cornetinha esse exame é feito em mulheres é o mesmo procedimento da uretrocisto miccional para encher a bexiga, depois da bexiga cheia retiramos a sonda e colocamos no canal da uretra uma cornetinha de uma sonda n 10 cheia de bário para que o radiologista possa fazer a medida dos ângulos. Posicionamento e tec. de Exame Devemos bater radiografia com a cornetinha e o paciente na posição DD e com e sem esforço urinário todas 24x30 em 4 cm abaixo do púbis. A critério do médico radiologista essas incidências podem ser realizadas com o paciente em (*decúbito ou ortostática) Enema Opaco/Baritado com duplo contraste

33 Exame para analisar forma e função do intestino grosso e para detectar condições anormais já no caso do defeco grama, estuda a parte do intestino grosso como o ânus e o reto. Indicação Clínica Apendicite diverticulite neoplasia colite, constipação megacólon. Apendicite Pode ser causada por infecção ou bloqueio dos vasos sanguíneos que o nutrem, apendicite (massa fecal) o apêndice inflamado. Neoplasia O carcinoma do intestino grosso é uma grande causa de morte de homens e mulheres, sua aparência leva aos termos conhecidos como, lesões e mordidas de maças ou anel de gordura tendo os tumores benignos como malignos podem começar como pólipos. (É um procedimento que se estende na parede da mucosa ao contrário do divertículo ela nasce para dentro do intestino). VOLVO É quando uma parte do intestino fica torcida comprometendo, elevando a obstrução e necrose localizada do tecido. É comum aparecer na região do ceco por motivo de o intestino grosso da região do cólon transverso que está preso no mesentério (parede que segura o intestino) não há problemas mais com o cólon sigmoide e seco não ficam presos a ele fica bastante mobilidade possibilitando essa torção. Diverticulite Diverticuliculos são pequenos defeitos circulares que se apresentam na parede do cólon sendo uma saliência de mucosa por causa de uma herniação da parede externa se possui numerosos

34 divertículos e chamado de divertículos e se forem infectado passa a ser chamado de diverticulite. Colite É uma inflamação do intestino grosso causado por vários fatores com: dieta, stress, infecção bacteriana e outras tendo sua forma mais grave a colite ulcerativa. Megacólon É uma dilatação do intestino sua causa pode ser 3 tipos orgânico,funcional,e congênito. É causado por uma lesão que obstrui o cólon levando a uma dilatação. Funcional É causado por hábitos intestinais defeituosos em crianças. Congênitos É causado por uma dilatação de toda a parte do cólon como hipertrofia das paredes. Constipação (Prisão de Ventre) Na maioria dos casos são de uma alimentação desregulada. Posicionamento e téc. do Exame Deve se fazer uma limpeza completa do intestino grosso através de alguns laxantes entroclismas (lavagens) e uma dieta leve no dia seguinte anterior ao exame caso que não indicam laxantes os pacientes com sangramento diarreia intensa obstrução e crianças com suspeita de megacólon. Preparo do Exame

35 Realizar-se uma radiografia para ver se o paciente está preparado para realizar o exame antes pedimos para o paciente tirar toda a roupa e colocar o avental, se o paciente estiver bem preparado devemos preparar o material (contraste) Preparo do Material Existem várias maneiras de se preparar o material de acordo com o que temos no local de trabalho, mais em geral devemos ter: 1 Recipiente para colocar o contraste. 2 Sonda retal para o(* enema). O recipiente deve ser de sistema fechado para possibilitar a introdução do ar durante o exame normal usamos um recipiente de vidro com duas entradas para as saídas de bário e ar. Existe também material mais moderno um kit enema opaco que já vem completo inclusive com sonda e instruções de como preparar o contraste. Temos também uma maneira bem simples de fazer o enema opaco quando não temos o kit ou o vidro é uma aubarim colocando o contraste dentro dela e injetamos pela sonda de uma seringa de 100ml. A Sonda para o enema Podem ser sonda retal n 16 ou alguns pacientes (idosos ou com dificuldade para segurar o contraste) usando sonda de retenção retal contendo nas mesmas um balão de retenção inflável (sonda de Óleo) Preparo do Contraste Normal se mistura 50% de contraste e 50% de água mais também podemos fazer 50% de contraste e 100% de água. OBS: Nunca podemos colocar água quente na mistura, pois essa poderá queimar a mucosa dos cólons. Exame: Antes de qualquer procedimento devemos explicar ao paciente todo o

36 processo a ser feito, pois é um exame que deixa o paciente em situação desagradável em seguida coloca-se o paciente na posição de Sins (DL E inclinando o corpo um pouco para frente sentido a perna direita de modo que o corpo todo fique o mais confortável possível). Introdução da Sonda Nesse procedimento devemos expor o paciente o mínimo possível ajustando o avental de modo que possamos deixar apenas à região anal descoberta a sonda deve ser lubrificada com xilocaína gel que não deve de maneira alguma ser forçado, devendo penetrar sem esforço e suave, se isso não acontecer deve-se interromper a introdução da mesma. E chamar o médico para que ele decida o que fazer. Se a sonda entrar normalmente não deve ultrapassar 4 cm para evitar lesões na parede do reto feito isso devemos fixar a sonda com fita adesiva com esparadrapo através das nádegas do paciente. Em alguns pacientes principalmente idosos pode ser necessários usar sonda fique presa no reto através do balão de retenção. Posicionamento do Paciente 1 Piloto de abdome 35x43 2 Introdução do contraste 3 Abdomen DV 35x43 4 Abdomen DD 35x43 5 AE (oblíqua anterior esq.) pegando o ângulo esplênico isto é colocar até a altura do mamilo 30x40. 6 OAD colocando a borda superior pouco abaixo do mamilo. 7 Perfil cóccix 24x30. 8 Localizado de bexiga em AP.2 dedos abaixo do umbigo 24x30, mandar o paciente ir ao banheiro e soltar o contraste e repete a localizada de bexiga vazia.

37 Esofagografia Exame para analisar forma e função do esôfago. Indicação Clinica Analisar a anatomia, dificuldades a deglutição, localização de corpo estranho refluxo esofágico, varizes esofágicas e fistula. Anomalias Podem ser congênitas ou devido a doenças de chagas. Dificuldade na Deglutição Também causada por câncer AVC (Acidente Vascular Cerebral). Corpo Estranho

38 Algo que o paciente possa ter engolido como, por exemplo: moedas, prótese dentária, espinha de peixe etc. Refluxo Gastro Esofágico É causado por anomalias na função esôfago gástricas e produz azia. Varizes Esofágicas São veias da porção distal dilatada podem ser causada por cirroses e chegam até mesmo a sangrar nos casos mais agudos. Fistula de Esôfago Lesão congênita ou adquirida que se caracteriza por um trajeto através do qual se eliminam secreções variadas. Preparo do Paciente Jejum de Aproximadamente 6horas. Exame O paciente deverá tirar a roupa da cintura para cima e colocar o avental. Esse exame devera ser realizado se possível com radioscopia (aparelho com tela dinâmica) e na posição obliqua, com o paciente segurando um copo com bário (contraste) pede-se para o paciente encher a boca e não engolir fará somente quando solicitado preparar o filme 24x30 e no serio grafo dividido um longitudinal e pede-se ao paciente que engula o contraste quando o paciente estiver engolindo fazer a radiografia nas posições de OAE e OAD, e se precisar, fazer outras incidências como Perfil AP ou PA. Refluxo Esofágico

39 Para detectar pede-se ao paciente que encha a boca com bário sem engolir em seguida colocase a mesma do aparelho na posição em que o paciente fique em posição trendelemburg com filme 18x24 dividido transversal pede ao paciente que engula o bário fazendo em seguida esforço respiratório, batendo a radiografia que além de detectar o refluxo esofágico podemos também detectar uma possível hérnia hiatal. Fistula de Esôfago. Neste caso deve-se ter bastante atenção no pedido médico e na história clinica não deverá tomar o contraste de bário e sim de iodo diluído com soro fisiológico. Devemos realizar radiografias em PA, PERFIL e OBLIQUIA. Paciente em ortostático ou sentado em perfil com os braços para trás e mãos unidas com projeção na coluna cervical na LCE o exame deve ser feito com o paciente em respiração lenta, mais profunda para o ar da traqueia diferenciá-la do esôfago. Chassi 24x30 tendo sua borda superior na clavícula da 4ª vértebra da coluna cervical (*KV) baixo e mais alto. Estômago e Duodeno (EED)

40 Exame para estudar a forma do esôfago distal, estômago e duodeno. Indicação Clinica Hérnia de hiato, úlcera péptica gastrite ou crônica, carcinoma, divertículo, tumores e bezoar. Hérnia de Hiato É quando uma parte do estômago hérnia através da abertura do diafragma onde pode ser uma pequena ou grande hérnia. Nos casos mais graves a maior parte do estômago encontra-se dentro da cavidade do tórax acima do diafragma. Úlcera péptica Pode ser úlcera gástrica ou duodenal são (*alusões) dessas mucosas causadas por condições do ambiente ou fisiológicas tais como: stress, alimentação, cigarro, ou secreção gástrica ou por bactérias. Não tratadas pode levar a perfuração do estômago ou duodeno. Gastrite É uma inflamação da mucosa gástrica causando dor e desconforto agudo e na crônica. Tumores

41 Carcinomas ou pólipos é uma massa pequena que nasce na parede da mucosa pode ser maligno ou benigno. Divertículo É quando há um enfraquecimento da parede provocando uma protuberância (saliência) para fora podendo causar perfuração. Bezoar É uma massa de alimentos não digeridos que se acumulam podendo obstruir com o tempo. Preparo do Paciente Jejum de aproximadamente 6 horas. Exame Pedimos ao paciente que retire a roupa toda da parte de cima até a cintura coloque o avental ou roupão do hospital. Em seguida pedimos para o paciente beber aproximadamente 250 ml de bário deixando o último gole grande na boca sem engolir colocaremos a mesa de modo que o paciente fique na posição trendelemburg pedimos que o paciente engolisse o bário em seguida que ele faça o esforço respiratório (com a barriga) chassi 18x24 dividido transversal localizando a parte distal do esôfago para que possamos detectar se existe hérnia, depois disso faremos várias posições às incidências mais usadas são AP em DD, obliqua anterior Esquerda OAE panorâmico e localizada do bulbo duodenal PA dividido em ortostático compreende a região do bulbo e também do duodeno em pelo menos duas incidências chassi nas incidências panorâmico usamos 24x30 dividido em 4 com exceção da pesquisa de hérnia que é dividido em dois na transversal. OBS Podemos fazer outras incidências a critério médico.

42 Trânsito Intestinal Serio grafia do Intestino Delgado (SID) Exame para analisar a forma e função do intestino delgado estudando os três componentes (duodeno, jejuno e ílio) e também para detectar suas condições anormais. Neste exame temos que controlar o tempo das radiografias a partir do momento que o paciente engolir o contraste. Indicação Clinica Enterite ou gastroenterite, neoplasia síndrome da má absorção.

43 Enterite. É uma inflamação ou infecção do intestino que chamamos de gastroenterite, quando essa inflamação envolve o estômago. Neoplasia Que significa novo crescimento que pode ser benigno ou maligno (canceroso) que pode demonstrar um estreitamento ou bloqueio devido à angioplastia. Síndrome de Má Absorção O sistema GI (gastro intestinal) é incapaz de processar determinados nutrientes e também absorver mostrando a mucosa espessada devido à constante irritação. Ílio Síndrome de parada intestinal devido à ausência, peristaltismo ou obstáculo mecânico (anatomicamente). A terceira e última porção do intestino delgado a qual se estende do final do jejuno a válvula ileocecal. Téc. e posicionamento do Exame Preparo do Paciente Jejum de aproximadamente 6horas. Radiografia simples do abdome em seguida ingestão de aproximadamente 300 ml de bário logo em seguida fazer outra com 20, 40, 80, 120, 160 mts dependendo da necessidade este exame determina quando o bário chega ao intestino grosso se no tempo acima o contraste não chegar continua-se o exame com intervalo de 1hora a em alguns casos até de 2horas há caso que se pode ser necessário fazer uma radiografia com 24 horas.

44 OBS: É importante quando o contraste chegar ao ílio terminal faz uma radiografia comprimindo esta área para obtermos maiores detalhes chassi 30x40 ou 365x43 na longitudinal com Buck. Colecistograma Oral Vesícula Biliar A vesícula biliar é um saco pisiforme que tem 3partes: fundo, corpo, e colo que continua com o ducto cístico. A sua função é armazenar e concentrar a bili e contraírem-se quando estimulada. Indicação Clinica

PROTOCOLOS RAIO-X CONTRASTADOS

PROTOCOLOS RAIO-X CONTRASTADOS Pg. Página 1 de 14 ÍNDICE PROTOCOLO DE ENEMA OPACO... 2 PROTOCOLO DE ESOFAGOGRAMA... 4 PROTOCOLO DE ESTUDO DE ESÔFAGO-ESTÔMAGO E DUODENO (EED)... 5 PROTOCOLO DE ESTUDO DE ESÔFAGO-ESTÔMAGO PÓS GASTROPLASTIA...

Leia mais

Unidade: Cie-Curitiba Curso: Técnico em Radiologia Temas: Esofagografia EED Uretrocistografia Miccinonal

Unidade: Cie-Curitiba Curso: Técnico em Radiologia Temas: Esofagografia EED Uretrocistografia Miccinonal Unidade: Cie-Curitiba Curso: Técnico em Radiologia Temas: Esofagografia EED Uretrocistografia Miccinonal Nomes: Marcia R. Gzeckailo, Denise Bonatti, Katy Carolina R. Rossetto, Claudineia Mancias Turma:

Leia mais

RADIOGRAFIA ABDOMINAL. Profª Drª Naida Cristina Borges

RADIOGRAFIA ABDOMINAL. Profª Drª Naida Cristina Borges RADIOGRAFIA ABDOMINAL Profª Drª Naida Cristina Borges Produção de Radiografias Diagnósticas Preparo adequado jejum/enema Pausa da inspiração evita o agrupamento das vísceras Indicações para a Radiologia

Leia mais

PREPAROS E ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES ULTRASSONOGRAFIAS

PREPAROS E ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES ULTRASSONOGRAFIAS PREPAROS E ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES ULTRASSONOGRAFIAS EXAMES QUE NECESSITAM BEBER ÁGUA ABDÔMEN TOTAL, PÉLVICA, TRANSVAGINAL COM JUV, PRÓSTATA- VIA ABDOMINAL, E TRANS RETAL, APARELHO URINÁRIO,

Leia mais

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDO Abdome

ROTEIRO DE ESTUDO Abdome ROTEIRO DE ESTUDO Abdome ARTÉRIAS O suprimento arterial do abdome é todo proveniente da aorta, que torna-se aorta abdominal após passar pelo hiato aórtico do diafragma ao nível de T12, e termina dividindose

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO III ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4. o ANO/EF - 2015

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO III ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4. o ANO/EF - 2015 SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA MANTENEDORA DA PUC MINAS E DO COLÉGIO SANTA MARIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO III ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4. o ANO/EF - 2015 Caro (a) aluno(a), É tempo de conferir os conteúdos estudados

Leia mais

Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação.

Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação. Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação. Academia Snooker Clube Sorocaba - SP Paulo Dirceu Dias www.snookerclube.com.br paulodias@pdias.com.br

Leia mais

FLEET ENEMA. Tommasi Importação e Exportação Ltda. Solução Retal. Fosfato de Sódio Dibásico 0,06g/mL Fosfato de Sódio Monobásico 0,16 g/ml

FLEET ENEMA. Tommasi Importação e Exportação Ltda. Solução Retal. Fosfato de Sódio Dibásico 0,06g/mL Fosfato de Sódio Monobásico 0,16 g/ml FLEET ENEMA Tommasi Importação e Exportação Ltda Solução Retal Fosfato de Sódio Dibásico 0,06g/mL Fosfato de Sódio Monobásico 0,16 g/ml IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: Nome Comercial: Fleet Enema Denominação

Leia mais

RADIOLOGIA PESSOALMENTE COM O PEDIDO MÉDICO. PEDIDO MÉDICO COM INDICAÇÃO CLINICA.

RADIOLOGIA PESSOALMENTE COM O PEDIDO MÉDICO. PEDIDO MÉDICO COM INDICAÇÃO CLINICA. Nome do setor/especialidade: Horário de funcionamento: Meios de agendamento oferecidos ao usuário para utilização/acesso aos serviços: Requisitos necessários para a obtenção dos serviços: Serviços oferecidos:

Leia mais

Roteiro de aulas teórico-práticas

Roteiro de aulas teórico-práticas Roteiro de aulas teórico-práticas Sistema digestório O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta

Leia mais

TÉCNICA EM RADIOLOGIA

TÉCNICA EM RADIOLOGIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO Hospital Universitário TÉCNICA EM RADIOLOGIA Parte I: Múltipla Escolha Hospital Universitário

Leia mais

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Relação dos POPs

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Relação dos POPs DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Relação dos POPs PREPAROS DOS EXAMES E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM 08.01 Ablação por Cateter com Radiofrequência 08.02 Alergia aos Contrastes Iodados 08.03 Angio Ressonância Abdome

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

Oi, pai! Nós, da RHVIDA, queremos congratular você pelo seu dia. www.rhvida.com.br. Copyright RHVIDA S/C Ltda.

Oi, pai! Nós, da RHVIDA, queremos congratular você pelo seu dia. www.rhvida.com.br. Copyright RHVIDA S/C Ltda. Oi, pai! Nós, da RHVIDA, queremos congratular você pelo seu dia. Se você não é pai com certeza é filho, e então vamos parabenizar você e seu pai. Você sabe que existem muitas coisas a fazer pelo seu filho.

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA

POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA PROF. CRISTIANA COSTA LUCIANO POSICIONAMENTO CIRÚRGICO: - POSIÇÃO CIRÚRGICA É AQUELA EM QUE É COLOCADO O PACIENTE, APÓS ANESTESIADO, PARA

Leia mais

Aula 4: Sistema digestório

Aula 4: Sistema digestório Aula 4: Sistema digestório Sistema digestório As proteínas, lípideos e a maioria dos carboidratos contidos nos alimentos são formados por moléculas grandes demais para passar pela membrana plasmática e

Leia mais

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração Fisiologia Humana Sistema circulatório Componentes: - Sangue (elementos figurados e plasma) - Vasos sanguíneos - Coração Vasos sanguíneos Artérias Vasos com paredes espessas e elásticas por onde circula

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

Sistema Digestivo - Função

Sistema Digestivo - Função Sistema Digestivo Fome Saciedade Sistema Digestivo - Função O organismo humano recebe os nutrientes através dos alimentos. Estes alimentos têm de ser transformados em substâncias utilizáveis, envolvendo

Leia mais

Oferecemos uma ampla gama de tratamentos entre os que podemos destacar:

Oferecemos uma ampla gama de tratamentos entre os que podemos destacar: A cirurgia endovascular agrupa uma variedade de técnicas minimamente invasivas mediante as quais CIRURGIA ENDOVASCULAR = CIRURGIA SEM CORTES! Técnicas Minimamente Invasivas As técnicas de cirurgia endovascular

Leia mais

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME PROTOCOLO DE ABDOME TOTAL POSIÇÃO DORSAL: Paciente em decúbito dorsal, entrando primeiro com a cabeça, apoiada sobre o suporte reto, braços elevados acima da cabeça.

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

OS AMIGOS DO PRÉ NATAL O pré natal é muito importante para a saúde da mãe e do bebê.

OS AMIGOS DO PRÉ NATAL O pré natal é muito importante para a saúde da mãe e do bebê. OS AMIGOS DO PRÉ NATAL O pré natal é muito importante para a saúde da mãe e do bebê. O preparo da mama durante a gestação pode ser feito a partir do 6º mês, com banho de sol que fortalece os mamilos e

Leia mais

Nefrolitotripsia Percutânea

Nefrolitotripsia Percutânea Nefrolitotripsia Percutânea A cirurgia renal percutânea é a forma menos agressiva de tratamento para cálculos renais grandes e que não podem ser tratados adequadamente pela fragmentação com os aparelhos

Leia mais

Administração de Medicamentos. Professora Daniele Domingues dani.dominguess@gmail.com

Administração de Medicamentos. Professora Daniele Domingues dani.dominguess@gmail.com Professora Daniele Domingues dani.dominguess@gmail.com FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA VIA Tipo de ação desejada Rapidez de ação desejada Natureza do medicamento CLASSIFICAÇÃO Enterais Parenterais Tópica

Leia mais

INTERVENÇÃO. Práticas do Sistema Digestório. Plano da Intervenção. Para viver, crescer e manter o nosso organismo precisa consumir alimentos.

INTERVENÇÃO. Práticas do Sistema Digestório. Plano da Intervenção. Para viver, crescer e manter o nosso organismo precisa consumir alimentos. INTERVENÇÃO Práticas do Sistema Digestório Autores: Alexia Rodrigues Menezes, Bibiana Ferrer, Cristina Langendorf e Suelen Mattoso. Plano da Intervenção CONTEXTUALIZAÇÃO Para viver, crescer e manter o

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1 Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal Aula Prá:ca Abdome 1 Obje:vos Entender como decidir se exames de imagem são necessários e qual o método mais apropriado para avaliação de pacientes com

Leia mais

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Dr. Leandro Gomes Pistori Fisioterapeuta CREFITO-3 / 47741-F Fone: (16) 3371-4121 Dr. Paulo Fernando C. Rossi Fisioterapeuta CREFITO-3 / 65294 F Fone: (16) 3307-6555

Leia mais

SISTEMA EXCRETOR P R O F E S S O R A N A I A N E

SISTEMA EXCRETOR P R O F E S S O R A N A I A N E SISTEMA EXCRETOR P R O F E S S O R A N A I A N E O que não é assimilado pelo organismo O que o organismo não assimila, isto é, os materiais inúteis ou prejudiciais ao seu funcionamento, deve ser eliminado.

Leia mais

ANATOMIA HUMANA I. Sistema Digestório. Prof. Me. Fabio Milioni. Função: - Preensão - Mastigação - Deglutição - Digestão - Absorção - Defecação

ANATOMIA HUMANA I. Sistema Digestório. Prof. Me. Fabio Milioni. Função: - Preensão - Mastigação - Deglutição - Digestão - Absorção - Defecação ANATOMIA HUMANA I Sistema Digestório Prof. Me. Fabio Milioni Função: - Preensão - Mastigação - Deglutição - Digestão - Absorção - Defecação Sistema Digestório 1 Órgãos Canal alimentar: - Cavidade oral

Leia mais

www.rhvida.com.br Copyright RHVIDA S/C Ltda.

www.rhvida.com.br Copyright RHVIDA S/C Ltda. A próstata é uma glândula que só existe no homem. Tem como função produzir substâncias que vão ajudar a tornar o sêmen mais fluido, facilitando a viagem dos espermatozóides. Quando nos alimentamos, o que

Leia mais

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO Profª Fernanda Toledo RECORDAR Qual a função do alimento em nosso corpo? Por quê comer????? Quando nascemos, uma das primeiras atitudes do nosso organismo

Leia mais

SONDAGEM VESICAL DEMORA FEMININA

SONDAGEM VESICAL DEMORA FEMININA SONDAGEM VESICAL SONDAGEM VESICAL DEMORA FEMININA MATERIAL: Bandeja com pacote de cateterismo vesical; Sonda vesical duas vias(foley) de calibre adequado (em geral n. 14); Xylocaína gel, gazes, luvas estéreis;

Leia mais

Recuperação. Células tecidos órgãos sistemas. - As células são as menores unidades vivas e são formadas por três regiões:

Recuperação. Células tecidos órgãos sistemas. - As células são as menores unidades vivas e são formadas por três regiões: Recuperação Capítulo 01 - Níveis de organização Células tecidos órgãos sistemas - As células são as menores unidades vivas e são formadas por três regiões: A- Membrana Plasmática - Revestimento da célula;

Leia mais

BIOLOGIA IACI BELO. www.iaci.com.br. 01. Identifique, na figura, as partes indicadas pelos números: 10:

BIOLOGIA IACI BELO. www.iaci.com.br. 01. Identifique, na figura, as partes indicadas pelos números: 10: BIOLOGIA IACI BELO www.iaci.com.br ASSUNTO: FISIOLOGIA Série: 2EM 01. Identifique, na figura, as partes indicadas pelos números: 1: 2: 3: 4 5: 6 7: 8 9: 10: 02. Explique por que o ventrículo esquerdo é

Leia mais

RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO

RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO Aspectos Radiográficos Normais de Rins e Ureteres Visualização variável da imagem renal quanto ao número, forma, contorno, tamanho, posição e densidade (intermediária entre

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA

ANATOMIA E FISIOLOGIA ANATOMIA E FISIOLOGIA SITEMA DIGESTÓRIO Enfª Renata Loretti Ribeiro 2 3 SISTEMA DIGESTÓRIO Introdução O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo

Leia mais

sondagem Friday, April 23, 2010 Seja bem-vindo(a) ao e-learning Sondagem Nasoenteral! Page 1 of 6

sondagem Friday, April 23, 2010 Seja bem-vindo(a) ao e-learning Sondagem Nasoenteral! Page 1 of 6 Seja bem-vindo(a) ao e-learning Sondagem Nasoenteral! Page 1 of 6 Definição Sondagem Nasoenteral é a introdução através da cavidade nasal/oral de uma sonda de poliuretano ou outro material, posicionada

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Hérnia Inguinal. O que é uma hérnia abdominal? Hérnia é a protrusão (saliência ou abaulamento) de uma víscera ou órgão através de

Leia mais

Ensino aos Cuidadores de Doentes com Sonda Nasogástrica

Ensino aos Cuidadores de Doentes com Sonda Nasogástrica Ensino aos Cuidadores de Doentes com Sonda Nasogástrica Índice 2 Alimentação por Sonda Nasogástrica.. pág.5 O que uma Sonda Nasogástrica?...pág.6 Como Preparar a Alimentação por Sonda?...pág.7 Para alimentar

Leia mais

Prof Weber Ciências 7ºANO

Prof Weber Ciências 7ºANO Prof Weber Ciências 7ºANO O que é a digestão? É a transformação dos alimentos em moléculas menores para que possam ser absorvidos pelo nosso corpo. Acontece em um tubo chamado TUBO DIGESTÓRIO. O tubo digestório

Leia mais

Maria da Conceição M. Ribeiro

Maria da Conceição M. Ribeiro Maria da Conceição M. Ribeiro Segundo dados do IBGE, a hérnia de disco atinge 5,4 milhões de brasileiros. O problema é consequência do desgaste da estrutura entre as vértebras que, na prática, funcionam

Leia mais

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS AMEBÍASE Agente causador: Entamoeba histolytica. Diagnóstico: E. P. F. exame parasitológico

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO

Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO O SISTEMA DIGESTÓRIO A DIGESTÃO A digestão é o conjunto das transformações, mecânicos e químicos, que os alimentos orgânicos sofrem ao

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum Transplante de rim Perguntas frequentes Avitum Por que irei precisar de um transplante de rim? Quando o rim de uma pessoa falha há três tratamentos disponíveis: Hemodiálise Diálise Peritoneal Transplante

Leia mais

Você saberia responder aos questionamentos de forma cientificamente correta?

Você saberia responder aos questionamentos de forma cientificamente correta? Você saberia responder aos questionamentos de forma cientificamente correta? Como as fezes são formadas? Como a urina é formada no nosso corpo? Sistema Cardiovascular Funções Gerais: Transporte de nutrientes,

Leia mais

TERAPIA NUTRICIONAL NUTRIÇÃO ENTERAL

TERAPIA NUTRICIONAL NUTRIÇÃO ENTERAL ÍNDICE TERAPIA NUTRICIONAL NUTRIÇÃO ENTERAL 1. INTRODUÇÃO 01 2. ALIMENTANÇÃO ENTERAL: O QUE É? 02 3. TIPOS DE NUTRIÇÃO ENTERAL 03 4. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO 04 ENTERAL 5. TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza Patologia por imagem Abdome ProfºClaudio Souza Esplenomegalia Esplenomegalia ou megalosplenia é o aumento do volume do baço. O baço possui duas polpas que são constituídas por tecido mole, polpa branca

Leia mais

21/6/2011. eduardoluizaph@yahoo.com.br

21/6/2011. eduardoluizaph@yahoo.com.br A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer

Leia mais

Por que a Varicocele causa Infertilidade Masculina?

Por que a Varicocele causa Infertilidade Masculina? O Nosso protocolo assistencial tem como base as diretrizes e normas elaboradas pela Society of Interventional Radiology (SIR) O Que é a Varicocele? Entende-se por varicocele à dilatação anormal (varizes)

Leia mais

Obs- Pacientes do sexo feminino em idade fértil e com suspeita de gravidez ou atraso menstrual devem informar ao técnico de exame.

Obs- Pacientes do sexo feminino em idade fértil e com suspeita de gravidez ou atraso menstrual devem informar ao técnico de exame. PREPAROS PARA RESSONÂNCIA RESSONÂNCIA CRÂNIO - Trazer exames anteriores (tomografiae ressonância de crânio, rx de crânio, eletroencefalograma). RESSONÂNCIA SELA TÚRCICA - Trazer exames anteriores (tomografia

Leia mais

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE Os acidentes de trabalho com material biológico e/ou perfurocortante apresentam alta incidência entre

Leia mais

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA PROVA TEÓRICO-PRÁTICA 1. Na atresia de esôfago pode ocorrer fistula traqueoesofágica. No esquema abaixo estão várias opções possíveis. A alternativa indica a forma mais freqüente é: Resposta B 2. Criança

Leia mais

Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um

Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um 1 - Órteses de

Leia mais

O quanto você se conhece? O quanto você se cuida? Encontre aqui informações úteis e descomplicadas.

O quanto você se conhece? O quanto você se cuida? Encontre aqui informações úteis e descomplicadas. O quanto você se conhece? O quanto você se cuida? Encontre aqui informações úteis e descomplicadas. O bem-estar da mulher começa com autoconhecimento, que se conduz em equilíbrio e se traduz em saúde.

Leia mais

Centro Médico. Plínio de Mattos Pessoa

Centro Médico. Plínio de Mattos Pessoa Centro Médico O seu médico recomendou uma cirurgia para tratar doença do refluxo gastroesofágico. Mas o que isso realmente significa? Seu diafragma é um músculo que separa o tórax de seu abdômen e o ajuda

Leia mais

CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos Sumário

CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos Sumário CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Sumário NORMAS OPERACIONAIS Atendimento ao Cliente Marcação de Exames Alteração no Programa de Atendimento Gestão de Demanda Admitida Ficha de Convênio Atendimento Prioritário

Leia mais

Recebimento de pacientes na SRPA

Recebimento de pacientes na SRPA CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E Recebimento de pacientes na SRPA O circulante do CC conduz o paciente para a SRPA; 1.Após a chegada do paciente

Leia mais

SCIH PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - ITU

SCIH PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - ITU M Pr02 1 de 5 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial EB, MS RESUMO A infecção do trato urinário relacionada à assistência à saúde (ITU-RAS) no adulto

Leia mais

41 Por que não bebemos água do mar?

41 Por que não bebemos água do mar? A U A UL LA Por que não bebemos água do mar? Férias no verão! Que maravilha! Ir à praia, tomar um solzinho, nadar e descansar um pouco do trabalho. Enquanto estamos na praia nos divertindo, não devemos

Leia mais

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de

Leia mais

[251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX

[251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX [251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX a. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS Exposição A aquisição adequada da radiografia de tórax é mais difícil que a de outras partes do corpo devido ao contraste

Leia mais

Ethamolin. oleato de monoetanolamina FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Ethamolin. oleato de monoetanolamina FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO: Ethamolin oleato de monoetanolamina FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO: ETHAMOLIN consiste em uma solução aquosa de oleato de monoetanolamina a 5% para uso injetável apresentado em caixas contendo 6 ampolas

Leia mais

Pedro e Lucas estão sendo tratados com. Profilaxia

Pedro e Lucas estão sendo tratados com. Profilaxia Pedro e Lucas estão sendo tratados com Profilaxia Este livreto foi planejado para crianças com hemofilia que estejam prestes a iniciar profilaxia, ou que estejam considerando iniciá-la no futuro. Esperamos

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida

DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Dr. JOSÉ BENTO Médico ginecologista e obstetra A MELHOR IDADE DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Sumário Apresentação... 7 Introdução... 11 Capítulo 1 Um corpo de mudanças...

Leia mais

MEIOS DE CONTRASTE NA TC. Profº. Emerson Siraqui

MEIOS DE CONTRASTE NA TC. Profº. Emerson Siraqui MEIOS DE CONTRASTE NA TC Profº. Emerson Siraqui MEIOS DE CONTRASTE NA TC Em termos amplos, meios de contrastes radiológicos, são compostos que, uma vez dentro de estruturas orgânicas, conseguem dar as

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição janeiro/2007 SISTEMA URINÁRIO SUMÁRIO Sobre a Bio Aulas... 03 Rins... 04 Localização... 04 Anatomia macroscópica...

Leia mais

CIÊNCIAS DA NATUREZA REVISÃO 1 REVISÃO 2 INTERATIVIDADE SISTEMA SOLAR

CIÊNCIAS DA NATUREZA REVISÃO 1 REVISÃO 2 INTERATIVIDADE SISTEMA SOLAR SISTEMA SOLAR 2 Aula de Revisão 1 Planeta terra Somos todos habitantes do planeta Terra. É nosso dever mantê-lo habitável. 3 Planeta Terra habitável 4 Planeta Terra não habitável 5 Dicas para cuidar melhor

Leia mais

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2 Homeopatia A Homeopatia é um sistema terapêutico baseado no princípio dos semelhantes (princípio parecido com o das vacinas) que cuida e trata de vários tipos de organismos (homem, animais e plantas) usando

Leia mais

GUIA PARA PACIENTES. Anotações

GUIA PARA PACIENTES. Anotações Anotações ENTENDENDO DO OS MIOMAS MAS UTERINOS GUIA PARA PACIENTES 1620641 - Produzido em maio/2010 AstraZeneca do Brasil Ltda. Rodovia Raposo Tavares, km 26,9 CEP 06707-000 - Cotia/SP ACCESS net/sac 0800

Leia mais

Co C mo m o é cons n tituído o aparel e ho di d ge g sti e vo v? Sistema Digestivo - Helena Carreiro 2010 1

Co C mo m o é cons n tituído o aparel e ho di d ge g sti e vo v? Sistema Digestivo - Helena Carreiro 2010 1 Como é constituído o aparelho digestivo? 1 Morfologia do aparelho digestivo Glândulas salivares Boca Faringe Esófago Fígado Vesícula biliar Estômago Intestino delgado pâncreas Apêndice Recto Intestino

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,

Leia mais

Punção Venosa Periférica CONCEITO

Punção Venosa Periférica CONCEITO Punção Venosa Periférica CONCEITO É a criação de um acesso venoso periférico a fim de administrar soluções ou drogas diretamente na corrente sanguínea, para se obter uma ação imediata do medicamento. Preparar

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue

Leia mais

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura?

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura? Volume1 O que é? O que é Hemofilia? Hemofilia é uma alteração hereditária da coagulação do sangue que causa hemorragias e é provocada por uma deficiência na quantidade ou qualidade dos fatores VIII (oito)

Leia mais

Sistemas do Corpo Humano

Sistemas do Corpo Humano Sistemas do Corpo Humano Sistema Digestório consegue energia e matéria prima. Cada órgão tem uma função específica no processo de transformação dos alimentos O QUE É UM SISTEMA????? Sistema Digestório

Leia mais

Infecções e inflamações do trato urinário, funçao sexual e reprodutiva Urologia Denny

Infecções e inflamações do trato urinário, funçao sexual e reprodutiva Urologia Denny DATA hora AULA PROGRAMADA Módulo PROFESSOR 25/10/2013 14:00-14:55 Abdome Agudo - inflamatório e obstrutivo Clínica Cirúrgica João Marcos 14:55-15:50 Abdome Agudo - perfurativo e vascular/hemorrágico Clínica

Leia mais

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae.

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Chamado de HPV, aparece na forma de doenças como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. -Há mais de 200 subtipos do

Leia mais

Centro Médico. Plínio de Mattos Pessoa

Centro Médico. Plínio de Mattos Pessoa Centro Médico Será solicitado que você coloque uma bata cirúrgica. Poderá receber um sedativo pela boca. Será então transferido para a mesa de operações. Você será submetido a uma anestesia peridural ou

Leia mais

Uso correcto dos antibióticos

Uso correcto dos antibióticos CAPÍTULO 7 Uso correcto dos antibióticos Quando usados correctamente, os antibióticos são medicamentos extremamente úteis e importantes. Eles combatem diversas infecções e doenças causadas por bactérias.

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO

SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATÓRIO FUNÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO: Transporte de substâncias : * Nutrientes para as células. * Resíduos vindos das células. *Gases respiratórios. * Hormônios. OBS: O sangue também pode

Leia mais

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186 Câncer de Pulmão Todos os tipos de câncer podem se desenvolver em nossas células, as unidades básicas da vida. E para entender o câncer, precisamos saber como as células normais tornam-se cancerosas. O

Leia mais

Você está lendo o trecho grátis do ebook sobre Prazer Feminino escrito pelo Sexólogo Marlon Mattedi. Sua vida sexual nunca mais será a mesma.

Você está lendo o trecho grátis do ebook sobre Prazer Feminino escrito pelo Sexólogo Marlon Mattedi. Sua vida sexual nunca mais será a mesma. Você está lendo o trecho grátis do ebook sobre Prazer Feminino escrito pelo Sexólogo Marlon Mattedi. Sua vida sexual nunca mais será a mesma. Boa leitura 1 2 Marlon Mattedi COMO PROVOCAR ORGASMOS FEMININOS

Leia mais

Qual o tamanho da próstata?

Qual o tamanho da próstata? É o aumento benigno do volume da próstata. A próstata é uma glândula situada na parte inferior da bexiga e anterior ao reto. No seu interior passa a uretra (o canal pelo qual a urina é eliminada do corpo).

Leia mais

Funções do sistema digestório

Funções do sistema digestório Sistema digestório Funções do sistema digestório Ingestão Digestão Absorção dos nutrientes Eliminação dos restos não-digeridos ou não absorvidos Processos Físicos Digestão Processos Químicos língua Cavidade

Leia mais