TEXTO DE DISCUSSÃO Nº72

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TEXTO DE DISCUSSÃO Nº72"

Transcrição

1 TEXTO DE DISCUSSÃO Nº72 RELAÇÕES CRUZADAS E PENDENTES ENTRE O TESOURO NACIONAL E SUAS PRINCIPAIS EMPRESAS ESTATAIS Gabriel Leal Barros Bernardo Guelber Fajardo José Roberto Afonso Janeiro de Economia Aplicada

2 Resumo a O presente texto analisa as recentes relações cruzadas entre o Tesouro Nacional e as principais empresas estatais por ele controladas, identificando "esqueletos" que poderiam ter impacto no seu resultado primário e que não foram contabilizados na dívida pública. Na esteira da crise econômica de 2009, as relações entre as empresas estatais e sua controladora tornaram-se mais complexas e repletas de situações que parece nem sempre respeitar as melhores práticas econômicas. Pretende-se, assim, identificar e analisar, em um cálculo preliminar, o montante potencialmente necessário de aportes do Tesouro Nacional para que o mesmo normalizasse suas contas. Para tanto, são analisadas as contas da Presidência da República e demonstrativos contábeis das maiores estatais do país (BNDES, Banco do Brasil, Caixa Economica Federal, Petrobras e Eletrobras). São analisados os Demonstrativos Financeiros do terceiro trimestre de 2014 dessas companhias, visando identificar o montante de débito (ou crédito) que cada uma tem com (ou contra) outra. O montante identificado representa apenas uma parcela da dívida global, já que não inclui os restos a pagar e desconsidera dívidas financeiras (porque não possuem impacto fiscal de curto prazo). Os valores foram sintetizados em uma matriz de relações cruzadas e apontam que o Tesouro deve cerca de R$ 35 bilhões às suas estatais, e em sua maior parte, ao BNDES. 1. Introdução A íntima relação entre o Governo Federal e as empresas estatais - bem como delas entre si - tem sido alvo de debate em diversos trabalhos desenvolvidos pelo grupo de Economia Aplicada do FGV/IBRE 1. A eclosão e aprofundamento da crise internacional em 2008/09 produziram importantes alterações na política econômica do governo brasileiro, ampliando ainda mais essa íntima relação. O governo adotou diversas medidas que utilizavam as estatais para estimular a economia, conter a inflação e dar um folego extra às contas públicas. Ampliação do nível de gastos, aumento do montante e antecipação dos dividendos, represamento de preços administrados, integralização de capital por meio de emissão de títulos públicos, exclusão de grandes empresas estatais da consolidação das contas públicas e a intensificação de uma interdependência entre as empresas, são exemplos de como as relações cruzadas se intensificaram no período. Nessa perspectiva, o presente texto pretende analisar as relações cruzadas e ainda pendentes entre as principais estatais federais e o Tesouro Nacional. Para tanto, busca-se ª José Roberto Afonso é economista e contabilista, doutor em economia pela UNICAMP, professor do idp e pesquisador do FGV/IBRE. Bernardo Fajardo é economista, doutorando da FGV/EBAPE. 1 Essas notas se referem a estudos realizados nos últimos 2 anos pelo Núcleo de Economia do Setor Público da FGV/IBRE, com destaque para os seguintes trabalhos: Barros e Afonso (2013); Barros e Afonso (2013); Afonso (2014a; 2014b; 2014c) vide referencias. 1 Economia Aplicada

3 analisar de forma mais profunda como se dão essas inter-relações através da análise dos balanços patrimoniais na tentativa de identificar ao menos o quanto é contabilizado nos ativos e passivos cruzados de cada uma dessas instituições. Nesta perspective, é importante qualificar que não estão aqui capturados as relações que em princípio não afetariam diretamente os indicadores fiscais oficiais, como os financiamentos concedidos pelo Tesouro às instituições federais, em especial ao BNDES, seja via FAT e fundos setoriais, seja via empréstimos extraordinários; bem assim, aqui também não são considerados os créditos concedidos pelo BNDES, BB e Caixa para a Petrobras e a Eletrobrás, dentre outros. O texto está estruturado em mais três seções, além dessa introdução. Na primeira são realizadas algumas considerações teóricas quanto ao papel histórico das estatais no país. A segunda seção apresenta os procedimentos metodológicos adotados. Em seguida são analisados os principais resultados encontrados e as considerações finais do trabalho, apresentando suas principais implicações. 2. Breve contextualização teórica Grande parte do desenvolvimento econômico brasileiro contemporâneo deve-se às empresas estatais. Criadas em grande parte nos anos 1950 e com papel essencial ao puxar os investimentos e ao crescimento econômico nos anos 1970 (enquanto o mundo era atingido pelo choque do petróleo), as mesmas foram marcadas como vilãs na década perdida de 1980 (vinculadas ao péssimo desempenho econômico do país e, principalmente do setor público), culminando nas privatizações dos anos 90 (Gobetti, 2010) 2. Apesar de seus altos e baixos de popularidade, de uma coisa ninguém tem dúvida: as estatais são essenciais para as contas públicas, exercendo um papel fundamental no equilíbrio macroeconômico do governo e do país. Alguns analistas julgam, por exemplo, que as privatizações da década de 90 ocorreram antes por uma necessidade de ajuste financeiro do governo federal do que por uma crença ideológica (Pinheiro e Giambiagi, 2000). A crença inicial era de que as privatizações relegariam as estatais remanescentes a um segundo plano na economia nacional. Na prática, porém, contatou-se exatamente o contrário. Pelo informado pelo DEST 3, a evolução do número de empresas estatais federais evidencia a mudança de padrão: de 215 em 1980 caiu para 186 em 1990 e 103 em 2000, mas dez anos 2 O trabalho de Gobetti (2010) faz uma interessante análise histórica sobre a importância das empresas estatais federais para o equilíbrio das contas nacionais brasileiras. 3 Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG/SE/DEST), que coleta e divulga estatísticas periódicas para as estatais federais. 2 Economia Aplicada

4 depois já tinha subido para 124 e chegava a 141 empresas ao final de 2012, sendo a maior frequência nas seguintes áreas de atuação: petróleo e derivados (43), energia elétrica (32), setor financeiro (19) e comércio e serviços (12). Algumas sociedades de economia mista possuem ações negociadas em bolsa de valores (caso da Petrobras, Eletrobrás e Banco do Brasil), pouco mais de 20 são empresas públicas (100% do capital pertence à União) e mais de 40 empresas não são negociadas em bolsa (geralmente são de pequeno porte). A crise internacional de 2009 acabou por aguçar no governo federal sua necessidade de intervir na economia por meio de investimentos diretos e indiretos como mecanismo de política anticíclica. Tais atitudes vieram agudizar à situação anterior e elevar ainda mais as exposições dos bancos federais (BNDES e Caixa) às maiores estatais (Petrobras e Eletrobrás). Assim, as relações cruzadas entre os maiores bancos e empresas estatais federais (que também estão entre os maiores bancos e empresas do país) ficaram ainda mais ressaltadas. Primeiramente, destaca-se a venda de ações da Petrobras do fundo soberano para o BNDES. Uma segunda transação envolvendo o BNDES abrangeu a compra pelo BNDES junto ao Tesouro de direitos de crédito (recebíveis) que este detém contra Itaipu. Segundo a imprensa, 4 a União teria em torno de US$ 15 bilhões a receber daquela binacional (não está claro se já devidos, como no caso de créditos passados, ou que viriam a ser devidos, por receitas futuras). Além de títulos governamentais, a medida provisória autorizou o BNDES a usar ações como moeda de pagamento, tendo a mesma medida vinculada também a receita da União para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Tal conta constitui o instrumento através do qual a União arcará com subsídios na redução dos custos da energia elétrica. Aparentemente, esta seria um desdobramento da transação anteriormente citada, porque, segundo publicado pela imprensa, a BNDESPar transferiu para o Tesouro Nacional ações de oito empresas listadas no BOVESPA, dentre elas Petrobrás, Vale e JBS, em troca de créditos a receber de Itaipu no valor de R$6 bilhões. Por sua vez, o Tesouro promoveu uma (verdadeira) capitalização da Caixa Econômica, aumentando em R$ 5,4 bilhões o seu capital, mediante transferência de ações emitidas pela Petrobras e outras de companhias abertas. Coincidentemente, a Caixa antecipou dividendos de R$ 4,7 bilhões para a União. Por outro lado, com as transferências das ações para a Caixa, segundo noticiário especializado, ela teria passado a deter cerca de 17% de participação acionária da empresa Paranapanema, 10% na JBS, 8,4% na Mangels e 7,4% na Romi, papéis que alguns analistas de mercado consideram de baixo valor e liquidez em face a situação econômico financeira das companhias. Uma terceira série de operações ocorreu no apagar das luzes de 2012 para cumprir o superávit fiscal. Nos últimos dias do ano (mais especificamente em atos emanados em 4 Ver 3 Economia Aplicada

5 28/12/2012) uma medida provisória (nº 600) 5 autorizou o Tesouro Nacional a aumentar a concessão de crédito extraordinário à Caixa Econômica, a custa de emissão de títulos, a vender recebíveis de Itaipu ao BNDES - quitadas com ações de companhias privadas abertas - e a ampliar os subsídios creditícios dos projetos de investimentos selecionados (PSI). Além disso, um decreto (nº 7.880) autorizou o aumento de capital da Caixa Econômica a ser integralizado com ações da Petrobras e de outras companhias abertas (recebidas do BNDES). Outro decreto (nº 7.881) autorizou o chamado fundo soberano, denominado Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE), a vender suas ações da Petrobras para o BNDES. Ainda um terceiro decreto, sem número, autorizou o BNDES a declarar dividendos intermediários. 6 Uma resolução do Conselho Monetário Nacional CMN (nº 4.175) fixou regras excepcionais para ações detidas pelo BNDES, inclusive dispensando a exigência de abater de seu lucro as grandes perdas em mercado, como no caso da Petrobras e Eletrobrás. 7 É preciso atentar que alguns dos entes estatais envolvidos possuem acionistas privados, são companhias abertas, sujeitos a governança corporativa e estão entre as maiores empresas do País, como o Banco do Brasil, Petrobras e Eletrobrás, por exemplo. Sumariamente, são listadas as principais operações que refletem o aprofundamento das relações entre o Tesouro Nacional e suas controladas 8 : A capitalização da Petrobrás e que também envolveu o fundo soberano e o BNDES em Setembro de 2010; As voluptuosas capitalizações em instituições financeiras oficiais (IFO s), em especial no BNDES, mesmo após a recuperação doméstica ao período mais agudo da crise de 2009; As triangulações societárias evolvendo o BNDESPar e a Caixa Econômica; A vigorosa escalada das remessas de dividendos (inclusive antecipados) das empresas estatais, em particular da Caixa e do BNDES, como efeito colateral da política de capitalizações e ampliação do papel dos bancos públicos na economia. Os empréstimos coordenados entre os bancos públicos para socorrer as distribuidoras de energia expostas ao mercado spot de energia elétrica, consequência da política setorial; O atraso no pagamento de despesas primárias, inclusive de programas sociais, que passaram a ser feitos pelo Caixa Econômica Federal; 5 O texto da Medida Provisória consta de: 6 A página do Diário Oficial com a íntegra dos três decretos é: 7 A resolução publicada pelo Banco Central consta em: 8 Para uma discussão mais aprofundada acerca dessas medidas, acessar a nota desenvolvida por Barros e Afonso (2013) vide referências. 4 Economia Aplicada

6 Pedaladas fiscais de despesas de todo tipo, desde correntes e de capital, ampliando a dívida flutuante e, com efeito, redobrando a complexidade para a solução dos restos a pagar. Vale destacar ainda que parte importante da arquitetura destas operações tornou-se possível em função da parcialidade da cobertura das estatísticas fiscais no país, que não levam em conta todo o setor público, mas apenas o setor não financeiro, excluídas a Petrobrás (Maio/2009) e a Eletrobrás (Novembro/2010). Os expedientes supracitados somados a diversas outras ações de política fiscal, produziu importante efeito deletério em torno da credibilidade e compromisso por parte do governo com a sustentabilidade das finanças públicas. Este trabalho se propõe a contribuir para verificar "esqueletos" que possam ter impacto no resultado primário e que não costumam ser contabilizados na dívida pública. A questão a responder é: se o Tesouro quisesse normalizar as contas e quitar esses esqueletos, quanto ele teria que desembolsar?. 3. Aspectos Metodológicos Esta seção estrutura os procedimentos metodológicos utilizados para a construção da matriz de relações cruzadas das estatais. No primeiro momento foi necessário identificar quais empresas estatais possuem maior representatividade frente aos haveres mobiliários da União, sendo necessária a análise da Prestação de Contas Anual do Presidente da República A partir de então, analisou-se particularmente as empresas públicas (cujo capital é integralmente constituído pela União) e as sociedades de economia mista (cuja maioria do capital é constituída pela União). Os resultados obtidos são sumariamente demonstrados nas Tabelas A1 e A2 (vide Apêndice B). 10 Foram selecionadas as cinco empresas com os valores mais representativos em As empresas selecionadas foram: Petrobras, Eletrobrás e Banco do Brasil (Sociedades de Economia Mista); BNDES e Caixa Econômica Federal (Empresas Públicas). Após selecionar as empresas, foram analisados seus relatórios financeiros, relativos ao terceiro trimestre de 2014, obtidos nos sítios eletrônicos de cada uma das empresas. Apenas no 9 Ver seção Haveres Mobiliários da União (pp.63-68), disponível em: 10 Nota-se que as tabelas apresentam uma série dos valores para anos anteriores ao analisado (2008 a 2012). Tal procedimento foi realizado para garantir a acurácia da análise, garantindo que as empresas a serem analisadas seriam representativas para um período mais longo, evitando, assim, alguma oscilação elevada que pudesse ter ocorrido exatamente no ano de análise (2013). Além disso, o ano de 2008 foi considerado como base por ser o primeiro ano antes da crise econômica mundial. 11 Valores constantes atualizados conforme o IPCA anual. 5 Economia Aplicada

7 caso da Petrobras, foi analisado o relatório do segundo trimestre, já que são os números mais recente divulgados pela empresa. A análise se restringiu aos Balanços Patrimoniais e suas respectivas notas explicativas, para que se identificassem as relações cruzadas entre as empresas. Para a composição da matriz foram consideradas apenas as operações que teriam impacto no resultado primário da União. Cabe notar ainda que o montante aqui analisado representa apenas uma parcela da dívida total, já que não inclui os restos a pagar (que também têm impacto no resultado primário do setor público) e desconsidera dívidas financeiras (porque não possuem impacto fiscal de curto prazo). Assim, os valores obtidos devem ser tratados como uma proxy do valor real desses esqueletos. 4. Resultados das Pendências Os resultados das pendências apuradas foram organizados na matriz patrimonial de relações cruzadas, sintetizada através da Tabela 1. Tabela 1. Matriz de relações cruzadas Rubricas Passivo TN BNDES BB CEF PETRO ELETRO Ativo Total TN - 0,2 0,0 4,0-0,0 4,2 BNDES 23,7-0,0 0,0-7,1 30,8 Ativo BB 12,8 0,0-0,0-0,0 12,8 CEF 1,3 0,0 0, ,0 1,3 PETRO 0,8 0, ,3 8,1 ELETRO 0,0 0,0 0,0 0, ,0 Passivo Total 38,7 0,2 0,0 4,0 0,0 14,4 57,3 Passivo Líquido -34,6 30,6 12,8-2,7 8,1-14,4 0,0 Fonte: Demonstrativos contábeis das empresas estatais Setembro/2014; Elaboração própria dos autores Para facilitar a compreensão da Tabela 1, cabe esclarecer a forma ideal para dessa matriz. As colunas representam os devedores (os valores constavam no Passivo da entidade apontada na coluna e/ou no Ativo da respectiva linha). O inverso sendo válido para as linhas, que apontam os credores isto é, os valores constavam nos ativos das entidades apontadas nas linhas e/ou no passivo da entidade apontadas na respectiva coluna. Por exemplo, a Eletrobrás, como devedora (coluna), tem de pagar à Petrobras, como credora (linha), cerca de R$ 7,3 bilhões. De forma análoga, podemos ler que a Petrobras (linha) tem o direito de receber R$7,3 bilhões da Eletrobrás (coluna). Na última linha apresentam-se os Ativos Líquidos (resultado da subtração entre o Ativo Total e o Passivo Total para cada organização). 6 Economia Aplicada

8 Cumpre notar que há diferenças na abertura e explicitação das operações contábeis entre as estatais, o que dificulta a análise comparativa. Em alguns casos, o passivo indicado por uma determinada Estatal não é apontado como ativo correspondente na outra. Diante dessa e de outras restrições apesar do esforço para compilação e conservadorismo na classificação é natural que os números apresentados representem aproximações, espera-se as melhores possíveis, da efetiva realidade dos balanços cruzados entre as instituições públicas. Como exemplo da complexidade para construção de tais apontamentos, tem-se a relação entre o BNDES e a Eletrobrás. De acordo com os balanços, o BNDES afirma deter R$ 7,1 bilhões a título de créditos contra o Sistema Eletrobrás, a despeito desta última não identificar o mesmo montante em seus demonstrativos. 5. Considerações Finais O montante dos esqueletos apurados nesta nota apresenta ainda, uma parcela da dívida flutuante, composta por todo o volume de restos a pagar. Vale lembrar ainda que esse volume de dívida é não financeiro, ou seja, não é contabilizado na apuração da dívida pública. Do ponto de vista da relação entre esses esqueletos e o resultado primário, é possível identificar um passivo líquido do Tesouro Nacional com suas controladas no montante de R$ 34,6 bilhões. Isso quer dizer que, a partir do momento em que tais passivos começarem a ser quitados pelo Tesouro Nacional, afetarão negativamente a despesa e o resultado fiscal primário. No Apêndice 2, são descritos os montantes identificados em cada empresa. O importante volume estoque de débitos e créditos acumulados e pendentes entre o Tesouro Nacional, as instituições financeiras federais e as empresas estatais produtivas - e aqui computados apenas o caso das maiores -, indicam que muito do chamado ativismo que marcou a política fiscal brasileira de enfrentamento da crise global ficou dentro das fronteiras do setor público e não necessariamente resultou em fomento ao setor privado. E, não custa recordar que este texto focou nas relações alvo de pendências nos seus devidos registros para fins de apuração do resultado primário e da dívida, bruta e líquida, do setor público federal e global. Se todos ativos e passivos fossem computados, a matriz referida alcançaria dimensões muito maiores e com relações mais complexas e cruzadas. 7 Economia Aplicada

9 6. Referências Bibliográficas AFONSO, José R. Atualidades sobre os investimentos e as grandes contas das empresas estatais federais no Brasil. Nota Técnica. Rio: FGV/IBRE, Mai/2014a. Disponível em: AFONSO, José R. As necessidades de financiamento das empresas estatais federais. Nota Técnica. Rio: FGV/IBRE, Mai/2014b. Disponível em: AFONSO, José R. Tributação versus Subsídios: o caso da Petrobras. Nota Técnica. Rio: FGV/IBRE, Mai/2014c. Disponível em: AFONSO, José R; BARROS, Gabriel. Receitas de Dividendos, Atipicidades e (Des)Capitalização. Nota Técnica. Rio: FGV/IBRE, Jun/2013. Disponível em: BARROS, Gabriel; AFONSO, José R. Sobre Fazer o Cumprimento da Meta de Superávit Primário. Ensaio. Rio: FGV/IBRE, Fev/2013. Disponível em: GOBETTI, Sérgio W. Estatais e ajuste fiscal: uma análise da contribuição das empresas federais para o equilíbrio macroeconômico. Economia e Sociedade, Campinas, v. 19, n. 1 (38), p , abr PINHEIRO, Armando.; GIAMBIAGI, Fábio. Os antecedentes macroeconômicos e a estrutura institucional da privatização no Brasil. In: PINHEIRO, A. C.; FUKASAKU, K. (Org.). A privatização no Brasil: o caso dos serviços de utilidade pública. Rio de Janeiro: BNDES, Economia Aplicada

10 7. Apêndice Apêndice 1) Haveres mobiliários da União Tabela 1A. Investimento direto do Governo Federal em Empresas Públicas ( ) - em R$ (valor corrente)ª BNDES BRASIL CEF CEITEC CMB CODEBAR CODEVASF CONAB CPRM DATAPREV EBC EBSERH ECT EMBRAPA EMGEA EMGEPRON EPE EPL FINEP HCPA HEMOBRAS IMBEL INFRAERO SERPRO VALEC TOTAL ª os valores são apresentados pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP) Elaboração própria. Fontes primárias: Prestações de Contas anuais da Presidência da República. 9 Economia Aplicada

11 Tabela 1B. Investimento direto do Governo Federal em Sociedades de Economia Mista ( ) - em R$ (valor corrente)ª BASA BB BNB CASEMG CBTU CDC CDP CDRJ CEAGESP CEASA-MG CODEBA CODERN CODESA CODESP CODOMAR ELETROBRAS HCR-REDENTOR HF-FEMINA HNSC-CONC IRB PETROBRAS TELEBRAS TRENSURB TOTAL ª os valores são apresentados pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP) Elaboração própria. Fontes primárias: Prestações de Contas anuais da Presidência da República. 10 Economia Aplicada

12 Apêndice 2) Resumo das contas analisadas Balanço do BNDES: Dentre o total de passivo do Tesouro, os subsídios contabilizados e não pagos a título do programa de sustentação do investimento (PSI), revitaliza, Pronaf e outros programas agrícolas, somam R$23,7 bilhões (61,3% do total do passivo do Tesouro). O BNDES ainda possui R$7,1 bilhões a título de créditos cedidos pela União contra a Eletrobrás. O passivo de R$0,2 bilhões não possui detalhamento nas notas explicativas. Balanço do Banco do Brasil: O BB detém 33,2% ou R$12,8 bilhões a receber do Tesouro Nacional. Esse montante equivale a equalização de safra agrícola (R$9,3 bilhões), alongamento de crédito rural (R$1,5 bilhões) bem como outros créditos a receber no valor de R$2,0 bilhões. Balanço da Caixa Econômica: De acordo com o balanço da Caixa, é possível identificar até o 2º trimestre de 2014 que o volume de recebíveis contra o Tesouro era de R$3,9 bilhões. Após denúncias de que a Caixa estaria financiando o Tesouro através dos pagamentos de programas sociais, em particular do segurodesemprego, o estoque de recebíveis reduziu-se para R$1,3 bilhões ao fim de Setembro, em linha com a posterior normalização dos pagamentos do Tesouro. Pela ótica do passivo, o balanço aponta ainda que a Caixa deve R$7,4 bilhões ao Tesouro Nacional relativo à administração de programas sociais, em especial o Minha Casa Minha Vida (R$2,8 bilhões). Balanço da Eletrobrás: A empresa não apresenta nenhum montante de Ativo ou Passivo com as demais empresas analisadas ou com o Tesouro Nacional. Em contrapartida, as demais empresas apresentam seus Passivos. O BNDES afirma deter R$7,1 bilhões a título de créditos contra o Sistema Eletrobrás, que foram cedidos pela União. Já a Petrobras afirma que tem a receber R$7,3 bilhões como pagamento pelo combustível para as térmicas do Sistema Eletrobrás. Balanço da Petrobras: O balanço da Petrobras aponta como direito a receber R$7,3 bilhões da Eletrobrás como pagamento pelo combustível para as térmicas do sistema. Em paralelo também aponta que tem a receber da União R$0,8 bilhões referente a contas de petróleo e álcool. Para além dessas transações, existem ainda inúmeras operações de empréstimos e financiamentos do BNDES com subsidiárias do Sistema Eletrobrás, cujas garantias são dadas pelo próprio controlador. De forma análoga, há ainda o elevado volume de garantias concedidas pelo Tesouro Nacional no âmbito das Operações de Crédito a Estados e Municípios. Em ambos os casos, é preciso apurar seus custos e riscos. Parte importante do custo cruzado entre as Estatais, cerca de R$ 44 bilhões, pode ser explicada pelo moroso pagamento do TN a essas empresas (o que ocorre, por exemplo, com o PSI do BNDES). 11 Economia Aplicada

13 Rio de Janeiro Rua Barão de Itambi, Rio de Janeiro RJ São Paulo Av. Paulista, 548-6º andar São Paulo SP 12 Economia Aplicada

2º CICLO. Fernando Antônio Ribeiro Soares Secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais

2º CICLO. Fernando Antônio Ribeiro Soares Secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais 2º CICLO Fernando Antônio Ribeiro Soares Secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais Introdução A média das notas do IG SEST subiu de 4,8 para 6,93, superando a meta estabelecida > aumentar

Leia mais

10/11/2017 FERNANDO ANTÔNIO RIBEIRO SOARES

10/11/2017 FERNANDO ANTÔNIO RIBEIRO SOARES 10/11/2017 FERNANDO ANTÔNIO RIBEIRO SOARES Empresas Estatais Federais EEF Aprimoramento da Legislação TIMELINE Principais marcos em 2016... Edição da Lei 13.303/2016 Aplicabilidade Imediata dos Requisitos

Leia mais

ANEXO I SECRETARIA EXECUTIVA PROGRAMAÇÃO 2014

ANEXO I SECRETARIA EXECUTIVA PROGRAMAÇÃO 2014 ANEXO I EMPRESA : CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE MINAS GERAIS S.A. - CEASAMINAS Dispêndios de Capital 1.877.007 Receitas 41.476.566 Investimentos 1.300.000 Receita Operacional 38.074.566 Amortizações Operações

Leia mais

HAVERES MOBILIÁRIOS TABELA PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA DA UNIÃO EM SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA (1) % CAPITAL EMPRESA

HAVERES MOBILIÁRIOS TABELA PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA DA UNIÃO EM SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA (1) % CAPITAL EMPRESA HAVERES MOBILIÁRIOS Ao final do exercício de 2011, a União possuía participação societária majoritária em 46 empresas (23 sociedades de economia mista e 23 empresas públicas) e minoritária em 55 empresas,

Leia mais

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO 2007 Execução Orçamentária das Empresas Estatais Balanço Geral da União

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO 2007 Execução Orçamentária das Empresas Estatais Balanço Geral da União Ó R G Ã O Presidência da República 601.547.473 106.178.397 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 5.328.300 4.594.775 Ministério da Ciência e Tecnologia 7.973.888 466.460 Ministério da Defesa

Leia mais

Nota Técnica Sobre o Lucro Recente do BNDES

Nota Técnica Sobre o Lucro Recente do BNDES 1 Nota Técnica Sobre o Lucro Recente do BNDES Mansueto Almeida Versão atualizada de 18 de abril de 2011 1. Em 2010, o lucro líquido do BNDES foi de R$ 9,9 bilhões, um crescimento de 47% em cima do lucro

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) Page 1 of 6 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) Até 31.12.2007, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) era obrigatória para as companhias abertas e para as companhias

Leia mais

Conjuntura Macroeconômica Brasileira. Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas

Conjuntura Macroeconômica Brasileira. Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas Conjuntura Macroeconômica Brasileira Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas Nível de Atividade Definições IBGE (CN) Produto Interno Bruto

Leia mais

4. INFORMAÇÕES RELATIVAS À EMISSORA Informações Financeiras Selecionadas da Companhia Análise e Discussão da Administração sobre Demonstrações

4. INFORMAÇÕES RELATIVAS À EMISSORA Informações Financeiras Selecionadas da Companhia Análise e Discussão da Administração sobre Demonstrações 4. INFORMAÇÕES RELATIVAS À EMISSORA Informações Financeiras Selecionadas da Companhia Análise e Discussão da Administração sobre Demonstrações Financeiras e Resultados Operacionais da Emissora Eventos

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) 1 de 8 31/01/2015 14:50 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) Até 31.12.2007, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) era obrigatória para as companhias abertas e

Leia mais

NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO RECORRENTE, CICLO ECONÔMICO E ONE-OFF OPERATIONS

NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO RECORRENTE, CICLO ECONÔMICO E ONE-OFF OPERATIONS NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO RECORRENTE, CICLO ECONÔMICO E ONE-OFF OPERATIONS Gabriel Leal de Barros¹ 1 ABRIL DE 2014 1 Visão Geral A estreita relação entre crescimento econômico e a arrecadação de impostos

Leia mais

Nota Técnica Sobre o Lucro Recente do BNDES

Nota Técnica Sobre o Lucro Recente do BNDES 1 Nota Técnica Sobre o Lucro Recente do BNDES Mansueto Almeida 30 de março de 2011 1. Em 2010, o lucro líquido do BNDES foi de R$ 9,9 bilhões, um crescimento de 47% em cima do lucro do ano anterior de

Leia mais

Raízen Combustíveis S.A.

Raízen Combustíveis S.A. Balanço patrimonial consolidado e condensado (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ativo 30.09.2014 31.03.2014 Passivo 30.09.2014 31.03.2014 Circulante Circulante Caixa e equivalentes

Leia mais

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004 BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004 I. A EMPRESA O BNDES foi criado em 20 de junho de 1952, pela Lei n.º 1.628, como Autarquia

Leia mais

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS 10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações financeiras são como segue: (a) Apuração do resultado O resultado

Leia mais

Política Fiscal: como vai o pilar dos fundamentos? Geraldo Biasoto

Política Fiscal: como vai o pilar dos fundamentos? Geraldo Biasoto Política Fiscal: como vai o pilar dos fundamentos? Geraldo Biasoto Pontos em Discussão A evolução das NFSP União x Estados e Municípios no esforço fiscal As contas do Tesouro Nacional e o primeiro trimestre

Leia mais

Finanças Públicas APO Complementos

Finanças Públicas APO Complementos Finanças Públicas APO 2015 Indicadores Fiscais (produzido pelo Bacen com informações até março de 2015 ) + Complementos Prof. Waldery Rodrigues Jr. waldery.rodrigues@yahoo.com.br Fonte Principal: Banco

Leia mais

Pimenta nos Olhos dos Outros é Rating 1

Pimenta nos Olhos dos Outros é Rating 1 Pimenta nos Olhos dos Outros é Rating 1 Alexandre Manoel 2 Adhemar Ranciaro Neto 3 1. INTRODUÇÃO Nesta breve nota, com base na avaliação estabelecida pelo governo federal para verificar as capacidades

Leia mais

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES Informações Suplementares Visando o aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a companhia está apresentando, como informações suplementares, as demonstrações do fluxo de caixa elaboradas de acordo

Leia mais

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T14

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T14 BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T14 Brasília, 12 de maio de 2014 O Banco de Brasília S.A. BRB, sociedade de economia mista, cujo acionista majoritário é o Governo do Distrito Federal, anuncia hoje seus resultados

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE. Análise de Resultados. CPFL Energia (Controladora)

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE. Análise de Resultados. CPFL Energia (Controladora) COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE Análise de Resultados CPFL Energia (Controladora) Neste trimestre, o Lucro Líquido foi de R$ 229.334, sendo 20,3% (R$ 58.596) inferior ao mesmo trimestre

Leia mais

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009 1 Perspectivas para Economia Brasileira em 2009 Janeiro de 2009 1 2 IMPACTO INICIAL DA CRISE FINANCEIRA MUNDIAL 2 1 Panorama Econômico Anterior à Crise Financeira Mundial 3 Aceleração do Crescimento Apreciação

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 23 de abril de 2012

Nota de Informação Estatística Lisboa, 23 de abril de 2012 Nota de Informação Estatística Lisboa, de abril de Banco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública Principais destaques No final de, a dívida

Leia mais

Finanças Públicas: Ajuste e Deterioração Fiscal

Finanças Públicas: Ajuste e Deterioração Fiscal 3 Finanças Públicas: Ajuste e Deterioração Fiscal Vera Martins da Silva (*) O resultado fiscal do governo central tem se deteriorado com o aprofundamento da recessão. No acumulado do ano encerrado em setembro

Leia mais

METODOLOGIA DE APURAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA E RESULTADO FISCAL. Cláudio Jaloretto CORECON-DF Abril/2019

METODOLOGIA DE APURAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA E RESULTADO FISCAL. Cláudio Jaloretto CORECON-DF Abril/2019 METODOLOGIA DE APURAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA E RESULTADO FISCAL Cláudio Jaloretto CORECON-DF Abril/19 AGENDA - Algumas Observações Iniciais - Dívida Bruta e Dívida Líquida - Conceitos - Dívida Líquida do

Leia mais

BALANÇO DE PAGAMENTOS

BALANÇO DE PAGAMENTOS BALANÇO DE PAGAMENTOS Dezembro/2013 24 de Janeiro de 2014 Os INFORMATIVOS ECONÔMICOS da Secretaria de Política Econômica (SPE) são elaborados a partir de dados de conhecimento público, cujas fontes primárias

Leia mais

TABELA 2.5.2.a HAVERES FINANCEIROS ADMINISTRADOS PELA SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL SALDOS DEVEDORES EM 31.12.2009

TABELA 2.5.2.a HAVERES FINANCEIROS ADMINISTRADOS PELA SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL SALDOS DEVEDORES EM 31.12.2009 2.5 - OUTROS HAVERES DO TESOURO NACIONAL 2.5.1. Haveres da União de Natureza Financeira 2.5.1.1. Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social PSH O PSH é um programa de subsídio do Governo Federal,

Leia mais

RELATÓRIO DE RESULTADOS 4T18 e 2018

RELATÓRIO DE RESULTADOS 4T18 e 2018 RELATÓRIO DE RESULTADOS São Paulo, 12 de fevereiro de 2019 A Cosan Logística S.A. (B3: RLOG3) ( Cosan Logística ) anuncia hoje seus resultados do quarto trimestre de 2018 (4T18), composto por outubro,

Leia mais

Curso para Jornalistas: Questões Fiscais Vilma da Conceição Pinto* 17 de Março de 2017

Curso para Jornalistas: Questões Fiscais Vilma da Conceição Pinto* 17 de Março de 2017 Curso para Jornalistas: Questões Fiscais Vilma da Conceição Pinto* 17 de Março de 2017 * Vilma da Conceição Pinto é Economista, Pesquisadora da FGV/IBRE. Especialista em Política Fiscal. Sumário Orçamento

Leia mais

NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO FEDERAL DE FEVEREIRO/15: ANTECIPANDO OS NÚMEROS OFICIAIS

NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO FEDERAL DE FEVEREIRO/15: ANTECIPANDO OS NÚMEROS OFICIAIS NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO FEDERAL DE FEVEREIRO/15: ANTECIPANDO OS NÚMEROS OFICIAIS José Roberto Afonso Bernardo Fajardo Março de 2015 Principais Destaques: Receita Administrada (impostos, contribuições

Leia mais

Earnings Release 1T14

Earnings Release 1T14 Belo Horizonte, 20 de maio de 2014 O Banco Bonsucesso S.A. ( Banco Bonsucesso, Bonsucesso ou Banco ), Banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo o território brasileiro nos segmentos de empréstimos

Leia mais

Os efeitos fiscais da redução da Selic Felipe Scudeler Salto1 e Josué Alfredo Pellegrini2

Os efeitos fiscais da redução da Selic Felipe Scudeler Salto1 e Josué Alfredo Pellegrini2 Os efeitos fiscais da redução da Selic Felipe Scudeler Salto1 e Josué Alfredo Pellegrini2 A redução da Selic, desde outubro do ano passado, já produziu efeitos importantes sobre a dinâmica da dívida pública.

Leia mais

QUESTÕES DE ECONOMIA - TCU. Prof. Daniel da Mata

QUESTÕES DE ECONOMIA - TCU. Prof. Daniel da Mata QUESTÕES DE ECONOMIA - TCU Prof. Daniel da Mata XI. O financiamento do setor público no Brasil 1. (CESPE DPU Economista 2010 - modificada). Acerca dos conceitos relativos ao déficit e à dívida públicos,

Leia mais

18/05/2017. Gasto Público Total no Brasil. Carga Tributária % do PIB. GASTO FISCAL NO BRASIL: crescimento e dilemas

18/05/2017. Gasto Público Total no Brasil. Carga Tributária % do PIB. GASTO FISCAL NO BRASIL: crescimento e dilemas Gasto Público Total no Brasil Pelos dados do FMI, Brasil tem uma despesa pública total (inclusive juros) de 40% do PIB. GASTO FISCAL NO BRASIL: crescimento e dilemas Econ. Edilson Aguiais Material Disponível

Leia mais

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO DAS EMPRESAS ESTATAIS Por Orgão e Unidade Subordinada 1990 a 2012

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO DAS EMPRESAS ESTATAIS Por Orgão e Unidade Subordinada 1990 a 2012 DECON APEOP/SP ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO DAS EMPRESAS ESTATAIS 1990 a 2012 ANO INVESTIMENTOS PREVISTOS (A) ÍNDICE INVESTIMENTOS REALIZADOS (B) valores em R$ mil (corrigidos (2) ) ÍNDICE2 DESEMPE NHO (B/A)

Leia mais

EÓLICA SERRA DAS VACAS HOLDING II S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de reais - R$) Nota Controladora Consolidado Nota Controladora Consolidado ATIVOS explicativa

Leia mais

Fundos Garantidores de Risco de Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas e em Operações de Crédito Educativo

Fundos Garantidores de Risco de Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas e em Operações de Crédito Educativo Fundos res de Risco de Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas e em Operações de Crédito Educativo A Lei nº 12.087, de 11 de novembro de 2009, autorizou a União a adquirir cotas, até o limite de

Leia mais

Insol Intertrading do Brasil Ind. e Com. S.A. e Controladas

Insol Intertrading do Brasil Ind. e Com. S.A. e Controladas Insol Intertrading do Brasil Ind. e Com. S.A. e Controladas Demonstrações Contábeis Consolidadas em 3 de dezembro de 2005 e Parecer dos Auditores Independentes 2005 Insol Intertrading do Brasil Ind. e

Leia mais

Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação

Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação societária. Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AES TIETE ENERGIA S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AES TIETE ENERGIA S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 7 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA Base Legal CPC 03 e Seção 07 da NBC TG 1.000 O presente auto estudo embasará os conceitos e procedimentos técnicos contemplados no CPC 03 (IFRS Integral) e na Seção 07

Leia mais

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 2003

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 2003 O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 23 Os resultados do setor externo divulgados pelo Banco Central mostram contínua melhora na conta de Transações Correntes, cujo déficit acumulado no período

Leia mais

Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra

Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra Hildo Meirelles de Souza Filho Ciclos do crescimento 1947-1980, taxas de crescimento do PIB 15,0 10,0 5,0-1948 1950 1952 1954 1956 1958 1960 1962 1964 1966 1968

Leia mais

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES Informações Suplementares Visando o aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a companhia está apresentando, como informações suplementares, as demonstrações do fluxo de caixa elaboradas de acordo

Leia mais

DESTAQUES DO PERÍODO (COMPARANDO COM 4T08).

DESTAQUES DO PERÍODO (COMPARANDO COM 4T08). 4T09 Tijucas (SC), 24 de fevereiro de 2010. A Portobello S/A - código BM&FBOVESPA: PTBL3, uma das maiores empresas do setor de revestimento cerâmico brasileiro, listada no segmento tradicional da BOVESPA

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ PANATLANTICA S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ PANATLANTICA S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2018

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de Reais) Notas ATIVO Explicativas

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de Reais) Notas ATIVO Explicativas BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 Notas ATIVO Explicativas 31.12.2016 31.12.2015 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 6.654 7.794 Consumidores e concessionárias 5 38.330 33.682

Leia mais

Bicicletas Monark S.A.

Bicicletas Monark S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) ATIVO Notas 2018 2017 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 150.534 158.553 Contas a receber de clientes - 4.209 5.598

Leia mais

GOVERNO DILMA 1 ( )

GOVERNO DILMA 1 ( ) 1 INÍCIO DA GESTÃO DILMA Manutenção de Mantega na Fazenda Tombini (servidor de carreira) no Bacen Inflação acima do centro da meta (abaixo do teto) Ampla base de apoio político Compromisso de redução dos

Leia mais

Hotel Ibis Budget Manaus. Informações Financeiras Intermediárias de Propósito Especial Referente ao Segundo Trimestre de 2017.

Hotel Ibis Budget Manaus. Informações Financeiras Intermediárias de Propósito Especial Referente ao Segundo Trimestre de 2017. Hotel Ibis Budget Manaus Informações Financeiras Intermediárias de Propósito Especial Referente ao Segundo Trimestre de 2017. BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 2017 ATIVOS 30/06/2017 31/12/2016 PASSIVOS

Leia mais

Disciplina: Contabilidade Geral Receita Federal Prof.ª Camila Gomes Aprova Concursos

Disciplina: Contabilidade Geral Receita Federal Prof.ª Camila Gomes Aprova Concursos Disciplina: Contabilidade Geral Receita Federal Prof.ª Camila Gomes Aprova Concursos LISTA DE CONTAS CONTÁBEIS Lei 6.404/76 Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio

Leia mais

3º Trimestre Confidencial

3º Trimestre Confidencial 3º Trimestre 2015 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras

Leia mais

RELATÓRIO TRIMESTRAL VARIG MARÇO DE 2000

RELATÓRIO TRIMESTRAL VARIG MARÇO DE 2000 RELATÓRIO TRIMESTRAL VARIG MARÇO DE 2000 Relatório Trimestral Clique no botão para ver os destaques: Destaques Senhores Acionistas, Vimos apresentar o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados

Leia mais

Demonstrações Contábeis Consolidadas Demonstrações Contábeis Consolidadas Parecer dos Auditores Independentes Parecer dos Auditores Independentes

Demonstrações Contábeis Consolidadas Demonstrações Contábeis Consolidadas Parecer dos Auditores Independentes Parecer dos Auditores Independentes Demonstrações Contábeis Consolidadas Demonstrações Contábeis Consolidadas Em 31 de Dezembro de 2006 Em 31 de Dezembro de 2006 e Parecer dos Auditores Independentes Parecer dos Auditores Independentes 2006

Leia mais

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E (Em milhares de reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E (Em milhares de reais) BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 Nota Explicativa 31.12.2015 31.12.2014 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 7.794 7.698 Consumidores e concessionárias 5 33.682 23.290

Leia mais

Resultados 3T17. Rio de Janeiro 9 de novembro de 2017

Resultados 3T17. Rio de Janeiro 9 de novembro de 2017 Resultados 3T17 Rio de Janeiro 9 de novembro de 2017 Aviso Legal As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais

Leia mais

Balanço Patrimonial (R$ Milhões) 2T15 1T15 Var. % 2T14 Var. % 1S15 1S14 Var. %

Balanço Patrimonial (R$ Milhões) 2T15 1T15 Var. % 2T14 Var. % 1S15 1S14 Var. % Belo Horizonte, 27 de agosto de 2015 O Banco Bonsucesso S.A. ( Banco Bonsucesso, Bonsucesso ou Banco ), Banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo o território brasileiro nos segmentos de

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE A NOVA METODOLOGIA DE APURAÇÃO

CONSIDERAÇÕES SOBRE A NOVA METODOLOGIA DE APURAÇÃO NOTA TÉCNICA CONSIDERAÇÕES SOBRE A NOVA METODOLOGIA DE APURAÇÃO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS Fernando J. Ribeiro Finalizado em 28/05/2015 O Banco Central do Brasil divulgou, no último mês de abril, uma nova

Leia mais

Índice. Anexo 29 Empréstimos diretos de curto prazo passivos amortizações Distribuição por setor de atividade econômica

Índice. Anexo 29 Empréstimos diretos de curto prazo passivos amortizações Distribuição por setor de atividade econômica Índice Quadro I Balanço de pagamentos Quadro II Projeções do balanço de pagamentos Quadro III Balanço de pagamentos hiato financeiro Quadro IV Demonstrativo de variação de reservas internacionais projeções

Leia mais

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO. Período de 9 meses findo em 30 de setembro de 2015

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO. Período de 9 meses findo em 30 de setembro de 2015 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Período de 9 meses findo em 30 de setembro de 2015 Senhores Acionistas, Em atendimento às disposições societárias, apresentamos o Relatório da Administração da Souza Cruz S.A.

Leia mais

FACULDADE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Rua Professor Pedreira de Freitas, 401/415 Fone: Tatuapé

FACULDADE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Rua Professor Pedreira de Freitas, 401/415 Fone: Tatuapé de Oliveira 1.(Analista de Gestão Corporativa-Contabilidade-Empresa de Pesquisa Energética-2010-Cesgranrio) Considere a operação a seguir. A Cia. Ordem e Progresso, após a apuração do seu resultado, efetuou

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Demonstrativos Fiscais Prof. Cláudio Alves ANEXO DE METAS FISCAIS De acordo com o que preconiza o disposto na Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade

Leia mais

Raízen Combustíveis S.A.

Raízen Combustíveis S.A. Índice Balanço patrimonial... 2 Demonstração do resultado... 4 Demonstração do resultado abrangente... 5 Demonstração das mutações do patrimônio líquido... 6 Demonstração dos fluxos de caixa... 7 Notas

Leia mais

ANEXO I CONCILIAÇÃO BANCÁRIA

ANEXO I CONCILIAÇÃO BANCÁRIA ANEXO I CONCILIAÇÃO BANCÁRIA Resolução TCE nº 905/2009 Período de Referência: Nº DA CONTA / BANCO: SALDO INICIAL: DOCUMENTO DATA VALOR R$ SOMA: Depósitos Contabilizados e não creditados em banco TOTAL

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CAPÍTULO 29 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 29.1 CONCEITO A demonstração das origens e aplicações de recursos é de elaboração e publicação obrigatórias para as sociedades anônimas. Entretanto,

Leia mais

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS (EAC0549) Prof. Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 Atuação do Contador Administração

Leia mais

AS CONTAS EXTERNAS EM 2016: APROFUNDAMENTO DO AJUSTE EXTERNO

AS CONTAS EXTERNAS EM 2016: APROFUNDAMENTO DO AJUSTE EXTERNO AS CONTAS EXTERNAS EM 2016: APROFUNDAMENTO DO AJUSTE EXTERNO FEVEREIRO/2017 Conselho do IEDI Conselho do IEDI AS CONTAS EXTERNAS EM 2016: APROFUNDAMENTO DO AJUSTE EXTERNO Sumário... 1 Introdução... 3 Panorama

Leia mais

Questões de CASP para ANAC IGEPP 2016 Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli. Tópico 7 Parte 2

Questões de CASP para ANAC IGEPP 2016 Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli. Tópico 7 Parte 2 Tópico 7 Parte 2 1. (ESAF/2003/Prefeitura Municipal do Recife/Auditor) Quanto ao Balanço Patrimonial exigido pela Lei nº 4.320/64, é correto afirmar que: a) no passivo financeiro, encontram-se contas que

Leia mais

Exercício Nº PASSIVO US$ Taxa R$ US$ Taxa R$ Contas a Pagar Capital Reservas de Lucros

Exercício Nº PASSIVO US$ Taxa R$ US$ Taxa R$ Contas a Pagar Capital Reservas de Lucros Exercício Nº 32 1 A Empresa Canadense é uma controlada da Empresa Brasileira S.A. e atua na prestação de serviços, tendo sua sede em Montreal. A empresa possui corpo gerencial próprio com total autonomia

Leia mais

Demonstrações Contábeis Consolidadas Demonstrações Contábeis Consolidadas Em 31 de Dezembro de 2006 e Em 31 de Dezembro de 2007 e 31 Dezembro de 2006

Demonstrações Contábeis Consolidadas Demonstrações Contábeis Consolidadas Em 31 de Dezembro de 2006 e Em 31 de Dezembro de 2007 e 31 Dezembro de 2006 Demonstrações Contábeis Consolidadas Demonstrações Contábeis Consolidadas Em 31 de Dezembro de 2006 e Em 31 de Dezembro de 2007 e 31 Dezembro de 2006 Parecer dos Auditores Independentes 2007 Insol Intertrading

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 1T17

RELEASE DE RESULTADOS 1T17 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

Proposta da Administração

Proposta da Administração Proposta da Administração ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA EXPOSIÇÃO AOS ACIONISTAS ITEM I AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL COM SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES. A administração da Companhia encaminha proposta à Assembleia

Leia mais

Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) Colocar a economia no rumo do crescimento

Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) Colocar a economia no rumo do crescimento Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) Colocar a economia no rumo do crescimento Prof. Dr. Antonio Corrêa de Lacerda Barra Bonita, 25 de Novembro de 2016 BRASIL: EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTO DO PIB (VAR.

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas PIB e Performance do Agronegócio

Balanço 2016 Perspectivas PIB e Performance do Agronegócio PIB e Performance do Agronegócio 15 16 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 MESMO COM A ECONOMIA BRASILEIRA VOLTANDO PARA OS EIXOS EM 2017, O AGRONEGÓCIO NOVAMENTE DEVERÁ SER O SETOR COM MAIOR

Leia mais

Adiante, demonstração gráfica da rentabilidade dos investimentos.

Adiante, demonstração gráfica da rentabilidade dos investimentos. NOSSA LUTA CONTINUA Paulo Teixeira Brandão - Conselheiro Deliberativo da Petros Eleito pelos Participantes Relação entre Resultado dos Investimentos, Meta Atuarial, Equilíbrio Atuarial e Análise do Resultado

Leia mais

33/81/ /196/ 128/128/ 128 1º Trimestre 70/133/ /218/ /190/ /231/ /231/ 246

33/81/ /196/ 128/128/ 128 1º Trimestre 70/133/ /218/ /190/ /231/ /231/ 246 1º Trimestre 2015 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras

Leia mais

Banco do Brasil: Destaques

Banco do Brasil: Destaques 4º Trimestre 2014 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras

Leia mais

Vendas Recrusul de Implementos Rodoviários (em unidades) 2T08 2T09 2T10 2T11

Vendas Recrusul de Implementos Rodoviários (em unidades) 2T08 2T09 2T10 2T11 Comercializamos 51 unidades de implementos rodoviários no 2T11 Vendas Recrusul de Implementos Rodoviários (em unidades) 108 45 38 51 Durante o 2T11 nosso desempenho comercial foi fortemente afetado pelas

Leia mais

Release de Resultados

Release de Resultados São Paulo, 23 de fevereiro de 2017 O Banco Sofisa S.A., banco múltiplo, especializado na concessão de crédito para empresas de pequeno e médio porte, divulga hoje seu resultado do 4º trimestre de 2016

Leia mais

Instrumentos de Política Macroeconômica

Instrumentos de Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Hildo Meirelles de Souza Filho Instrumentos da Política Macroeconômica Política Fiscal Política Monetária Política Cambial 1 1. Política Fiscal Gasto corrente do

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 4T16

RELEASE DE RESULTADOS 4T16 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

Total Contas a pagar Passivo Não Circulante Empréstimos Patrimônio Líquido Capital ,

Total Contas a pagar Passivo Não Circulante Empréstimos Patrimônio Líquido Capital , TAREFA 1 QUIZ 1) Com base no CPC 02 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis -, analise como verdadeiro (V) ou falso (F) cada uma das afirmações a seguir e assinale

Leia mais

Resultados 4T18 e Rio de Janeiro 29 de março de 2018

Resultados 4T18 e Rio de Janeiro 29 de março de 2018 Resultados 4T18 e 2018 Rio de Janeiro 29 de março de 2018 Aviso Legal As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as

Leia mais

O Banco Tesouro Nacional: A Engenharia Fiscal e Financeira

O Banco Tesouro Nacional: A Engenharia Fiscal e Financeira O Banco Tesouro Nacional: A Engenharia Fiscal e Financeira José Roberto R. Afonso Economista e especialista em finanças públicas Seminário Contabilidade Criativa Brasília - 19/02/2013 ..É pena, portanto,

Leia mais

SEÇÃO II Demonstrações Financeiras Disposições Gerais

SEÇÃO II Demonstrações Financeiras Disposições Gerais SEÇÃO II Demonstrações Financeiras Disposições Gerais Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras,

Leia mais

TCU - Aula 03 C. Geral III

TCU - Aula 03 C. Geral III Sumário 1 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 051 Critérios de avaliação de ativos... 2 2 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 052 Critérios de Avaliação de Ativos... 2 3 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 2T17

RELEASE DE RESULTADOS 2T17 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

Apresentação de Resultados 3T12 2

Apresentação de Resultados 3T12 2 Apresentação de Resultados 3T12 2 Renova Energia Apresentação de Resultados 3T12 DESTAQUES DO PERÍODO E EVENTOS SUBSEQUENTES RELAÇÕES COM INVESTIDORES LER 2009: Emissão dos despachos pela ANEEL atestando

Leia mais

A Companhia. Destaques. do Consolidado: da Controladora:

A Companhia. Destaques. do Consolidado: da Controladora: Dados em 31/03/2014 Grazziotin PN (CGRA4) R$ 17,12 Valor de Mercado R$ 371,3 milhões Contatos: Renata Grazziotin Diretora de Relação com Investidores (54) 3316 7401 investidor@grazziotin.com.br www.grazziotin.com.br

Leia mais

Release de Resultados

Release de Resultados São Paulo, 13 de novembro de 2015 O Banco Sofisa S.A. (SFSA4), banco múltiplo, especializado na concessão de crédito para empresas de pequeno e médio porte, anuncia hoje seu resultado do 3º trimestre de

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em milhares de Reais)

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em milhares de Reais) BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 Notas ATIVO Explicativas 31.12.2017 31.12.2016 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4.4 e 5 3.469 6.654 Consumidores e concessionárias 4.5 e 6 44.481

Leia mais

CONTABILIDADE. Prof. Me. Lucas S. Macoris

CONTABILIDADE. Prof. Me. Lucas S. Macoris CONTABILIDADE Prof. Me. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA CONTABILIDADE Aula 1 Introdução à Contabilidade Aula 2 Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício Aula 3 Demonstração do Fluxo de

Leia mais

Principais destaques. Indicadores

Principais destaques. Indicadores Belo Horizonte, 18 de agosto de 2017 O Banco Bonsucesso S.A. ( Bonsucesso ), Banco múltiplo, atuante nos segmentos de Crédito para empresas, Câmbio, Gestão de recursos de Terceiros (Bonsucesso Asset),

Leia mais

Painel. Alterações na Legislação das Sociedades por Ações e no Mercado de Valores Mobiliários Lei Federal nº /2007 TAX

Painel. Alterações na Legislação das Sociedades por Ações e no Mercado de Valores Mobiliários Lei Federal nº /2007 TAX Painel Alterações na Legislação das Sociedades por Ações e no Mercado de Valores Mobiliários Lei Federal nº. 11.638/2007 TAX 0 Demonstrações Financeiras Aplicabilidade As normas da Lei n 6.404/76, para

Leia mais

COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS - CEAL CNPJ / BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1998 E DE 1997 (Em Milhares de Reais) ATIVO

COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS - CEAL CNPJ / BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1998 E DE 1997 (Em Milhares de Reais) ATIVO BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1998 E DE 1997 ATIVO (RECLASSIFICADO) CIRCULANTE Numerário disponível 6.492 10.749 Aplicações no mercado aberto 2.157 42 Consumidores e revendedores 53.139 57.316

Leia mais

GRUÇAÍ PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº / NIRE ( Companhia )

GRUÇAÍ PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº / NIRE ( Companhia ) GRUÇAÍ PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº 01.258.945/0001-70 NIRE 35300146085 ( Companhia ) Senhores Acionistas, Apresentamos a seguir a proposta da administração acerca das matérias constantes da pauta da

Leia mais

Laudo de Avaliação do Acervo Líquido Contábil a ser Cindido Parcial e Desproporcionalmente. Downstream Participações Ltda. Em 31 de julho de 2005

Laudo de Avaliação do Acervo Líquido Contábil a ser Cindido Parcial e Desproporcionalmente. Downstream Participações Ltda. Em 31 de julho de 2005 Laudo de Avaliação do Acervo Líquido Contábil a ser Cindido Parcial e Desproporcionalmente Downstream Participações Ltda. Por este instrumento, Ernst & Young Auditores Independentes S/S, empresa especializada

Leia mais

CACHOEIRA PAULISTA TRANSMISSORA DE ENERGIA S.A. 1ª Emissão Pública de Debêntures

CACHOEIRA PAULISTA TRANSMISSORA DE ENERGIA S.A. 1ª Emissão Pública de Debêntures CACHOEIRA PAULISTA TRANSMISSORA DE ENERGIA S.A. 1ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2013 Cachoeira Paulista Transmissora de Energia S.A. 1ª Emissão Pública

Leia mais

128/128/ /133/ /218/ 101 1º

128/128/ /133/ /218/ 101 1º 1º Trimestre 2014 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras

Leia mais