Orçamento Público. Conta Única do Tesouro. Professor Fábio Furtado.
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- Nelson Cipriano Sabala
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1 Orçamento Público Conta Única do Tesouro Professor Fábio Furtado
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3 Orçamento Público Conceito/Histórico: A Conta Única foi implantada em setembro de 1988, pouco antes da promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, que ocorreu em 05 de outubro de CRFB: Art. 164, 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos emlei
4 Conceito/Histórico: A criação da Conta Única representou uma grande mudança no controle de caixa do Tesouro Nacional, em decorrência da racionalização no âmbito do Governo Federal. Com a Conta Única todas as unidades gestoras on line do SIAFI passaram a ter os seus saldos bancários registrados e controlados pelo sistema, sem contas escriturais no Banco do Brasil. 4 Finalidade: A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, é utilizada para registrar a movimentação dos recursos financeiros de responsabilidade dos Órgãos e Entidades da Administração Pública e das pessoas jurídicas de direito privado que façam uso do SIAFI por meio de termo de cooperação técnica firmado com a STN. A operacionalização da Conta Única é efetuada por meio de documentos registrados no SIAFI
5 Orçamento Público Conta Única do Tesouro Prof. Fábio Furtado Movimentação: A movimentação da Conta Única do Tesouro Nacional é efetuada por intermédio das UG integrantes do SIAFI sob a forma de acesso on-line, utilizando como Agente Financeiro, para efetuar os pagamentos e recebimentos, o Banco do Brasil ou outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda em situações excepcionais e o Sistema de Pagamentos Brasileiro SPB para transferências diretas às instituições financeiras. 6 Movimentação: Dessa forma, a Conta Única do Tesouro Nacional é mantida junto ao Banco Central do Brasil e sua operacionalização será efetuada por intermédio do Banco do Brasil, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda
6 Movimentação: A Conta Única é movimentada pelas unidades gestoras da Administração Pública Federal, inclusive fundos, autarquias, fundações e outras entidades integrantes do SIAFI, na modalidade on line. A movimentação de recursos da Conta Única será efetuada por meio de Ordem Bancária (OB), Guia de Recolhimento da União (GRU), Documento da Arrecadação de Receitas Federais (DARF), Guia da Previdência Social (GPS), Documento de Arrecadação de Receita de Estados e/ou Municípios (DAR), Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações da Previdência Social (GFIP), Nota de Sistema (NS) e Nota de Lançamento (NL), de acordo com as respectivas finalidades. 8 Movimentação: As obrigações tributárias provenientes de retenções na fonte e de encargos próprios da unidade gestora integrante da Conta Única devem ser recolhidas diretamente à STN, na transação DARF
7 Orçamento Público Conta Única do Tesouro Prof. Fábio Furtado Movimentação: O SIAFI consolidará, diariamente, as Ordens Bancárias (OB) emitidas, de acordo com a respectiva finalidade. Destaca-se a Ordem Bancária de cartão, a qual é utilizada para registro de saque, efetuado pelo portador do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPFG), também chamado de Cartão Corporativo, em moeda corrente, observado o limite autorizado pelo ordenador de despesas. 10 Movimentação: A GRU (Guia de Recolhimento da União) é o documento padronizado para registrar os ingressos de valores na Conta Única. Deverão ser recolhidas por GRU as taxas (emissão de passaporte, por exemplo), aluguéis de imóveis de propriedade da União, serviços administrativos e educacionais (inscrição de concursos públicos e vestibulares, por exemplo) e outras. São exceções no que tange ao recolhimento via GRU, as receitas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que são recolhidas por meio da GPS (Guia de Previdência Social) e as receitas administradas pela RFB (Secretaria da Receita Federal do Brasil) e pela PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional), que são recolhidas mediante DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais)
8 Movimentação: Nos casos devidamente comprovados em que características operacionais inviabilizem a utilização da GRU (Guia de Recolhimento da União), a Coordenação- Geral de Programação Financeira da STN poderá, em caráter excepcional, submeter à avaliação do Secretário do Tesouro Nacional pedido de autorização para a arrecadação de receitas em documento distinto, conforme disposto no artigo 1º, 2º, da Instrução Normativa STN nº 02/2009. De acordo com a própria Instrução Normativa STN nº 02/2009, o Banco do Brasil S.A. é o agente financeiro centralizador da arrecadação por meio da GRU (Guia de Recolhimento da União). 12 Princípio da unidade de caixa ou de tesouraria: O artigo 56 da Lei nº 4.320/64 dispõe: Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais
9 Orçamento Público Conta Única do Tesouro Prof. Fábio Furtado Princípio da unidade de caixa ou de tesouraria: A regra geral é que todas as receitas arrecadadas sejam recolhidas à Conta Única do Tesouro. Contudo, podem existir exceções como, por exemplo, receitas de aplicações financeiras de fundos e de convênios. As receitas de aplicações financeiras de fundos e de convênios ficam depositadas nas suas contas correntes específicas, sendo, assim, exceções ao princípio da unidade de caixa. 14 Princípio da unidade de caixa ou de tesouraria: A LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) dispõe: Art. 43. As disponibilidades de caixa dos entes da Federação serão depositadas conforme estabelece o 3 o do art. 164 da Constituição. 1 o As disponibilidades de caixa dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos, ainda que vinculadas a fundos específicos a que se referem os arts. 249 e 250 da Constituição, ficarão depositadas em conta separada das demais disponibilidades de cada ente e aplicadas nas condições de mercado, com observância dos limites e condições de proteção e prudência financeira
10 Princípio da unidade de caixa ou de tesouraria: Para atender a todos os normativos, foi criada, no âmbito da Administração Pública Federal, a subconta PREVIDÊNCIA SOCIAL, que integra a Conta Única do Tesouro Nacional. Dessa forma, as disponibilidades oriundas das contribuições previdenciárias ingressam na Conta Única e dentro desta são segregadas para a subconta PREVIDÊNCIA SOCIAL. As disponibilidades financeiras da União oriundas da contribuição previdenciária ingressam na Conta Única, administrada pela STN, dentro desta são segregadas para a subconta PREVIDÊNCIA SOCIAL
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