Quando falamos sobre a Vida Consagrada (VC), certamente

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2 Introdução Quando falamos sobre a Vida Consagrada (VC), certamente que não estamos falando de uma entidade abstrata, nem de um fenômeno meramente sociológico, nem primordialmente de algumas instituições mais ou menos organizadas. Quando falamos em e da Vida Consagrada, estamos nos referindo a pessoas que se deixam mover pelo Espírito Santo 1 a fazer de algum modo presente a forma de vida que Ele, Jesus, elegeu, assinalando como valor absoluto e escatológico. Jesus mesmo, chamando algumas pessoas para deixar tudo e segui-lo, inaugurou este gênero de vida que, sob a ação do Espírito, se desenvolveu progressivamente ao longo dos séculos nas diversas formas da Vida Consagrada [Vita consecrata (VC), 29]. Estamos falando, portanto, de vida em seguimento de Jesus que a autoridade da Igreja discerne, reconhece e acompanha [Lumen gentium (LG), 43; Perfectae caritatis (PC), 1]. Partindo das afirmações supracitadas em relação à Vida Consagrada é que me atrevo a escrever umas poucas 1 BOCOS MERINO, Aquilino, Um relato del Espírito. A vida consagrada postconciliar. Madrid: Claretianas, 2011, p

3 Ser consagrado hoje páginas sobre estas vidas que, reunidas em comunidade fraterna e impulsionadas pelo Sopro impetuoso do Espírito Santo, se põem a caminho seguindo as pegadas de Jesus. Tenho consciência de que não vou dizer nada de novo ; vou sim, e quem sabe aqui está o novo, partilhar um pouco do meu modo de ver e sentir a Vida Consagrada e quais, na minha pobre opinião, são os aspectos que precisamos potencializar e de que devemos cuidar atentamente para que as vidas que nos chegam encontrem mais que um espaço acolhedor (e isso já seria um grande bem) em nosso meio, mas a plenitude e o sentido de ser e agir. São muitos os aspectos e perspectivas que podemos abordar num itinerário de reflexão e partilha sobre tão complexo e empolgante tema. Mas, partindo da verdade de que a Vida Consagrada, mais do que uma ideia, é dom, vida, tarefa e caminho a se percorrer dentro de um tempo e um contexto histórico, é que acredito ser urgente aprofundarmos os seguintes temas (capítulos): nossa história como Vida Consagrada; discernimento; identidade; desafios para a Vida Consagrada em nossos dias; em Espírito e Verdade: fidelidade e perseverança na oração; as comunidades religiosas no século XXI Dinâmica e perspectiva; e à Mãe, humilde e serva. Desejo a todos uma boa leitura e que o Espírito Santo continue nos guiando e inspirando pelos caminhos que levam à plena realização de nosso ser e existir no coração da Mãe Igreja da irmã humanidade! Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia. Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, 8

4 Introdução como uma esposa ornada para o esposo. Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição. Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas. Disse ainda: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras (Ap 21,1-5). 9

5 1 Vidas guiadas pelo Espírito Santo À seu seguimento são consagrados e enviados ao imitação de Jesus, aqueles que Deus chama para mundo para continuar a sua missão. Antes, a mesma Vida Consagrada, sob a ação do Espírito Santo, se torna missão. Quanto mais os consagrados deixam se conformar a Cristo, mais o tornam presente na história pela salvação dos homens. Abertos às necessidades do mundo na ótica de Deus, olham para um futuro com sabor de ressurreição, prontos a seguir o exemplo de Cristo, que veio entre nós para dar a vida e dá-la em abundância (Jo 10,10) (Partir de Cristo, 9). Ao longo dos séculos não faltaram homens e mulheres que, dóceis e movidos pelas inspirações do Espírito Santo, e, portanto pela experiência fundante de Deus, escolheram seguir e se dedicar a Jesus Cristo de coração indiviso (VC, 29) e desta forma contribuíram para que o Mistério e a Missão da Igreja pudessem se manifestar e se realizar em plenitude. Iremos falar, neste capítulo, de vida 11

6 Ser consagrado hoje em seguimento de Jesus Cristo; e ao falar em e de vida devemos estar abertos ao dinâmico mistério que envolve toda esta realidade. A história da Vida Consagrada é a história do discernimento dos sinais dos tempos, discernimento da permanente novidade com que as Palavras do Senhor vão manifestando o seu desígnio salvífico na aparição de cada forma de Vida Consagrada na Igreja. É importante perceber que o aparecimento das variadas formas de Vida Consagrada está em íntima conexão com determinadas situações de desajuste entre os desígnios do amor salvífico de Deus e a realidade do mundo e da Igreja. Diante destes desajustes, a fé e o amor fizeram que alguns homens e mulheres se comprometessem de corpo e alma a dar-lhes uma resposta. Outro detalhe importante é que as formas de Vida Consagrada não se constituíram como um mundo à parte, mas armaram sua tenda num contexto social e eclesial bem determinado e nele se convertem numa exegese viva das palavras e dos exemplos do Senhor (LG, 43). Ao apresentar neste primeiro capítulo alguns aspectos da origem e do desenvolvimento da Vida Consagrada no decorrer dos séculos, é meu desejo fazer que os leitores, principalmente os que optaram por este estado de vida, percebam que a nossa história foi e continua a ser guiada pelo Espírito Santo e que, por isso mesmo, é fruto de um constante discernimento e de uma eterna peregrinação de e na fé. Nas origens da Vida Consagrada repousa a sólida convicção de que para seguir e imitar Jesus Cristo precisamos estar sempre atentos ao novo do Espírito Santo, ao vento impetuoso que nos desinstala e faz novas todas as coisas: Sempre fascina viver e experimentar como a vetusta instituição da Vida 12

7 Vidas guiadas pelo Espírito Santo Religiosa (VC) resiste ao tempo e se deixa interpretar no nível do conhecimento e reestruturar-se no nível da práxis em diferentes horizontes de pensar e viver 2. É gratificante, saudável ilusão e motivo de esperança saber que em nossas origens estão a inquietude e a eterna novidade de Deus 3. Como é bom saber e ter humildade para aceitar que o nosso passado, o nosso presente e o nosso futuro estão nas mãos de nosso Deus e Pai, nas mãos do nosso Abbá! As raízes da VC estão enterradas no solo firme e fecundo da história do Povo de Israel. Lá encontramos os nazireus, homens consagrados a uma missão peculiar em relação ao povo de Deus: sua libertação e sua salvação. A referida consagração estava pautada basicamente por três votos: não cortar o cabelo, abster-se de vinho e não se aproximar de cadáveres (cf. Lv 21,1-2). Mas o aspecto mais importante desta consagração estava no fato de ela ser força para a missão que lhes era incumbida. Encontramos também os profetas, aqueles homens e mulheres que receberam uma vocação especial: guiar o povo de Deus nos momentos críticos da sua história. Um detalhe importante e que não pode ser esquecido é que esta vocação nasce e se solidifica a partir de uma forte experiência espiritual. Disto temos que o profeta é essencialmente o homem do Espírito 4, aquele que ao abrir a boca diz: Assim fala o Senhor. Outro detalhe importante: o testemunho e a mensagem dos profetas não se baseiam apenas nas palavras, mas são acompanhados de sinais, sendo o principal o seu modo de ser e agir. A sua vida passa a ser a certificação das suas palavras. 2 LIBANIO, João Batista, Vida Religiosa: sempre a renascer. São Paulo: Paulinas, Não é minha intenção fazer uma síntese das origens da Vida Consagrada, mas apresentar, a partir de alguns exemplos, como a Vida Consagrada foi respondendo, na prática, ao sopro do Espírito Santo no coração da Igreja e do mundo. 4 Cf. Rezamos em nosso credo: Creio no Espírito Santo, que falou pelos profetas. 13

8 Ser consagrado hoje Ainda no Antigo Testamento encontramos outros grupos que nos apontam, mesmo que de forma indireta, para aquilo que hoje entendemos e vivemos como VC: temos os recabitas, os assideus, os terapeutas e os essênios. Destes merecem destaque a vida e a obra dos essênios, que vieram à luz com a descoberta dos manuscritos do Mar Morto 5. Um movimento ascético, radical e de tipo heterodoxo. A Regra da Comunidade de Qumran está perfeitamente detalhada como qualquer uma das regras monásticas do cristianismo. Não falta nada de tudo o que se refere ao ser e fazer de seus membros. Estão bem definidos os ideais e a finalidade; uma doutrina que rege e inspira a espiritualidade; regras bem concretas para a admissão, formação e vida interna; castigos para os infratores; inclusive uma descrição de como deveria ser uma comunidade modelo ou piloto no deserto. 6 Ao entrarmos na era cristã nos deparamos com o estilo de vida radical dos primeiros cristãos. Eles procuraram viver bem de perto a vida de Jesus e marcavam sua presença no mundo mediante o testemunho pessoal e comunitário, como nos testemunham os Atos dos Apóstolos e a Carta a Diogneto 7. Ao falar dos primórdios do cristianismo não podemos esquecer que os primeiros séculos foram marcados pelas 5 Os Manuscritos do Mar Morto são uma coleção de centenas de textos e fragmentos de textos encontrados em cavernas de Qumran, no Mar Morto, no fim da década de 1940 e durante a década de Foram compilados por uma seita de judeus conhecida como essênios, que viveram em Qumran do século II a.c. até aproximadamente os anos 70 d.c. 6 ALVARES GOMEZ, Jesus, cmf, Historia de la vida religiosa I: desde los orígenes hasta la reforma cluniacense, 2ª ed. Madrid: Publicaciones Claretianas, 1996, p Um pagão culto, desejoso de conhecer melhor a nova religião que se espalhava pelas províncias do Império Romano, impressionado pela maneira como os cristãos desprezavam o mundo, a morte e os deuses pagãos, pelo amor com que se amavam, queria saber: que Deus era aquele em quem confiavam e que gênero de culto lhe prestavam, de onde vinha aquela raça nova e por que razões tinham aparecido na história tão tarde. Foi para responder a estas e outras questões de igual importância que nasceu esta joia da literatura cristã primitiva, o escrito que conhecemos como a Carta a Diogneto. Respondendo às questões propostas pelo interlocutor, o texto se revela, simultaneamente, uma crítica ao paganismo e ao judaísmo e uma profunda defesa do cristianismo. Tudo isso num estilo aprimorado, elegante, de maestria no manejo dos elementos retóricos. 14

9 Vidas guiadas pelo Espírito Santo perseguições e que os cristãos eram tidos como estranhos pelo Império Romano: sua fé e seu modo de ser e agir os situavam à margem da vida dos demais cidadãos. Alguns estudiosos chegam a afirmar que não havia categoria humana na qual os cristãos poderiam ser enquadrados. É exatamente neste contexto que desponta com toda a força a espiritualidade do martírio. O mártir era a testemunha por excelência; a sua fidelidade a Cristo era provada pelo derramamento do sangue. O martírio era uma explícita referência à morte do Senhor. Orígenes afirmava que os cristãos viviam constantemente preparados para o martírio: Éramos de verdade fiéis quando o martírio batia à nossa porta desde que nascíamos para a Igreja... Quando os catecúmenos eram catequizados vendo o testemunho dos mártires e a morte dos cristãos que confessavam a verdade até o fim... Então os cristãos eram pouco numerosos, porém verdadeiramente fiéis, pois caminhavam pela estrada estreita e áspera que conduz à vida. Neste contexto de perseguição, martírio e consequente tensão escatológica, despontam no seio da Igreja Primitiva as virgens e os ascetas. Durante os primeiros séculos, ascetas e virgens não tinham nenhuma organização particular, permaneciam no seio das suas famílias, inseridos na comunidade, no interior da Igreja, e a partir desta inserção davam testemunho de um novo tempo, o tempo do Reino dos Céus. O Ideal dos ascetas e das virgens não era apenas viver a continência, mas buscavam uma conversão total, um transcender a si mesmos por amor a Cristo e aos irmãos. O seu programa de vida era imitar Cristo em todas as coisas. Os primeiros pensadores da Igreja associavam a livre opção pelo estado de virgindade ao martírio, à escatologia e a Maria. As mulheres que optavam pelo estado da virgindade também eram chamadas de esposas de Cristo. Tertuliano 15

10 Ser consagrado hoje as exorta a cobrirem a cabeça, como esposas de Cristo que são, já que não visam a agradar a mais ninguém. 8 Os ascetas tinham uma espiritualidade idêntica à das virgens. Eram denominados ascetas não por causa dos exercícios morais que praticavam, mas principalmente pelo empenho e pelo propósito de viver em continência perfeita. Alguns autores afirmam que algumas formas modernas de vida secular consagrada, os chamados institutos seculares, se inspiraram no testemunho dos ascetas e virgens. O fim das perseguições 9 desencadeou um novo processo na Igreja, ou seja, a Igreja começou a ter privilégios e riquezas, suas leis eram oficiais e as conversões ocorriam em massa. A paz romana trouxe para dentro da Igreja um notável espírito mundano, o qual, por sua vez, fascinou tanto os fiéis leigos quanto a hierarquia. A referida paz agradou os cristãos, porém os neutralizou... Esta é a maneira mais sutil de perseguir uma religião 10. Ao lado deste processo de distanciamento do ideal da comunidade primitiva começou surgir algo novo no seio da Igreja. O vento impetuoso do Espírito soprava agora para o deserto e trazia de lá uma denúncia profética, o monacato do deserto. Tanto em sua forma solitária como na cenobítica, o monacato é um fato de ordem espiritual que não pode ser explicado sem a ação especial do Espírito Santo na Igreja. Santo Antão tornou-se o símbolo expressivo desse novo movimento da Igreja. Cabe aqui mencionar alguns aspectos da vivência desta nova forma de VC: separação do mundo em nível geográfico e sociológico, renúncia aos bens 8 ALONSO, Severino, A Vida Consagrada. São Paulo: Ave-Maria, 1991, p Pax Romana ou Constantiniana no ano 313 e o reconhecimento da Igreja no tempo de Teodósio, em ALVARES GOMEZ, Jesus, cmf. Historia de la vida religiosa I: desde los orígenes hasta la reforma cluniacense. Op. cit., p

11 Vidas guiadas pelo Espírito Santo materiais, trabalho manual 11, oração, solidão, continência e virgindade. Todos estes aspectos contribuíam para que o monge atingisse a liberdade de espírito e a unificação de toda a sua vida em Deus. É importante destacar aqui que muitos dos Padres orientais passaram pelo monacato. Aos poucos o monacato se estendeu pela Europa, aproveitando-se da rica experiência monástica do Egito e da Palestina. Na África, Agostinho legislou pela primeira vez a vida monástica ocidental e fundou comunidades de vida comum para sacerdotes urbanos. O seu ideal era o de um só coração e uma só alma da comunidade primitiva de Jerusalém. Nos séculos V e VI o monacato se estenderia à Irlanda, à Itália etc. Neste cenário de expansão do monacato surgiu a figura de Bento de Núrsia, conhecido como o Pai do monacato ocidental. No entanto, o monacato pouco a pouco foi perdendo as suas origens de denúncia profética vinda do deserto e se transformou numa potência econômica e cultural. A oração, centro da vida monástica, com o passar do tempo se transformou em culto suntuoso e o trabalho manual foi abandonado e entregue aos cuidados dos servos. Lentamente o monacato foi passando do deserto para o centro do poder socioeclesial. Neste contexto é que se instalou uma forte crise nesta forma de VC. Neste momento o Espírito voltou a soprar o seu vento impetuoso e surgiram os reformadores, que durante séculos, com coragem, idealismo e principalmente discernimento, tentaram trazer o mosteiro de volta às origens, ao carisma primitivo, ao deserto [...] Como também são verdadeiros monges se vivem do trabalho de suas mãos, como também os nossos pais e os apóstolos (Regra de São Bento). 12 Entre os reformadores temos, por exemplo: Bento de Aniane, em plena época carolíngia; os reformadores vindos da Abadia de Cluny: Berno, Odo, Odilão, Hugo, Pedro, o Venerável, Gregório VII. Temos ainda Bernardo de Claraval; Rancé iniciará a reforma da Trapa, voltando de novo à Regra de Bento e às Constituições de Cister. 17

12 Ser consagrado hoje Nos séculos seguintes as transformações e mudanças no campo socioeclesial continuaram a acontecer, e cada vez mais rápidas e profundas. Mas a VC não ficou à mercê destas transformações, o Espírito Santo veio em seu socorro e esta acabou discernindo que na novidade há um chamado do Espírito, um sinal dos tempos. Como resposta aos novos tempos e suas exigências, nasceram os cônegos regulares, que buscavam a vida comum, a pobreza e o apostolado. Não podemos deixar de mencionar aqui o pontificado de Gregório VII ( ), fonte de grandes reformas no seio da Igreja desta época. O Espírito continuava a soprar na direção de novas e mais profundas reformas na Igreja. Despontou no horizonte da Igreja um grande sinal, Francisco de Assis e seu ideal: Observar o Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, vivendo em obediência, sem nada próprio, e em castidade 13. O seio da Igreja recebeu uma nova vida, os mendicantes. Este nascimento inaugurou um novo ciclo na VC. Não se tratava de mais uma reforma na vida monástica, mas de uma autêntica inovação, de assumir novas posturas e estruturas. Começava a ser desenhada a nova fisionomia da VC, marcada principalmente pelo abandono da mística da fuga do mundo para a mística do ser e estar no mundo. Era uma resposta à nova ordem social que estava se implantando, ou seja, a queda do feudalismo e o início das cidades e do comércio. A cidade começava a assumir papel de destaque na organização social e eclesial. O deserto agora era a cidade! Nesta mesma época surgiu a Ordem dos Pregadores, de Domingos de Gusmão. É interessante perceber que esta 13 A regra definitiva da Ordem dos Frades Menores. 18

13 Vidas guiadas pelo Espírito Santo ordem nasceu no contexto do IV Concílio Lateranense (1215), que percebeu a necessidade de intensificar a pregação na prática eclesiástica. O carisma dominicano estava orientado para o ministério da Palavra. Mas não podemos deixar esquecida a grande regra: para que a pregação aconteça em plenitude, são necessários estudo e contemplação... Só podemos anunciar aquilo que primeiramente contemplamos! Podemos ainda citar como frutos desta época os Servos de Maria, os Carmelitas e os Agostinianos. Os próximos séculos proporcionariam as mais diversificadas e importantes inovações no processo evolutivo da VC, que agora começava a ser fortemente marcada pelo apostolado. Nasceram os clérigos regulares e com eles mais agilidade de organização e de vida, dedicando-se mais diretamente ao apostolado por meio da pregação, da educação da juventude e de missões populares. Nesta mesma direção caminhava a mais nova semente do Reino, ou seja, a Companhia de Jesus, que além dos elementos comuns à VC apostólica tinha um quarto voto, ou seja, o voto de obediência ao Papa. Além deste aspecto, alongou consideravelmente o tempo de formação, exigiu mais rigor na seleção dos candidatos e potencializou a autoridade do superior geral. Ainda nesse século tivemos o nascimento das Irmandades ou Oratórios Sacerdotais, consagrados inteiramente ao apostolado. Cito aqui apenas um dos grandes oratórios da época, o Oratório de São Filipe Neri (1564). Na docilidade ao Espírito, nasceram as congregações leigas, como a dos irmãos das escolas cristãs de João Batista de La Salle. Esta nova forma de VC leiga foi certamente a maior novidade dessa época. Não podemos nos esquecer de mencionar 19

14 Ser consagrado hoje aqui, mesmo que de passagem, o grande impacto que exerceram na VC de então tanto a Reforma Protestante quanto a Revolução Francesa 14. Entramos agora no século XIX, berço de um grande número de institutos religiosos que, dóceis ao Espírito, assumiram as seguintes características: sensibilidade ao mundo dos pobres e missão além-fronteiras. Destacamos: Oblatos de Maria Imaculada, Estigmatinos, Irmãos do Sagrado Coração, Basilianos, Palotinos, Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria (Claretianos), fundados por Santo Antônio Maria Claret em 1849, Salesianos de Dom Bosco, Combonianos, Padres Brancos da África, Verbitas e Escalabrinianos etc. Nessa mesma época e com as mesmas características aconteceu um florescer na VC feminina: Irmãs do Sagrado Coração, Irmãs de Santana, Palotinas, Salesianas, Claretianas, Combonianas, Salvatorianas etc. No Brasil também aconteceram fundações: Irmãs do Imaculado Coração de Maria de Bárbara Maix e Irmãzinhas da Imaculada Conceição, de Madre Paulina. Com a valorização da vocação laical, começaram a despontar no seio da Igreja os institutos seculares, que de acordo com o cânon 710 do CIC são instituições de VC nas quais os fiéis, vivendo no mundo, tendem à perfeição da caridade e se empenham pela santificação do mundo, sobretudo operando no interior do mundo. Estes geraram vigor e foram autênticos testemunhos do Evangelho no coração da Igreja e do mundo! Destacamos: a Companhia de São Paulo, para o apostolado social, a Congregação das Terceiras Franciscanas do Reino do Sagrado Coração de Assis, a Sociedade Sacerdotal Santa Cruz/Opus Dei, o Instituto Schönstat, o Milites Christe Regis etc. 14 Não é o meu objetivo neste trabalho aprofundar este aspecto. Mas é importante ter consciência das transformações que ambos os movimentos provocaram na VC. 20

15 Vidas guiadas pelo Espírito Santo A partir dos anos 1960, e à luz do Concílio Vaticano II, começou um longo e profundo processo de renovação não só da teologia e da VC, mas e principalmente de toda a Igreja. O decreto Perfectae caritatis apresentou os seguintes princípios para a renovação: seguimento de Jesus, tal e como o propõe o Evangelho; fidelidade ao Espírito e ao propósito dos fundadores; participação na vida e na missão da Igreja; adaptação às novas situações dos tempos e lugares e primazia da renovação espiritual. Afirma Aquilino Bocos: A imensa maioria dos que escreveram sobre este tema concorda que o Concílio abriu uma nova compreensão da VC na Igreja. Foram ressaltadas as dimensões mistérica, carismática, sacramental, comunitária, escatológica, missionária e de compromisso com o mundo, que muito contribuíram para renovar a mente e o coração de muitos religiosos 15. Na América Latina, impulsionada pelas Conferências de Medelín (24 de agosto a 6 de setembro de 1968 A Igreja na atual transformação da América Latina à luz do Concílio Vaticano II), Puebla (27 de janeiro a 13 de fevereiro de 1979 A evangelização no presente e no futuro da América Latina), Santo Domingo (12 a 28 de outubro de 1992 Nova evangelização, promoção humana, cultura cristã, Jesus Cristo ontem, hoje e sempre) e Aparecida (13 a 31 de maio de 2006 Discípulos e missionários), a VC apresentou e continua a apresentar como um dos mais importantes frutos do processo de renovação a opção preferencial pelos pobres e a consequente transformação social, econômica e política. Nos anos 1980 começou a se desenvolver a reflexão em torno do carisma dos fundadores e o aprofundamento das dimensões cristológica e pneumatológica. No fim dessa 15 BOCOS MERINO, Aquilino. Un relato del Espíritu. La vida consagrada postconciliar. Op. cit. 21

16 Ser consagrado hoje década surgiram as seguintes preocupações: a pessoa do religioso, a missão e a identidade da VC, com consequente reflexão em torno da refundação e da análise institucional. Em 1994 aconteceu o Sínodo dos Bispos sobre a Vida Consagrada e com ele o forte convite a uma conversão em torno dos grandes eixos da teologia da VC: a experiência profunda do amor de Deus (Confessio Trinitatis), o compromisso com a vida comum (Signum Fraternitatis) e a abertura para o serviço e a doação ao mundo, especialmente aos pobres (Servitium Caritatis). Não podemos também deixar de mencionar aqui o Congresso Internacional da Vida Consagrada acontecido no ano de 2004, que teve como tema Paixão por Cristo, paixão pela humanidade, encontrando sua inspiração e seu discernimento em dois ícones evangélicos: a Samaritana (Jo 4,1-42) e o Samaritano (Lc 10,25-37). Antes de terminar este capítulo não podemos deixar de mencionar as novas formas de Vida Consagrada, lembradas tanto pelo Código de direito canônico, no cânon 605, quanto na exortação apostólica pós-sinodal Vita consecrata, especialmente no número 62, quando afirma: O Espírito que ao longo dos tempos suscitou numerosas formas de vida consagrada não cessa de assistir a Igreja, quer alimentando nos Institutos já existentes o esforço de renovação na fidelidade ao carisma original, quer distribuindo novos carismas a homens e mulheres do nosso tempo [...]. A originalidade destas novas comunidades consiste frequentemente no fato de se tratar de grupos compostos de homens e mulheres, de clérigos e leigos, de casados e solteiros, que seguem um estilo particular de vida, inspirado às vezes numa ou noutra forma tradicional ou adaptado às exigências da sociedade atual [...]. Se, por um lado, há que se alegrar perante a ação do Espírito, por outro é necessário proceder ao discernimento dos carismas [...]. 22

17 Vidas guiadas pelo Espírito Santo A aventura da VC não termina aqui, bem pelo contrário, ela segue e cada vez mais empolgante, e isto por uma razão de base: o Espírito continua a suscitar no seio da Igreja e do mundo homens e mulheres capazes de ir além, verdadeiros profetas da esperança e da novidade nascida do amor entranhável do nosso Abbá! Cada um destes homens e mulheres com carismas específicos torna-se tanto para o presente quanto para o futuro uma exegese viva das palavras e dos exemplos do Senhor (LG, 43). Olhando para nossa história, podemos ainda fazer as seguintes e fundamentais afirmações: que fora de uma profunda experiência transcendental de Deus, tematizada, trabalhada e alimentada, não há VC possível; que esta experiência transcendental não se faz no vazio e nem fora da história, mas sim no coração da humanidade, lá onde o Espírito assume a cor e a forma dos sinais dos tempos; que a VC contou e sempre contará com pessoas dispostas a caminhar não só ao ritmo da história, mas mesmo à sua frente, para tornar plano e reto o caminho para Deus que sai, incansavelmente, ao encontro da criatura amada; que na verdade só existe um modelo de VC: aquele que nasce e se sustenta a partir da experiência de Deus; que as variadas formas de VC que foram surgindo, ora mais ligadas à contemplação, ora à ação, permitiram e continuam a permitir a tantas pessoas a possibilidade concreta de viver a experiência fundante de Deus. 23

18 Ser consagrado hoje Termino este capítulo fazendo a seguinte chamada de atenção: Não temos somente uma história gloriosa para recordar e narrar, mas também uma grande história para construir. Olhemos para o futuro, para onde o Espírito nos impele a fim de continuar realizando conosco grandes coisas (VC, 110). 24

19 2 Processo de discernimento Como vimos no primeiro capítulo, a VC é um contínuo discernir os sinais e as moções do Espírito Santo de Deus na história pessoal e institucional, no caso aqui na história dos fundadores e da Igreja. Por este motivo, acredito que o processo de discernimento deve ser entendido e vivenciado como a porta estreita por onde devem passar todos os que se sentem chamados pelo Senhor a este estado de vida, e como instrumento motivacional para aqueles que já estão trilhando este caminho. Não podemos nos esquecer de que o seguimento de Jesus se realiza no nosso dia a dia por meio do realismo da aceitação, da renúncia, de decisões a tomar e de consequências a assumir. Neste capítulo apresentarei de modo sintético as seguintes reflexões: aspectos gerais sobre o conceito e as exigências da vocação à vida consagrada como um dos lugares onde se desenvolve o processo de discernimento; visão geral sobre o conceito, exigências e consequências do processo de discernimento; atitudes necessárias para que possa acontecer um bom processo de discernimento e o itinerário do processo de discernimento pessoal. 25

20 Ser consagrado hoje 2.1. A vocação A vocação é uma inspiração ou moção interior pela qual Deus chama uma pessoa para uma missão específica. Supõe sempre a absoluta liberdade de Deus, que chama com amor e esperança, e a liberdade humana, que, com fé e igual amor, reage positivamente. Portanto, os dois elementos indispensáveis de toda vocação são de um lado o dom gratuito de Deus e do outro a liberdade responsável do homem. Em força desta liberdade, a vocação é uma decisão e não uma opção qualquer, pois compromete toda a vida e condiciona as demais decisões da pessoa; e por ser uma decisão traz consigo a exigência de um processo de discernimento. Existe no ser humano uma vocação específica vinculada ao simples ato de existir. A primeira vocação é um chamado à vida e está contida na dinâmica do ato criador do Pai. O homem vem à vida porque é pensado, amado e chamado por uma vontade que será sempre um sim à vida, à existência. Disto temos que a primeira e a mais importante decisão da pessoa é a de aceitar a vida como dom, tarefa e missão e reconhecer nela o sopro da presença divina. Deus, origem da vida, plasma em todo ser humano seu próprio dinamismo criador. Este impulso criador e dinâmico desperta no homem o chamado a crescer no conhecimento e na aceitação de si mesmo, a buscar a verdade que nos faz livres, a caminhar e a viver na autenticidade. A vocação implica crescimento na vida como pessoa. Cada pessoa está chamada a viver segundo a imagem e semelhança de Deus (Gn 1,26-27) e a se relacionar com Ele. Sua existência de criatura está essencialmente aberta ao seu criador, por isso sua primeira tarefa e missão é desenvolver a divina semelhança que se oculta nela. 26

21 Processo de discernimento Do chamado à vida passamos ao chamado à vocação cristã (de todo batizado) e desta para uma vocação específica. No nosso caso, a vocação à VC, que é uma das formas de responder e de dar sentido e plenitude à nossa existência como abertura ao absoluto, aos outros, ao mundo. A vocação à VC é um chamado de Deus a viver a vocação cristã num determinado modo de vida caracterizado por representar efetivamente na Igreja a forma de vida de Jesus e trazer para o presente as realidades do mundo futuro. Ao acolher e assumir livremente tal chamado, a pessoa faz então uma opção que compreenderá toda a sua vida, ou seja, o seu ser e o seu existir não encontrarão mais sentido a não ser respondendo afirmativamente ao sonho de Deus para ela. A vocação à VC estabelece assim uma aliança entre Deus que chama e consagra totalmente para Ele e a pessoa convocada que se entrega de forma total e exclusiva. A vocação encontra então a sua raiz e a sua explicação num amor gratuito, pessoal e único que Deus tem pelos que chama. Ora, se todo dom vocacional procede de Deus, na força do Espírito Santo, ninguém pode se arrogar o direito de dar a si mesmo a vocação, nem mesmo de dá-la a outro. O ser humano percebe a voz de Deus em sua própria consciência, e este tomar consciência se dá num processo que tem suas etapas, dinâmicas e dificuldades. A pessoa adquire consciência vocacional quando tem a certeza de sentir-se chamada por Deus; somente depois desta certeza é que pode e deve nascer uma resposta de consentimento marcada por entrega, serviço, amor à missão e pelas motivações conscientes que sustentarão e darão vigor à opção feita com liberdade efetiva e afetiva. Sem consciência vocacional não pode haver garantia, estabilidade e segurança vocacional. 27

22 Ser consagrado hoje Diante do exposto podemos afirmar que a vocação é uma realidade viva e dinâmica, tanto no chamado quanto na resposta, e que deve ser discernida gradual e progressivamente sem interrupção 16. Sendo assim, precisamos assumir com muita responsabilidade este precioso dom que Deus coloca em nossas mãos, não por merecimento, mas por pura escolha. Para ressaltar a importância de a vocação ser uma escolha, vale a pena lembrar aqui alguns testemunhos bíblicos: as vocações de Abraão (Gn 12,1-9), Moisés (Ex 3,1-15), Jeremias (Jr 1,1-10), Isaías (Is 6,1-7), Maria (Lc 1,26-38) e de todos os Apóstolos, principalmente de Paulo (At 9,1-20). E é exatamente o processo de discernimento feito com honestidade, liberdade e abertura à ação do Espírito Santo que nos dará a tranquilidade de afirmar, como nos diz a Carta aos Hebreus ao se referir a Jesus: Então eu disse: Eis que venho [...], ó Deus, para fazer a tua vontade (Hb 10,7). Mas para que um chamado à VC possa acontecer e realizar-se em plenitude precisamos fazer uma profunda experiência espiritual, a experiência de Deus como o nosso absoluto, o nosso tudo! Trata-se de uma atração profunda, radical, quase irresistível para Deus. Os estudiosos denominam esta realidade experiência fundante de Deus, à qual se recorre em todas as crises, dúvidas e angústias... Pedra última, inabalável! Nas infidelidades, nos afastamentos, nos desvios ela é sempre apelo à conversão, ao fervor inicial, à volta; nas crises afetivas, é força de superação; nas carências do 16 A dinamicidade existe pelos seguintes motivos: 1) Deus manifesta a sua vontade progressivamente e segue chamando constantemente a pessoa durante toda a vida e a convida a uma resposta constante e sem descanso. 2) A pessoa chamada deve estar impulsionada pelas motivações vocacionais, que são forças dinâmicas que movem a personalidade. 3) A vocação se desenvolve com a força e o ritmo da mesma personalidade (dons, qualidades...) e da graça vocacional do chamado (exigências vocacionais). 4) A pessoa é estimulada pelo mundo exterior, pela realidade e pelos sinais dos tempos. Quando o ambiente exterior é rico, a pessoa é mais estimulada. 28

23 Processo de discernimento coração, é tranquilidade profunda da experiência de amar e ser amado por Deus, água abundante para regar qualquer deserto. As tarefas, as missões, as ocupações, a entrega aos outros fluem dessa experiência-base 17. Esta experiência é a origem do chamado à VC e de todo sair de si impulsionado pela caridade Discernimento O conceito de discernimento comporta as seguintes ideias: separar, selecionar, interpretar, julgar, eleger depois de um sério exame, perceber as coisas com clareza, precisar com exatidão, reconhecer, compreender, decidir, determinar. Todas estas ideias exigem ação. Portanto, não existe discernimento estático. Todo discernimento acontece dentro de um tempo e nos leva para um lugar. Sendo assim, podemos definir o processo do discernimento como um movimento que comporta exercícios de análise crítica das nossas realidades externa e interna em ordem a uma justa valorização delas e ao consequente compromisso expresso em opções operativas. A partir das ideias que compõem o conceito de discernimento, podemos afirmar que este é um processo que não deve acontecer única e exclusivamente na existência das pessoas que optam pela VC, mas que é uma exigência da própria condição humana. A raiz do discernimento é o próprio homem, que dispõe de si mesmo como realidade total a partir do centro mais íntimo do seu ser. Todos nós, mais cedo ou mais tarde, migramos como andorinhas que buscam os raios do sol 17 Cf. LIBANIO, João Batista, O discernimento espiritual revisitado, São Paulo: Loyola, 2000, p

24 Ser consagrado hoje do verão, para este centro mais íntimo, e lá nos perguntamos pelo sentido da nossa existência. Ao perguntar pelo sentido da nossa existência, estamos buscando a verdade, a nossa verdade! Estamos buscando a verdadeira felicidade, pois não pode existir felicidade sem verdade! No fundo, todo processo de discernimento é movido pela grande sede de felicidade que todos nós queremos saciar. Não podemos nos esquecer da seguinte máxima: quem quer tudo acaba ficando sem nada. Estar aberto ao discernimento é sinal de maturidade tanto humana quanto espiritual, é deixar-se guiar pelo sopro do Espírito Santo! Para o consagrado, esta verdade e esta sede de felicidade estão associadas à busca e ao cumprimento da vontade de Deus, expressa, como vimos anteriormente, na opção vocacional. Sendo assim, a Palavra de Deus passa a ser o meio privilegiado para o processo de discernimento chegar ao seu fim último. O consagrado deverá recorrer necessariamente à Palavra para conhecer e responder ao que o Senhor espera dele. Se quisermos, como convocados ou já consagrados, verdadeiramente discernir, não poderemos fugir da Palavra de Deus, pois só ela nos dá a capacidade de assumir uma responsabilidade de alcance eterno. A Palavra nos coloca diante do mistério do próprio eu. Neste sentido, o discernimento é um processo de fé pelo qual se busca captar a autenticidade do chamado num clima de oração, diálogo e escuta. Acredito que seja este um dos principais motivos pelo quais a VC está retomando, e com muito empenho, a Lectio Divina como uma das principais modalidades de oração. Fazendo uso da linguagem paulina, podemos ainda dizer que o processo de discernimento na vida de um consagrado ou daquele que deseja optar por este estado de 30

25 Processo de discernimento vida é a participação e a aplicação concreta, no aqui e agora da nossa existência, do juízo de Deus por meio da fé em Jesus Cristo. O definitivo de Deus, Jesus Cristo, já entrou na história e ilumina todos os caminhos da existência humana. Diante desta realidade, temos a clareza de que o nosso processo de discernimento não acontece a partir de ideias, de objetos externos ou de um apelo gritante e incessante da própria subjetividade, do eu como verdade absoluta. O nosso processo de discernimento se dá a partir daquele que se revelou como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14,6), aquele que por excelência fez a vontade do Pai! Santo Agostinho formulou de modo genial o grande critério de todo discernimento numa perspectiva cristã, e consequentemente numa perspectiva de opção para a VC: O amor de si, que divinizou as paixões, está na origem de todos os enganos, na fonte de todos os erros dos homens. O amor de si é a raiz da idolatria, da falsa sabedoria, do pecado. O amor de si é o grande enganador que tenta fazer passar por bem, por luz aquilo que são trevas, pecado, miséria. O amor de Deus, pelo contrário, funda o verdadeiro culto, a verdadeira piedade. Está na origem de todo bem, de toda graça 18. Outro aspecto que merece destaque ao falarmos do processo de discernimento é o fato de que quando nos dispomos ao discernimento precisamos entrelaçar num único ato o passado, o presente e o futuro. O passado, para retomar como sinais de Deus o que já aconteceu, a tradição, a condição humana, os dados já acumulados até o presente; o presente, por saber que o passado não esgota as possibilidades de Deus, nem o limita e muito menos o determina, 18 LIBANIO, João Batista. Discernimento espiritual: reflexões teológico-espirituais. São Paulo: Loyola, p

26 Ser consagrado hoje de modo que o presente pode ser confirmação, ruptura ou novidade sublime; e o futuro porque ele se orienta à ação a ser posta, a uma história a ser criada 19. Como o meu objetivo não é fazer um estudo sistemático sobre o processo de discernimento, vale a pena ainda acenar para outros aspectos e dinamismos de tal processo: O verdadeiro processo de discernimento acontece no interior da pessoa que busca perceber quais são os movimentos de Deus dentro si e quais são as ilusões, fantasias, projeções e que força exercem, como sombras, sobre cada um de nós. Como o processo de discernimento está sempre a serviço de uma tomada de decisão, devemos estar atentos ao fato de que o espaço de nossas decisões é real, mas não absoluto e livre de solicitações contrárias, das afeições desordenadas. Precisamos estar muito atentos às motivações profundas. Como se trata de decisões, o discernimento não pode ser apenas uma ação prévia, mas revisão e purificação das decisões já tomadas, mesmo que no início tenham sido feitas com toda a pureza. Neste sentido, o discernimento alimenta e sustenta a nossa capacidade de começar de novo, de nos abrir ao inesperado, às surpresas de Deus. Pela fé, podemos afirmar que o discernimento é um processo que corresponde de certo modo à exigência da nossa condição de seres humanos situados na economia da salvação. O verdadeiro discernimento nos coloca não apenas diante da aceitação da própria realidade, mas e principalmente no coração do nosso Deus. No campo da experiência espiritual, falar de discernimento é supor a possibilidade da experiência da ação do Espírito Santo. 19 Cf. LIBANIO, João Batista. O discernimento espiritual revisitado. Op. cit., pp

27 Processo de discernimento O discernimento é uma necessidade para a nossa vida se queremos viver com lucidez e consciência. O homem é essencialmente ambíguo, profundamente dividido e facilmente iludido, seja nas suas decisões pessoais, seja nas grupais. O discernimento é um esforço de responder a essa consciência de si; é, portanto, uma atitude de muita humildade e esperança. Humildade em relação à própria fraqueza e à capacidade de iludir-se; esperança na presença do Espírito que foi prometido a cada cristão em particular e aos que se reúnem em nome de Cristo Atitudes necessárias para um bom processo de discernimento 20 Os mestres da vida espiritual insistem na importância das três atitudes prévias e necessárias para um bom processo de discernimento 21 : fé e amor; obediência e humildade; generosidade Fé e amor Fora de uma atitude fundamental de fé em Jesus Cristo e de uma busca em pureza e oração da vontade de Deus não se pode falar em autêntico discernimento na vida de um consagrado. Ao olhar para a Sagrada Escritura, vemos que no Antigo Testamento esta atitude era manifestada pela fidelidade à fé monoteísta a Javé. No Novo Testamento, esta 20 Cf. LIBANIO, João Batista. Discernimento espiritual: reflexões teológico-espirituais. Op. cit., pp Estas atitudes criam em nós as condições necessárias para, com abertura e humildade, clamar: Fala Senhor, o nosso coração está à escuta!. 33

28 Ser consagrado hoje perspectiva se fortalece aparecendo como resultado da fé e do amor ao Espírito Santo, principal protagonista do discernimento: aquele que crê em Jesus Cristo receberá a abundância do Espírito Santo, como rios de água viva (cf. Jo 7,39), e pela força deste Espírito poderá discernir qual é a vontade de Deus a seu respeito. A fé em Jesus está na origem do Espírito Santo (cf. Jo 15,26), que, por um lado, confunde o mundo mostrando a sua iniquidade (cf. Jo 16,8) e, por outro, nos conduz à verdade total. Fora desta fé o discernimento é ilusão e não será obra do Espírito Santo. A fé é, portanto, a atitude fundamental para poder perceber a presença de Deus em nós, para podermos discernir dentro de nós entre as solicitações do Pai e as do mundo. As que são de Deus têm em si o princípio primeiro de todo e qualquer discernimento, ou seja, a presença do Espírito Santo! São Paulo acrescenta à virtude da fé, o amor-caridade (Cf. 1Cor 12,31 13,1-13). Esta atitude de caridade não se refere somente ao amor de Deus em nós, mas também ao amor que dedicamos aos irmãos. Podemos afirmar, então, que a atitude da caridade fraterna é também um pressuposto indispensável para o discernimento, pois o amor ao próximo é sinal certo da presença do amor de Deus em nós. A fé e o amor são o húmus do discernimento. Outro detalhe importante a ser observado é que as atitudes de fé e amor devem ser vividas em pureza e oração. Mas o que isto significa? Significa que devemos superar as justificativas, as racionalizações e orientar para Deus os nossos movimentos internos. A pureza de intenção significa também o trabalho de penetrar o mundo de nossas ilusões e orientá-lo puramente para Deus, a fim de cumprir a sua 34

29 Processo de discernimento vontade 22. O processo de discernimento consiste nessa busca constante da vontade de Deus sobre cada um de nós, superando as ilusões e purificando as intenções num clima de fé, amor e oração de todo o coração Obediência e humildade Num processo de discernimento são muito importantes a nossa abertura e a nossa predisposição para ouvir uma palavra vinda de fora, do outro. Esta é uma atitude sumamente importante para o discernimento e exige de todos nós humildade e obediência. Numa palavra: precisamos OUVIR! Sem esta atitude não conseguiremos perceber a vontade de Deus sobre nós. Não podemos nos esquecer de que o grande mandamento de Deus ao Povo de Israel era exatamente este: Ouve [Shemah], ó Israel (Dt 6,4). E na pregação dos Profetas encontramos várias vezes as seguintes expressões: Ouvi céus, e tu ó terra, escuta, é o Senhor quem fala, Escutai, prestai ouvidos e não vos enchais de orgulho, pois quem fala é o Senhor. Ouvir a Palavra de Deus foi, portanto, a atitude fundamental para a vivência religiosa do povo de Israel. Não podemos nos esquecer também da parábola do semeador, que afirma que quem sabe ouvir e entender a Palavra é realmente feliz (Mt 13,1-23). O principal esforço daqueles que livremente entram num processo de discernimento é criar condições para que a Palavra, a mediação por excelência 23, seja ouvida claramente e assim 22 Precisamos estar atentos aos mecanismos inconscientes manifestados nas formas de regressões, projeções, fixações, racionalizações, fugas, fobias, compensações. O desconhecimento destas realidades dificultará uma escolha que realmente corresponda à nossa verdadeira realidade, podendo, inclusive, confundir o que Deus pede de nós com uma busca doentia de autoafirmação. 23 São João da Cruz pede para desprezar qualquer mediação que se interponha entre nós e Deus: se não é repelida, a alma se acomoda nela e o espírito não alça o voo para o invisível. Um dos motivos pelos quais o Senhor disse aos discípulos que era necessário para ele ir-se para que pudesse vir o Espírito Santo (Cf. Jo 16,7) era justamente este. Pelo mesmo motivo não permitiu que Maria Madalena o tocasse depois da ressurreição, mas se agarrasse somente à fé (Cf. Jo 20,17) (Subida ao Monte Carmelo II, L. II cap. 11,7). 35

30 Ser consagrado hoje possa produzir frutos de conversão. As atitudes de obediência e humildade significam, em última análise, pertencer ao mundo da verdade, da revelação do amor de Deus Pai. Santo Agostinho resume essas atitudes fundamentais com este jogo de palavras tão significativo: Dois amores construíram duas cidades: o amor de si até o desprezo de Deus, a cidade da terra; e o amor de Deus até o desprezo de si, a cidade celeste. Uma se gloria em si, a outra no Senhor. Uma pede sua glória aos homens; a outra coloca sua mais cara glória em Deus, testemunho de sua consciência... Uma, no orgulho de sua glória, caminha de cabeça erguida; a outra diz a seu Deus: vós sois minha glória, e sois vós que elevais minha cabeça. A humildade e o orgulho são os dois eixos em torno dos quais gira o coração humano. A humildade é a virtude dos homens e mulheres que desejam se colocar em sintonia com a vontade do Pai. Lembremos aqui o exemplo da Mãe de todos os consagrados: Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra. E o anjo afastou-se dela (Lc 1,38) Generosidade Não há discernimento sem generosidade. Quem se empenha no processo de discernimento é porque está disposto e almejando a uma VC mais perfeita, mais autêntica. Esta atitude se revela, num primeiro momento, com a renúncia. Por detrás figura o modelo dos Apóstolos, que deixaram tudo para seguir o Mestre (cf. Mt 19,27ss), e soam as exigências de Cristo: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me (Mt 16,24). Somente aquele que está livre, disposto a tudo pode com 36

31 Processo de discernimento sinceridade discernir. Pode acontecer que o Espírito de Deus me solicite precisamente para aquilo que menos espero e mais me custe no momento. Se não há de antemão essa atitude de abertura e generosidade, não se pode perceber tal inspiração, e assim permanecemos presos às ilusões que nos levam a um estado de imaturidade, tanto em nível humano quanto espiritual. Aceitar poder perder tudo, morrer para tudo, numa atitude de fé, crendo que por esta morte se nasce para uma vida mais perfeita, para um relacionamento novo com tudo aquilo para que se morreu, eis a mola propulsora da generosidade, do dom de si. Quem morreu dentro de si para tudo está aberto para tudo! Não há limites. Esta não é uma atitude teórica, mas existencial, real e concreta; é graça, é presença de Deus em nós! É vida em abundância, porque não se está mais apegado a nenhuma forma concreta. É deixar-se mover ao menor sopro do Espírito... Aqui fazem eco as palavras de Santa Teresa: Só Deus basta!. 37

32

33 3 A identidade na Vida Consagrada 3.1. Definição Iniciaremos este capítulo tentando definir o conceito de identidade e a sua abrangência. Afirmamos que temos identidade quando o nosso ser e o nosso agir possuem a mesma origem, a mesma fonte criadora e unificadora, quando estamos em continuidade conosco mesmos. Para existir identidade é necessário, portanto, saber dar continuidade ao próprio itinerário existencial em épocas diferentes e em momentos marcados pela dúvida e pela incerteza. Trata-se de um princípio constitutivo, de algo que a pessoa é e não que simplesmente está nela. Podemos ainda fazer a seguinte afirmação: a identidade é o terreno do sentido da vida 24. Disto temos que a formação objetiva de si e a aceitação da identidade constituem um dos valores pessoais mais elevados. Mal comparando, podemos ainda afirmar que a identidade é o centro de atração de todo o nosso existir. 24 Cf. Dicionário de pensamento contemporâneo, São Paulo: Paulus,

34 Ser consagrado hoje A identidade não é estática, mas dinâmica e capaz de crescimento, tarefa a executar, possibilidade a realizar, vocação para viver, apelo ao qual devemos responder com responsabilidade. Neste sentido, ela vai integrando constantemente novos conhecimentos e experiências, e assim a vida torna-se o espaço e o tempo em que descobrimos se estamos ou não num processo crescente de identidade. Outro aspecto importante da identidade é o fato de que ela nos limita, não para nos empobrecer, mas, ao contrário, para nos favorecer o crescimento. Quem sabe o que é e o que não é tem mais facilidade de explorar as suas possibilidades. Ao identificar-se, a pessoa estabelece não apenas uma autenticação, mas também uma separação, uma fronteira. Não podemos nos esquecer de que todas as vezes que limitamos uma realidade estamos também delimitando o lugar do encontro, do principal e decisivo encontro, aquele no qual tomamos posse de nós mesmos 25. A partir deste encontro seremos pessoas verdadeiramente livres, pois estaremos diante da nossa verdade. Ser verdadeiro ou viver na verdade é a regra de base para haver a verdadeira liberdade. A partir disto, podemos fazer outra afirmação: ser livre significa poder realizar-se conforme a própria verdade. Ou como nos afirma Jesus: a verdade vos libertará (cf. Jo 8,32). É de suma importância aqui lembrar o que foi comentado no capítulo anterior sobre a verdade no processo de discernimento. 25 MELO, Fábio de. Quem me roubou de mim? O sequestro da subjetividade e o desafio de ser pessoa, São Paulo: Canção Nova,

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