EFICIÊNCIA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS EM BOCA-DE-LOBO COM DEFLETORES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EFICIÊNCIA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS EM BOCA-DE-LOBO COM DEFLETORES"

Transcrição

1 EFICIÊNCIA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS EM BOCA-DE-LOBO COM DEFLETORES Carlos H. A. CARDOSO Eng o Civil, Bolsista CAPES, Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas UNICAMP C. Postal Campinas-SP - FacSimíl (55 19) , ch.cardos@bol.com.br Ana I. B. GENOVEZ Eng a Civil, Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas UNICAMP C. Postal Campinas-SP - FacSimíl (55 19) , bgenovez@fec.unicamp.br Abel M. GENOVEZ Eng o Civil, Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas UNICAMP C. Postal Campinas-SP - FacSimíl (55 19) , bgenovez@fec.unicamp.br RESUMO Um sistema de drenagem urbana de águas pluviais é um serviço público que visa o conforto da população, protegendo-a contra a ação das águas que escoam pela superfície do terreno. Um elemento essencial à boa eficiência do sistema é a boca-de-lobo, cuja função é captar a água que escoa pela sarjeta. A sua eficiência depende da capacidade de esgotamento, que é função de seu tipo, altura da água no trecho da sarjeta imediatamente à montante e dimensões. Portanto, para se avaliar a capacidade da boca-de-lobo é necessário conhecer as características de escoamento em conduto livre na sarjeta por meio de sua seção transversal, declividade e rugosidade e, também das superfícies do pavimento sobre o quais a água escoa. O objetivo deste trabalho é o estabelecimento, utilizando modelo físico, da eficiência de captação da boca-de-lobo com defletores. Um estudo foi conduzido no Laboratório de Hidráulica e Mecânica dos Fluidos através de um banco de ensaio que representa o protótipo na escala 1:3. O emprego de defletores mostrou que este tipo de arranjo é mais eficiente que a boca-de-lobo padrão, sem depressão. Este tipo de boca-de-lobo é uma opção de projeto, pois os defletores, estando no mesmo nível da sarjeta, não prejudicam os pedestres ou o tráfego, como acontece com estruturas que apresentam depressão. Palavras-Chave: drenagem urbana, estruturas de captação, estudo experimental, defletores. 1

2 1. INTRODUÇÃO O escoamento de águas pluviais em áreas urbanas, caracterizado pelos escoamentos superficiais e pelo acúmulo de água nas partes baixas, constitui um sério problema econômico e social, sobretudo nas grandes cidades, com prejuízos ao tráfego e às residências, além de risco de vida à população. Um sistema de drenagem urbana é um serviço público que visa o conforto da população, protegendo-a, contra o escoamento superficial que provoca a erosão dos solos, o transporte de sedimento e dos agentes causadores de doenças. Os efeitos do processo de urbanização fazem-se sentir sob todo o aparelhamento urbano relativo a recursos hídricos: abastecimento de água, transporte e tratamento de esgotos pluvial e cloacal. Assim TUCCI (1997) destaca a importância em se considerar o planejamento das redes cloacal e pluvial e a ocupação das áreas de risco, quando se formulam os planos diretores de desenvolvimento urbano e o quanto o gerenciamento inadequado na implantação de obras públicas ou privadas interfere no ambiente urbano. O escoamento das águas pluviais é feito por meio de um sistema de captação e esgotamento das ruas, em que o bom funcionamento deste sistema é obtido pela ação conjunta de todos os elementos que o compõem, (pavimentos, guias, sarjetas, rede de galerias, bem como as bocas-delobo, as tubulações, os poços de visita e as estruturas acessórias), sendo que para isso eles devem estar bem dimensionados, tendo máxima eficiência na captação da água a ser transportada. O elemento essencial à boa eficiência do sistema é a boca-de-lobo, cuja função é captar a água que escoa pela sarjeta. Sua eficiência depende da capacidade de esgotamento e é definida pela relação entre a vazão à montante da boca-de-lobo e a vazão à jusante da captação. O termo comportamento hidráulico corresponde à eficiência da boca-de-lobo em função dos parâmetros hidráulicos e geométricos intervenientes no fenômeno e a capacidade de esgotamento de uma bocade-lobo depende principalmente de seu tipo, dimensões e da altura da água no trecho da sarjeta imediatamente à montante do ponto de captação. Portanto, para se conhecer a capacidade da estrutura é necessário se conhecer as características de escoamento em conduto livre na sarjeta por meio de sua seção transversal, declividade, rugosidade e das superfícies do pavimento sobre os quais a água escoa.. OBJETIVOS O objetivo deste trabalho foi estudar a eficiência de uma boca-de-lobo com ranhuras de captação (chamadas de defletores) na sarjeta e abertura na guia. No estudo foi tomado como parâmetro uma boca-de-lobo com abertura na guia sem depressão e dimensões padronizadas, utilizada na cidade de São Paulo, com a colocação de defletores. 3. PESQUISAS EXISTENTES O mais antigo trabalho sobre as estruturas de drenagem urbana do qual se tem notícia, foi o publicado por Eastwood (1946), segundo SOUZA (1986). Nessa mesma época foram publicados diversos artigos sobre o assunto, como o de LI et al. (1951), sobre bocas-de-lobo com abertura na sarjeta, com grade e sem depressão, o de LI et al. (1951a), trabalhando com bocas-de-lobo com abertura na guia, sem e com depressão na sarjeta. Já no trabalho de LI et al. (1954), foi estudado o comportamento de uma boca-de-lobo empregando fendas diagonais na sarjeta em frente à entrada na

3 guia, chamadas de defletores, para direcionar o fluxo captado. A profundidade do fluxo, a distribuição e o perfil de velocidades transversais que ocorrem em um canal triangular, liso e raso, para condições de escoamento uniforme foram estudados por WASLEY (1961), em modelo que variava sua declividade longitudinal e vazão. WILKEN (1968) foi um dos mais importantes pesquisadores no país com relação ao estudo dos componentes de um sistema de drenagem urbana, que abrangia desde as equações de chuva, passando pela determinação dos coeficientes de escoamento superficial, até as estruturas hidráulicas de drenagem. Publicou o primeiro trabalho que tratou especificamente da determinação da vazão que escoa pela sarjeta e da capacidade de esgotamento das bocas-de-lobo mais utilizadas no país. O trabalho publicado por WILKEN (1978) acerca de estruturas hidráulicas singulares, baseou-se nas comprovações dos pesquisadores IZZARD (1946) e TAPLEY (1955), apud WILKEN (1978), de que o principal fator a ser considerado na determinação da capacidade de esgotamento da boca-de-lobo seria a altura da água no trecho à montante, sendo que para os trechos nos quais a declividade da sarjeta fosse uniforme, essa altura dependeria das suas características de escoamento como conduto livre. Ao se fazer projetos de drenagem urbana, deve-se quantificar a água a ser escoada, ou seja, para a determinação da boca-de-lobo a ser empregada, deve-se determinar a capacidade de vazão da sarjeta, o que levou AISSE (198) à determinação da vazão captada por meio de um método simplificado, auxiliado pela utilização de gráficos. A eficiência hidráulica das bocas-de-lobo foi questionada por WOO (1984), demonstrando que o cálculo do coeficiente de escoamento superficial era alterado pelo tipo de entrada, pelos meios utilizados para a determinação da eficiência hidráulica e pelo espaçamento entre as bocas-de-lobo. Um método experimental para a determinação do exato escoamento que é captado pela grade, disposição e espaçamento entre as barras mais eficientes foi desenvolvido por ESKENAZI (1984), citado por CARDOSO(003), para a boca-de-lobo com abertura na sarjeta. No Manual de Projeto da CETESB/ASCETESB (1986), citado em CARDOSO (003), considera-se que os critérios utilizados para coleta e condução das águas pluviais em vias públicas são baseados em condições pré-determinadas de interferência com o tráfego. SOUZA (1986) realizou um estudo experimental para a determinação da eficiência de uma boca-de-lobo com abertura na guia da sarjeta, com e sem depressão. O estudo foi realizado sobre as bocas-de-lobo padrões da cidade de São Paulo (SP). Várias outras pesquisas foram realizadas por diversos autores buscando melhorar a eficiência das estruturas de captação, dentre eles destacam-se: DESPOTOVIC (1987), com o relacionamento da capacidade de captação e os parâmetros que a afetam, WONG (1994), com trabalhos desenvolvidos com base na teoria da onda cinemática; UYUMAZ (199) que variou as declividades longitudinal e transversal relacionando-as com o número de Froude do escoamento e RAMOS (1999) que comparou o escoamento obtido por meio de medidas de campo com os valores obtidos com a utilização de equacionamentos obtidos de ensaios em modelos. SECCHI e MAZZÓN (000), citados por CARDOSO (003), apresentaram uma nova configuração de estrutura de captação, em fase de testes, que basicamente consiste numa estrutura de ferro articulada instalada na boca-delobo, que possibilita sua retirada e fácil limpeza Tipos de Bocas-de-Lobo De acordo com a ABNT Anteprojeto de Normas para Drenagem Urbana, citado por Vaz F (000), bocas-de-lobo são dispositivos localizados em pontos convenientes das sarjetas para captação das águas pluviais. 3

4 A falta de normatização das estruturas e a questão do conflito com os pedestres são os principais problemas encontrados quando do planejamento de um sistema de micro-drenagem urbana. Um problema proveniente da falta de padronização é a divergência de classificações sugeridas por diversos autores. Na literatura, podem ser encontradas diferentes denominações para a mesma boca-de-lobo. A seguir é apresentado o Quadro 1, que indica classificações de boca-de-lobo sugeridas por diferentes autores, de acordo com Vaz F (000a). Quadro 1. Classificações das bocas-de-lobo adotadas por diversos autores. Fonte: Vaz F (000a) 4. METODOLOGIA Para o desenvolvimento deste trabalho foi montado um banco de ensaio no Laboratório de Hidráulica e Mecânica dos Fluidos da Faculdade de Engenharia Civil. O modelo representa o protótipo na escala 1:3. O banco de ensaio consiste num canal metálico de 4,0m de comprimento e 0,75m de largura. O canal foi montado sobre apoios móveis que permitiam variar a declividade longitudinal e construído em módulos para permitir a troca da boca-de-lobo. A declividade longitudinal variou entre 0 < IL < 0%. A abertura da boca-de-lobo foi instalada a,50m da extremidade de montante, para permitir a estabilização do escoamento. O ângulo entre a guia e sarjeta foi fixado em 90. A declividade transversal variava com auxílio de dobradiças, formando um ângulo com a vertical entre 5 < tgθ < 0. A instalação foi pintada com tinta esmalte sintético para proporcionar uma superfície lisa e uniforme. A vazão utilizada era recalcada do reservatório de alimentação do laboratório e conduzida à instalação por uma tubulação de 0,150m de diâmetro. A partir de uma derivação com uma válvula de 4

5 controle, o fluxo seguia por uma tubulação de PVC com 0,075m de diâmetro até uma caixa de tranqüilização, instalada à montante do banco de ensaio, necessária para estabilizar o fluxo de entrada no modelo. Nessa tubulação, foi instalado o medidor de vazão tipo ultrassom, que media o escoamento na linha de alimentação ao banco de ensaio. A profundidade do fluxo, tanto à montante, quanto à jusante da captação, foi determinada por meio de escalas limnimétricas fixadas na lateral da guia e indiretamente através da medição da largura do escoamento no canal a montante da entrada da boca-de-lobo. A vazão captada pela boca-de-lobo era conduzida até um canal auxiliar no qual estava instalada uma calha Parshall previamente calibrada. Para escoamentos com profundidades muito baixas, a determinação da vazão foi feita volumétricamente. Um esquema do banco de ensaio é mostrado na Figura 1, e uma foto do banco de ensaio é apresentada na Figura. Figura 1. Esquema do banco de ensaio. (Dimensões sem escala) Figura. Banco de ensaio com o reservatório de estabilização a montante. 5

6 Os defletores foram instalados em uma boca-de-lobo padrão, conforme a utilizada na cidade de São Paulo, com abertura na guia sem depressão na sarjeta, apud SOUZA (1986). A largura e profundidade dos defletores e a largura das fendas foram definidas de modo que não causem desconforto nem perigo aos pedestres com sua instalação, ou seja, no mesmo nível da sarjeta. A Figura 3 mostra as dimensões e disposição do modelo ensaiado. Os defletores consistiam de cunhas de madeira instalados à frente da abertura da guia e dispostos a 90 com as linhas de fluxo e com as seguintes dimensões: a = 1,7 cm; b =1,7 cm e c = 3,3 cm (relação c/b,0). A Figura 4 mostra o escoamento no modelo para a configuração definida. Figura 3. Dimensões e disposição dos defletores ensaiados. (Modelo 1:3) Figura 4. Captação do escoamento pela boca-de-lobo com defletores. (modelo 1:3) Para a determinação da eficiência Q/Q0 de uma boca-de-lobo, faz-se necessário medir a vazão captada Q e a vazão da sarjeta à montante da entrada Q0. A seção típica de sarjeta é apresentada na Figura 5. 6

7 Figura 5. Seção típica de sarjeta. Fonte: SOUZA (1986) A partir da notação da Figura 5 podem ser definidas as seguintes relações: y = 0 B0 cos? B = B0 sen? T = tg? A B = 0 ( T ) P = B T = B 1 ( ) ( ( T )) RH 0 + Partindo do pressuposto de que no escoamento uniforme em canal a perda de carga é dada por H/L=i, a fórmula universal de perda de carga pode ser reescrita pela combinação de suas variáveis. Obtém-se daí uma nova relação, indicada por V = 8gRH i / f, com DH=4RH. Deve ser observado o fato de que o critério de semelhança dinâmica para escoamento à superfície livre é, em geral, baseado na igualdade do número de Froude entre modelo e protótipo (Fm=Fp). A partir dos relacionamentos da Figura 5, chega-se à equação (1), que expressa a velocidade de aproximação à montante da boca-de-lobo. V 8g i = Yo (1) (1 + T) cosθ f em que: y 0 profundidade do escoamento junto à guia; (m) T tangente θ; (-) θ - ângulo entre a sarjeta e a vertical; ( ) g aceleração da gravidade; (m/s ) i declividade longitudinal; (m/m) f fator de atrito de Darcy; (-) Do critério de semelhança de Froude entre modelo e protótipo resulta que i f no modelo deverá ser igual ao valor do protótipo o qual significa que haverá efeito de escala devido à rugosidade. 7

8 5. RESULTADOS E ANÁLISE Numa primeira etapa, foi usada boca-de-lobo padrão, sem defletores e sem depressão. Os ensaios permitiram verificar a obtenção da mesma lei de captação dos ensaios de SOUZA (1986), concluindo que o modelo representa adequadamente as condições propostas. A seguir iniciaram-se os ensaios com boca-de-lobo com defletores. Nos gráficos das Figuras 6 a 9 são apresentados os valores da captação na boca-de-lobo com defletores (Q/L), em função da altura d água y0 para as inclinações transversais ensaiadas (c/b =,0). 0,1000 Declividade Long. 0,01 0,036 0,0100 0,06 Q/L= 1,1 y 0 1,5 0,08 0,10 0,1 0,0010 0,14 0,16 0,18 0,0001 0,001 0,010 0,100 y0 (m) tg θ = 5,67 Figura 6. Valores experimentais de (Q / L) x (y0). boca-de-lobo com defletores (c/b = ) e tgθ = 5,67.- 0,1000 Declividade Long. 0,01 0,0100 0,08 1,50 Q/L = 1,54y0 0,10 0,1 0,0010 0,16 0,0 0, 0,0001 0,001 0,010 0,100 y0 (m) tg θ = 7,11 Figura 7. Valores experimentais de (Q / L) x (y0). boca-de-lobo com defletores (c/b = ) e tgθ = 7,11. 8

9 0,1000 Declividade Long. 0,01 0,0100 0,036 1,50 Q/L = 1,45y0 0,08 0,1 0,14 0,0010 0,16 0,0 0,0001 0,001 0,010 0,100 y 0 (m) tg θ = 11,43 Figura 8. Valores experimentais de (Q / L) x (y0) boca-de-lobo com defletores (c/b = ) e tgθ =11,43. 0,1000 Declividade Long. 0,036 0,0100 Q/L = 1,84 y 0 1,50 0,06 0,08 0,10 0,1 0,0010 0,16 0,0 0,0001 0,001 0,010 0,100 y 0 (m) tg θ = 19,08 Figura 9. Valores experimentais de (Q / L) x (y0) boca-de-lobo com defletores (c/b = ) e tgθ =19,08. Para todas as declividades transversais ensaiadas os valores apresentados nos gráficos são aqueles que correspondem a uma eficiência de captação entre 0,5 < Q/Q0 < 1,0. A declividade transversal variou entre 5 < tgθ < 0. 9

10 De acordo com a metodologia empregada por SOUZA (1986), foi considerado que a boca-delobo com entrada pela guia, se comporta como um vertedor lateral. Em vista disso e com base na equação da energia de Bernoulli, adotando-se algumas hipóteses simplificadoras, obtém-se uma lei para a vazão captada como apresentada na equação (): Q = / K(?) y 3 () 0 L em que: Q vazão captada; (m 3 /s) L comprimento da boca-de-lobo; (m) K(?) - coeficiente da lei de captação da sarjeta (engloba o coeficiente de descarga CQ e a constante gravitacional g; (m 0,5 /s). O termo K(?) quer dizer que ter-se-á diferentes valores de K para diferentes inclinações transversais? da sarjeta. A lei de captação da boca-de-lobo padrão com inclinação transversal de 85 (tg? = 11,43), obtida para a configuração ensaiada é apresentada na equação (3). Q 3/ = 1,45y0 (3) L A descarga pela boca-de-lobo pode ser colocada na forma de descarga em um vertedor retangular, expressa pela equação (4): Q 3 3/ = gcd L h (4) em que: Cd - coeficiente de descarga; (m 0,5 /s). h altura d água junto à guia; (m) Para o caso particular representado na equação (3), obteve-se o valor de 0,49 para o coeficiente de descarga do modelo. Para escoamentos rasos na boca-de-lobo, o escoamento se comporta como o que ocorre em um vertedor, desde que os efeitos da viscosidade e da tensão superficial sejam desprezíveis. Neste caso o escoamento é perpendicular ao eixo de descarga. No entanto, a medida em que o escoamento aumenta, elevando a altura da lâmina de água vertente, o escoamento a montante da entrada se comporta como tridimensional, no qual as linhas de escoamento na entrada são perpendiculares ao eixo vertente, enquanto as linhas de escoamento superficiais estão direcionadas para jusante. Utilizando a análise dimensional, BORGHEI (1999) citado por FALVEY (003), propõe a equação (5) para o cálculo do coeficiente de descarga num vertedor lateral. 10

11 P L Cd = 0,7 0,48F 0,3 + 0, 06 (5) H W c em que F é o número de Froude a montante da entrada; P é a altura do vertedor, H é a carga a montante do vertedor; L é a largura do vertedor e Wc é a largura do canal de aproximação. REHBOCK (199), citado por FALVEY (003) propôs uma expressão para o cálculo do coeficiente de descarga em vertedores retilíneos utilizando a equação (6): em que a carga h é expressa em mm. h 1 C d = 0, (6) P h Note-se que o menor valor do coeficiente de descarga num vertedor retangular, retilíneo, com zero de altura é de 0,58 segundo TULLIS et al. (1995), citados por FALVEY (003). 5.1 Efeitos de escala na modelação O principal efeito de escala é causado pela tensão superficial, descrito pelo número de Weber do escoamento, que é a relação entre as forças de inércia e as forças de tensão superficial. O efeito de escala no coeficiente de descarga é definido por REHBOCK (199), citado por FALVEY (003), por meio da equação obtida para vertedor retangular. Deste modo, o último termo equação (6) corresponde ao fator de correção. Para pequenas cargas e vertedores baixos, as forças de tensão superficial superam as de inércia. Como os efeitos da tensão superficial são grandes, as linhas de escoamento se aderem ao paramento de jusante vertente. Este efeito provoca uma região de baixa pressão que, artificialmente, aumenta a capacidade do vertedor. Este fenômeno se observa em pequenos modelos e representa um efeito de escala que não acontece nos escoamentos em protótipos. A descarga no protótipo será, portanto, maior devido ao efeito da tensão superficial. FALVEY (003) apresenta dados que permitem corrigir esta situação. Deste modo, para pequenas alturas de vertedor e pequenas cargas, o erro provável resulta ser da ordem de 8,1% (para alturas de 0,1 m e relações h/p de 0,) e são maiores que os erros na avaliação da descarga no protótipo. Como conclusão, os modelos menores superestimam a descarga do protótipo e deverá ser feita a correção. No caso em análise a correção a ser realizada pelo efeito de escala é de 8,1%. 5. Análise de incertezas na avaliação do coeficiente de descarga Aplicando logaritmos nos dois lados da equação (4) que define a descarga pela boca-de-lobo e diferenciando, resulta a equação (7): dc C d d dq dl 3 dh = + + (7) Q L h 11

12 A propagação de incertezas no resultado final, para determinação do coeficiente de descarga, é igual à raiz quadrada das somas dos quadrados das incertezas parciais. Nota-se que a incerteza na determinação da carga e 1,5 vezes maior que as das outras quantidades. Assim, a soma das incertezas conduz à equação (8): dc C d d dq = Q dl + L 3 dh + h 1/ (8) Para os cálculos, considerou-se uma incerteza de ± 0,5x10 - m na medição da carga, % na medição da vazão e 0,5 % na determinação do comprimento da boca-de-lobo, respectivamente. A incerteza na determinação da descarga e do comprimento é constante, variando somente a incerteza na avaliação da carga. Aplicando essa expressão ao conjunto de dados, obteve-se uma incerteza da ordem de ± 3, % a ± 10,9% no valor do coeficiente de descarga. 5.. Curva de Descarga no Protótipo Para o protótipo, utilizando a equação (4) e com o auxílio das escalas necessárias à condição de semelhança de Froude é obtida a equação que define o escoamento no protótipo. Levando em conta os fatores de correção para o coeficiente de descarga, definidos no item anterior, ou seja, com as reduções de 8,1% e 10,9%, a expressão que representa a captação no protótipo para a configuração ensaiada, é dada pela equação (9): Q 3/ =,05y0 (9) L A partir dos relacionamentos propostos por SOUZA (1986) e aqueles obtidos da Figura 5, a vazão de aproximação a montante da boca-de-lobo Q0 pode ser colocada como: = y0 8g i y T cos θ 1+ θ (10) Q0 0 ( T) cos f A vazão de aproximação apresentada na equação (10), é transformada na equação (11) para o caso da sarjeta padrão e na configuração de ensaio com os defletores. Q i = 36,95 y 5 / 0 (11) f 0. Dividindo-se a equação (9) pela equação (10) e rearranjando-se os termos, obtém-se a equação (1) que define a eficiência de captação para a configuração de defletores estudada: Q Q 0 L = 0,68 (1) y tgθ i f 0 1

13 Esta expressão deverá ser usada para avaliar a eficiência de captação em boca-de-lobo com defletores. Os resultados indicam valores superiores aos obtidos por outros pesquisadores, como SOUZA (1986) para boca-de-lobo padrão sem depressão. 6. CONCLUSÕES A boca-de-lobo com defletores é mais eficiente que a boca-de-lobo sem depressão, quando instaladas sob as mesmas condições na sarjeta. Sua eficiência aumenta com o aumento da declividade transversal da sarjeta (portanto para ruas planas a utilização de defletores não se justifica). Como os defletores foram instalados a 90 com a guia, deve ser estudada a melhor relação c/b para os defletores, considerando que ela deve satisfazer ao mesmo tempo o conforto dos pedestres e dos ocupantes de veículos que utilizem a sarjeta. Deveriam ser testadas outras configurações de defletores. A posição dos defletores com ângulo diferente de 90 poderia tornar a captação mais eficiente, uma vez que o escoamento é direcionado para a entrada da boca-de-lobo. Devido aos efeitos da tensão superficial e as incertezas de medição, os modelos deveriam ser conduzidos com maiores alturas de lâmina vertente. O erro na avaliação do coeficiente de descarga determinado com o modelo é maior para pequenas alturas e vazões baixas. Os resultados obtidos nos modelos devem ser tomados com precaução. Para cargas baixas, o modelo superestima a descarga no protótipo em mais que 8% (sendo o erro na avaliação da descarga no protótipo de 5%), aproximadamente, e as incertezas são da ordem de 10,9%. AGRADECIMENTOS À Coordenação de Aperfeiçoamento de Professores de Nível Superior (CAPES) pela bolsa de mestrado de um dos autores. BIBLIOGRAFIA AISSE, M. M. Drenagem Urbana. Curso Sobre Controle da Erosão Urbana. Campo Grande, UFMS, Set , 198, 41p. CARDOSO, C. H. A.- Eficiência de captação de águas pluviais em boca-de-lobo com defletores. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Engenharia Civil, UNICAMP,003. DESPOTOVIC, J. Laboratory Investigation of Urban Drainage Inlet Capacity. Proc. of IV Int. Conference in Urban Storm Drainage, Technical Session D, XXII Congress Int. Association IAHR, Lausane, 1987, p FALVEY, H. T. Hydraulic Design of Labyrinth Weirs. ASCE, EUA, 003, 16p. 13

14 LI, W. H., GEYER, J. C.; BENTON, G. S. Flow Into Getter Inlets in a Straight Gutter without Depression. Reimpresso de Sewage and Industrial Wastes, vol 3, n. 1, January, publicado em The Desing of Sorm-Water Inlets. The Johns Hopkins University, Department of Sanitary Engineering and Water Resources, Baltimore, Maryland, June LI, W. H.; GEYER, J. C.; SORTEBERG, K. K. Flow Into Curb-Opennig Inlets. Reimpresso de Sewage and Industrial Wastes, vol. 3, n. 6 June, e publicado em The Desing of Storm-Water inlets. The Johns Hopkins University, Department of Sanitary Engineering and Water Resources, Baltimore, Maryland, June 1951a. LI, W. H.; GOODELL, B. C.; GEYER, J. C. Flow Into Deflector Inlets. Reimpresso de Sewage and Industrial Wastes, vol. 6, n. 7, July, e publicado em The Desing of Storm-Water inlets. The Johns Hopkins University, Department of Sanitary Engineering and Water Resources, Baltimore, Maryland, june. (1954), RAMOS, A. D. Estudo de Três Tipos de Bocas de Lobo. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Engenharia Civil, UNICAMP, SOUZA, P. A. Eficiência Hidráulica da Boca-de-lobo. Boletim 3. Centro Tecnológico de Hidráulica, DAEE, São Paulo, 1986, 36 p. TUCCI, C. E. M. Plano Diretor de Drenagem Urbana: Princípios e Concepção. RBRH, Vol, jul./dez UYUMAZ, A. Discharge Capacity for Curb-Opening Inlets. Journal of Hydraulic Engineering ASCE, vol. 118, n. 7, 199, p VAZ FILHO, P. Sistemas de Microdrenagem Urbana: Análise de Aspectos de Funcionamento para Elaboração de Plano Geral. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Engenharia Civil, UFSCAR, 000. VAZ FILHO, P. Gerenciamento de Sistemas de Drenagem Urbana. Revista Engenharia - Instituto de Engenharia, São Paulo, n 541, ano 58, set/out. 000a, p , WASLEY, R. J.- Uniform Flow in Shallow, Triangular Open Channel. Proc. of the American Society of Civil Engineers. Journal of the Hydraulic Division ASCE, Vol. 87, n. HY5, Sept.1961, p WILKEN, P. S. Águas Pluviais. Tese apresentada à Comissão de Concurso para Professor Catedrático de Hidráulica e Saneamento - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, USP, WILKEN, P. S. Engenharia de Drenagem Superficial. CETESB, Cap. 4: Estruturas Hidráulicas Singulares, 1978, p WONG, T. S. W. Kinematic Wave Method for Determination of Road Drainage Inlet Spacing. Advances in Water Resources. Elsevier 17, 1994, pp WOO, D. C. Inlets in Stormwater Modeling. Proc. 3 rd. Int. Conf. On Urban Storm Drainage, Eds P.Balmer, P.A.Malmqvist & A.Sjoberg, Goteborg, Sweden, June 4-8, 1984, p

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL. Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL. Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista 3 CONDUÇÃO DE ÁGUA 3.1 CONDUTOS LIVRES OU CANAIS Denominam-se condutos

Leia mais

A Equação 5.1 pode ser escrita também em termos de vazão Q:

A Equação 5.1 pode ser escrita também em termos de vazão Q: Cálculo da Perda de Carga 5-1 5 CÁLCULO DA PEDA DE CAGA 5.1 Perda de Carga Distribuída 5.1.1 Fórmula Universal Aplicando-se a análise dimensional ao problema do movimento de fluidos em tubulações de seção

Leia mais

Medição de Vazão. João Karlos Locastro contato: prof.joaokarlos@feitep.edu.br

Medição de Vazão. João Karlos Locastro contato: prof.joaokarlos@feitep.edu.br 1 Medição de Vazão João Karlos Locastro contato: prof.joaokarlos@feitep.edu.br 2 Vazão 3 Definição Vazão: Refere-se a quantidade volumétrica de um fluido que escoa por um duto ou canal em unidade de tempo

Leia mais

Forçados. Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes, DEC-UFPel E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/

Forçados. Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes, DEC-UFPel E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/ Escoamento em Condutos Forçados Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes, DEC-UFPel E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/ CONCEITO São aqueles nos quais o fluido escoa com uma

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

Profa. Margarita Ma. Dueñas Orozco margarita.unir@gmail.com

Profa. Margarita Ma. Dueñas Orozco margarita.unir@gmail.com Profa. Margarita Ma. Dueñas Orozco margarita.unir@gmail.com FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA UNIR CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL CONCEITO CONCEITO Unidade do SAA constituída

Leia mais

Sistemas Prediais de Águas Pluviais (SPAP)

Sistemas Prediais de Águas Pluviais (SPAP) Escola de Engenharia Civil - UFG SISTEMAS PREDIAIS Sistemas Prediais de Águas Pluviais (SPAP) Concepção de projeto Métodos de dimensionamento dos componentes e sistemas Prof. Ricardo Prado Abreu Reis Goiânia

Leia mais

VERTEDORES - Introdução

VERTEDORES - Introdução VERTEDORES - Introdução Definição: Estrutura formada pela abertura de um orifício na parede de um reservatório, na qual a borda superior atinge a superfície livre do líquido. Haverá escoamento através

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano Reservatórios e Redes de Distribuição de Água Universidade Federal de Ouro Preto Escola de

Leia mais

NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004

NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004 NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004 MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE 1 OBJETIVO Esta Norma fixa as condições exigíveis para a indicação

Leia mais

Manual de Operação e Instalação

Manual de Operação e Instalação Manual de Operação e Instalação Calha Parshall MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS Cód: 073AA-025-122M Setembro / 2004 S/A. Rua João Serrano, 250 Bairro do Limão São Paulo SP CEP 02551-060 Fone: (0xx11)

Leia mais

I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - I COBESA

I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - I COBESA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO DE UMA MALHA DE MEDIÇÃO DE VAZÃO COM O ELEMENTO SENSOR PRIMÁRIO DO TIPO CALHA PARSHALL EM UM SISTEMA DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Jéssica Duarte de Oliveira Engenheira

Leia mais

Norma Técnica Interna SABESP NTS 024

Norma Técnica Interna SABESP NTS 024 Norma Técnica Interna SABESP NTS 024 REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Elaboração de Projetos Procedimento São Paulo Maio - 1999 NTS 024 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP S U M Á R I O 1 RECOMENDAÇÕES DE

Leia mais

3.5 SANTOS DUMONT. Quanto ao sistema de esgotamento sanitário, sua operação e manutenção cabe a Prefeitura local, através da Secretaria de Obras.

3.5 SANTOS DUMONT. Quanto ao sistema de esgotamento sanitário, sua operação e manutenção cabe a Prefeitura local, através da Secretaria de Obras. Esta unidade compõe-se de três conjuntos moto-bombas idênticos, dos quais dois operam em paralelo, ficando o terceiro como unidade de reserva e/ou rodízio. Estão associados, cada um, a um motor elétrico

Leia mais

DRENAGEM DO PAVIMENTO. Prof. Ricardo Melo 1. INTRODUÇÃO 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS SEÇÃO TRANSVERSAL DE UM PAVIMENTO

DRENAGEM DO PAVIMENTO. Prof. Ricardo Melo 1. INTRODUÇÃO 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS SEÇÃO TRANSVERSAL DE UM PAVIMENTO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Disciplina: Estradas e Transportes II Laboratório de Geotecnia e Pavimentação SEÇÃO TRANSVERSAL DE UM PAVIMENTO DRENAGEM DO

Leia mais

MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS

MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS S CALHA PARSHALL REV 0-2012 MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS 1- INTRODUÇÃO O medidor Parshall desenvolvido pelo engenheiro Ralph L. Parshall, na década de 1920, nos Estados Unidos, é uma melhoria realizada

Leia mais

Perda de Carga e Comprimento Equivalente

Perda de Carga e Comprimento Equivalente Perda de Carga e Comprimento Equivalente Objetivo Este resumo tem a finalidade de informar os conceitos básicos para mecânicos e técnicos refrigeristas sobre Perda de Carga e Comprimento Equivalente, para

Leia mais

DISCIPLINA: SISTEMA SANITÁRIO (2/7)

DISCIPLINA: SISTEMA SANITÁRIO (2/7) DISCIPLINA: SISTEMA SANITÁRIO (2/7) Rede de capitação, tratamento e distribuição de água Rede de drenagem de águas pluviais Rede de coleta e tratamento de esgoto Serviço de coleta e tratamento de resíduos

Leia mais

*MODULO 1 - IDENTIFICAÇÃO. *1. Requerente Pessoa Física. Distrito Caixa Postal UF CEP DDD Telefone Fax E-mail. *2. Requerente Pessoa jurídica

*MODULO 1 - IDENTIFICAÇÃO. *1. Requerente Pessoa Física. Distrito Caixa Postal UF CEP DDD Telefone Fax E-mail. *2. Requerente Pessoa jurídica 15 - CANALIZAÇÃO E/OU RETIFICAÇÂO DE CURSO D ÁGUA 1 Definição: É toda obra ou serviço que tenha por objetivo dar forma geométrica definida para a seção transversal do curso d'água, ou trecho deste, com

Leia mais

Pressão Estática, de Estagnação e Dinâmica

Pressão Estática, de Estagnação e Dinâmica Pressão Estática, de Estagnação e Dinâmica p V gz cte p 1 V z cte A pressão p que aparece na equação de Bernoulli é a pressão termodinâmica, comumente chamada de pressão estática. Para medirmos p, poderíamos

Leia mais

Saneamento I Adutoras

Saneamento I Adutoras Saneamento I Adutoras Prof Eduardo Cohim ecohim@uefs.br 1 INTRODUÇÃO Adutoras são canalizações que conduzem água para as unidades que precedem a rede de distribuição Ramificações: subadutoras CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS MEDIDAS DE PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS MEDIDAS DE PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS Nome: n o MEDIDAS DE PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS - OBJETIVO Consolidar o conceito de perda de carga a partir do cálculo das perdas localizadas em uma tubulação. - PERDA DE CARGA LOCALIZADA Na prática,

Leia mais

6 Mistura Rápida. Continuação

6 Mistura Rápida. Continuação 6 Mistura Rápida Continuação 2 Ressalto em medidor Parshall (calha Parshall): Foi idealizado por R.L. Parshall, engenheiro do Serviço de Irrigação do Departamento de Agricultura dos EUA. Originalmente

Leia mais

ESCOLA DE ENSINO PROFISSIONAL

ESCOLA DE ENSINO PROFISSIONAL ESCOLA DE ENSINO PROFISSIONAL GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DATA: FEV/2011 1 de 10 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. NORMAS E ESPECIFICAÇÕES... 3 3. SISTEMAS

Leia mais

Introdução a Drenagem Urbana Microdrenagem

Introdução a Drenagem Urbana Microdrenagem Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Saneamento Básico Introdução a Drenagem Urbana Microdrenagem Renato de Oliveira Fernandes

Leia mais

Prof. Célio Carlos Zattoni Maio de 2008.

Prof. Célio Carlos Zattoni Maio de 2008. - FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO: HIDRÁULICA E SANEAMENTO CURSO: HIDRÁULICA E SANEAMENTO AMBIENTAL DIMENSIONAMENTO DE CAIXAS DE AREIA Prof. Célio Carlos Zattoni Maio de 2008. 1. Introdução.

Leia mais

INSTALAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL NO VIADUTO DO LOUREIRO

INSTALAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL NO VIADUTO DO LOUREIRO INSTALAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL NO VIADUTO DO LOUREIRO Manuel Lorena 1 1 COBA, Consultores de Engenharia e Ambiente, Serviço de Vias de Comunicação, Núcleo Rodoviário Av. 5 de Outubro

Leia mais

5. Cálculo da Perda de Carga (hf) e da Pressão dinâmica (Pd)

5. Cálculo da Perda de Carga (hf) e da Pressão dinâmica (Pd) AULA 4 para ter acesso às tabelas e ábacos de cálculo 5. Cálculo da Perda de Carga (hf) e da Pressão dinâmica (Pd) Cálculo da Perda de Carga - Exemplo Calcular a perda de carga do trecho

Leia mais

a) O tempo total que o paraquedista permaneceu no ar, desde o salto até atingir o solo.

a) O tempo total que o paraquedista permaneceu no ar, desde o salto até atingir o solo. (MECÂNICA, ÓPTICA, ONDULATÓRIA E MECÂNICA DOS FLUIDOS) 01) Um paraquedista salta de um avião e cai livremente por uma distância vertical de 80 m, antes de abrir o paraquedas. Quando este se abre, ele passa

Leia mais

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Tratamento Preliminar Gradeamento Desarenador

Leia mais

INVESTIGAÇÕES EXPERIMENTAIS DA EFICIÊNCIA HIDRÁULICA EM BOCAS-DE- LOBO EM GREIDE CONTÍNUO

INVESTIGAÇÕES EXPERIMENTAIS DA EFICIÊNCIA HIDRÁULICA EM BOCAS-DE- LOBO EM GREIDE CONTÍNUO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SANEAMENTO, MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS INVESTIGAÇÕES EXPERIMENTAIS DA EFICIÊNCIA HIDRÁULICA EM BOCAS-DE- LOBO EM GREIDE CONTÍNUO

Leia mais

1 Analise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra.

1 Analise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra. FÍSIC 1 nalise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra. Esse circuito é composto por condutores ideais (sem

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO DE CÁLCULO HIDROSSANITÁRIO

MEMORIAL DESCRITIVO DE CÁLCULO HIDROSSANITÁRIO MEMORIAL DESCRITIVO DE CÁLCULO HIDROSSANITÁRIO OBRA: CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). PROPRIETÁRIO: Prefeitura Municipal de Sobral. ENDEREÇO: Rua Sem Denominação Oficial

Leia mais

Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar)

Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar) Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar) 1. OBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA 1) Esta aula experimental tem como objetivo o estudo do movimento retilíneo uniforme

Leia mais

TÍTULO: LABORATÓRIO DE CALIBRAÇÃO DE HIDRÔMETROS DA EMPRESA DE SANEAMENTO DE CAMPINAS - UNIDADE MÓVEL

TÍTULO: LABORATÓRIO DE CALIBRAÇÃO DE HIDRÔMETROS DA EMPRESA DE SANEAMENTO DE CAMPINAS - UNIDADE MÓVEL TÍTULO: LABORATÓRIO DE CALIBRAÇÃO DE HIDRÔMETROS DA EMPRESA DE SANEAMENTO DE CAMPINAS - UNIDADE MÓVEL Autor: Maurício André Garcia: Cargo atual: Coordenador Técnico de Micromedição e Uso Racional Formação:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS Prof. Adolar Ricardo Bohn - M. Sc. 1 A instalação predial de águas pluviais

Leia mais

DP-H13 DIRETRIZES DE PROJETO PARA COEFICIENTE DE RUGOSIDADE

DP-H13 DIRETRIZES DE PROJETO PARA COEFICIENTE DE RUGOSIDADE REFERÊNCIA ASSUNTO: DIRETRIZES DE PROJETO DE HIDRÁULICA E DRENAGEM DATA DP-H13 DIRETRIZES DE PROJETO PARA COEFICIENTE DE RUGOSIDADE -309- ÍNDICE PÁG. 1. OBJETIVO... 311 2. RUGOSIDADE EM OBRAS HIDRÁULICAS...

Leia mais

Curso Básico. Mecânica dos Fluidos. Unidade 3

Curso Básico. Mecânica dos Fluidos. Unidade 3 164 Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Unidade 3 Raimundo Ferreira Ignácio 165 Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Unidade 3 - Conceitos Básicos para o Estudo dos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA E ESGOTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA E ESGOTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA E ESGOTO SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br

Leia mais

ANÁLISE DO ESCOAMENTO DE UM FLUIDO REAL: água

ANÁLISE DO ESCOAMENTO DE UM FLUIDO REAL: água UFF Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Química e de Petróleo Integração I Prof.: Rogério Fernandes Lacerda Curso: Engenharia de Petróleo Alunos: Bárbara Vieira

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO HIDRO-SANITÁRIO

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO HIDRO-SANITÁRIO MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO HIDRO-SANITÁRIO OBRA: UNIDADE DE ACOLHIMENTO ADULTO PREFEITURA MUNICIPAL DE SOBRAL ENDEREÇO: Rua Dinamarca, S/N Sobral - Ceará PROJETO: HIDRO-SANITÁRIO E ÁGUAS PLUVIAIS

Leia mais

Curso Aproveitamento de água de chuva em cisternas para o semi-árido 5 a 8 de maio de 2009

Curso Aproveitamento de água de chuva em cisternas para o semi-árido 5 a 8 de maio de 2009 Curso Aproveitamento de água de chuva em cisternas para o semi-árido 5 a 8 de maio de 2009 Tema 2 Projeto de sistemas de aproveitamento de água de chuva Rodolfo Luiz Bezerra Nóbrega Universidade Federal

Leia mais

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I CONTRATO N.º ANEXO I MEMORIAL DESCRITIVO DO RESIDENCIAL SANTA MÔNICA A INFRAESTRUTURA DE IMPLANTAÇÃO DO LOTEAMENTO RESIDENCIAL SANTA MONICA OBEDECERÁ

Leia mais

VENTOSAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA HIDRÁULICA APLICADA AD 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa

VENTOSAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA HIDRÁULICA APLICADA AD 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa NIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA HIDRÁLICA APLICADA AD 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa VENTOSAS 01. INTRODÇÃO: As ventosas são aparelhos automáticos destinados

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS PARA ÁGUAS PLUVIAIS NBR 10844

DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS PARA ÁGUAS PLUVIAIS NBR 10844 ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO DADOS PLUVIOMÉTRICOS Localidade: Praça XV Ângulo de inclinação da chuva: θ = 60,0 Tipo: Coberturas s/ extravazamento Período de Retorno: T = 25 anos Intensidade pluviométrica*: i =

Leia mais

CÁLCULO DE INCERTEZA EM ENSAIO DE TRAÇÃO COM OS MÉTODOS DE GUM CLÁSSICO E DE MONTE CARLO

CÁLCULO DE INCERTEZA EM ENSAIO DE TRAÇÃO COM OS MÉTODOS DE GUM CLÁSSICO E DE MONTE CARLO ENQUALAB-28 Congresso da Qualidade em Metrologia Rede Metrológica do Estado de São Paulo - REMESP 9 a 2 de junho de 28, São Paulo, Brasil CÁLCULO DE INCERTEZA EM ENSAIO DE TRAÇÃO COM OS MÉTODOS DE GUM

Leia mais

a) Em função da energia cinética:

a) Em função da energia cinética: AULA 04 PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS 4.1. Perdas locais, Localizadas ou Acidentais Ocorrem sempre que houver uma mudança da velocidade de escoamento, em grandeza ou direção. Este fenômeno sempre ocorre

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA A participação da Comunidade é fundamental Na preservação do Meio Ambiente COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL ASSESSORIA

Leia mais

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo.

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Medição de Vazão 1 Introdução Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Transporte de fluidos: gasodutos e oleodutos. Serviços

Leia mais

Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário

Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário Giovana Martinelli da Silva Ricardo Franci Gonçalves Universidade Federal do Espírito Santo Índice Evolução Histórica Definição Objetivos Tipos de Sistemas Componentes

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE VAZÃO DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE GUARULHOS

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE VAZÃO DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE GUARULHOS AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE VAZÃO DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE GUARULHOS Thiago Garcia da Silva Santim (1) Engenheiro Civil e Mestre em Recursos Hídricos e Tecnologias Ambientais

Leia mais

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal. Capítulo Controle de Enchentes e Inundações 10 1. DEFINIÇÃO Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Leia mais

DEOP DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES EPE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA MANUAL DE TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS PREDIAIS

DEOP DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES EPE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA MANUAL DE TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS PREDIAIS CAPÍTULO 2: ESQUEMA GERAL DA TUBULAÇÃO TELEFÔNICA. RECOMENDAÇÕES A tubulação telefônica é dimensionada em função da quantidade de pontos telefônicos previsto para cada parte do edifício. Cada ponto telefônico

Leia mais

PERDA DE CARGA EM SISTEMAS DE VENTILAÇÃO

PERDA DE CARGA EM SISTEMAS DE VENTILAÇÃO PERDA DE CARGA EM SISTEMAS DE VENTILAÇÃO Tal como nos sistemas de bombeamento de água, nos dutos de ventilação industrial carateriza-se o escoamento em função do número de Reynols. A queda de pressão em

Leia mais

LABORATÓRIO - FENÔMENOS DE TRANSPORTE

LABORATÓRIO - FENÔMENOS DE TRANSPORTE UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA LABORATÓRIO - FENÔMENOS DE TRANSPORTE PROFESSORA ANDREZA KALBUSCH PROFESSORA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Sistemas de Esgotos DISCIPLINA: SANEAMENTO PROF. CARLOS EDUARDO F MELLO e-mail: cefmello@gmail.com Conceito Sistemas de Esgotos

Leia mais

HIDRODINÂMICA CONDUTOS SOB PRESSÃO

HIDRODINÂMICA CONDUTOS SOB PRESSÃO HIDRODINÂMICA CONDUTOS SOB PRESSÃO CONDUTOS SOB PRESSÃO Denominam-se condutos sob pressão ou condutos forçados, as canalizações onde o líquido escoa sob uma pressão diferente da atmosférica. As seções

Leia mais

DESCRITIVO TÉCNICO - EST 1

DESCRITIVO TÉCNICO - EST 1 DESCRITIVO TÉCNICO - EST 1 1 DESCRITIVO TÉCNICO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Todos os cálculos e detalhamentos estão de acordo com o prescrito nas normas NBR 6118:2014 Projeto de Estruturas de Concreto -

Leia mais

Departamento Formação Básica Engenharia Civil Disciplina. Matéria. Fenômenos de Transporte. Código. Carga Horária (horas-aula) 120

Departamento Formação Básica Engenharia Civil Disciplina. Matéria. Fenômenos de Transporte. Código. Carga Horária (horas-aula) 120 Departamento Curso Formação Básica Engenharia Civil Disciplina Código Fenômenos de Transporte BT1 Docentes José Gabriel França Simões (Prof. Responsável) Adriana L. S. Domingues Matéria Fenômenos de Transporte

Leia mais

FOSSA SÉPTICA. 1. Processos de disposição

FOSSA SÉPTICA. 1. Processos de disposição Fossa séptica 1 FOSSA SÉPTICA Em locais onde não há rede pública de esgoto, a disposição de esgotos é feita por meio de fossas, sendo a mais utilizada a fossa séptica. Esta solução consiste em reter a

Leia mais

Professora: Engª Civil Silvia Romfim

Professora: Engª Civil Silvia Romfim Professora: Engª Civil Silvia Romfim PARTES CONSTITUINTES DE UMA COBERTURA Pode-se dizer que a cobertura é subdividida em cinco principais partes: 1. Pelo telhado, composto por vários tipos de telhas;

Leia mais

Como escrever um bom RELATÓRIO

Como escrever um bom RELATÓRIO Como escrever um bom RELATÓRIO Mas o que é uma EXPERIÊNCIA? e um RELATÓRIO? Profa. Ewa W. Cybulska Profa. Márcia R. D. Rodrigues Experiência Relatório Pergunta à Natureza e a procura da Resposta Divulgação

Leia mais

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Página 1 de 9 Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Capitulos 01 - Requisitos 02 - Etaqpas 03 - Traçado 04 - Trafego e Clssificação 05 - Geometria 06 - Caracteristicas Técnicas 07 - Distancia

Leia mais

Elevatórias de Esgoto Sanitário. Profª Gersina N.R.C. Junior

Elevatórias de Esgoto Sanitário. Profª Gersina N.R.C. Junior Elevatórias de Esgoto Sanitário Profª Gersina N.R.C. Junior Estações Elevatórias de Esgoto Todas as vezes que por algum motivo não seja possível, sob o ponto de vista técnico e econômico, o escoamento

Leia mais

ENSAIO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO

ENSAIO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO ENSAIO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO I. ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS As bombas podem ser associadas em série e em paralelo dependendo das características do sistema. A associação em série é útil quando se tem

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

CAPÍTULO VI ESCOAMENTO SUPERFICIAL

CAPÍTULO VI ESCOAMENTO SUPERFICIAL CAPÍTULO VI ESCOAMENTO SUPERFICIAL 6.0.Considerações: O escoamento superficial é a fase do ciclo hidrológico que resulta do excedente das águas precipitadas que não se infiltraram ou evaporaram; e que

Leia mais

LUPATECH S.A Unidade Metalúrgica Ipê

LUPATECH S.A Unidade Metalúrgica Ipê CAVITAÇÃO 1. Descrição: Para melhor entendimeto iremos descrever o fenomeno Cavitação Cavitação é o nome que se dá ao fenômeno de vaporização de um líquido pela redução da pressão, durante seu movimento.

Leia mais

EFEITO DO CONTROLE NA FONTE SOBRE A MACRODRENAGEM. Palavras-Chave - microrreservatórios, controle na fonte, macrodrenagem

EFEITO DO CONTROLE NA FONTE SOBRE A MACRODRENAGEM. Palavras-Chave - microrreservatórios, controle na fonte, macrodrenagem EFEITO DO CONTROLE NA FONTE SOBRE A MACRODRENAGEM Rutinéia Tassi 1 e Adolfo O. N. Villanueva1 1 1 Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS Caixa Postal 15029, CEP 91501-970, Porto Alegre/RS - Brasil.

Leia mais

EQUIPAMENTO PARA AREIAS DE MOLDAGEM - VERIFICAÇÃO DO PERMEÂMETRO

EQUIPAMENTO PARA AREIAS DE MOLDAGEM - VERIFICAÇÃO DO PERMEÂMETRO SUMÁRIO Procedimento Folha : 1 de 7 1_ Objetivo 2_ Documento a consultar 3_ Princípio do método 4_ Definição 5_ Aparelhagem 6_ Tipos de permeâmetros abrangidos por esta 7_ Instruções de verificação 8_

Leia mais

Capítulo 6 ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS ESTRADAS DE RODAGEM

Capítulo 6 ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS ESTRADAS DE RODAGEM Capítulo 6 ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS ESTRADAS DE RODAGEM 6.1. INTRODUÇÃO A geometria de uma estrada é definida pelo traçado do seu eixo em planta e pelos perfis longitudinal e transversal. A Fig. 6.1 apresentada

Leia mais

CATÁLOGO 2014. Aquah Cisternas Verticais PLUVIAIS E POTÁVEIS

CATÁLOGO 2014. Aquah Cisternas Verticais PLUVIAIS E POTÁVEIS CATÁLOGO 2014 Aquah Cisternas Verticais PLUVIAIS E POTÁVEIS CISTERNAS VERTICAIS Nossa linha de Cisternas Verticais foi desenvolvida para se adaptar às mais diversas estruturas e, atráves de vasos comunicantes,

Leia mais

5. Perdas de Carga Localizadas em Canalizações

5. Perdas de Carga Localizadas em Canalizações 5. Perdas de Carga Localizadas em Canalizações Na prática as canalizações não são constituídas exclusivamente de tubos retilíneos e de mesmo diâmetro. Usualmente, as canalizações apresentam peças especiais

Leia mais

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Prof. Daniel Coutinho coutinho@das.ufsc.br Departamento de Automação e Sistemas DAS Universidade Federal de Santa Catarina UFSC DAS 5101

Leia mais

4 ESCOAMENTOS COM SUPERFÍCIE LIVRE

4 ESCOAMENTOS COM SUPERFÍCIE LIVRE 4 ESCOAMENTOS COM SUPERFÍCIE LIVRE PROBLEMA 4.1 Trace as curvas representativas das funções geométricas S(h), B(h), P(h). R(h) e da capacidade de transporte de um canal de secção trapezoidal, revestido

Leia mais

MUNICÍPIO DE JARDINÓPOLIS SP

MUNICÍPIO DE JARDINÓPOLIS SP MUNICÍPIO DE JARDINÓPOLIS SP PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO RELATORIO DE ATIVIDADES BLOCO II MEDIÇÕES DE VAZÕES NOVEMBRO/2012 1 ÍNDICE 1. Apresentação... 03 2. Atividades Realizadas... 06 2.1. Medições

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS

Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS Elementos geométricos de uma estrada (Fonte: PONTES FILHO, 1998) GEOMETRIA DE VIAS 1. INTRODUÇÃO: A geometria de uma estrada é definida pelo traçado do

Leia mais

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA REDE DE ÁGUA CASAS DE BOMBAS RESERVATÓRIOS

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA REDE DE ÁGUA CASAS DE BOMBAS RESERVATÓRIOS SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA REDE DE ÁGUA CASAS DE BOMBAS RESERVATÓRIOS NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO HIDRÁULICO E EXECUÇÃO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL Deverão ser obedecidas as normas

Leia mais

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]:

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: 4 Tornado de Projeto O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: Tornado do tipo F3-médio; Velocidade máxima de 233km/h = 64,72m/s; Velocidade translacional

Leia mais

UniVap - FEAU CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Prof. Minoru Takatori ESTUDO PRELIMINAR

UniVap - FEAU CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Prof. Minoru Takatori ESTUDO PRELIMINAR 1 ESTUDO PRELIMINAR OBJETIVOS Analise e avaliação de todas as informações recebidas para seleção e recomendação do partido arquitetônico, podendo eventualmente, apresentar soluções alternativas. Tem como

Leia mais

3.12 Simulação de Experiência de Reynolds. Na execução desta experiência, evocamos os seguintes conceitos:

3.12 Simulação de Experiência de Reynolds. Na execução desta experiência, evocamos os seguintes conceitos: 196 Curso Básico de Mecânica dos Fluidos 3.12 Simulação de Experiência de Reynolds Além de simular a experiência de Reynolds, objetivamos mostrar uma das muitas possibilidades de construção de uma bancada

Leia mais

INSTRUÇÃO TÉCNICA DPO Nº 001, de 30/07/2007

INSTRUÇÃO TÉCNICA DPO Nº 001, de 30/07/2007 INSTRUÇÃO TÉCNICA DPO Nº 001, de 30/07/2007 Atualizada em 01/04/2013 Objeto: Esta Instrução tem por objeto complementar o item 6 da Norma da Portaria DAEE nº 717/96. Trata dos requerimentos, documentação

Leia mais

Disciplina : Termodinâmica. Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE

Disciplina : Termodinâmica. Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE Curso: Engenharia Mecânica Disciplina : Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE Prof. Evandro Rodrigo Dário, Dr. Eng. Vazão mássica e vazão volumétrica A quantidade de massa que

Leia mais

A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica dos Fluidos baseada nas características físicas observáveis dos campos de escoamento.

A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica dos Fluidos baseada nas características físicas observáveis dos campos de escoamento. Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica

Leia mais

Disciplina: Construção Civil I Procedimentos para Início da Obra

Disciplina: Construção Civil I Procedimentos para Início da Obra UniSALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Disciplina: Construção Civil I Procedimentos para Início da Obra André Luís Gamino Professor Área de Construção Civil

Leia mais

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE TECNOLOGIA LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA Vladimir Caramori Josiane Holz Irene Maria Chaves Pimentel Guilherme Barbosa Lopes Júnior Maceió - Alagoas Março de 008 Laboratório

Leia mais

Décima segunda aula de teoria de ME5330. Maio de 2011

Décima segunda aula de teoria de ME5330. Maio de 2011 Décima segunda aula de teoria de ME5330 Maio de 011 Vamos iniciar o estudo do inversor de frequência. Conceito dispositivo eletrônico que transforma energia elétrica CA fixa ( tensão e frequência ) em

Leia mais

HIDROLOGIA AULA 02. 5 semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br

HIDROLOGIA AULA 02. 5 semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br HIDROLOGIA AULA 02 5 semestre - Engenharia Civil Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br 1. Bacia hidrográfica DEFINIÇÃO É a área de captação natural dos fluxos de água originados a partir da

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA E ESGOTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA E ESGOTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA E ESGOTO REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br

Leia mais

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA LINHA D ÁGUA EM UMA SEÇÃO DE TRANSIÇÃO DE UM CANAL COM MOVIMENTO GRADUALMENTE VARIADO, EM FUNÇÃO DA DECLIVIDADE DOS TALUDES. Rejane

Leia mais

Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos

Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos Prof. Dr. Gabriel L. Tacchi Nascimento O que estuda a Cinemática? A cinemática dos fluidos estuda o movimento dos fluidos em termos dos deslocamentos,

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1) 6 Sistemas de irrigação (parte 1) 6.1 Considerações iniciais Aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas nele

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS - SANITÁRIA - Arquivo 828-M-SAN.DOC Página 1 1. SERVIÇOS COMPLEMENTARES Serão executados

Leia mais

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.1 Projeto de Monitoramento Batimétrico Revisão 00 NOV/2013 Coordenador da Equipe Carlos Eduardo Alencar Carvalho CRBio 37538/4-D

Leia mais

Kcr = número crítico de Reynolds Vcr = Velocidade crítica, m/s D = Diâmetro do tubo, m ʋ = Viscosidade cinemática, m²/s

Kcr = número crítico de Reynolds Vcr = Velocidade crítica, m/s D = Diâmetro do tubo, m ʋ = Viscosidade cinemática, m²/s 1/5 NÚMERO DE REYNOLDS O número de Reynolds, embora introduzido conceitualmente em l851 por um cientista da época, tornou-se popularizado na mecânica dos fluidos pelo engenheiro hidráulico e físico Irlandes,

Leia mais

TSA/TDA DIFUSOR PARA LUMINÁRIA TROFFER

TSA/TDA DIFUSOR PARA LUMINÁRIA TROFFER TSA/TDA DIFUSOR PARA LUMINÁRIA TROFFER TSA/TODA DIFUSORES PARA LUMINÁRIAS O conjunto de difusão de ar completamente embutido, contribui para um visual leve e sem distorções. Sua flexibilidade própria,

Leia mais

3.9 VISCONDE DE RIO BRANCO

3.9 VISCONDE DE RIO BRANCO 3.9 VISCONDE DE RIO BRANCO Projeto Preparatório para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Paraíba do Sul Em Visconde de Rio Branco, o sistema público de abastecimento de água é operado e mantido pela

Leia mais

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Thiago de Lima MUNIZ, Bernardo Pinheiro de ALVARENGA, José Wilson de Lima NERYS, Antônio Marcos de Melo MEDEIROS Escola de Engenharia

Leia mais

Manual de Loteamentos e Urbanização

Manual de Loteamentos e Urbanização Manual de Loteamentos e Urbanização Juan Luis Mascaró ARQ 1206 - Urbanização de Encostas - Análise Prof Sônia Afonso segundo trimestre 2003 Adriana Fabre Dias 1. Retículas Urbanas e Custos 1.1. Aspectos

Leia mais