Relatório Final Versão 1.0 Dezembro de 2012

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Relatório Final Versão 1.0 Dezembro de 2012"

Transcrição

1 Relatório Final Versão 1.0 Dezembro de 2012

2 Índice Introdução... 3 Objetivos e metodologia... 4 Síntese geral do seminário... 6 Principais assuntos tratados no seminário... 8 Oportunidades identificadas para o setor de transportes de carga Ameaças identificadas para o setor de transportes de carga Síntese dos painéis Relatos gerais das apresentações Abertura do seminário Painel 1 Ações de governo numa economia de baixo carbono e eficiência energética Painel 2 Política nacional de transportes e benefícios econômicos e socioambientais Painel 3 Combustíveis fósseis mais limpos e renováveis para veículos de carga e de passageiros Painel 4 Tecnologias para o aumento da eficiência energética na frota brasileira Painel 5 O papel do embarcador na indução aos transportes verdes e cadeias sustentáveis Encerramento do seminário Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

3 Introdução Este documento consiste em uma síntese das apresentações e discussões do Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes 2012, realizado no Hotel Royal Tulip, Rio de Janeiro, RJ, nos dias 11 e 12 de Dezembro de 2012, conduzido pelo Instituto Nacional de Eficiência Energética e pelo Instituto Besc de Humanidades e Economia. O objetivo do Seminário é fomentar ações que aumentem o desempenho energético das frotas do país, conhecer e discutir melhores práticas de transporte para redução de emissão de poluentes promovendo retorno econômico quantificável. A iniciativa visa colaborar com a Lei (PNMC) de 29 de Dezembro de 2009 e a Lei de 16 de Setembro de O transporte no Brasil é predominantemente executado no modal rodoviário. Com a introdução do Proconve 7 (P7) em Janeiro de 2012 e seguindo a tendência internacional, o Governo Brasileiro exige que veículos novos utilizem esta tecnologia de baixa emissão de poluentes além do incentivo de uso de diesel com baixo teor de enxofre e biodiesel. Iniciativas para aumento de transporte ferroviário, hidroviário e navegação de cabotagem só apresentarão efeitos de longo prazo na diversificação do modal de transporte rodoviário. Assim, o evento é justificável pela necessidade de discussão sobre soluções de curto e médio prazo na área terrestre. 3 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

4 Objetivos e metodologia Este documento tem os seguintes objetivos: Apresentar uma síntese geral das principais discussões do Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes 2012, identificando as oportunidades e ameaças para o setor de transporte de carga no Brasil; Apresentar ficha de resumo e a captura de conhecimentos identificados nas conferências de abertura do Seminário; Apresentar fichas de resumo e a captura de conhecimentos identificados em cada um dos painéis de discussão realizados: Painel 1 Ações de governo numa economia de baixo carbono e eficiência energética; Painel 2 Política Nacional de Transportes e Benefícios Econômicos e Socioambientais; Painel 3 Combustíveis fósseis mais limpos e renováveis para veículos de carga e de passageiros Painel 4 Tecnologias para o aumento da eficiência energética na frota brasileira Painel 5 O papel do embarcador na indução aos transportes verdes e cadeias sustentáveis. A metodologia utilizada para a captura dos conhecimentos apresentados durante o Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes 2012 foi composta por três etapas: Etapa 1 Captura de Conhecimentos; Etapa 2 Síntese dos Painéis; Etapa 3 Síntese Geral do Seminário. 4 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

5 Etapa 1 Captura de conhecimentos Cada painel teve seu conjunto de apresentações acompanhado por um relator. Foram capturadas, inclusive, as interações com a plateia, tanto na forma de comentários como de perguntas aos palestrantes. Etapa 2 Síntese dos painéis Após a captura de conhecimentos, foi elaborada uma síntese dos relatos gerais dentro de um formulário específico, constando os seguintes tópicos: Identificação do Painel; Objetivos; Três ideias centrais; Oportunidades identificadas; Ameaças identificadas; Conceitos e diretrizes apresentados; Implicações externas; Principais comentários da plateia a partir do debate; Tipos de conhecimentos presentes no tema; Oportunidades adicionais identificadas no debate para posterior captura de conhecimentos; Relato geral da apresentação. Etapa 3 Síntese geral do seminário A partir da síntese dos painéis foi realizada uma síntese geral do Seminário considerando das ideias centrais e principais conceitos apresentados e incluindo as oportunidades e ameaças identificadas para o setor de transporte de carga. 5 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

6 Síntese geral do seminário Durante as apresentações e debates realizados no Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes 2012, ficou evidente que a questão logística brasileira deve ser tratada de forma completa, não apenas na infraestrutura, mas também nos serviços. A atuação deve ser em toda a cadeia, da origem ao destino, com investimentos maciços e imediatos em multimodais, inovação tecnológica e aperfeiçoamentos regulatórios. Para o setor de transporte de carga pesada no Brasil, a convergência entre eficiência e meio ambiente pode acontecer pela diminuição dos custos e aumento da produtividade, através da economia de combustível e do aumento da eficiência da operação das estradas. Como grande alavancador de atingimento destas metas, a ênfase na Política Nacional sobre Mudança de Clima contempla, entre outras questões relevantes, a redução significativa da emissão de GEE e o aumento da eficiência energética no setor de transportes de carga e de pessoas. Afinal, devemos encarar as rodovias como vetores de sustentabilidade no Brasil através da realização de ações para usuários, poder público e comunidades lindeiras (às margens de rodovias). Há também a necessidade de criação de políticas públicas de incentivo à renovação da frota de carga. Como, por exemplo, o Programa RenovAR da CNT que é um plano para renovação de frota de caminhões com objetivo de consolidar mecanismos econômicos, financeiros e fiscais com ênfase na retirada de circulação de veículos antigos, através de crédito ao transportador (bônus) e com reciclagem apropriada destes veículos. A participação dos biocombustíveis é uma realidade que se amplia consistentemente, justificada pela necessidade de modificação da matriz de transportes, uma vez que o Brasil tem viés rodoviário e faz uso intensivo de combustíveis fósseis. Há tecnologias disponíveis que permitem aliar eficiência energética, performance e redução de emissões. Porém, algumas destas inovações dependem de regulamentação e/ou incentivos governamentais para serem adotadas plenamente pelo mercado. Mas a predominância de caminhões e ônibus na matriz de transportes permanecerá e o consumo de diesel e outros combustíveis fósseis continuará a ser relevante nos próximos 30, 40 anos. De qualquer forma, o seu passivo ambiental precisa ser reduzido. Destacamos que ações de treinamento do motorista, manutenção e especificação otimizada do caminhão, além da correta escolha de materiais e pneus pode representar economia de combustível, menos emissões de CO2 e aumento da vida útil do caminhão. Afinal, a eficiência da frota está ligada diretamente à redução dos custos e impactos ambientais. Uma empresa mais competitiva e sustentável gera menor gasto, menor descarte de peças e menor emissão de GEE. Competitividade da indústria é outro tema relevante, ligado diretamente ao custo do frete e de tributos na cadeia de logística. A adoção de novas tecnologias veiculares, de uso de combustíveis de fontes alternativas e de novos materiais precisa ser incentivada com regulamentação, que é um elemento de modificação do mercado. Por exemplo, a extensão do programa de etiquetagem de veículos leves e de pneus 6 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

7 ao mercado de veículos pesados trará benefícios ambientais e econômicos nos termos de aumento da qualidade de desempenho dos caminhões e ônibus e a diminuição das emissões de poluentes. Este programa também deverá ser ampliado para garantir qualidade na importação e exportação de veículos pesados, peças e sobressalentes. Outro exemplo é a demanda, pela frota existente de caminhões, de kits de aumento de desempenho energético como o uso de defletores, substituição de pneus, ações de educação, treinamento e reciclagem de motoristas para direção econômica. Bem como a adoção de práticas de gestão de frota e autogestão para autônomos, que poderiam ser viabilizados pela criação de uma linha específica de crédito de financiamento através do Fundo Clima. Não podemos esquecer que testes comprovam uma melhor eficiência da utilização dos caminhões a partir de motoristas bem treinados e permanentemente reciclados. Também é desejável que os novos veículos tenham como item de série um sistema de manutenção da pressão dos pneus, haja vista a importância deste aspecto no consumo de pneus e combustível. Por fim, salientamos que a utilização de pavimentos com insumos adequados oriundos de descarte de pneus pode oferecer maior eficiência energética do transporte. O país deve se esforçar para alcançar padrões internacionais de qualidade e desempenho na pavimentação, a partir da análise das melhores alternativas tecnológicas, controle de cargas por eixo e aplicação de regulamentação. 7 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

8 Principais assuntos tratados no seminário Apresentamos os principais assuntos tratados durante o Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes 2012 e que podem contribuir para discussões, projetos e ações para o setor brasileiro de transporte pesado de carga: O passivo da infraestrutura de transporte de carga no Brasil, segundo estudos da CNI, CNT e PLNT do Ministério dos Transportes é estimado em R$ 400 bilhões de investimentos, montante necessário para dotar o país de uma infraestrutura logística adequada. Precisamos de um programa agressivo de investimentos tanto para equacionar o passivo existente quanto para adequar e manter a capacidade do sistema atual, compatibilizando a oferta com aumento da demanda. 98% da malha ferroviária brasileira foi construída há mais de 100 anos, precisamos urgentemente de novos investimentos. O modelo de ferrovia aberta irá alavancar utilidade econômica em regiões que produzem pouco em relação a seu potencial e criará condições de trazer a carga da rodovia para ferrovia, fazendo com que os transportadores rodoviários também virem transportadores ferroviários. A EPL (Empresa de Planejamento e Logística) terá função de articular e monitorar o programa de investimentos e programar ações proativas em relação a problemas logísticos estudando soluções antes que os problemas se instalem, preparando ações antes da tomada de decisão de implementação e reduzindo o tempo entre decisão e início da ação. Um retrofit e upgrade nos caminhões típicos pode aumentar sua eficiência, com a melhoria na aerodinâmica, componentes auxiliares, pneus, redução de peso e tecnologias de monitoramento. Testes comprovam melhor eficiência da utilização dos caminhões a partir de motoristas bem treinados e permanentemente reciclados. O Plano de Proteção ao Bioma e os Planos Setoriais já estão em andamento e foram apresentados em Doha. O setor de combustíveis renováveis recebe apoio significativo do BNDES para o fomento e desenvolvimento da indústria de biocombustíveis de acordo com políticas de transportes. O BNDES foi chamado para ser o gestor do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Clima, com recursos direcionados para o fortalecimento da política nacional de mudanças climáticas. O grande sucesso do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) é reconhecido por 78% da população que orienta suas compras pelas etiquetas informativas de desempenho. O uso eficiente de energia deverá ser um compromisso coletivo dos governos, das empresas e dos cidadãos. Melhorar a matriz de transportes é fundamental e não pressupõe a eliminação dos caminhões em detrimento do transporte ferroviário e aquaviário. A grande preocupação é manter uma frota mais adequada em termos energéticos e ambientais. 8 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

9 Na avaliação da CNT, 87% das rodovias concedidas são consideradas em estado ótimo/bom comparada com 28% das rodovias públicas. O PSTM pretende contribuir para a mitigação das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEEs) no setor por meio de iniciativas que levam à ampliação da infraestrutura de transporte de cargas e à maior utilização de modos mais eficientes energeticamente. O PSTM passou por consultas públicas de junho a agosto de 2012, recebendo 179 contribuições, sendo 59 referentes ao transporte de cargas. Atualmente, 58% da carga é transportada pelo modal rodoviário enquanto 25% ficam com o ferroviário e apenas 12% com o aquaviário (incluindo cabotagem e hidrovias). A qualidade do pavimento tem grande influência na eficiência energética. Por exemplo, a autonomia de um veículo em uma rodovia boa em relação a uma ruim é 5% superior. A utilização de pavimentos com insumos adequados oriundos de descarte de pneus pode oferecer maior eficiência energética do transporte. O país deve se esforçar para alcançar padrões internacionais de qualidade e desempenho na pavimentação, a partir da análise das melhores alternativas tecnológicas, aplicação de regulamentação, controle do excesso de carga por eixo e manutenção adequada das rodovias. Há um indicativo de que acumuladores hidráulicos armazenam e entregam energia de uma forma muito mais rápida e com mais potência do que baterias. Sistemas híbridos elétricos (HEV) podem ter maior autonomia de operação, mas os sistemas híbridos hidráulicos (HHV) oferecem maior torque e energia. No Brasil é comum aos caminhoneiros balancearem apenas os pneus dianteiros, o que não é comum nos EUA e na Europa onde todos os pneus normalmente são balanceados. Assim, a falta de balanceamento contribui para aumento do consumo de combustível e consequente aumento de emissões. O diesel de cana está em fase de desenvolvimento no Brasil, com cerca de 180 ônibus circulando no Rio de Janeiro e em São Paulo em fase de testes. Se vamos continuar dependentes do petróleo no curto prazo, que se produzam políticas, tecnologias e equipamentos mais eficientes e que causem menos impactos. É necessário mudar a visão das empresas, que precisam pensar não apenas na geração de lucros para acionistas, mas também para todos que de alguma forma são impactados com suas ações e produções. Transportes utilizam 30% da energia total onde 49% desta energia é representada pelo consumo de diesel. Além disso, 80% do diesel consumido no Brasil provém do setor de transportes (40 bilhões de litros em 2010), majoritariamente de veículos pesados. Medidas pertinentes ao próprio sistema de rolamento ( power train ) não são as únicas soluções para se abordar a questão da redução do consumo de combustíveis. Para seleção de materiais na fabricação de caminhões deve-se considerar as emissões de CO2 nas etapas de produção e reciclagem. Não basta ter um material leve, ele deve ser durável para não incidir CO2 em níveis altos na 9 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

10 produção de novas peças que seriam substituídas por pouco tempo de vida útil. A utilização de alumínio surge com grande potencial, mas é preciso avaliar cuidadosamente a variação de volume das partes e questões de reciclagem deste material. Materiais compósitos (como fibra de carbono) e poliméricos tem potencial para futuro, mas com custos pouco competitivos ainda. O impacto financeiro do transporte rodoviário de carga recai em 62% no combustível, 25% na manutenção e 9% no pneu, excluindo custos do motorista. Porém, dentro do custo de combustível, o impacto do pneu no consumo é de 32%. Ao se analisar o custo do pneu não é importante olhar apenas o custo inicial do produto, mas deve-se considerar todo o custo envolvido (economia de combustível, questões de descarte, recapagem etc.). Em 1970 o consumo de combustíveis fósseis era majoritariamente feito por outros setores da economia. Até 2000 a área de transportes continuou consumindo combustíveis fósseis enquanto outros setores encontraram alternativas. Na gestão de frotas, existem sistemas de telemetria como feedback instantâneo no painel, quando o motorista faz alguma ação errada que impacta o consumo de combustível. O alinhamento correto dos pneus é importante: a diferença de 1º no alinhamento representa mais 15% de resistência e 3% mais de consumo de combustível, com 2,5º de diferença a resistência aumenta em 80% e o consumo em 16%. A eficiência da frota está ligada diretamente à redução do consumo de combustíveis e passivos ambientais. Uma empresa mais competitiva e sustentável gera menor gasto, menor descarte de peças e menor emissão de GEE. Não existe uma solução única, por isso deve-se trabalhar cada caso. Para se atingir a gestão sustentável do transporte de carga é necessário ter crescimento econômico, proteção ambiental e equidade social. 10 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

11 Oportunidades identificadas para o setor de transportes de carga Apresentamos as principais oportunidades setoriais identificadas durante o Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes 2012, divididas por grandes eixos temáticos: Meio Ambiente e Biocombustíveis A ampliação da utilização de biocombustíveis, produzidos no país, para redução significativa das emissões. A potencialidade acumulada de abatimento de emissões de CO2 até 2020 é estimada em 20 milhões de toneladas, via PSTM. O PSTM estimula o alinhamento com outras políticas e iniciativas setoriais como estudos para maior eficiência energética de veículos pesados e o estímulo à navegação de cabotagem. Segundo a 16ª Pesquisa CNT de Rodovias 2012 (páginas 358 e 359), se 45,9% do pavimento considerado ruim/péssimo tivesse uma qualidade boa, a redução do consumo seria de 1,6 milhão de toneladas de CO2 e de 616 milhões de litros de combustível (para caminhões e ônibus). Desse total, 81% da economia será responsabilidade dos caminhões pesados. Somando esses dados com a projeção de abatimento do PSTM em 2020, haveria um resultado maior que o dobro do abatimento de CO2 calculado no plano. As emissões evitadas, só por caminhões, seriam na ordem de 2,105 MtCO2. A importância do biodiesel no viés socioeconômico, que tem como base a ampliação do uso de fontes renováveis; a diversificação da matriz energética; o estímulo socioeconômico à agricultura brasileira; a redução de emissões de poluentes e gases; a inclusão social e geração de empregos; e a interiorização do desenvolvimento. Por isso, merece estímulos para seu uso e popularização. Renovação da frota Incentivo à produção e aquisição de veículos pesados mais eficientes, através de um Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE). Avanço do PBE veicular para certificar cada vez mais modelos de veículos eficientes e menos poluentes. Incrementar o PBE Pneus com a inclusão de novos testes para certificação de pneus com mais qualidade, eficiência e gerenciamento da pressão adequada. Disposição dos veículos menos eficientes e de elevada vida útil, construindo centros de reciclagem com conceitos modernos sob o ponto de vista ambiental. O programa RenovAR da CNT estipula um prazo de 10 anos para eliminação da frota com mais de vinte anos. A idade média dos caminhões seria reduzida para 7,6 anos. O programa inclui conceitos como bônus condicionado à entrega de veículos de idade elevada para reciclagem. 11 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

12 Tecnologias veiculares O teste de eficiência com defletores e pneus demonstrou a redução média do consumo de combustível em caminhões típicos na ordem de 3,8% (pneus verdes) e 6% (defletores), oferecendo com payback de um a dois anos no investimento. Há tecnologias veiculares disponíveis que conduzem a maior eficiência energética e são economicamente viáveis. Por exemplo, sistemas híbridos hidráulicos que podem prover redução de CO2 e economia de combustível. O valor de redução de consumo é de 25% em média e com downsizing de motor (de 6 para 4 cilindros) o potencial de ganho é ainda maior: no peso e também na redução de atrito para motores menores. Com 20% de redução de peso de um veículo utilizando aço de alta resistência (uso de ligas com nióbio, por exemplo), a cada 100 km rodados consegue-se reduzir consumo de 3,21 litros de diesel. Na vida de um veiculo pesado, representaria 48 mil litros de diesel. Pela previsão da produção total de caminhões em 2020 no mundo, com redução de uma ordem de 63 toneladas de CO2 por caminhão através da utilização de aço de alta resistência (uso de ligas com nióbio, por exemplo), teríamos a redução de 142 milhões de toneladas de CO2 só para caminhões produzidos neste ano. No Brasil o uso de aço de alta resistência é utilizado em veículos leves, ainda em porcentagem de nióbio inferior à média dos EUA, Europa e Japão. Existe oportunidade de utilização deste material no transporte pesado de carga. Pneus verdes possuem 400g a menos do que os normais. A economia realizada anualmente com pneus verdes no mundo é de 820 milhões de litros de combustível. A tecnologia de película aerodinâmica de aplicação em superfície para redução do arrasto poderá se tornar mais um elemento de eficiência energética. Financiamento / Políticas públicas Criação de financiamento rotativo verde complementando ações já existentes como o BNDES Caminhoneiro. Políticas públicas de apoio ao desenvolvimento da Economia Verde. Proconve: 40% da frota de caminhões é da fase P1 (e anterior) extremamente poluentes e se compararmos números da P2 com a P7 teríamos ganhos de 80% a 95% de redução de emissão de material particulado. Avançar no programa "CONPET na Escola", que já sensibilizou mais de 26 mil professores. Concessionárias de rodovias no Brasil investem também em programas de auxilio à prevenção de doenças e educação de saúde para caminhoneiros e populações locais, o que não é realizado nos EUA ou Europa. A partir dessa mobilização poderá ser incluída uma estratégia de tratamento da questão energética e ambiental na gestão de rodovias concedidas. O Projeto Estrada Sustentável poderá ser um ambiente de tratamento de questões energéticas e ambientais na gestão de rodovias concedidas. 12 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

13 O desenvolvimento do Plano Hidroviário Estratégico (PHE) e incorporação da Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) ao planejamento do setor de transportes. A definição do novo marco regulatório para o setor ferroviário. A implementação de regulamentação técnica para pavimentações de alto desempenho. Gestão de frota Conscientização e divulgação de boas práticas para o setor de transportes rodoviários. A responsabilidade de redução de consumo é de todos e não apenas do fabricante de pneus ou do fabricante de combustível limpo. As empresas devem investir em treinamento (motoristas e borracheiros), uso da pressão correta dos pneus e acompanhamento do veiculo (desempenho geral). A gestão correta de frotas pode gerar dados para inteligência e tomada de decisão como um relatório de desempenho de R$/Km que ajuda a se considerar o melhor modelo de veiculo para o tipo de operação necessária, incluindo ranking de veículos e condutores mais eficientes. A consolidação do setor de prestadores de serviço logístico poderá permitir a melhoria de gestão, de governança e a oferta de serviços mais complexos. Os contratos de longo prazo com embarcadores podem conduzir a investimentos em tecnologia e gestão dos prestadores de serviços logísticos. 13 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

14 Ameaças identificadas para o setor de transportes de carga Apresentamos as principais ameaças setoriais identificadas durante o Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes 2012: Idade média da frota de caminhões circulando no país (20 anos) e caminhões que circulam com excesso de carga. A falta de informações sobre boas práticas em eficiência de transporte. Grande dependência do transporte rodoviário para escoamento de cargas e passageiros. O setor de transportes é o principal usuário de matriz de combustíveis fósseis, e continuará sendo. Aumento do consumo de diesel previsto até pelo menos A 16ª pesquisa CNT de Rodovias 2012 (página 357) indica que o custo total de acidentes na malha brasileira atingiu, em 2011, a cifra de quase R$ 16 bilhões. Apesar da redução no número de acidentes, feridos e mortos em rodovias com concessão privada, estes fatores continuam diretamente influenciados pela (falta de) educação do motorista. As emissões do setor de energia (que inclui o setor de transportes) terão ampliação de participação em torno de 15% para 27% em O transporte rodoviário irá representar 88% das emissões de CO2. A frota brasileira de caminhões é de, aproximadamente, um milhão e oitocentos mil veículos (com registro RNTRC, baseado nos dados da ANTT) onde 32% possuem mais de 20 anos e 80% dos caminhões obsoletos encontram-se com os autônomos. Se compararmos o transporte de cargas com o restante do setor de transporte, teremos 70% dos óbitos e 40% de invalidez permanente. E a frota antiga tem relação direta com estes números. Cerca de 10% dos contrapesos de chumbo instalados, com o tempo, se soltam dos veículos (segundo estudo US Geological Survey de 2008). Estes 10% nos EUA significam toneladas de chumbo por ano despejado na natureza. No Brasil a estimativa seria de toneladas de chumbo (considerando dados de frota do DENATRAN). Centros de manutenção de caminhões acreditam que podem ganhar mais dinheiro com o balanceamento tradicional de chumbo do que empregar tecnologias mais eficientes e sustentáveis. Nas próximas duas décadas, as principais matrizes energéticas de transporte continuarão sendo as de origem fóssil. Atualmente, o biodiesel está 73% mais caro do que o diesel. Na análise de redução de emissão de CO2 devemos nos atentar se tratam apenas do componente puro ou se estão considerando outros gases que também são lançados pela queima de combustíveis fósseis, como o metano que é altamente tóxico e poluente. 14 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

15 Um em cada cinco tanques de combustível (20% do consumo) é gasto pelo arrasto dos pneus. Se os pneus estiverem mal calibrados, este valor aumenta. O treinamento do motorista é comprovadamente responsável pela redução de, ao menos, 10% do consumo de combustível. Mas, com o passar do tempo, o motorista pode retornar aos antigos vícios. Por isso a reciclagem periódica (anual) do motorista é fundamental. Devido ao custo alto e pouca oferta, biocombustíveis ainda dependem de subsídios para serem produzidos. Operações de transportes, movimentações e transbordos são bastante complexos no Brasil, gerando aumento de custos. Ausência de política de incentivo abrangente à renovação de frotas e atualização tecnológica de veículos. Desequilíbrio acentuado na matriz modal de transporte de cargas. Pulverização da oferta de serviços de transporte deprime as margens do setor e dificulta investimentos em melhoria de gestão, tecnologias mais eficientes e de capacitação técnica para soluções dedicadas. 15 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

16 Síntese dos painéis Conferências de abertura do seminário Tema Abertura Data 11/12/2012 Horário 9h30 Chairman: Ivo Borges de Lima, diretor-geral da ANTT. Conferência Magna Nacional: Palestrantes Bernardo José Figueiredo Gonçalves de Oliveira, presidente da Empresa de Planejamento e Logística e homenageado especial do Seminário. Conferência Magna Internacional: Georges B. Darido, especialista em transportes do Banco Mundial. Síntese Objetivos Apresentar desafios gerais no campo da logística de transporte nacional e quais ações o Governo Federal planeja desenvolver nos próximos anos em rodovias e ferrovias (principalmente). Apresentar recomendações do Banco Mundial para melhor convergência entre meio ambiente e eficiência de operação rodoviária. Três ideias centrais 1 A questão logística brasileira deve ser tratada de forma completa, não apenas na infraestrutura. A atuação deve ser em toda a cadeia, da origem ao destino, com investimentos maciços e imediatos em multimodais. 2 Governo lançou um programa de investimentos em logística para duplicar todos os eixos rodoviários estruturantes do país e construir 10 mil quilômetros de ferrovias paralelas a todos estes eixos rodoviários estruturantes. 3 A convergência entre eficiência e meio ambiente pode acontecer pela diminuição dos custos e aumento da produtividade, através da economia de combustível e do aumento da eficiência da operação das estradas. Oportunidades identificadas Ampliação do orçamento do Ministério dos Transportes de R$ 1 bilhão para R$ 20 bilhões por ano, através do PAC. Conduzir uma revolução cultural no serviço público, fazendo com que o servidor tenha senso de urgência, além de compromisso com resultados e prazos. 16 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

17 Teremos 25 mil km de ferrovias modernas, de alta capacidade, ligando os portos e centros econômicos do país, de forma a oferecer transporte competitivo ao modelo rodoviário. Modelo de Ferrovia Aberta através de concessões e licitações. O construtor não será o prestador de serviços. O governo comprará a capacidade de transporte e a venderá no mercado livre para os usuários, concessionários e demais operadores logísticos. O teste de eficiência com defletores e pneus demonstrou a redução média do consumo de combustível em caminhões típicos na ordem de 3,8% (pneus verdes) e 6% (defletores), oferecendo com payback de um a dois anos no investimento. Aplicação do modelo Smartway (EUA) adaptado ao Brasil através de parceria público-privada. Criação de financiamento rotativo verde complementando ações já existentes como o BNDES Caminhoneiro. Ameaças identificadas Não adianta duplicar estradas se o caminhão chega ao porto e fica seis dias esperando para descarregar ou perde cinco ou seis horas para cruzar centros urbanos onde se confunde rodovias com avenidas. Idade média da frota de caminhões circulando no país (20 anos), caminhoneiros que dirigirem por 19 horas por dia nos 7 dias da semana, caminhões que circulam com excesso de carga. Barreiras para aplicação de boas práticas em eficiência de transporte são a falta de conhecimento ou familiaridade (testes e divulgação), baixa aplicabilidade (falta de mercado, infraestrutura ou outras condições), alto custo de investimento e a falta de financiamento. Conceitos e diretrizes apresentados Passivo estimado pela CNI, CNT e PLNT do Ministério dos Transportes que gira em torno de R$ 400 bilhões de investimentos necessários para dotar o país de uma infraestrutura logística adequada. Precisamos de um programa agressivo de investimentos. Se aumentarmos o orçamento em 20 bilhões por ano, levaremos 20 anos para resolver o passivo atual (que terá aumentado até lá). 98% da malha ferroviária brasileira foi construída há mais de 100 anos, precisamos urgentemente de novos investimentos. O modelo de Ferrovia Aberta irá alavancar utilidade econômica em regiões que produzem pouco em relação a seu potencial criará condições de trazer a carga da rodovia para ferrovia, fazendo com que os transportadores rodoviários também virem transportadores ferroviários. A EPL (Empresa de Planejamento e Logística) terá função de articular e monitorar o programa de investimentos e programar ações proativas em relação a problemas logísticos estudando soluções antes que os problemas se instalem, preparando ações antes da tomada de decisão de implementação, reduzindo o tempo entre decisão e início da ação. Um retrofit e upgrade nos caminhões típicos podem aumentar sua eficiência, com a melhoria na aerodinâmica, componentes auxiliares, pneus, redução de peso, redução de marcha lenta e tecnologias de monitoramento. Testes comprovam melhor eficiência da utilização dos caminhões a partir de motoristas bem treinados. Implicações (ex: legislação, relacionamento com governo, com sindicatos etc.) Lei (PNMC) de 29 de Dezembro de Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

18 Lei de 16 de Setembro de 2011 Proconve 7 (P7) Criação da EPL PAC e aumento do orçamento do Ministério dos Transportes Meta de contratação das concessões de duplicação de rodovias e da construção de ferrovias ate Julho de 2013 Até o começo de 2014 o projeto de estrutura do trem de alta velocidade ficará pronto, para ser licitada a construção. A meta é concluir a infraestrutura em 2018 para operação do trem. Plano Nacional de Logística de Transporte (PNLT) Plano Estadual de Logística de Transporte (PELT) Principais comentários da plateia a partir do debate Os 15 mil quilômetros existentes de malha no Brasil possuem tecnologias que não são mais viáveis de recuperação para transporte competitivo, mas que podem ser utilizadas para transporte turístico criando outro tipo de negócio. O governo pode ter um papel importante nas tecnologias de certificação de pneus de alta qualidade, estabelecendo testes e normas. Tipos de conhecimentos presentes no tema Estudo de caso (problema solução resultado) Metodologia (forma de fazer alguma coisa, know how) Conceito (explicitar uma ideia) Tendência (prática ou comportamento não dominante) Lição aprendida (conhecimento, conceito etc. que se extrai de uma experiência) Boa prática (procedimento recomendado/válido) Norma (procedimento formalizado e obrigatório) Oportunidades adicionais identificadas no debate para posterior captura de conhecimentos Assunto: Lição aprendida Boa-prática Estudo de caso Metodologia Planejamento do primeiro trem de alta velocidade no Brasil Primeira edição do Prêmio Frotas & Fretes Verdes 2013 Aplicação do modelo Smartway no Brasil Aplicação de pneus verdes e defletores nos caminhões Aplicação de treinamentos para motoristas Recuperação de malha ferroviária antiga para aproveitamento turístico 18 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

19 Painel 1 Tema Data 11/12/2012 Ações de governo numa economia de baixo carbono e eficiência energética Horário 10h Chairman: Altino Ventura Filho, secretário de planejamento e desenvolvimento energético do Ministério de Minas e Energia. Palestrantes: Paulo Bedran, diretor do Departamento de Indústrias de Equipamentos de Transportes da Secretaria de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Alessandro Teixeira, secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior: Perspectivas da extensão do programa de incentivos Inovar-Auto a ônibus e caminhões. Palestrantes Carlos Augusto Klink, secretário de mudanças climáticas e qualidade ambiental do Ministério do Meio Ambiente: Os instrumentos da política nacional em prol de uma economia de baixo carbono. Márcio Macedo, Chefe do Departamento de Meio Ambiente do BNDES: Programa fundo clima, Lei /2009. Alfredo Carlos Orphão Lobo, Diretor de Qualidade INMETRO: Programa de avaliação da conformidade na área de eficiência energética. Luis Cláudio Malaguti, gerente de suporte ao Conpet/Petrobras: Oportunidades para reduzir consumo de combustíveis. Márcia Valle Real, Coordenadora de Mudanças Climáticas da Secretaria de Meio Ambiente do Governo do Estado do Rio de Janeiro: A Economia Verde e o Plano Clima de Transportes no ERJ. Síntese Objetivos Debater as políticas de governo, a economia de baixo carbono e a eficiência energética, levando em conta as ações atuais, as práticas em desenvolvimento e as projeções do cenário futuro da sustentabilidade no Brasil. 19 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

20 Três ideias centrais 1 A ênfase na Política Nacional sobre Mudança de Clima, que contempla entre outras questões relevantes, a redução significativa de GEE. 2 A importância do estabelecimento de diagnóstico adequado dos principais setores da economia para embasar estratégias de atuação para cada um deles. 3 Investimento em tecnologias, qualificação e capacidade produtiva para viabilizar o aumento da eficiência energética e a manutenção da matriz ambiental nacional. Oportunidades identificadas Ganhos significativos de eficiência energética, especialmente se comparados a países desenvolvidos e aos de mesmo porte que o Brasil. Ampliação da utilização de biocombustíveis, produzidos no país, para redução significativa das emissões. Incentivo à produção de veículos pesados mais eficientes. Estabelecimento de prioridade para a redução do desmatamento e criação de novas formas de desenvolvimento em áreas remotas para garantir a preservação e a restauração do bioma. Renovação de frotas. Conscientização e divulgação de boas práticas para o setor de transportes rodoviários. Desenvolvimento do Programa de avaliação da conformidade na área de eficiência energética. Avanço do PBE veicular para certificar cada vez mais modelos de veículos eficientes e menos poluentes. Criação do PBE Pneus com a inclusão de três novos testes para certificação de pneus com mais qualidade e eficiência. Avanço do programa "Conpet na Escola", que já sensibilizou mais de 26 mil professores. Políticas públicas de apoio ao desenvolvimento da Economia Verde, no Estado do Rio de Janeiro. Ampliação das redes ferroviária e metroviária do Estado do Rio de Janeiro. Interação entre as esferas federal, estadual e municipal para desenvolver ações conjuntas em busca do baixo carbono e da eficiência energética. Ameaças identificadas Grande dependência do transporte rodoviário para escoamento de cargas e passageiros. O setor de transportes é o principal usuário de matriz de combustíveis fósseis. Aumento do consumo de diesel previsto até pelo menos Conceitos e diretrizes apresentados Apesar da grande dependência do Brasil na utilização de transporte terrestre, com utilização de combustíveis fósseis, há redução significativa do uso de derivados de petróleo no setor. O Comitê Executivo Automotivo e o Conselho de Competitividade Automotivo atuam para tratar com a sociedade, de forma mais transversal, todas as possibilidades de avanço na eficiência energética. O Plano de Proteção ao Bioma e os Planos Setoriais já estão em andamento e foram apresentados em Doha. 20 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

21 O setor de combustíveis renováveis recebe apoio significativo do BNDES para o desenvolvimento de políticas de transportes consistentes. O BNDES foi chamado para ser o gestor do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Clima, com recursos direcionados para a otimização no setor. O grande sucesso do PBE, referendado pelos 78% da população que conhecem e se baseiam nas etiquetas antes de efetuar compras. O uso eficiente de energia deverá ser um compromisso coletivo dos governos, das empresas e dos cidadãos. Implicações externas (ex: legislação, relacionamento com governo, com sindicatos etc.) Lei /2009 Lei 5.690/2010 Revisão do Plano Nacional sobre Mudança do Clima. Ratificação, em Doha, do Plano de Proteção dos Biomas e Planos Setoriais. Fundos e Orçamento Geral da União. Mercado de carbono. Gestão do Fundo Nacional do Clima pelo BNDES. Cooperação entre Inmetro e Conpet para desenvolvimento do PBE Veicular. Principais comentários da plateia a partir do debate Marcelo Perrupato: A gente é muito limpo na produção, mas nem tanto no uso. Minha provocação é para o Conpet se empenhar mais em tomar a dianteira no empenho para implantar a certificação de caminhões e ônibus. Tipos de conhecimentos presentes no tema Estudo de caso (problema solução resultado) Metodologia (forma de fazer alguma coisa, know how) Conceito (explicitar uma ideia) Tendência (prática ou comportamento não dominante) Lição aprendida (conhecimento, conceito etc. que se extrai de uma experiência) Boa prática (procedimento recomendado/válido) Norma (procedimento formalizado e obrigatório) Oportunidades adicionais identificadas no debate para posterior captura de conhecimentos Assunto: Lição aprendida Boa-prática Estudo de caso Metodologia PNMC - Redução de 36% de emissões de GEE até 2020 e de 80% do desmatamento, entre 2004 e PBE Veicular e PBE de Pneus Conpet na Escola Ampliação das malhas ferroviária e metroviária 21 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

22 Painel 2 Tema Data 11/12/2012 Política Nacional de Transportes e Benefícios Econômicos e Socioambientais Horário 14h Chairman: Marcelo Perrupato, secretário de política nacional de transporte do Ministério dos Transportes. Palestrantes: Marilei Menezes, Coordenadora de Projetos Especiais da CNT: Renovação de frotas no Brasil e qualidade da infraestrutura. Palestrantes Gil Firmino Guedes, Engenheiro Coordenador Técnico da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias: Melhorias das condições de tráfego nas rodovias concedidas. Kátia Matsumoto Tancon, chefe da assessoria socioambiental do Ministério dos Transportes: Plano setorial de transportes para a mudança do clima. Rodrigo de Oliveira Chaves, diretor da engenharia de desenvolvimento de produto da MAN Latin America: Tecnologia híbrida hidráulica, uma alternativa para mercados emergentes. Rene Mikkelsen, Managing Partner da GAZIT America Latina: Os impactos negativos dos pesos de balanceamento de chumbo para o ambiente e a saúde humana e soluções oferecidas. Síntese Objetivos Discutir a política nacional de transportes e benefícios socioambientais envolvidos, incluindo tecnologias para aumento de eficiência da frota de caminhões. Ideias centrais 1 O Plano Nacional de Logística irá incluir o planejamento da manutenção das novas infraestruturas, para os próximos anos. Já o PSTM fornece subsídios para se comparar ganhos de emissões por tipos de projeto de infraestrutura de transportes. 2 Devemos encarar as rodovias como vetores de sustentabilidade no Brasil através da realização de ações para usuários, poder público e comunidades lindeiras. 3 O Programa RenovAR da CNT é um plano para renovação de frota de caminhões com objetivo de consolidar mecanismos econômicos, financeiros e fiscais com 22 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

23 ênfase na retirada de circulação de veículos velhos, através de credito ao transportador e com reciclagem apropriada destes veículos. 4 O sistema híbrido hidráulico (HHV) é apropriado para à realidade brasileira e o pó de balanceamento de pneus é uma tecnologia que não agride o meio ambiente e oferece custo menor considerando a vida útil do pneu. Oportunidades identificadas Concessionárias de rodovias no Brasil investem também em programas de auxilio à prevenção de doenças e educação de saúde para caminhoneiros e populações locais, o que não é realizado nos EUA ou Europa. Projeto Estrada Sustentável - a rodovia só tem importância se ela atende aos seus usuários, integra serviços ao longo, atende ao meio ambiente, às comunidades e municípios por onde passa. Projetos de segurança viária focados em educação para o trânsito (futuros motoristas) e redução de acidentes com animais soltos. A potencialidade acumulada de abatimento de emissões de CO2 até 2020 é estimada em 20 milhões de toneladas, via PSTM. O PSTM estimula o alinhamento com outras políticas e iniciativas setoriais como estudos para maior eficiência energética de veículos pesados e o estímulo à navegação de cabotagem. Desenvolvimento do Plano Hidroviário Estratégico (PHE) e incorporação da Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) ao planejamento do setor de transportes. Definição do novo marco regulatório para o setor ferroviário. Segundo a Pesquisa CNT Rodovias 2012, se 45,9% do pavimento considerado ruim/péssimo tivesse uma qualidade boa, a redução do consumo seria de 1,6 milhões de toneladas de CO2 e de 616 milhões de litros de combustível (para caminhões e ônibus). Deste total, 81% da economia será responsabilidade dos caminhões pesados. Somando estes dados com a projeção de abatimento do PSTM em 2020, haveria um resultado maior que o dobro do abatimento de CO2 calculado no plano. As emissões evitadas só por caminhões seriam na ordem de 2,105 MtCO2. Proconve: 40% da frota de caminhões é da fase P1 (e anterior) extremamente poluentes e se compararmos números da P2 com a P7 teríamos ganhos de 80% a 95% de redução de emissão de poluentes (material particulado). O programa RenovAR da CNT estipula um prazo de 10 anos para eliminação da frota com mais de vinte anos. A idade media dos caminhões seria reduzida para 7,6 anos. A solução de sistemas híbridos hidráulicos é economicamente atrativa, além de prover redução de CO2 e economia de combustível. O valor de redução de consumo é de 25% em média e com downsizing de motor (de 6 para 4 cilindros) o potencial de ganho é ainda maior: no peso e também na redução de atrito para motores menores. O sistema é simples, robusto e tem menor custo de aquisição e operação. Ameaças identificadas A 16ª pesquisa CNT de Rodovias indica que o custo total de acidentes na malha brasileira atingiu, em 2011, a cifra de quase R$ 16 bilhões. Apesar da redução no número de acidentes, feridos e mortos em rodovias com concessão privada, estes fatores continuam diretamente influenciados pela (falta de) educação do motorista. 23 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

24 O setor de energia (que incluí o setor de transportes) terá ampliação de participação das emissões de GEEs de 15% para 27% em O transporte rodoviário irá representar 88% das emissões de CO2. A frota brasileira de caminhões é de, aproximadamente, um milhão e oitocentos mil veículos (com registro RNTRC, baseado nos dados da ANTT) onde 32% possuem mais de 20 anos e 80% dos caminhões obsoletos encontram-se com os autônomos. Se compararmos o transporte de cargas com o restante do setor de transporte, teremos 70% dos óbitos e 40% de invalidez permanente. E a frota antiga tem relação direta com estes números. Cerca de 10% dos contrapesos de chumbo instalados, com o tempo, se soltam dos veículos (segundo estudo US Geological Survey de 2008). Estes 10% nos EUA significam toneladas de chumbo por ano despejado na natureza. No Brasil a estimativa seria de toneladas de chumbo (considerando dados de frota do DENATRAN). Centros de manutenção de caminhões acreditam que podem ganhar mais dinheiro com o balanceamento tradicional de chumbo do que empregar tecnologias mais eficientes e sustentáveis. Conceitos e diretrizes apresentados Melhorar a matriz de transportes é fundamental e não pressupõe a eliminação dos caminhões em detrimento do transporte ferroviário e aquaviário. A grande preocupação no Brasil é manter uma frota mais adequada em termos de custos operacionais e ambientais. Na avaliação da CNT, 87% das rodovias concedidas são consideradas em estado ótimo/bom comparada com 28% das rodovias públicas. O PSTM pretende contribuir para a mitigação das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEEs) no setor por meio de iniciativas que levam à ampliação da infraestrutura de transporte de cargas e à maior utilização de modos mais eficientes energeticamente. O PSTM passou por consultas públicas de junho a agosto de 2012, recebendo 179 contribuições, sendo 59 referentes ao transporte de cargas. Atualmente, 58% da carga é transportada pelo modal rodoviário enquanto 25% ficam com o ferroviário e apenas 12% com o aquaviário (incluindo cabotagem e hidrovias). Em 2020 a frota de caminhões seria responsável por 70,2% do diesel consumido pelo modal rodoviário. A qualidade do pavimento tem grande influência na eficiência energética. Por exemplo, a autonomia de um veiculo em uma rodovia boa em relação a uma ruim é 5% superior. Acumuladores hidráulicos armazenam e entregam energia de uma forma muito mais rápida e com mais potencia do que baterias. Sistemas híbridos elétricos (HEV) podem ter maior autonomia de operação, mas os sistemas híbridos hidráulicos (HHV) oferecem maior torque e energia. No Brasil é comum aos caminhoneiros balancearem apenas os pneus dianteiros, o que não é comum nos EUA e na Europa onde todos os pneus normalmente são balanceados. Implicações externas (ex: legislação, relacionamento com governo, com sindicatos etc.) Plano Nacional de Logística de Transporte (PNLT) Plano Plurianual (PPA) Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para Mitigação das Mudanças Climáticas (PSTM) 24 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

25 Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf) Lei /2009 Decreto 7.390/2010 Comitê Interministerial sobre Mudanças do Clima (CIM) coordenado pela Casa Civil Grupo executivo sobre Mudança do Clima (GEx) do Ministério do Meio Ambiente Ministério das Cidades (Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana) Ministério dos Transportes (DNIT, ANTT, ANTAQ, VALEC) Instituto Energia e Meio Ambiente (IEMA) Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas DENATRAN Principais comentários da plateia a partir do debate Dalmo Marchetti: No ponto de vista do BNDES, a eliminação de passagens de nível críticas, contorno de cidades e aumento da capacidade de recepção nos portos, no modelo ferroviário é fundamental. Expandir a malha é uma necessidade, mas também melhorar as condições operacionais da malha existente. Gil Guedes: A ABCR investe em pesquisa de asfalto mais adequado às condições climáticas das diversas regiões do Brasil e recomenda para a Petrobras que produza asfaltos mais adequados. Marcelo Perrupato: O Brasil possui estrutura rodoviária do Século e veículos do Século I rodando nela. Não podemos impedir o desenvolvimento da indústria montadora devido a uma estrada feita na época em que os caminhões atingiam 80km/h no máximo (nas descidas). Estamos revendo estas especificações de pavimentação versus peso dos eixos dos veículos. Marcelo Perrupato: Não faz sentido alimentar ferrovias brasileiras com energia gerada por usinas térmicas. A orientação de estimulo de novos modais é boa, focando o longo prazo, e acredito que teremos uma melhor estrutura modal e energeticamente eficiente num período de 10 anos. Tipos de conhecimentos presentes no Tema Estudo de caso (problema solução resultado) Metodologia (forma de fazer alguma coisa, know how) Conceito (explicitar uma ideia) Tendência (prática ou comportamento não dominante) Lição aprendida (conhecimento, conceito etc. que se extrai de uma experiência) Boa prática (procedimento recomendado/válido) Norma (procedimento formalizado e obrigatório) Oportunidades adicionais identificadas no debate para posterior captura de conhecimentos 25 Relatório Final Frotas & Fretes Verdes 2012

PLANO SETORIAL DE TRANSPORTE E DE MOBILIDADE URBANA PARA MITIGAÇÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS - TRANSPORTE DE CARGAS

PLANO SETORIAL DE TRANSPORTE E DE MOBILIDADE URBANA PARA MITIGAÇÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS - TRANSPORTE DE CARGAS PLANO SETORIAL DE TRANSPORTE E DE MOBILIDADE URBANA PARA MITIGAÇÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS - TRANSPORTE DE CARGAS Rio de Janeiro 11 de Dezembro de 2012 PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PSTM - Lei 12.187/2009,

Leia mais

Cidade: Curitiba Data: 12 de Julho de 2012

Cidade: Curitiba Data: 12 de Julho de 2012 CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano de Transporte e de Mobilidade Urbana para Mitigação da Mudança do Clima - PSTM Cidade: Curitiba Data: 12 de Julho de

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para Mitigação da Mudança do Clima PSTM - Parte 2: Mobilidade Urbana /

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para Mitigação da Mudança do Clima PSTM - Parte 2: Mobilidade Urbana /

Leia mais

Infraestrutura Turística. Magaeventos Esportivos e a Promoção da Imagem do Brasil no Exterior 16 e 17 de agosto Brasília.

Infraestrutura Turística. Magaeventos Esportivos e a Promoção da Imagem do Brasil no Exterior 16 e 17 de agosto Brasília. Infraestrutura Turística. Magaeventos Esportivos e a Promoção da Imagem do Brasil no Exterior 16 e 17 de agosto Brasília Mobilidade Urbana Renato Boareto 1 Organização Não Governamental fundada em 2006

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS

DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS CONTEÚDO CRITÉRIO I - POLÍTICA... 2 INDICADOR 1: COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO... 2 CRITÉRIO II GESTÃO... 3 INDICADOR 2: RESPONSABILIDADES... 3 INDICADOR 3: PLANEJAMENTO/GESTÃO

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano Indústria

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano Indústria CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano Indústria Processo de Construção do Plano Indústria O art. 11 da Lei 12.187/2009 determinou realização de Planos setoriais

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Administração. O estudante deve redigir texto dissertativo, abordando os seguintes tópicos:

Administração. O estudante deve redigir texto dissertativo, abordando os seguintes tópicos: Administração Padrão de Resposta O estudante deve redigir texto dissertativo, abordando os seguintes tópicos: A A ideia de que desenvolvimento sustentável pode ser entendido como proposta ou processo que

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 ATENÇÃO: ANTES DE ASSINAR ESTA CARTA, LEIA O CONTEÚDO ATÉ O FINAL E CLIQUE NO LINK. FÓRUM DE AÇÃO EMPRESARIAL PELO CLIMA CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 O desafio da mudança do clima

Leia mais

Mais clima para todos

Mais clima para todos Mais clima para todos 1 Mais clima para todos Na União Europeia, entre 1990 e 2011, o setor dos resíduos representou 2,9% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), e foi o 4º setor que mais contribuiu

Leia mais

Indicadores de Desempenho do Sistema Transportes

Indicadores de Desempenho do Sistema Transportes Indicadores de Desempenho do Sistema Transportes Estratégia Unindo Ações OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Fortalecer a capacidade de planejamento buscando o alinhamento das esferas de governo e sociedade Incorporar

Leia mais

OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A

OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO Ricardo de Gusmão Dornelles Diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis Jun/2009 MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL E NACIONAL - 2008 54,9 45,1 Brasil (2008)

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano de Mineração de Baixa Emissão de Carbono (PMBC)

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano de Mineração de Baixa Emissão de Carbono (PMBC) CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano de Mineração de Baixa Emissão de Carbono (PMBC) Rio de Janeiro/RJ 6 de julho de 2012 Processo de Construção do PMBC Grupo

Leia mais

Política Ambiental das Empresas Eletrobras

Política Ambiental das Empresas Eletrobras Política Ambiental das Empresas Eletrobras Versão 2.0 16/05/2013 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Princípios... 3 3 Diretrizes... 3 3.1 Diretrizes Gerais... 3 3.1.1 Articulação Interna... 3 3.1.2 Articulação

Leia mais

Desafio Logístico 2013

Desafio Logístico 2013 1 Desafio Logístico 2013 Índice Introdução 3 A situação O desafio 5 5 Regras gerais 6 2 Introdução O desenvolvimento econômico do Brasil enfrenta inúmeros desafios sendo que um dos mais complexos está

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO PROGRAMAÇÃO DO EVENTO Dia 08/08 // 09h00 12h00 PLENÁRIA Nova economia: includente, verde e responsável Nesta plenária faremos uma ampla abordagem dos temas que serão discutidos ao longo de toda a conferência.

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

VEICULAR COMO VOCÊ DECIDE A COMPRA DO SEU CARRO

VEICULAR COMO VOCÊ DECIDE A COMPRA DO SEU CARRO VEICULAR A COMPRA DO? COMO VOCÊ DECIDE SEU CARRO Como você decide a compra do seu carro? A escolha de um veículo é resultado de uma análise que considera várias características. O preço é certamente uma

Leia mais

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica R E A L I Z A Ç Ã O : A P O I O : A Razão Diversos estados e municípios também estão avançando com suas políticas de mudanças

Leia mais

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012 CONTEXTO O setor de florestas plantadas no Brasil éum dos mais competitivos a nível mundial e vem desempenhando um importante papel no cenário socioeconômico do País, contribuindo com a produção de bens

Leia mais

CST Processos Gerenciais

CST Processos Gerenciais CST Processos Gerenciais Padrão de Resposta O estudante deve redigir texto dissertativo, abordando os seguintes tópicos: A A ideia de que desenvolvimento sustentável pode ser entendido como proposta ou

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para realização de um plano de sustentabilidade financeira para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no âmbito da

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

PROGRAMA PROREDES BIRD

PROGRAMA PROREDES BIRD ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA PROGRAMA PROREDES BIRD TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTOR INDIVIDUAL PARA APOIO TÉCNICO À GESTÃO DOS PROJETOS DE RESTAURAÇÃO

Leia mais

Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários

Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários Dezembro/2011 Instrumentos da Política SocioAmbiental Linhas de Instituições Financiamento participantes da pesquisa Participação de

Leia mais

AS/DEURB. 2 Seminário de Trólebus. Instituto de Engenharia SP. 14 de maio de 2013

AS/DEURB. 2 Seminário de Trólebus. Instituto de Engenharia SP. 14 de maio de 2013 AS/DEURB 2 Seminário de Trólebus Instituto de Engenharia SP 14 de maio de 2013 Carlos Malburg Gerente Setorial de Mobilidade Urbana cmalburg@bndes.gov.br Transporte (recentes) Principais Contratações Metro

Leia mais

A importância da eficiência energética para redução de consumo de combustíveis e emissões no transporte de cargas e passageiros

A importância da eficiência energética para redução de consumo de combustíveis e emissões no transporte de cargas e passageiros A importância da eficiência energética para redução de consumo de combustíveis e emissões no transporte de cargas e passageiros Brasíli, 05 de junho de 2013 1 Consumo Final Energético por Queima de Combustíveis

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

Grupo da Qualidade. Grupos de Trabalho

Grupo da Qualidade. Grupos de Trabalho Grupos de Trabalho Grupo da Qualidade A finalidade do Grupo da Qualidade é promover ações para discussão e melhoria do sistema de gestão da qualidade das empresas associadas ao Sindipeças. Coordenador:

Leia mais

Logística e Sustentabilidade. Valter Luís de Souza Diretor Presidente Tora Transportes Industriais Ltda

Logística e Sustentabilidade. Valter Luís de Souza Diretor Presidente Tora Transportes Industriais Ltda Logística e Sustentabilidade Valter Luís de Souza Diretor Presidente Tora Transportes Industriais Ltda Roteiro: Introdução; Situação atual; Iniciativas do Governo; As iniciativas da Tora voltadas a sustentabilidade;

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Brasil: Cenário Atual

Brasil: Cenário Atual Encontro ILSI Brasil São Paulo, 10 de Dezembro de 2012 Brasil: Cenário Atual 8 milhões de quilômetros quadrados 194 milhões de habitantes 84% em cidades com crescimento desordenado 6ª maior economia mundial,

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

Prefeitura Municipal de Jaboticabal

Prefeitura Municipal de Jaboticabal LEI Nº 4.715, DE 22 DE SETEMBRO DE 2015 Institui a Política Municipal de estímulo à produção e ao consumo sustentáveis. RAUL JOSÉ SILVA GIRIO, Prefeito Municipal de Jaboticabal, Estado de São Paulo, no

Leia mais

RASTREAMENTO DE FROTAS COMO FORMA DE ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL E TORNAR MAIS SUSTENTÁVEL O TRANSPORTE

RASTREAMENTO DE FROTAS COMO FORMA DE ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL E TORNAR MAIS SUSTENTÁVEL O TRANSPORTE RASTREAMENTO DE FROTAS COMO FORMA DE ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL E TORNAR MAIS SUSTENTÁVEL O TRANSPORTE por Cileneu Nunes Painel 3: Tecnologias para monitoramento de risco e produtividade logística O mercado

Leia mais

Relatório de Sustentabilidade

Relatório de Sustentabilidade Relatório de Sustentabilidade Política de sustentabilidade da Rodorei Transportes Política de sustentabilidade da Rodorei Transportes A Rodorei Transportes adota, há dez anos, uma política agressiva de

Leia mais

Mercedes-Benz destaca na Rio+20 as vantagens ambientais do uso de diesel de cana e biodiesel em caminhões e ônibus

Mercedes-Benz destaca na Rio+20 as vantagens ambientais do uso de diesel de cana e biodiesel em caminhões e ônibus Rio+20 Mercedes-Benz destaca na Rio+20 as vantagens ambientais do uso de diesel de cana e biodiesel em caminhões e ônibus Informação à imprensa 13 de junho de 2012 10 ônibus rodoviários O 500 RS da Mercedes-Benz,

Leia mais

Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014

Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014 Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014 O espaço urbano como bem ambiental. Aspectos ambientais do Estatuto da cidade garantia da qualidade de vida. Meio ambiente natural; Meio ambiente cultural; Meio ambiente

Leia mais

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 1. APRESENTAÇÃO Com o intuito de disseminar práticas de responsabilidade socioambiental entre as empresas do sistema de franchising, a Associação Brasileira de

Leia mais

Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários

Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários Outubro/2011 Temas de Interesse Meio Ambiente Ações Sociais / Projetos Sociais / Programas Sociais Sustentabilidade / Desenvolvimento

Leia mais

Eixo de integração Centro-Oeste - Logística ABDE

Eixo de integração Centro-Oeste - Logística ABDE Eixo de integração Centro-Oeste - Logística ABDE AIE/DELOG/GESET Novembro/2011 Agenda Vetores Estratégicos e Metas a Alcançar Centro-Oeste: Desafios e Oportunidades Conclusão Atuação do BNDES 2 Vetores

Leia mais

Como empresas e instituições financeiras juntaram esforços para avançar no financiamento de projetos sustentáveis no Brasil Maria Eugênia Taborda

Como empresas e instituições financeiras juntaram esforços para avançar no financiamento de projetos sustentáveis no Brasil Maria Eugênia Taborda Como empresas e instituições financeiras juntaram esforços para avançar no financiamento de projetos sustentáveis no Brasil Maria Eugênia Taborda Presidente da Câmara Temática de Finanças Sustentáveis

Leia mais

PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE E MOBILIDADE DE BAURU - PLANMOB

PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE E MOBILIDADE DE BAURU - PLANMOB PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE E MOBILIDADE DE BAURU - PLANMOB O QUE É O Plano Diretor de Transporte e da Mobilidade é um instrumento da política de desenvolvimento urbano, integrado ao Plano Diretor do município,

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017)

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017) Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017) PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA JANEIRO/2009 Paulo César Ribeiro Lima 2 Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017)

Leia mais

Entrevista Como é o trabalho desenvolvido pelo Departamento? Quantos Fóruns Permanentes de Micro e Pequenas empresas existem hoje?

Entrevista Como é o trabalho desenvolvido pelo Departamento? Quantos Fóruns Permanentes de Micro e Pequenas empresas existem hoje? Entrevista A diretora do Departamento de Micro, Pequenas e Médias Empresas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Cândida Cervieri, foi entrevistada pelo Informativo RENAPI.

Leia mais

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010 Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010 Resumo Este documento apresenta o Inventário corporativo de Emissões Diretas e Indiretas

Leia mais

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram 10 Sumário executivo Conclusões coordenadas pela Deloitte, em articulação com os membros do Grupo de Trabalho da AÇÃO 7 Sumário executivo Em conjunto, as empresas que implementaram estes 17 projetos representam

Leia mais

Novas Tecnologias para Ônibus 12/12/2012

Novas Tecnologias para Ônibus 12/12/2012 Novas Tecnologias para Ônibus 12/12/2012 FETRANSPOR Sindicatos filiados: 10 Empresas de ônibus: 208 Frota: 20.300 Passageiros/mês: 240 milhões Viagens/mês: 4,5 milhões Empregos diretos: 100.000 Idade média:

Leia mais

As perspectivas de políticas públicas para gestão da energia e eficiência energética no Brasil

As perspectivas de políticas públicas para gestão da energia e eficiência energética no Brasil As perspectivas de políticas públicas para gestão da energia e eficiência energética no Brasil São Paulo, 5 de dezembro de 2013 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO BRASIL Principais Programas e Resultados Lei de

Leia mais

Workshop Internacional UN Sustainable Development Solutions Network: Rio Sustainability Initiative

Workshop Internacional UN Sustainable Development Solutions Network: Rio Sustainability Initiative Workshop Internacional UN Sustainable Development Solutions Network: Rio Sustainability Initiative 24 de Junho de 2013 Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Auditório do Museu do Meio Ambiente Rio de Janeiro,

Leia mais

Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FUNDO CLIMA)

Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FUNDO CLIMA) Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FUNDO CLIMA) Conteúdo A Política Nacional sobre Mudança do Clima O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima) Aplicações Não-Reembolsáveis Aplicações Reembolsáveis

Leia mais

Utilização de óleo diesel e emissões de CO 2 por veículos rodoviários pesados

Utilização de óleo diesel e emissões de CO 2 por veículos rodoviários pesados Utilização de óleo diesel e emissões de CO 2 por veículos rodoviários pesados Brasília, 9 de abril de 2013 Milhões de tep Uso de energia fóssil no transporte rodoviário Título do Gráfico 60 50 GNV 40 2011

Leia mais

Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos - ANPTrilhos

Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos - ANPTrilhos Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos - ANPTrilhos BALANÇO DO SETOR METROFERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS 2012/2013 Apoio: QUEM SOMOS ANPTrilhos é uma Associação Civil, sem fins

Leia mais

Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos. Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil

Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos. Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil Novo cenário da mobilidade urbana Plano de Mobilidade Urbana:

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA 1. TÍTULO DO PROJETO

TERMO DE REFERÊNCIA 1. TÍTULO DO PROJETO 1. TÍTULO DO PROJETO TERMO DE REFERÊNCIA Elaboração de estudo de viabilidade técnica e econômica da implantação da logística reversa para resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (REEE) 2. JUSTIFICATIVA

Leia mais

PROGRAMAS E PROJETOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO NO PÓLO DO CANTÃO

PROGRAMAS E PROJETOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO NO PÓLO DO CANTÃO º PROGRAMAS E S PARA O DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO NO PÓLO DO CANTÃO Programa de utilização sustentável dos atrativos turísticos naturais Implementação do Plano de Manejo do Parque do Cantão Garantir

Leia mais

PESQUISA CNT DA NAVEGAÇÃO INTERIOR 2013

PESQUISA CNT DA NAVEGAÇÃO INTERIOR 2013 PESQUISA CNT DA NAVEGAÇÃO INTERIOR 2013 Considerando o potencial de expansão do transporte hidroviário, a sua importância para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil e a necessidade

Leia mais

Regulamento do projeto "50 Telhados"

Regulamento do projeto 50 Telhados Regulamento do projeto "50 Telhados" Iniciativa Fevereiro de 2014 Sumário 1. Contextualização... 3 2. Missão do projeto 50 Telhados... 3 3. Objetivo... 3 3.1. Pequenas cidades... 3 4. Benefícios para empresas/clientes/cidades

Leia mais

Relatório de Sustentabilidade 2014

Relatório de Sustentabilidade 2014 1 Relatório de Sustentabilidade 2014 2 Linha do Tempo TAM VIAGENS 3 Política de Sustentabilidade A TAM Viagens uma Operadora de Turismo preocupada com a sustentabilidade, visa fortalecer o mercado e prover

Leia mais

Justificativa da iniciativa

Justificativa da iniciativa Sumário Justificativa da iniciativa O que é o Framework? Apresentação básica de cada ferramenta Quais projetos serão avaliados por meio do Framework? Fluxo de avaliação Expectativas Justificativa da iniciativa

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

Seminário Telecentros Brasil

Seminário Telecentros Brasil Seminário Telecentros Brasil Inclusão Digital e Sustentabilidade A Capacitação dos Operadores de Telecentros Brasília, 14 de maio de 2009 TELECENTROS DE INFORMAÇÃO E NEGÓCIOS COMO VEÍCULO DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos

Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos FIESP 07/06/11 Alexandre Comin - MDIC PNRS Instituída pela Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, e regulamentada pelo Decreto nº 7404, de 23 de Dezembro

Leia mais

Bruno Batista Diretor Executivo da CNT Brasília, Abril de 2009

Bruno Batista Diretor Executivo da CNT Brasília, Abril de 2009 Gargalos no Sistema de Transporte de Cargas no Brasil Bruno Batista Diretor Executivo da CNT Brasília, Abril de 2009 Panorama do Transporte Composição da Matriz de Transportes comparação outros países

Leia mais

A Mobilização Empresarial pela Inovação: 25/05/2011

A Mobilização Empresarial pela Inovação: 25/05/2011 A Mobilização Empresarial pela Inovação: Desafios da Inovação no Brasil Rafael Lucchesi Rafael Lucchesi 25/05/2011 CNI e vários líderes empresariais fizeram um balanço crítico da agenda empresarial em

Leia mais

Marcio Halla marcio.halla@fgv.br

Marcio Halla marcio.halla@fgv.br Marcio Halla marcio.halla@fgv.br POLÍTICAS PARA O COMBATE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA AMAZÔNIA Programa de Sustentabilidade Global Centro de Estudos em Sustentabilidade Fundação Getúlio Vargas Programa de

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. ABRANGÊNCIA... 3 4. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO... 4 5. GERENCIAMENTO DO RISCO... 5 6. ATIVIDADES PROIBITIVAS E RESTRITIVAS... 6 7. ANÁLISE DE CRÉDITO...

Leia mais

Regulamento do projeto "50 Telhados"

Regulamento do projeto 50 Telhados Regulamento do projeto "50 Telhados" Iniciativa Novembro de 2013 Sumário 1. Contextualização... 3 2. Missão do projeto 50 Telhados... 3 3. Objetivo... 3 4. Benefícios para empresas/clientes/cidades participantes...

Leia mais

PLANOS DE MOBILIDADE URBANA

PLANOS DE MOBILIDADE URBANA IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA: PLANOS DE MOBILIDADE URBANA RENATO BOARETO Brasília, 28 de novembro de 2012 Organização Não Governamental fundada em 2006 com a missão de apoiar a

Leia mais

EIXO 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA. D 4.7 Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (20h) (Aula 3: Monitoramento do PAC)

EIXO 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA. D 4.7 Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (20h) (Aula 3: Monitoramento do PAC) EIXO 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA D 4.7 Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (20h) (Aula 3: Monitoramento do PAC) Professor: Pedro Antônio Bertone Ataíde 23 a 27 de março

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental Objetivos da Aula Sistema de Gestão Ambiental 1. Sistemas de gestão ambiental em pequenas empresas Universidade Federal do Espírito Santo UFES Centro Tecnológico Curso de Especialização em Gestão Ambiental

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da - 1 - Prêmio CNSeg 2012 Empresa: Grupo Segurador BBMAPFRE Case: Academia de Sustentabilidade BBMAPFRE Introdução A Academia de Sustentabilidade BBMAPFRE foi concebida em 2009 para disseminar o conceito

Leia mais

Emissões no Transporte. Fórum de avaliação da atividades do downstream e aspectos ambientais da indústria

Emissões no Transporte. Fórum de avaliação da atividades do downstream e aspectos ambientais da indústria Emissões no Transporte Fórum de avaliação da atividades do downstream e aspectos ambientais da indústria Vinícius Ladeira Gerente de Projetos Ambientais da CNT Julho de 2009 Redução das Emissões no Transporte

Leia mais

14º CONGRESSO BRASILEIRO DO AGRONEGÓCIO FÓRUM ALIMENTOS. Vamos tornar o Brasil o primeiro produtor de Alimentos do Mundo?

14º CONGRESSO BRASILEIRO DO AGRONEGÓCIO FÓRUM ALIMENTOS. Vamos tornar o Brasil o primeiro produtor de Alimentos do Mundo? 14º CONGRESSO BRASILEIRO DO AGRONEGÓCIO FÓRUM ALIMENTOS Vamos tornar o Brasil o primeiro produtor de Alimentos do Mundo? ALAN BOJANIC Ph.D. REPRESENTANTE DA FAO NO BRASIL ALIMENTAR O MUNDO EM 2050 As novas

Leia mais

Aproveitamento dos Potenciais de Veículos Híbridos e da Mobilidade Elétrica

Aproveitamento dos Potenciais de Veículos Híbridos e da Mobilidade Elétrica Aproveitamento dos Potenciais de Veículos Híbridos e da Mobilidade Elétrica Implicações para Políticas de Transportes Pietro Erber 18/06/2012 Fluxo de Energia em Automóvel EUA/DOE 100 6 3 13 4 87 Emissões

Leia mais

Objetivo 3.2. Melhorar a infra-estrutura de transporte e logística do Estado. As prioridades estaduais, segundo a visão da indústria, estão na

Objetivo 3.2. Melhorar a infra-estrutura de transporte e logística do Estado. As prioridades estaduais, segundo a visão da indústria, estão na Objetivo 3.2. Melhorar a infra-estrutura de transporte e logística do Estado. As prioridades estaduais, segundo a visão da indústria, estão na ampliação do número de terminais portuários, rodovias, ferrovias

Leia mais

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO 1.1 POLíTICA AMBIENTAL 1.1 - Política Ambiental - Como está estabelecida e documentada a política e os objetivos e metas ambientais dentro da organização? - A política é apropriada à natureza e impactos

Leia mais

Programa de Incentivos aos Leilões de Energia e à Geração Distribuída do Governo de Pernambuco João Bosco de Almeida

Programa de Incentivos aos Leilões de Energia e à Geração Distribuída do Governo de Pernambuco João Bosco de Almeida Programa de Incentivos aos Leilões de Energia e à Geração Distribuída do Governo de Pernambuco João Bosco de Almeida Secretário de Infraestrutura Energia Renovável em Pernambuco Desenvolvimento Técnico,

Leia mais

A SECRETARIA NACIONAL DE TRANSPORTE E DA MOBILIDADE URBANA (SEMOB)

A SECRETARIA NACIONAL DE TRANSPORTE E DA MOBILIDADE URBANA (SEMOB) A SECRETARIA NACIONAL DE TRANSPORTE E DA MOBILIDADE URBANA (SEMOB) ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO 1. SEMOB 2. POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA 3. PPA DA UNIÃO 2012-2015 4. PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO

Leia mais

Seminário Ambientronic

Seminário Ambientronic Seminário Ambientronic 27/04/2011 11.06.2010 Perfil da Empresa PERFIL Empresa de Tecnologia 100% nacional, controlada pelo Grupo Itaúsa Mais de 30 anos de presença no mercado brasileiro Possui 5.891 funcionários

Leia mais

Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal

Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal 1 Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal As alterações verificadas no comportamento dos consumidores, consequência dos novos padrões

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MISSÃO DO CURSO A concepção do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas está alinhada a essas novas demandas

Leia mais

Incidência em políticas públicas: ampliando as possibilidades. Rafael Gioielli Instituto Votorantim / Brasil

Incidência em políticas públicas: ampliando as possibilidades. Rafael Gioielli Instituto Votorantim / Brasil Incidência em políticas públicas: ampliando as possibilidades Rafael Gioielli Instituto Votorantim / Brasil Políticas públicas e Investimento Social Privado MODELO MAIS COMUM MODELO ALTERNATIVO ISP INFLUENCIAR

Leia mais

Plano de Mobilidade Urbana Sustentável

Plano de Mobilidade Urbana Sustentável Viajeo Plus City Showcase in Latin America Plano de Mobilidade Urbana Sustentável Nívea Oppermann Peixoto, Ms Diretora de Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil EMBARQ Brasil auxilia governos e empresas

Leia mais

Isaias Quaresma Masetti. Gerente Geral de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica masetti@petrobras.com.br

Isaias Quaresma Masetti. Gerente Geral de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica masetti@petrobras.com.br Inovação Tecnológica Frente aos Desafios da Indústria Naval Brasileira Isaias Quaresma Masetti Gerente Geral de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica masetti@petrobras.com.br ... O maior obstáculo à indústria

Leia mais

PAC Programa de Aceleração do Crescimento. Retomada do planejamento no país. Marcel Olivi

PAC Programa de Aceleração do Crescimento. Retomada do planejamento no país. Marcel Olivi PAC Programa de Aceleração do Crescimento Retomada do planejamento no país Marcel Olivi PAC PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO Lançado em 22/01/2007 o programa é constituído por Medidas de estímulo

Leia mais

Proposta de Programa- Quadro de Ciência, Tecnologia e Inovação 2014-2018. L RECyT, 8.11.13

Proposta de Programa- Quadro de Ciência, Tecnologia e Inovação 2014-2018. L RECyT, 8.11.13 Proposta de Programa- Quadro de Ciência, Tecnologia e Inovação 2014-2018 L RECyT, 8.11.13 Delineamento do Programa - Quadro Fundamentação Geral Programa público, plurianual, voltado para o fortalecimento

Leia mais

MINUTA PROJETO DE LEI. Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima.

MINUTA PROJETO DE LEI. Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima. MINUTA PROJETO DE LEI Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima. A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1º. Esta Lei institui a Política

Leia mais