Índice pág. 2 pág. 16 pág. 32 pág. 48

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Índice pág. 2 pág. 16 pág. 32 pág. 48"

Transcrição

1

2 Índice pág. 2 pág. 16 pág. 32 pág. 48 Parte 1 O Ano em Revista Parte 2 Relatório sobre as práticas de Governo da Sociedade Parte 3 Demonstrações Financeiras Contas Individuais Parte 4 Demonstrações Financeiras Contas Consolidadas

3 Relatório e Contas ParaRede SGPS ParaRede R&C 2006 Parte 1 - O ANO EM REVISTA

4 Relatório e Contas ParaRede SGPS Mensagem 2006 sobre exercício de 2006 O ano de 2006 foi um ano de viragem da ParaRede. O EBITDA de 1,8 Milhões de Euros e os Resultados Líquidos de 311 Mil Euros, vieram revelar e confirmar em pleno a oportunidade das medidas implementadas. Com a componente de Serviços a crescer 8% em relação ao ano anterior, ganhando peso relativo no mix dos negócios efectuados, o enfoque em áreas de maior valor acrescentado, o desenvolvimento positivo dos nossas tecnologias próprias, a alienação de unidades de negócio não core e o rigor e racionalização dos custos de funcionamento, fizeram com que em 2006 se tenha conseguido um bom desempenho dos Resultados Operacionais. A Administração da ParaRede considera que a estratégia implementada, baseada no reforço das áreas de serviços de desenvolvimento e integração, aposta em consultoria de TI, expansão da actividade de suporte e manutenção multivendor, aumento da contribuição da área de outsourcing e na oferta para os serviços financeiros, aliada aos resultados obtidos permitiram atingir em 2006 o patamar da sustentabilidade operacional, económica e financeira. Com 4 trimestres sucessivos de Resultados Operacionais positivos, Resultados Líquidos positivos, 125 novos e importantes Clientes e um montante de negócio recorrente que hoje se cifra nos 13 Milhões de Euros, 2006 foi um ano de turnaround para a ParaRede. A expectativa da Administração é a de que o crescimento da despesa agregada com Tecnologias de Informação no ano de 2007 seja moderado. Segundo analistas da indústria de TI, é igualmente previsível que o crescimento da despesa no sector seja maior na componente Serviços e menor nas de Hardware e Software. Com este enquadramento e de modo a tornar a ParaRede mais apta a fazer face aos ambiciosos objectivos de crescimento e de margem, a Administração irá conduzir a sua estratégia tendo por base os cinco pilares definidos já em 2006, e anteriormente apresentados. O modelo organizacional passará a estar assente em 6 Unidades de Negócio, o que visa maior agilidade, melhor serviço e maior crescimento orgânico. Para além disso continuaremos a prossecução de uma política de crescimento por aquisições e/ou fusões que aportem escala ao negócio e profundidade em termos de competências. Iremos também prosseguir oportunidades de internacionalização tendo por base os nossos produtos próprios e uma rigorosa abordagem a mercados externos baseada em parcerias sólidas. Em 2006 anunciámos ao mercado a aquisição da Sol-S e Solsuni, já aprovada em Assembleia Geral e que se irá concretizar durante o segundo trimestre de Esta aquisição dota a ParaRede de mais e melhores competências nas áreas de Desenvolvimento e Integração, Suporte Multivendor e Outsourcing, contribuindo também com novas competências na área de Help-Desk e com novos Clientes. Esta operação acrescenta também especial valor no que respeita à nossa internacionalização em Angola, permitindo de imediato uma presença mais forte num mercado com potencial para os nossos produtos próprios e serviços.

5 Relatório e Contas ParaRede SGPS Face ao leque de competências actual, é de destacar a importância que a Unidade de Consultoria irá ter a partir de 2007, com a ampliação da sua oferta e crescimento ao nível de recursos e competências. Nas áreas de Desenvolvimento e Integração, prosseguiremos uma política de formação nas mais actuais tecnologias e de alinhamento com os principais fornecedores mundiais. O Centro de Suporte a Clientes ampliará o seu espectro de intervenção com o objectivo da liderança do Suporte Multivendor em Portugal. Nas áreas de Engenharia, a aposta continua no desenvolvimento dos nossos produtos próprios na Unidade de Pagamentos Electrónicos e na internacionalização dos mesmos. Manteremos o nosso posicionamento de fornecedor de largo espectro em infra-estruturas de sistemas, armazenamento, redes e comunicações prosseguindo uma política de aumento de profundidade da relação e serviços nos nossos maiores Clientes. O Outsourcing especializado será uma aposta renovada, com a estimativa do aumento em 50% da prestação desta Unidade. Encaramos este ano com optimismo, ambicionando crescer organicamente acima do mercado, sendo que o objectivo traçado aponta para um aumento da receita entre 5% a 6%. A margem EBITDA estimada para 2007 é de 4% a 5%, dentro do perímetro de consolidação. Iremos também recrutar mais recursos, em linha com as expectativas de crescimento da procura em determinadas áreas de actuação. Para o próximo triénio que terminará em 2009, é nosso objectivo um crescimento continuado que nos conduza a um nível de receita na ordem dos 100 Milhões de Euros. É também nosso objectivo que a margem EBITDA se aproxime do intervalo de 8 a 10%, remuneração que consideramos desejável, possível e adequada. Não quero terminar sem antes agradecer aos Senhores Accionistas e Clientes a confiança demonstrada na ParaRede ao longo do ano transacto, aos nossos Parceiros o empenho na prossecução de oportunidades conjuntas e a todos os Colaboradores da ParaRede pelo inexcedível empenho em levar este projecto para um caminho de sucesso. A todos, e em nome da Administração, reforço os votos do nosso empenho e dedicação em transformar a ParaRede num projecto ganhador. Pedro Rebelo Pinto Presidente do Conselho de Administração ParaRede SGPS, S.A.

6 Relatório e Contas ParaRede SGPS Conselho de Administração Dr. Pedro Miguel Marques Rebelo Pinto Presidente e CEO Dr. João Nuno Bernardes da Costa Moreira Administrador Executivo Eng. Paulo Jorge Tavares Guedes Administrador Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio Administrador Eng. António Miguel Natário Rio Tinto Administrador Composição dos Órgãos Sociais 2006 Fiscal Único Vítor Oliveira e Hélia Félix, SROC (n.º 165), representada pelo Dr. Vítor Manuel Rodrigues de Oliveira (ROC n.º 482) Efectivo Dra. Hélia Santos Duarte Félix (ROC n.º 991) Suplente Mesa da Assembleia Geral Dr. Luís Sáragga Leal Presidente Dr. Jorge de Brito Pereira Vice-Presidente Dr. Raul Miguel Lampreia Corrêa Teles Lufinha Secretário Secretário da Sociedade Dr. Raul Miguel Lampreia Corrêa Teles Lufinha Efectivo Dr. João Domingos Leirinha Venâncio Suplente Comissão de Vencimentos Banco Espírito Santo, S.A., representado pelo Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes Presidente Dr. Jorge de Brito Pereira Vogal Structured Investments SGPS, S.A., representada pelo Dr. Felipe Baião do Nascimento Vogal Representante para as Relações com o Mercado Dr. Pedro Miguel Marques Rebelo Pinto

7 Relatório e Contas ParaRede SGPS Indicadores Chave Margem Bruta Euro Resultado Operacional Bruto Euro 000 Margem Operacional Bruta % % 3,5% 1799,51-5% -19,5% -15% ,72-25% Custos com Pessoal e FSE s Custos com Pessoal FSE s Resultados Líquidos

8 6 Relatório e Contas ParaRede SGPS 2006 Enquadramento Macro Económico Economia Internacional Em 2006 a economia mundial registou um forte crescimento, acelerando face ao ano anterior, com uma subida estimada do Produto Interno Bruto de 5,1%, a comparar com os 4,9% de À semelhança do que tem vindo a ocorrer em anos anteriores, algumas economias apresentaram um desempenho acima do patamar estimado pelo Fundo Monetário Internacional a nível mundial. A exemplificá-lo estão a China, que terá registado um aumento do PIB de 10% ou a Índia, que terá crescido 8,3%. Apesar do comportamento positivo verificado na grande maioria dos países, manteve-se um cenário de alguma incerteza e risco decorrentes de factores como o preço do petróleo, que se manteve em alta ou das pressões sobre a inflação. A economia dos Estados Unidos continuou a registar um comportamento positivo, com uma subida estimada do PIB de 3,4%, apesar de algum arrefecimento do mercado da habitação e do cenário de manutenção de elevados preços do petróleo. Do lado do Japão as notícias têm sido igualmente positivas, ao nível do crescimento da actividade económica, com o FMI a estimar um aumento do PIB de 2,7% em 2006, ligeiramente acima do ano anterior, em parte justificado pelo comportamento da procura interna, suportado pela melhoria dos índices de confiança e das perspectivas de emprego. Na Europa o cenário não foi de grande optimismo mas em 2006 a economia registou uma melhor evolução do que no ano anterior. Na realidade a actividade económica acelerou durante os primeiros seis meses mas o comportamento do segundo semestre foi mais moderado. A Comissão Europeia aponta para uma subida do PIB de 2,8% para os países da União Europeia (25 em 2006), uma clara melhoria face aos 1,7% registados em 2005, com destaque para a componente da procura interna. Outra das rubricas que mais se salientou foi a do investimento, com um aumento estimado na ordem dos 4,9%, claramente acima dos 3% do ano anterior. Esta evolução surgiu acompanhada de uma situação de incremento de rentabilidade do lado das empresas, da melhoria dos indicadores de confiança e de acréscimos ao nível da produtividade. Do lado do consumo privado a subida foi de 2,2% em 2006, acima da taxa registada em 2005, de 1,5%. Nos três indicadores referidos é esperado um abrandamento durante Assim, o PIB nos países da União Europeia deverá crescer à volta de 2,4% (o mesmo em 2008), o investimento total 3,6% e o consumo privado 1,9%.

9 7 Relatório e Contas ParaRede SGPS Em relação ao emprego, a Comissão Europeia aponta para uma taxa de crescimento acima da verificada nos últimos anos, com uma subida de 1,4% em 2006, após os 0,9% do ano anterior. Para 2007 a expectativa é de continuação de uma tendência positiva, com um aumento ligeiramente acima de 1%. Por seu turno, no que diz respeito à inflação, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor, o cenário esperado para 2007 é idêntico ao estimado para 2006, com uma taxa de variação anual de 2,3%. Economia Portuguesa Em 2006 verificou-se uma aceleração da actividade económica em Portugal, ainda que de forma muito mais atenuada do que a verificada globalmente nos países da União Europeia. O Produto Interno Bruto terá registado um incremento de 1,2%, contra os 0,4% de Para 2007 é esperada a continuação da tendência de melhoria, com um aumento do PIB que o Banco de Portugal situa em torno de 1,8%. A projecção para 2008 é de 2,1%. À semelhança do que ocorrera com períodos anteriores, 2006 continuou marcado pela necessidade de correcção do défice excessivo. Para o cenário económico, que se terá revelado melhor do que antecipado, contribuiu em grande medida o comportamento das exportações. É atribuído a este indicador um crescimento de 9,3% em 2006, claramente acima da taxa do ano anterior, situada em 1%. Para 2007 a projecção aponta para a continuação de um bom momento da economia portuguesa na exportação de bens e serviços, tendo em conta o incremento esperado de 6,2%. As importações também aumentaram em 2006 mas a um ritmo inferior, ficando-se nos 4,3%, depois de em 2005 terem subido 1,6%. Do lado do consumo privado, 2006 terá apresentado um abrandamento, tendo em conta o aumento de 1,2%, na sequência de uma variação de 1,7% em O nível elevado de endividamento e a subida progressiva das taxas de juro justificam em parte o comportamento desse indicador. O investimento, medido pela Formação Bruta de Capital Fixo, ter-se-á mantido em terreno negativo em 2006, mas para 2007 é esperada uma melhoria, ainda que em termos anuais o crescimento deva ser nulo. No entanto, em 2008 a projecção aponta para um incremento de 3,9%, claramente mais positivo do que tem sido registado nos anos mais recentes. O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor deverá ter apresentado um incremento de 3%, acima dos 2,1% de 2005, para o que contribuiu, em parte, o aumento dos preços de importação de bens não energéticos ou a subida do Imposto sobre o Tabaco. O Banco de Portugal aponta para a descida da inflação em 2007, para 2,3%. O Sector das Tecnologias de Informação O mercado nacional consolidado de equipamentos, produtos e serviços de tecnologias de informação em Portugal registou uma evolução inferior à estimada, tendo-se mantido ao mesmo nível do ano anterior, com um valor agregado de cerca de milhões de Euros (fonte: INSAT). Esta taxa foi inferior aos cerca de 1% registados em Nos segmentos de equipamentos e produtos a primeira metade do ano foi globalmente positiva, assim como o último trimestre, situação que não foi suficiente para compensar a forte paragem do mercado no terceiro trimestre. A forte concorrência no mercado, especialmente nos computadores pessoais e impressoras, manteve elevada pressão sobre os preços, aumentando o volume de mercadorias transaccionadas mas afectando negativamente as margens. O segmento de serviços registou também uma evolução praticamente nula face ao ano anterior, ao contrário do estimado pelos gestores de sistemas de informação por parte das empresas utilizadoras, por um lado porque a economia não evoluiu de forma tão favorável como antecipado e, por outro, porque o adiar de decisões para mais tarde no ano provocou naturalmente o deslizar dos projectos com a consequente adiamento de receitas contabilizáveis no mercado. Os diversos segmentos do mercado global de tecnologias de informação registaram evoluções diferentes, com os segmentos de consumo e pequenas empresas, geralmente maioritariamente focadas em hardware, a continuar a registar taxas acima da média do mercado. A estrutura do mercado de tecnologias de informação é muito competitiva e com forte componente indirecta, existindo um grande número de intermediários no processo de entrega, sendo habitual intervirem três ou quatro fornecedores ao longo do canal de comercialização de equipamentos e produtos mas também, de forma crescente, nos serviços, onde se regista um crescimento de outsourcing de recursos humanos quer por parte da organização utilizadora final quer por parte dos intermediários. Isto significa por um lado que, o mercado medido em movimento total, é claramente superior ao valor consolidado e por outro lado que as margens são repartidas por diversos intervenientes. Assim, e trabalhando com valores consolidados (Fonte:INSAT), estima-se que o conjunto dos segmentos de hardware tenha valido cerca de 50% do mercado, ou 750 milhões de Euros, sendo os restantes 50% direccionados para os segmentos de software e serviços profissionais. O segmento composto pelos consumidores e pequenas empresas, maioritariamente focado em hardware, tem vindo ligeiramente a ganhar peso no mercado, representando em 2006 cerca de 34% do mercado total, um valor da ordem dos 510 milhões de Euros, enquanto o segmento empresarial, que investe uma percentagem significativa dos seus orçamentos em software e serviços, desceu o seu peso para 66% atingindo um valor da ordem dos 990 milhões de Euros. A análise do mercado nacional de soluções, sistemas e tecnologias de informação deve apoiar-se no facto de se tratar de um mercado com um grande número de operadores intermédios, quer no hardware, quer

10 8 Relatório e Contas ParaRede SGPS no software e de forma crescente nos serviços. Segundo estudos de intenções de investimento nestas vertentes por parte das grandes e médias organizações (Fonte: INSAT) está a acentuar-se a tendência para o outsourcing parcial ou especializado, o que tem como consequência uma migração dos valores de investimento em hardware para segmentos de serviços, ou por aluguer ou com base em novas soluções de pagamento indexado à utilização com integração de serviços complementares e de suporte.

11 9 Relatório e Contas ParaRede SGPS Estrutura 1. Infra-estruturas 2. Comunicações Empresariais Sistemas e Dados Segurança e Networking Business Information Consulting Tecnologias Pagamentos Electrónicos Atendimento Integrado Processos e Informação Mercados Electrónicos 3. Serviços Consultoria e Desenvolvimento Soluções de Gestão Empresarial Consultoria e Desenvolvimento em Sistemas de Informação para o Mercado Financeiro 4. Centro de Suporte a Clientes 5.netPeople Operações Internacionais Marketing e Comunicação Serviços Partilhados Relação com Investidores Modelo de Governação O Grupo está organizado em 3 Divisões de Negócio: Infra-estruturas; Serviços e Tecnologias. Existem adicionalmente Áreas de Suporte à actividade que prestam serviços transversalmente a todas estas Divisões. Todas as Divisões e demais Áreas de Suporte reportam directamente à Comissão Executiva do Conselho de Administração. Para além do Conselho de Administração, existe ainda o Fiscal Único e o Secretário da Sociedade, bem como a Comissão de Vencimentos. Implementação Estratégica Em 2006 a estratégia implementada na ParaRede assentou em cinco pilares que enquadraram a nossa actividade: Reforço das áreas de Serviços de Desenvolvimento e Integração Continuámos a formação dos nossos quadros técnicos nas novas evoluções de Java, Webservices, SOA, RFID e metodologias de Arquitectura, Desenho, Análise de Programação, entre outras, o que permite hoje à ParaRede endereçar virtualmente, sobre qualquer tecnologia, os projectos mais ambiciosos e complexos dos nossos Clientes. A título de exemplo refira-se a presença da ParaRede no último ITS Intelligent Transport Systems and Services em conjunto com o ISEL e a Brisa, a apresentar a solução mais inovadora de gestão de portagens. Outros projectos importantes foram desenvolvidos durante o ano, de que são exemplos a nova ferramenta que vai permitir o processamento electrónico de dados estatísticos relativos aos consumos de droga na UE, o desenvolvimento do e-exhibitions ou ainda a participação na prova de conceito do novo Cartão do Cidadão. Durante todo o ano, e em especial no segundo semestre, reforçámos as competências junto dos nossos principais parceiros tecnológicos. Atingimos o estatuto de Empresa portuguesa com maior nível de Certificações Microsoft, tendo actualmente 10 competências certificadas, o que nos coloca na vanguarda dos prestadores de serviços nestas tecnologias e sistemas.

12 10 Relatório e Contas ParaRede SGPS Aposta em Consultoria de TI A actividade da Unidade de Consultoria permitiu o desenvolvimento de um portfólio de oferta de grande abrangência e criação de valor. Realizaram-se importantes projectos com Clientes de referência em áreas distintas como Alinhamento de Nível de Serviço de Operações de TI (Service Level Management), Gestão do Ciclo de Vida da Informação (Information Life-Cycle Management) e Plano Estratégico de Continuidade de Negócio (Business Continuity Management). Tais projectos dotaram a ParaRede de um nível de competências diferenciadas, instrumentais para o reforço da aposta nesta área de negócio já em Dos muitos casos de sucesso desenvolvidos ao longo do ano, são de salientar os projectos inovadores desenvolvidos na Sonaecom, Águas de Portugal, Auto Estradas do Atlântico e Bacardi-Martini, entre outros. Expansão da actividade de suporte e manutenção Multivendor Mais uma aposta ganha em A ParaRede conseguiu elevar a receita da actividade de Suporte e Manutenção Multivendor para perto de 13 Milhões de Euros. O número de Clientes aumentou para cerca de 800. O número de pedidos de assistência foi superior a Em 2006, a ParaRede passou a prestar assistência directa ao parque instalado de terminais POS próprios. A existência de grande capilaridade da rede de suporte, impulsionada pelas necessidades de dois dos maiores Bancos a operar em Portugal, permitiu a utilização da infra-estrutura para servir outro tipo de Clientes e necessidades. Desta feita, a ParaRede terminou o ano com contratos de suporte dos seus terminais POS na casa dos A ParaRede conseguiu ainda reforçar junto dos seus principais Clientes a sua presença como prestadora deste tipo de serviços, tendo renovado importantes contratos com dois grandes Bancos e outras grandes instituições nacionais e efectuando actualmente a manutenção a mais de items. Aumento da contribuição da área de Outsourcing Em 2006 a ParaRede decidiu concentrar os seus negócios de Outsourcing especializado em TI numa empresa do Grupo, a netpeople. Vocacionada para o Outsourcing de pessoas, a netpeople contribuiu positivamente para os Resultados do Grupo, tendo colocados nos seus Clientes cerca de 90 Consultores em regime de Outsourcing. A solicitação dos nossos recursos verificada ao longo do ano e a linha de tendência da procura fazem com que esta área seja uma aposta renovada para Potenciar a oferta nos Serviços Financeiros Reforçámos a presença nos principais Bancos e concretizámos a instalação do Eurofac software de gestão de Factoring desenvolvido pela ParaRede - no Montepio Geral, mantendo a nossa posição de líderes de mercado em solução de Factoring. Iniciámos a fase de Desenho e Desenvolvimento para a criação de uma nova plataforma operativa da evolução do nosso sistema Eurofac para uma bancada de gestão de crédito especializado, que será uma aposta da ParaRede já a partir de Neste mercado temos de salientar a excelente performance da Unidade de Sistemas de Pagamentos Electrónicos POS e PED que em 2006 conseguiu bater os recordes históricos de vendas de novos equipamentos. A venda dos primeiros POS Europa em Angola e as perspectivas que se abriram noutros mercados reforçam a nossa intenção de internacionalizar esta área de negócio. Em completo alinhamento com os cinco pilares estratégicos a ParaRede procedeu a ajustes no seu portfólio de oferta, com especial destaque para: a) Trespasse das Unidades de Electronic Markets, Customer and Process Management e Angola No primeiro semestre de 2006 a ParaRede trespassou as Unidades Electronic Markets, Customer and Process Management e a operação comercial de suporte a esta oferta em Angola. Este foi um passo importante na consolidação da estratégia e da oferta do Grupo. Estas Unidades representaram cerca de 14% do negócio total e 139 mil Euros de prejuízo, após custos de estrutura, durante o primeiro semestre do ano. Por outro lado, e de acordo com a estratégia definida, os produtos trespassados careciam de enquadramento, quer pela fraca relevância material, quer pelo fraco fit estratégico. Em relação à Unidade de Angola, esta era constituída por dois quadros, cuja função principal era a venda dos produtos das referidas Unidades. b) Aquisição da Sol-S e Solsuni A aquisição da Sol-S e Solsuni, em fase de conclusão, vai dotar a ParaRede de um reforço de competências nas áreas de Desenvolvimento e Integração, Suporte Multivendor e Outsourcing, e contribuir com novas competências na área de Help-Desk. A ParaRede irá ter também oportunidade de aumentar a profundidade e cobertura na sua actual base instalada, bem como conquistará novos e importantes Clientes da Sol-S e Solsuni. Existe também a possibilidade, a ser explorada de imediato, de uma presença mais forte em Angola, mercado com potencial para os nossos produtos próprios e serviços. Descrição da Actividade das Divisões de Negócio de Divisão de Infra-Estruturas A Divisão de Infra-estruturas durante o ano de 2006 desenvolveu a sua actividade em quatro áreas de competência: Comunicações Empresariais; Sistemas e Dados; Segurança e Networking e Business Information Consulting. A primeira área promove as suas competências, centrando a sua actividade na integração de soluções empresariais avançadas de Telefonia TDM e IP, Mobilidade e ERM (Enterprise Relationship

13 11 Relatório e Contas ParaRede SGPS Management), proporcionando uma oferta única endto-end aos seus Clientes. A segunda, Sistemas e Dados, focaliza a suas valências nas dimensões de integração e provisão de infra- estruturas Datacenter, segmentadas por vectores de especialização, nomeadamente ao nível de plataformas operativas, armazenamento e gestão de dados e Gestão e Monitorização de Níveis de Serviço. A área de Segurança e Networking, desenvolve a sua actividade no âmbito da conectividade e disponibilidade de redes IP, segurança das comunicações e informação, identidade digital e serviços colaborativos. Estas competências são disponibilizadas ao mercado através de serviços de consultoria para apoio à decisão, auditoria e implementação de tecnologia. Por último, a unidade de Business Information Consulting que desenvolve as suas acções ao nível da Consultoria estratégica do Datacenter, apoiando-se no alargado conjunto de modelos e gestão do valor da Informação. Das múltiplas actividades e projectos em que a Divisão de Infra-estruturas esteve envolvida em 2006 destacam se, pelo seu volume ou importância estratégica, os desenvolvidos nos seguintes Clientes: Alcatel, Banco de Portugal, Ceger, DGITA, Ericsson, TMN, Renova, Siemens, Secil, UMIC, Vodafone, Transgás, OGMA, Páginas Amarelas, SIC, Mercedes, Cabovisão, GalpServiços, Bacardi-Martini, Águas de Portugal, PTSI, Millennium bcp e Sonaecom. 2. Divisão de Serviços A Divisão de Serviços da ParaRede constrói soluções integradas e globais. As suas competências ajudam o cliente a materializar as suas ideias, transformandoas em serviços competitivos, diferenciadores e rentáveis. Com uma metodologia própria, e de acordo com a especificidade do negócio do Cliente, analisamos, desenhamos, desenvolvemos, integramos, implementamos e suportamos, cada fase do ciclo de vida de um projecto. Com base nas necessidades de negócio, a ParaRede examina os principais requisitos funcionais e, em conjunto com o Cliente, ajuda a materializar ideias. Com competência, qualidade e eficiência, a Divisão de Serviços da ParaRede, tem por objectivo ajudar as empresas na definição do investimento e permitir o desenvolvimento do seu negócio. As suas competências tecnológicas são igualmente uma mais valia, na construção de cenários e soluções, e todas passam por uma mesma linha de trabalho. Essa linha é um método de funcionamento que concebe, avalia, constrói, dá formação e entrega. Só desta forma, conseguimos atingir o ponto de equílibrio entre o desenvolvimento rápido e a flexibilidade para acomodar alterações, de acordo com a necessidade de planeamento, documentação e controlo. Esta Divisão promove ainda uma Unidade de Soluções para o Mercado Financeiro. Com produtos próprios de software, a ParaRede oferece: Eurofac - é uma aplicação de factoring que cobre todas as fases do ciclo de vida do negócio, desde os contactos iniciais para angariação de clientes até à renegociação de condições ou expiração do contrato. Leilões Financeiros - Solução para área de banca permitindo a criação de leilões electrónicos para os produtos financeiros de depósitos a prazo e crédito pessoal. Sistema de Gestão de Seguros de Colheitas - Destina se ao mercado das seguradoras e permite a gestão do Ramo Colheitas, o tratamento estatístico da informação e a transferência de dados para outros sistemas de informação, sendo composto por módulos perfeitamente integrados entre si. No ano de 2006 a Divisão de Serviços consolidou a sua presença em clientes como a Alcatel, Advance Care, Páginas Amarelas, Mapfre, TMN, IIES, Montepio, EMCDDA, Sonaecom e BES. 3. Divisão de Tecnologias Com o alienar das Unidades, pertencentes a esta Divisão: Atendimento Integrado, Processos e Informação e Mercados Electrónicos, a Divisão de Tecnologias dedicou-se quase por exclusivo à Unidade de Pagamentos Electrónicos. Esta Unidade da ParaRede, é responsável pela gestão, desenvolvimento e comercialização de um portfolio de produtos próprios, onde se destacam os POS e os PinPads. Estes produtos estão actualmente instalados numa considerável base de Clientes em Portugal, bem como em alguns clientes do mercado Internacional, com particular destaque em Angola. A Unidade de Pagamentos Electrónicos afirmou-se em vários níveis: a) Foi pioneira em Portugal na certificação de terminais de pagamento. A ParaRede foi a primeira empresa nacional a certificar, perante a SIBS, um terminal segundo as regras EMV (Europay, Mastercard, Visa), assegurando que terminais e cartões possam inter operar entre diferentes sistemas de pagamento, certificando os pagamentos por cartão magnético ou chipcard (o cartão do futuro). b) Foi também neste ano que a ParaRede certificou os seus terminais para Angola. Tornou-se assim a primeira e única empresa a certificar terminais POS para o Mercado Angolano. Prosseguiu a sua estratégia de crescimento neste país africano e concretizou meses depois um negócio que impulsionou a venda de 500 equipamentos modelo Europa neste território. c) Personalizou os modelos Europa, com as respectivas cores e logótipos de todos os grandes Bancos Nacionais: Millennium bcp, Montepio, Santander Totta, BES, Banif, BPI e Caixa Geral de Depósitos. 4. Centro de Suporte a Clientes Uma das grandes revelações do ano de 2006, o Centro de Suporte a Cliente (CSC) tornou-se essencial na actividade da empresa. A criação deste Centro em 2005, posicionou a empresa em cerca de 800 Clientes em todo o País. Com níveis de intervenção específicos, o CSC garante uma melhor capacidade de serviço e

14 12 Relatório e Contas ParaRede SGPS tem níveis elevados de satisfação dos Clientes. No ano de 2006, para além do brilhante ano que representou 12 milhões de Euros para a ParaRede, lançou um novo serviço, único em Portugal - o POS 9:20. O serviço de manutenção inédito para equipamentos POS em Portugal. O novo serviço do CSC e da Unidade de Pagamentos Electrónicos garante um novo horário de suporte das às horas, sete dias por semana, a todos os equipamentos POS da marca ParaRede. Com esta inovação, a ParaRede rompeu o tradicional horário do mercado e permite a disponibilidade de Comunicação 365 dias por ano. Recorde-se que o Centro de Suporte a clientes, só na unidade de pagamentos electrónicos, possui mais de equipamentos POS (1/6 do mercado) ao abrigo de contratos de manutenção. 5. Outsourcing netpeople O ano de 2006 foi aquele que lançou a netpeople, empresa do Grupo ParaRede totalmente enfocada na actuação exclusivamente no mercado do Outsourcing de Tecnologias de Informação. Com uma vasta equipa de profissionais qualificados, esta empresa presta serviços a grandes e médias organizações em todo o território nacional, beneficiando de uma experiência de mais de 15 anos em Consultoria, Integração e Desenvolvimento em TI s. Ciente da incontornável necessidade de muitos gestores evoluírem para a externalização de processos e competências em Tecnologias de Informação, a ParaRede netpeople foi criada com o intuito de ajudar os gestores e as organizações a optimizar os seus investimentos em recursos. Possibilitando acesso a profissionais altamente qualificados e especializados, que beneficiam do enquadramento numa das maiores empresas do sector, a ParaRede netpeople permite a redução de custos, o acesso a amplas competências e a incorporação das melhores tecnologias com vista à rentabilização dos investimentos em TI. Competências e principais tecnologias Internet; Base de dados;web Services/SOAP; Extensible Markup Language (XML); Microsoft.NET Framework, Component Object Model (COM) and COM+;Microsoft Transaction Server (MTS); Active Directory Services (ADSI); ERP s; MVS; Gestão documental; Sistemas operativos; HelpDesk; Administração de Sistemas e Networking e CPM. Actividade das Unidades de apoio ao negócio Operações Internacionais Esta área de actividade está enfocada no desenvolvimento das operações da ParaRede nos mercados externos, especialmente o mercado Espanhol, Latino-americano e Angolano. O ano de 2006 ficou marcado pelo progresso da Unidade de Pagamentos Electrónicos em Angola a ParaRede foi única empresa Certificada para este país e com isso garantiu as consequentes vendas de equipamentos POS e pelo trabalho desenvolvido para a expandir ao Norte da Europa. Também com a aquisição da Sol-S e Solsuni anunciada no final de 2006, a ParaRede reforçará a sua presença no mercado Angolano através da subsidiária SolService. Marketing e Comunicação A área de Marketing e Comunicação apostou na promoção da Empresa, e dos seus Produtos e Serviços, com vista ao aumento de quota de mercado, da notoriedade, da familiaridade, da fidelização de Clientes e do cumprimento dos objectivos estratégicos da empresa. A Comunicação externa foi a grande aposta do departamento, e com óptimos resultados. Grande presença em eventos específicos e com parceiros estratégicos, que espelharam a nova Estratégia, Organização e Serviços. A título de exemplo, os workshops com a Sun Microsystems, designados por Hot-Topics, tornaram-se uma referência junto dos colaboradores ParaRede e Sun e dos seus clientes convidados. Elaboraram-se planos de marketing e comunicação particulares para cada Divisão, que permitiu uma melhor dedicação às preocupações e necessidades de cada departamento. A comunicação interna foi igualmente uma das áreas de enfoque em 2006, realçamos o sucesso da newsletter mensal, a ParaRede 2U (To you), que se posicionou como uma peça de comunicação interna que, com o contributo de todos, se tornou indispensável para a comunicação inter-departamental. Serviços Partilhados A área de Serviços Partilhados garante a eficiência, rigor e controlo de todas as nossas actividades e assenta numa estrutura definida em 3 áreas base: a Gestão Financeira, Qualidade e Controlo e a Gestão de Recursos Humanos. A ParaRede investiu na adaptação do seu Sistema de Qualidade resultante das alterações efectuadas ao nível de estrutura e procedimentos, para que no ano de 2007 se renove o certificado de qualidade. Relação com Investidores O Departamento de Relações com Investidores manteve a sua operação e relação privilegiada com os accionistas, através do site da ParaRede, que, na sua área reservada aos investidores, responde a todas as questões que se mostrem pertinentes. O Seja o primeiro a saber no site da ParaRede obteve registos superiores a interessados. Através desta funcionalidade e sempre que a ParaRede emitir um comunicado, este é enviado por para todos os subscritores. Ainda neste reforço de comunicação, iniciou-se um processo sistemático de envio de s, com informação relevante da actividade da empresa. Para além da possibilidade de solicitar informação através de telefone ou através do site na Internet ( foi criado um endereço de especificamente para estas situações (investidores@pararede.com).

15 13 Relatório e Contas ParaRede SGPS Informação Privilegiada sumário Como compete às empresas cotadas, enviámos para a CMVM, para consequente divulgação ao mercado, a informação privilegiada abaixo listada. Todos estes factos encontram-se desenvolvidos na Parte 2 Capítulo Janeiro 2006 Interrupção de fornecimento e prestação de serviços à LUSA 17 Fevereiro 2006 Revisão das perspectivas para o 4º Trimestre de Maio 2006 Resultados Consolidados de Maio 2006 Resultados Consolidados do 1º Trimestre de Maio 2006 Alterações no Conselho de Administração e na Comissão Executiva 12 Junho 2006 Alienação de Unidades Económicas 29 Junho 2006 ParaRede foi informada sobre constituição da sociedade 12 Julho 2006 Resultados Consolidados do 1º Semestre de Julho 2006 Alteração da composição da Comissão Executiva 13 Julho 2006 Rectificação da Demonstração de Resultados Consolidada 11 Outubro 2006 Resultados Consolidados do 3º Trimestre de Novembro 2006 Acção declarativa contra a IBM 19 Dezembro 2006 Acordo com accionistas da Sol-S 21 Dezembro 2006 Calendário Financeiro 2007 Análise Económica e Financeira sumário Grupo ParaRede Valores em Euros Operações em Continuação Operações Descontinuadas Variação homóloga Vendas % Prestação de serviços % Custo de vendas ( ) ( ) ( ) ( ) -11% Subcontratos ( ) ( ) ( ) ( ) -3% Margem Bruta % Fornecimentos e serviços externos ( ) ( ) ( ) ( ) 45% Custos com pessoal ( ) ( ) ( ) ( ) 21% Outros ganhos e perdas líquidas ( ) 112% Resultado operacional bruto ( ) ( ) 117% Depreciações e amortizações ( ) ( ) ( ) ( ) 23% Perdas por imparidade - ( ) 100% Resultado operacional ( ) ( ) 109% Resultados financeiros ( ) (33.279) ( ) ( ) -49% Ganhos em empresas associadas Resultado antes de impostos sobre lucros ( ) ( ) 104% Imposto sobre lucros ( ) - ( ) ( ) 80% Resultados depois de impostos e antes de alienação de operações descontinuadas ( ) ( ) 101% Ganhos com operações descontinuadas Resultado líquido do exercício ( ) ( ) 102%

16 14 Relatório e Contas ParaRede SGPS Volume de Negócios O volume de negócios de 2006 ascendeu a cerca de 52 milhões de euros, o que significou um crescimento de 3% do core business da ParaRede, face ao período homólogo de Considerando as unidades económicas entretanto alienadas (Electronic Markets, Customer and Process Management e de Prestação de Serviços na área de TI em Angola) o volume de negócios foi inferior em 5%. O custo das vendas e os subcontratos desceu cerca de 8%, o que significa que a apesar de ter havido um decréscimo das vendas (decorrente da alienação das unidades económicas) a margem bruta ampliou-se cerca de 1%, porquanto os custos directos reduziram-se mais do que as receitas. Globalmente a prestação de serviços apresenta um crescimento de 8% relativamente ao período homólogo de Note-se que a redução do volume de vendas de produtos deve-se, essencialmente, à alienação das unidades económicas, anteriormente referida. Resultado Operacional Bruto (EBITDA) Resultado Operacional Bruto (Euro 000) Margem Operacional Bruta % (2.000) (4.000) (6.000) (8.000) (10.000) (12.000) ,5% (10.648) 3,5% O EBITDA atingiu 1,8 milhões de euros em Se ao valor registado no ano transacto retirarmos 6,2 milhões de euros de custos operacionais não recorrentes, obtém-se um valor de -4,4 milhões de euros, comparável com os 1,8 milhões de Euros agora alcançados. O bom desempenho deste indicador é explicado essencialmente por: 5% -5% -15% -10,648-25% Repartição dos Proveitos % Alteração do mix da oferta; Melhoria da eficiência dos recursos; Concentração no core business. Comportamento Bolsista (comparação com PSI) Vendas Prestação de Serviços % Custos Fixos Operacionais Os custos de funcionamento das actividades do core business da ParaRede registaram uma redução em cerca de 21% (16% nos custos com o pessoal e 35% nos FSE s). Acrescentando os custos das unidades económicas, alienadas em Junho, a redução é de 29% (21% nos custos com o pessoal e 45% nos FSE s). Custos com Pessoal e FSE s FSE s Custos com Pessoal Comparação da Performance Bolsista da ParaRede e do PSI 20 durante o ano de 2006 Portuguese Stock Index 20 ParaRede O capital social da ParaRede SGPS, SA., encontra-se representado por de acções ordinárias, escriturais e ao portador, com um valor nominal de 0,10 Euros cada, admitidas no Mercado de Cotações Oficiais. Em 31 de Dezembro de 2006, a capitalização bolsista do título ascendia a 84 milhões de euros (0,23 Euros x acções) o que representa um decréscimo de 21% face ao final do ano anterior, data em que o título se cotava a 0,29 Euros por acção. O título ParaRede foi o 6º título mais transaccionado da Bolsa de Valores em 2006 (número de acções movimentadas: ).

17 15 Relatório e Contas ParaRede SGPS Perspectivas para 2007 A ParaRede pretende aumentar a sua quota de mercado em Para tal estima crescer, dentro do actual perímetro de consolidação, o seu volume de negócios na ordem dos 5%-6% e obter uma Margem EBITDA de 4%-5%. Ao concretizar-se a anunciada aquisição da Sol-S e Solsuni e, mais recentemente também a aquisição da ByteCode, a ParaRede fica melhor posicionada para atingir o seu objectivo de, no final do triénio , ter um nível de receita na ordem dos 90 a 100 Milhões de Euros e uma Margem EBITDA na ordem dos 8%-10%. Para atingir estes objectivos, a ParaRede aposta numa nova organização em 2007 visando uma maior proximidade com os seus Clientes. Assim a Divisão de Technology Infrastructure and Integration Services prosseguirá a sua consolidação e crescimento apostando claramente nas parcerias estratégicas. Perspectiva-se um crescimento agregado dos negócios da Divisão na casa dos 2 dígitos. Construindo sobre o sucesso obtido em 2006, a Divisão de Secure Payments Engineering Solutions continuará os seus esforços de internacionalização e de desenvolvimento e certificação de novos equipamentos. Em 2007 prevê-se a disponibilização de novos modelos e uma nova série de equipamentos POS. A Divisão de IT People and Processes Outsourcing (netpeople) perspectiva um crescimento muito significativo, na casa dos 50%, ao nível de recursos colocados. A nova Divisão IT Consulting Services terá um crescimento de dois dígitos e será a Divisão que mais crescerá em termos de headcount, representando uma clara aposta estratégica da ParaRede. A Divisão de Infrastuctures Maintenance and Support Services (antigo CSC) perspectiva um ano de crescimento em novos segmentos de mercado, bem como um alargamento da actual base de contratos de manutenção do parque de POS. As duas Divisões de Serviços Financial Services Engineering Solutions e IT Architecture and Development Services irão consolidar as suas posições em 2007, apostando claramente na construção de frameworks de desenvolvimento competitivas e na evolução das actuais soluções de crédito especializado. Agradecimentos A ParaRede agradece aos seus Accionistas e Clientes a confiança demonstrada na empresa ao longo do ano transacto. Agradece aos seus Parceiros estratégicos o empenho na prossecução de oportunidades conjuntas. Agradece a todos os seus Colaboradores o inexcedível empenho em levar a empresa para um caminho de sucesso que a transforma num projecto ganhador.

18 16 Relatório e Contas ParaRede SGPS 2006 Parte 2 Relatório sobre as práticas de Governo da Sociedade CAPÍTULO 0 Declaração de Cumprimento Consciente da importância de que se reveste a qualidade da informação prestada aos accionistas e ao mercado em geral, o Conselho de Administração reconhece que o cumprimento das recomendações e boas práticas relativas ao governo das sociedades, deve constituir um objectivo em si mesmo. Nesse sentido, a ParaRede acolheu a generalidade das recomendações da CMVM relativas ao Governo das Sociedades Cotadas, com o objectivo de se identificar com as melhores práticas nesta matéria. Concretamente, a ParaRede cumpre as recomendações da CMVM relativas à divulgação da informação, ao exercício do direito de voto e representação dos accionistas, ao controlo de riscos, à inexistência de medidas para impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição, à composição plural do Conselho de Administração e efectivamente orientadora da gestão, à existência de Administradores não executivos independentes, à existência de comissões internas e à independência dos membros da Comissão de Vencimentos relativamente ao Conselho de Administração. A ParaRede não cumpre a recomendação de divulgação individual das remunerações dos Administradores, uma vez que considera que o objectivo pretendido se cumpre com a divulgação da remuneração global. No entanto, em 2006 não foi apresentada à Assembleia Geral uma declaração sobre a política de remunerações dos órgãos sociais. A recomendação para a submissão à Assembleia Geral das propostas relativas aos planos de atribuição de acções ou de opções de aquisição de acções não se aplicam, porquanto estes não vigoram na Sociedade.

19 17 Relatório e Contas ParaRede SGPS Capítulo 1 Divulgação de Informação 1. Organigramas e mapas funcionais Grupo ParaRede Organização 2007 Technology Infrastructure and Integration Services Division Networking and Security Solutions Secure Payments Engineering Solutions Enterprise Computing Solutions IT Consulting Services Division IT Advisory IT Operations IT Architecture and Development Services Division IT Architecture and Development Services Division IT Governance Financial Services Engineering Division IT People and Processes Outsourcing - netpeople Maintenance Infrastructures Support Services Division

20 18 Relatório e Contas ParaRede SGPS O Grupo ParaRede actua na área das Tecnologias e Sistemas de Informação, reunindo um conjunto de competências complementares e uma ampla oferta de produtos e serviços desenvolvidos em função das necessidades do mercado. Mais concretamente, a sua oferta é oferecida ao mercado através das suas divisões operacionais Integração de Infra-estruturas; Pagamentos Electrónicos; IT People and Processes Outsourcing netpeople; Consultoria em TI; Arquitectura e Desenvolvimento e Serviços Financeiros; Suporte Multivendor. Divisões de Negócio 2007 Para responder às necessidades das organizações, a ParaRede estruturou as suas competências de concepção, implementação, desenvolvimento e serviço na cadeia de valor, desde as infra-estruturas tecnológicas aos novos canais electrónicos. Assim a oferta do ano de 2007, está orientada pelas seguintes divisões: Integração de Infra-estruturas Esta Divisão de Infra-estruturas está divida em 2 Unidades de especialização: Enterprise Computing Solutions e a Networking and Security Solutions, que desenvolvem as suas actividades em quatro grandes áreas: Comunicações, Computação, Protecção e Armazenamento. A primeira área promove as valências em NetWork Management Systems e IP Telephony System. A segunda desenvolve as suas competências através de Operating Systems e Resources Virtualization. A Protecção está focada essencialmente em Security Systems e em Policies & Compliance. Por último, o Armazenamento, desenvolve a sua actividade no âmbito da gestão de Storage & Archive e do Backup & Restore. Pagamentos Electrónicos Área de negócio fundamental para a diferenciação da ParaRede face à concorrência, é responsável pela concepção, desenvolvimento comercialização de um portfolio de produtos e tecnologias próprias ao nível dos Pagamentos Electrónicos: os Terminais de Pagamento Automático (TPA) e os Pin Entry Devices (PinPad). Estes produtos têm já hoje uma assinalável base instalada tanto em Portugal como em alguns mercados internacionais e são fundamentais na estratégia da ParaRede como factores de inovação e diferenciação, de aumento do volume de vendas e de internacionalização das actividades. IT People and Processes Outsourcing - netpeople A netpeople é uma empresa do grupo ParaRede e é especializada no outsourcing de recursos de TI. A sua actividade iniciou-se em Junho de 2005, sustentada numa bolsa de recursos subcontratados já existente e apostando na subcontratação de recursos especializados em paralelo com a sua admissão. A netpeople concentra recursos com competências adicionais e que se enquadram no modelo de Outsourcing de recursos, designadamente profissionais especializados em consultoria funcional e tecnológica. Continuando a apostar fortemente nesta área, a netpeople assentará a sua estratégia com vista ao aumento da competitividade e melhor posicionamento, explorando as oportunidades que se abrem no mercado de Outsourcing. Consultoria em TI Esta Divisão estava em 2006 integrada na Divisão de Infra-estruturas. Foi nos inícios de 2007 que se tornou autónoma. Reuniu e reformulou a sua actividade, perante a experiência e conhecimento que ganhou do mercado, e apresenta uma nova oferta, onde a Consultoria em TI, se divide em 4 unidades de actuação específicas. IT ADVISORY, com fortes componentes em IT Strategy; IT Alignment; e Sourcing Strategies e Operational Models. A segunda Unidade é a de BI - BUSINESS INTELLIGENCE, com oferta nas áreas de especialização: Performance Management; Information and Data Models; Query and Reporting; e Data Quality and Mining. Em terceiro IT GOVERNANCE, com oferta em Maturity Assessment; Governance frameworks; e Process Implementation. Por último a Unidade de IT OPERATIONS que apresenta soluções ao nível de Service Management; IT Asset Management; Monitoring; e Automation Arquitectura e Desenvolvimento e Serviços Financeiros A área de Architecture and Development desenvolve conjuntamente com os seus clientes, soluções de software tecnologicamente inovadoras, alicerçadas no seguinte conjunto de princípios: - Utilização de Metodologia de Desenvolvimento de Software Standard na Indústria; - Desenvolvimento Iterativo orientado para resultados e redução de riscos; - Foco em Arquitecturas capazes de suportar a mudança constante no negócio; - Independência Tecnológica; - Liberdade de Escolha; - Soluções Standards vs. Proprietárias; - Suporte a Ambientes heterogéneos. Serviços Financeiros A área de Serviços Financeiros desenvolve soluções específicas para o mercado financeiro, nomeadamente o Factoring, através de um produto próprio, o Eurofac, e os Leilões Financeiros. - Eurofac O Eurofac é uma aplicação de factoring que cobre todas as fases do ciclo de vida do negócio, desde os contactos iniciais para angariação de clientes até à renegociação de condições ou expiração do contrato.

21 19 Relatório e Contas ParaRede SGPS - Leilões Financeiros Solução para área de banca permitindo a criação de leilões electrónicos para os produtos financeiros de depósitos a prazo e crédito pessoal. - Sistema de Gestão de Seguros de Colheitas O Sistema de Gestão do Ramo Colheitas (SGRC) destina-se ao mercado das seguradoras permitindo a gestão do Ramo Colheitas, o tratamento estatístico da informação e a transferência de dados para outros sistemas de informação, sendo composto por módulos perfeitamente integrados entre si. Suporte Multivendor Em 2006 esta área de actuação era designada por CSC-Centro de Suporte a Clientes. Apesar de sempre ter sido retratada como um bloco, só agora se automatizou e, para além do tradicional suporte e manutenção, apresenta-se em 2007 com uma oferta Multivendor, totalmente orientada ao Cliente. A Oferta foi estruturada, e hoje o Cliente tem a flexibilidade de escolher qual o nível de serviço mais adequado às suas necessidades. Todos os níveis de suporte (Classic, Business, Premier e MyParaRede) têm monitorização constante da actividade, permitindo relatórios periódicos aos Clientes. Outra das novidades é o modelo operacional desta Divisão. Para todos, existe um Coordenador de projecto, Equipas técnicas de field e Parcerias específicas para reparações especializadas. Independente do equipamento informático, o Suporte Multivendor da ParaRede faz uma cobertura geográfica nacional. 2. Lista das comissões específicas Existem duas comissões específicas na Sociedade: Comissão Executiva (cf. n.º 2 do cap. 4); Comissão de Vencimentos (cf. n.º 10 deste cap. 1). 3. Sistema de controlo de riscos A ParaRede procura garantir um eficaz Controlo de Riscos assegurando, ao nível dos diferentes responsáveis operacionais, a concepção e implementação dos mecanismos que se considerem mais adequados tendo em conta a prévia identificação e análise dos diferentes Riscos a que a empresa está sujeita, realizada pela Comissão Executiva, com particular destaque para os de natureza operacional do negócio e financeira. Para tal, e centrada no CFO da ParaRede, existem várias equipas que procuram garantir a conformidade do Controlo de Riscos, nomeadamente: Cost Auditing Controlling Quality Legal Treasury Estas áreas foram fortalecidas durante os anos mais recentes com sistemas de informação que permitem uma maior disponibilidade de informação e respectivo controlo da mesma de forma a tornar mais ágil a execução deste controlo. 4. Evolução das acções (Só PAD) 0,32 0,3 0,28 0,26 0,24 0,22 0,2 Jan-06 Performance Bolsista da ParaRede durante o ano de 2006 Fev-06 Mar-06 Abr-06 Mai-06 Jun-06 A cotação do título ParaRede durante o ano de 2006 sofreu uma desvalorização de 21% face ao final do ano anterior, data em que o título se cotava a 0,29 Euros por acção. No último dia do ano de 2006 a cotação fixouse nos 0,23 Euros, o que significa uma capitalização bolsista de 84 milhões de euros. 5. Política de distribuição de dividendos A ParaRede não distribuiu dividendos. A política de distribuição de dividendos passa por, considerando que os preceitos legais estão integralmente cumpridos, analisar e decidir com base no custo de oportunidade e necessidades de financiamento de capital próprio, visando naturalmente a minimização do custo de financiamento bem como uma estrutura de capitais, próprios e alheios, sólida e adequada ao sector. 6. Planos de acções e opções Com o objectivo de criar fortes incentivos à retenção dos principais colaboradores, a empresa elaborou em 1999 um programa de stock options, cabendo à Assembleia Geral fixar o número, o preço e a sua distribuição entre os titulares dos órgãos sociais e os demais colaboradores (quadros e trabalhadores de elevado potencial e/ou valor estratégico). A Assembleia Geral Extraordinária de 23 de Setembro de 1999 autorizou o Conselho de Administração a instituir um programa de stock options, relativo ao exercício de 1999 e a exercer no ano de 2002, até ao montante máximo de acções, das quais, no máximo, seriam atribuídas aos membros do Conselho de Administração e Conselho de Estratégia e Internacionalização. O preço de aquisição aprovado pela mencionada Assembleia Geral foi de 8,5 Euros por acção. Na mesma Assembleia Geral, a Administração da Sociedade foi mandatada para elaborar e regulamentar o plano de stock options, bem como para tomar as deliberações necessárias para a sua implementação, sem prejuízo, se necessário for, de deliberações de Assembleia Geral que sejam impostas por lei, nomeadamente a deliberação de aumentos de capital para fazer face à concretização do plano. Jul-06 Ago-06 Set-06 Out-06 Nov-06 Dez-06

Apresentação de Resultados 2009. 10 Março 2010

Apresentação de Resultados 2009. 10 Março 2010 Apresentação de Resultados 2009 10 Março 2010 Principais acontecimentos de 2009 Conclusão da integração das empresas adquiridas no final de 2008, Tecnidata e Roff Abertura de Centros de Serviços dedicados

Leia mais

Informação complementar ao Relatório de Governo das Sociedades referente ao Exercício de 2007

Informação complementar ao Relatório de Governo das Sociedades referente ao Exercício de 2007 BANIF SGPS S.A. Sociedade Aberta Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Funchal Sede Social: Rua de João Tavira, 30, 9004 509 Funchal Capital Social: 250.000.000 Euros * Número único de matrícula

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 12% no primeiro semestre de 2011

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 12% no primeiro semestre de 2011 Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 12% no primeiro semestre de 2011 Proveitos Operacionais de 55,8 milhões EBITDA de 3,1 milhões Margem EBITDA de 5,6% EBIT de 0,54 milhões Resultado Líquido negativo

Leia mais

As nossas acções Sonaecom

As nossas acções Sonaecom 3.0 As nossas acções Em 2009, as acções da Sonaecom registaram o segundo melhor desempenho do PSI-20, valorizando cerca de 92,2 %, o que constitui uma prova clara da nossa resiliência e um voto de confiança

Leia mais

Grupo Reditus reforça crescimento em 2008

Grupo Reditus reforça crescimento em 2008 Grupo Reditus reforça crescimento em 2008 Nota Prévia Os resultados reportados oficialmente reflectem a integração do Grupo Tecnidata a 1 de Outubro de 2008, em seguimento da assinatura do contrato de

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades.

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades. A Protteja Seguros surge da vontade de contribuir para o crescimento do mercado segurador nacional, através da inovação, da melhoria da qualidade de serviço e de uma política de crescimento sustentável.

Leia mais

Gestão dos Níveis de Serviço

Gestão dos Níveis de Serviço A Gestão dos Níveis de Serviço (SLM) Os sistemas e tecnologias de informação e comunicação têm nas empresas um papel cada vez mais importante evoluindo, hoje em dia, para níveis mais elevados de funcionamento

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Pedro João 28 de Abril 2011 Fundação António Cupertino de Miranda Introdução ao Plano de Negócios Modelo de Negócio Análise Financeira Estrutura do Plano de

Leia mais

28 PME Líder CRITÉRIOS. Bloomberg News

28 PME Líder CRITÉRIOS. Bloomberg News 28 PME Líder CRITÉRIOS Bloomberg News CRITÉ RIOS COMO CHEGAR A PME LÍDER Atingir o Estatuto PME Líder é a ambição de muitas empresas. É este o primeiro passo para chegar a PME Excelência. Saiba o que precisa

Leia mais

3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA 3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA página 3.1. Indicadores Gerais 40 3.1.1. Volume de Negócios 40 3.1.2. Valor Acrescentado Bruto 40 3.2. Capitais Próprios 41 3.3. Indicadores de Rendibilidade

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro semestre de 20, foi a subida das taxas do

Leia mais

Resultado Líquido da Reditus aumenta 57,7% no 1º semestre de 2014

Resultado Líquido da Reditus aumenta 57,7% no 1º semestre de 2014 Resultado Líquido da Reditus aumenta 57,7% no 1º semestre de 2014 Proveitos Operacionais de 60,8 milhões de euros (+ 8,1%) EBITDA de 5,6 milhões de euros (+ 11,1%) Margem EBITDA 9,2% (vs. 8,9%) Resultado

Leia mais

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel.

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. Projecto A Oficina+ ANECRA é uma iniciativa criada em 1996, no âmbito da Padronização de Oficinas ANECRA. Este projecto visa reconhecer a qualidade

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS PONTO 6 DA ORDEM DE TRABALHOS (Deliberar sobre a declaração

Leia mais

Vale Projecto - Simplificado

Vale Projecto - Simplificado IDIT Instituto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica Vale Projecto - Simplificado VALES Empreendedorismo e Inovação Associados Parceiros / Protocolos IDIT Enquadramento Vale Projecto - Simplificado

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

> outsourcing > > consulting > > training > > engineering & systems integration > > business solutions > > payment solutions > Portugal

> outsourcing > > consulting > > training > > engineering & systems integration > > business solutions > > payment solutions > Portugal > outsourcing > > consulting > > training > > business solutions > > engineering & systems integration > > payment solutions > Portugal Há sempre um melhor caminho para cada empresa. Competências Outsourcing

Leia mais

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE V EUROSAI/OLACEFS CONFERENCE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A V Conferência EUROSAI/OLACEFS reuniu, em Lisboa, nos dias 10 e 11 de Maio de

Leia mais

Estratégia Empresarial. Capítulo 4 Missão e Objectivos. João Pedro Couto

Estratégia Empresarial. Capítulo 4 Missão e Objectivos. João Pedro Couto Estratégia Empresarial Capítulo 4 Missão e Objectivos João Pedro Couto ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Pensamento Estratégico Análise do Meio Envolvente Análise da Empresa Análise Estratégica Missão, Objectivos

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO CVGARANTE SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO 14 de Outubro de 2010 O que é a Garantia Mútua? É um sistema privado e de cariz mutualista de apoio às empresas,

Leia mais

A ARTSOFT é uma empresa especializada no desenvolvimento e comercialização de soluções tecnológicas de apoio à gestão empresarial.

A ARTSOFT é uma empresa especializada no desenvolvimento e comercialização de soluções tecnológicas de apoio à gestão empresarial. POWERING BUSINESS QUEM SOMOS A ARTSOFT é uma empresa especializada no desenvolvimento e comercialização de soluções tecnológicas de apoio à gestão empresarial. Desde 1987 que desenvolvemos um trabalho

Leia mais

SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta

SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

Caixa acelera. expansão em Angola. Controlo da parceria com Totta. será antecipado para liderar no financiamento às PME Empresas 8 e 9

Caixa acelera. expansão em Angola. Controlo da parceria com Totta. será antecipado para liderar no financiamento às PME Empresas 8 e 9 Caixa acelera expansão em Angola Controlo da parceria com Totta será antecipado para liderar no financiamento às PME Empresas 8 e 9 BANCA CGD antecipa controlo do Caixa Totta e acelera expansão em Angola

Leia mais

Moçambique. Agenda EVENTOS 2013 NEW!! INSCREVA-SE EM. Também in Company. inscrip@iirportugal.com. VISITE www.iirportugal.com

Moçambique. Agenda EVENTOS 2013 NEW!! INSCREVA-SE EM. Também in Company. inscrip@iirportugal.com. VISITE www.iirportugal.com Moçambique Agenda EVENTOS 2013 NEW!! Também in Company INSCREVA-SE EM inscrip@iirportugal.com VISITE www.iirportugal.com INOVAÇÃO Estimado cliente, Temos o prazer de lhe apresentar em exclusiva o novo

Leia mais

Dinâmicas de exportação e de internacionalização

Dinâmicas de exportação e de internacionalização Dinâmicas de exportação e de internacionalização das PME Contribuição da DPIF/ Como fazemos? 1. Posicionamento e actuação da DPIF A DPIF tem como Missão: Facilitar o acesso a financiamento pelas PME e

Leia mais

B U S I N E S S I M P R O V E M E N T

B U S I N E S S I M P R O V E M E N T BUSINESS IMPROVEMENT A I N D E V E QUEM É A Indeve é uma empresa especializada em Business Improvement, composta por consultores com uma vasta experiência e com um grande conhecimento do mundo empresarial

Leia mais

ARQUITETURA CORPORATIVA PARA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DE TI SUSTENTÁVEL. Março 2013

ARQUITETURA CORPORATIVA PARA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DE TI SUSTENTÁVEL. Março 2013 ARQUITETURA CORPORATIVA PARA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DE TI SUSTENTÁVEL Março 2013 Aitec Brasil Apresentação Institucional Missão Antecipar tendências, identificando, criando e desenvolvendo

Leia mais

Em início de nova fase, forumb2b.com alarga a oferta

Em início de nova fase, forumb2b.com alarga a oferta Em início de nova fase, alarga a oferta Com o objectivo de ajudar as empresas a controlar e reduzir custos relacionados com transacções de bens e serviços, o adicionou à sua oferta um conjunto de aplicações

Leia mais

apresentação corporativa

apresentação corporativa apresentação corporativa 2 Índice 1. Apresentação da BBS a) A empresa b) Evolução c) Valores d) Missão e Visão 2. Áreas de Negócio a) Estrutura de Serviços b) Accounting/Tax/Reporting c) Management & Consulting

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2013 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,

Leia mais

Consultoria em COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS. Rumo à COMPETITIVIDADE das Empresas!

Consultoria em COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS. Rumo à COMPETITIVIDADE das Empresas! Consultoria em COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS Rumo à COMPETITIVIDADE das Empresas! QUEM SOMOS A EZ Trade Center apoia as empresas na OTIMIZAÇÃO DE COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS operacionais, permitindo gerar

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO GRUPO INCENTEA

APRESENTAÇÃO DO GRUPO INCENTEA APRESENTAÇÃO DO GRUPO INCENTEA Quem Somos Somos um grupo de empresas de prestação de serviços profissionais nas áreas das Tecnologias de Informação, Comunicação e Gestão. Estamos presente em Portugal,

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

OS MAIORES RISCOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO

OS MAIORES RISCOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO OS RISCOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO CRESCIMENTO GLOBAL DO NEGÓCIO Com a crescente globalização e o crescimento acelerado das economias emergentes, as empresas, independentemente da sua dimensão, estão em

Leia mais

Índice Descrição Valor

Índice Descrição Valor 504448064 Índice Descrição Valor 1 Missão, Objectivos e Princípios Gerais de Actuação 11 Cumprir a missão e os objectivos que lhes tenham sido determinados de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

Fundo Caixa Crescimento. Junho de 2015

Fundo Caixa Crescimento. Junho de 2015 Fundo Caixa Crescimento Junho de 2015 O que é o Capital de Risco Modalidades O Capital de Risco constitui uma forma de financiamento de longo prazo das empresas, realizado por investidores financeiros

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

confiança know-how inovação disponibilidade convergência

confiança know-how inovação disponibilidade convergência confiança know-how inovação disponibilidade convergência Sobre a Meiostec Fundada em 1997, por um grupo de accionistas privados e com ligações a um Grupo que opera no mercado das TIs, a MeiosTec responde

Leia mais

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE Princípios do Bom Governo das Cumprir a missão e os objetivos que lhes tenham sido determinados, de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 8/2010 Projecto de Orientação Técnica relativa ao desenvolvimento dos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno das entidades gestoras de fundos de pensões 31

Leia mais

PROPOSTA. Ponto 5 da ordem de trabalhos da assembleia geral de acionistas da Galp Energia, SGPS, S.A., Sociedade Aberta, de 7 de maio de 2012

PROPOSTA. Ponto 5 da ordem de trabalhos da assembleia geral de acionistas da Galp Energia, SGPS, S.A., Sociedade Aberta, de 7 de maio de 2012 PROPOSTA Ponto 5 da ordem de trabalhos da assembleia geral de acionistas da Galp Energia, SGPS, S.A., Sociedade Aberta, de 7 de maio de 2012 POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES 2012 Introdução A Comissão de Remunerações

Leia mais

confiança know-how inovação disponibilidade convergência

confiança know-how inovação disponibilidade convergência confiança know-how inovação disponibilidade convergência Sobre a Meiostec Fundada em 1997, por um grupo de accionistas privados e com ligações a um Grupo que opera no mercado das TIs, a Meiostec responde

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Esclarecimento. De entre as acções dadas em garantia destacam-se as acções Cimpor, correspondentes a 9,58% do respectivo capital social.

Esclarecimento. De entre as acções dadas em garantia destacam-se as acções Cimpor, correspondentes a 9,58% do respectivo capital social. Esclarecimento 1. O Grupo INVESTIFINO contratou junto da CGD, no período de 2005 a 2007, diversos financiamentos que globalmente atingiram um valor elevado. 2. Os referidos financiamentos destinaram-se

Leia mais

Apresentação de Solução

Apresentação de Solução Apresentação de Solução Solução: Gestão de Altas Hospitalares Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros,

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

INCENTIVOS ÀS EMPRESAS INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Gestão de Projectos info@ipn-incubadora.pt +351 239 700 300 BEST SCIENCE BASED INCUBATOR AWARD Incentivos às Empresas Objectivos: - Promoção do up-grade das empresas de PME; - Apoiar

Leia mais

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas 30 11 2012 As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Porto, 13 Dezembro 2010 O Banco de Portugal e as Estatísticas O Banco de

Leia mais

Contributo do Balanced Scorecard para Competitividade Sustentável das Organizações

Contributo do Balanced Scorecard para Competitividade Sustentável das Organizações Contributo do Balanced Scorecard para Competitividade Sustentável das Organizações Rita Almeida Dias 18 Setembro de 2012 2012 Sustentare Todos os direitos reservados Anterior Próximo www.sustentare.pt

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

Projecto GTBC. leading excellence 1. Portugal: Espanha:

Projecto GTBC. leading excellence 1. Portugal: Espanha: Projecto GTBC Portugal: Edifício Taurus Campo Pequeno, 48 2º 1000-081 Lisboa Tel.: +351 217 921 920 Fax: +351 217 921 929 www.gtbc.pt info@gtbc.pt Espanha: CalleAtocha, 20, 2ªIzq 28012 Madrid Tel.: +34

Leia mais

Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas

Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas Exm.ªs Senhoras, Exm.ºs Senhores É com prazer que, em meu nome e em

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835 Directriz de Revisão/Auditoria 835 Abril de 2006 Certificação do Relatório Anual sobre os Instrumentos de Captação de Aforro Estruturados (ICAE) no Âmbito da Actividade Seguradora Índice INTRODUÇÃO 1 4

Leia mais

Entendimento do ICP-ANACOM. Originação de chamadas nas redes móveis nacionais

Entendimento do ICP-ANACOM. Originação de chamadas nas redes móveis nacionais Entendimento do ICP-ANACOM Originação de chamadas nas redes móveis nacionais I. Enquadramento Os serviços de originação de chamadas prestados pelos operadores móveis nacionais são definidos como os serviços

Leia mais

Negócios à Sua dimensão

Negócios à Sua dimensão Negócios à Sua dimensão O seu Software de Gestão acompanha-o? O ArtSOFT pode ser a solução de gestão da sua empresa. O ArtSOFT Profissional permite o controlo total sobre a gestão da sua empresa, assegura

Leia mais

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL (Não Auditada) Sede: R. GENERAL NORTON DE MATOS, 68, PORTO NIPC: 502 293 225

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL (Não Auditada) Sede: R. GENERAL NORTON DE MATOS, 68, PORTO NIPC: 502 293 225 INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL (Não Auditada) Empresa: COFINA, SGPS, S.A. Sede: R. GENERAL NORTON DE MATOS, 68, PORTO NIPC: 502 293 225 Período de referência: Valores em Euros 1º Trimestre 3º Trimestre

Leia mais

Seguros e Pensões em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras

Seguros e Pensões em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras Seguros e Pensões em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras José Figueiredo Almaça Instituto de Seguros de Portugal 21 de fevereiro de 2014 ÍNDICE 1. Principais indicadores do mercado segurador

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL DE ACCIONISTAS DE 17 DE ABRIL DE 2012

ASSEMBLEIA GERAL DE ACCIONISTAS DE 17 DE ABRIL DE 2012 PONTO UM DA ORDEM DE TRABALHOS: O Conselho de Administração propõe aos Senhores Accionistas: Apreciar, discutir e votar o Relatório de Gestão, o Balanço, as Demonstrações de Resultados, a Demonstração

Leia mais

RELATORIO DE GESTÃO 1 - EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DA EMPRESA. A actividade da empresa evoluiu de forma satisfatória no exercício de 2004.

RELATORIO DE GESTÃO 1 - EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DA EMPRESA. A actividade da empresa evoluiu de forma satisfatória no exercício de 2004. i IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA: RELATORIO DE GESTÃO Através do presente relatório de gestão, vem a Gerência da empresa, dar conhecimento aos Sócios e terceiros que com a empresa têm relações, de alguns aspectos

Leia mais

ACREDITAMOS QUE O FUTURO É ALGO QUE CRIAMOS E NÃO ALGO QUE NOS ACONTECE.

ACREDITAMOS QUE O FUTURO É ALGO QUE CRIAMOS E NÃO ALGO QUE NOS ACONTECE. ACREDITAMOS QUE O FUTURO É ALGO QUE CRIAMOS E NÃO ALGO QUE NOS ACONTECE. A FibNet Engenharia e Telecomunicações, S.A. - surgiu no mercado das telecomunicações em 2000 como fornecedor de soluções integradas,

Leia mais

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE ESTRATÉGIA E PERFORMANCE

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE ESTRATÉGIA E PERFORMANCE Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE ESTRATÉGIA E PERFORMANCE Aprovado em 18 de Junho de 2015 REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE ESTRATÉGIA E PERFORMANCE ÍNDICE Artigo 1.º Instituição

Leia mais

Iniciar um negócio em Franchising

Iniciar um negócio em Franchising Iniciar um negócio em Franchising Franchising, o que é? Terminologia Vantagens e Desvantagens do Franchisado Vantagens e Desvantagens do Franchisador Dicas para potenciais Franchisados Serviços de apoio

Leia mais

PHC dteamcontrol Interno

PHC dteamcontrol Interno O módulo PHC dteamcontrol Interno permite acompanhar a gestão de todos os projectos abertos em que um utilizador se encontra envolvido. PHC dteamcontrol Interno A solução via Internet que permite acompanhar

Leia mais

2002 - Serviços para empresas

2002 - Serviços para empresas 2002 - Serviços para empresas Grupo Telefónica Data. Resultados Consolidados 1 (dados em milhões de euros) Janeiro - Dezembro 2002 2001 % Var. Receita por operações 1.731,4 1.849,7 (6,4) Trabalho para

Leia mais

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NIP: Nº DO RELATÓRIO: DENOMINAÇÃO DA EMPRESA: EQUIPA AUDITORA (EA): DATA DA VISITA PRÉVIA: DATA DA AUDITORIA: AUDITORIA DE: CONCESSÃO SEGUIMENTO ACOMPANHAMENTO

Leia mais

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME Santander Totta Santander Totta Especializado no Negócio de PME O Banco Santander Totta está integrado num dos maiores Grupos Financeiros a nível Mundial. Distingue-se pela sua capacidade de oferecer as

Leia mais

Programa Mil Ideias Breve Apresentação. Gabinete de Estudos Estudos Estratégicos

Programa Mil Ideias Breve Apresentação. Gabinete de Estudos Estudos Estratégicos Programa Mil Ideias Breve Apresentação Gabinete de Estudos Estudos Estratégicos 2012 A Inovação é uma característica fundacional do Millennium bcp Remuneração dos depósitos à ordem Conceito de Segmentos

Leia mais

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Desde a crise económica e financeira mundial, a UE sofre de um baixo nível de investimento. São necessários esforços coletivos

Leia mais

1. Resultados do Exercício

1. Resultados do Exercício PARAREDE, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede Social: Av. José Malhoa nº 21, 1070157 Lisboa Pessoa Colectiva nº 503.541.320 Capital Social de 125.087.500 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial

Leia mais

III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES. Sessão de Abertura

III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES. Sessão de Abertura III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES Sessão de Abertura A regulação e supervisão da actividade seguradora e de fundos de pensões Balanço, objectivos e estratégias futuras É com

Leia mais

IAPMEI EEN. KMS Knowledge Management Solution

IAPMEI EEN. KMS Knowledge Management Solution IAPMEI EEN KMS Knowledge Management Solution Praia, 1 e 2 de Dezembro de 2011 IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação http://www.iapmei.pt/ Principal instrumento das políticas

Leia mais

PLANO SUCINTO DE NEGÓCIO

PLANO SUCINTO DE NEGÓCIO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO PLANO SUCINTO DE NEGÓCIO Título do projecto: Nome do responsável: Contacto telefónico Email: 1.1. Descrição sumária da Ideia de Negócio e suas características inovadoras (Descreva

Leia mais

Sistema de Incentivos

Sistema de Incentivos Sistema de Incentivos Qualificação e Internacionalização de PME amrconsult 13 de Maio de 2010 1 Agenda 1 Enquadramento 2 Condições de elegibilidade 3 Despesas elegíveis 4 Incentivo 2 1 Enquadramento 3

Leia mais

M Pesa. Mobile Banking Quénia

M Pesa. Mobile Banking Quénia M Pesa Mobile Banking Quénia Total de população do Quénia 43 Milhões 10 Milhões 22 Milhões O Quénia, apresenta actualmente uma população de 43 milhões de habitantes, dos quais cerca de 10 milhões tem acesso

Leia mais

Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões

Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões O Decreto-Lei n.º 12/2006, de 20 de Janeiro - que estabelece o regime jurídico da constituição

Leia mais

REGULAMENTO. 1) Os Masters do Capital Humano são uma iniciativa do Grupo IFE e do Salão Profissional de Recursos Humanos - EXPO RH.

REGULAMENTO. 1) Os Masters do Capital Humano são uma iniciativa do Grupo IFE e do Salão Profissional de Recursos Humanos - EXPO RH. 12 de Março de 2014 Centro de Congressos do Estoril REGULAMENTO DISPOSIÇÕES GERAIS 1) Os Masters do Capital Humano são uma iniciativa do Grupo IFE e do Salão Profissional de Recursos Humanos - EXPO RH.

Leia mais

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE JUNHO DE 2005 1

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE JUNHO DE 2005 1 COMUNICADO Página 1 / 9 RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE JUNHO DE 2005 1 09 de Setembro de 2005 (Os valores apresentados neste comunicado reportam-se ao primeiro semestre de 2005, a não ser quando especificado

Leia mais

1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira

1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ESTGV-IPV Mestrado em Finanças Empresariais 1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira A análise baseada nos fluxos visa ultrapassar algumas das limitações

Leia mais

PHC dteamcontrol Interno

PHC dteamcontrol Interno PHC dteamcontrol Interno A gestão remota de projectos em aberto A solução via Internet que permite acompanhar os projectos em aberto em que o utilizador se encontra envolvido, gerir eficazmente o seu tempo

Leia mais

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 QUEM SOMOS FUNDEC APRESENTAÇÃO HISTÓRIA OBJECTIVOS A

Leia mais

Resultados de 2014. »» As vendas consolidadas do Grupo VAA cresceram 20,3% face ao ano anterior atingindo os 65,2 milhões de euros;

Resultados de 2014. »» As vendas consolidadas do Grupo VAA cresceram 20,3% face ao ano anterior atingindo os 65,2 milhões de euros; COMUNICADO Ílhavo, 13 de Março de 2015 Destaques Resultados de 2014»» As vendas consolidadas do Grupo VAA cresceram 20,3% face ao ano anterior atingindo os 65,2 milhões de euros;»» EBITDA de 2,3 milhões

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2014 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,

Leia mais

DISCLAIMER. Aviso Legal

DISCLAIMER. Aviso Legal ANÁLISE FINANCEIRA DISCLAIMER Aviso Legal Esta apresentação inclui afirmações que não se referem a factos passados e que se referem ao futuro e que envolvem riscos e incertezas que podem levar a que os

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

Caracterização dos cursos de licenciatura

Caracterização dos cursos de licenciatura Caracterização dos cursos de licenciatura 1. Identificação do ciclo de estudos em funcionamento Os cursos de 1º ciclo actualmente em funcionamento de cuja reorganização resultam os novos cursos submetidos

Leia mais

Identificação da empresa. Missão

Identificação da empresa. Missão Identificação da empresa SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE, pessoa coletiva de direito público de natureza empresarial, titular do número único de matrícula e de pessoa coletiva 509

Leia mais