Estimativa da quantidade de lodo produzido no tratamento de água do tipo convencional e Actiflo comparação de metodologias

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1 Estimativa da quantidade de lodo produzido no tratamento de água do tipo convencional e Actiflo comparação de metodologias Marion Scheffer de Andrade Silva (Graduanda em Engenharia Civil, Universidade Estadual de Ponta Grossa) mari125@gmail.com Maria Magdalena Ribas Döll (Professora Doutora, Universidade Estadual de Ponta Grossa) mmrdoll@uepg.br Giovana Kátie Wiecheteck (Professora Doutora, Universidade Estadual de Ponta Grossa) giovana@uepg.br Ricardo Nathan Saldivar Rodrigues (Graduando em Engenharia Civil, Universidade Estadual de Ponta Grossa) ricardo_nathan55@hotmail.com Fabiano Icker Oroski (Companhia de Saneamento do Paraná) fabianoi@sanepar.com.br Resumo: A disposição do resíduo proveniente do saneamento ambiental, principalmente do tratamento de água, tem sido motivo de preocupação para os profissionais da área, nos últimos anos. Logo, a quantificação desse resíduo, chamado de lodo de ETA (estação de tratamento de água) deve ser realizada precisamente, para que o destino final do mesmo seja decidido com cautela. Por isso, há necessidade de encontrar a metodologia de cálculo mais próxima do real, para alcançar o resultado adequado. O estudo foi realizado na cidade de Ponta Grossa, no estado do Paraná, onde estão localizados dois processos de tratamento e a água aduzida é captada na Represa Alagados e no rio Pitangui. Este trabalho tem por objetivo apresentar uma comparação entre a quantidade real de lodo gerada pelos dois tipos de tratamento e realizar uma comparação entre as metodologias usadas para estimar a quantidade de resíduo produzido no tratamento de água pelo processo convencional e pelo Actiflo. Realizou-se também uma comparação entre os volumes real e estimado de lodo. Os dados obtidos podem ser utilizados para estudos no âmbito da destinação do lodo de ETA, para a estação de tratamento em questão e para estações de tratamento que possuem sistemas de tratamento similares. Palavras-chave: lodo residual, resíduos sólidos, resíduos das estações de tratamento de água. 1. Introdução A água destinada ao consumo humano é a água designada à ingestão, à higiene pessoal, à preparação e produção de alimentos. Enquanto a água potável é aquela que atende aos padrões de potabilidade estabelecidos pela Portaria Federal nº 2914, não oferecendo riscos à saúde. A Portaria Federal em questão, de 12 de dezembro de 2011, dispõe sobre os procedimentos de controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano, além de atentar para o seu padrão de potabilidade. Para que a água seja disponibilizada à população em condições de potabilidade, isto é, não oferecendo riscos à saúde, é necessário passar por um processo de tratamento da água. De acordo com Ritcher (2009) o processo de tratamento deve ser escolhido, de maneira que haja redução ou remoção de alguns constituintes da água bruta. Na maioria dos casos, são

2 utilizados processos de coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção, podendo haver outros procedimentos inseridos no tratamento ou até mais simplificados de acordo com a qualidade da água coletada. A coagulação é uma etapa do tratamento, na qual são adicionados produtos químicos que desestabilizam as suspensões coloidais de partículas sólidas que estão presentes na água bruta, formando flocos que ao passarem pelo decantador sedimentam e formam uma espécie de lodo no fundo do decantador (RITCHER, 2009). Esse lodo formado é um resíduo proveniente do tratamento de água e é composto basicamente de partículas do solo, material orgânico carreado para água bruta, subprodutos gerados da adição de produtos químicos e água (ANDREOLI, 2001). A Norma Brasileira de 2004 classifica o lodo de estação de tratamento de água (ETA) como resíduo sólido, por ser resultantes de atividades de serviços, ficando incluídos como lodos proveniente de sistemas de tratamento de água. Por isso, esse resíduo não pode ser lançado em qualquer lugar, seu destino deve ser determinado a partir das condições estabelecidas pela norma. No Brasil, são poucas as ETA que possuem um sistema adequado de tratamento e disposição do lodo gerado, principalmente pelo fato de que quando a maioria das estações de tratamento de água e esgoto foi instalada, o destino final do lodo do tratamento não era a principal preocupação dos projetistas e operadores das estações de tratamento. Então, o lodo de ETA era devolvido diretamente ao rio e o lodo de estação de tratamento de esgoto (ETE) era levado a aterros sanitários (JORDÃO, 2009). Segundo Ritcher (2001), a decisão quanto à destinação desse resíduo deve ser realizada ainda na fase de projeto e devem-se considerar os custos elevados de transporte, as restrições ambientais, as técnicas a serem usadas que são influenciadas pelas características do lodo, a área disponível e o clima local. Por isso, os responsáveis pela gestão nas áreas de saneamento devem estar preparados para equacionar tais questões como geração e disposição dos resíduos (ANDREOLI, 2001). De acordo com Jordão (2009), em países nos quais os estudos do gerenciamento de resíduos das ETA estão avançados, as principais preocupações são: o reaproveitamento do lodo como uso benéfico e a redução do volume de lodo. A solução encontrada, geralmente, é a secagem de lodo ou sistemas de incineração de lodo, embora o custo também seja elevado. No Brasil, dentre as alternativas mais usadas para a disposição do lodo estão: lançamento em cursos de água, lançamento no mar, lançamento na rede de esgotos sanitários, lagoas, aplicação ao solo e aterro sanitário. A disposição do lodo de ETA em cursos d água é considerada um meio de destinação do resíduo e as autoridades ambientais, dependendo das condições, concede permissão para o lançamento dos resíduos em rios de maior porte (RITCHER, 2001). Mas essa técnica de disposição do lodo de ETA no ambiente tem se mostrado danosa, principalmente em grandes centros urbanos, seja pelo aumento da quantidade de sólidos e da turbidez em corpos d água, ou ainda pelo aumento da sua toxidade, que pode comprometer a estabilidade da vida aquática (SANEAS, 2009). Diante dessa problemática quanto à produção e destinação do lodo de ETA, o intuito deste trabalho é estimar a quantidade do resíduo produzido durante o tratamento de água na cidade de Ponta Grossa por metodologias diversas de cálculos apresentadas na literatura, comparando com o resultado real calculado com base nos dados fornecidos pela Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR) de produção de lodo obtido nos meses de agosto de 2012 e maio de 2013.

3 2. Fundamentação teórica Para estudar o lodo de qualquer estação de tratamento é necessário conhecer os processos pelos quais a água passa ao ser tratada e quais são as peculiaridades do tratamento e da limpeza das estações. Ao conhecer esses fatores, como frequencia de descargas, é possível analisar diferentes maneiras de reduzir o volume e até de realizar a disposição dos lodos de ETA (REALI, 1999) A redução dos resíduos de ETA pode ocorrer com a remoção da água livre, que pode ser realizada por vários métodos, como: leitos de secagem, lagoas de lodo (necessitam grandes áreas de disposição) e fitros tipoprensa, prensa desaguadora, centrífuga e filtros a vácuo, que ocupam menor área em uma ETA, sistemas de recuperação de produtos químicos e descargas em sistemas de esgotos sanitários (REALI, 1999) Considerando-se a necessidade de que as estações existentes ou em fase de concepção tenham que ser dotadas de sistemas de tratamento da fase sólida, quanto maiores forem os esforços no sentido de minimizar a geração de lodo, os custos associados à implantação de seus sistemas de adensamento e desidratação tenderão a ser menores (FERREIRA FILHO, et al., 2009). Para as estações existentes, em caso de ampliação, é possível estimar teoricamente a quantidade de lodo que um acréscimo de vazão de água bruta poderia acarretar. Neste trabalho foi considerada a geração de lodo pelos dois sistemas tratamento de água utilizados na cidade de Ponta Grossa-PR, ambos operados pela SANEPAR. A seleção desta estação e deste município foi feita por conter dois sistemas de tratamento: o convencional e o Actflo. O primeiro é o processo convencional, tratamento por ciclo completo e o segundo é um processo de clarificação de água estabilizada com microareia. Em Ponta Grossa, o tratamento de água é contínuo, sendo a vazão e a qualidade da água monitorada durante 24 horas. No monitoramento da água bruta são realizadas análises de cor, turbidez e ph, a cada hora de tratamento, para verificar a qualidade da água bruta e quais serão as dosagens de coagulantes e outros produtos auxiliares que serão utilizados. O volume médio de água tratada na ETA com o processo convencional é 360 L/s. A seguir são descritos detalhes dos dois tipos de tratamento da ETA de Ponta Grossa: Convencional: Ao ser aduzida a água é conduzida para a calha Parshall, onde é adicionado o coagulante cloreto de polialumínio (PAC) na faixa de 7 a 30 mg/l e o carvão ativado, utilizado para remover o odor da água. A próxima etapa ocorre nos floculadores do tipo chicanas onde é adicionado o polímero catiônico médio fraco. Quando necessário, o ph da água - que deve estar entre 5,0 e 9,0 para águas naturais para abastecimento público, de acordo com a NBR aduzida é corrigido com hidróxido de cálcio. Porém, no período deste estudo não houve registro da correção do ph da água aduzida e, portanto, o hidróxido de cálcio não foi contabilizado na estimativa de geração de lodo. Actiflo :O segundo processo estudado é a clarificação estabilizada com microareia, no qual a água bruta chega à unidade de clarificação estabilizada com microareia, passa pela câmara onde é adicionado o carvão ativado e então é direcionada para calha Parshall, onde é realizada a medição de vazão e adicionado o coagulante (VUITIK et al., 2010) e PAC, cuja dosagem pode variar de 7 a 30 mg/l. Então, a água é encaminhada para uma câmara de mistura rápida, equipada com um agitador mecânico, onde ocorre a coagulação. Em seguida, a água passa por uma câmara de injeção onde é introduzida a microareia, que é misturada com a água coagulada com um auxílio de um agitador mecânico. Após a adição da microareia a água passa para o tanque de floculação onde ocorre a formação dos flocos, que é auxiliada pela adição de polímero catiônico médio fraco.

4 Em ambos os processos, a água passa para os decantadores de fluxo ascendente, no qual os flocos se chocam com as placas posicionadas a um ângulo 60 º com a horizontal, de maneira que os flocos decantam ao fundo e apenas a água sem impurezas passa pelas placas. Todos os sedimentos que ficam depositados no fundo do decantador durante essa etapa são parte do objeto de estudo desse trabalho, denominado lodo de ETA do decantador. Após esse processo, a água ainda passa por um filtro ascendente e pela desinfecção, onde são adicionados o flúor, cloro e o ph é corrigido antes de ir para o consumo. Os resíduos gerados nos decantadores podem ficar retidos durante dias no sistema, ou apenas algumas horas, dependendo da forma que é realizada a limpeza dos tanques (REALI, 1999). Na ETA de Ponta Grossa, geralmente, os decantadores do processo convencional e do processo Actiflo são limpos em ciclos que variam de 2 a 7 dias e o material descartado (água remanescente e lodo do decantador) é encaminhando para uma câmara de equalização, onde o lodo é armazenado e lançado numa vazão de 2 L/s na rede coletora de esgoto ligada à uma das sete Estações de Tratamento de Esgoto da cidade, a ETE Verde. 3. Materiais e métodos Para a estimativa do lodo real formado nos decantadores do sistema Convencional e do Actiflo foram usados dados de vazão aduzida e de volume descartado, obtidos na SANEPAR, e dados obtidos através de análises qualitativas do lodo realizadas no Laboratório de Saneamento, da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Outros dados que a SANEPAR monitora como a quantidade de coagulante, polímero, carvão ativado, ou algum outro componente adicionado ao tratamento, foram considerados. A estimativa da geração de lodo por meio de fórmulas e metodologias encontradas na literatura utilizam dados referentes à qualidade da água bruta e aos produtos químicos adicionados no tratamento. As equações usadas neste trabalho para comparar com os dados reais são descritas a seguir. 1 Kawamura (1991) apud Ribeiro (2007): P= 1,5 T +k.d (Equação 1) 2 Water Research Center (1979) apud Ribeiro P= 1,2 T + 0,07.C + k.d + A (Equação 2) (2007): 3 Cornwell (1987) apud Ribeiro (2007): P= k.d + 1,5 T + A (Equação 3) 4 AWWA (1996) apud Ribeiro (2007): P= 3,5.T 0,66 (Equação 4) 5 Ritcher (2001): P= 0,2. C + 1,3 T + k.d (Equação 5) Onde: P= Estimativa da produção de sólidos (g de matéria seca/ m³ água tratada) T= turbidez da água bruta (ut) D = dosagem do coagulante (mg/l) A= outros aditivos, como carvão ativado em pó e polímero C = cor da água bruta (uh) k= relação estequiométrica na formação do precipitado de hidróxido de sódio Os valores para a relação estequiométrica k variam de acordo com o tipo de coagulante, de acordo com Ribeiro (2007) os valores de k são: k= 0,23 A 0,26, para o sulfato de alumínio;

5 k= 0,54, para sulfato férrico; k = 0,66, para o cloreto férrico anidro. k = 0,4, para o cloreto férrico hidratado. O coagulante utilizado nos processos de tratamento na ETA em Ponta Grossa, é o cloreto de polialumínio, logo devemos utilizar outra constante para multiplicar a dosagem de coagulante. De acordo com Ferreira Filho et al. (2009), para cada 1 mg de Al/L adicionado de PAC, obtém-se uma produção de lodo de aproximadamente 4,7498 mg de massa seca por litro. Logo, a constante utilizada nas fórmulas para estimar o lodo gerado na ETA utilizando como coagulante o cloreto de polialumínio é k = 4, Resultados e Discussões 4.1 Cálculo da quantidade real de lodo gerado nos sistemas de clarificação Convencional e Estabilizado com Microareia na ETA de Ponta Grossa Estão apresentados na Tabela 1 os valores relativos à estimativa de lodo real referentes ao processo de clarificação de água estabilizada com microareia, Actiflo calculada para ser comparados com a estimativa teórica recomendada por outros autores, segundo as Equações 1 a 5. A densidade foi obtida através de ensaios realizados em laboratório, utilizando as amostras coletadas periodicamente na ETA. Tabela 1 Quantidade real média de lodo gerado na Estação de Tratamento de Água do tipo Actiflo, na cidade de Ponta Grossa PR Data aduzido (m³)* Total de Perdas * Perda s (%) produzid o (m³) Densidad e (kg/m³) kg de lodo seco / dia kg de lodo/ m³ de água bruta ago/ ,00 257,83 1, ,00 0, ,69 0,012 set/ ,00 219,53 1, ,13 0,97 188,09 0,004 out/ ,16 160,61 0, ,68 5, ,3 0,039 nov/ ,00 176,60 0, ,40 1,88 304,39 0,007 dez/ ,35 196,93 0, ,16 0,46 72,85 0,002 jan/ ,16 0,000 0, ,39 0,79 76,06 0,002 fev/ ,57 980,96 2, ,46 0,97 959,34 0,023 mar/ ,23 313,61 1, ,32 6, ,8 0,048 abr/ ,71 164,79 0, ,08 3,97 653,40 0,016 mai/ ,84 153,80 0, ,70 3,97 419,62 0,011 Média 38403,00 236,69 0, ,93 2, ,00 0,015 *Dados fornecidos pela SANEPAR. Fonte: Os autores A Tabela 2 apresenta o cálculo do lodo médio gerado pelo processo de tratamento convencional na ETA, em Ponta Grossa, durante o período de agosto de 2012 e maio de 2013.

6 Essa tabela exemplifica quais foram os dados utilizados para calcular a produção de lodo em kg por dia e serão usados para comparar a geração de lodo real, com a geração de lodo estimada. Tabela 2 Quantidade real média de lodo gerado na Estação de Tratamento de Água do tipo Convencional, na cidade de Ponta Grossa PR Data aduzido (m³) * Total de Perda s * Perda s (%) produzid o (m³) Densid. (kg/m³) de lodo seco (kg /dia) Quant. de lodo kg por m³ de água bruta ago/ ,83 257,83 1, ,77 0, ,85 0,052 set/ ,10 493,38 1, ,83 0, ,11 0,098 out/ ,55 837,41 2, ,32 6, ,11 0,182 nov/ , ,2 4, ,23 3, ,49 0,135 dez/ ,10 557,90 4, ,61 3, ,55 0,051 jan/ ,90 445,80 3, ,26 5, ,73 0,072 fev/ ,36 479,29 1, ,00 4, ,94 0,063 mar/ ,00 646,93 2, ,65 4, ,00 0,078 abr/ ,89 671,83 2, ,00 3, ,28 0,081 mai/ ,55 510,00 1, ,32 3, ,94 0,06 Média 33688,23 602,76 2, ,40 3, ,30 0,09 *Dados fornecidos pela SANEPAR. Fonte: Os autores Ao observar nas Tabelas 1 e 2 o volume de lodo seco gerado é possível observar que o sistema convencional de tratamento produz mais lodo em massa do que o sistema utilizando a microareia, sendo 634 kg/d e 2900 kg/d, respectivamente. Apesar disso, o processo de clarificação Actiflo produz mais água tratada do que o processo convencional, m 3 e m 3, respectivamente. No período estudado, o processo Actiflo produziu, em média, 21,86% do lodo seco em termos de massa produzido pelo processo convencional e o sistema ainda produziu, em média, 14 % a mais de água tratada do que o processo convencional. De acordo com Januário e Ferreira Filho (2007), os custos de transporte e disposição final de lodos de ETA em regiões metropolitanas estão entre R$ 100,00 a R$ 150,00 por tonelada. Nestas condições, o transporte e a disposição do lodo pelo processo convencional custariam, em um ano, de R$ ,00 a R$ ,00, enquanto o transporte e a disposição do lodo resultante do sistema Actiflo custaria, em um ano, de R$ ,00 a R$ ,50. A economia com a destinação adequada do lodo poderia ser de R$ ,00 a R$ ,5 por ano, caso o sistema de tratamento utilizado fosse apenas o sistema Actiflo. 4.2 Estimativa teórica da quantidade de lodo gerada nos decantadores pelo processo Convencional e pelo processo Actiflo Na estimativa da quantidade de lodo gerado em cada um dos processos foram utilizadas as mesmas fórmulas para ambos os processos. Os diferenciais de cada processo foram: as vazões aduzidas, a existência da microareia no processo de clarificação Actiflo e a água bruta que no processo de tratamento convencional é proveniente do rio Pitangui, enquanto o processo de clarificação com microareia é proveniente da Represa Alagados. Como dois dos parâmetros

7 utilizado para a estimativa de lodo é a turbidez e a cor da água bruta, logo, dois rios diferentes, terão águas com qualidades diferentes. A Tabela 3 apresenta os valores médios para cor, turbidez do rio Pitangui e represa Alagados e os valores médios referentes à intensidade pluviométrica da região, para o período estudado. Tabela 3 Intensidade pluviométrica média, valor médio de turbidez e valor médio de cor. Data Intensidade Pluviométrica** Rio Pitangui Represa Alagados Turbidez* Cor* Turbidez* Cor* ago/12 11,8 17,74 88,76 17,12 149,57 set/12 117,2 8,64 122,85 25,2 267,12 out/12 142,4 109,83 179,61 18,77 151,97 nov/ , ,75 205,88 dez/12 221,1 11,76 128,53 30,9 116,44 jan/13 89,5 24,21 124,97 26,71 117,24 fev/13 351,2 55,04 168,09 27,77 165,86 mar/13 109,2 54,97 87,13 35,73 86,72 abr/13 118,6 23,62 62,53 28,96 59,8 mai/13 122,4 29,08 68,49 29,84 48,59 *Dados fornecidos pela SANEPAR. **Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (SEAB) Podem ocorrer ainda, alguns imprevistos no tratamento, como ocorreu nos meses de novembro de 2012 e janeiro de A baixa intensidade pluviométrica registrada nos meses de alto consumo de água devido às altas temperaturas no verão provocou redução no nível do reservatório, obrigando os operadores a realizarem mudanças na operação da ETA, tais como redução da frequência das descargas em cada decantador que resultou em menor volume de lodo gerado. A Figura 1 apresenta os dados das estimativas de lodo pelas equações já apresentadas e a quantidade de lodo real calculada pelos dados de vazão de descarga do decantador e da qualidade do lodo da ETA convencional. Observa-se que houve uma grande variação na quantidade de lodo estimada e real ao longo dos meses. Porém, é possível ver que todos os métodos de estimativa de lodo seguiram a mesma tendência que a quantidade de lodo real. Em alguns meses (outubro, dezembro, janeiro, março e maio), o cálculo de lodo pelos métodos de Cornwell (1987) e principalmente de Ritcher (2001) se aproximou mais da quantidade real.

8 CORNWELL (1987) RITCHER (2001) KAWAMURA (1991) WRC (1979) AWWA (1996) real 0 Figura 1 Quantidade de lodo em kg/dia estimada para a ETA Convencional. A Tabela 4 apresenta os valores numéricos médios encontrados para cada método de estimativa de lodo de ETA. Tabela 4 Estimativa da produção de lodo de ETA por diferentes métodos. Meses CORNWELL (1987) RITCHER (2001) KAWAMURA (1991) WRC (1979) AWWA (1996) real (kg/dia) (kg/dia) (kg/dia) (kg/dia) (kg/dia) (kg/dia) ago/ , , , ,1 784,2 2261,85 set/ , ,49 387,95 564,34 425,7 2970,11 out/ , , , ,3 1418,7 5640,11 nov/ , ,74 820, ,1 697, ,49 dez/ ,9 1824,95 616,75 804,97 557, ,55 jan/ , ,4 1220, ,5 768, ,74 fev/ , , , ,9 1270, ,09 mar/ , , , , ,19 abr/ , , , ,2 894,9 2951,28 mai/ , , , ,1 867, ,94 Acumulado 25626, , , , ,4 Fonte: Os autores De acordo com as estimativas realizadas (Tabela 4), as equações propostas por Cornwell (1987) e Ritcher (2001) foram as que mais se aproximaram do valor real de lodo obtido para a o processo de tratamento de água convencional, no período estudado. De maneira que o volume médio acumulado do período divergiu em 14,11 % para a fórmula proposta por Cornwell (1987) e 8% para a fórmula proposta por Ritcher. Apesar de que os resultados ainda não se apresentaram satisfatórios, uma vez que a estimativa foi menor do que o volume real de lodo. Caso, as fórmulas fossem utilizadas para dimensionar um sistema de desaguamento de lodo ou algum outro componente para a

9 disposição do lodo de ETA, esse mecanismo seria subdimensionado. A Figura 2 apresenta os dados das estimativas de lodo pelas equações já apresentadas e a quantidade de lodo real calculada pelos dados de vazão de descarga do decantador e da qualidade do lodo da ETA processo Actiflo CORNWELL (1987) RITCHER (2001) KAWAMURA (1991) WRC (1979) AWWA (1996) real Figura 2 Quantidade de lodo em kg/dia estimada para a o processo de tratamento Actiflo. Observa-se na Figura 2 que em nenhum dos meses avaliados a quantidade de lodo estimada se aproximou da quantidade produzida. Isso significa que os parâmetros considerados nas equações dos diferentes métodos não se aplicam para o processo Actiflo pela sua peculiaridade. A Tabela 5 apresenta a quantidade de lodo gerada pelo processo de tratamento Actiflo. Tabela 5 - Quantidade média de lodo gerado pelo tratamento Actiflo. Meses CORNWEL L Quantidade de lodo (kg/dia) RITCHE R KAWAMUR A WRC AWWA (1987) (2001) (1991) (1979) (1996) Volum e real ago/ , , , ,08 943,86 523,25 set/ , , , , ,94 440,38 out/ , , , ,28 991, ,2 nov/ , , , , ,59 534,99 dez/ , , , , ,58 244,02 jan/ , , ,8 1770, ,72 76,00 fev/ , , , , ,55 965,24 mar/ , , , , , ,3 abr/ , ,3 1810, ,64 949,94 251,12 mai/ , , , ,97 942,51 419,62 Acumulado 22780, , , , ,4 9504,2 Fonte: Os autores

10 Conforme pode ser observado na Tabela 5, o método que mais se aproximou da quantidade acumulada real foi o AWWA (1996), estando ainda 10% superestimado do valor real.enfim, nem todos os métodos estudados para estimar a quantidade de lodo de ETA convencional e Actiflo para a cidade de Ponta Grossa seriam adequados. Porém, a equação de Ritcher (2001) poderia ser utilizada para o convencional somando-se 8 a 10% como erro e fator de segurança para um possível dimensionamento de uma operação de armazenamento ou desague de lodo. Já para o sistema Actiflo poderia, arbitrariamente, ser usada a equação de AWWA (1996) onde já estaria embutido 10% de segurança, pois o método superestimou a quantidade de lodo nessa ordem. De acordo com Ribeiro (2007), o volume real de lodo produzido na ETA do tipo convencional instalada na cidade de Itabirito, em Minas Gerais, apresentou grande divergência com os valores determinados através das fórmulas empíricas. A massa de lodo acumulada medida in loco foi 25,3 toneladas, enquanto a massa obtida pelo método de cálculo mais de próximo do real foi 66,9 toneladas, com método proposto por WRC (1979). O valor calculado dói 164% maior do que o obtido, então as metodologias de cálculo apresentadas não são adequadas para estimar o volume de lodo produzido pela Estação de tratamento de Itabirito. Os dados obtidos no trabalho apresentam a quantidade de lodo gerada para os processos de tratamento utilizados atualmente nas estações, caso sejam feitas modificações nos processos há possibilidade de alterações na quantidade de lodo gerada. Da mesma maneira que a degradação de mananciais, dos quais a água bruta é aduzida, pode aumentar o volume de lodo gerado e a despoluição de mananciais degradados pode diminuir a produção do lodo de ETA. Agradecimentos À Fundação Araucária pela bolsa de Iniciação Cientifica concedida e ao financiamento do projeto. À SANEPAR pela disponibilização dos dados, informações e funcionários sempre que se fez necessário. Ao pessoal do Laboratório Multiusuários e dos Laboratórios de Agronomia da UEPG pelo auxílio com os equipamentos e reagentes. Referências. Portaria nº 2914, de 12 de dezembro de Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasilia, 12 dez., 2011a. APHA, AWWA, WPCF Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. 19th edition, Washington, USA, 1998 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Classificação de Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Projeto de estação de tratamento de água para abastecimento público. Rio de Janeiro ANDREOLI C. V. (Coordenador). Resíduos sólidos do saneamento: processamento, reciclagem e disposição final. Rio de Janeiro: RiMa / ABES / PROSAB, p FERRARI, T. N.; DE JULIO, M.; DE JULIO, T. S. Emprego do sulfato de alumínio e do cloreto de polialumínio em estudos de tratabilidade da água que abastece o município de São José dos Campos-SP. Engenharia Ambiental Espírito Santo do Pinhal, v. 8, n. 4, 2011 p FERREIRA FILHO, S. S. F., WAELKENS, B. E. Minimização da produção de lodo no tratamento de águas de abastecimento mediante uso do cloreto de polialumínio e sua disposição em estações de tratamento de esgotos. Eng Sanit Ambient. v. 14, n.3, jul/set p

11 JORDÃO, E. P. Para o prof. Jordão da UFRJ: uso benéfico do lodo traria ganhos ambientais. (Entrevista com Eduardo Pacheco Jordão). Revista Saneas. Ano X. Nº P MACINTYRE, A. J. Instalações hidráulicas Prediais e Industriais. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010 RIBEIRO, F. L. De M. Quantificação e caracterização química dos resíduos da ETA de Itabirito MG. (Dissertação de mestrado ). Universidade de Ouro Preto (UFOP). Ouro Preto, f. SANEAS. Lodo: Um ponto de alerta no universo do Saneamento. Revista Saneas. Ano X. Nº P SARON, A.; LEITE V. M. B. Quantificação de lodo em estação de tratamento de água. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, , João Pessoa. Anais... Rio de Janeiro: ABES, 2001, p SECRETARIA DO ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO (SEAB). Precipitaçòes mensais em mm Situação dos últimos 12 meses. Disponível em < >. Acesso em 29 de julho de VUITIK, G. A.; MALKOWSKI, B.L.; WIECHETECK, G.K. Eficiência dos processos de clarificação de água aplicados no sistema de tratamento de Ponta Grossa (PR). Revista de Engenharia e Tecnologia. Vol. 2, n. 3, p , 2010.

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