GESTÃO DE PROJETOS COMO PARTE DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL. Palavras-Chave: ISO 14001, certificação, sistema de gestão, gestão de projetos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GESTÃO DE PROJETOS COMO PARTE DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL. Palavras-Chave: ISO 14001, certificação, sistema de gestão, gestão de projetos"

Transcrição

1 GESTÃO DE PROJETOS COMO PARTE DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Resumo Este relato técnico tem como objetivo propor estratégias para uso de ferramentas de gestão de projetos na gestão estratégica de sistemas de gestão ambiental ISO O trabalho reflete dados coletados por observação direta participante em um conjunto de empresas que implementaram sistemas de gestão ambiental ISO certificados. O modelo propõe que atividades estratégicas do sistema de gestão e atividades operacionais não-rotineiras sejam gerenciadas como pacotes de serviço dentro de um projeto de manutenção do sistema, e que o ciclo anual seja definido de forma a coincidir com o ciclo de orçamento da organização. Palavras-Chave: ISO 14001, certificação, sistema de gestão, gestão de projetos Abstract This technical report aims at proposing strategies for the use of project management tools into the strategic management of ISO environmental management systems. The work reflects data collected via direct participant observation in a set of companies that have implemented certified ISO environmental management systems. The model proposes that management system s strategic activities and non-routine operational activities are managed as service packs inside a project for system s maintenance, and that the annual cycle is defined to fit to the organization s budget cycle. Keywords: ISO 14001, certification, management systems, project management. INTRODUÇÃO O sistema de gestão ambiental ISO é uma das ferramentas disponíveis para que as empresas enfrentem suas questões ambientais. Muitas vezes a implantação desse sistema se dá por exigências do mercado ou como política corporativa, o que leva a implantação em empresas em diferentes graus de desenvolvimento de sua cultura e estrutura para tratar da gestão ambiental. Por um lado, a própria norma pede que a organização estabeleça objetivos e metas ambientais, e programas para atingi-los (ABNT, 2004). Esses programas são, na verdade, projetos de melhorias a serem implantados. Mas não são esses os projetos de que se trata nesse relato técnico. Os projetos que são tratados nesse artigo são os relacionados ao gerenciamento estratégico de atividades pontuais (porém concentradas) do sistema de gestão, como auditorias, avaliação de conformidade legal, renovação de licenças ambientais, entre outras. A necessidade dessas atividades, aliada ao cotidiano de cada vez mais trabalho e menos recursos humanos, torna difícil o gerenciamento da carga de trabalho e do estresse na equipe de gestão ambiental, provocando períodos de sobrecarga e possivelmente baixo desempenho. Este relato técnico tem como objetivo propor, com base em experiência profissional, uma estrutura para gerenciamento de atividades estratégicas não-rotineiras que contribua para facilitar a operação de sistemas de gestão ambiental certificados ISO

2 REFERENCIAL TEÓRICO O referencial teórico inclui os seguintes componentes básicos: a questão ambiental nas empresas; o sistema de gestão certificado ISO como resposta a questão ambiental; e o potencial da gestão de projetos como ferramenta para balancear os recursos humanos em um sistema de gestão ambiental. A questão ambiental nas empresas A questão ambiental faz parte do dia-a-dia das empresas, embora o grau de envolvimento varie de acordo com o tipo de negócio, o mercado, o contexto social, o porte e as origens e cultura das empresas. Esse envolvimento é o resultado de uma evolução histórica. Ao longo das décadas de 1960 e 70 as indústrias passaram a ampliar a aplicação de tecnologias de tratamento para suas emissões de poluentes, e hoje são conhecidas por tecnologias de fim de tubo, porque se preocupam em eliminar os poluentes depois de gerados pelos processos. No final da década de 70 e ao longo da década de 80, diversos acidentes industriais mostraram que os problemas ainda não estavam resolvidos. Ao final da década de 80, impulsionadas pelos problemas que os acidentes mostravam, pelos crescentes custos do controle da poluição e pelo aumento das pressões sociais via movimentos ambientalistas, muitas empresas internacionais iniciaram programas de prevenção. Conceitos como tecnologias limpas e segurança inerente, que denotam preocupação com as características ambientais e de segurança dos processos, começaram a ser difundidos, e uma das soluções emergentes foram os sistemas de gestão ambiental. Em 1996, a Organização Internacional de Normas (ISO) lançou a primeira versão da norma ISO 14001, que propunha requisitos para um sistema de gestão ambiental (Aguiar, 2004). A evolução da postura das empresas em relação a questão ambiental obviamente não é uniforme e depende fortemente do contexto em que atuam. Hunt e Auster (1990) categorizaram as empresas em cinco graus diferentes de evolução de sua postura ambiental: Excelente: a empresa tem desempenho ambiental excelente, com foco tanto nos seus processos quanto nos seus produtos. A gestão ambiental é parte da gestão estratégica da empresa; Pró-ativo: a empresa tem um sistema de gestão ambiental estruturado e seu desempenho ambiental é monitorado com uso de indicadores; Cidadão consciente: a empresa conhece suas questões ambientais e está voltada fundamentalmente ao cumprimento reativo da legislação; Bombeiro: a empresa resolve os problemas ambientais conforme as partes interessadas pressionam; Iniciante: a empresa ignora suas questões ambientais A certificação ISO como resposta a questão ambiental e seus resultados Quando criada, a norma ISO tinha em vista uma série de benefícios potenciais a serem atingidos pelas organizações que implementassem sistemas de gestão ambiental de acordo com suas diretrizes, como a maior competitividade devido a sinergia entre desempenho ambiental e redução de custos, melhoria da imagem de mercado, entre outros. Do ponto de vista prático, devido a exigência de conhecimento e cumprimento da legislação, as empresas certificadas ISO deviam estar no mínimo no estágio de cidadão 2

3 consciente na escala de Hunt e Auster (1990), podendo estar em estágios acima dependendo da cultura e da realidade da empresa. Até em função dessa variação, tem sido notado que os resultados reais após a implantação de sistemas de gestão ambiental ISO varia muito de empresa para empresa. Ao longo do tempo, tais benefícios vem sendo por um lado questionados e por outro confirmados por diversos autores. Epelbaum (2004) confirmou a ocorrência de reduções de custos pela redução da poluição e consumo de materiais; o atendimento de critérios de clientes e investidores; melhoria da gestão global e auxilio a melhoria da imagem. Para Darnall, Henriques, e Sadorsky (2008) os resultados são influenciados positivamente pela motivação para implantação e de aspectos internos para um sistema de gestão ambiental mais abrangente, tais como compromisso dos empregados e envolvimento em pesquisa e desenvolvimento. Franchetti (2011) relatou que empresas certificadas ISO geraram menos resíduos perigosos que empresas não certificadas. Potoski e Prakash (2005a) concluíram que empresas certificadas ISO tinham melhor desempenho no cumprimento dos requisitos legais. Potoski e Prakash (2005b) disseram que empresas certificadas reduziam suas emissões de poluentes mais do que as empresas não-certificadas. Babakri, Bennett, e Rao (2004) demonstraram que o desempenho em reciclagem de resíduos era melhor em empresas certificadas que em não certificadas. Yin e Schmeidler (2009) buscaram identificar as razões pelas quais os resultados dos sistemas de gestão baseados numa mesma norma eram tão diferentes. Uma das conclusões importantes foi de que empresas que incluíam a gestão ambiental nas atividades do dia-a-dia relatavam melhor desempenho ambiental. Link e Haifa (2006) concluíram que quando as atividades ambientais são incluídas no dia-a-dia, o desempenho ambiental melhora, mas não encontraram evidência de melhor desempenho global dos negócios. Jabbour (2010) categorizou as empresas certificadas de acordo com a norma ISO em dois grupos de evolução da gestão ambiental: um grupo em um estágio de sinergia para eco-eficiência, e outro grupo com uma visão mais voltada a legislação ambiental. De acordo com o autor, a evolução ocorreu de uma maneira não-linear. Oliveira, Serra, e Salgado (2010) fizeram um survey com empresas certificadas no Brasil, e detectaram as principais dificuldades para manutenção do sistema estavam na relação com os órgãos públicos, envolvendo prazos longos e processos burocráticos, mas também com o custo e a falta de competição no mercado de soluções ambientais. Cabe aqui lembrar que essas dificuldades, em princípio, independem da empresa ser certificada, pois teria que estar regularizada de qualquer forma. Isso revelou que muitas empresas ainda associam o cumprimento da legislação como um dos elementos mais presentes na certificação. O survey também mostrou que gerentes de empresas certificadas percebem a melhoria no desempenho em itens como consumo de água e energia e geração de resíduos, bem como na intensificação de ações preventivas, como benefício efetivo da implantação e certificação do sistema de gestão ISO Gerenciamento de projetos Para esse estudo, três aspectos do gerenciamento de projetos são destacados: Definição do escopo: PMI (2004) recomendou que o escopo do projeto deve definir objetivos, produtos, limites, requisitos, restrições, limitações, pressupostos, marcos (milestones), estrutura analítica inicial e ordem de grandeza dos custos. Gerenciamento de recursos humanos: de acordo com PMI (2004), o gerenciamento de recursos humanos inclui o planejamento, a montagem, o desenvolvimento e o gerenciamento 3

4 da equipe. Trata-se de definir quais as competências e habilidades necessárias das pessoas a serem envolvidas, bem como a carga horária, e também definir as responsabilidades e autoridades. Gerenciamento do tempo: tem que levar em conta a definição das atividades, o sequenciamento e os recursos necessários (PMI, 2004). No caso da gestão ambiental, muitas vezes as atividades relacionadas a órgãos públicos tem um sequenciamento já definido. Por outro lado, o sequenciamento de atividades do sistema de gestão dá mais liberdade para as empresas. METODOLOGIA DO RELATO TÉCNICO Este relato técnico deriva da experiência de profissionais da área de consultoria e auditoria de sistemas de gestão. Esses profissionais trabalham há mais de quinze anos ajudando empresas a implantar e manter sistemas de gestão ambiental ISO 14001, principalmente dos setores industriais siderúrgico, metalúrgico, químico, farmacêutico, mineração, celulose e papel, vidro, plástico e borracha. A coleta de dados foi feita, portanto, por observação direta participante, não em uma única empresa-caso, mas em um conjunto de empresas. A análise e a elaboração da proposta de ação levaram em conta: Expectativas em relação ao desempenho dos sistemas de gestão ambiental ISO 14001; Necessidades das empresas quanto ao atendimento da norma ISO e da legislação brasileira; Os elementos da realidade do dia-a-dia dos profissionais envolvidos. ASPECTOS PRÁTICOS DA CERTIFICAÇÃO ISO Antes de se implantar um sistema de gestão ambiental, o perfil típico de atividade e envolvimento da gestão ambiental em empresas é o perfil tipo serrote, que reflete a postura classificada como bombeiro por Hunt e Auster (1990), conforme mostra a Figura 1. A expectativa, com a implantação de um sistema de gestão ambiental, é de que o perfil do esforço se torne mais constante, embora sujeito a variações, tornando também os resultados mais consistentes. Figura 1 Perfil das empresas antes e depois de implantar um Sistema de Gestão Ambiental Fonte: Adaptado de Hunt e Auster (1990) O processo de certificação em si tem um ritual que é regulado internacionalmente, no contexto de acordos voluntários, pelo Fórum Internacional de Acreditação (IAF), formado por 4

5 organismos acreditadores de diversos países, que regulam e monitoram a atuação dos organismos certificadores. Por isso, o processo de certificação de sistemas de gestão ISO tem um perfil geral bastante parecido que é praticado pelos diversos organismos certificadores. A certificação inicial do sistema envolve obrigatoriamente dois estágios de auditoria, e as auditorias de manutenção são tipicamente semestrais ou anuais. A implantação e certificação de um sistema de gestão ambiental envolve um esforço específico, geralmente uma carga de trabalho adicional para funcionários-chave da empresa. Tipicamente é um esforço que pode durar de alguns meses a um ano e meio. Um cronograma típico para um projeto de um ano pode ser visto na Figura 2. PACOTES DE SERVIÇOS MESES Marco de mobilização inicial Treinamento da equipe Levantamento de requisitos e pendências legais Solução das pendências legais Identificação e classificação de aspectos e impactos ambientais Definição da política ambiental Definição de objetivos e metas ambientais Elaboração de procedimentos Implantação dos procedimentos Esforço de treinamento e conscientização de toda a organização Auditoria interna Revisão gerencial Ações corretivas Auditoria de certificação - estágio 1 (fase documental) Auditoria de certificação - estágio 1 (fase presencial) Ações corretivas Auditoria de certificação - estágio 2 Figura 2. Exemplo de cronograma típico de projeto de implantação de sistema de gestão ambiental ISO Fonte: Os autores. Após a certificação de um sistema de gestão ambiental, a equipe envolvida com frequência diminui a intensidade da dedicação a esse sistema. Às vésperas da certificação, é frequente que haja uma sobrecarga de dedicação e por isso outras atividades acabam ficando postergadas, e então cada membro tem que tirar o atraso. Além disso, notou-se nas empresas cada vez mais uma redução do quadro de pessoal e um aumento das responsabilidades e atividades. É muito frequente que os clientes, tanto de consultoria quanto de auditoria, se queixem da sobrecarga e da impossibilidade de atender a todas as demandas de clientes internos, clientes externos e dos níveis superiores de gestão. Muitas vezes, atividades críticas da gestão ambiental são deixadas para épocas próximas da auditoria externa, devido aos seguintes fatores importantes: (a) a crença de que dessa forma o sistema estará mais protegido do apontamento de não-conformidades pelos organismos certificadores e (b) o gerenciamento da sobrecarga de trabalho pelas urgências; e c) excessiva concentração das atividades de gestão na área funcional de meio ambiente. A execução de avaliação de conformidade legal, auditorias internas, registro, execução e acompanhamento de não-conformidades, sejam de auditoria ou não, acabam ficando para as vésperas da certificação. O resultado é um sistema de gestão que não segue a regularidade dos esforços que se esperaria, mas que tem mais o aspecto da Figura 3. Obviamente, é normal que em épocas de auditorias haja um certo estresse e um pouco mais de esforço, mas na prática tem sido notado um excesso. 5

6 Figura 3. Representação esquemátia do esforço de gestão ambiental em função das auditorias de certificação Fonte: Os autores. Em muitas empresas, o trabalho de técnicos e de pessoal em nível de supervisão vem sendo gerenciado com base quase que exclusivamente em urgências. Isso dificulta a manutenção do sistema, e apenas quando ele se torna urgente, ou seja, próximo da auditoria de manutenção da certificação, ou de recertificação, é que se concentram esforços no sistema. Isso leva a um sistema de gestão que funciona em ciclos de alta e baixa muito pronunciados, e como consequência passam a ser gerenciados como ciclos de projetos passar na auditoria. Muitas empresas planejam suas auditorias internas em datas próximas da auditoria de certificação, a fim de garantir que eventuais problemas sejam detectados a tempo de serem eliminados, mas de modo que o intervalo seja curto o suficiente para que novos problemas não surjam. Esse intervalo típico é entre 30 e 45 dias de antecedência da auditoria de certificação. A questão é que sem uma ferramenta de gerenciamento adequada, fica muito difícil de gerenciar as sobrecargas e de conseguir realizar as atividades nos prazos legais, no caso de requisitos de legislação, ou propostos para o sistema de gestão, levando a atrasos constantes e perda de oportunidades. Uma das razões menos desejada do ponto de vista do discurso é a concentração das atividades nas mãos dos especialistas ambientais, que acabam por assumir atividades e responsabilidades de outras áreas que não foram cumpridas no devido prazo. FERRAMENTAS DE GESTÃO DE PROJETO PARA MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Na prática, os sistemas de gestão ambiental ainda enfrentam dificuldades como falta de aderência entre procedimentos documentados e prática; falta de hábito e coragem para tratar não-conformidades e ações corretivas com a profundidade necessária, falta de acompanhamento gerencial tático e estratégico, concentração de atividades nos especialistas ambientais, o que leva ao desempenho irregular e a necessidade de sobrecarga de trabalho em épocas de auditoria. O ideal seria que as atividades do sistema de gestão ambiental acontecessem naturalmente após sua implantação, e que as auditorias externas de certificação fossem encaradas de maneira natural e sem necessidade de gerenciamento específico de esforços. 6

7 Reconhecer essas limitações e antecipar as ferramentas de gestão que podem contribuir para facilitar o trabalho pode trazer benefícios tais como: a) garantir a eficácia do sistema de gestão, b) tornar a gestão menos estressante, por facilitar a distribuição mais racional dos esforços ao longo dos ciclos de preparação para auditorias externas; e c) ao tornar o sistema menos estressante, trazer mais funcionários que colaborem com ideias e atitudes positivas, levando a resultados melhores. Portanto, a proposta é de que seja formalizado um projeto, adicional ao programa de melhoria, cujo objetivo seria manter o sistema de gestão ambiental, tendo como fundamento a gestão ambiental, e como bússola temporal o orçamento anual. Esse projeto não substitui o sistema de gestão ambiental em si, mas tem como objetivo organizar certas atividades gerenciais estratégicas que demandam esforços específicos e que costumam trazer estresse para o sistema de gestão, e tornar o sistema mais integrado à gestão empresarial como um todo. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ATIVIDADES OPERACIONAIS DE ROTINA ATIVIDADES GERENCIAIS ESTRATÉGICAS ATIVIDADES OPERACIONAIS DE BAIA FREQUÊNCIA manuseio de resíduos manejo de produtos químicos Avaliação de conformidade legal atividades normais de produção Definição de objetivos e metas Relatório IBAMA manutenção corretiva e preventiva Auditoria interna Inventário de resíduos operação de equipamentos de controle Revisão gerencial Licenciamento ambiental treinamento de funcionários Auditoria externa Avaliação ambiental em novos projetos comunicação ambiental Acompanhamento de objetivos e metas atualização dos requisitos legais Acompanhamento de programas de gestão controle de equipamentos de emergência Levantamento de necessidades de treinamento Monitoramentos periódicos etc... Figura 4. Classificação e exemplos de tipos de atividades do Sistema de Gestão Ambiental Fonte: Os autores. Para melhor definição do escopo e da estrutura analítica do projeto, propõe-se que as atividades do sistema de gestão ambiental sejam divididas em três categorias, conforme ilustrado na Figura 4. a) Atividades operacionais de rotina: são atividades realizadas no dia-a-dia da empresa, em franca e direta interação com as atividades-fim. b) Atividades gerenciais estratégicas: são atividades de gestão em alto nível, realizadas com pouca frequência e que demandam esforços e competências de áreas específicas, mas que são chave para o sistema. Elas podem ser claramente definidas como pacotes de serviços e, portanto, gerenciadas numa estrutura de gerenciamento de projetos. Tipicamente, essas atividades incluem: auditoria interna; avaliação de conformidade legal; revisão gerencial do sistema; definição e acompanhamento de objetivos, metas e programas de gestão; acompanhamento de ações corretivas e preventivas; levantamento de necessidades de treinamentos. c) Atividades operacionais de baixa periodicidade: são atividades que requerem atenção a prazos e a esforços concentrados sendo, portanto, apropriadas para serem gerenciadas do ponto de vista de projetos. Como exemplos podem ser citados: relatórios periódicos para órgãos ambientais, tais como relatórios anuais de atividades (IBAMA) e inventário de resíduos; obtenção ou renovação de licenças ambientais. A definição das atividades a serem incluídas e os pacotes de serviço tem como base, portanto, a própria norma ISO e os procedimentos estabelecidos pela empresa; os requisitos 7

8 legais que exigem atividades específicas; e os planos estabelecidos pela empresa para atingir seus objetivos e metas. O encadeamento e sequenciamento das atividades deve levar em conta: a) o período de elaboração e revisão de orçamento da empresa. A prática mostra que colocar o mês de dezembro como final ou a auditoria externa como final não produz os melhores resultados. Levar em conta o período de elaboração do orçamento ajuda a integrar a gestão ambiental na gestão empresarial como um todo. A época varia, em multinacionais muitas vezes acompanhando o ano fiscal da matriz; b) os prazos especificados em legislação, regulamentos e licenças; e c) o balanceamento de recursos humanos para equilibrar as atividades ao longo do ano, incluindo a interação com outras atividades da empresa, como atividades ligadas ao sistema de gestão da qualidade, atividades e visitas de clientes, lançamentos de produtos, e outros picos que podem influenciar a gestão ambiental. Um elemento muito importante é a revisão gerencial ( análise crítica ) que com frequência é feita anualmente. Isso acaba por limitar o tempo de reação do sistema de gestão. Numa visão do gerenciamento de projetos, a revisão gerencial exerce o papel de monitoramento de desempenho, e por isso é necessário fazer com mais assiduidade. Análises parciais, com base nos indicadores de desempenho, com frequência podem ser feitas mensalmente e devem ser levadas em conta. A Figura 5 mostra um exercício feito para uma empresa que tem um ciclo de auditorias externas anual, indicando as categorias de atividades-não-rotineiras e os pacotes de serviços a serem levados em conta. PACOTES DE SERVIÇOS Responsabilidade M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10 M11 M12 ATIVIDADES ESTRATÉGICAS "DE SISTEMA" Período de budget anual Alta Administração Auditoria externa Rep. Administração Auditoria interna Auditores internos Avaliação de conformidade Espec. Ambiental Revisão gerencial ("Análise Crítica") Alta Administração Avaliação e revisão de objetivos e metas Alta Administração Reuniões da equipe Rep. Administração Elaboração de plano de treinamento RH ATIVIDADES OPERACIONAIS PERIÓDICAS Inventário de resíduos (anual) Relatório de Atividades IBAMA (anual) Laudo de Instalações Elétricas (anual) Renovação de licença ambiental (trienal) Renovação de licença municipal (anual) Renovação de documentação - corpo de bombeiros (trienal) Levantamento de necessidades de treinamento PROJETOS DE MELHORIAS PARA OBJETIVOS E METAS DIMINUIÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA Pacote 1 Pacote 2 DIMINUIÇÃO NO CONSUMO DE ÁGUA Pacote 1 Pacote 2 DIMINUIÇÃO NA GERAÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS Pacote 1 Pacote 2 Figura 5. Proposta de cronograma para pacotes de Serviços com Atividades Não Rotineiras de um sistema de gestão ambiental. Fonte: Os autores. 8

9 Notou-se que há uma série de eventos sobre os quais a empresa terá pouco controle sobre as datas em que devem ser cumpridos, tais como as auditorias externas de certificação e datas de entrega de relatórios para órgãos ambientais. Por isso as atividades sobre as quais a empresa tem total autonomia, como auditorias internas, avaliação de conformidade legal e revisão gerencial devem ser manejadas de forma a fazer uma certa compensação da carga de trabalho, tornando-a o mais uniforme possível ao longo do sistema. Um dos elementos-chave é que, embora não seja um requisito da norma, há um sequenciamento natural que coloca a revisão gerencial como dependente da realização da auditoria interna e da avaliação de conformidade legal. O erro mais comum, nesse caso, parece ser aproximar demais essas atividades, gerando então parte do estresse da equipe. Note-se que, na proposta, a auditoria externa deixa de ser o final do projeto, para ser apenas mais uma das etapas. Como orientação temporal da gestão está a revisão e elaboração do orçamento da empresa, de modo que os resultados da gestão ambiental possam ser avaliadas nesse contexto e, na época propícia, sejam definidos recursos para o próximo período. Algumas atividades estratégicas foram inseridas no cronograma com uma frequência maior que anual. Essa estratégia é essencial também para antecipar tendências e acelerar ações corretivas, caso necessário. CONSIDERAÇÕES FINAIS Para que a gestão ambiental seja eficaz, o sistema de gestão ambiental não pode ser visto como uma tarefa extra e sim como parte do dia-a-dia da empresa. Certas empresas têm mais dificuldades, e para isso é preciso usar a criatividade e aplicar novas ferramentas, ou ferramentas conhecidas em contextos diferentes. Esse é o caso do usa das ferramentas de gerenciamento de projetos para facilitar o sistema de gestão ambiental. Além disso, a realidade do dia-a-dia das empresas mostra que a qualidade dos resultados de desempenho ambiental depende essencialmente das pessoas incluírem a gestão ambiental em suas atividades diárias. Uma vez que a sobrecarga de trabalho é um dos fatores que impede que as atividades não-rotineiras sejam feitas de maneira a agregar valor no sistema, o balanço de recursos humanos distribuídos por toda a empresa, não somente na área de meio ambiente, é um dos critérios-chave para a distribuição dos esforços ao longo do ciclo. Se, por um lado, o mero uso de ferramentas de gestão não garante por si só o sucesso do sistema de gestão e o desempenho ambiental, por outro lado se as pessoas se sentirem mais confortáveis para trabalhar no sistema é mais provável que se disponham a um trabalho de mais qualidade. Por tudo isso, usar as ferramentas de gestão de projetos pode contribuir para o sucesso de um sistema de gestão ambiental. REFERÊNCIAS ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (2004). NBR ISO Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso. ABNT: Rio de Janeiro.. (2011). ABNT NBR ISO/IEC Avaliação de conformidade Requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão. ABNT: Rio de Janeiro. Aguiar, A. O. (2004). Sistemas de Gestão Ambiental na Indústria Química: desempenho, avaliação e benefícios. (Tese de doutorado, Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde 9

10 Pública). Disponível em: Acesso em: 12 Jul Babakri, K. A., Bennett, R. A. & Rao, M. F. S. (2004). Recycling performance of firms before and after adoption of the ISO standard. Journal of Cleaner Production, v. 12, n. 6, pp DOI: /S (03) Darnall, N., Henriques, I. & Sadorsky, P. (2008). Do environmental management systems improve business performance in an international setting? Journal of International Management. v. 14, n. 4, p DOI: /j.intman Epelbaum, M. A influência A influência da gestão ambiental na competitividade e no sucesso empresarial. (Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo Escola Politécnica). Disponível em Acesso em: 16 Set Franchetti, M. (2011). ISO and solid waste generation rates in US manufacturing organizations: an analysis of relationship. Journal of Cleaner Production, v. 19, n. 9, pp Hunt, C. B. & Auster, E. R. (1990). Proactive Environmental Management: Avoiding the Toxic Trap. MIT Sloan Management Review, v. 31, n. 2, pp Jabbour, C. J. C. (2010). Non-linear pathways of corporate environmental management: a survey of ISO certified companies in Brazil. Journal Of Cleaner Production [serial online]. v. 18, n. 12, p Link, S. & Haifa, N. E. (2006). Standardization and Discretion: Does the Environmental Standard ISO Lead to Performance Benefits? Engineering Management. v. 53, n. 4, pp Oliveira, O. J., Serra, J. R. & Salgado, M. H. (2010). Does ISO work in Brazil? Journal of Cleaner Production, v. 18, n. 18, pp PMI Project Management Institute. (2004). A guide to the project management body of knowledge: PMBOK guide. 3 rd ed. Newton Square, USA: PMI. Potoski, M. & Prakash, A. (2005a). Green Clubs and Voluntary Governance: ISO and Firms' Regulatory Compliance. American Journal of Political Science. v. 49, n. 2, pp Doi: /j x Potoski, M. & Prakash, A. (2005b). Covenants with weak swords: ISO and facilities' environmental performance. Journal of Policy Analysis and Management. v. 24, n. 4, pp DOI: /pam Yin, H. & Schmeidler, P. J. (2009). Why Do Standardized ISO Environmental Management Systems Lead to Heterogeneous Environmental Outcomes? Business Strategy and the Environment v. 18, pp DOI: /bse

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade

O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade Instrumentos de Gestão Empresarial: Buscando se inserir os princípios relacionados à sustentabilidade no âmbito e na realidade empresarial, diversos instrumentos

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Coordenadora Responsável Mara Luck Mendes, Jaguariúna, SP, mara@cnpma.embrapa.br RESUMO Em abril de 2003 foi lançado oficialmente pela Chefia da Embrapa Meio Ambiente o Cronograma

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO 1.1 POLíTICA AMBIENTAL 1.1 - Política Ambiental - Como está estabelecida e documentada a política e os objetivos e metas ambientais dentro da organização? - A política é apropriada à natureza e impactos

Leia mais

Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015

Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015 Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015 1. OBJETIVO Esta política tem como objetivo estabelecer as diretrizes necessárias para o adequado gerenciamento

Leia mais

1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão

1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão 1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão ISO 9001:2015 Histórico da série 2 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão Histórico da série REVISÕES DA SÉRIE ISO 9000 2000 2008 2015 1994 1987 3 2009 CBG Centro Brasileiro

Leia mais

Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto

Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto GESTÃO AMBIENTAL ISO 14000 Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto 1 A evolução do pensamento ambiental Crescimento é o que importa (que venha a poluição...) Conscientização (década

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

Como agregar valor durante o processo de auditoria

Como agregar valor durante o processo de auditoria QSP Informe Reservado Nº 55 Fevereiro/2006 Como agregar valor durante o processo de auditoria Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QSP. Este guindance paper foi elaborado

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PARTE: I Conceitos da gestão ambiental Aplicação: micro, pequenas e médias empresas. Referência: Norma NBR ISO 14001:2004 Tempo para implantação: de 5 à 12 meses. Duas Momentos (fases): planejamento implementação

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Webinário : Os vinte passos da implantação SGQ baseado na ISO 9001 Sistema de gestão qualidade implantado e certificado pela norma NBR ISO 9001:2008

Webinário : Os vinte passos da implantação SGQ baseado na ISO 9001 Sistema de gestão qualidade implantado e certificado pela norma NBR ISO 9001:2008 Sistema de gestão qualidade implantado e certificado pela norma NBR ISO 9001:2008 torna uma necessidade da empresa por: competitividade no mercado interno Competitividade no mercado externo Aumentar a

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Curso de Arquivologia Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Curso de Arquivologia Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Curso de Arquivologia Profa. Lillian Alvares O Project Management Institute é uma entidade sem fins lucrativos voltada ao Gerenciamento de Projetos.

Leia mais

Gestão Ambiental. Aula 5 Prof. Pablo Bosco

Gestão Ambiental. Aula 5 Prof. Pablo Bosco Gestão Ambiental Aula 5 Prof. Pablo Bosco Proposito da aula ISO 14001 2 ISO 14001 O que é a ISO 14001? A ISO 14001 é uma Norma pertencente a família das ISO 14000 que trata de Sistema de Gestão Ambiental

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos Grupo de Consultores em Governança de TI do SISP 20/02/2013 1 Agenda 1. PMI e MGP/SISP 2. Conceitos Básicos - Operações e Projetos - Gerenciamento de Projetos - Escritório de

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental.

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. O SGA depende da auditoria para poder evoluir na perspectiva de melhoria contínua. Ao se implementar um

Leia mais

Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração

Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Competências a serem trabalhadas ENTENDER O PROCESSO DE PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE AUDITORIA DE SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE. Hoje

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

Gerência de Projetos

Gerência de Projetos Gerência de Projetos Escopo Custo Qualidade Tempo CONCEITO PROJETOS: são empreendimentos com objetivo específico e ciclo de vida definido Precedem produtos, serviços e processos. São utilizados as funções

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

ISO 9001:2015 Nova versão porque e quando?

ISO 9001:2015 Nova versão porque e quando? ISO 9001:2015 Nova versão porque e quando? A publicação prevista para Novembro de 2015 tem como propósito refletir as mudanças no ambiente em que a norma é usada e garantir que a mesma mantenha-se adequada

Leia mais

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação. ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Data da Criação: 09/11/2012 Dara de revisão: 18/12/2012 1 - Sumário - 1. A Instant Solutions... 3 1.1. Perfil da empresa... 3 1.2. Responsabilidade ambiental...

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

Total Quality Management. Prof. André Jun Nishizawa Capítulo 3

Total Quality Management. Prof. André Jun Nishizawa Capítulo 3 Total Quality Management Prof. Capítulo 3 Sumário Gerenciamento por processo Padronização Gerenciamento da rotina Gerenciamento pelas diretrizes Sistemas de gestão normatizados Auditorias da qualidade

Leia mais

ISO 14001:2015 SAIBA O QUE MUDA NA NOVA VERSÃO DA NORMA

ISO 14001:2015 SAIBA O QUE MUDA NA NOVA VERSÃO DA NORMA ISO 14001:2015 SAIBA O QUE MUDA NA NOVA VERSÃO DA NORMA SUMÁRIO Apresentação ISO 14001 Sistema de Gestão Ambiental Nova ISO 14001 Principais alterações e mudanças na prática Estrutura de alto nível Contexto

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos (ref. capítulos 1 a 3 PMBOK) TC045 Gerenciamento de Projetos Sergio Scheer - scheer@ufpr.br O que é Gerenciamento de Projetos? Aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos As organizações em torno do mundo estão implantando processos e disciplinas formais

Leia mais

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001 ISO 14000 ISO 14000 é uma serie de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) e que estabelecem directrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas. Histórico

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão: 4.2.2 Manual da Qualidade Está estabelecido um Manual da Qualidade que inclui o escopo do SGQ, justificativas para exclusões, os procedimentos documentados e a descrição da interação entre os processos

Leia mais

Portifólio de Serviços

Portifólio de Serviços Portifólio de Serviços A PM11K conta com uma abrangência de mercado muito grande graças ao seu modelo inovador. Aqui você contrata um consultor e, junto dele, mais centenas de outros consultores em rede,

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ INTRODUÇÃO Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas

Leia mais

Mini-curso Sistema de Gestão Ambiental. Ivo Neves Gerente de Consultoria. For the benefit of business and people

Mini-curso Sistema de Gestão Ambiental. Ivo Neves Gerente de Consultoria. For the benefit of business and people Mini-curso Sistema de Gestão Ambiental Ivo Neves Gerente de Consultoria For the benefit of business and people UNICAMP, Outubro 2005 1 Módulo I MÓDULO I VISÃO GERAL DE TEMAS AMBIENTAIS 2 1 Módulo I Conceitos

Leia mais

CONSULTORIA. Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias

CONSULTORIA. Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias CONSULTORIA Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias PADRÃO DE QUALIDADE DESCRIÇÃO ISO 9001 Esse Modelo de Produto de Consultoria tem por objetivo definir e melhorar todos os processos da empresa,

Leia mais

Disciplina: Unidade V: Prof.: E-mail: Período:

Disciplina: Unidade V: Prof.: E-mail: Período: Encontro 30 Disciplina: Planejamento Estratégico de Marketing Unidade V: O Plano de Marketing Prof.: Mario Filho E-mail: pro@mariofilho.com.br Período: 4º. ADM Planejamento é tudo... Link: http://www.youtube.com/watch?v=dwt9ufbxluk

Leia mais

ABNT/CB-38 Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental

ABNT/CB-38 Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental ABNT/CB-38 Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental ISO 14001 - Sistemas de gestão ambiental Requisitos com orientações para uso 06 /10/ 2015 www.abnt.org.br Tópicos Processo de Normalização Histórico da

Leia mais

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS.

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. As novas versões das normas ABNT NBR ISO 9001 e ABNT NBR ISO 14001 foram

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Marketing jurídico: desafios e oportunidades no Brasil Marco Antônio P. Gonçalves * Em março de 1999, o The New York Law Journal publicou o artigo How to Get Past Basic Promotion

Leia mais

Planejamento e gestão ambiental. Fernando Santiago dos Santos fernandoss@cefetsp.br www.fernandosantiago.com.br (13) 9141-2155 8822-5365

Planejamento e gestão ambiental. Fernando Santiago dos Santos fernandoss@cefetsp.br www.fernandosantiago.com.br (13) 9141-2155 8822-5365 Planejamento e gestão ambiental Fernando Santiago dos Santos fernandoss@cefetsp.br www.fernandosantiago.com.br (13) 9141-2155 8822-5365 Aula 7 SérieISO 14000: definição, breve histórico, escopo, terminologia,

Leia mais

OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL

OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL Autores Gerson Luiz Chaves Vandro Luiz Pezzin RGE - RIO GRANDE ENERGIA S.A. RESUMO Os riscos presentes nas atividades que envolvem a distribuição

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

ISO 9001:2015 Nos preparando para recebê-la! 4 - Contextualizando a organização 6 - Planejamento

ISO 9001:2015 Nos preparando para recebê-la! 4 - Contextualizando a organização 6 - Planejamento ISO 9001:2015 Nos preparando para recebê-la! 4 - Contextualizando a organização 6 - Planejamento 08 de Maio, 2015 Palestrante: Silvana Chaves SILVANA APARECIDA CHAVES Cursando MBA de Gestão Ambiental e

Leia mais

Revisão ISO 14001 + ISO 14004 Sistema de Gestão Ambiental. DQS do Brasil Ltda. Página 1

Revisão ISO 14001 + ISO 14004 Sistema de Gestão Ambiental. DQS do Brasil Ltda. Página 1 Revisão ISO 14001 + ISO 14004 Sistema de Gestão Ambiental DQS do Brasil Ltda. Página 1 Cronograma para a revisão ISO 14001 15 de Novembro, 2004: Publicação da ISO 14001:2004 Agosto 2004: Apresentação do

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

Código de Fornecimento Responsável

Código de Fornecimento Responsável Código de Fornecimento Responsável Breve descrição A ArcelorMittal requer de seus fornecedores o cumprimento de padrões mínimos relacionados a saúde e segurança, direitos humanos, ética e meio ambiente.

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

ESTRUTURA ISO 9.001:2008

ESTRUTURA ISO 9.001:2008 Sistema de Gestão Qualidade (SGQ) ESTRUTURA ISO 9.001:2008 Objetivos: Melhoria da norma existente; Melhoria do entendimento e facilidade de uso; Compatibilidade com a ISO 14001:2004; Foco Melhorar o entendimento

Leia mais

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Vanice Ferreira 12 de junho de 2012 GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais DE QUE PROCESSOS ESTAMOS FALANDO? GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais

Leia mais

Aula 3 Arquitetura do Sistema de Medição de Desempenho

Aula 3 Arquitetura do Sistema de Medição de Desempenho Aula 3 Arquitetura do Sistema de Medição de Desempenho A primeira definição, a saber, é como o sistema de medição do desempenho é definido, sem especificar métodos de planejamento e sem esclarecer qual

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos INTERPRETAÇÃO ISO 9001:2008 GESTÃO DE QUALIDADE O que é ISO? ISO = palavra grega que significa Igualdade CAPÍTULO: Preâmbulo ISO 9001:2008 0.1 - Generalidades: foi esclarecido que a conformidade com requisitos

Leia mais

ISO 14000 GESTÃO AMBIENTAL

ISO 14000 GESTÃO AMBIENTAL ISO 14000 GESTÃO AMBIENTAL JOSÉ, Clodoaldo SILVA, Gabriel de Oliveira da PROENÇA, Leandro Gomes JUNIOR, Luiz Antonio Martins RESUMO ISO 14000 é uma norma desenvolvida pela ISO e que estabelece diretrizes

Leia mais

O sucesso na Interaçao com o Conselho

O sucesso na Interaçao com o Conselho 24-09-2013 14:45 O sucesso na Interaçao com o Conselho Jose Francisco Moraes QAIP Team Leader IIA Brasil ESTOU PREPARADO PARA: SER PROMOVIDO? Promovido = dar publicidade a uma imagem pessoal desejada Foco

Leia mais

Adriano Marum Rômulo. Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR

Adriano Marum Rômulo. Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR Adriano Marum Rômulo 2014 Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR Agenda I. Introdução II. Referencial Teórico III.

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

Project Management Institute (PMI) Grupo: Brunner Klueger Nogueira, Igor Henrique Caribé Pinheiro e Diogo Souza Messias

Project Management Institute (PMI) Grupo: Brunner Klueger Nogueira, Igor Henrique Caribé Pinheiro e Diogo Souza Messias Project Management Institute (PMI) Grupo: Brunner Klueger Nogueira, Igor Henrique Caribé Pinheiro e Diogo Souza Messias Pontos Básicos O que é: É uma associação sem fins lucrativos de profissionais da

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

livros indicados e / ou recomendados

livros indicados e / ou recomendados Material complementar. Não substitui os livros indicados e / ou recomendados Prof. Jorge Luiz - 203 Pág. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ Sistema de Gestão da Qualidade SGQ é a estrutura a ser criada

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 12 Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira 1 DESAFIO PROFISSIONAL Disciplinas: Ferramentas de Software para Gestão de Projetos. Gestão de

Leia mais

PEN - Processo de Entendimento das Necessidades de Negócio Versão 1.4.0

PEN - Processo de Entendimento das Necessidades de Negócio Versão 1.4.0 PEN - Processo de Entendimento das Necessidades de Negócio Versão 1.4.0 Banco Central do Brasil, 2015 Página 1 de 14 Índice 1. FLUXO DO PEN - PROCESSO DE ENTENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE NEGÓCIO... 3 2.

Leia mais

Certificação. Segurança e Saúde no Trabalho. Soluções para a Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho

Certificação. Segurança e Saúde no Trabalho. Soluções para a Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho Qualidade Meio Ambiente Segurança Responsabilidade Social Certificação Segurança e Saúde no Trabalho Soluções para a Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho Por que implantar e certificar OSHAS 18001?

Leia mais

XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF

XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF Sistema de Gestão Ambiental na Estação Antártica Comandante Ferraz SGA/EACF

Leia mais

BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010

BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010 BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010 CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS E PLANOS DE CONTINGÊNCIA Professor: Hêlbert A Continuidade de Negócios tem como base a Segurança Organizacional e tem por objeto promover a proteção

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais