AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO DOS MUNICÍPIOS INTEGRANTES DO COREDE SERRA

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1 1 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO DOS MUNICÍPIOS INTEGRANTES DO COREDE SERRA Taison Anderson Bortolin Universidade de Caxias do Sul, Instituto de Saneamento Ambiental (ISAM/UCS) Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130 Bloco V Sala 206 CEP Caxias do Sul RS Tiago Panizzon tpanizzo@ucs.br Universidade de Caxias do Sul, Instituto de Saneamento Ambiental (ISAM/UCS) Camila Marsaro cmarsaro@ucs.br Universidade de Caxias do Sul, Instituto de Saneamento Ambiental (ISAM/UCS) Vania Elisabete Schneider veschnei@ucs.br Universidade de Caxias do Sul, Instituto de Saneamento Ambiental (ISAM/UCS) Resumo: Este trabalho apresenta uma síntese de dados referentes ao saneamento ambiental dos municípios integrantes do COREDE Serra (RS), abrangendo as quatro áreas do saneamento básico. Para avaliação da qualidade dos serviços de água e esgoto foram utilizados dados de diferentes institutos federais e estaduais, enquanto que para resíduos sólidos foram empregados dados levantados em um estudo realizado pela UCS em 2009 para municípios da região. No que tange o abastecimento público, verificou-se que na grande parcela dos pequenos municípios a água utilizada para abastecimento público é proveniente de poços tubulares, sendo que em 17 deles toda água de abastecimento é subterrânea e em somente 6 não há contribuição de poços no abastecimento urbano. Acerca do esgotamento sanitário, apenas Santa Tereza possui coleta em toda a área urbana, enquanto que Cotiporã e Coronel Pilar coletam 30% do esgoto urbano, e Caxias do Sul 15%. Nos demais, o esgoto é apenas afastado da área urbana. No que tange os resíduos sólidos, verificou-se uma geração de 523 t/dia, sendo que 46 % dos municípios encaminham para aterro sanitário de Minas do Leão, 27 % para o aterro de Marau e 27 % para aterros próprios. De forma negativa, verificou-se ainda uma carência de informações acerca da drenagem urbana, o que prejudicou significativamente o diagnóstico dessa área. Desta forma, apesar dos municípios da Serra Gaúcha apresentarem um padrão elevado de saneamento básico, evidencia-se que os mesmos possuem ainda muito a avançar, em especial no que tange o esgotamento sanitário e a drenagem urbana. Palavras-chave: Saneamento ambiental, Abastecimento de água, Tratamento de esgoto, Resíduos sólidos. ASSESSMENT SITUATION OF BASIC SANITATION OF THE MUNICIPALITIES MEMBERS OF COREDE-SERRA Abstract: This document presents a summary of environmental sanitation data related to municipalities belonging to COREDE Serra (RS), covering the four areas of sanitation. For assessing the quality of water and wastewater services, data from different federal and state institutes was used, while for solid waste management evaluation, was used data collected in a study developed by UCS in

2 for municipalities in the region. About the public water supply, it was found that the large portion of the small towns used underground water, where in 17 of them all water used came from underground wells, while only 6 had no contribution of wells in urban supply. About wastewater, only Santa Tereza has collection throughout the urban area, while Coronel Pilar and Cotiporã collect 30% of urban sewage, and Caxias do Sul, 15%. In the other municipalities, the sewage is only moved away from the urban area. Regarding the solid waste, there was a generation of 523 t/day, with 46% of municipalities sending it out to Minas do Leão landfill, 27% to Marau landfill and 27% for their own landfills. Negatively, there was also a lack of information about urban drainage, which significantly hindered this area diagnosis. Therefore, although the Serra Gaúcha municipalities present a high sanitation standards, it was evidenced they have still much to advance, in particular regarding the sanitation and urban drainage. Key-words: Environmental sanitation, Water supply, Wastewater treatment, Solid waste. 1. INTRODUÇÃO Devido ao progressivo aumento do êxodo rural, as áreas urbanas das cidades foram expandidas rapidamente. Segundo dados do censo realizado em 2010 pelo IBGE, houve um acréscimo de quase 23 milhões de habitantes urbanos, o que resultou no aumento do grau de urbanização de 81,2% em 2000, para 84,4% em Esse crescimento desenfreado demanda medidas rápidas e eficientes que garantam condições básicas de saúde para essa população. O Saneamento Básico engloba o conjunto de serviços e redes de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Ocorre que, como lembra Kobiyama et al. (2008, p.19), a complexidade do funcionamento e dos processos necessários para a manutenção da vida humana, principalmente nos aglomerados urbanos, torna imprescindível a implantação de um sistema de saneamento básico eficaz que englobe a demanda e a geração de resíduos. Essas ações visam minimizar o impacto gerado pela ocupação humana, tentando garantir a integridade do ambiente para gerações futuras. Este trabalho apresenta uma síntese de dados referentes ao saneamento ambiental dos municípios integrantes do COREDE Serra, abrangendo as quatro áreas com apresentação de índices gerais referentes ao abastecimento, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem urbana, contribuindo para o diagnóstico das áreas mais deficitárias na região em relação à área de saneamento. 2. METODOLOGIA Os dados levantados foram utilizados para identificar os principais aspectos da situação do saneamento básico nas áreas urbanas dos municípios do COREDE Serra. Foram coletados dados disponibilizados pela Agência Nacional das Águas (ANA) em seu atlas Abastecimento Urbano de Água (ANA, 2010), na Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE, 2011), no Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS, 2011), no Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2011) e no Plano de Saneamento da Bacia Hidrográfica Taquari Antas (SEHADUR, 2011). Nas áreas de abastecimento urbano e esgotamento sanitário são apresentados dois índices utilizados pela SEHADUR/RS (Secretaria de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano) no plano de saneamento da bacia Taquari-Antas (SEHADUR, 2011). O ICA Indicador de Cobertura de Abastecimento de Água permite analisar o abastecimento público nas cidades. Para efetuar o cálculo do índice, que vai de 0 a 1 (quanto mais alto o valor, maior a qualidade no abastecimento), são quantificados os domicílios atendidos pelo sistema de abastecimento de água com controle sanitário, a qualidade da água distribuída e a saturação do sistema produtor, que compara a oferta e a demanda de água.

3 3 Uma forma de avaliar o sistema de esgotamento é utilizar Indicador de Cobertura de Esgotamento Sanitário ICE, que leva em consideração no cálculo a cobertura de coleta de esgoto e tanques sépticos, quantificando os domicílios atendidos por redes de esgoto ou tanques sépticos, a quantidade de esgoto tratado, que tem como objetivo indicar a redução da carga poluidora e a saturação do tratamento, que compara a oferta e a demanda das instalações existentes e ajuda programar novas instalações ou ampliações no município. Na área de resíduos sólidos, foram utilizados dados levantados em um estudo realizado pela Universidade de Caxias do Sul, que abrangeu 50 municípios da região nordeste do estado do Rio Grande do Sul, no ano de 2009 e Os dados foram obtidos a partir de um questionário aplicado no município, buscando identificar a geração potencial e per capita de resíduos, e informações sobre coleta regular e seletiva na área urbana e rural. Em complementação aos trabalhos realizados pela Agência Nacional das Águas e Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que abrangeram em seus diagnósticos também, os municípios da região do COREDE Serra, foi aplicado em 2011 um questionário on line aos municípios. Este questionário foi desenvolvido em HTML, sendo os dados processados por um servidor PHP, armazenando-os em um SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) PostgreSQL. 3. ABASTECIMENTO PÚBLICO No que tange o abastecimento público dos municípios, verificou-se que, apesar da grande disponibilidade de rios na região, na grande parcela dos pequenos municípios, a água utilizada para abastecimento público é proveniente de poços tubulares. Em 17 municípios, 100% da água utilizada para abastecimento é subterrânea e somente em 6 municípios não há contribuição de poços no abastecimento urbano: Guaporé, Nova Prata, São Valentim do Sul, Serafina Correa, Veranópolis e Vila Flores. Apesar disso, o maior volume da água utilizada para abastecimento público ainda provém de mananciais superficiais, aproximadamente 2,75 m³/s, ou 80 % da vazão aduzida. Cabe porém salientar que o abastecimento público nas áreas rurais dos municípios é em sua maioria por poços tubulares. A empresa responsável pelo abastecimento em 20 das cidades é a CORSAN, no restante dos municípios a prefeitura é a encarregada pelo fornecimento de água, com exceção de Caxias do Sul, onde o SAMAE é a empresa prestadora de serviço. Na grande maioria das cidades do COREDE Serra, somente a parcela da população que reside na área urbana das cidades é abastecida com água tratada através da rede municipal. O município com a menor população atendida pela rede pública é Coronel Pilar, onde apenas 24% da população urbana recebe água tratada, o que representa 0,02% da população total do município, que possui habitantes. Nos outros municípios mais de 80% da população urbana é abastecida pela rede pública de água, sendo que na maioria deles, 100% da área urbana possui rede de distribuição. A população rural utiliza poços particulares ou comunitários para uso doméstico, nem sempre cadastrados e fiscalizados pela prefeitura. Em relação ao índice de cobertura de abastecimento, apresentam-se os dados na Figura 1.

4 4 Figura 1 - Indicador de Cobertura de Abastecimento de Água das cidades do COREDE Serra. Fonte: SEHADUR (2010). Em 58% dos municípios, o ICA foi superior a 0,8, o que mostra que grande parte da população é abastecida com água que possui controle sanitário, de boa qualidade e a oferta de água supre a demanda do município. A região possui 7 municípios que atingiram índice máximo no indicador, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Farroupilha, Garibaldi, Guaporé, Montauri e Serafina Correa, e apenas 3 ficaram abaixo de 0,5, demonstrando baixa qualidade no abastecimento público, entre eles Boa Vista do Sul, Coronel Pilar e Nova Pádua. 4. ESGOTAMENTO SANITÁRIO A área de esgotamento sanitário ainda recebe pouca atenção nos municípios do COREDE Serra, apenas Santa Tereza possui coleta em toda a área urbana, enquanto que Cotiporã e Coronel Pilar coletam 30% do esgoto urbano, e Caxias do Sul 15%. No restante dos municípios o esgoto é apenas afastado da área urbana. O índice de tratamento de esgoto é muito inferior ao de coleta, como verifica-se em Santa Tereza que trata apenas 18% do esgoto que recolhe, à exceção de Garibaldi que trata todo o esgoto coletado. A Figura 2 apresenta o ICE para os municípios do COREDE Serra. Figura 2 - Índice de Cobertura de Esgotamento Sanitário nos municípios do COREDE Serra Fonte: SEHADUR (2010).

5 5 Como pode ser visualizado na Figura 2, o ICE, razão das economias ativas de esgoto por total de domicílios, tem valores próximos de zero na grande maioria dos municípios, revelando a inexistência de rede de esgoto. Em 83% deles o ICE foi inferior a 0,8 sendo que, 7 dos 31 municípios zeraram o índice. Isso mostra que a abrangência e o tratamento do esgoto ainda são pouco discutidos e valorizados, e necessitam ser expandidas antes que os municípios desenvolvam-se mais e os problemas relacionados a poluição hídrica sejam agravados. 5. RESÍDUOS SÓLIDOS No que tange a fração de resíduos sólidos, de um conjunto de 31 municípios avaliados, os quais totalizam uma população de habitantes, evidencia-se uma geração de 523 t/dia de resíduos sólidos. Ressalta-se aqui que o município de Caxias do Sul possui um papel significativo nesse valor, sendo sozinho responsável por gerar 56 % dos resíduos sólidos domésticos do COREDE- SERRA Geração per capita de resíduos A geração per capita média foi calculada com base nos valores de geração de resíduos levantados no diagnóstico realizado pela UCS nos municípios e nos valores de população urbana da FEE (2009). Calculou-se a geração per capita a partir da informação fornecida pelos municípios do COREDE Serra acerca da quantidade total de resíduos coletados, que é igual a 507,5 t/dia e da população urbana abrangida por esta amostra ( habitantes). A partir disso se obtém uma geração per capita de 0,68 kg/hab.dia. Outro fator a ser considerado é o cálculo da geração per capita de alguns municípios, com população inferior a habitantes, que resultaram em valores superiores a 1 kg/hab.dia. Esses valores são muito superiores aos encontrados para o Estado pelo SNIS (2009), que é igual a 0,706 kg/hab.dia, por Finotti et al. (2005) de 0,65 kg/hab.dia e por ABRELPE (2012), para a região sul, de 0,819 kg/hab.dia. Por outro lado, os resultados são inferiores aos obtidos por IPEA (2012), os quais estimam para a região Sul do Brasil uma geração per capita de 1,6 kg/hab.dia. Para os 13 municípios que não tinham informação, estimou-se a geração a partir da população urbana estimada pela (FEE, 2009) e da taxa de geração per capita de 0,68 kg/hab.dia. Com base nos dados de geração informados pelos municípios e nos valores calculados a partir da taxa de geração per capita, estimou-se a geração total de resíduos sólidos urbanos dos 50 municípios amostrados em 523,05 t/dia Destino final dos resíduos sólidos No diagnóstico realizado pela Universidade foram levantados: os locais de destino final dos resíduos gerados nos 31 municípios amostrados, a distância até o destino final e os recursos investidos em coleta e disposição. A Figura 3 apresenta os destinos finais informados pelos 31 municípios levantados no diagnóstico. Ressalta-se, porém que o município de Coronel Pilar não dispõe de sistema de coleta e, portanto, não possui sistema de destinação final, enquanto que outros 4 municípios não forneceram informação sobre local de destinação.

6 6 Figura 3 Locais de destino final dos resíduos sólidos urbanos. Pela análise da Figura 3, constatou-se que 46% dos municípios encaminham seus resíduos ao aterro sanitário da Empresa SIL Soluções Ambientais Ltda., localizado no município de Minas do Leão. Em Marau, está localizado o aterro operado pela empresa Nova Era, sendo o segundo destino mais utilizado pelos municípios com 27% das respostas. Destas duas empresas identificaram-se algumas peculiaridades. Os municípios que destinam os resíduos a Marau, também tem contrato de coleta com a empresa Nova Era Indústria de Mineralização. Por outro lado, a empresa SIL possui parceria com diversas empresas que prestam serviço de coleta na região. A partir da Figura 3, verificou-se que 7 prefeituras, 27% da amostra, dispõem seus resíduos em aterros localizados no próprio município. Todos esses municípios afirmaram que o resíduo é destinado a aterros sanitários. Porém, a partir de consulta ao site da FEPAM, identificou-se que três municípios não apresentam nenhum processo de licenciamento de área para a disposição resíduos sólidos, um apresenta licença vencida e outro apresenta licenciamento de aterro controlado. Cruzando os dados de disposição final com os dados de geração de resíduos de cada município atendido pelos aterros estimou-se a quantidade mensal de resíduos sólidos destinadas a cada um dos aterros. A Tabela 1 apresenta os resultados em massa e sua distribuição percentual. Tabela 1 - Estimativa da massa de resíduos destinada a cada aterro. Destino Final Quantidade de Resíduos em (t/mês) % Marau 1.032,3 6,74 Minas do Leão 4.135,7 26,99 No município ,1 66,28 Total ,01 100,00 Como pode ser observado na Erro! A origem da referência não foi encontrada., o aterro de Minas do Leão recebe 27 % dos resíduos gerados na região, o equivalente a 4.135,7 toneladas mensais. A empresa Nova Era, apesar de apresentar um grande número de clientes, na avaliação sobre a disposição em termos de massa tem menor representatividade devido ao porte médio e/ou menor de seus clientes. A avaliação pela massa gerada demonstra que os municípios que tem destino final próprio, também apresentam alta geração de resíduos sólidos, representando uma maioria de 66 % da destinação final. Cabe aqui ressaltar, porém, que este valor é decorrente do fato de o município de Caxias do Sul possuir um aterro sanitário próprio, sendo que o município responde por 56 % dos resíduos gerados na região. De fato, desconsiderando este município as proporção de destinação final muda para: Marau: 15,8%, Minas do Leão: 62,9 % e no município: 21,3 %, revelando novamente a predominância do aterro sanitário de Minas do Leão como local de destinação final dos municípios do

7 7 COREDE Serra. Com relação à geração de resíduos sólidos urbanos, o estudo realizado pela Universidade de Caxias do Sul apontou que grande parte dos gestores responsáveis pela questão não domina e/ou não conhece o gerenciamento de resíduos sólidos urbanos de forma clara, o que dificulta a obtenção de alguns dados primários relevantes e consistentes frente à realidade e compromete a realização de estudos de estimativas a longo prazo. Contudo, por serem dados primários, compreende-se serem estes os dados mais fidedignos da realidade de cada município da região. 6. DRENAGEM URBANA Os sistemas de drenagem urbana, que são essencialmente preventivos de inundações nas áreas mais baixas, funcionam em conjunto com o sistema de esgotamento sanitário em todos os municípios do COREDE Serra. Esse modelo não é o ideal, pois facilita o entupimento e transbordo do sistema de esgotamento pelo grande aumento da vazão em chuvas fortes ou de longa duração, causando problemas relacionados ao mau cheiro e a propagação de doenças e vetores. Nas cidades maiores, os problemas relacionados à falta de um sistema de drenagem eficiente são maiores, pois a impermeabilização do solo pelo calçamento e ruas asfaltadas diminuem drasticamente a infiltração, aumentando o tempo de retenção superficial da água da chuva. Isso provoca inundações nas áreas mais baixas dos municípios, carreamento de resíduos das ruas para os rios, além de problemas relacionados à recarga dos aquíferos. 7. CONCLUSÕES No que tange o abastecimento de água, verificou-se no estudo que o grau de atendimento é elevado, sendo a maior parte da população abastecida por mananciais superficiais. Porém, identificouse também montante considerável de água de abastecimento proveniente de poços, em especial em áreas rurais. Uma realidade distinta é verificada para o esgotamento sanitário. Enquanto a coleta de esgoto é significativa, o tratamento do mesmo ainda está em suas etapas iniciais, sendo inexistente em muitos municípios. Foi possível verificar que o grau de conhecimento dos municípios da região sobre o processo de GRSU é proporcional ao montante de resíduo gerado, ou seja, maiores municípios apresentam sistemas mais eficientes. Isto se deve, principalmente, ao fato de que à medida que o município cresce, aumentam os custos, a quantidade de resíduo gerado e a complexidade do gerenciamento, o que exige uma estrutura técnica mais apropriada, e por consequência um maior controle do sistema. No caso dos resíduos sólidos, onde existia um volume maior de informações, foi possível identificar um perfil de gerenciamento composto em sua maioria por municípios que trabalham com empresas de coleta de resíduos terceirizada, aproximadamente metade sem coleta seletiva, e que encaminham para aterros de terceiros. De forma negativa, verificou-se também uma carência na coleta de resíduos na área rural. Um aspecto importante à destacar é o baixo número de empresas responsáveis pelo recebimento dos resíduos sólidos na região. Cerca de 94 % dos municípios encaminham seus resíduos para três aterros, sendo o aterro da SIL Ambiental responsável por atender 52 % dos municípios. Esse tipo de situação é comum no estado, sendo problemático visto se tratar de um tipo de oligopólio, dificultando a negociação por preços e qualidade de serviços mais adequados. De forma negativa, verificou-se ainda uma carência de informações acerca da drenagem urbana, o que prejudicou significativamente o diagnóstico dessa área. Sabe-se, porém, que os municípios trabalham em sua maioria com sistemas de coleta mistos (efluente + drenagem), ao mesmo tempo em que estruturas de retenção de cheias ainda são escassas. Essa combinação acaba por ser favorável à ocorrência de enchentes. No geral, apesar dos municípios da Serra Gaúcha apresentarem um padrão elevado de

8 8 saneamento básico se comparados com a maior parte do Brasil, evidencia-se que os mesmos possuem ainda muito a avançar, em especial no que tange o esgotamento sanitário e a drenagem urbana. Espera-se então que com o advento da Política Nacional de Saneamento Básico e da Política Nacional de Resíduos Sólidos ocorram significativos avanços nas próximas décadas, e assim sejam reduzidos os impactos causados pela falta de saneamento à saúde humana e ao meio ambiente. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPESA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil Disponível em: < pe_2011.pdf>. Acesso em: 26 Ago AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Atlas de Abastecimento Urbano de Água Disponível em:< Acesso em: 12 jul CPRM. Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS WEB) Disponível em: < Acesso em 26 Ago FINOTTI, A.R.; FINKLER, R.; SILVA, M.D.; CEMIN, G. Monitoramento de recursos hídricos em áreas urbanas. Caxias do Sul, RS: Educs, FUNDAÇÃO DE ECONOMIA ESTATÍSTICA DO RIO GRANDE DO SUL - FEE. Banco de dados. Disponível em < Acesso em 21/10/09. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA- IBGE. Censo Disponível em < Acesso em 10 de junho de INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS. Diagnóstico dos Resíduos Sólidos Urbanos. Relatório de Pesquisa. Brasília Disponível em: < olidos_urbanos.pdf>. Acesso em: 14 Mar KOBIYAMA, M.; MOTA, A. A.; CORSEUIL, W. C., Recursos Hídricos e Saneamento, 1 edição, Curitiba-PR: Organic Tranding, SECRETARIA DE HABITAÇÃO, SANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO URBANO (SEHADUR). Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Plano regional de saneamento da bacia hidrográfica Taquari-Antas, SECRETARIA NACIONAL DE INFORMAÇOES DE SANEAMENTO (SNIS). Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento: diagnóstico do manejo de resíduos sólidos urbanos MCIDADES. SNSA, Brasília

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