Immanuel Kant ( ) A Ética de Kant
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- Ana Luiza Fialho da Cunha
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1 Immanuel Kant ( ) A Ética de Kant
2 Nota Biográfica Immanuel Kant nasceu em 1724 Na cidade de Konisberg na Prússia. A sua palavra de ordem: tem a coragem de te servires do teu próprio entendimento! Este filósofo, viveu defendendo e acreditando sempre no poder da razão, no respeito pelas leis justas, na autonomia da escolha moral e no papel civilizacional da Educação.
3 A TEORIA KANTIANA A teoria ética de Kant dá-nos um princípio da moral que pode ser aplicado a todas as questões morais. Kant enuncia-o de várias maneiras com o objectivo de esclarecer as suas implicações.
4 A TEORIA KANTIANA Partiremos de um caso simples, de senso comum, para esclarecer essas diferentes formulações: Por exemplo Jorge, reparou que uma pessoa que saía do autocarro, deixou cair uma nota de 50. Jorge apanhou-a e o que fez? Avaliemos três decisões possíveis de Jorge. a) Jorge ficou com os 50. b) Jorge devolveu os 50 para ficar bem visto e ganhar reputação de honesto. c) Jorge devolveu os 50 pelo simples facto de pertencerem à pessoa.
5 O princípio da lei moral Age de tal forma que trates a humanidade, na tua pessoa ou na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca apenas como um meio. Que o único bem irrestrito é uma vontade boa O que constitui o bem de uma vontade boa não é o que esta efectivamente alcança, na medida em que a vontade boa é um bem em si mesmo e por si mesmo
6 O princípio do desinteresse "Age desinteressadamente." A dificuldade de praticar o bem é a verdadeira marca da virtude O nosso carácter só mostra ter valor quando alguém pratica o bem, não por inclinação, mas por dever Distinção entre Imperativos Hipotéticos e Imperativos Categóricos (ver distinção)
7 Imperativos Hipotéticos Apresentam uma acção como meio para alcançar um determinado fim, uma qualquer outra coisa Imperativos Categóricos Propõe uma acção como boa e necessária em si mesma. Voltar
8 O princípio da imparcialidade "Decide com imparcialidade." Decidir independentemente de quaisquer interesses Que o progresso moral também ajuda à felicidade e aos interesses mais dignos das pessoas. Mas a harmonia entre a moral e a felicidade não é certa e que se a acção moral gerar felicidade será por acréscimo ou efeito secundário.
9 ÉTICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAÇÃO O princípio do dever "Age apenas por dever e não segundo quaisquer interesses, motivos ou fins" A pessoa não deve agir por interesse, deve sim, agir por obrigação, por dever.
10 Os Deveres e Morais e as Convenções Sociais "O dever é uma regra estipulada por uma razão desinteressada, imparcial Os princípios do desinteresse, da imparcialidade e do dever dizem a mesma coisa e têm as mesmas implicações. Isto permite esclarecer o que são deveres morais O dever é uma regra estipulada por uma razão desinteressada, imparcial
11 O principio da universalidade Age apenas segundo uma máxima tal possas querer ao mesmo tempo se torne uma lei universal Uma máxima é uma regra que deve valer para certos tipos de acção e será moral ou imoral consoante esteja ou não de acordo com o princípio moral, que é uma regra que deve valer para todas as acções
12 O principio da autonomia "Age como se a máxima da tua acção se devesse tornar, pela tua vontade, em lei universal da natureza" e "Age de tal maneira que a vontade pela sua máxima se possa considerar a si mesma ao mesmo tempo como legisladora universal" O sujeito deve obedecer apenas a regras que criou, ao mesmo tempo, para si mesmo e para todos os seres racionais Se juntarmos agora o princípio da universalidade e o esclarecimento da origem dos deveres, compreenderemos a ideia surpreendente de Kant de que nas decisões morais nós somos legisladores criando regras válidas para todos os seres racionais.
13 O principio do respeito pela pessoa "Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre e simultaneamente como fim e nunca apenas como meio." Uma pessoa ao cumprir um dever, respeita todos os seres racionais, incluindo ela própria como pessoa do seu outro. O mesmo quererá dizer que essa pessoa respeita-se e respeita todos os seres racionais, tornando-os como fins da sua acção.
14 A Ética de Kant Trabalho realizado por: Jorge Honorato nº 49
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