Aspectos Tributários da Prestação de Serviços Remunerados por Entidades Sindicais

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1 Aspectos Tributários da Prestação de Serviços Remunerados por Entidades Sindicais 29º Encontro Nacional de Sindicatos Patronais de Bens, Serviços e Turismo 15 a 17 de Maio de 2013 Curitiba/ PR

2 Entidades Sindicais Entidade sem fins lucrativos Lei nº 9.532/1997 Art. 15. Consideram-se isentas as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos. 1º A isenção a que se refere este artigo aplica-se, exclusivamente, em relação ao imposto de renda da pessoa jurídica e à contribuição social sobre o lucro líquido, observado o disposto no parágrafo subseqüente. 2º Não estão abrangidos pela isenção do imposto de renda os rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável. 3º Às instituições isentas aplicam-se as disposições do art. 12, 2, alíneas "a" a "e" e 3 e dos arts. 13 e 14.

3 Lei nº 9.532/1997 Art º Para o gozo da imunidade, as instituições a que se refere este artigo, estão obrigadas a atender aos seguintes requisitos: a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; b) aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais; c) manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão; d) conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; e) apresentar, anualmente, Declaração de Rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal;... 3 Considera-se entidade sem fins lucrativos a que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine referido resultado, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. (Redação dada pela Lei 9.718/98)

4 Lei nº 9.532/1997 Art. 13. Sem prejuízo das demais penalidades previstas na lei, a Secretaria da Receita Federal suspenderá o gozo da imunidade a que se refere o artigo anterior, relativamente aos anos-calendários em que a pessoa jurídica houver praticado ou, por qualquer forma, houver contribuído para a prática de ato que constitua infração a dispositivo da legislação tributária, especialmente no caso de informar ou declarar falsamente, omitir ou simular o recebimento de doações em bens ou em dinheiro, ou de qualquer forma cooperar para que terceiro sonegue tributos ou pratique ilícitos fiscais. Parágrafo único. Considera-se, também, infração a dispositivo da legislação tributária o pagamento, pela instituição imune, em favor de seus associados ou dirigentes, ou, ainda, em favor de sócios, acionistas ou dirigentes de pessoa jurídica a ela associada por qualquer forma, de despesas consideradas indedutíveis na determinação da base de cálculo do imposto sobre a renda ou da contribuição social sobre o lucro líquido. Art. 14. À suspensão do gozo da imunidade aplica-se o disposto no art. 32 da Lei nº 9.430, de 1996.

5 Entidades sem fins lucrativos A alteração introduzida pela Lei Complementar nº 104 não foi de pequena monta, convolando-se a nova redação do inciso I do artigo 14 do CTN, em melhor explicitação da essência imunitária determinada pela Constituição. Cumpre-se, com a alteração, integralmente o mandamento sem fins lucrativos, da C.F., art. 150, VI, c. De fato, entidade sem fins lucrativos é a que não pode distribuir patrimônio ou rendas, a qualquer título. O legislador pretende que a instituição seja boa gestora de seus recursos, devendo incrementá-los, visando á obtenção de largos superávits. Todavia, o uso inadequado, incorreto mesmo do termo lucro, quando o que se veda é na verdade a distribuição de eventual superávit, vinha traindo até a melhor doutrina. Deveras, correto na essência, mas impreciso na terminologia, adverte Hugo de Brito Machado: Instituição sem fins lucrativos é aquela que não se presta como instrumento de lucro para seus instituidores ou dirigentes. A instituição pode, e deve, lucrar. Lucrar para aumentar seu patrimônio e assim prestar serviços cada vez a maior número de pessoas, e cada vez de melhor qualidade. O que não pode é distribuir lucros. Tem de investir os que obtiver, na execução de seus objetivos. (grifo nosso) (Aires F. Barreto e Paulo Ayres Barreto, in Imunidades tributárias: limitações Constitucionais ao Poder de Tributar, 2ª edição, Editora Dialética)

6 Entidades sem fins lucrativos A inexistência de fim lucrativo (exigida pela Constituição) foi corretamente traduzida pelo art. 14 do Código Tributário Nacional, ao estabelecer a não distribuição de patrimônio ou renda. Com efeito, quando se fala em entidade sem fim lucrativo, quer-se significar aquela cujo criador (ou instituidor, ou mantenedor, ou associado, ou filiado) não tenha fim de lucro para si, o que, obviamente, não impede que a entidade aufira resultados positivos (ingressos financeiros, eventualmente superiores às despesas) na sua atuação. Em suma, quem cria a entidade é que não pode visar lucro....lucro é conceito afeto á noção de empresa, coisa que a entidade, nas referidas condições, não é, justamente porque lhe falta o fim de lucro (vale dizer, a entidade foi criada não para dar lucro ao seu criador, mas para atingir uma finalidade altruísta. (Luciano Amaro, in Direito Tributário Brasileiro, 9ª edição, Editora Saraiva)

7 Entidades sem fins lucrativos A Constituição de 1967 protegia, assim como a de 1988 protege, da incidência do IR, dos impostos sobre serviços (ICMS e ISS) e dos impostos sobre patrimônio (ITR, IPTU, ITBI e IPVA), as instituições de educação e assistência social sem fins lucrativos. A de 1967 deixaria explicito no CTN que ditas instituições podiam lucrar, só não podiam apropriar-se do lucro, o qual teria que ser reinvestido no múnus educacional e/ou assistencial. O STF sempre entendeu que tais instituições podiam cobrar pelos seus serviços. Em suma, vedado pelo CTN e pela jurisprudência era o ânimo de distribuir lucro e não o animus lucrandi, tanto que o CTN veda ainda hoje a sua distribuição ou sua remessa para o exterior, preconizando seja reinvestido nos fins a que se propuseram as instituições. A Constituição atual expressamente diz que imunes são apenas as instituições de educação e assistência sem fins lucrativos. Mudou a redação, mas ficou o espírito...

8 Entidades sem fins lucrativos...por sem fins lucrativos deve-se entender aquelas que não se apropriam dos resultados operacionais, ou seja, que não distribuem resultados entre sócios ou mantenedores ou associados, reinvestindo tudo o que ganham e, cada vez mais, em atividades-meio capazes de sustentar os planos educacionais e assistenciais próprios dessas entidades. Caso contrário, a imunidade em tela ficaria reduzida a caridade e a filantropia, o que não esteve nos cálculos do constituinte que dá a sociedade a possibilidade de cooperar com o governo nas esferas de educação e da assistência e previdência social (paraestatalidade) com organismos fortes, auto-suficientes e progressistas, certo que sem atividade econômica própria não poderiam tais entes desenvolver as funções educacionais e assistenciais a que se propuseram. (grifo nosso) (Sacha Calmon Navarro Coêlho, in Curso de Direito Tributário Brasileiro, 6ª edição, Editora Forense)

9 Supremo Tribunal Federal Uma das informações prestadas questiona é se as aplicações no mercado financeiro são atividades próprias de instituições beneficentes sem finalidade lucrativa. COMO ANTES FICOU DITO, O QUE DESCARACTERIZAVA, PARA FIM DE IMUNIDADE, A INSTITUIÇÃO DE FINS NÃO LUCRATIVOS NÃO É QUE ELA POSSA TER RESULTADOS FINANCEIROS POSITIVOS, MAS, SIM, QUE SE DESTINE A DISTRIBUIR ESSES RESULTADOS COMO LUCROS AOS SEUS ASSOCIADOS. (Ação Direta de Inconstitucionalidade nº /DF, que analisou e suspendeu a eficácia de alguns dispositivos da própria Lei nº 9.532/97, Relator Ministro Sepúlveda Pertence)

10 Consulta nº 31/04 SRRF 10ª RF

11 Consulta nº 30/04 SRRF 1ª RF

12 Consulta nº 54/00 SRRF 3ª RF

13 Consolidação das Leis do Trabalho Art Constituem o patrimônio das associações sindicais: a) as contribuições devidas aos Sindicatos pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, sob a denominação de imposto sindical, pagas e arrecadadas na forma do Capítulo lil deste Título; b) as contribuições dos associados, na forma estabelecida nos estatutos ou pelas Assembleias Gerais; c) os bens e valores adquiridos e as rendas produzidas pelos mesmos; d) as doações e legados; e) as multas e outras rendas eventuais. (grifo nosso)

14 Rendas provenientes de locação de imóveis próprios de entidades sindicais Fonte legal, típica e regular de recursos para entidades sindicais. Há Flagrante violação ao direito positivo pelos órgãos da Receita Federal do Brasil quando classifica tais rendas como estranhas às finalidades institucionais de entidades sindicais.

15 Prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas ao grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos Elementos essenciais para legitimar a isenção da Lei nº 9.532/1997 Quais são os serviços para os quais os sindicatos foram instituídos?

16 Constituição da República de 1988 Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical; II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município; III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

17 Defender os interesses de sua categoria econômica é uma prerrogativa e finalidade institucional dos sindicatos por imposição constitucional. O artigo 8º e seus incisos estão no Capítulo II do Titulo II da CR, que trata dos Direitos e Garantias Fundamentais. A Constituição não estabelece qualquer restrição à quais interesses da categoria econômica poderiam ser defendidos por sindicatos....outra consequência clara da vinculação da atividade legislativa aos direitos fundamentais refere-se ao reconhecimento de que o legislador não só deve respeitar estritamente os limites estabelecidos para a Constituição, no caso de imposição de restrições a direitos, como também está compelido a editar as normas indispensáveis à concretização de inúmeros direitos fundamentais, especialmente do direito de igualdade e daqueles direitos dotados de âmbito de proteção com conteúdo estritamente normativo (dever constitucional de legislar/omissão inconstitucional). (Gilmar Ferreira Mendes, in Direitos Fundamentais e Controle de Constitucionalidade, 2ª Edição, Editora Celso Bastos)

18 Tribunal Regional Federal da 4ª Região O STF manifestou-se no sentido de que a captação de receitas, mesmo quando não provenientes das atividades fins e preponderantes da entidade, se aplicada no desenvolvimento e manutenção das atividades a que se destina, é imune. Seguindo, pois, a linha do entendimento do STF em relação à imunidade dos impostos, penso que deve ser aplicado à isenção da Cofins, ora em análise, o mesmo raciocínio. Se a entidade criada sem fins lucrativos aufere receitas por meio de atividades desvinculadas dos seus fins essenciais (aluguéis, aplicações financeiras, prestação de serviços, etc.), desde que canalize esses recursos para a manutenção ou o aprimoramento dos serviços a que se destine, deve ser mantida a isenção. Essas atividades realizadas pela entidade sem fins lucrativos estão, na verdade, compreendidas dentre as atividades próprias da instituição, embora não configurem sua atividade preponderante, em vista do princípio de que o acessório segue o principal. Em outras palavras, trata-se de atividade acessória, não preponderante, que visa a complementar, angariando recursos destinados à aplicação na sua atividade principal. (Apelação em Mandado de Segurança nº /PR)

19 Supremo Tribunal Federal...2. Devido ao caráter plenamente vinculado da atividade administrativa de constituição do crédito tributário, descabe acolher afirmativa genérica de que o resultado da atividade que se tem por imune deve estar vinculado à atividade essencial da entidade. Necessidade de reexame de fatos e provas, que não podem ser meramente pressupostos. 3. Ademais, a manutenção de investimentos pode ser instrumento útil para a formação de recursos destinados às atividades filantrópicas. Desde que respeitados os limites da imunidade (não privilegiar atividade privada econômica lucrativa e não afetar a livre iniciativa), a imunidade tributária será aplicável ao produto das operações financeiras. Agravo regimental ao qual se nega provimento. (RE 454.-AgR, relator Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma)

20 Segundo as manifestações dos órgãos da Receita Federal do Brasil, entidades isentas não podem atuar de forma a concorrer com organizações não isentas sob pena de perda da isenção. Código Tributário Nacional, norma geral tributária, diz no inciso II do artigo 111, que as legislação tributária que outorga isenção interpreta-se literalmente. Condições legais da isenção (Lei 9.532/97) a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; b) aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais; c) manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão; d) conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; e) apresentar, anualmente, Declaração de Rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal;

21 Superior Tribunal de Justiça A imposição da interpretação literal da legislação tributária que disponha sobre outorga de isenção (artigo 111, inciso II, do CTN) proscreve tanto a adoção de exegese ampliativa ou analógica, como também a restrição além da mens legis ou a exigência de requisito ou condição não prevista na norma isentiva. 7. Raciocínio inverso implicaria em instituir isenção "condicional" sem observância do princípio constitucional da estrita legalidade tributária, que veda a instituição ou aumento de tributo sem lei que o estabeleça (artigo 150, I), bem como determina que "qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal" (artigo 150, 6º). 8. Outrossim, o Codex Tributário determina que a isenção (ainda quando prevista em contrato) é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão (artigo 176). (Resp /PR, 1ª Turma, em 02/12/2010, Unânime, Relator Ministro Luiz Fux)

22 Pelas normas, é possível que sindicatos prestarem serviços remunerados e tenham superávit sem perder a isenção de IR e CSSL. Desde que observados os elementos essenciais para legitimar a isenção da Lei nº 9.532/1997. Assim, não é qualquer serviços, mas aquele de interesse da categoria econômica que representa e somente à esta deve ser prestado.

23 Contribuição para Seguridade Social COFINS. Medida Provisória /2001 Entidades sindicais possuem isenção sobre receitas relativas às atividades próprias. Medida Provisória /2001 Art. 14. Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1 o de fevereiro de 1999, são isentas da COFINS as receitas:... X - relativas às atividades próprias das entidades a que se refere o art. 13. Art V - sindicatos, federações e confederações;

24 Consulta nº 4, de 21 de maio de 2003 Coordenação Geral de Tributação Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS. Ementa: FEDERAÇÕES E SINDICATOS ISENÇÃO: São isentas da Cofins as receitas relativas às atividades próprias dos sindicatos e federações, tais como as receitas auferidas com contribuições, doações, anuidades ou mensalidades fixadas em lei, assembléia ou estatuto e destinadas ao custeio do sistema confederativo. A Cofins incide à alíquota de 3% (três por cento), em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1 de fevereiro de 1999, sobre receitas de caráter contraprestacional auferidas pelas entidades acima referidas, tais como as receitas decorrentes de aplicação no mercado financeiro, de aluguéis, bem assim as auferidas nas operações de créditos. (grifo nosso)

25 Superior Tribunal de Justiça Na hipótese vertente, constata-se que as associações civis que prestam serviços, no ato que dispuserem aos seus associados, sem respectiva contraprestação pecuniária, atividades a que se destinam, no estrito cumprimento dos requisitos legais, terão as receitas de suas atividades próprias isentas da COFINS. Em contrapartida, saliente-se que receitas de atividades próprias referem-se somente àquelas decorrentes de fixação legal. Daí se conclui que as aludidas receitas decorrem de contribuições, de doações, de anuidades ou de mensalidades fulcradas em lei, assembleia ou estatuto, recebidas de associados ou de mantenedores, sem caráter contraprestacional direto, destinadas ao seu custeio e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. Em consequência, as receitas da associação oriundas da remuneração pela prestação de serviços profissionais de ensino e de treinamento não são isentas - incidente, portanto, a COFINS. (AgRg no Recurso Especial nº RS, 2ª Turma, Unânime, Relator Humberto Martins)

26 Superior Tribunal de Justiça TRIBUTÁRIO. PIS/COFINS. INCIDÊNCIA SOBRE RECEITA PROVENIENTE DE ALUGUEL. LEGITIMIDADE, INDEPENDENTEMENTE DE SE TRATAR DE RECEITA NÃO DECORRENTE DO OBJETO SOCIETÁRIO. 1. É pacífico na 1a. Seção o entendimento segundo o qual as receitas provenientes da locação de bens de propriedade das pessoas jurídicas integram a base de cálculo da contribuição para o PIS e da COFINS. Precedentes. Súmula 423/STJ. 2. A circunstância de se tratar de receita decorrente de operação não prevista no objeto societário da empresa contribuinte não é, só por isso, suficiente para excluí-la da incidência das contribuições. 3. Recurso especial provido (REsp /SC, Relator para o acórdão Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJe ).

27 Contribuição para Seguridade Social COFINS. Medida Provisória /2001 Entidades sindicais possuem isenção sobre receitas relativas às atividades próprias. Medida Provisória /2001 Art. 14. Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1 o de fevereiro de 1999, são isentas da COFINS as receitas:... X - relativas às atividades próprias das entidades a que se refere o art. 13. Art V - sindicatos, federações e confederações;

28 Consolidação das Leis do Trabalho Art Constituem o patrimônio das associações sindicais: a) as contribuições devidas aos Sindicatos pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, sob a denominação de imposto sindical, pagas e arrecadadas na forma do Capítulo lil deste Título; b) as contribuições dos associados, na forma estabelecida nos estatutos ou pelas Assembleias Gerais; c) os bens e valores adquiridos e as rendas produzidas pelos mesmos; d) as doações e legados; e) as multas e outras rendas eventuais. (grifo nosso)

29 Rendas produzidas pelos bens de entidade sindical estão no mesmo rol das contribuições de categoria econômica, de associados ou de doações e legados (art. 548 da CLT). Alugueis, para entidades sindicais, são rendas de atividade própria ex vi legis. Deveriam ser isentas, por força do disposto no inciso V artigo 13, e no inciso X do artigo 14 da MP /2001, combinado com a letra c do artigo 548 da CLT.

30 fim

31 obrigado.

32 Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo Divisão Jurídica

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