INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE - SOEBRÁS

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1 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE - SOEBRÁS APLICAÇÕES CLÍNICAS DOS ELÁSTICOS ORTODÔNTICOS ANTONINA VALÉRIA DE MELO CHAGAS Monografia apresentada ao programa Especialização em Ortodontia do ICS - FUNORTE/SOEBRÁS Núcleo Alfenas, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista ALFENAS, 2011

2 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE - SOEBRÁS APLICAÇÕES CLÍNICAS DOS ELÁSTICOS ORTODÔNTICOS ANTONINA VALÉRIA DE MELO CHAGAS Monografia apresentada ao programa Especialização em Ortodontia do ICS - FUNORTE/SOEBRÁS Núcleo Alfenas, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista Orientador: Prof. Dr. JOÃO CARLOS MARTINS ALFENAS, 2011

3 3 DEDICATÓRIA filhas. À minha mãe Mercedes, que teve sempre como prioridade a educação das

4 4 AGRADECIMENTOS A Deus por me proporcionar a vida e todas as oportunidades. A todos os meus Professores do Curso de Especialização em Ortodontia do IMP. Aos colegas de turma que participaram comigo com perseverança nesta jornada. Aos meus colegas de turma, Érico, Nara e Cíntia, pela amizade e por terem tornado esses anos de convívio tão divertidos. A minha irmãzinha, Ana Daniela, pela grande amizade construída em tão poucos meses e pelo companheirismo. A todos os funcionários do IMP, por estarem sempre dispostos a nos ajudar, em promover nosso bem estar e pelo carinho dedicado a todos que lá frequentam.

5 AGRADECIMENTO ESPECIAL Ao Prof. Dr. João Carlos Martins, meu orientador, que soube exigir, apoiar e orientar de forma segura, pelos ensinamentos, sua paciência, dedicação e companheirismo, Minha sincera gratidão

6 A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho natural. Albert Einstein

7 RESUMO O propósito deste trabalho é apresentar uma revisão de literatura sobre os tipos, vantagens e desvantagens e as propriedades dos elásticos usados em Ortodontia: os de borracha e os sintéticos Desde sua introdução em 1893, os elásticos têm sido uma ferramenta indispensável para o tratamento ortodôntico e tem como principal característica a versatilidade e criatividade em sua aplicação, obrigando o profissional a efetuar um adequado planejamento conhecendo seus efeitos, vantagens e desvantagens. Os elásticos e elastômeros são materiais possuidores de elasticidade, que é a capacidade de um corpo se deformar quando submetido a forças externas e recuperar a sua forma original quando cessada a força atuante. Os elásticos empregados em ancoragens intra-bucais são conhecidos como intra-orais e os utilizados fora da cavidade bucal são os extra-orais. Serão sugeridas algumas aplicações clínicas mais frequentes dos elásticos, bem como os aspectos biomecânicos mais relevantes. Palavras-chave: Elásticos; Ortodontia; Força.

8 ABSTRACT The purpose of this paper is to present a literature review on the types, advantages and disadvantages and the elastic properties used in orthodontics: the rubber and synthetic Since its introduction in 1893, the bands have been an indispensable tool for orthodontic treatment and whose main characteristic is the versatility and creativity in their application, forcing the trader to make a proper plan ment knowing their effects, advantages and disadvantages. The elastic and elastomers are materials possessing elasticity, which is the capacity of a body to deform when subjected to external forces and recover its original shape when the force stopped acting. The elastic used in intra-oral anchorage are known as intra-oral and those used outside the oral cavity are the extra-oral. Some clinical applications are suggested most frequently elastic and biomechanical aspects most relevant. Keywords: Elastic; orthodontics Force.

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Artigo de Figura 2 Dispositivo de elastic sintético usado para correção de giroversões.. 15 Figura 3 Elásticos ortodônticos. 17 Figura 4 Elásticos em cadeia. 18 Figura 5 Tamanho e espessura dos elásticos disponíveis Figura 6 Tipo de elastico sintético em cadeia. 22 Figura 7 Elástico sintético usado como auxiliar na mecânica segmentada.. 22 Figura 8 Esquema biomecânico biodimensional das forças e momentos na técnica segmentada de retração e intrusão simultânea de incisivos. 22 Figura 9 Binário para correção de giroversão. 22 Figura 10 Esquema biomecânico biodimensional. 22 Figura 11 Tracionamento de dentes inclusos através de placa removível 22 Figura 12 Elástico de classe II.. 24 Figura 13 Esquema biomecânico biodimensional.. 24 Figura 14 Giro mesial do molar inferior com uso de elastic de classe II.. 24 Figura 15 Ação da força do elastico Figura 16 Sliding-jig associado a um elastic de classe II 24 Figura 17 Elástico de Classe III 25 Figura 18 Decomposição da força 25 Figura 19 Elástico para correção de linha media.. 26 Figura 20 Detalhes decomposição da força. 26 Figura 21 Elástico de intercuspidação. 26 Figura 22 Decomposição das forças 26 Figura 23 Elástico triangular de Classe III.. 27 Figura 24 Decomposição de forças 27 Figura 25 Elástico em box na região anterior. 28 Figura 26 Linha de ação de força e momentso criados pelas forças. 28 Figura 27 Elástico de intercuspidação na região de caninos Figura 28 Correção do desvio das linhas medianas Figura 29 Elástico tipo Swing 29 Figura 30 Decomposição da força 29 Figura 31 Combinação de elásticos de classe II no lado direito e classe II no lado esquerdo.. 29 Figura 32 Elástico em box na região anterior. 30 Figura 33 Setas azuis é a linha da força e as vermelhas os momentos de força 30 Figura 34 Elásticos sanfonados posicionados do Segundo pré-molar Figura 35 Elásticos de borracha usados como auxiliares em aparelhos extrabucais 32 Figura 36 Instrumentos de medida das forças elásticas... 36

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROPOSIÇÃO REVISÃO DE LITERATURA EVOLUÇÃO DOS ELÁSTICOS ORTODÔNTICOS OS ELÁSTICOS Composição dos elásticos Propriedades dos elásticos TIPOS DE ELÁSTICOS APLICAÇÕES NAS PRÁTICAS DOS ELÁSTICOS ORTODÔNTICOS FORÇAS ELÁSTICAS PARA MOVIMENTAÇÃO DENTÁRIA Tipos de forças elásticas Magnitudes de forças Forças ótimas para movimentação dentária ortodôntica Magnitudes de forças Instrumentos de medida das forças elásticas VANTAGENS E DESVANTAGENS NO USO DE ELÁSTICOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 43

11 10 1 INTRODUÇÃO Em Ortodontia, como em todos os outros da ciência, as técnicas ortodônticas vêm recebendo melhorias e se aperfeiçoando com a introdução de dispositivos que possibilitem uma melhor condução do tratamento e obtenção de um resultado cada vez mais satisfatório. Os elásticos e elastômeros usados na Ortodontia tem como precursores a borracha, que foi inicialmente descoberta e utilizada há séculos pelas antigas civilizações Incas e Maias, e que sofreram modificações para melhorar suas propriedades tais como o processo de vulcanização dando mais elasticidade e estabilidade térmica. O objetivo do tratamento ortodôntico é devolver as características de normalidade à oclusão. É fundamental definir as metas terapêuticas na qual pode-se conseguir conhecendo as Seis Chaves para a Oclusão Perfeita, preconizada pelo Dr. Lawrence F. Andrews em É importante também definir a estratégia de tratamento, os dispositivos mecânicos e acessórios que poderão ser empregados para se obter o sucesso (ALEXANDER, 1997). Os elásticos e elastômeros são polímeros amorfos feitos de material poliuretano, constituídos de um material que apresenta características tanto de borracha como de plástico. A característica principal dos elásticos, e que determina sua efetividade, é a elasticidade, propriedade que é definida pela capacidade de retornar às dimensões originais, após sofrerem uma substancial deformação. A elasticidade é determinada pelo padrão geométrico e pelo tipo de atração molecular existente nos mesmos(alexandre et al.,2008). Inicialmente, foi introduzido na Ortodontia para o auxílio na intercuspidação dental, além da utilização na melhoria do relacionamento entre as bases ósseas. Já as correntes elastoméricas foram introduzidas nos anos 60 após a afirmação das extrações em Ortodontia. Este acessório passou a ser usado para gerar forças leves e contínuas na retração de caninos, no fechamento de espaços, na correção rotacional e na constrição de arcos. Esse conforto se deve principalmente às suas superfícies lisas, que não produzem irritação tecidual, ao contrário dos amarrilhos metálicos, os quais podem lesar a mucosa bucal quando mal adaptados.(souza et al., 2008).

12 11 É um recurso de custo reduzido, higiênico, de fácil utilização e requer pouca ou nenhuma cooperação do paciente.(marafon; SOARES,2009). Existem vários fatores, inerentes ao material, que influenciam as propriedades mecânicas dos elásticos, como a perda de elasticidade, quantidade de força dissipada, composição do material e marca comercial. Além destes, ocorrem também os fatores locais, como a influência da saliva, variações do Ph, pigmentos, influência da dieta alimentar, além de efeitos dos movimentos mandibulares. (LORIATO et al., 2006). Com tudo isso, o profissional sente dificuldades na determinação da força adequada a ser transmitida ao dente e o seu tempo de dissipação da força útil. Diante do exposto e do que encontramos na revisão da literatura, consideramos importante complementar o estudo sobre o comportamento mecânico dos elásticos de meio próximas do que ocorre na prática clínica. Deste modo poderemos ter um melhor entendimento dos elásticos sob o ponto de vista de liberação e degradação da força e assim teremos condições de um maior controle em nossos tratamentos (MORIS et al., 2006).

13 12 2 PROPOSIÇÃO O objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão de literatura sobre as propriedades de alguns elásticos mais comumente usados em Ortodontia, seus aspectos biomecânicos e suas aplicações clínicas.

14 13 3 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 EVOLUÇÃO DOS ELÁSTICOS ORTODÔNTICOS Desde os preceitos preconizados por Angle nos primórdios do século passado, houve um aumento no estudo e desenvolvimento da mecânica ortodôntica, bem como dos dispositivos incorporados aos aparelhos. Dispositivos esses que visam auxiliar a mecânica ortodôntica e, assim, possibilitar ao profissional um maior controle nos movimentos desejáveis e indesejáveis dos dentes dentro dos objetivos propostos pelo aparelho utilizado (MORIS et al., 2009). A primeira sugestão do uso de elásticos em Odontologia, data de 1800 por Celleir, para prevenir a luxação da mandíbula de soldados feridos em guerra. Existe uma família completa de elásticos, os quais o clínico pode escolher com a finalidade de proporcionar uma força extra para a rotação, extrusão ou movimento do dente todo. Ao contrário do que alguns podem pensar, o uso de elásticos intra-orais remonta ao século passado. O Dr. E. Maynard descreveu pela primeira vez o uso de elásticos no tratamento ortodôntico em um artigo intitulado "Irregularidades da Arcada Superior", publicado em 1843 (SPAHL, 1995). Quase na passagem do século, Calvin Case fez uma preleção sobre o uso de elásticos interinferiores e, em 1902, Henry E. Baker também debateu seu uso, sendo em geral creditado como sendo o primeiro a definir realmente o seu uso em um nível interinferior.

15 14 Figura 1 - Artigo de 1904 do Dr. Calvin Case publicado pela Dental Cosmos. Fonte: Em 1957, Angel passou a utilizar os elásticos intermaxilares pesados para unir dentes, abandonando a força extrabucal por acreditar que ela não era necessária para se conseguir uma oclusão ideal. Desde aquele tempo tem sido criado todo o tipo de materiais elásticos. Eles podem ser usados em uma base interarcada, indo de uma arcada para a outra em uma direção angular ou vertical, ou podem ser usados em uma base intraarcada, indo de um dente a outro, para fins de fechamento de espaço, rotação (SPAHL, 1995). 3.2 OS ELÁSTICOS Os elásticos e elastômeros são polímeros amorfos feitos de material poliuretano, constituídos de um material que apresenta características tanto de borracha como de plástico. A característica principal dos elásticos, e que determina sua efetividade, é a elasticidade, propriedade que é definida pela capacidade de retornar às dimensões originais, após sofrerem uma substancial deformação (ALEXANDRE et al., 2008).

16 Composição dos Elásticos De acordo com o material de fabricação, existem dois tipos de elásticos ortodônticos: os de borracha e os sintéticos. Os elásticos de borracha ou látex são obtidos a partir da extração vegetal, seguida por um processo de fabricação, até a obtenção do produto final. Atualmente, são muito utilizados como auxiliares em aparelhos extrabucais, máscaras faciais, além da aplicação como elásticos intermaxilares para correção da relação ântero-posterior, da linha média e da intercuspidação (CABRERA, 2003). Os elásticos sintéticos ou elastoméricos, também chamados de plásticos, são obtidos por meio de transformações químicas do carvão, petróleo e alguns álcoois vegetais. Entretanto, sua composição química exata é uma informação não divulgada de cada fabricante. Sua extensa aplicação ocorre em substituição às ligaduras metálicas para fixação dos arcos aos braquetes, bem como na retração e fechamento de espaços por meio dos elásticos sintéticos do tipo corrente (LORIATO et al., 2006). Figura 2 Dispositivo de Elástico sintético usado para correção de giroversões Fonte:Loriato et al. (2006) Propriedades dos Elásticos a) Degradação Boa parte dos dispositivos ortodônticos utilizados para empregar forças e, conseqüentemente movimentar dentes, não apresenta uma força constante. Com o

17 16 decorrer do tempo, a magnitude de força inicialmente empregada se reduz e, com isso, a movimentação dentária pode diminuir ou cessar. Os materiais elásticos apresentam esta característica, a qual chamamos de degradação da força. Recomenda-se que não se troque os elásticos de borracha ou sintéticos diariamente, mas sim que permaneçam por um período maior, de forma que a força remanescente relativamente constante seja utilizada (LORIATO et al., 2006). b) Deformação A deformação de um material pode ser elástica ou plástica. Denomina-se deformação elástica quando, ao se aplicar uma força,o material tem sua forma alterada, mas retorna à original quando o estímulo é removido. Quando a força aplicada ultrapassa o limite elástico do material, este passa a apresentar uma deformação plástica, ou seja, não retorna à sua forma original, apresentando uma alteração permanente (PHILIPS,1993). c) Pré- Distensão Recomenda-se a pré-distensão de um terço do comprimento dos materiais sintéticos para aumentar a sua resistência, antes da colocação na boca, além de serem utilizados dentro de sua faixa de resiliência (WONG,1976). d) Influência do Meio As propriedades físicas e a aparência destes materiais também podem ser afetadas, quando expostos aos seguintes fatores:intraorais, ou seja, forças de mastigação e o próprio meio intraoral quanto à absorção de saliva, fluidos, pigmentos alimentares e ambientais, relacionados à exposição luminosa e variações durante o período de armazenamento e estocagem (FERREIRA NETO; CAETANO, 2004). 3.3 TIPOS DE ELÁSTICOS Os elásticos têm sido um coadjuvante valioso para todos os tratamentos

18 17 ortodônticos há muitos anos. Sua utilização, associada a uma boa cooperação do paciente, confere ao clínico a capacidade de corrigir tanto as discrepâncias ânteroposteriores quanto as verticais. Eles são utilizados inicialmente com arcos retangulares. A introdução dos fios flexíveis retangulares de NiTi permite ao clínico obter um controle imediato da inclinação desde o inicio da mecanoterapia ortodôntica e, assim, utilizar elásticos desde o inicio do tratamento (CABRERA et al., 2000). a) Elásticos circulares Eles são usados geralmente para tração elástica interinferior tanto no mecanismo da Classe II ou da Classe IIl. Existem em três graus de elasticidade: leve, médio e pesado. Podem ser obtidos em um certo número de tamanhos que vão de 3,18 a 9,53 mm de diâmetro. Essas "tiras de borracha" são mais usadas nas técnicas de aparelho fixo para abertura de mordida e tentativa de levar as arcadas opostas da Classe II para Classe I (SPAHL,1995). b) Ligaduras elásticas Figura 3 Elásticos Ortodônticos Fonte: MARAFON; SOARES,2009 Esses anéis minúsculos são usados para ligar os arcos aos braquetes. Eles são posicionados de um canto a outro às quatro aletas de junção do braquete com um instrumento como o porta-agulhas de Mathieu fino, com a ponta entalhada. Eles se cansam e perdem a sua elasticidade após ficarem expostos aos líquidos da boca por algum tempo, e devem ser trocados toda vez que os arcos são substituídos, ou nas consultas rotineiras de check-up. Embora eles mantenham muito bem o arco no braquete, quando se deseja apertar o fio na canaleta o mais

19 18 possível, como no processo de torque da raiz que exige pressões extraordinárias, são melhores as ligaduras de fio convencionais mais rígidas (SPAHL, 1995). c) Elásticos em série Às vezes mencionados como "corrente de força", um elástico em série parece uma fila de ligaduras elásticas conectadas umas às outras. É um dos meios de tração mais comumente usado para a consolidação de espaços dente a dente ou em toda a arcada. Um elástico em série pode ser ligado aos ganchos dos braquetes molares e nas aletas de junção dos braquetes soldados, onde ele pode se duplicar como uma ligadura elástica para manter o arco na canaleta. É sempre usado em uma base intra-arcada, indo de um dente a outro na mesma arcada, e nunca de uma arcada para outra. Também se cansa após a exposição aos líquidos da boca durante algum tempo, e deve ser substituído a cada 2 a 4 semanas. Apresentam-se enrolados em carretéis de plástico dos quais podem ser cortados no comprimento desejado (MORO et al., 1995). Pode-se corrigir com facilidade a giroversão de vários dentes com o auxílio das correntes elásticas, além da adaptação total do fio superelástico retangular de NiTI nos ranhuras dos braquetes. Não é necessário um fio de fixação no dente a ser girovertido, de modo que o movimento criado pelo vetor de força da corrente elástica pode "giroverter" o dente livremente ao redor de seu eixo. A outra extremidade da corrente é posicionada sobre um dente fixado ao fio superelástico retangular, a menos que ele também precise ser girovertido, mas em direção oposta. As correntes elásticas deveriam ser trocadas a cada 6 a 8 semanas. Caso elas sejam substituídas mais precocemente, ocorrerá uma angulação inicial mas o dente não terá tempo para "se verticalizar" (movimentação radicular) à medida que a força da corrente é dissipada, acentuando assim a angulação dos dentes durante o fechamento dos espaços e não promovendo o movimento dentário de corpo, que é o desejado. (MARAFON; SOARES, 2009). Figura 4 Elásticos em cadeia Fonte: Cabrera et al. (2000)

20 19 d) Fio elástico Um material projetado para usos mais requintados em regiões onde, pelo seu formato ou inacessibilidade, toma impraticável o uso de elásticos em série ou molas de metal; o fio elástico tem uma variedade de uso. Ele pode ser atado a um botão lingual e desligado através do contato a ser atado ao arco em um dente que precisa de rotação, ajudando dessa forma o arco e a cunha de rotação a corrigir o dente. Ele pode também ser amarrado a um braquete aderido de um dente muito mal colocado lingualizado, que esteja fora do alcance do arco, devido à proximidade dos dois dentes circunvizinhos. O fio elástico pode seguir do braquete daquele dente até o arco, onde a combinação da tensão elástica do fio e o arco levemente distorcido lingualmente, ao qual está ligado, leva o dente bem afastado vestibularmente, de modo que ele possa ser ligado ao arco sem causar urna distorção permanente no fio ou o deslocamento do bracket. Existem dois tipos de fio disponíveis. Um deles é oco e os nós nele feitos fecham sua luz, e impedem o seu deslizamento. O outro tipo é sólido (MORIS et al., 2009). e) Módulos K Esses dispositivos de tração são um meio-termo entre os elásticos circulares e um pedaço grosso de fio elástico reto. Eles são mais fortes que o fio elástico comum ou em série, e consistem de um pedaço reto de elástico tubular com um módulo de ligação redondo em cada extremidade. Mas, por serem feitos só em alguns tamanhos pré-formados, o seu uso é limitado (SPAHL, 1995). A aplicação clínica dos elásticos deve ser baseada em evidências científicas de acordo com o tipo de movimentação ou efeito desejado para que os resultados ortodônticos sejam individualizados (MARAFON; SOARES, 2009). 3.4 APLICAÇÕES NAS PRÁTICAS DOS ELÁSTICOS ORTODÔNTICOS De acordo com Cabrera et al. (2000) embora a instalação dos elásticos intrabucais constitua um exercício de criatividade dentro de um universo amplo de possibilidades, a disposição dos elásticos intermaxilares obedece algumas tendências predominantes de movimentos descritas a seguir:

21 20 1 Tendência sagital (elásticos de Classe II e elásticos de Classe III) 2 Elásticos para correção de linha média 3 Tendência vertical (elásticos de intercuspidação ou de extrusão) Além dos elásticos intermaxilares, pode-se contar também com os elásticos intramaxilares (ancoragem intra-arcos) usados para a tração reversa da maxila e para ancoragem de alguns AEBs (CABRERA et al., 2000). Quadro 1 Descritivo dos elásticos Ortodônticos Fonte: Cabrera et al.,2000 clínico: Segundo Langlade (1993), os seguintes elásticos são sugeridos para uso a) Elásticos intrabucais Os elásticos são utilizados com um elemento gerador de forças, que colocados em diferentes direções, produzem movimentos dentários (GREGORET; TUBER; ESCOBAR, 2007).

22 21 Figura 5- Tamanho e espessura dos elásticos disponíveis Fonte: Cabrera et al.,2000 1) Elásticos Classe I São aplicados a dentes em um mesmo arco dentário e, por isso, são chamados de elásticos intramaxilares. Sua indicação é no fechamento de espaços, retração de dentes, correção de giroversões ou como auxiliares em diferentes mecânicas ortodônticas.a correção de giroversões pode ser feita com a utilização de botões colados na face vestibular e lingual do dente girado, bem como nos dentes vizinhos, associada ao uso de elásticos, formando um binário de forças para essa correção. Outra utilização dos elásticos é como coadjuvante de diferentes mecânicas ortodônticas. Na técnica segmentada de retração e intrusão simultânea de incisivos, o elástico é utilizado para criar uma força de distalização dos dentes ântero-superiores. Concomitantemente a essa força, a alça de intrusão gera uma força intrusiva. Além disso, o tracionamento de dentes inclusos com o auxílio de elásticos associados à placa de acrílico removível ou aparelhos fixos apresenta-se muito favorável e de grande aplicação clínica. Quando se utilizam aparelhos removíveis, é indicada uma força de g, com a vantagem da utilização de ancoragem dentomucosuportada (LORIATO et al., 2006). Os elásticos classe I estão dispostos abaixo, nas figuras 6 a 11:

23 22 Figura 6 Tipo de elástico sintético em cadeia usado para retração de canino Figura 7 Elástico sintético usado como auxiliar na mecânica segmentada de retração e intrusão simultânea de incisivos Figura 8 Esquema biomecânicao bidimensional das forças e momentos na técnica segmentada de retração e intrusão simultânea de incisivos Figura 9 Binário para correçãod e giroversão Figura 10 Esquema biomecânico biodimensional de forças opostas de mesma magnitude co-planares e não colineares Fonte: Loriato et al. (2006). Figura 11- Tracionamento de dentes inclusos através de placa removível e elásticos de borracha 2) Elásticos Classe II Se estendem a partir dos molares inferiores para os caninos superiores (elásticos intermaxilares). Eles são utilizados inicialmente para causar alterações dentárias ântero-posteriores (isto é, auxiliam na obtenção de uma relação do canino de Classe I a partir de uma relação Classe II). Caso os segundos molares inferiores sejam bandados e incluídos na mecanoterapia, é melhor estender os elásticos desde o primeiro molar até o canino, para evitar a extrusão do segundo molar e a

24 23 criação de uma mordida aberta anterior. Caso os segundos molares inferiores não sejam bandados, é melhor estender os elásticos desde os segundos pré-molares até os caninos superiores (ou mesmo até os incisivos laterais, para se obter um vetor horizontal mais longo) se eles tiverem que ser utilizados por mais de 2 meses de tratamento. Se os elásticos forem utilizados por 2 a 6 semanas apenas, então, podem ser estendidos desde os primeiros molares inferiores até os caninos superiores. Este esquema de tratamento minimiza os efeitos colaterais da utilização dos elásticos (por exemplo, extrusão dos dentes posteriores inferiores e angulação vestibular dos dentes anteriores inferiores, redução do plano oclusal anterior e criação de um sorriso "gengivoso"). Caso ocorra qualquer desconforto na ATM, a utilização dos elásticos deve ser suspensa, pelo menos temporariamente. Com referência à magnitude de força, é indicada a utilização de g na mecânica com elástico de Classe II (CABRERA et al., 2000). Além da análise mecânica, faz-se necessária uma análise individual de cada paciente, de acordo com o padrão muscular e o crescimento esquelético. Segundo o autor, o elástico de Classe II tradicional está mais indicado em casos de pacientes com Classe II moderada e dimensão vertical normal, utilizando-se um fio o mais rígido possível no arco superior para controle dos efeitos indesejados. Isso é necessário para anular um componente vertical de força que tende a extruir os incisivos superiores e os molares inferiores, o que resultaria na inclinação do plano oclusal para baixo e para frente. Contra-indica esse tipo de elástico em pacientes Classe II, divisão 1, e face curta (padrão hipodivergente) e em Classe II, divisão 2, com mordida profunda devido ao efeito indesejado no plano oclusal, no giro da mandíbula e na extrusão dos dentes anteriores superiores. Da mesma forma, contraindica em pacientes Classe II com face longa (padrão hiperdivergente), pois a extrusão dos molares inferiores causaria um giro horário da mandíbula, prejudicando o aspecto facial convexo e aumentando a altura facial ântero-inferior. Um efeito colateral dos elásticos de Classe II, comumente encontrado na clínica ortodôntica, é o giro mesial dos molares inferiores.como a linha de ação da força dispensada pelo elástico passa distante do centro de resistência dos molares, momentos de força serão criados, gerando uma tendência de rotação para mesial e de inclinação para lingual.(loriato et al.,2006). Vale salientar que esse tipo de efeito colateral não ocorre apenas nos molares, mas em todos os dentes que sirvam de apoio aos elásticos, pois a linha de

25 24 ação da força sempre vai passar distante do centro de resistência dos dentes. Para minimizar esses efeitos indesejados, podem ser utilizados arcos pesados como os retangulares, arcos com stops justos aos acessórios dos molares, arcos com dobras de pré-ativação, arcos linguais ou palatinos ou outro recurso biomecânico que irá contrapor esses efeitos (LORIATO et al., 2006). Figura 12 Elástico de classe II Figura 13 Esquema biomecânico bidimensional:setas azuis são as resultantes da força;as vermelhas a decomposi ção da força Figura 14 Giro mesial do molar inferior com o uso de elástico de Classe II Figura 15 Seta azul ilustra a linha de ação da força do elástico e seta vermelha o momento criado pela força que passa distante do centro de resistência do dente. Figura 16 Sliding-jig associado a um elástico de classe II Fonte: Loriato et al. (2006). 3) Elásticos Classe III Caracterizam-se por serem posicionados da região do canino inferior a

26 25 um molar. A principal indicação é no tratamento da má oclusão de Classe III, porém, algumas mecânicas ortodônticas os aplicam nas más oclusões de Classe I ou II durante a retração dos dentes anteriores inferiores como um recurso auxiliar de ancoragem no arco inferior, enquanto no arco superior favorecem a movimentação mesial dos dentes posteriores. Esse tipo de elástico também apresenta componentes verticais e horizontais na maxila e na mandíbula.no arco superior há extrusão e mesialização nos molares, enquanto no arco inferior há força de extrusão no segmento anterior e de movimento distal nos caninos. Devido aos momentos criados por esse sistema de força, no plano oclusal, há um levantamento na região anterior. Além disso, a mandíbula gira no sentido horário, levando o mento para baixo e para trás e aumentando a altura facial ântero-inferior. Por isso, em casos de mordida aberta esquelética, é contra- indicado (LORIATO et al.,2006). É importante lembrar que a força gerada pelos elásticos de Classe III também criará momentos indesejados, semelhante aos descritos anteriormente, pois passarão distante do centro de resistência dos dentes de apoio. Dessa forma, devese analisar individualmente cada caso e selecionar os recursos clínicos mais indicados para minimizar esses efeitos colaterais(loriato et al.,2006). Figura 17 Elástico de classe III Figura 18 Seta s azuis são as resultantes da força e as vermelhas a decomposição da força 4) Elásticos para correção de mordida cruzada posterior Localizados na face lingual dos dentes inferiores e na vestibular dos superiores ou o inverso, de acordo com o tipo de mordida cruzada posterior apresentado. Permitem a movimentação recíproca dos dentes inferiores e

27 26 superiores em sentidos opostos vestíbulo-lingualmente, sendo sua ação de extrusão e mudança na inclinação axial dos dentes. Forças são geradas distantes do centro de resistência dos molares, inclinações dentárias ocorrem. Por isso, sua principal indicação é para correção da mordida cruzada dentária posterior, principalmente as unitárias (LORIATO et al., 2006). Figura 19 Elástico para correção de linha média Fonte: Loriato et al. (2006). Figura 20 Setas azuis são as resultantes da força e as vermelhas a decomposição da força 5) Elásticos triangulados Ajudam na melhora da intercuspidação do canino na Classe I e aumentam a relação de sobremordida anterior, pelo fechamento das mordidas abertas em uma amplitude de 0,5-1,5 mm Eles se estendem a partir do canino superior até o canino inferior e o primeiro pré-molar (MARAFON; SOARES, 2009). Figura 21 Elástico de intercuspidação Figura 22 Setas azuis são as resultantes da força e as vermelhas a decomposição das forças

28 27 Figura 23 Elástico triangular de Classe III Fonte: Loriato et al. (2006). Figura 24 Setas azuis são as resultantes das forças e as vermelhas a decomposição das forças 6) Elásticos Quadrangulados Têm configuração quadrangular e podem ser utilizados em uma variedade de situações para promover a extrusão dentária e melhorar a intercuspidação. Mais comumente, eles incluem o canino superior e o incisivo lateral até o primeiro pré-molar e canino inferior (vetor Classe II) ou até o incisivo lateral e caninos inferiores (vetor Classe III). Todos os prémolares de um lado podem também ser extruídos (VIAZIS, 1999). 7) Elásticos Anteriores São utilizados para melhorar a relação de sobremordida dos incisivos. As mordidas abertas de até 2 mm podem ser corrigidas com estes elásticos. Eles podem estender-se desde os incisivos laterais inferiores até os incisivos centrais ou laterais superiores ou desde os caninos inferiores até os laterais superiores. Aconselha-se cautela (VIAZIS, 1999).

29 28 Figura 25 Elástico em box na região anterior Figura 26 Setas azuis ilustram a linha de ação de força e as vermelhas os momentos criados pelas forças Figura 27 Elástico de intercuspidação na região de caninos Fonte: Loriato et al. (2006) 8) Elásticos para Correção da Linha Média Esse tipo de elástico combina o posicionamento de elástico de Classe II de um lado (canino superior a um molar inferior) e de Classe III no lado oposto (canino inferior a um molar superior).outro recurso é posicionar o elástico obliquamente na região anterior dos arcos dentários, nesse caso sendo conhecido como elástico tipo swing. Sua principal indicação é a correção dos desvios de linhas médias inferior e superior. A utilização clínica deve ser feita com cautela devido aos efeitos que este tipo de combinação de elásticos provoca. Este efeito é um movimento em massa no qual todo o arco é rotacionado ao redor de seu centro de resistência. Este tipo de movimento é difícil de controlar e de ser alcançado, podendo causar desarmonias

30 29 entre os arcos e mordida cruzada. Além da presença das forças extrusivas, forças laterais também são criadas. Por isso, devem-se utilizar arcos mais rígidos para evitar os movimentos de inclinação das unidades e minimizar os efeitos colaterais(marafon; SOARES,2009). Figura 29 Elástico tipo swing para correção de linha média dentária Figura 28 - Correção do desvio das linhas medianas Fonte:MARAFON; SOARES,2009 Figura 30 Setas azuis são as resultantes da força e as vermelhas a decomposição da força Figura 31 Combinação de elástico de classe II no lado direito e classe III no lado Esquerdo para correção de linha média dentária Fonte: Loriato et al. (2006)

31 30 9) Elásticos verticais em box e de intercuspidação Localizam-se em pontos do arco superior e inferior, agindo com forças de extrusão e contração. Quando utilizados na região anterior, de forma a favorecer a relação vertical entre os dentes antagonistas, são também chamados de elásticos em box Vale lembrar que estes dispositivos criam forças que passam longe do centro de resistência dos dentes e, por isso, geram momentos que tendem a inclinar os dentes anteriores para lingual, diminuindo, consequentemente, o perímetro do arco. Quando usados na correção da mordida aberta dentária anterior, é fundamental ressaltar que se a mordida aberta é esquelética, os incisivos já se encontram extruídos devido a uma compensação dentária que ocorre. Dessa forma, na maioria das vezes, os vetores predominantemente verticais gerados por este tipo de elástico contra-indicariam o seu uso. Os elásticos verticais também são comumente utilizados na região posterior para melhorar a intercuspidação e auxiliar na finalização dos tratamentos ortodônticos, quando são chamados de elásticos de intercuspidação (LORIATO et al.,2006). Figura 32 Elástico em box na região anterior Fonte: Loriato et al. (2006). Figura 33 Setas azuis é a linha de ação da força e as vermelhas os momentos da força 10) Elásticos sanfonados Localizados em pontos equidistantes do arco superior e inferior, agindo com forças de contração e extrusão. Indicados na finalização para melhor intercuspidação dentária na presença de espaços entre dentes vizinhos e seus antagonistas e também em fase pós-cirúrgica de tratamentos orto-cirúrgicos. Devido

32 31 à componente vertical de força, em casos de mordida aberta esquelética, esse elásticos estão contra-indicados.os calibres recomendados para os vários elásticos são: elásticos ântero-posteriores, leve; elásticos verticais, leve ou pesado; e elásticos de finalização, leve (MARTINS et al., 2008). Figura 33 Elásticos sanfonados posicionados do segundo pré-molar do lado Direito ao segundo pré-molar do lado esquerdo Fonte: Loriato et al. (2006) Durante os estágios de finalização do tratamento, um rio superelástico pode ser colocado no arco em que se deseja a extrusão dos dentes com os elásticos de finalização, enquanto colocamos um fio de aço inoxidável no arco antagonista. Como o aço inoxidável é cerca de 8 vezes mais rígido do que um fio superelástico de mesmo calibre, observa-se a rápida movimentação sem o seccionamento dos arcos. Isto é especialmente útil na extrusão pós-cirúrgica dos pré-molares inferiores após um avanço mandibular (o fio superelástico é colocado no arco inferior e o de aço inoxidável no superior) além disso, os fios superelásticos podem ajudar no assentamento final dos dentes individualmente, caso seja simplesmente posicionado acima da ranhura do braquete superior, ou na região inferior do slot para um braquete inferior. Esta área tem um formato retangular e, assim, um fio superelástico quadrado ou retangular pode movimentar um dente (especialmente um pré-molar), em direção ao plano oclusal, sem a necessidade de reposicionamento do braquete ou de uma dobra de segunda ordem (LORIATO et al., 2006). b) Elásticos Extrabucais Os elásticos extrabucais são dispositivos destinados à produção de movimentos ortodônticos e alterações ortopédicas em nível da maxila e/ou mandíbula, tendo como ancoragem estruturas anatômicas situadas fora da cavidade bucal (MARAFON; SOARES,2009).

33 32 Os elásticos são responsáveis pela efetividade dos aparelhos de ancoragem (ou tração) extrabucal e devem ser enlaçados nos ganchos e distendidos bilateralmente, desde as extremidades dos braços externos até aos esporões de apoio da ancoragem. As variáveis de forças empregadas nos aparelhos de ação ântero-posterior são as seguintes: forças suaves (250 a 300 gramas), para movimentos ortodônticos e, forças médias (400 a 600 gramas), para movimentos ortodônticos e resultantes ortopédicas. Nos aparelhos de ação póstero-anterior (tração reversa da maxila) ocupamos forças intensas (600 a 1000 gramas) (CABRERA, 2003). Figura 34 Elásticos de borracha usados como auxiliares em aparelhos extrabucais. A) Máscara facial e B) arco extrabucal Fonte: Loriato et al. (2006). A efetividade dos aparelhos está condicionada à maturidade óssea do paciente, e seus efeitos ortodônticos ou ortopédicos são mais expressivos em pacientes jovens, com o potencial de crescimento e desenvolvimento significativo. Nos adultos, contudo, devido ao menor potencial de desenvolvimento significativo, não é possível superestimar estas resultantes (CORREA, 2000). 1) Intensidade das Forças Extrabucais A intensidade das forças requeridas através de elásticos varia de acordo com a exigência do tratamento proposto e, para aplicá-las convenientemente, devese encontrar a força ideal elegendo o elástico de calibre e tamanho adequado ou, ainda, lançar mão de outros recursos como: promover maior ou menor abertura dos

34 33 braços externos em relação à face do paciente, o que permite distender mais ou.menos o elástico que, por sua vez, promoverá uma força de maior ou menor intensidade.as resultantes das forças poderão ser ortodônticas ou ortopédicas, caso se utilize forças suaves ou médias, respectivamente (CABRERA et al., 2000). 2) Duração das Forças Extrabucais Inicialmente são requeridas 8 horas diárias de uso contínuo do aparelho extrabucal, durante uma semana, para que haja uma adaptação do paciente no convívio com o aparelho. Posteriormente, são requeridas 14 a 16 horas/dia ou 24 horas/dia. Estes períodos são determinados de acordo com a quantidade de relação molar a ser corrigida. O uso do aparelho extrabucal deve ser contínuo, prioritariamente no período de sono, quando a dimensão vertical permanece com a oclusão desobstruída e normalmente há uma cooperação exemplar por parte do paciente, favorecendo a ação do aparelho (CABRERA, 2003). 3.5 FORÇAS ELÁSTICAS PARA MOVIMENTAÇÃO DENTÁRIA Tipos de Forças Elásticas Força contínua: mantém sua magnitude constante de forma que a atividade celular permanece ininterrupta, permitindo a movimentação e a simultânea reparação dos tecidos envolvidos. A magnitude das forças contínuas geralmente é suave (CABRERA et al., 2000). Força alternada: é utilizada em períodos intercalados de uso e repouso, o que permite a reorganização dos tecidos envolvidos. Geralmente é empregada com forças ortopédicas intensas ou forças médias de ação dento-ortopédicas (MARAFON; SOARES, 2009).

35 Magnitudes de Forças Força suave (leve): age sobre um elemento dentário ou grupo de elementos, sem comprometer os aspectos morfofuncionais dos ossos basais (maxila e mandíbula). Sua ação limita-se a deslocar os elementos dentários ao longo dos processos alveolares (varia de 50 a 250 gramas) (CABRERA et al., 2000). Força média: age tanto nas regiões dentárias dos processos alveolares como nas estruturas dos ossos basais. Mais indicada em pacientes jovens para obtenção de movimentos ortodônticos e contenção ou redirecionamento de vetores de crescimento, sendo mais efetiva na maxila (varia de 400 a 500 gramas) (CABRERA et al., 2000). Força intensa (pesada): age de forma mais efetiva sobre os ossos basais e, indiretamente sobre os ossos adjacentes à maxila e mandíbula. É mais eficaz em indivíduos jovens (varia de 600 a 1000 gramas) (CABRERA et al., 2000). Com a finalidade didática de orientar a magnitude média das forças empregadas, quantificamos, através de dinamômetros as forças usadas em nossa rotina clínica. Esses dados estão dispostos numa tabela de referência de força na qual distinguimos diferentes tipos de dispositivos e suas respectivas quantidades de forças liberadas (CABRERA et al., 2000). A força liberada pelos elásticos ortodônticos depende da distância entre os pontos de aplicação da força, diâmetro e espessura do elástico, bem como da marca comercial, o que requer o uso do dinamômetro para mensurações na escolha do elástico para cada emprego no tratamento ortodôntico (CABRERA et al., 2003) Forças ótimas para movimentação dentária ortodôntica a) Força contínua: Mantém sua magnitude constante de forma que a atividade celular permanece ininterrupta, permitindo a movimentação e a simultânea reparação dos tecidos envolvidos. A magnitude das forças contínuas geralmente é suave (CABRERA et al., 2000). b) Força alternada: É utilizada em períodos intercalados de uso e

36 35 repouso, o que permite a reorganização dos tecidos envolvidos. Geralmente é empregada com forças ortopédicas intensas ou forças médias de ação dentoortopédicas (MARAFON; SOARES,2009) Magnitude de Forças a) Força suave (leve): Age sobre um elemento dentário ou grupo de elementos, sem comprometer os aspectos morfofuncionais dos ossos basais (maxila e mandíbula). Sua ação limita-se a deslocar os elementos dentários ao longo dos processos alveolares (varia de 50 a 250 gramas) (CABRERA et al., 2000). b) Força média: Age tanto nas regiões dentárias dos processos alveolares como nas estruturas dos ossos basais. Mais indicada em pacientes jovens para obtenção de movimentos ortodônticos e contenção ou redirecionamento de vetores de crescimento, sendo mais efetiva na maxila (varia de 400 a 500 gramas) (CABRERA et al., 2000). c) Força intensa (pesada): Age de forma mais efetiva sobre os ossos basais e, indiretamente sobre os ossos adjacentes à maxila e mandíbula. É mais eficaz em indivíduos jovens (varia de 600 a 1000 gramas) (CABRERA et al., 2000). Os elásticos ortodônticos são importantes fontes de transmissão de força aos dentes e, por isso, são muito usados em Ortodontia. No entanto, estes materiais não são considerados ideais, pois a força por eles gerada diminui gradativamente em função do tempo de ativação. Desse modo, vários autores preocuparam-se e avaliar a degradação da força sofrida pelos elásticos sintéticos em função do tempo de estiramento a que foram submetidos (JACOBSEN; HENSTEN-PETTERSEN, 2003) Instrumentos de medida das forças elásticas Com a finalidade didática de orientar a magnitude média das forças empregadas, quantificamos, através de dinamômetros as forças usadas em nossa

37 36 rotina clínica. Esses dados estão dispostos numa tabela de referência de força na qual distinguimos diferentes tipos de dispositivos e suas respectivas quantidades de forças liberadas. Achamos oportuno advertir que são parâmetros apenas de referência, visto ser difícil padronizar valores numéricos para organismos diferentes e com variações tais como: sexo, idade, padrão muscular, biotipos faciais, variantes morfofisiológicas e dentoesqueléticas em diferentes condições de suprimento sangüíneo (CABRERA et al., 2000). As forças liberadas pelos elásticos variam, dependendo do tamanho e da espessura, assim como de sua disposição e da distância entre os pontos de localização. Existem aparelhos como os tensiômetros e dinamômetros de alta precisão que conferem a força exercida pelos elásticos (tabela 2) (MARAFON; SOARES, 2009). Figura 35 Instrumentos de medida das forças elásticas Fonte:Cabrera et al Tabela 2 Força máxima x alongamento máximo dos elásticos ortodônticos Tipo de elástico Força máxima (g) Alongamento máximo (mm) ¼ polegada pesado ¼ polegada leve 80 15, ,5 X X Fonte: Marafom e Soares (2009). A força produzida pelo elástico é diretamente proporcional ao deslocamento. Quando se produz um deslocamento significativo há redução da magnitude da força, porque a estrutura elástica é modificada, porém essa deteriorazação não tende a ser cumulativa, não aumentam com a quantidade de reestiramento (tabela 3) (MARAFON; SOARES, 2009).

38 37 Tabela 3- Tabela de elásticos onde as cores diferenciam as forças produzidas pelos elásticos ortodônticos Fonte: Marafon e Soares ( 2009). 3.6 VANTAGENS E DESVANTAGENS NO USO DE ELÁSTICOS Como toda mecânica ortodôntica, os elásticos ortodônticos apresentam algumas limitações que não impedem a sua aplicação clínica, mas que devem ser conhecidas (MARAFON; SOARES, 2009). Os mesmo autores citam como vantagens que podem ser colocados e removidos pelos próprios pacientes, em contra partida, a saliva destrói pouco a pouco o elástico, que incha e perde a sua elasticidade e a sua força. Além disso, devido à pigmentação e alteração de cor que os elastômeros

39 38 sofrem no meio bucal, muitos fabricantes acrescentam cores para mascaramento desse efeito, especialmente pigmentos metálicos. Os elásticos sintéticos usados como ligaduras elásticas apresentam problemas de higienização bucal, pois o acúmulo de placa ao redor do braquete é maior do que com as ligaduras metálicas. Reduzindo assim a força e a elasticidade do material, no que pertine a variação de cores dos elásticos comercializados é também um incentivo durante o tratamento, especialmente para pacientes mais jovens (LORIATO et al., 2006). Os elásticos usados na retração de caninos apresentam grande vantagem pela facilidade de manipulação do operador, conforto ao paciente e por apresentarem baixo custo. Entretanto, quando comparados à retração de dentes com molas de NiTi (níquel-titânio), mostram-se inferiores em alguns aspectos. Sonis (1991), comparando o fechamento de áreas de extração com molas fechadas de NiTi, calibradas em 150g de força, com áreas fechadas usando elásticos 3/16, calibrados em 180g, concluiu que as molas de NiTi permitira um índice de movimento dentário quase duas vezes mais rápido que os elásticos convencionais. Marafon e Soares (2009) citam alguns pontos favoráveis e desfavoráveis na utilização dos elásticos ortodônticos: - Dispensam limpeza, pois são descartáveis. No entanto, quando não são utilizados os outros elementos ortodônticos (arcos) continuam sua ação de modo diferente pelo qual foram colocados; - Dispensam ativação pelo ortodontista. Com desvantagem a esta hipótese, eles podem ser colocados e retirados pelo paciente, ou seja, o paciente pode colocá-los de maneira errada, provocando perda de ancoragem ou até mesmo retardando ou comprometendo o tratamento; - São bastante versáteis e proporcionam ao profissional determinada liberdade de criatividade quanto à forma de utilização; - As conseqüências de ação e reação são quase sempre previsíveis. Da mesma maneira, Brezniak e Wasserstein (1993) citados por Loriato et al. (2006) associaram o uso de elásticos intermaxilares nos tratamentos ortodônticos com a ocorrência de reabsorção radicular, o que foi verificado no estudo de Linge e Linge (1983), onde ocorreu mais reabsorção radicular no lado de utilização de elásticos intermaxilares.

40 39 4 DISCUSSÃO Toda uma filosofia de tratamento em odontologia deve estar alicerçada em evidências científicas, evidências estas que fizeram com que em 1800 começassem a serem estudados os elásticos ortodônticos. Henriques, Haysaki e Henriques (2003) relata que os elásticos de dimensões semelhantes podem não apresentar concordância na quantidade de força exercida, além de se modificarem com o tempo a que são expostos a agentes oxidantes, à luz e à ação complexa do meio bucal. Disse ainda que os elásticos de borracha ou látex são comumente usados em conjunto com aparelhos extrabucais occipitais ou parietais, ou com a máscara facial ou então como elástica intermaxilares nas fases de intercuspidação, na correção dentária da Classe II e da Classe III e na correção da linha média. No ano de 2003, Araújo e Ursi, analisaram separada e comparativamente cinco marcas comerciais de elásticos sintéticos quanto à degradação da força gerada por estes em função do tempo, quando mantidos continuamente estirados em uma distância de 20mm.Concluíram que todas as amostras das marcas comerciais estudadas sofreram significativa redução na quantidade de força liberada na primeira hora de ativação e que a média de força gerada em 21 e 28 dias de testes foi semelhante para todas as amostras pesquisadas. Araújo e Ursi (2006) relataram que os elásticos sintéticos começaram a ser produzidos na década de vinte, por petroquímicas, e sua utilização na Ortodontia se difundiu a partir da década de 60. Salientam sua maior aplicação nos mecanismos fixos aos dentes, onde são usados para mover estes elementos ao longo do arco.016. Também são indicados no fechamento de diastemas e espaços de extrações, em correções de rotações e na fixação do arco aos braquetes, como substituto das ligaduras metálicas. Evidenciam que a resultante de força promovida pelos elásticos sintéticos, em um dado momento, depende da magnitude inicial da força, tempo decorrido desde a ativação e a média de decréscimo de força. Martins e Martins et al.(2006) concluíram que apenas o tipo de matéria prima empregado, método de fabricação, condições de armazenamento e o meio a que são expostas as cadeias elastoméricas podem influenciar de forma significativa o desempenho clínico destes materiais. Já os procedimentos de desinfecção e

41 40 esterilização, diferentes cores e marcas comerciais, variações na temperatura e ph, exposição a soluções tópicas de fosfato de flúor acidulado, procedimentos de préestiramento, tempo de distensão, tipo de cadeia elastomérica e forma de adaptação dos elásticos aos braquetes não alteraram significativamente o desempenho clínico destes materiais. Abrão et al. (2006) avaliaram a intensidade das forças liberadas por ligaduras elásticas com e não houve diferença significante para as magnitudes de forças liberadas pelas ligaduras elásticas modulares de duas marcas com e sem revestimento de polímero quando imersas em solução de saliva artificial. Martins e Martins (2006) destacam as vantagens do uso de elásticos em relação aos demais sistemas de forças existentes, como a fácil aplicação, baixo custo, pouco tempo de trabalho do profissional, gerando forças leves, sendo confortáveis para o paciente e não necessitando da cooperação do mesmo. Abrão et al.(2006) ressaltou que com o avanço tecnológico foi introduzido no mercado ligaduras elásticas com um revestimento à base de polímero que visa alterar as características da superfície das ligaduras elásticas como diminuir a fricção do arco ao braquete, aumentar os níveis de força das ligaduras, reduzir a adesão das bactérias e aumentar sua resiliência. Outro aperfeiçoamento foi a criação de um desenho apropriado, com angulações, o que permitiu uma melhor fixação ao braquete e conforto para o paciente pelo menor contato do lábio ao elastômero. Martins et al.(2008) relataram que as soluções de glutaraldeído influenciam nas propriedades mecânicas dos elásticos ortodônticos em cadeia, sendo o aumento do tempo de imersão o fator principal na queda da liberação inicial de força, porém, apesar de estatisticamente significativo, os resultados do grau de degradação da força elástica, em termos de valores absolutos, podem não ser importantes clinicamente, viabilizando assim, a esterilização química dos elásticos ortodônticos com a implementação de sua utilização no consultório ortodôntico. Gurgel (2008) afirmou que quanto maior for a pressão do fio de ligadura, que comprime o arco metálico em direção ao fundo da canaleta do braquete, maior será o atrito gerado para o deslizamento fio/braquete. Paduano et al.(2008) disse que as ligaduras elásticas trouxeram à prática clínica maior agilidade, uma vez que o tempo médio para amarrar um arco dental completo empregando anéis elásticos é de dois minutos, contra três minutos

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