Projeto de Abertura do Curso de Licenciatura em Educação do Campo

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1 1 Ministério da educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Dois Vizinhos Diretoria de Graduação e Educação Profissional PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Projeto de Abertura do Curso de Licenciatura em Educação do Campo Habilitações em: Ciências Agrárias Ciências da Natureza e Matemática. Dois Vizinhos 2010

2 2 Projeto de Abertura do Curso de Licenciatura em Educação do Campo Habilitações em: Ciências Agrárias Ciências da Natureza e Matemática. Projeto apresentado ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação COEPP pela Comissão designada por portaria nº 065 de 25 de junho de 2009 e pela Direção do Campus Dois Vizinhos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Comissão de Elaboração: Profª MSc. Vanice Schossler Sbardelotto Prof. Dr. Alfredo de Gouvêa Prof. Dr. Celso Eduardo Pereira Ramos Prof. MSc. Serinei Cesar Grigolo Dois Vizinhos

3 3 ÍNDICE 1 HISTÓRICO Histórico da UTFPR Histórico do Campus Dois Vizinhos IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA Concepção do curso Justificativa e finalidades Introdução Caracterização da Região Sudoeste do Paraná Demanda Regional de Formação em Licenciatura em Educação do Campo Trajetória da Licenciatura em Educação do Campo A Demanda de Formação de Professores para o campo Origem da Educação do Campo Objetivos do Curso Competências, Habilidades e Atitudes Esperadas do Egresso Perfil Profissional Titulo Profissonal, Atribuções e Campo de Atuação Profisional MATRIZ CURRICULAR Lógica da Organização Curricular Composição da Formação Ênfases e Núcleos Formadores Matriz Curricular do curso Disciplinas por Semestre/Periodização Ementário das Disciplinas Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório Trabalho de Conclusão de Curso Planos de Ensino e Referências Bibliográficas INFRA-ESTRUTURA DO CURSO Instalações e Equipamentos Biblioteca e Acervo Bibliográfico Setores de produção e pesquisa Laboratórios CORPO DOCENTE Relação de Docentes Relação das disciplinas/núcleos e docentes ministrantes...76 ANEXOS...80 ANEXO A Regulamento acadêmico

4 4 1 HISTÓRICO 1.1 HISTÓRICO DA UTFPR A instituição atualmente denominada Universidade Tecnológica Federal do Paraná iniciou suas atividades no começo do século XX, quando em 23 de setembro de 1909, através do Decreto Presidencial nº 7.566, foi institucionalizado o ensino profissionalizante no Brasil. Em 16 de janeiro de 1910, foi inaugurada a Escola de Aprendizes e Artífices de Curitiba, à semelhança das criadas nas capitais de outros estados da federação. O ensino ministrado era destinado, inicialmente, às camadas mais desfavorecidas e aos menores marginalizados, com cursos de ofícios como alfaiataria, sapataria, marcenaria e serralheria. Em 1937, a Escola iniciou o ensino ginasial industrial, adequando-se à Reforma Capanema. Nesse mesmo ano, a Escola de Aprendizes Artífices passou a ser denominada de Liceu Industrial de Curitiba e começou o Ensino Primário. A partir de 1942, inicia o ensino em dois ciclos. No primeiro, havia o Ensino Industrial Básico, o de Mestria, o Artesanal e o de Aprendizagem. No segundo, o Técnico e o Pedagógico. Com essa reforma, foi instituída a Rede Federal de Instituições de Ensino Industrial e o Liceu mudou a denominação para Escola Técnica de Curitiba. Em 1943, surgem os primeiros Cursos Técnicos: Construção de Máquinas e Motores, Edificações, Desenho Técnico e Decoração de Interiores. Em 1944, é ofertado o Curso Técnico em Mecânica. Em 1946, foi firmado um acordo entre o Brasil e os Estados Unidos visando ao intercâmbio de informações relativas aos métodos e à orientação educacional para o ensino industrial e ao treinamento de professores. Decorrente desse acordo criou-se a Comissão Brasileiro-Americana Industrial (CBAI), no âmbito do Ministério da Educação. Os Estados Unidos contribuíram com auxílio monetário, especialistas, equipamentos, material didático, oferecendo estágio para professores brasileiros em escolas americanas integradas à execução do Acordo. A então Escola Técnica de Curitiba tornou-se um Centro de Formação de Professores, recebendo e preparando docentes das Escolas Técnicas de todo o país, em cursos ministrados por um corpo docente composto de professores brasileiros e americanos. Em 1959, a Lei nº reformou o ensino industrial no país. A nova legislação acabou com os vários ramos de ensino técnico existentes até então, unificando-os. Permitiu maior autonomia e descentralização da organização administrativa e trouxe uma ampliação dos conteúdos da educação geral nos cursos técnicos. A referida legislação estabeleceu, ainda, que dois dos membros do Conselho Dirigente de cada Escola Técnica deveriam ser representantes da indústria e fixou em 4 anos a duração dos cursos técnicos, denominados então cursos industriais técnicos. Por força dessa lei, a Escola Técnica de Curitiba alterou o 4

5 seu nome, à semelhança das Escolas Técnicas de outras capitais, para Escola Técnica Federal do Paraná. No final da década de 60, as Escolas Técnicas eram o "festejado modelo do novo Ensino de 2 Grau Profissionalizante", com seus alunos destacando-se no mercado de trabalho, assim como no ingresso em cursos superiores de qualidade, elevando seu conceito na sociedade. Nesse cenário, a Escola Técnica Federal do Paraná destacava-se, passando a ser referência no estado e no país. Em 1969, a Escola Técnica Federal do Paraná, juntamente com as do Rio de Janeiro e Minas Gerais, foi autorizada por força do Decreto-Lei nº 547, de 18/04/69, a ministrar cursos superiores de curta duração. Utilizando recursos de um acordo entre o Brasil e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), foram implementados três Centros de Engenharia de Operação nas três Escolas Técnicas referidas, que passaram a oferecer cursos superiores. A Escola Técnica Federal do Paraná passou a ofertar cursos de Engenharia de Operação nas áreas de Construção Civil e Eletrotécnica e Eletrônica, a partir de Cinco anos depois, em 1978, a Instituição foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), juntamente com as Escolas Técnicas Federais do Rio de Janeiro e Minas Gerais, que também ofereciam cursos de ensino superior de curta duração. Era um novo modelo de instituição de ensino com características específicas: atuação exclusiva na área tecnológica; ensino superior como continuidade do ensino técnico de 2º Grau e diferenciado do sistema universitário; acentuação na formação especializada, levando-se em consideração tendências do mercado de trabalho e do desenvolvimento; realização de pesquisas aplicadas e prestação de serviços à comunidade. Essa nova situação permitiu no CEFET-PR, a implantação dos cursos superiores com duração plena: Engenharia Industrial Elétrica, ênfase em Eletrotécnica, Engenharia Industrial Elétrica, ênfase em Eletrônica/Telecomunicações e Curso Superior de Tecnologia em Construção Civil. Posteriormente, em 1992, passaria a ofertar Engenharia Industrial Mecânica em Curitiba e, a partir de 1996, Engenharia de Produção Civil, também em Curitiba, substituindo o curso de Tecnologia em Construção Civil, que havia sido descontinuado. Em 1988, a instituição iniciou suas atividades de pós-graduação "stricto sensu" com a criação do programa de Mestrado em Informática Industrial, oriundo de outras atividades de pesquisa e pós-graduação "lato sensu", realizadas de forma conjunta, com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), além da participação do governo do Estado do Paraná como instituição de apoio ao fomento. Mais tarde, em 1991, tendo em vista a interdisciplinaridade existente nas atividades de pesquisa do programa, que envolviam profissionais tanto nas áreas mais 5 5

6 ligadas à Engenharia Elétrica quanto aqueles mais voltados às áreas de Ciência da Computação, o Colegiado do Curso propôs que sua denominação passasse a ser de "Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial" (CPGEI), o que foi aprovada pelos Conselhos Superiores do CEFET-PR. A partir de 1990, participando do Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Técnico, o CEFET-PR estendeu sua ação educacional ao interior do estado do Paraná com a implantação de suas Unidades de Ensino Descentralizadas nas cidades de Medianeira, Cornélio Procópio, Ponta Grossa e Pato Branco. Em 1994, o então CEFET-PR, através de sua Unidade de Pato Branco, incorporou a Faculdade de Ciências e Humanidades daquele município. Como resultado, passou a ofertar novos cursos superiores: Agronomia, Administração, Ciências Contábeis, entre outros. No ano de 1995, foi implantada a Unidade de Campo Mourão e, em 2003, a Escola Agrotécnica Federal de Dois Vizinhos foi incorporada ao CEFET-PR, passando a ser a sétima UNED do sistema.. Em 1995, teve início o segundo Programa de Pós-Graduação "stricto sensu", o Programa de Pós-Graduação em Tecnologia (PPGTE), com área de concentração em Inovação Tecnológica e Educação Tecnológica, na UNED Curitiba. Em 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996, desvincula a educação profissional da educação básica. Assim, os cursos técnicos integrados são extintos e passa a existir um novo sistema de educação profissional, ofertando cursos nos níveis básico, técnico e tecnológico, no qual os Centros Federais de Educação Tecnológica deveriam prioritariamente atuar. A partir de então, houve um redirecionamento da atuação do CEFET-PR para o Ensino Superior, prosseguindo com expansão também da Pós-Graduação, baseada num plano interno de capacitação e ampliada pela contratação de novos docentes com experiência e titulação. Devido a esta mudança legal, a UTFPR interrompe a oferta de novas turmas dos cursos técnicos integrados a partir de Este nível de ensino continuou a ser contemplado em parcerias com instituições públicas e privadas, na modalidade pós-médio. Em 1998 iniciou-se o Ensino Médio, antigo 2º grau, desvinculado do ensino profissionalizante e constituindo a etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, ministrado em regime anual. Em 1999, tiveram início os Cursos Superiores de Tecnologia, como uma nova forma de graduação plena, proposta pelo UTFPR em caráter inédito no País, com o objetivo de formar profissionais focados na inovação tecnológica. Também em 1999 o CPGEI iniciou o doutorado em Engenharia Elétrica e Informática Industrial. Em fevereiro de 2001 começou a funcionar em Curitiba, com o nome de Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais um curso de mestrado, 6 6

7 envolvendo professores de diferentes áreas como: Física e Química e Mecânica. No ano de 2002 ocorreu a primeira defesa de dissertação do programa. Em 2003 a Unidade de Ponta Grossa passa a ofertar o mestrado em Engenharia de Produção, comprovando o crescimento da pós-graduação, juntamente com a interiorização das atividades do sistema. Na continuidade, em 2006, foi aprovado o Programa de Pós- Graduação em Agronomia (PPGA), em Pato Branco; em 2008, o Programa de Pós- Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia (PPGECT), em Ponta Grossa. Em 2009, a UTFPR acrescenta mais dois Programas de Pós-Graduação, um em Engenharia Elétrica (PPGEE), em Pato Branco, e outro em Engenharia Civil (PPGEC), em Curitiba. Em outubro de 2005 pela Lei Federal , O CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA tornou-se a Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Os alicerces para a Universidade Tecnológica foram construídos desde a década de 70, quando a Instituição iniciou sua atuação na educação de nível superior. Assim, após sete anos de preparo e obtido o aval do Governo Federal, o Projeto de Lei n /2005 foi sancionado pelo Presidente da República, no dia 7 de outubro de 2005, e publicado no Diário Oficial da União, em 10 de outubro de 2005, transformando o Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR) em Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a primeira do Brasil. A iniciativa de pleitear junto ao Ministério da Educação a transformação teve origem na comunidade interna, pela percepção de que os indicadores acadêmicos nas suas atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão credenciavam a instituição a buscar a condição de Universidade Especializada, em conformidade com o disposto no Parágrafo Único do Artigo 53 da LDB. O processo de transformação do CEFET-PR em universidade pode ser subdividida em três fases principais: A primeira fase, , responsável principalmente pela inserção institucional no contexto das entidades de Ensino Superior, culminando com a implantação do primeiro Programa de Mestrado; A segunda fase, , marcada pela expansão geográfica e pela implantação dos Cursos Superiores de Tecnologia; A última fase, iniciada em 1999, caracterizada pelo ajuste necessário à consolidação em um novo patamar educacional, com sua transformação em Universidade Tecnológica. Em 2006, o Ministério da Educação autorizou o funcionamento dos Campi Apucarana, Londrina e Toledo, que começaram suas atividades no início de 2007, e Francisco Beltrão, em janeiro de Assim, em 2009, são 11 campi, distribuídos no Estado do Paraná. 7 7

8 Após a transformação em Universidade, ocorreu um processo acelerado de implantação de novos cursos de graduação. Assim, no segundo semestre letivo de 2009 foram ofertados 28 cursos de tecnologia, 24 cursos de engenharia, 5 bacharelados em outras áreas e 3 licenciaturas. Em 2009, ano de seu centenário, a UTFPR conta com docentes, 647 técnicoadministrativos e estudantes matriculados em cursos de Educação Profissional de Nível Técnico, de Graduação e em Programas de Pós-Graduação lato e stricto sensu, distribuídos nos 11 Campi, no Estado do Paraná HISTÓRICO DO CAMPUS DOIS VIZINHOS A história da UTFPR Campus Dois Vizinhos é resultado de inúmeros esforços da comunidade sudoestina. Na década de 70, representantes políticos, comunitários e com apoio do conjunto da população, que mais tarde viria se constituir na Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná - AMSOP buscavam materializar a idéia de construir o que seria a primeira Escola Agrotécnica Federal (EAF) do Estado. Segundo IBGE (2007) 1, o Sudoeste do Paraná conta com uma população de (quinhentos e sessenta e cinco mil, quinhentos e treze) habitantes, economia voltada ao setor primário, composto basicamente pelo minifúndio, a exemplo do oeste catarinense e paranaense. A implantação desta Escola se tornou uma busca contínua na vida do Sudoeste do Paraná e especialmente no município de Dois Vizinhos. Em 1992, por instrução da Secretaria da Educação Média e Tecnológica - SEMTEC, do Ministério da Educação e do Desporto, Dois Vizinhos foi contemplado com a criação da Escola, emitindo para tanto, parecer favorável à aquisição de uma área com aproximadamente 200 hectares, indispensável para a viabilização do projeto, ficando evidenciado, portanto, a necessidade de uma contrapartida do Município. As exigências do MEC e as normas do Programa de Expansão do Ensino Tecnológico - PROTEC foram prontamente atendidas. Em agosto de 1993, o Município adquiriu 191,3ha de terra, deixando assim evidenciada a vontade dos munícipes em edificar a futura EAF em Dois Vizinhos. No dia 20 de dezembro de 1996, a, Prefeitura Municipal de Dois Vizinhos procedeu a inauguração das obras já realizadas. Para o funcionamento desta instituição de ensino e considerando a morosidade na criação da Autarquia Federal, proposta inicial, criou-se através de ordem Ministerial uma Unidade de Ensino Descentralizada - UNED (Portaria Ministerial 047, publicada no DOU em 1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Disponível em: Acesso em 21/01/

9 ), vinculada à EAF de Rio do Sul - SC, uma Autarquia Federal vinculada ao MEC/SEMTEC criada pela Lei de 30 de junho de e autarquizada pela Lei de 16 de novembro de 1.993, para posterior processo de autarquização ao qual este Município concordou. Em 14 de março de 1997, procedeu-se o teste de seleção da primeira turma de alunos, para o Curso de Técnico Agrícola com habilitação em Agropecuária, a qual colou grau em maio de 2000, sendo, portanto a turma pioneira de formados desta escola. Com os novos desafios propostos pela reforma da educação, em março de 1999, no seu terceiro ano de existência, deu-se início ao primeiro curso Técnico Agrícola no sistema Pós-Médio dentro dos moldes da reforma da educação, com habilitações em Agricultura, Zootecnia e Agropecuária. A autarquização da UNED Dois Vizinhos, proposta inicial foi buscada incessantemente, mas tornava-se um sonho cada vez mais distante, visto a política implementada pelo governo federal à época, até chegar a um veredito, que não seria realizada, pela interpretação de um decreto do Ministério da Educação que proibia a criação de novas autarquias federais. A manutenção da UNED - Dois Vizinhos vinculada à EAF Rio do Sul, trazia uma série de problemas de ordem administrativa e de apoio pedagógico, já que o provisório se tornava em permanente e a distância (aproximadamente 460 km) representava uma barreira difícil de ser transposta. Diante de tal realidade, novas alternativas se buscavam para a solução destes problemas. Eis que surgiu a idéia, em meados de 2001, de a UNED - Dois Vizinhos ser incorporada pelo sistema CEFET-PR. Mais uma longa caminhada foi iniciada, com muitas dificuldades, até que a idéia foi aceita. Foi criada, então, uma comissão, com representantes de ambas as Instituições, para a elaboração de um projeto de incorporação da UNED - Dois Vizinhos ao sistema CEFET-PR. No dia 19 de novembro de 2003 foi assinado o repasse, pela Escola Agrotécnica de Rio do Sul, da Escola Agrotécnica Federal de Dois Vizinhos para o Sistema CEFET-PR, ficando vinculada administrativamente à UNED Pato Branco do sistema CEFET-PR. Criouse, o Campus Dois Vizinhos da UTFPR, com sede administrativa no Campus Pato Branco. No início de 2007, o Campus Dois Vizinhos da UTFPR passou a ter autonomia administrativa. 9 9

10 10 2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Denominação do Curso: Curso de Licenciatura em Educação do Campo; Titulação conferida: Licenciado em Educação do Campo; Habilitação: Séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio apresentam as seguintes ênfases: Ciências da Natureza e Matemática; Ciências Agrárias; Modalidade de curso: Licenciatura; Duração do Curso: quatro anos; a) tempo normal 08 semestres letivos; b) tempo mínimo e máximo conforme estabelecido no Regulamento da Organização Didático Pedagógica aplicável ao curso. Processo Seletivo: a admissão dos alunos será feita por processo seletivo definido pela UTFPR; Número de vagas oferecidas: 60 (sessenta) vagas; Turnos previstos: Diurno; Ano e semestre de início de funcionamento do Curso: 2010, segundo semestre; Regime de Funcionamento: Regime de alternância; O Regime de Alternância é um dos elementos constitutivos deste projeto, pois garante que o estudante passe parte do tempo na Universidade e outro na comunidade de origem, escola rural. Também é um dos elementos importantes da dinâmica do curso, pois garante aos educadores do campo, a possibilidade de exercer suas atividades profissionais na sua escola ou comunidade concomitante com o seu aperfeiçoamento profissional na academia sem abandonar suas atividades de professor, sendo esta uma das metodologias que mais se aproxima com a nossa realidade e necessidade. A alternância tempo/escola e de tempo/comunidade será um dos elementos centrais da proposta pedagógica, pois mesmo com mudanças em curso no campo, a organização pedagógica do curso mantém elementos de sua especificidade, uma vez que as proposições de ensino-aprendizagem e as práticas de produção têm revelado limites que, não superam a problemática do êxodo rural. Os referenciais gerais do conhecimento histórico-cultural expresso na organização curricular serão, nesse sentido, componentes que tencionarão o modo de pensar e viver propiciados pelo cotidiano da vida e da produção, que se constituem no ponto de partida para cumprir os objetivos do ensino proposto neste projeto. A relação entre o tempo/escola e o tempo/comunidade será pedagogicamente pensada, de forma que o estudo e as reflexões, ao mesmo tempo gerem novidades no campo conceitual e operativo das práticas sociais e, na relação oposta, a vivência nas práticas políticos, sociais, culturais e produtivas gerem problemas, questões, tensões, que 10

11 serão reaproveitadas pelo processo escolar, demandando novas incursões pelo conhecimento sistematizado. Assim, o tempo em que os educadores do campo vivenciam nas suas comunidades será dedicado a um constante processo de reflexão pedagógica sobre a realidade do campo, os quais posteriormente enriquecerão o debate da etapa presencial na academia e, desta forma possibilitando uma troca de saberes, buscando superar as dicotomias entre o saber acadêmico e a realidade da vida no campo. As atividades de alternância serão determinadas por períodos alternados de 15 dias na escola/comunidade de origem e 6 dias no Campus Dois Vizinhos da UTFPR. Após o período presencial os alunos receberão atividades pedagógicas para serem desenvolvidas nas suas escolas e/ou comunidades

12 3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA CONCEPÇÃO DO CURSO A presente proposta de implementação de um Curso de Graduação - Licenciatura em Educação do Campo atende à demanda formulada pelo Ministério da Educação, por meio do Edital n 9, de 29 de abril de A Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Dois Vizinhos, em consonância com as entidades representativas do segmento agrário e educacional do sudoeste do Paraná, teve neste edital a oportunidade de oferta da sua primeira turma nesta modalidade de curso. O projeto de oferta do Curso de Licenciatura em Educação do Campo foi elaborado e submetido e, tendo sido aprovado pelo MEC, busca-se pelo presente a aprovação junto às instâncias internas da UTFPR. O Curso tem como objeto a escola de Educação Básica do Campo, com ênfase na construção da organização escolar e do trabalho pedagógico para os anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Pretende formar e habilitar profissionais para atuar na educação fundamental e média nas escolas do campo, jovens pertencentes às comunidades do campo que tenham concluído o Ensino Médio e/ou pessoas que estejam atuando em outras atividades educativas não escolares junto às populações do campo. O curso tem a intenção de preparar educadores para uma atuação profissional que vai além da docência, dando conta da gestão dos processos educativos que acontecem na escola e no seu entorno. Simultaneamente, o curso pretende contribuir para a construção coletiva de um projeto de formação de educadores que sirva como referência prática para políticas e pedagogias de Educação do Campo. Dessa forma, insere-se num esforço de afirmação da Educação do Campo como política pública, em um processo de construção de um sistema público de educação para as escolas do campo. A matriz curricular desenvolve uma estratégia multidisciplinar de trabalho docente, organizando os componentes curriculares em quatro áreas do conhecimento: Linguagens (expressão oral e escrita em Língua Portuguesa, Artes, Literatura); Ciências Humanas e Sociais; Ciências da Natureza e Matemática, e Ciências Agrárias. A presente proposta oferecerá aos estudantes do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, a opção de escolha de habilitação em uma destas áreas: Ciências da Natureza e Matemática ou Ciências Agrárias. Cada estudante poderá optar pela habilitação em uma delas, na qual será certificado. Assim, será ofertada uma turma com duas habilitações. A organização curricular prevê etapas presenciais (equivalentes a semestres de cursos regulares) em regime de alternância entre Tempo/Espaço Escola-Curso e Tempo/Espaço Comunidade-Escola do Campo, tendo em vista a articulação intrínseca entre 12

13 educação e a realidade específica das populações do campo, bem como a necessidade de facilitar o acesso e a permanência no curso dos professores em exercício, ou seja, evitar que o ingresso de jovens e adultos na educação superior reforce a alternativa de deixar de viver no campo. Entende-se por Tempo-Escola os períodos intensivos de formação presencial no campus universitário e, por Tempo-Comunidade, os períodos intensivos de formação presencial nas comunidades camponesas, com a realização de práticas pedagógicas orientadas. A carga horária total prevista é de 3960 horas/aula, integralizadas em oito etapas (semestres) presenciais de curso. De acordo com a intenção da proposta do MEC, que estimula a parceria das IES, com entidades educacionais com atuação na formação de educadores e junto às populações do campo e suas organizações, o curso será implementado mediante a parceria entre as seguintes organizações: a) do campo: ACESI/FETRAF Associação Centro de Educação Sindical da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar; INFOCOS Instituto de Formação do Cooperativismo Solidário; ARCAFAR Associação das Casas Familiares Rurais; ASSESOAR Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural; CAPA Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor; SisCOOPAFI Sistema das Cooperativas da Agricultura Familiar Integradas; SisCLAF Sistema das Cooperativas de Leite da Agricultura Familiar; CRESOL/BASER Base das Cooperativas de Crédito com Interação Solidária; AFASP Associação das Agroindústrias Familiares do Sudoeste do Paraná; MAB movimento de Atingidos por Barragens; MST Movimento dos Trabalhadores Sem Terra; Cooperiguaçu Cooperativa Iguaçu de Prestação de Serviços. b) instituições governamentais que se articulam em torno do território: ACAMSOP Associação das Câmaras de Vereadores do Sudoeste do Paraná; AMSOP Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná; ASSEC Associação dos Secretários Municipais de Agricultura da Região de Pato Branco; ASSEMA Associação dos Secretários Municipais de Agricultura e Meio Ambiente da Região de Francisco Beltrão; EMATER Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural; Escolas Agrotécnicas, representadas pela Escola Agrícola Francisco Beltrão; IAP Instituto Ambiental do Paraná; IAPAR Instituto Agronômico do Paraná; INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária; SEAB Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento; UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná campus de Francisco Beltrão; UTFPR Universidade Tecnológica Federal do Paraná campi de Pato Branco, Dois Vizinhos e Francisco Beltrão. Ainda de acordo com a proposição do MEC, a realização do curso dar-se-á através da organização de turma específica, composta a partir de demandas identificadas pelas 13 13

14 instituições parceiras, de modo a favorecer uma formação identitária de turma e a gestão coletiva do processo pedagógico. Será realizada seleção específica, cujos critérios e instrumentos atenderão ao caráter de ação afirmativa desta proposição com prioridade a ser dada aos professores em exercício nas escolas do campo JUSTIFICATIVA E FINALIDADES Introdução A demanda por educação no campo na região sudoeste vem sendo amplamente debatida por diversos movimentos sociais, universidades e população do campo. Desta forma, para caracterizar a demanda e justificar a proposição do curso, faz-se necessário apresentar a região e a discussão que se desenvolve nela em torno da educação do campo Caracterização da Região Sudoeste do Paraná Esta caracterização foi elaborada pelo grupo gestor do território sudoeste do Paraná, de onde se extraem os elementos que localizam a importância da educação do campo para o território. A utilização desta produção é fundamental para entender o contexto em que o presente curso nasceu e foi sendo demandado, a ponto que a inserção da UTFPR neste contexto, a credencia apresentar este projeto. Contextualizamos aqui a realidade demográfica, sócio-econômica e ambiental do território do Sudoeste do Paraná. A região está localizada no Terceiro Planalto Paranaense e compreende uma área de km 2 de extensão, que representa cerca de 8% do território estadual. Abrange 42 municípios situados entre a margem esquerda do rio Iguaçu e a divisa com a região Oeste de Santa Catarina. Os municípios que, atualmente, integram o território do Sudoeste são os seguintes, por ordem alfabética: Ampére, Barracão, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Bom Sucesso do Sul, Capanema, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Francisco Beltrão, Flor da Serra do Sul, Honório Serpa, Itapejara do Oeste, Manfrinópolis, Mangueirinha, Mariópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Palmas, Pato Branco, Pérola do Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita, Renascença, Realeza, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São João, São Jorge do Oeste, Saudade do Iguaçu, Sulina, Verê e Vitorino. 14

15 A população do território do Sudoeste, em 2000, totalizava habitantes, sendo que 60,6% localizavam-se nas áreas urbanas e 39,4% nas zonas rurais, segundo a classificação adotada pelo Censo Demográfico do IBGE. Analisando-se esses dados numa perspectiva histórica, de 1970 a 2000, pode-se perceber o movimento migratório que ocorreu na região ao longo desse período, pois, na década de 1970, a população rural representava 82% do total. 15 Quadro 1: Distribuição relativa da população rural e urbana, entre 1970 e 2000 Área * Rural 82,0 68,0 52,5 39,4 47,1 Urbana 18,0 32,0 47,5 60,6 52,9 Fonte: IBGE. Censo Demográfico (1970, 1980, 1991, 2000). * Desconsiderando os dados relativos aos municípios de Francisco Beltrão e Pato Branco. Levando em consideração os dados apresentados no Quadro 2, pode-se verificar que 22 municípios possuem mais da metade da população nas áreas rurais e 32 apresentam taxas de urbanização abaixo da média regional, ou seja, menor que 60,6%. Essas informações apontam para a permanência do caráter eminentemente rural dessa região, ainda que uma importante parcela dos municípios apresente índices mais altos de concentração da população em áreas urbanas. Quadro 2. Distribuição da população total, urbana e rural nos municípios do território do Sudoeste do Paraná, em 2000 Município População Total População Urbana População Rural Nº % Nº % Ampére , ,41 Barracão , ,17 Bela Vista da Caroba , ,19 Boa Esperança do Iguaçu , ,85 Bom Jesus do Sul , ,80 Bom Sucesso do Sul , ,63 Capanema , ,95 Chopinzinho , ,75 Clevelândia , ,22 Coronel Domingos Soares , ,62 Coronel Vivida , ,79 Cruzeiro do Iguaçu , ,61 Dois Vizinhos , ,03 Enéas Marques , ,41 Flor da Serra do Sul , ,34 Francisco Beltrão , ,32 Honório Serpa , ,07 Itapejara do Oeste , ,85 Manfrinópolis , ,22 Mangueirinha , ,68 Mariópolis , ,33 Marmeleiro , ,54 15

16 16 Nova Esperança do Sudoeste , ,72 Nova Prata do Iguaçu , ,92 Palmas , ,79 Pato Branco , ,72 Pérola do Oeste , ,01 Pinhal do São Bento , ,21 Planalto , ,91 Pranchita , ,52 Realeza , ,90 Renascença , ,92 Salgado Filho , ,57 Salto do Lontra , ,09 Santa Isabel do Oeste , ,37 Santo Antônio do Sudoeste , ,49 São João , ,35 São Jorge do Oeste , ,53 Saudades do Iguaçu , ,88 Sulina , ,50 Verê , ,27 Vitorino , ,24 Sudoeste Total , ,37 Fonte: IBGE. Censo Demográfico, O IDH do Sudoeste (0,760) situava-se abaixo do IDH do Paraná (0,787) e mais distante ainda quando comparado ao IDH nacional (0,792), no ano O Sudoeste só possuía um indicador superior à média brasileira e paranaense: a longevidade das pessoas do Sudoeste alcançava 0,775, contra 0,741 (Brasil) e 0,747 (Paraná). Nos demais indicadores os valores de referência encontram-se abaixo das médias estadual e nacional. A variável renda per capita (0,653) é a que mais se distanciava das posições ocupadas pelo Paraná (0,736) e do Brasil (0,763), demonstrando que a renda regional encontra-se num patamar bem inferior: 16 municípios apresentam um IDH abaixo do IDH do Sudoeste. Comparando-se o IDH-Municipal com o IDH do Paraná, observa-se que 18 municípios possuem indicadores inferiores ao do estado. Analisando-se o ranking das posições de cada município, percebe-se que sete localizam-se entre os 50 mais bem colocados e apenas cinco entre as cem posições mais baixas (Bom Jesus do Sul, Coronel Domingos Soares, Honório Serpa, Manfrinópolis e Pinhal do São Bento). O Sudoeste do Paraná, comparado as outras regiões do interior do país, caracterizase por ser uma região de ocupação relativamente recente, visto que só a partir das últimas seis décadas iniciou a formação dos primeiros núcleos urbanos, estabelecendo, assim, um processo mais intenso de dinamização das atividades econômicas, em particular daquelas relacionadas à agropecuária. No decorrer desse período, e principalmente com a implementação do modelo de modernização agrícola conservadora, a partir de fins da década de 1960, o papel das atividades agrícolas tem desempenhado um lugar central na estrutura econômica regional. 16

17 Num panorama mais geral, o Sudoeste abriga 8 unidades de abate e processamento de aves, 30 laticínios, 23 frigoríficos para abate e processamento de suínos e bovinos, 8 empresas ligadas à produção de ração animal, em especial para aves, 101 serrarias (desdobramento de madeira), 34 estabelecimentos para a produção de lâminas e chapas de madeira, dentre outros empreendimentos que estabelecem uma relação direta com as atividades agropecuárias. Porém, é importante ressaltar que uma parcela das empresas ligadas aos segmentos de siderurgia, metalúrgica e usinagem de metal (48), de ferramentas, ferragens, funilaria e cutelaria (43) e embalagens plásticas (7) possui uma relação com as demandas do setor agropecuário (IPARDES, 2004, p. 85). Nesse mesmo estudo realizado pelo IPARDES, é possível recuperar também elementos importantes para se entender a dinâmica do mercado de trabalho da Mesorregião Sudoeste. A população economicamente ativa dessa região, em 2000, é de, aproximadamente, pessoas, sendo que (42,1%) encontram-se ocupadas nas atividades agropecuárias ou de extração florestal. É importante ressaltar que 30 dos 37 municípios que compõem a Mesorregião Sudoeste do IBGE possuem uma extrema dependência das atividades agropecuárias, na medida em que respondem por 40% ou mais da população ocupada nesse setor (IPARDES, 2004, 59-60). Segundo o IBGE (1996), na estrutura fundiária no sudoeste do Paraná há o predomínio de pequenos estabelecimentos. Dos mais de 50 mil estabelecimentos rurais da região, 90% possuem áreas inferiores a 50 hectares e ocupam 46% da área. Especificamente na microrregião de Francisco Beltrão, onde se situam a grande maioria dos municípios, cerca de 95% dos estabelecimentos tem área inferior a 50 ha, que conjuntamente ocupam 75% da área. No levantamento que está sendo realizado pelo Departamento de Estudos Sócio- Econômicos Rurais (DESER), no âmbito do projeto Diversificação das Áreas Produtoras de Tabaco na Região Sul, levando em consideração 40 dos 42 municípios do Sudoeste 2, observa-se que em 12 municípios a combinação entre soja-milho-leite representa o sistema de produção dominante nos estabelecimentos rurais 3. Mas é comum também que, pelo menos, dois deles se articulem a um terceiro produto (ovos, suínos, frangos, fumo) e formem um novo sistema (soja-ovos-milho, soja-leite-suínos, milho-leite-soja etc.). Essas situações específicas ocorrem em 34 municípios, demonstrando a efetiva importância desses produtos na composição do VBP da agropecuária do território do Sudoeste. Em função da evolução histórica acima apresentada, o território do Sudoeste apresenta uma grande diversidade de instituições e organizações sociais A ausência de dois municípios (Bela Vista da Caroba e Palmas) desse banco de dados justifica-se em função de não produzirem fumo em suas terras. 3 Analisando-se as informações referentes aos três principais produtos na composição do VBP Agropecuário dos municípios, verifica-se que soja e leite, cada um, são citados em 29 municípios e o milho aparece em

18 De um lado, da perspectiva do Estado e de seus organismos governamentais, verifica-se uma lenta tendência de retomada de seu papel como indutor dos processos de desenvolvimento econômico. Essa tendência difere da lógica que embasou a concepção do Estado Mínimo, provocando um violento desaparelhamento dos órgãos e das políticas governamentais voltados para a agricultura familiar. Os efeitos desses processos foram sentidos diretamente pelos produtores familiares na redução dos serviços públicos de assistência técnica e extensão rural, no desaparecimento de diversos instrumentos de política agrícola e na ausência de programas de infra-estrutura social para as áreas rurais dos municípios (moradia, saneamento, estradas, energia elétrica, lazer, educação, saúde, dentre outros). As estruturas institucionais disponíveis nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal) da região Sudoeste possuem grandes fragilidades para atender às demandas imediatas da agricultura familiar e do desenvolvimento rural, particularmente no que diz respeito à falta de profissionais qualificados para atuar de acordo com os princípios da sustentabilidade e de infra-estrutura física e de recursos financeiros para desempenhar os serviços públicos essenciais às populações rurais. Por sua vez, ao se olhar para o território do Sudoeste do ponto de vista das organizações sociais, é possível constatar uma tendência de expansão e diversificação das formas de organização coletiva dos produtores familiares (sindicatos, movimentos sociais, associações de produção, agroindústrias, cooperativas de crédito, de produção e de comercialização, entidades de assessoria técnica, redes de cooperação, dentre outras), transformando-os em sujeitos sociais para intervir nesse contexto. Essas novas institucionalidades foram criadas como fruto do avanço dos processos sociais que exigem estruturas organizativas adequadas para responder aos desafios colocados pela realidade e também das capacidades acumuladas regionalmente que permitem forjar essas inovações organizacionais. Esse processo tem contribuído para o crescimento da visibilidade e da expressão social e política da agricultura familiar nessas regiões, tornando-a um personagem central na implementação de ações voltadas para a conformação de um projeto de desenvolvimento sustentável. A constituição desses espaços organizativos resulta também do processo de mudanças verificado no meio rural e, em especial, no setor agrícola da região Sudoeste. Diante do contexto de implementação de um modelo de desenvolvimento socialmente excludente, economicamente concentrador de riquezas e de terras e ambientalmente insustentável, a agricultura familiar adquiriu um maior grau de complexificação social, econômica, política e cultural. A partir de meados da década de 1990, a nova realidade imposta pela inserção dependente do país no processo de globalização forçou os 18 18

19 segmentos familiares rurais a se posicionarem de forma mais propositiva no cenário da disputa dos interesses econômicos. Essa situação é derivada da conjugação de fatores externos e internos. De um lado, para enfrentar os dilemas colocados pela realidade macro-econômica na qual está inserida, torna-se necessário que a agricultura familiar esteja mais organizada para defender seus interesses estratégicos e imediatos, bem como para melhor se posicionar num mercado oligopolizado e competitivo. Nesse sentido, o contexto global impulsiona-a a construir organizações sociais e redes que respondam à complexidade dessa nova situação histórica. Criaram-se também movimentos sociais de mulheres agricultoras, de sem terra e de atingidos por barragens, associações e cooperativas de produção, cooperativas de crédito solidário, organizações não-governamentais, redes de comercialização e certificação de produtos agroecológicos. Nesse contexto, surgiram também espaços coletivos de gestão territorial do desenvolvimento, a exemplo do Grupo Gestor do Território do Sudoeste do Paraná e do Fórum da Mesorregião Grande Fronteira Mercosul, visando priorizar e implementar políticas de desenvolvimento a partir de uma perspectiva territorial e não apenas políticas públicas setoriais. A capacidade da agricultura familiar para constituir, particularmente ao longo das duas últimas décadas, uma diversidade de institucionalidades organizacionais demonstra não só a sua capacidade de resistência política, econômica, social e cultural aos processos globais em curso na sociedade. Reflete também a capacidade desses setores de responder aos desafios derivados de sua inserção subordinada no atual modelo hegemônico de desenvolvimento, apresentando uma pluralidade de alternativas capaz de gerar um posicionamento mais dinâmico nos novos contextos que se abrem pela luta social. Transformar reivindicações coletivas em políticas públicas, desenvolver iniciativas inovadoras para a construção de um modelo tecnológico fundado na sustentabilidade e em formas de cooperação, ampliar o acesso aos direitos sociais, fortalecer espaços de participação cidadã e instituir relações humanas baseadas na eqüidade social tem sido uma constante. Nesse momento, diante das duas tendências acima apontadas (retomada do papel indutor do Estado nos processos de desenvolvimento rural e expansão/diversificação das organizações sociais da agricultura familiar), ambos setores tem percebido a urgência de se colocar na agenda política das principais instituições governamentais e organizações de representação dos interesses coletivos da agricultura familiar da região Sudoeste do Paraná a necessidade de se concretizar uma articulação democrática capaz de abarcar essa multiplicidade de institucionalidades. A conformação desse campo busca o fortalecimento dos laços de cooperação recíproca e solidária entre forças sociais que ocupam diferentes posições nesse cenário, mas que podem compartilhar de um objetivo estratégico comum

20 Além disso, visa fortalecer a agricultura familiar enquanto uma estratégia imprescindível para a construção de um projeto sustentável, solidário e democrático de desenvolvimento no meio rural. Portanto, a diversidade e a multiplicidade desses complexos processos sociais ainda em construção devem ser potencializadas, sem que se criem mecanismos hierarquizados e verticalizados que inibam as iniciativas inovadoras ou ainda que reproduzam a histórica fragmentação das ações voltadas para o desenvolvimento Demanda regional de formação em Licenciatura em Educação do Campo Resgatando dados apresentados no quadro 1, destaca-se o fato de 47,1% da população pertencentes ao território do sudoeste 4 vive no campo, explicitando a necessidade de investimentos e esforços governamentais pela melhoria da qualidade de vida dessas populações. Acrescido a esse fato os Núcleos Regionais de Educação de Pato Branco, Francisco Beltrão e Dois Vizinhos apresentam juntos 105 escolas do campo que, potencialmente, demandam professores com formação específica em Educação do Campo para adequar os Projetos Políticos Pedagógicos das escolas às Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, tendo em vista que todos os professores que atuam nestas escolas possuem formação adequada para a docência da Educação Básica, ou estão em fase de qualificação, porém sem a adequação à realidade do campo. Observou-se que no Núcleo Regional de Educação de Pato Branco, existem atualmente 28 escolas do campo; atuam nestas escolas um total de 420 professores e apenas 7 deles residem próximo aos estabelecimentos onde atuam, os demais se deslocam das sedes dos municípios para as escolas do campo. A mesma realidade observa-se no Núcleo Regional de Educação de Dois Vizinhos, que conta com 19 escolas do campo, com 246 professores, sendo que todos deslocam-se das sedes dos municípios para as escolas do campo. No Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão, existem 48 escolas, com 596 professores e 494 se deslocam para as escolas do campo. Esta realidade ocasiona problemas de diferentes naturezas: em períodos de chuvas, os professores não conseguem se deslocar, e muitas escolas ficam sem aulas por vários dias no ano letivo; como o deslocamento para as escolas do campo é difícil para os professores, muitos deles solicitam remoção para escolas urbanas, sempre que possível, assim ocorre uma grande rotatividade de professores nas escolas do campo e, o que consideramos de maior relevância, é que pelo fato de os professores que atuam nestas escolas não terem a vivência da realidade do campo, das suas características e 4 Excetuando os municípios de Pato Branco e Francisco Beltrão. 20

21 necessidades, os Projetos Políticos Pedagógicos destas escolas não contemplam a educação do campo em seus marcos situacionais, operacionais e conceituais. Apenas uma escola do Núcleo Regional de Dois Vizinhos, o Colégio Estadual São Francisco do Bandeira, desenvolve uma experiência de educação do campo em parceria com o Projeto Vida na Roça e seu PPP contempla as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Assim, o projeto ora apresentado, visa formar professores, a médio e longo prazo para a atuação nestas escolas; formar professores que tenham a vivência do campo articulada com o processo de escolarização, formação e certificação, pretendido com a escola formal, assim como, fortalecer as escolas do campo, com professores que sejam da própria comunidade onde a escola está inserida, refletindo sobre as necessidades e adequando os currículos às características específicas destas escolas. Como público alvo, destina-se à jovens do campo que concluíram e que estão em fase de conclusão do Ensino Médio nestas escolas do campo. 21 Quadro 3. Escolas do Campo dos Núcleos de Pato Branco, Francisco Beltrão e Dois Vizinhos. Município NRE Pato Branco ESCOLA/COLÉGIO Bom Sucesso Chopinzinho Clevelândia Cel.Domingos Soares Cel.Vivida Itapejara do Oeste Mangueirinha Palmas Pato Branco São João E.E.Colônia Paraíso C.E.João Paulo I C.E.Cely Tereza Grezzana C.E.Santa Inês E.E.Linha Aparecida E.E.São Luiz C.E.Orestes Tonet E.E.Gleci R.Zanchett E.E.Jupira Bondervalle E.E. Monteiro Lobato E.E.Cândido Rossoni C.E.Castelo Branco E.E.Duque de Caxias CE.do Núcleo Santa Lúcia E.E.Carlos Gomes C.E.Vilma dos S. Dissenha E.E.André G. Sobral E.E.Conceição Almeida E.E.Valêncio Dias E.E.Dorival Cordeiro C.E.Rural Paulo Freire C.E.Bairro São Roque E.E.Frei Ceciliano E.E.N.Sª.do Carmo C.E.São Luís E.E.Dois Irmãos E.E.José de Anchieta E.E.D.Pedro I 21

22 22 Município NRE Dois Vizinhos Boa Esperança do Iguaçu C. E. Boa Esperança do Iguaçu 5 Cruzeiro do Iguaçu Dois Vizinhos Nova Esperança do Sudoeste Nova Prata do Iguaçu Salto do Lontra São Jorge D'Oeste Ampére Barracão Bom Jesus do Sul Capanema Enéas Marques Flor da Serra do Sul Francisco Beltrão E E Canoas - E Fund E E Irma Celestina Maria E E Gernano Stledile. E E Linha Conrado C E São Francisco do Bandeira E E Barra Bonita - E Fun E E Rio Gavião - E Fund. E E Cecília Meireles - E Fund. E E De Barra do Lontra E E Prof. José Luiz PEdroso E E De Linha Boeira E E Nosso Senhor do Bonfim E E De Pinhal da Várzea E E De Sede da Luz E E De Iolopolis E E Nova Sant Ana E E Pio X Município NRE Francisco Beltrão E E Água Boa Vista E E Pe. Antônio Vieira E E Nossa Senhora Aparecida E E De Varem Bonita E E E Padre Anchieta E E São Roque E E Sen. Teotonio Vilela C E Santo Emílio E E Albino J. Calcagnotto E E Tanredo Neves E E XV de Novembro E E Castelo Branco E E Duas Barras E E De Pinheiro E E Rui Barbosa E E Antônio Francisco Lisboa E E Pinhalzinho E E De Vista Alegre E De Tatetos Assentamento Missões E E Arnaldo Fávero Busato Manfrinopolis Marmeleiro Perola Planalto Pranchita E E Rui Barbosa C E Bom Jesus E E Esquina Gaúcha E E Castelo Branco E E Sagrada Família E E Duque de Caxias E E Irmão Miguel E E São Valério E E Barra do Rio Branco E E Vista Gaucha 5 Único colégio de Ensino Fundamental e Médio do município. 22

23 23 Realeza Salgado Filho Santa Isabel do Oeste Santo Antonio do Sudoeste Verê C E De Flor da Serra E E De Saltinho E E Duque de Caxias E E Anunciação E E Jacutinga E E Nova Estrela E E São Judas Tadeu E E São Pedro E E Marques do Herval E E Km 10 E E Nova Riqueza E E Dom Pedro II E E Rodolfo G. da Silva E E Rui Barbosa E E Tancredo Neves E E Deodoro da Fonseca E E Regente Feijó Estes dados apontam para a grande significância da educação no campo na região sudoeste do Paraná. Pode-se constatar também que 14 destas escolas oferecem além dos anos finais do ensino fundamental, o ensino médio, indicando o público alvo para a Licenciatura em Educação no Campo Trajetória da Licenciatura em Educação do Campo O marco inicial desse processo, que culmina com a proposição da primeira Turma de Licenciatura em Educação do Campo, tem início já na II Conferência Estadual por uma Educação Básica do Campo, realizada em Porto Barreiro-PR, de 02 a 05 de novembro de Neste seminário a região começou a discutir, com as entidades que participavam da Articulação Paranaense por Uma Educação do Campo a necessidade de uma nova forma de compreender e fazer a educação, desde as necessidades e anseios dos povos do campo. Esses povos, formados pelos agricultores familiares, camponeses, acampados, assentados da Reforma Agrária, do Movimento dos Atingidos por Barragens entre outros, possuem uma identidade, lutam para que a educação seja pensada reconhecendo suas especificidades e a maneira própria de conceber O mundo, o modo próprio de vida. O Movimento pela Educação do Campo ganha força com a Articulação Paranaense, a qual, dentro outras ações assumiu o papel de reunir as demandas de formação expressas pelas diferentes representações que faziam parte da mesma, encaminhando-as à espaços educacionais que se propunham acolhe-las. Dentre elas, a Escola Técnica Federal do Rio Sul Unidade de Dois Vizinhos, hoje UTFPR, foi um dos primeiros espaços que veio colocar-se em diálogo com estas proposições. O Curso Técnico Profissionalizante em Desenvolvimento Sustentável e Agroecologia, desenvolvido entre os anos de foi 23

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