Programa BH sem Homofobia. Ações de enfrentamento ao preconceito e à discriminação em relação à orientação sexual e identidade de gênero

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1 Programa BH sem Homofobia Ações de enfrentamento ao preconceito e à discriminação em relação à orientação sexual e identidade de gênero

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3 Desenvolver, em parceria com órgão parceiros na e da PBH, ações e/ou campanhas educativas voltadas para promoção, defesa e garantia dos direitos do segmento de LGBT, a serem veiculadas durante os grandes eventos no Município de Belo Horizonte; Propor a inclusão, no calendário de atividades do Carnaval de Belo Horizonte, do Baile da Diversidade, onde a sociedade em geral é convidada a uma confraternização sem preconceito e discriminação contra a população do segmento de LGBT. APRESENTAÇÃO A Prefeitura de Belo Horizonte apresenta à população o Programa BH Sem Homofobia. Concretiza-se aqui mais um dos importantes compromissos pactuados junto à população desta cidade, ou seja o desenvolvimento de um conjunto de ações voltadas para a promoção, defesa e garantia de direitos humanos e de cidadania do público LGBT, inscritas no Projeto Sustentador Direito de Todos. Trata-se de uma ação pioneira na construção da política pública de enfrentamento às vulnerabilidades decorrentes da discriminação homofóbica no que tange à população LGBT, pautada na execução articulada entre as diversas políticas públicas municipais. O Programa expressa uma conquista da parceria estabelecida entre o Poder Público Municipal e as associações da sociedade civil com foco no público LGBT adulto. Neste sentido, a Prefeitura de Belo Horizonte, evidencia por meio do Decreto ora sancionado o compromisso do Poder Público Municipal em envidar esforços na elaboração de políticas públicas que visem o combate à discriminação e promovam a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em Belo Horizonte. Prefeitura de Belo Horizonte 16

4 As regras que orientam a convivência social tem como premissa a aceitação dos princípios fundamentais sobre os quais todos os direitos humanos estão ancorados: a igualdade de valores e a igualdade de dignidade de todos os seres humanos. Apesar dos avanços já anotados no Brasil e na nossa cidade no sentido do reconhecimento dessas premissas, manifesta-se ainda em nossa sociedade a discriminação e preconceito. A discriminação traz como consequência a vulnerabilidade e risco social, podendo a homofobia ser compreendida como um sistema de exclusão que tem cumplicidade jurídica, científica, cultural e institucional. A Secretaria Municipal de Políticas Sociais (SMPS), por meio da Secretaria Adjunta de Direitos de Cidadania (SMADC), da Coordenadoria de Direitos Humanos (CMDH) e do CRLGBT, tem como objetivo articular intersetorialmente as políticas de proteção social com vistas ao enfrentamento das desigualdades sociais, promovendo e defendendo os direitos de populações específicas em situações de vulnerabilidade social, como é o caso da população de LGBT. Assim, visando a continuidade e fortalecimento de ações que possam intervir de forma processual e contínua para o enfrentamento do preconceito e da discriminação por orientação sexual e identidade de gênero no município de Belo Horizonte e reforçar o compromisso da Secretaria Municipal de Políticas Sociais com a promoção dos direitos humanos e da cidadania apresentamos o Programa BH sem Homofobia. Este Programa consiste em um conjunto de ações integradas coordenadas pelo Poder Público, que propõe a articulação intersetorial de diversas políticas sociais integrantes do Sistema de Proteção Social Brasileiro. O Programa é fruto da construção coletiva entre o Poder Público e organizações da sociedade civil na cidade de Belo Horizonte, calcado em diretrizes pactuadas nacionalmente. Ressaltamos que o Programa BH sem Homofobia vem ao encontro dos objetivos da construção da política Pública LGBT para o município de Belo Horizonte. Caracterizase pela intervenção por meio de atividades de formação, de articulação intersetorial e de promoção de ações afirmativas que abrangem os serviços municipais, os movimentos sociais e a população em geral, promovendo a reflexão, o debate e a sensibilização dos cidadãos de Belo Horizonte para o enfrentamento ao preconceito e à discriminação oriunda da diversidade sexual e contribuindo para a promoção de uma cidade mais justa, garantidora de direitos e inclusiva. Secretaria Municipal de Políticas Sociais Eixo 4: Promoção de ações afirmativas Este eixo visa à construção de medidas especiais e temporárias, a serem implementadas pelo Poder Público e por setores da sociedade civil, com o objetivo de minorar desigualdades historicamente acumuladas. As ações afirmativas se constituem como uma forma de promover a igualdade de oportunidades, bem como a reparação de perdas provocadas pela discriminação e marginalização decorrentes de motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero, de classe social, dentre outros. Neste caso, estas ações afirmativas têm como foco o enfrentamento da desigualdade relacionada à orientação sexual e identidade de gênero do segmento de LGBT. Meta 1 - Propiciar conhecimento sobre a inserção do segmento de LGBT no mercado de trabalho e possibilitar a construção de intervenções Desenvolver ação exploratória junto à população de LGBT, por meio da elaboração de um diagnóstico sobre a inserção no mercado de trabalho desse público, com a formação de grupos focais; Elaborar proposta relativa a incentivo fiscal municipal, visando atrair adesão ao projeto de inserção de segmento de LGBT, em especial travestis e transexuais, no mercado formal de trabalho; Propiciar a inserção, em caráter temporário, de pessoas do segmento de LGBT nas ações e programas de inclusão produtiva do Município. Meta 2 - Possibilitar a construção de propostas de inclusão da população do segmento de LGBT, em especial travestis e transexuais, nos diversos espaços e atividades culturais da cidade Promover discussões com gestores da política de cultura em âmbito municipal e estadual, visando possibilitar que temáticas do segmento de LGBT, com foco na travestilidade e transexualidade sejam inseridas nas diversas atividades culturais do Município e do Estado; Construir parcerias com a Fundação Municipal de Cultura, no sentido de inserir a discussão no campo dos direitos humanos e diversidade cultural, nas campanhas publicitárias e intervenções culturais de Belo Horizonte; Meta 3 - Promover, em articulação com outras instâncias do Poder Público Municipal, ações preventivas contra situações de violência homofóbica durante os grandes eventos em Belo Horizonte. 15

5 Estabelecer fluxo de atendimento e encaminhamento do público LBGT, em consonância com as diretrizes do Plano Municipal de Políticas Públicas dos Direitos Humanos e de Cidadania - PMPPDHC de LGBT, como porta de entrada e/ou interface com as demais políticas públicas municipais; Promover reuniões junto a setores/gestores da Secretaria Municipal de Saúde, Educação, Segurança Urbana e Patrimonial e da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social, tendo em vista encaminhamento e acompanhamento de casos; Promover reuniões junto a órgãos governamentais e não governamentais, que sejam responsáveis por políticas e ações no campo do trabalho e emprego. Meta 4 - Realizar o diagnóstico das demandas da população idosa de LGBT do Município de Belo Horizonte, subsidiando assim o fomento e a construção de ações e de políticas públicas para este público Promover encontros com instituições, integrantes do segmento de LGBT e outros atores objetivando a discussão de questões relacionadas à terceira idade de LGBT; Construir ações interventivas sobre a vivência da orientação sexual e/ou identidade de gênero na terceira idade, em instituições de circulação ou permanência de população idosa. Meta 5 - Integrar os dados coletados pelo Centro de Referência ao Sistema de Informações e Gestão das Políticas Sociais (SIGPS), da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, com a finalidade de subsidiar a adoção de políticas, programas e ações voltadas para a promoção da cidadania do segmento de LGBT. Belo Horizonte é uma cidade que fez uma opção muito clara por uma administração capaz de planejar o futuro e ao mesmo tempo transformar o seu presente. Fruto de seguidos esforços construídos em consonância com a população da nossa cidade, esta gestão partilhada das nossas decisões têm nos possibilitado consolidar e avançar, de maneira segura e democrática, nas políticas de proteção e garantia de Direitos dos nossos cidadãos e cidadãs. Hoje, ao lançarmos na cidade o Programa BH Sem Homofobia damos mais um passo importantíssimo no fortalecimento desta nossa opção. A homofobia é crime. E bem como outras formas de intolerância, é uma atitude egoísta e autoritária e que Belo Horizonte já escolheu rejeitar. Neste ano de 2014 realizamos a 17ª edição da Parada do Orgulho LGBT e a cada ano o evento supera, em número de participantes, a edição anterior. São homens, mulheres, heteros, homos, transexuais, bissexuais, travestis, jovens e idosos que escolheram respeitar e lutar pelo acesso desta população a todos os Direitos. Belo Horizonte é uma cidade que tem um povo que acredita e preza pela justiça e pela igualdade de Direitos e é exatamente esta força que fará o diferencial deste Programa. O BH Sem Homofobia é um convite à nossa cidade e aos nossos cidadãos e cidadãs para que todos estejam juntos nesta luta. Que este documento seja mais um instrumento de crescimento e ampliação desta luta e encontre em cada entidade parceira, um aliado neste nosso esforço diário, de fazer de Belo Horizonte uma cidade mais igual, mais justa e com mais cidadania para todos. Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania Produzir um banco de dados contendo informações sobre a população do segmento de LGBT que acessa o CRLGBT-BH; Disponibilizar os dados e informações coletados pelo Centro de Referência LGBT às universidades, pesquisadores e organizações da sociedade civil, subsidiando estudos e pesquisas sobre o tema. 14

6 ÍNDICE 1 - Introdução Histórico Justificativa Eixos Eixo 1: Atendimento e Orientação Psicossocial Eixo 2: Formação e Promoção dos Direitos Humanos e Cidadania de LGBT Eixo 3: Articulação de Políticas Públicas Eixo 4: Promoção de ações afirmativas Meta 3 - Promover o debate acerca da diversidade sexual, respeito e homofobia junto à população em geral Elaborar, em parceria com o Comitê de Acompanhamento do Programa BH sem Homofobia, campanhas institucionais de enfrentamento do preconceito e discriminação contra pessoas do segmento de LGBT; Apoiar institucional e politicamente ações da sociedade civil, como a Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte, dentre outras; Criar canais de comunicação com a comunidade de LGBT e sociedade em geral em redes sociais. Eixo 3: Articulação de Políticas Públicas Neste eixo objetiva-se a interlocução com diversos órgãos do governo municipal, estadual e federal que possam contribuir para o desenvolvimento de ações que contemplem as demandas do segmento de LGBT em suas várias dimensões. Meta 1 - Implementar, promover, fortalecer e monitorar a Política Municipal LGBT em Belo Horizonte Criar, no âmbito da estrutura administrativa da Prefeitura de Belo Horizonte, a Coordenadoria de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania de LGBT; Instituir o Conselho Municipal dos Direitos Humanos e Cidadania de LGBT; Discutir, elaborar e pactuar o Plano Municipal de Políticas Públicas dos Direitos Humanos e de Cidadania - PMPPDHC de LGBT. Meta 2 - Promover a interlocução de saberes a cerca das políticas públicas no campo dos direitos humanos e cidadania de LGBT Instituir o Comitê de Acompanhamento do Programa BH sem Homofobia, composto por instituições governamentais e representantes da sociedade civil, com objetivo de acompanhar e monitorar o Programa e as ações previstas e aprofundar a compreensão em torno do fenômeno da violência e violação dos direitos humanos e de cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, na perspectiva de seu enfrentamento; Realizar visitas técnicas a outros entes federativos, visando conhecimento das experiências em relação à política LGBT. Meta 3 - Promover a articulação intersetorial das políticas públicas municipais visando construir ações para atender as demandas da população do segmento de LGBT. 13

7 Realizar atendimento e orientação psicossocial ao segmento de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais que tenham tido seus direitos ameaçados/violados ou que tenham sido vítimas de atos de discriminação ou violência física e psicológica; Intervir junto às famílias e instituições que praticaram ações de preconceito e discriminação direcionadas às pessoas do segmento de LGBT, em situações que couberem. Eixo 2: Formação e Promoção dos Direitos Humanos e Cidadania de LGBT Este eixo objetiva promover a formação de agentes públicos do Município e da sociedade civil em geral, contribuindo para mudança de posturas diante da população do segmento de LGBT, a partir do acesso às informações sobre direitos humanos. Esse conjunto de estratégias e ações possibilitará a construção de uma cultura de respeito à diversidade sexual e a prevenção dos atos de violência e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero na cidade. Além disso, visa possibilitar o conhecimento das especificidades de LGBT, mas sem descaracterizá-los enquanto cidadãos, ou seja, sujeitos de direitos. Estas intervenções podem ser executadas em diversos espaços, sejam públicos ou privados. Meta 1 - Promover ações de formação continuada em Direitos Humanos e Cidadania de LGBT para agentes públicos das diversas áreas de governo municipal Elaborar e executar formações para gestores e técnicos da área de Saúde, da rede de Assistência Social e de Segurança Urbana e Patrimonial; Realizar reuniões de monitoramento periódico com as equipes capacitadas; Elaborar e publicar material, em forma de cartilha, contendo informações relativas a Direitos Humanos, Direitos Sexuais, Diversidade Sexual e as Especificidades do Segmento de LGBT. Meta 2 - Propiciar espaços de discussão de diversas temáticas relacionadas às demandas do segmento de LGBT, visando possibilitar a construção de ações interventivas Debater, por meio de rodas de conversa, temas relacionados ao segmento de LGBT; Debater, por meio de rodas de conversa, a inserção no mercado de trabalho da população do segmento de LGBT; Promover, em parceria com o movimento social, eventos coletivos que demarcam datas importantes para o segmento de LGBT INTRODUÇÃO Desde o início da década de 1980, vimos assistindo, no Brasil, um fortalecimento da luta pelos direitos humanos de gays, lésbicas, bissexuais travestis e transexuais. Associações e grupos ativistas se multiplicaram pelo país, somando cerca de 220 em todo o território nacional. A força do ativismo vem se expressando em diferentes momentos e eventos comemorativos, como é o caso do Dia Internacional do Orgulho LGBT, com destaque para a realização das Paradas do Orgulho LGBT, que mobilizam milhões de pessoas em todo o país. Esses eventos vêm sendo considerados como as mais extraordinárias manifestações políticas desse início de milênio no Brasil. Atuando em diferentes áreas como saúde, educação e justiça, os homossexuais brasileiros organizados têm enfrentado a histórica situação de discriminação e marginalização a que foram submetidos na sociedade. Por outro lado, para além da luta pelo reconhecimento de seus legítimos direitos civis, sociais e políticos, sua atuação têm sido notável no engajamento para o enfrentamento de graves problemas de interesse público, sendo casos exemplares a mobilização de integrantes desse segmento em torno da luta contra o HIV/AIDS e o combate à violência urbana. Em ambos os casos, este trabalho se desenvolveu através de importantes parcerias entre os grupos organizados e os órgãos de saúde e segurança pública, nas diferentes esferas de governo. Essa luta pela cidadania tem produzido importantes resultados. A homossexualidade foi retirada da relação de doenças pelo Conselho Federal de Medicina em Em 1999 o Conselho Federal de Psicologia determinou que nenhum profissional pode exercer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas e, em 2006, o Conselho Federal de Serviço Social estabeleceu normas vedando condutas discriminatórias ou preconceituosas por orientação e expressão sexual no exercício profissional do Assistente Social. Apesar da Constituição Federal de 1988 não ter explicitado a questão da orientação sexual entre as formas de discriminação passíveis de condenação, diferentes constituições estaduais e legislações municipais vêm tratando explicitamente desse tipo de discriminação. Atualmente, a proibição de discriminação por orientação sexual consta das constituições estaduais de Mato Grosso, Sergipe e Pará, havendo ainda legislações específicas nesse sentido no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal. Além disso, mais de oitenta municípios brasileiros têm algum tipo de lei que contempla a proteção dos direitos humanos de homossexuais e o combate à discriminação por orientação sexual. 05

8 No nível federal, destaca-se no ano de 2004, o lançamento do Programa Brasil sem Homofobia: Programa de Combate à Violência e Discriminação contra LGBT e de Promoção da Cidadania Homossexual, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SDH). Seu objetivo é promover a cidadania de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, a partir da equiparação de direitos e do combate à violência e discriminação homofóbicas, respeitando a especificidade de cada um desses grupos da população. Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF), a partir de um julgado que se transformou em importante marco na luta pelos Direitos Humanos e Cidadania de LGBT, garantiu o reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo como unidade familiar, ampliando a interpretação da Constituição que, até então, restringia este status apenas ao casal heterossexual. Na esteira do entendimento do STF e congruente com a lógica por ele defendida, o Conselho Nacional de Justiça avança ainda mais na garantia dos direitos do segmento de LGBT ao publicar a Resolução 175, de 14 de maio de 2013, a qual obriga cartórios de todo o País a habilitar, celebrar casamento civil ou converter união estável de pessoas do mesmo sexo em casamento, reduzindo significativamente o rol de direitos negados a comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis no país. Em Belo Horizonte, são significativos os avanços para a erradicação de práticas estigmatizantes, preconceituosas e violadoras dos direitos humanos do público de LGBT. Destaca-se, nesse sentido, a aprovação das Leis Municipais de 2003, que dispõe sobre a proteção e defesa dos direitos das minorias e 8.176/2001, que estabelece penalidades para estabelecimento que discriminar pessoa em virtude de sua orientação sexual, além do Decreto , de 05 de junho de 2001, que dispõe sobre a aplicação de sanções nos casos de discriminação por orientação sexual. 2 - HISTÓRICO A Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania (SMADC), desde sua criação em 2001, vem apoiando o movimento LGBT belorizontino principalmente por meio da cessão de uma sala nas dependências deste Órgão para o funcionamento do Centro de Referência da Diversidade Sexual (CRDS) que desde a sua origem foi coordenado, voluntariamente, por integrantes do referido movimento, oriundos dos grupos CELLOS Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual, ALEM Associação Lésbica de Minas Gerais e ASSTRAV Associação de Travestis e Transexuais de Minas Gerais. Não se deve olvidar que diversas formas de violação de direitos são impetradas também por agentes públicos, no exercício de seu mister, uma vez que estes reproduzem, em maior ou menor grau, a mesma matriz discriminatória e atentatória de direitos presente na sociedade em geral. Este cenário erige barreiras à fruição de direitos fundamentais por esta população, caracterizando o que, comumente, tem sido denominado subcidadania. Tendo em vista o exposto, propomos a implantação do Programa BH sem Homofobia, cujo objetivo é contribuir para o avanço da defesa, promoção e garantia dos direitos humanos e da cidadania de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, por meio de ações que visem o combate à violência e discriminação homofóbica, no Município de Belo Horizonte. O Programa em questão será desenvolvido a partir de quatro eixos que se articulam e complementam, conforme detalhamento abaixo. 4 - EIXOS Eixo 1: Atendimento e Orientação Psicossocial Neste eixo, objetiva-se contribuir para o empoderamento dos sujeitos LGBT, com incentivo ao desenvolvimento de autonomia e o conhecimento de seus direitos, visando possibilitar o exercício efetivo de sua cidadania plena. Além disto, tem como função assegurar o enfrentamento às situações de discriminação e/ou violência, construindo junto com usuário, de acordo com as demandas e/ou denúncias apresentadas, intervenções que possam promover a reparação do seu direito, naquilo que couber, melhorias em sua situação atual ou mesmo a resolutividade da questão trazida. A ação neste eixo inicia-se já no momento do acolhimento. Meta 1 - Incentivar a autonomina e o desenvolvimento do protagonismo do cidadão do segmento de LGBT Realizar orientação psicossocial ao segmento de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, favorecendo o acesso às informações sobre direitos humanos e de cidadania; Apoiar o público atendido em seu processo de reinserção escolar, inserção/reinserção no mercado de trabalho, acompanhamento na rede de assistência social, saúde e outras do Município. Meta 2 - Contribuir para o enfrentamento de situações de discriminação e/ou violência física e/ou psicológica devido à orientação sexual e/ou identidade de gênero

9 Em Minas Gerais, de acordo com informações da pesquisa anteriormente citada, a situação não é diferente. Dos 198 assassinatos de LGBT que aconteceram no Brasil, em 2013, 15 ocorreram no estado de Minas Gerais, sendo cinco na capital mineira. Constata-se que todos os casos foram com muita crueldade, o que só revela o ódio à população de LGBT, principalmente em relação às travestis e transexuais, que correspondem a cerca de 60% dos casos de assassinato no estado. A subnotificação de crimes homofóbicos no Brasil é notória, pois em razão de fatores diversos, a começar pelos registros oficiais não indicarem orientação sexual e identidade de gênero, inúmeras ocorrências apenas se tornam visíveis a partir de publicações em jornais e grande mídia. Os dados em Minas Gerais e capital não fogem à regra. Em Belo Horizonte, não obstante a implantação de um serviço específico voltado para a população de LGBT desde 2007, o mesmo não conseguiu ao longo dos anos, construir um banco de dados com informações consistentes, o que vem dificultando a formulação de respostas resolutivas à questão da violência homofóbica. Ademais, observam-se grandes dificuldades na investigação de práticas de violência e discriminação que atingem gays, lésbicas, bissexuais travestis e transexuais, sobretudo na efetivação de ações punitivas, o que acaba por determinar um alto grau de impunidade. Em muitos casos, os agentes públicos de segurança, da justiça e de outros órgãos do Estado, a exemplo de grande parte de nossa sociedade, se revelam despreparados para lidar com a violência, por vezes letal, que atinge este segmento da população. Para além da situação extrema do assassinato, muitas outras formas de violência têm sido apontadas, envolvendo familiares, vizinhos, colegas de trabalho ou de instituições públicas e privadas, em especial nas escolas, forças armadas, polícia ou justiça. Essa dinâmica silenciosa e cotidiana da homofobia envolve a discriminação, a humilhação, a ofensa, a extorsão, a violência física, maus tratos, etc. Conforma-se um quadro de exclusão, violação de direitos e violência, tornando evidente a necessidade da criação de estratégias de visibilidade, afirmação de direitos e serviços que atendam as demandas desta comunidade. São urgentes ações que visem modificar a vulnerabilidade (social, de pessoas, famílias e comunidades), que consiste em uma combinação de fatores que produzem uma deteriorização do nível de bemestar destas populações, em conseqüência de sua exposição a vários tipos de risco. Estas populações estão ligadas pela precariedade de duas dimensões sócio-econômica e demográfica. Além disso, são pessoas que, pela condição de exclusão social, estão expostas a riscos e agravos, discriminações e violências. A maioria tem em comum o fato de viver em habitações precárias e provisórias, têm baixas e até nenhuma renda, e entre elas estão pessoas em situação de rua. 10 A partir de 2002 o CRDS desenvolveu as seguintes ações voltadas aos segmentos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais: atendimento e orientação dos casos de violência e discriminação homofóbicas, organização da Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte, articulação política do Movimento em âmbito local e nacional, advocacy (defesa de direitos), dentre outras. Contudo, a partir de 2003, tendo em vista a complexidade de alguns casos recebidos pela CRDS, os voluntários do movimento LGBT passaram a encaminhar as demandas jurídicas mais complexas para a esfera da Coordenadoria dos Direitos Humanos (CMDH), órgão vinculado a SMADC. Em 2005, com o advento da Reforma Administrativa na Prefeitura de Belo Horizonte (Lei 9.011/2005, regulamentada pelo Decreto /2005) foram incorporadas às competências e atribuições da CMDH, a saber: Elaborar, propor e coordenar programas, serviços e ações que visem à promoção e defesa dos direitos da comunidade homossexual, em toda a sua diversidade, garantindo o direito à livre orientação sexual; fiscalizar e exigir o cumprimento da legislação que assegura os direitos da comunidade homossexual, em toda a sua diversidade; desenvolver coleta de dados, estudos e pesquisas relacionados aos direitos humanos, aos atos de violência doméstica e intrafamiliar e a prática de atos de discriminação e violência contra a comunidade homossexual, sistematizando as informações que orientem a formulação da política municipal de direitos humanos e cidadania; criar instrumentos que promovam a organização, a mobilização social e a participação popular da comunidade homossexual, em toda a sua diversidade e colaborar com o Centro de Referência da Diversidade Sexual, assegurando-lhe participação na formulação e implementação de propostas que orientem a política municipal no campo dos direitos da comunidade homossexual, em toda a sua diversidade.. Posteriormente, em dezembro de 2006, a SDH aprovou o projeto Fortalecimento do Centro de Referência GLBT da Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, por meio da celebração do convênio 173/2006 destinando recursos financeiros para contratação de três profissionais e estagiários de nível superior visando constituir a equipe de trabalho do Centro de Referência, além do custeio dos materiais permanentes para a sua estruturação. O CRGLBT foi instalado no âmbito da CMDH desenvolvendo, principalmente, as seguintes ações: atendimento psicossocial e jurídico, educação em direitos humanos, articulação de políticas na perspectiva intersetorial e apoio às ações do movimento LGBT do município de Belo Horizonte. Ressalta-se que a criação de Centros de Referência em várias capitais brasileiras constitui uma das ações previstas no mencionado programa Brasil sem Homofobia. 07

10 Ao longo do ano de 2008, paulatinamente, a equipe do CRGLBT foi reduzida tendo em vista a impossibilidade de renovação dos contratos de trabalho impostas pelos constrangimentos legais do período eleitoral. De tal maneira, em novembro de 2008, o CRGLBT teve suas atividades paralisadas em decorrência da ausência completa de profissionais, agravado pelo contingenciamento das verbas orçamentárias em nível federal que encerrou o repasse de recursos ao município de Belo Horizonte para este fim. A CMDH passou a atender as demandas prioritárias endereçadas ao CRGLBT, encaminhando os atendimentos ao Serviço de Atendimento Integrado ao Cidadão (SAIC) da SMADC. Em 2009, a SMADC realizou um Processo Seletivo Simplificado (PSS) tendo em vista a recomposição da equipe do CRLGBT com a contratação de um supervisor técnico, uma psicóloga e uma advogada, reativando suas atividades no primeiro semestre de Com o intuito de institucionalizar o Centro de Referência e fortalecer a política pública voltada para o atendimento do público de LGBT, conforme compromissos assumidos pelo Poder Público Municipal ao longo dos anos, especialmente após a realização da I Conferência Municipal LGBT, esta equipe foi substituída por servidores concursados, em 2012, garantindo maior perenidade das ações propostas em razão da efetivação de seu quadro técnico permanente. Na mesma direção, em 2013, foi criada a Gerência de Articulação de Políticas Públicas LGBT, vinculada à Coordenadoria de Direitos Humanos da SMADC, que passou a coordenar as ações técnicas e políticas do CRLGBT, conformando-se, assim, uma etapa para a institucionalização deste projeto como um equipamento da Prefeitura de Belo Horizonte. Em 2009, a Prefeitura implantou o Programa BH Metas e Resultados - um modelo de gestão estratégica, com permanente avaliação dos resultados das políticas públicas, dos programas e dos projetos em andamento. O Programa BH Metas e Resultados para a gestão contêm os principais projetos vinculados ao Programa de Governo, apresentado e discutido com a população durante o período eleitoral em O Programa BH Metas e Resultados está estruturado em 12 Áreas de Resultados, nas quais foram incorporados 40 Projetos Sustentadores. Na Área de Resultados Cidade de Todos, está contemplado o Projeto Sustentador Direito de Todos, o qual prevê o desenvolvimento de um conjunto de ações voltadas para a promoção, defesa e garantia dos direitos humanos e de cidadania de LGBT, envolvendo a criação da Coordenadoria de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania de LGBT, a criação do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos, Promoção e Efetivação da Cidadania de LGBT, a elaboração do Plano Municipal de Políticas Públicas dos Direitos Humanos e de Cidadania - PMPPDHC de LGBT, o fortalecimento do Centro de Referência LGBT, a realização de Conferência dos Direitos Humanos e de Cidadania do público LGBT, 08 a implantação do Programa "BH sem Homofobia", a realização do Diagnóstico sobre a inserção e as demandas do público de LGBT em relação ao mercado de trabalho formal e informal e o desenvolvimento de ações de sensibilização voltadas para servidores e gestores no campo da promoção da saúde da população de LGBT. 3 - JUSTIFICATIVA Nesse sentido, evidencia-se o compromisso do Poder Público Municipal, em envidar esforços na elaboração de políticas públicas que visem o combate à discriminação e promovam a cidadania de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais em Belo Horizonte. No entanto, ao destacar as conquistas dos últimos anos, na defesa dos direitos do segmento de LGBT, deve-se reconhecer também que a crescente organização e visibilidade conquistadas por esse segmento têm permitido avaliar com mais clareza a grave extensão da violação de seus direitos e garantias fundamentais. A violência contra homossexuais, especialmente contra travestis e transexuais é, sem dúvida, uma das faces mais trágicas da discriminação por orientação sexual, identidade de gênero ou homofobia no Brasil. Tal violação tem sido denunciada com veemência pelo movimento LGBT, por pesquisadores de diferentes universidades brasileiras e pelas organizações da sociedade civil. Nos últimos anos centenas de gays, travestis, transexuais e lésbicas foram assassinados no país, muitos deles pelo simples fato de ousarem manifestar publicamente sua orientação sexual e afetiva. A situação de violação de direitos e violência que atinge a comunidade de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais no nosso país é preocupante. Há no Brasil um mito da não violência, isto é, a imagem de um povo generoso, alegre, sensual e solidário que desconhece o racismo, o sexismo, o machismo e a homofobia. O mito da não violência brasileira esconde o preconceito e discriminação aos homossexuais. A homofobia, ódio e aversão aos homossexuais tem se manifestado freqüentemente em vários espaços da sociedade. Sustentado pelos discursos morais e religiosos, o preconceito homofóbico produziu a invisibilidade de certas identidades sexuais, garantindo a subalternidade de alguns direitos sociais e, por sua vez, legitimando práticas de inferiorizações sociais. Além da violência física, psicológica e simbólica, o segmento de LGBT é alvo de assassinatos. Segundo a pesquisa do Grupo Gay da Bahia GGB, a cada dois dias um homossexual é assassinado em nosso país, motivado pela homofobia. O Brasil continua sendo o campeão mundial de crimes homo-transfóbicos, conforme divulgado por agências internacionais, 40% dos assassinatos de transexuais e travestis no ano passado foram cometidos em nosso país. Dados referentes a 2014 demonstram que em janeiro foram assassinados 42 LGBT, um a cada 18 horas. 09

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