A CARREIRA DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL (EPPGG) COMO INSTRUMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A CARREIRA DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL (EPPGG) COMO INSTRUMENTO"

Transcrição

1 III Congresso Consad de Gestão Pública A CARREIRA DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL (EPPGG) COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR DA REALIDADE ESTATAL: A EXPERIÊNCIA DE MINAS GERAIS Frederico de Morais Andrade Coutinho Renata Anício Bernardo

2 Painel 32/123 Carreiras de gestor governamental: seus modelos nos estados e no Governo Federal A CARREIRA DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL (EPPGG) COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR DA REALIDADE ESTATAL: A EXPERIÊNCIA DE MINAS GERAIS Frederico de Morais Andrade Coutinho Renata Anício Bernardo RESUMO O objetivo deste artigo é investigar o papel da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) no âmbito da transformação burocrático-gerencial do Estado de Minas Gerais. Apresentam-se o histórico e o contexto atual da carreira, evidenciando as atribuições do cargo, forma de recrutamento, formação inicial, mobilidade funcional, desenvolvimento profissional, regras para promoção e remuneração. Analisam-se dados como a ocupação de cargos em comissão, localização na estrutura do Estado e a evasão. Para além da categorização inicial, busca-se definir a percepção de agentes governamentais de vários níveis hierárquicos por meio de entrevistas semi-estruturadas de modo a verificar a tese de contribuição positiva da carreira para a profissionalização, fortalecimento do Estado e compromisso com resultados.

3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO HISTÓRICO DA CARREIRA DE EPPGG EM MINAS GERAIS O PAPEL E O PERFIL DOS EPPGG O MODELO DE FORMAÇÃO DO EPPGG EM MINAS GERAIS O PAPEL DESEMPENHADO PELOS EPPGG NO CHOQUE DE GESTÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 18

4 3 1 INTRODUÇÃO O presente artigo visa discutir o papel da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG), como instrumento transformador da realidade estatal. Tal discussão torna-se relevante na medida em que a carreira caminha para a consolidação, não apenas em função da regularidade do recrutamento de seus integrantes e do elevado número de servidores em exercício, mas, principalmente, devido ao crescente reconhecimento do papel estratégico desempenhado pelos EPPGG nas iniciativas de reforma administrativa, tanto no governo federal quanto em diversos estados brasileiros. No Brasil, a reforma administrativa teve como marco institucional a criação, em 1995, do Ministério da Administração e da Reforma do Estado (MARE), cuja missão era formular políticas para a modernização da gestão e o aumento da qualidade do serviço público. Diante do diagnóstico da crise do Estado, decorrente de problemas nas dimensões econômica, social e gerencial e do esgotamento do modelo de administração burocrática weberiana, a necessidade de mudanças institucionais e do ajuste fiscal tornaram-se evidentes. Em Minas Gerais, o cenário no final dos anos 90 era semelhante ao encontrado no governo federal, sendo marcado por uma grave crise fiscal e pelo sucateamento da máquina administrativa. Com o objetivo de mudar o padrão de comportamento da Administração Pública Estadual e promover sua modernização, foi criado, em 2003, o projeto Choque de Gestão. Segundo Vilhena et al (2006), este pode ser definido como um conjunto integrado de medidas de rápido impacto orientadas para o ajuste estrutural das contas públicas e para a geração de um novo padrão de desenvolvimento, tendo a inovação na gestão como indutora. O referido projeto sustentou-se em três grandes pilares, quais sejam: alcançar o equilíbrio fiscal, por meio da efetiva disciplina financeira; intensificar o esforço de geração de receitas; e melhorar a qualidade da gestão, reduzindo os gastos e planejando as prioridades orçadas em bases realistas. De modo geral, como conseqüência das agendas de reforma, o processo de transformação da administração pública brasileira, iniciado nos anos 80 com a crise do Estado e o processo de redemocratização do Brasil, foi drasticamente intensificado nos anos 90. Tal processo foi marcado por três tipos de mudança: 1) na

5 4 dimensão econômico-financeira, a busca pelo ajuste fiscal, desregulamentação, privatização e parcerias público-privadas, alteraram o papel do Estado de interventor para regulador; 2) na dimensão institucional-administrativa, as inovações gerenciais, a descentralização de políticas e recursos públicos, o foco no cidadão e a profissionalização da burocracia, reorientaram o foco da gestão pública de processos para resultados; 3) na dimensão sócio-política, a crescente demanda por transparência, accountability e participação alteraram a relação entre Estado e sociedade, reduzindo a centralização governamental e aumentado o controle social (Coelho, 2006). Nesse sentido, podem ser identificados dois tipos de pressão sobre a Administração Pública brasileira nos anos 90: por um lado era preciso promover o uso racional dos recursos públicos, aumentando a eficiência, eficácia e a qualidade dos serviços públicos; e, por outro, tornou-se imprescindível estabelecer um outro tipo de relação com o cidadão, tendo em vista a agenda democrática e a noção de direitos políticos e sociais que se consolidava. Diante da necessidade de gerir políticas crescentemente complexas, descentralizadas e focadas em resultados do ponto de vista do cidadão, a profissionalização da burocracia e a adequação dos recursos humanos passaram a ser consideradas tarefas prioritárias das iniciativas de reforma do Estado. Nas palavras de Ferrarezi e Zimbrão (2005, p.14), a maioria das proposições feitas para a reforma da administração pública, na última década, aponta para o mesmo cenário em que os servidores deverão ser preparados para tomar decisões em contextos cada vez mais complexos, o que exigirá considerar as pressões, refletir sobre todos aspectos envolvidos na situação, autocontrole e gestão para avaliar riscos, capacidade de propor e debater, flexibilidade e adaptação à diversidade de situações. Considerando a demanda por servidores com competências compatíveis com as necessidades impostas pela complexificação das políticas públicas e pela reforma administrativa, torna-se interessante a análise da carreira de EPPGG. Isso porque a referida carreira foi criada nos governos federal e estaduais 1 com o propósito fundamental de fortalecimento do nível estratégico de governo em suas capacidades de elaboração, implementação e gestão de políticas públicas. 1 Atualmente a carreira de EPPGG existe nos seguintes estados brasileiros: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, além do Distrito Federal e do Governo Federal.

6 5 Nesse sentido, o objetivo geral do presente trabalho é investigar o potencial de transformação da realidade estatal representado pela carreira de EPPGG. Para tanto, não se pretende comprovar, através da utilização de métodos quantitativos, a existência de uma relação de dependência entre duas variáveis, quais sejam a existência da carreira de EPPGG e a transformação da gestão em um determinado governo. Tal opção metodológica pode ser explicada por dois fatores principais. Em primeiro lugar, porque entende-se a análise de transformações na gestão pública deve considerar que os problemas de gestão possuem diversas dimensões (fiscal, administrativa, social e política), que devem ser analisadas de acordo com suas interrelações, mas também de acordo com suas especificidades, não constituindo, portanto, uma única variável. Em segundo lugar, porque a carreira de EPPGG é vista como integrante de um conjunto maior de instituições e carreiras responsáveis por transformações na gestão, portanto, nenhuma mudança nesse sentido pode ser atribuída a uma carreira isolada, mas deve considerar de forma mais ampla o contexto político-institucional em que ocorre e os demais atores envolvidos. Para alcançar o objetivo proposto, esse artigo apresentará, na segunda seção, uma breve descrição do contexto de criação da carreira em Minas Gerais, seu histórico e suas competências legais. Na terceira seção serão discutidos o papel e o perfil dos profissionais que integram a carreira, visando demonstrar porque eles possuem elevado potencial de transformação da gestão pública. Na quarta seção, será apresentado o modelo de formação mineiro, entendido como um processo de formação de competências compatíveis com as demandas de profissionalização e modernização do setor público. Na quinta seção, será demonstrado que, no caso mineiro, devido à essa aderência, os EPPGG têm desempenhado papel de destaque na condução de projetos e programas de modernização da gestão. Finalmente, a sexta seção apresenta as considerações finais desse trabalho.

7 6 2 HISTÓRICO DA CARREIRA DE EPPGG EM MINAS GERAIS Esse artigo se propõe a estabelecer uma relação entre a consolidação da carreira de EPPGG e a modernização e a profissionalização da gestão pública. Portanto, ainda que o objetivo final não seja discutir detalhadamente o contexto de criação e a legislação que rege a carreira em Minas Gerais, é fundamental apresentar um breve histórico para que possamos desenvolver conclusões sobre como e porque os EPPGG vêm influenciando a gestão pública mineira. A carreira de Administrador Público (AP), que mais tarde seria transformada na carreira de EPPGG, foi instituída em Minas Gerais pela Lei n o 9.360, de 9 de dezembro de Segundo o art. 2 o dessa lei, o ingresso na carreira se daria por meio de vestibular para Curso Superior de Administração, com ênfase em Administração Pública, realizado pela Fundação João Pinheiro, que equivaleria ao concurso público para o cargo de Estagiário de Administração Pública. O requisito para nomeação seria a conclusão do referido curso. O primeiro Curso Superior de Administração Pública (CSAP) foi ofertado em 1986, porém, devido à diretrizes políticas contrárias à continuidade do curso, sua oferta foi interrompida até Com a publicação da Lei n o , de 2 de dezembro de 1994, que revogou a lei anterior e dispôs novamente sobre a carreira de Administrador Público, duas turmas tiveram início. Desde então, o CSAP é ofertado regularmente, sendo que de 1995 a 2003 uma turma de quarenta alunos foi selecionada a cada ano e, a partir de 2004, duas turmas passaram a ser selecionadas anualmente (uma turma por semestre, totalizando oitenta alunos) (Fundação João Pinheiro, 2007). Nesse ponto, é importante ressaltar que, tanto em Minas Gerais quanto no governo federal, a carreira teve duas fases distintas: uma de criação e outra de retomada. A criação da carreira se deu no contexto do processo de redemocratização do país, marcado pelo anseio de profissionalização da burocracia estatal, que deveria ser estável, moderna e prepara para os desafios do país e da democracia nascente. A retomada do provimento para a carreira, por sua vez, ocorreu num período em que as discussões sobre a reforma do Estado e ascensão

8 7 do paradigma da new public management se intensificavam no âmbito federal. Portanto, em Minas Gerais a carreira foi retomada sob o reflexo das discussões federais relacionadas à necessidade de fortalecimento das funções estratégicas de Estado, quais sejam: formulação, controle e avaliação de políticas públicas (Ferrarezi et al, 2008). Tendo em vista o histórico e os objetivos comuns da carreira federal e mineira, a Lei Estadual n o , de 11 de agosto de 2004, reestruturou a carreira de Administrador Público para equalizá-la com a carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. De acordo com o art. 4 o da referida Lei: Art. 4 o São atribuições gerais do Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental: I a formulação, a avaliação e a supervisão de políticas públicas; II o exercício de atividades relacionadas às áreas de planejamento e avaliação, administração financeira e orçamentária, contabilidade, modernização da gestão, racionalização de processos, gestão e tecnologia da informação, recursos logísticos, recursos materiais, recursos humanos e administração patrimonia. (MINAS GERAIS, 2004). Ainda nesse sentido, o Decreto n o , de 16 de janeiro de 2009, definiu, em seu Anexo I, como sendo atribuições específicas do cargo de EPPGG mineiro: 1. Participar da elaboração, desenvolvimento, planejamento, implementação, execução, suporte, acompanhamento e avaliação de atividades, planos, projetos, programas ou estudos ligados às áreas de: gestão de pessoas, gestão social, comunicação, gestão da informação, governança eletrônica, estatística, recursos logísticos, materiais e patrimoniais, economia, planejamento, orçamento, finança e contabilidade, bem como a informações operacionais e gerenciais e ao desenvolvimento organizacional. 2. Gerenciar, executar e orientar atividades e tarefas necessárias à elaboração, ao planejamento, à implementação, à supervisão, ao controle e à coordenação de políticas públicas. 3. Elaborar, propor, coordenar e acompanhar projetos e iniciativas de inovação e modernização do modelo de gestão do arranjo institucional. 4. Elaborar, propor, acompanhar e/ou monitorar as metas firmadas por meio de contratualização de resultados. 5. Participar da elaboração de diretrizes conforme as necessidades presentes e futuras da instituição, e da decisão sobre as políticas de ação, normas e medidas a serem propostas. 6. Articular, de maneira sistêmica, os recursos e as capacidades técnicas disponíveis à consecução dos objetivos institucionais. 7. Apresentar e/ou expor trabalhos nas áreas correlatas à sua área de atuação. 8. Promover e incentivar, em seu âmbito de atuação, o compartilhamento de informações e a busca de experiências entre as instituições.

9 8 9. Participar de atividades de elaboração, proposição e acompanhamento do cumprimento das normas, instruções e regulamentos da instituição. 10. Prestar assessoramento técnico e especializado em sua área de atuação a dirigentes de instituições. 11. Executar outras atividades correlatas, compatíveis com as atribuições gerais definidas no art. 4 o da Lei n o , de 2004, conforme necessidade do serviço e orientação superior ou norma interna adotada pelo órgão ou entidade. (MINAS GERAIS, 2009). A partir da análise das atribuições previstas para a carreira de EPPGG e considerando que, tanto a criação dos cargos (em 2004), quanto a definição de suas competências (em 2009), se deram em Minas Gerais sob a égide do Choque de Gestão (desde 2003), pode-se concluir que a carreira foi concebida tendo em vista a necessidade de fortalecimento da capacidade de gestão do governo mineiro e de viabilização da reforma gerencial. O enfoque gerencial intensificou a necessidade de uma burocracia estável, recrutada por critérios meritocráticos, porém, treinada para o exercício de novas atribuições. Diante dos diagnósticos de ineficiência, falhas institucionais e limitações do modelo de administração pública weberiana, ficou evidente que para a promoção das reformas essa burocracia deveria ser moderna, qualificada, composta por gestores aptos a gerenciar a crise e promover as mudanças institucionais necessárias, aumentando a capacidade gerencial do Estado e o alcance de resultados. Nesse sentido, Coelho (2006) afirma que, assim como na União, o enfoque na profissionalização dos gestores públicos despontava na agenda de reforma, preconizando transformar as estruturas burocráticas em arranjos institucionais flexíveis e inovadores. Em Minas Gerais, com o objetivo de criar condições favoráveis à implementação da nova gestão pública, estabeleceu-se um novo padrão de políticas de recursos humanos, a partir da institucionalização no âmbito de todo o Poder Executivo Estadual da Avaliação de Desempenho Individual dos servidores efetivos, da reestruturação de todos os planos de carreira e implementação de uma política de desenvolvimento dos servidores. No que tange à carreira específica de EPPGG, desde 2003, o governo mineiro buscou aprimorar a definição de seu papel, adaptando as atribuições da carreira de modo a criar aderência entre o perfil dos servidores e as necessidades da administração pública gerencial. Além disso, com a alteração da nomenclatura dos cargos da carreira (de AP para EPPGG), buscou-se ressaltar o papel estratégico da carreira na gestão governamental e, mais especificamente, na gestão de políticas públicas.

10 9 3 O PAPEL E O PERFIL DOS EPPGG Os EPPGG mineiros são lotados no quadro de pessoal da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão SEPLAG, mas podem ter exercício nas diversas unidades do Poder Executivo Estadual. Os servidores da carreira são distribuídos entre os diversos órgãos, portanto, pode-se dizer que possuem uma atuação matricial, uma vez que os EPPGG possuem relativa mobilidade institucional e a carreira está inserida horizontalmente nos diversos órgãos. As principais atribuições dos EPPGG envolvem, entre outras atividades, o gerenciamento e a execução de atividades relacionadas à elaboração, implementação, coordenação e controle de políticas públicas; e a elaboração, proposição e coordenação de projetos e iniciativas de inovação e modernização do modelo de gestão nos diversos órgãos do Poder Executivo. Tendo em vista a transversalidade das atribuições dos EPPGG e a possibilidade de atuação em diversos órgãos, que cria a necessidade de gerir políticas públicas das mais diversas áreas temáticas, pode-se concluir que tal profissional deve ter uma formação generalista e diversificada. Segundo Ferrarezi et al (2008) não é objetivo, e nem poderia ser, para uma carreira horizontal, desenvolver todas as competências necessárias à consecução de objetivos estratégicos das várias organizações em que os EPPGG trabalham, tendo que se concentrar em habilidades e conhecimentos que sejam úteis e válidos para a maioria das situações. Nesse sentido, o profissional dever ter uma visão abrangente, sistêmica e integrada do funcionamento do Estado e suas instituições, bem como dos complexos problemas socioeconômicos e políticoadministrativos da Administração Pública e das relações desta com a sociedade. Portanto, os gestores precisam de uma formação inter e multidisciplinar, que os capacite a analisar o macro contexto, identificar problemas e gerenciar soluções, intermediando as diversas competências especializadas requeridas, interpretando e analisando propostas de especialistas (Ferrarezi et al, 2008). Além disso, o EPPGG deve ser capaz de negociar os diversos interesses e articular os diversos atores envolvidos nos processos de elaboração, implementação e avaliação de uma política pública.

11 10 Nesse sentido, Goldsworthy (2009) define os EPPGG como responsáveis pelo ciclo geral de políticas públicas (Figura 1). Como tais, eles exercem as seguintes atividades: desenvolvem e divulgam diretrizes sobre a operação desse ciclo como um todo; garantem que o ciclo seja implementado eficientemente e efetivamente por todo o governo; e revisam e aprimoram continuamente o ciclo. Figura 1: O Ciclo da gestão de políticas públicas Fonte: Goldsworthy, 2009 Ainda segundo Goldsworthy (2009), dentro do ciclo de gestão de políticas públicas, a carreira de EPPGG também é responsável por funções específicas, que podem ser exercidas, de acordo com as circunstâncias, das seguintes maneiras: iniciando ou conduzindo uma das etapas do ciclo; supervisionando ou gerenciando etapas realizadas por outros; ou guiando ou aconselhando outros atores sobre como conduzir cada etapa. Diante do exposto, fica evidente que a carreira de EPPGG possui elevado potencial de atuação como elemento organizador do aparelho do Estado. Em função do perfil e das atribuições desses servidores, a carreira contribui para a formação de uma burocracia moderna, competente e compatível com os desafios impostos pela necessidade de transformação da gestão pública.

12 11 4 O MODELO DE FORMAÇÃO DO EPPGG EM MINAS GERAIS Segundo Ferrarezi et al (2008), o principal desafio para formar servidores com os conhecimentos, habilidades e perfil generalista requerido dos EPPGG, é o de desenhar uma proposta de curso que priorize a formação generalista necessária à atuação da carreira, garanta organicidade às disciplinas que compõem sua estrutura curricular e, ao mesmo tempo, aplicabilidade dos conceitos e instrumentos às atividades profissionais típicas da carreira. É fundamental que se identifiquem as competências necessárias, o nível de aprofundamento dos temas e as estratégias de articulação entre os conhecimentos, de modo a conferir aos alunos uma visão multidimensional e integrada da realidade da administração pública, indispensáveis para o cumprimento das funções da carreira. Com o intuito de garantir que a formação ofertada seja compatível com o papel requerido dos EPPGG, foi criado em Minas Gerais o Curso Superior de Administração Pública (CSAP), ofertado pela Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho da Fundação João Pinheiro, que destina-se a formar profissionais preparados para atuar nas áreas de gestão governamental e na formulação, execução e avaliação de políticas públicas, constituindo-se em um instrumento fundamental para a modernização do Serviço Público (Fundação João Pinheiro, 2007). Incluem-se entre os objetivos específicos do CSAP: a formação se servidores para composição dos quadros para o setor público; o fortalecimento de competências na área de gestão governamental; o desenvolvimento de pesquisas relacionadas com as questões e problemas da administração pública o treinamento dos alunos em órgãos governamentais na formulação e execução de políticas públicas. Tendo em vista o objetivo de formação de profissionais voltados para a carreira de EPPGG, o currículo do curso é estruturado em torno de um núcleo básico de disciplinas, de caráter geral, as quais habilitam ao exercício da profissão, e de um núcleo específico, constituído por disciplinas que preparam o aluno para atuação na área da Administração Pública. De acordo com o Projeto Pedagógico do CSAP, o referido curso contempla disciplinas de diferentes áreas temáticas, tais como Administração Pública, Economia, Sociologia e Política. Conforme o coordenador do CSAP relatou em entrevista,

13 12 o curso é concebido, na verdade, como um ramo aplicado da ciência política, interagindo, conversando, dialogando com os instrumentos da administração pública, tendo em vista o objetivo de permitir que os egressos tenham uma boa capacidade de interpretação das instituições políticas na vivência do dia-a-dia na máquina estatal e também que tenham percepção da importância que se conquistem os objetivos das políticas de Estado que necessitam ser implementadas numa perspectiva técnica (trecho de entrevista reproduzida por Coelho, 2006, p.115). Cumpre ressaltar que o CSAP possui algumas características que o tornam singular, quais sejam: forma de ingresso, duração, articulação de aprendizado teórico e prático, e qualidade do ensino. Com relação ao primeiro aspecto mencionado, o CSAP é o único curso de graduação em administração pública no país vinculado ao ingresso na carreira de EPPGG. Ao contrário de outros estados em que a carreira é provida por profissionais de nível superior, aprovados em concurso público e submetidos a treinamento intensivo, em Minas o concurso público é o próprio vestibular e o curso de formação é o bacharelado. Aqueles que concluem o CSAP em até dez semestres letivos, sem duas ou mais reprovações em uma mesma disciplina, encerram a segunda etapa do concurso público, sendo investidos nos cargos da carreira de EPPGG, passando a compor a estrutura do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais. Nesse sentido, um aspecto relevante do curso é que sua duração (de quatro anos) é muito superior aos demais cursos de formação para as carreiras existentes no país. De acordo com Projeto Pedagógico do CSAP, o curso tem duração total de horas/aula, acrescidas de 300 horas/aula de estágio supervisionado e 300 horas/aula de atividades complementares de graduação, ministradas em oito semestres. (Fundação João Pinheiro, 2004). No Brasil, somente a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) desempenha função similar, ao oferecer um curso de formação, com duração de 6 meses, aos aprovados no concurso de EPPGG do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Outro aspecto relevante é a elevada carga horária destinada ao estágio supervisionado, que visa articular o curso com o processo de inserção dos servidores no serviço público. Segundo Ferreira (2009), este estágio é ofertado no 7 o e 8 o períodos letivos (150h/a cada) e visa complementar do processo de ensinoaprendizagem teórico, por meio da experiência prática, além de oferecer uma oportunidade única de aprendizado sobre a estrutura institucional e gerencial, as atribuições e os principais programas em execução nos órgãos públicos, relacionando a prática profissional com os conhecimentos e instrumentos aprendidos durante o curso. Nesse sentido, o estágio pode ser entendido como um mecanismo

14 13 de inserção no serviço público, uma vez que ele permite que os alunos vivenciem situações concretas de trabalho em que eles detêm responsabilidade real, desenvolvendo a capacidade de análise crítica e a compreensão da estrutura e funcionamento da Administração Pública. Ainda com relação ao estágio supervisionado, um aspecto interessante é a monografia de conclusão de curso, que no caso do CSAP pode ser entendida com o produto final do estágio. O tema da pesquisa de monografia deve estar relacionado à natureza do trabalho desenvolvido pelo aluno no estágio, logo, ela pode ser entendida como um instrumento para análise, crítica e sugestão de melhorias de uma política. Conforme Ferreira (2009) analisa, a vinculação do tema da monografia ao local de estágio agrega valor ao trabalho realizado pelo aluno, pois é mais uma oportunidade para que este concilie teoria e prática, aprimorando sua formação. Nesse sentido, o trabalho agrega valor à unidade administrativa em que o aluno estagiou, na medida em que pode contribuir para aprimorar a estrutura, a rotina de trabalho e propor inovações de gestão, permitindo, em última análise, o aperfeiçoamento da administração pública. Com a conclusão do estágio e da monografia, o aluno do CSAP está apto a se graduar e, logo em seguida, ingressar na carreira de EPPGG. Após a nomeação, o novo servidor é designado para exercer suas atividades em uma das diversas Secretarias de Estado ou outros órgãos/entidades. Um último aspecto que torna o CSAP um curso de formação ímpar é a qualidade da formação oferecida. De acordo com avaliação de qualidade das instituições de ensino superior realizada em 2006 pelo Ministério da Educação, o CSAP obteve nota máxima (cinco), e alcançou o primeiro lugar nacional dentre as 1475 escolas de Administração (tanto Pública quanto de Empresas) do país. A avaliação foi repetida em 2009 e, novamente, o CSAP obteve nota máxima, sendo que tal nota foi obtida apenas por 15 instituições dentre as quase 1600 existentes. Diante do exposto, Ferreira (2009) conclui que o CSAP vem cumprindo sua missão, qual seja, a de modernizar e de profissionalizar da administração pública, formando e aperfeiçoando os quadros técnicos, difundindo novas técnicas de gestão e desenvolvendo estudos e pesquisas na área de administração pública. Isto é, a graduação oferecida pela FJP capacita seus egressos para atuarem na área pública e os torna aptos a ocuparem cargos gerenciais e estratégicos nas áreas de gestão governamental e de formulação, implementação e avaliação de políticas públicas.

15 14 5 O PAPEL DESEMPENHADO PELOS EPPGG NO CHOQUE DE GESTÃO Conforme discutido anteriormente, o Choque de Gestão visa mudar o padrão de gestão do Estado orientando-o para resultados, a partir da adoção de práticas inovadoras de gestão. Considerando o perfil profissional requerido da carreira de EPPGG apresentado anteriormente, fica evidente que este tem alta aderência com os objetivos do Choque de Gestão, uma vez ambos têm como objetivo fortalecer o Estado, por meio da profissionalização, modernização e qualificação da gestão pública. Em uma análise sobre a relevância dos profissionais da carreira para a efetividade do Choque de Gestão, Neves e Lemos (2008) levaram em consideração as percepções de alguns dirigentes da Administração Pública estadual; de representantes da Escola de Governo Paulo Neves de Carvalho; e da Associação Mineira dos Administradores Públicos. Todos os entrevistados pelas autoras classificaram como fundamental a participação dos EPPGG no Choque de Gestão, devido, principalmente, aos seguintes fatores: o tipo de formação dos EPPGG, que propicia um conhecimento amplo e profundo da administração pública estadual e confere aos servidores um perfil multifuncional, tornando-os capazes de se adaptar de forma imediata às especificidades do Estado; os servidores da carreira são bem treinados e talentosos, ou seja, possuem características fundamentais para assumirem papéis importantes e estratégicos no processo de mudança; os EPPGG são capacitados nas mais modernas práticas de gestão pública, o que permite que eles se firmem como os principais vetores de disseminação das políticas públicas idealizadas pelo Choque de Gestão. Em outra análise sobre a importância da carreira de EPPGG na modernização da administração pública mineira, Ferreira (2009) considera duas variáveis: a distribuição dos EPPGG por órgão/entidade do Poder Executivo Estadual e a participação dos mesmos em cargos de direção, assessoramento e coordenação de atividades estratégicas.

16 15 Com relação à distribuição dos EPPGG, utilizando dados posteriores aos apresentados por Ferreira (2009), conclui-se que dos 339 EPPGG em exercício em setembro de 2009, 125 estão em exercício na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG). Depois da SEPLAG, o órgão que possui o maior número de EPPGG é a Secretaria de Estado de Defesa Social SEDS, que conta com 23 servidores da carreira. A predominância de EPPGG em exercício na SEPLAG é explicada em razão do papel dessa Secretaria na coordenação do Choque de Gestão. Segundo Vilhena et al (2006, p.17) [A SEPLAG concentra] sob um único comando, todas as ações relativas ao Projeto [Choque de Gestão], ou seja, os instrumentos vinculados ao planejamento: orçamentos anual e plurianual, planificação de médio e longo prazos, coordenação geral das ações governamentais, bem como os instrumentos vinculados à gestão em sentido estrito: recursos humanos, governança eletrônica, logística. Outra variável analisada é o percentual de ocupação dos EPPGG de cargos de direção, assessoramento e coordenação de atividades estratégicas. De acordo com o art. 3 o da Lei Delegada n o 174, de 26 de janeiro de 2007, os cargos do Grupo de Direção e Assessoramento da Administração direta do Poder Executivo, denominados DAD, têm como atribuição a direção e a chefia de unidades administrativas, equipes de trabalho, projetos e programas, e o assessoramento técnico ou especializado nos órgãos da Administração Direta, podendo ser de recrutamento limitado, quando providos por servidor público estadual ocupante de cargo efetivo ou detentor de função pública, ou de recrutamento amplo. A referida Lei Delegada cria ainda, em seu art. 8 o, as funções gratificadas FGDs, que são destinadas ao desempenho de funções de confiança, podem ser atribuídas apenas a servidores efetivos ou ocupantes de função pública e limitam-se às atividades de assessoramento e coordenação de projetos, programas e equipes de trabalho. De acordo dados disponibilizados pela SEPLAG, até setembro de 2009, cerca de 53,6% dos EPPGG ocupavam cargos comissionados, sendo que do total de 339 servidores em exercício, 103 (30,3%) ocupavam DAD e 88 (26%) ocupavam FGD. Além disso, cumpre ressaltar que uma parcela pequena, mas importante, de EPPGG ocupa posições de destaque no Poder Executivo Estadual. Até janeiro de 2010, muitos cargos considerados estratégicos do ponto de vista da condução da modernização da administração pública estadual eram ocupados por servidores da carreira. Apenas na SEPLAG, as seguintes Superintendências são ocupadas por EPPGG:

17 16 Superintendência Central de Modernização Institucional; Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária; Superintendência Central de Gestão Estratégica de Recursos e Ações do Estado; Superintendência Central de Coordenação Geral; Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças; Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional. É importante destacar que a nomeação de EPPGG para cargos e funções pode ser criticada por ser usada como forma de complementação salarial, uma vez que as demandas por melhoria da situação salarial são recorrentes no estado. Como nos mostra Oliveira (2009), o principal motivo de insatisfação e evasão da carreira é a deficiência salarial (60,3%). Contudo, tendo em vista que a carreira de EPPGG é composta por servidores altamente qualificados e com perfil adequado à promoção de transformações na administração pública estadual, o presente trabalho argumenta que o fato de os cargos complementarem os salários desses servidores é uma conseqüência (e não a causa) da nomeação dos EPPGG. Em suma, entende-se que os servidores da carreira vêm ocupando cargos de chefia e assessoramento dentro da hierarquia do Poder Público em função do relevante papel desempenhado para a consecução da estratégia governamental. Por atuarem como vetores de inovação institucional e promoverem ganhos de eficiência, os EPPGG vêm assumindo o protagonismo de muitas mudanças, firmando-se como carreira estratégica para a consolidação da administração pública gerencial no estado.

18 17 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Conforme foi demonstrado, a carreira de EPPGG foi concebida tendo em vista a necessidade de recrutar quadros com um novo perfil profissional, mais qualificados para enfrentar desafios contemporâneos da administração pública (Ferrarezi et al, 2008). A revitalização da carreira em Minas Gerais sofreu reflexos do movimento de reforma administrativa no âmbito federal, de modo que suas características gerais foram estabelecidas em consonância com a necessidade de modernização da gestão pública. O presente artigo pretendeu contribuir para a discussão acerca da relevância da carreira de EPPGG para a transformação da realidade estatal, a partir da análise do contexto de criação da carreira em Minas Gerais, bem como o papel e o perfil de seus integrantes. Conforme foi demonstrado, os EPPGG possuem elevado potencial de transformação da gestão pública porque suas competências são congruentes com as diretrizes da reforma administrativa. O caso mineiro, apresentado para subsidiar o argumento em tela, demonstrou que a carreira de EPPGG representa hoje no estado, um instrumento estratégico no movimento de modernização do serviço público. Evidências dessa constatação são: a concentração dos EPPGG na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, condutora do projeto Choque de Gestão, que consubstancia as principais iniciativas de reforma; e o elevado índice de EPPGG que atualmente ocupam cargos comissionados no Poder Executivo Estadual. Tendo em vista o escopo limitado do presente trabalho, não foi intenção dos autores oferecer uma análise conclusiva sobre o tema, mas sim apresentar algumas reflexões relevantes sobre o papel desempenhado pelos EPPGG na modernização da gestão pública em função do perfil apresentado por esses servidores. Contudo, trabalhos futuros poderão incorporar outras dimensões á essa análise, tais como a percepção dos EPPGG sobre a carreira e sobre sua participação no processo de transformação e reforma, além de fatores individuais e institucionais que facilitam ou dificultam sua atuação.

19 18 7 REFERÊNCIAS ABRUCIO, F. L. O impacto do modelo gerencial na administração pública: um breve estudo sobre a experiência internacional recente. Brasília: ENAP, Cadernos ENAP; n. 10, p.52. BERTHOLDO, D. A carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e o fortalecimento do Estado brasileiro. Revista de Políticas Públicas e Gestão Governamental, vol. 4, n. 1, jan-jul 2005, p. 39. Brasília: ENAP, CAMPOS, E S A e Bernardi, M. M. E. Comparação de rendimentos público-privados e a carreira de EPPGG em Minas Gerais: uma defesa da diferenciação na gestão de pessoas do Setor Público. In: XXXII Encontro da ANPAD. Rio de Janeiro, set CARBONE, P Po. Gestão de competências e gestão do conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, CHEIBUB, Z. B. e Mesquita, W. A. B. Os Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental: avaliação de sua contribuição para políticas públicas e trajetória profissional. Texto para discussão, 43. Brasília: ENAP, COELHO, F. De S. Educação Superior, formação de Administradores e Setor Público: um estudo sobre o ensino de administração pública em nível de graduação no Brasil. Tese de doutorado em Administração Pública e Governo apresentada à Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas. São Paulo: FERNANDES, C. C. C. A reforma administrativa no Brasil: oito anos de implementação do Plano Diretor VII Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Lisboa, Portugal, 8-11 Oct FERRAREZI, E et al. A experiência da ENAP na formação inicial para a carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental EPPGG: 1998 a Cadernos ENAP 33, Brasília: ENAP, FERRAREZI, E., Zimbrão, A. Formação de carreiras para a gestão pública contemporânea: o caso dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Revista do Serviço Público. Brasília 57: p.63-86, jan-mar, 2006.

20 19 FERREIRA, C. de O. B. A carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e sua importância para a Administração Pública do Estado de Minas Gerais. Monografia Programa de Especialização em Administração Pública da Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho. Belo Horizonte, FERREIRA, A. e Silva, J. Realinhamento de competências. In: VILHENA, Renata et al. (Org.). O choque de gestão em Minas Gerais: políticas da gestão pública para o desenvolvimento. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006, p FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Projeto Pedagógico 2007 Curso de Administração Pública CSAP. Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho. Belo Horizonte, GOLDSWORTHY, D. Improving the Public Management Career Report for the Ministry of Planning, Budgeting and Management, Federal Government of Brazil. Brasília, MINAS GERAIS. Lei , de 11 de agosto de Reestrutura a carreira de especialista em políticas públicas e gestão governamental e institui a carreira de auditor interno do poder executivo. Assembléia Legislativa.. Decreto , de 16 de janeiro de Fixa as atribuições específicas do cargo de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental de que trata a Lei n o , de 11 de agosto de 2004, e altera do Decreto n o , de 29 de agosto de Assembléia Legislativa. NEVES, F de S.; LEMOS, C. S. A carreira de gestor público em Minas Gerais no contexto do choque de gestão. In: XIII Congresso Internacional del CLAD sobre la reforma del Estado y a de la Administración Pública. Buenos Aires: OLIVEIRA, K. P. Gestão de Recursos Humanos no Estado de Minas Gerais retenção de pessoas no cargo de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Dissertação de Mestrado em Administração. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, VILHENA, Renata et al. Introdução. In: VILHENA, Renata et al. (Org.). O choque de gestão em Minas Gerais: políticas da gestão pública para o desenvolvimento. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006, p

21 20 AUTORIA Frederico de Morais Andrade Coutinho Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, pós-graduado em Direito Público (2005) pelo Instituto de Educação Continuada IEC/PUC MINAS (2006) e mestrando em Administração na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em parceria com a Fundação Dom Cabral. Atualmente é Subsecretário de Gestão da SEPLAG, tendo como atribuição coordenar a formulação, a execução e avaliação de políticas públicas voltadas à gestão de recursos humanos, de recursos logísticos, tecnológicos e modernização administrativa, visando o desenvolvimento institucional do Estado de Minas Gerais. Endereço eletrônico: frederico.melo@planejamento.mg.gov.br Renata Anício Bernardo Graduada em Administração Pública pela Escola de Governo Paulo Neves de Carvalho, da Fundação João Pinheiro (2005), em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais, e mestre em Políticas Públicas e Administração pela London School of Economics and Political Science. É servidora de carreira da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais. Atualmente é Assessora da Subsecretaria de Gestão da SEPLAG/MG. Endereço eletrônico: renata.bernardo@planejamento.mg.gov.br

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

Gestão de Recursos Humanos e Contratualização. Nelson Marconi

Gestão de Recursos Humanos e Contratualização. Nelson Marconi Gestão de Recursos Humanos e Contratualização Nelson Marconi Estágios das Políticas de Recursos Humanos 1º estágio: controles e ajuste das despesas 2º estágio: definição de políticas consistentes porém

Leia mais

Gestão Por Competências nas IFES

Gestão Por Competências nas IFES Goiânia 22 de Novembro de 2012 Gestão Por Competências nas IFES Anielson Barbosa da Silva anielson@uol.com.br A G E N D A 1 Desafios da Gestão de Pessoas nas IFES. 2 3 Bases Legais da Gestão de Pessoas

Leia mais

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Roteiro 1. Contexto 2. Por que é preciso desenvolvimento de capacidades no setor

Leia mais

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS.

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. DIPLOMA CONFERIDO: TECNÓLOGO DE

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ 2008 CAPÍTULO I DA CONCEPÇÃO E FINALIDADE Art. 1º. Respeitada a legislação vigente, as normas específicas aplicáveis a cada curso e, em

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO PARA ESTUDANTES DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO PARA ESTUDANTES DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO PARA ESTUDANTES DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL INTRODUÇÃO O estágio curricular obrigatório é aquele definido

Leia mais

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1.1. Diretoria Executiva (DEX) À Diretora Executiva, além de planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar as atividades da Fundação, bem como cumprir e fazer cumprir

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS, BACHARELADO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO Das disposições gerais O presente documento

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 Objeto da contratação Consultor sênior Título do Projeto Projeto BRA 07/010 Designação funcional Duração do contrato Consultoria por produto 04 meses Data limite para envio

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

Gestão de Programas Estruturadores

Gestão de Programas Estruturadores Gestão de Programas Estruturadores Fevereiro/2014 DEFINIÇÕES Rede de Desenvolvimento Integrado Arranjos que estimulam e proporcionam um comportamento (em rede) cooperativo entre agentes governamentais

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO NA SAÚDE 1- Introdução: contextualização a iniciativa O curso

Leia mais

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º A Auditoria Interna do IF Sudeste de Minas Gerais, está vinculada ao Conselho Superior,

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? O mercado do trabalho está cada vez mais exigente. Hoje em dia, um certificado de pós-graduação é imprescindível para garantia

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

PRÁTICA O ESCRITÓRIO DE PROJETOS DA SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE PLANEJAMENTO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ESTRATÉGICA DOS PROJETOS PRIORITÁRIOS DO PAI

PRÁTICA O ESCRITÓRIO DE PROJETOS DA SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE PLANEJAMENTO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ESTRATÉGICA DOS PROJETOS PRIORITÁRIOS DO PAI PRÁTICA O ESCRITÓRIO DE PROJETOS DA SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE PLANEJAMENTO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ESTRATÉGICA DOS PROJETOS PRIORITÁRIOS DO PAI Secretaria/Órgão: Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR APROVADO PELA RESOLUÇÃO

Leia mais

ESTATUTO DAS COMUNIDADES DE PRÁTICA - COPs NO PODER EXECUTIVO ESTADUAL

ESTATUTO DAS COMUNIDADES DE PRÁTICA - COPs NO PODER EXECUTIVO ESTADUAL ESTATUTO DAS COMUNIDADES DE PRÁTICA - COPs NO PODER EXECUTIVO ESTADUAL RESOLUÇÃO SEPLAG no. xx/xxxx Disciplina o funcionamento das Comunidades de Prática CoPs no âmbito do Poder Executivo Estadual, vinculadas

Leia mais

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA A concepção que fundamenta os processos educacionais das Instituições da Rede Federal de Educação

Leia mais

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT Quadro de Servidores SITUAÇÃO 2008 2009 Abril 2010 CARGOS EFETIVOS (*) 429 752 860 Analista Administrativo 16 40 41 Especialista em Regulação 98 156 169

Leia mais

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) -

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) - CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Participar do processo de planejamento e elaboração da proposta pedagógica da escola; orientar a aprendizagem dos alunos; organizar as atividades inerentes ao processo

Leia mais

Questão de auditoria Informações Requeridas Fontes de Informação Procedimentos Possíveis Achados

Questão de auditoria Informações Requeridas Fontes de Informação Procedimentos Possíveis Achados Questão de auditoria Informações Requeridas Fontes de Informação s Possíveis Achados 1 As características da unidade de controle interno atendem aos preceitos normativos e jurisprudenciais? Ato que criou

Leia mais

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. OBJETIVO GERAL Estabelecer cooperação técnica para desenvolver e implementar ações que visem a fortalecer o ciclo da gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. IMPORTANTE:

Leia mais

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Informática Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel Belo Horizonte - MG Outubro/2007 Síntese

Leia mais

A Importância do Planejamento na construção do SUS. Carmen Teixeira

A Importância do Planejamento na construção do SUS. Carmen Teixeira A Importância do Planejamento na construção do SUS Carmen Teixeira A importância do planejamento O planejamento está voltando à moda, depois de mais de uma década de predomínio do ideologismo neoliberal

Leia mais

CIDADE ADMINISTRATIVA DE MINAS GERAIS:

CIDADE ADMINISTRATIVA DE MINAS GERAIS: III Congresso Consad de Gestão Pública CIDADE ADMINISTRATIVA DE MINAS GERAIS: MAIOR EFICIÊNCIA E ECONOMIA PARA A GESTÃO PÚBLICA E SUAS CONTRATAÇÕES Renata Maria Paes de Vilhena Emilia Guimarães Painel

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

Governo do Estado do Ceará Secretaria do Planejamento e Gestão SEPLAG Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará - IPECE

Governo do Estado do Ceará Secretaria do Planejamento e Gestão SEPLAG Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará - IPECE Governo do Estado do Ceará Secretaria do Planejamento e Gestão SEPLAG Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará - IPECE TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ESPECIALISTA EM LICITAÇÕES PARA O

Leia mais

RESOLUÇÃO N. TC-03/2003

RESOLUÇÃO N. TC-03/2003 RESOLUÇÃO N. TC-03/2003 Reorganiza o Sistema de Controle Interno do Tribunal de Contas do Estado e dá outras providências. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, usando das atribuições que lhe

Leia mais

Remuneração e Carreiras no Setor Público

Remuneração e Carreiras no Setor Público Remuneração e Carreiras no Setor Público Trabalho de RH Plano de Carreiras, Cargos e Salários Prof: Allan Claudius Alessandra Rodrigues, André Garzon, Bárbara Coelho, Daniele kuhlmann, Flaviane Graziele,

Leia mais

Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas

Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas Decreto n 5.707/2006 Marco Legal Decreto nº 5.707, de 23/02/2006 Instituiu a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA ANÁLISE DOS INDICADORES E METAS DO ACORDO DE RESULTADOS DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DO DER/MG.

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA ANÁLISE DOS INDICADORES E METAS DO ACORDO DE RESULTADOS DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DO DER/MG. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA DIRETORIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, PESQUISA E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO/MBA GESTÃO PÚBLICA ANÁLISE DOS INDICADORES E METAS DO ACORDO DE RESULTADOS DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

Leia mais

1. Escopo ou finalidade da iniciativa

1. Escopo ou finalidade da iniciativa 1. Escopo ou finalidade da iniciativa O Poder Judiciário tem-se conscientizado, cada vez mais, de que se faz necessária uma resposta para a sociedade que exige uma prestação jurisdicional mais célere e

Leia mais

Evolução do uso de competências para remuneração

Evolução do uso de competências para remuneração Tema: Competências e Instrumentos de Análise de Desempenho na Gestão da Remuneração: Experiências e Lições dos Principais Grupos Empresariais do Brasil José Hipólito Evolução do uso de competências para

Leia mais

Política Nacional de Participação Social

Política Nacional de Participação Social Política Nacional de Participação Social Apresentação Esta cartilha é uma iniciativa da Secretaria-Geral da Presidência da República para difundir os conceitos e diretrizes da participação social estabelecidos

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

PODER EXECUTIVO ANEXO I ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL

PODER EXECUTIVO ANEXO I ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL ANEXO I ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL a) formulação, implantação e avaliação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sócio-econômico e

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial Sistema de Gestão Estratégica Brasília - 2010 SUMÁRIO I. APRESENTAÇÃO 3 II. OBJETIVOS DO SGE 4 III. MARCO DO SGE 4 IV. ATORES

Leia mais

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Elaborada pela Diretoria de Assuntos Estudantis 1 1 Esta minuta será apreciada pelo Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão nos dias

Leia mais

Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica)

Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica) Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica) No decorrer da execução do Projeto, e tão logo sejam definidos os perfis dos consultores necessários para a consecução dos produtos

Leia mais

Processo de Construção de um Plano de Cargos e Carreira. nas Organizações Públicas Brasileiras

Processo de Construção de um Plano de Cargos e Carreira. nas Organizações Públicas Brasileiras Processo de Construção de um Plano de Cargos e Carreira nas Organizações Públicas Brasileiras A estruturação ou revisão de um PCCR se insere em um contexto de crescente demanda por efetividade das ações

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA)

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto Nacional CONSULTOR SÊNIOR Número e Título do Projeto: BRA/09/004 Fortalecimento da CAIXA no seu processo

Leia mais

Anexo II CARGOS DE DCA

Anexo II CARGOS DE DCA Anexo II CARGOS DE DCA CARGO: COORDENADOR DO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO DE EDUCAÇÃO INFANTIL COORDENADOR DO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO DE ENSINO FUNDAMENTAL Coordenar atividades específicas de área, participando

Leia mais

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Andrelisa Goulart de Mello Universidade Federal de Santa Maria andrelaizes@gmail.com Ticiane

Leia mais

RESOLUÇÃO N 002, DE 11 DE OUTUBRO DE 1991, DA CONGREGAÇÃO.

RESOLUÇÃO N 002, DE 11 DE OUTUBRO DE 1991, DA CONGREGAÇÃO. RESOLUÇÃO N 002, DE 11 DE OUTUBRO DE 1991, DA CONGREGAÇÃO. Fixa normas de capacitação para o pessoal técnicoadministrativo. A CONGREGAÇÃO DA FACULDADE DE MEDICINA DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso de suas atribuições

Leia mais

PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense

PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense 1. DISCRIMINAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto Educação de Qualidade: direito de todo maranhense Início Janeiro de 2015 Período de Execução Término

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen)

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Histórico A UniBacen é um departamento vinculado diretamente ao Diretor de Administração do Banco Central do Brasil (BCB), conforme sua estrutura

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

Bacharelado em Serviço Social

Bacharelado em Serviço Social Informações gerais: Bacharelado em Serviço Social Duração do curso: 04 anos (08 semestres) Horário: Vespertino e Noturno Número de vagas: 300 vagas anuais Coordenador do Curso: Profª Ms. Eniziê Paiva Weyne

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO SUPERIOR DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM GESTÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, SEQUENCIAL REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas do PPA 2004-2007

Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas do PPA 2004-2007 Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas do PPA 2004-2007 Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos Ministério do Planejamento Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas

Leia mais

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONCEITUANDO... Vigilância Social : Produção e sistematização de informações territorializadas sobre

Leia mais

Perspectivas para o desenvolvimento de dirigentes públicos: A experiência da ENAP

Perspectivas para o desenvolvimento de dirigentes públicos: A experiência da ENAP Painel 05 - A Atuação das Escolas de Governo na inovação na Gestão Pública Congresso CONSAD de Gestão Pública, Brasília, 27 de maio de 2008 Perspectivas para o desenvolvimento de dirigentes públicos: A

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

RESULTADOS FINAIS DO ENCONTRO NACIONAL - ÁREA MEIO - ESTRATÉGIA NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

RESULTADOS FINAIS DO ENCONTRO NACIONAL - ÁREA MEIO - ESTRATÉGIA NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RESULTADOS FINAIS DO ENCONTRO NACIONAL - ÁREA MEIO - ESTRATÉGIA NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO SISTEMATIZAÇÃO DOS RESULTADOS Atendendo a solicitação do CNMP, o presente documento organiza os resultados

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII)

Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII) PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO Secretaria-Executiva Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Plano de Integridade Institucional (PII) 2012-2015 Apresentação Como

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012 SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2º Semestre de 2012 COORDENAÇÃO GERAL Diretor Geral Prof. Adalberto Miranda Distassi Coordenadoria Geral de Estágios Prof. Ricardo Constante Martins Coordenador

Leia mais

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa GESTÃO EDUCACIONAL INTEGRADA: Oferecendo 04 Habilitações: supervisão de ensino, orientação educacional, inspeção de ensino e administração escolar. JUSTIFICATIVA O Curso de Especialização em Gestão Educacional

Leia mais

Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS

Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DO SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) - PCS A Política de Comunicação do Serviço

Leia mais

MANUAL DE ESTÁGIO CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Profa. LUCIANE ALVES FERNANDES. Coordenação de Estágio e Trabalho de Conclusão.

MANUAL DE ESTÁGIO CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Profa. LUCIANE ALVES FERNANDES. Coordenação de Estágio e Trabalho de Conclusão. MANUAL DE ESTÁGIO CIÊNCIAS CONTÁBEIS Profa. LUCIANE ALVES FERNANDES Porto Alegre/RS 2014 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. O ESTÁGIO... 3 3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DO ESTÁGIO... 3 4. OBJETIVOS DO ESTÁGIO... 3

Leia mais

Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento Unidade de Apoio a Projetos Especiais. durante o Estágio Probatório.

Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento Unidade de Apoio a Projetos Especiais. durante o Estágio Probatório. Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento Unidade de Apoio a Projetos Especiais REGULAMENTO 001, DE 10 DE OUTUBRO DE 2013. Regula o Monitoramento da Inserção e das Atividades

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO Das Disposições

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA CONCEPÇÃO DO CURSO

GESTÃO FINANCEIRA CONCEPÇÃO DO CURSO GESTÃO FINANCEIRA CONCEPÇÃO DO CURSO Missão do Curso Formar profissionais de nível superior, com atuação na área de Tecnologia em Gestão Financeira, a partir da articulação das teorias que fundamentam

Leia mais

Metodologia de Elaboração do PPA-Plano. Cuiabá, Março de 2011

Metodologia de Elaboração do PPA-Plano. Cuiabá, Março de 2011 Metodologia de Elaboração do PPA-Plano Plurianual 2012/2015 Cuiabá, Março de 2011 Estratégia e PPA Plano Estratégico de Desenvolvimento MT+ 20 2012/2032 Orientações Estratégicas de Longo Prazo Plano Plurianual

Leia mais

14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO

14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO 14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO 1. APRESENTAÇÃO A presente proposta de projeto refere-se ao Monitoramento do Programa Aprendiz Legal idealizado

Leia mais

I - Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro, integrando a categoria funcional de Profissional de Apoio Operacional;

I - Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro, integrando a categoria funcional de Profissional de Apoio Operacional; (*) Os textos contidos nesta base de dados têm caráter meramente informativo. Somente os publicados no Diário Oficial estão aptos à produção de efeitos legais. ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL DECRETO Nº 10.609,

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CAPÍTULO I DEFINIÇÕES GERAIS E OBJETIVOS Art. 1º - As presentes normas têm por objetivo organizar e disciplinar o Estágio Curricular Supervisionado

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 1734 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA/JURÍDICA CONSULTOR POR PRODUTO

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 1734 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA/JURÍDICA CONSULTOR POR PRODUTO Impresso por: RODRIGO DIAS Data da impressão: 14/09/2012-16:47:15 SIGOEI - Sistema de Informações Gerenciais da OEI TERMO DE REFERÊNCIA Nº 1734 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA/JURÍDICA CONSULTOR POR

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL, BACHARELADO REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO Das disposições gerais O estágio

Leia mais

Gestão por Processos. Gestão por Processos Gestão por Projetos. Metodologias Aplicadas à Gestão de Processos

Gestão por Processos. Gestão por Processos Gestão por Projetos. Metodologias Aplicadas à Gestão de Processos Gestão por Processos Gestão por Projetos Gestão por Processos Gestão de Processos de Negócio ou Business Process Management (BPM) é um modelo de administração que une gestão de negócios à tecnologia da

Leia mais

GESTÃO POR PROCESSOS

GESTÃO POR PROCESSOS GESTÃO POR PROCESSOS O que é um Processo: Uma série de ações que produz um resultado que agrega valor ao produto ou serviço. Gestão de Processos: Conjunto de ações sistemáticas, baseadas em fatos e dados

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Unidade II GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres

Unidade II GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres Unidade II GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Professora Ani Torres Gestão de Pessoas Conjunto de métodos, políticas,técnicas e práticas definidos com o objetivo de orientar o comportamento humano

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO Controle de Versões Autor da Solicitação: Subseção de Governança de TIC Email:dtic.governanca@trt3.jus.br Ramal: 7966 Versão Data Notas da Revisão 1 03.02.2015 Versão atualizada de acordo com os novos

Leia mais

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade Eficácia e Liderança de Performance O Administrador na Gestão de Pessoas Grupo de Estudos em Administração de Pessoas - GEAPE 27 de novembro

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO Das Disposições Gerais

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

CAPÍTULO XX DA UNIDADE DE APOIO A GESTÃO ESTRATÉGICA UAGE. Seção I Da Finalidade

CAPÍTULO XX DA UNIDADE DE APOIO A GESTÃO ESTRATÉGICA UAGE. Seção I Da Finalidade CAPÍTULO XX DA UNIDADE DE APOIO A GESTÃO ESTRATÉGICA UAGE Seção I Da Finalidade Art. 1º A Unidade de Apoio à Gestão Estratégica (UAGE) tem como finalidade promover o gerenciamento estratégico setorial

Leia mais

Gestão e melhoria de processos no Governo de Minas Gerais: trajetória e resultados alcançados. Palestrante: Vanice Cardoso Ferreira

Gestão e melhoria de processos no Governo de Minas Gerais: trajetória e resultados alcançados. Palestrante: Vanice Cardoso Ferreira Gestão e melhoria de processos no Governo de Minas Gerais: trajetória e resultados alcançados Palestrante: Vanice Cardoso Ferreira Agenda A trajetória da Gestão de Processos no Governo de Minas A trajetória

Leia mais

Liziane Castilhos de Oliveira Freitas Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão Escritório de Soluções em Comportamento Organizacional

Liziane Castilhos de Oliveira Freitas Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão Escritório de Soluções em Comportamento Organizacional CASO PRÁTICO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E GESTÃO DE TALENTOS: COMO A GESTÃO DA CULTURA, DO CLIMA E DAS COMPETÊNCIAS CONTRIBUI PARA UM AMBIENTE PROPÍCIO À RETENÇÃO DE TALENTOS CASO PRÁTICO: COMPORTAMENTO

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Apresentação O programa de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos tem por fornecer conhecimento teórico instrumental que

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Marketing

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Marketing Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Marketing Apresentação Em uma economia globalizada e extremamente competitiva, torna-se cada vez mais imprescindível a visão estratégica

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO Das Disposições Gerais O

Leia mais

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014.

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014. Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014. O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),

Leia mais

Cursos a Distância com Tutoria Turmas com mínimo de 60 participantes

Cursos a Distância com Tutoria Turmas com mínimo de 60 participantes Cursos a Distância com Tutoria Turmas com mínimo de 60 participantes Análise e melhoria de processos - MASP Servidores públicos federais interessados em conhecer a gestão da qualidade e utilizá-la na melhoria

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais