PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO ESTADO DE SÃO PAULO CARTILHA DO ADVOGADO

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1 PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO ESTADO DE SÃO PAULO CARTILHA DO ADVOGADO ELABORAÇÃO: COMISSÃO DO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO Presidente Antonio Augusto Silva Pereira de Carvalho Coordenador da Área do Contencioso Administrativo Tributário Estadual Eduardo Perez Salusse Colaboração Rogério Pinto Lima Zanetta 1. LEGISLAÇÃO DE REGÊNCIA Constituição Federal: art. 5º, incisos LV e LXXVIII e art

2 Constituição Estadual: arts. 4º e 102. Lei Complementar nº 939/03: institui o código de direitos, garantias e obrigações do contribuinte no Estado de São Paulo. Lei nº /2009, de 18/03/2009: dispõe sobre o processo administrativo tributário decorrente de lançamento de ofício e dá outras providências Decreto nº , de 26/06/2009: regulamenta a Lei nº , de 18 de março de 2009, que dispõe sobre o processo administrativo tributário decorrente de lançamento de ofício e dá providências correlatas. Regimento Interno do Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo, referendado pela Portaria CAT nº 141, de 22 de julho de Portaria CAT-198, de 27 de dezembro de 2010 (DOE de 28/12/2010): disciplina o processo administrativo tributário eletrônico decorrente de lançamento de ofício da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e dá outras providências. 2. PRINCÍPIOS a) publicidade, b) economia, c) motivação, d) celeridade, e) contraditório, f) ampla defesa. 3. REQUISITOS DO AUTO DE INFRAÇÃO E IMPOSIÇÃO DE MULTA a) a identificação da repartição fiscal competente e o registro do dia, hora e local da lavratura, b) a identificação do autuado, c) a descrição do fato gerador da obrigação correspondente e das circunstâncias em que ocorreu, d) a determinação da matéria tributável e o cálculo do montante do tributo devido e da penalidade cabível, e) a indicação dos dispositivos normativos infringidos e dos relativos às penalidades cabíveis, f) a indicação do prazo para cumprimento da exigência fiscal ou para apresentação da defesa, 2

3 g) o nome legível e a assinatura do Agente Fiscal de Rendas autuante, dispensada esta quando grafada por meio eletrônico, nas situações expressamente previstas pela Secretaria da Fazenda, h) os documentos, demonstrativos e demais elementos materiais comprobatórios da infração. 4. INÍCIO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO O processo de inicia com a apresentação de impugnação em face do auto de infração e imposição de multa (art. 33 da Lei nº /2009 e art. 98 do Decreto nº /2009). 5. IMPUGNAÇÃO Com a intimação do auto de infração e imposição de multa, o contribuinte poderá apresentar impugnação no prazo de 30 (trinta) dias (art. 35 da Lei nº /2009 e art. 100 do Decreto nº /2009) Requisitos a) a autoridade a quem é dirigida, b) a qualificação do autuado e a identificação do signatário, c) as razões de fato e de direito sobre as quais se fundamenta. d) os documentos, demonstrativos e demais elementos materiais destinados a comprovar as alegações feitas, inclusive laudos e pareceres técnicos que o autuado entender necessários para o pleno esclarecimento da matéria controvertida (art. 36 da Lei nº /2009 e art. 101 do Decreto nº /2009). 6. MANIFESTAÇÃO À IMPUGNAÇÃO Com a apresentação da impugnação, o órgão atuante poderá apresentar manifestação no prazo de 30 (trinta) dias, e posteriormente os autos serão encaminhados à Delegacia Tributária de Julgamento (art. 36 da Lei nº /2009 e art. 101 do Decreto nº /2009). 7. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA 3

4 Será proferida pelo Delegado Tributário de Julgamento por escrito, aplicando a legislação aos fatos apurados, e poderá ser disponibilizada por meio eletrônico (art. 38 da Lei nº /2009 e art. 103 do Decreto nº /2009). Se a decisão for: a) contrária à Fazenda Pública, caberá recurso de ofício, de modo que a Representação Fiscal poderá apresentar manifestação no prazo de 60 (sessenta) dias. Posteriormente, o contribuinte será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 30 (trinta) dias. b) favorável à Fazenda Pública, caberá recurso voluntário ou recurso ordinário por parte do autuado no prazo de 30 (trinta) dias, em face do qual a Fazenda Pública poderá apresentar contrarrazões no prazo de 60 (sessenta) dias. c) reconhecendo a procedência parcial do auto de infração, caberá recurso de ofício e recurso voluntário ou recurso ordinário. A Representação Fiscal poderá apresentar o recurso de ofício, em face do qual o autuado será intimado para apresentar contrarrazões e interpor o recurso voluntário ou recurso ordinário no prazo de 30 (trinta) dias. Posteriormente, a Representação Fiscal poderá apresentar contrarrazões ao recurso voluntário no prazo de 60 (sessenta) dias. 8. RECURSO DE OFÍCIO Poderá ser interposto pelos Julgadores Tributários e pelos Agentes Fiscais de Rendas em face das decisões do Delegado Tributário de Julgamento, cujo Parecer poderá ser elaborado pela Representação Fiscal no prazo de 60 (sessenta) dias. O julgamento poderá ocorrer no âmbito da Delegacia Tributária de Julgamento quando o valor do auto de infração envolver até UFESPS ou do Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo quando o valor do auto de infração superar UFESPS (arts. 39, 40, 41, 42, inciso I, 46 e 48 da Lei nº /2009 e arts. 5º, inciso I, 6º, inciso V, 14, inciso III, 104, 106, 107, inciso I, 111 e 113 do Decreto nº /2009). 9. RECURSO VOLUNTÁRIO (VALOR DO AUTO DE INFRAÇÃO ATÉ UFESPS) Poderá ser interposto pelo autuado ao Delegado Regional Tributário no prazo de 30 (trinta) dias em face da Decisão da Delegacia Tributária de Julgamento, e deverá conter o nome e qualificação do recorrente, a identificação do processo, e o pedido de nova decisão, com os respectivos fundamentos de fato e de direito ( 1º do art. 40 da Lei nº /2009 e 1º do art. 105 do Decreto nº /2009). 10. RECURSO ORDINÁRIO (VALOR DO AUTO DE INFRAÇÃO SUPERIOR A UFESPS) 4

5 Poderá ser interposto pelo autuado no prazo de 30 (trinta) dias em face da decisão da Delegacia Tributária de Julgamento, para julgamento pelo Tribunal de Impostos e Taxas de São Paulo, e deverá conter o nome e qualificação do recorrente, a identificação do processo, e o pedido de nova decisão, com os respectivos fundamentos de fato e de direito ( 1º do art. 47 da Lei nº /2009 e 1º do art. 112 do Decreto nº /2009). Sua admissibilidade ficará a cargo do Delegado Tributário de Julgamento ( 2º do art. 47 da Lei nº /2009 e art. 5º do art. 112 do Decreto nº /2009). 11. RECURSO ESPECIAL Poderá ser interposto pelo autuado ou pela Fazenda Pública no prazo de 30 (trinta) dias em face do acórdão das Câmaras Julgadoras do Tribunal de Impostos e Taxas, fundado em dissídio entre a interpretação da legislação adotada pelo acórdão recorrido e a adotada por outro acórdão não reformado, proferido por qualquer das Câmaras do Tribunal de Impostos e Taxas, para julgamento pela Câmara Superior (art. 49 da Lei nº /2009 e pelo art. 114 do Decreto nº /2009) Requisitos a) deverá ser dirigido ao Presidente do Tribunal de Impostos e Taxas, b) deverá ser interposto por petição contendo o nome e a qualificação do recorrente, a identificação do processo, o pedido de nova decisão e os respectivos fundamentos, c) deverá conter a indicação da decisão paradigmática, a demonstração da precisa divergência, d) deverá ser instruído com as cópias integrais das decisões indicadas, por divergência demonstrada Interposição por Ambas as Partes Na hipótese de ambas as partes terem condições de recorrer, será deferido primeiramente o prazo de 60 (sessenta) dias para a Fazenda Pública interpor recurso especial, e posteriormente o autuado será intimado para apresentar recurso especial e contrarrazões no prazo de 30 (trinta) dias. Posteriormente, o processo retornará para a Fazenda Pública para apresentação de contrarrazões no prazo de 60 (sessenta) dias Admissibilidade e Procedimento 5

6 O juízo de admissibilidade do recurso especial caberá ao Presidente do Tribunal de Impostos e Taxas, cuja decisão é irrecorrível, e ato conseguinte o processo será encaminhado para contrarrazões. Com ou sem a apresentação de contrarrazões, o processo será distribuído a juiz designado relator, que terá o prazo de 30 (trinta) dias para encaminhá-lo para decisão da Câmara Superior. 12. PEDIDO DE RETIFICAÇÃO DE JULGADO Poderá ser interposto pelo autuado ou pela Fazenda Pública no prazo de 30 (trinta) dias em face de decisão de qualquer instância administrativa que contiver erro de fato Requisitos a) deverá conter a demonstração precisa do erro de fato apontado, b) não implicará a suspensão ou interrupção do prazo para a interposição dos demais recursos Admissibilidade e Procedimento O juízo de admissibilidade do pedido de retificação de julgado caberá ao Delegado Tributário de Julgamento ou ao Presidente do Tribunal de Impostos e Taxas, que, caso admita o pedido, determinará o seu processamento e distribuirá à respectiva Delegacia ou Câmara que proferiu a decisão retificanda, ainda que em outra composição ou outro mandato, designando-se relator aquele que proferiu o voto condutor. Caso o juiz que proferiu o voto condutor de decisão retificanda não mais integre a Câmara, o processo será distribuído aleatoriamente a um de seus membros. (art. 15 da Lei nº /2009 e art. 79 do Decreto nº /2009). 13. PEDIDO DE REFORMA DE JULGADO Poderá ser interposto pedido de reforma de julgado pela Fazenda Pública no prazo de 60 (sessenta) dias em face de decisão que não caiba mais recurso, nas hipóteses em que a decisão reformanda (a) afastar a aplicação de lei por inconstitucionalidade e (b) adotar interpretação da legislação tributária divergente da adotada pela jurisprudência firmada nos tribunais judiciários (arts. 50 e 51 da Lei nº /2009 e arts. 115 e 116 do Decreto nº /2009) Admissibilidade e Procedimento O juízo de admissibilidade do pedido de reforma de julgado caberá ao Presidente do Tribunal de Impostos e Taxas, que, caso admita o pedido, encaminhará o processo para intimação do autuado para que se manifeste no prazo de 30 (trinta) dias. Com ou 6

7 sem a apresentação de contrarrazões, o processo será distribuído a juiz designado relator, que terá o prazo de 30 (trinta) dias para encaminhá-lo para decisão da Câmara Superior. 14. ÓRGÃOS DE JULGAMENTO DELEGACIAS TRIBUTÁRIAS DE JULGAMENTO i. Atribuições a) julgar a defesa, o recurso de ofício, o recurso voluntário e o pedido de retificação de seu julgado, b) promover o cumprimento das metas de desempenho estabelecidas para maior celeridade da tramitação processual nas unidades subordinadas, c) implementar as ações necessárias ao cumprimento de planos de trabalho estabelecidos pelo planejamento estratégico do Tribunal de Impostos e Taxas, d) zelar pela observância das súmulas editadas pelo Tribunal de Impostos e Taxas, e) exercer outras atribuições conferidas por ato do Presidente do Tribunal de Impostos e Taxas (art. 53 da Lei nº /2009 e art. 2º do Decreto nº /2009). ii. Sedes a) DTJ - 1, em São Paulo, b) DTJ - 2, em Campinas, c) DTJ - 3, em Bauru. iii. Estrutura a) Assistência Tributária, b) Núcleo de Informação, c) Unidade de Recursos, d) Unidades de Julgamento, e) Núcleo de Apoio Administrativo. TRIBUNAL DE IMPOSTOS E TAXAS 7

8 i. Atribuições a) julgar o recurso de ofício, o recurso ordinário e o recurso especial, b) julgar o pedido de reforma dos julgados administrativos, c) acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos órgãos de julgamento das Delegacias Tributárias de Julgamento, promovendo a interação procedimental e jurisprudencial entre eles, d) promover o cumprimento das metas de desempenho estabelecidas para maior celeridade da tramitação processual, no âmbito das Delegacias Tributárias de Julgamento e do Tribunal, e) representar ao Coordenador da Administração Tributária, propondo a adoção de medidas tendentes ao aperfeiçoamento da legislação tributária e que objetivem, principalmente, a justiça fiscal e a conciliação dos interesses dos contribuintes com os da Fazenda Pública do Estado (art. 54 da Lei nº /2009 e art. 18 do Decreto nº /2009). ii. Estrutura a) Presidência, b) Vice-Presidência (1 juiz Presidente e 1 juiz Vice-Presidente), c) Secretaria, d) 1 Câmara Superior (16 juízes, sendo 8 juízes servidores públicos e 8 juízes representantes dos contribuintes), e) Até 20 Câmaras Julgadoras (4 juízes, sendo 2 juízes servidores públicos e 2 juízes representantes dos contribuintes), f) Delegacias Tributárias de Julgamento. iii. Mandato dos Juízes 2 anos, com início em 1º de janeiro e término em 31 de dezembro dos anos correspondentes ao início e término do período da nomeação (art. 63 da Lei nº /2009 e art. 40 do Decreto nº /2009). iv. Sessões de Julgamento I - Quórum Mínimo a) Câmara Superior: 12 juízes, b) Câmara Julgadora: 3 juízes. II - Procedimento 8

9 Havendo protesto por sustentação oral, é direito do contribuinte tomar ciência da inclusão em pauta do processo com, no mínimo, cinco dias de antecedências da data da realização de sustentação oral (art. 44, parágrafo único, da Lei nº /2009 e art. 109, 1º, do Decreto nº /2009). O julgamento de cada processo inicia-se com a exposição, pelo juiz relator, do relatório e do voto, seguindo-se os debates e a votação. As decisões de Câmara serão tomadas por maioria, sendo computados apenas os votos dos juízes presentes à sessão, que deverão ser proferidos por escrito em sequência ao voto do juiz relator, votando por último o juiz que presidir o julgamento, cujo voto de qualidade prevalecerá em caso de empate. Na sessão de julgamento, qualquer juiz ou a Representação Fiscal poderá solicitar vista dos autos, uma única vez, pelo prazo máximo de 15 (quinze) dias (arts. 61 e 62 da Lei nº /2009 e arts. 37 e 38 do Decreto nº /2009). v. Sustentação Oral Poderá ser feita pelo autuado perante o Tribunal de Impostos e Taxas, por cinco minutos, desde que tenha sido protestado, por escrito, no prazo para interposição de recurso ou contrarrazões (art. 44º da Lei nº /2009 e art. 109 do Decreto nº /2009) O não comparecimento da parte para realização da sustentação oral importará sua desistência e será consignado em pauta e nos respectivos autos ( 7º do art. 5º do Regimento Interno do Tribunal de Impostos e Taxas). vi. Súmulas Por proposta do Diretor da Representação Fiscal ou do Presidente do Tribunal de Impostos e Taxas, acolhida pela Câmara Superior, em deliberação tomada por votos de, pelo menos, ¾ (três quartos) do número total de juízes que a integram, a jurisprudência firmada pelo Tribunal de Impostos e Taxas será objeto de súmula, que terá caráter vinculante no âmbito dos órgãos de julgamento das Delegacias Tributárias de Julgamento e do Tribunal de Impostos e Taxas. A súmula poderá ser revista ou cancelada se contrariar a jurisprudência firmada nos Tribunais do Poder Judiciário (art. 52 da Lei nº /2009 e art. 117 do Decreto nº /2009). vii. Sessão Monotemática São sessões específicas designadas pelo Presidente do Tribunal para julgamento de casos que contém a mesma discussão, sendo que o seu resultado não vincula os demais juízes das Câmaras Julgadoras ou da Câmara Superior. Não tem previsão regimental. 15. PRAZOS 9

10 Caso não sejam fixados por lei, serão de 5 (cinco) dias (art. 5º da Lei nº /2009 e art. 69 do Decreto nº /2009). Serão contínuos, excluindo-se, na sua contagem, o dia de início e incluindo-se o de vencimento, de modo que fluem a partir do primeiro dia útil após a intimação e se o vencimento ocorrer em dia em que não houver expediente normal na repartição em que corra o processo ou deva ser praticado o ato, serão prorrogados até o primeiro dia útil subsequente (art. 6º da Lei nº /2009 e art. 70 do Decreto nº /2009). 16. INTIMAÇÕES Poderão ser efetivadas: a) por meio de edital, b) por meio eletrônico, c) de modo pessoal, ou d) por meio de carta registrada com aviso de recebimento. 17. NULIDADES As incorreções e omissões do auto de infração não acarretarão a sua nulidade, quando nele constarem elementos suficientes para se determinar com segurança a natureza da infração e a pessoa do infrator (art. 11 da Lei nº /2009 e art. 75 do Decreto nº /2009). Os erros de fato e os de capitulação da infração poderão ser corrigidos de ofício ou por requerimento pelo órgão de julgamento, não sendo causa de decretação de nulidade, de modo que, quando a infração resultar penalidade de valor equivalente ou menos gravoso, será ressalvada ao interessado a possibilidade de efetuar o pagamento do débito fiscal no prazo de 30 (trinta) dias com desconto igual ao que poderia ter usufruído no decurso do prazo previsto para a apresentação da defesa (art. 13 da Lei nº /2009 e art. 77 do Decreto nº /2009). O órgão de julgamento mandará suprir as irregularidades existentes no auto de infração, quando não puder efetuar a correção de ofício, sendo que as irregularidades que tiverem causado prejuízo à defesa somente acarretarão a nulidade dos atos que não puderes ser supridos ou retificados. Sanada a irregularidade que ensejou prejuízo à defesa, será devolvido ao autuado o prazo de 30 (trinta) dias para pagamento do débito fiscal com o desconto previsto à época da lavratura do auto de infração, ou para apresentação da defesa, relativamente aos itens retificados (art. 14 da Lei nº /2009 e art. 78 do Decreto nº /2009). 10

11 18. PROVAS São hábeis para provar a verdade dos fatos controvertidos todos os meios moralmente legítimos e obtidos de forma lícita, de modo que as provas deverão ser apresentadas juntamente com o auto de infração e com a defesa, salvo por motivo de força maior ou ocorrência de fato superveniente. Essas situações deverão ser cabalmente demonstradas, hipótese em que será ouvida a parte contrária (arts. 18 e 19 da Lei nº /2009 e arts. 82 e 83 do Decreto nº /2009). 19. DEPÓSITO ADMINISTRATIVO Poderá ser realizado pelo autuado em qualquer fase do processo administrativo para cessar, no todo ou em parte, a aplicação dos acréscimos de mora e de atualização monetária, cuja atualização será efetivada com os mesmos índices utilizados para as cadernetas de poupança. A quantia depositada referente à exigência fiscal cancelada ou reduzida por decisão administrativa será devolvida ao contribuinte. Por sua vez, caso seja mantido o auto de infração, ainda que parcialmente, a quantia depositada será convertida em renda do Estado (art. 32 da Lei nº /2009 e art. 97 do Decreto nº /2009). 20. PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO ELETRÔNICO O processo administrativo tributário eletrônico da Secretaria da Fazenda, denominado epat, será utilizado como meio eletrônico na lavratura do auto de infração, na tramitação dos processos administrativos tributários, para a prática e comunicação de atos e para a transmissão de peças processuais, cujo acesso será realizado no sítio eletrônico da Secretaria da Fazenda, por qualquer pessoa credenciada, mediante uso de assinatura eletrônica que possibilite a identificação inequívoca do signatário e utilize certificado digital (arts. 1º e 2º da Portaria CAT nº 198/2010) Usuários a) o sujeito passivo, 11

12 b) representante habilitado, c) juízes do Tribunal de Impostos e Taxas, e d) todo aquele que obrigatoriamente tenha que intervir no processo eletrônico Habilitação O credenciamento será por prazo indeterminado e em caráter irrevogável, de modo que será válido para todos os estabelecimentos com o mesmo Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ base, incluídos os que tiverem a inscrição concedida após o credenciamento no processo eletrônico (art. 7º da Portaria CAT nº 198/2010). Valendo-se de critérios de oportunidade e conveniência, a Secretaria da Fazenda poderá credenciar de ofício o sujeito passivo para utilização do sistema epat (art. 12 da Portaria CAT nº 198/2010) Regras a) obedecer às prescrições contidas na Lei nº , de 18 de março de 2009, regulamentada pelo Decreto nº , de 26 de junho de 2009; b) inserir no processo documentos e peças em formato pdf (portable document format), em arquivos distintos de, no máximo, 10 MB (dez megabytes) cada, que serão gerados, assinados eletronicamente e transmitidos por meio de aplicativo disponibilizado pela Secretaria da Fazenda, na sequência em que deverão constar no processo, em arquivos livres de vírus ou de ameaças que possam comprometer a confidencialidade, disponibilidade e integridade do processo eletrônico (art. 15 da Portaria CAT nº 198/2010) Consultas O sujeito passivo e seus representantes habilitados, desde que credenciados, poderão consultar o processo eletrônico a qualquer tempo, com exceção dos atos decisórios, que estarão disponíveis após publicação (art. 17 da Portaria CAT nº 198/2010). Ao sujeito passivo e seu representante habilitado, que não tenham se credenciado no epat, poderá ser permitida a consulta ao processo eletrônico em equipamentos disponibilizados nas unidades de atendimento ao público externo competente da Secretaria da Fazenda (art. 18 da Portaria CAT nº 198/2010). Os documentos e peças produzidos eletronicamente e juntados ao processo eletrônico mediante o uso de assinatura eletrônica, com garantia da origem e de seu signatário, serão considerados originais para todos os efeitos legais (art. 20 da Portaria CAT nº 198/2010). 12

13 1.5. Digitalização Inviável Os documentos cuja digitalização seja tecnicamente inviável devido ao grande volume ou por motivo de ilegibilidade deverão ser apresentados ao órgão da Secretaria da Fazenda competente no prazo de 10 (dez) dias contados do envio da petição eletrônica comunicando o fato, os quais serão devolvidos à parte após decisão irrecorrível (art. 23 da Portaria CAT nº 198/2010) Auto de Infração Eletrônico É aquele lavrado mediante uso de sistema eletrônico específico da Secretaria da Fazenda, instruído com documentos, demonstrativos e demais elementos materiais comprobatórios da infração, todos em formato eletrônico. As intimações poderão ser efetivadas: a) por meio eletrônico, b) por meio de publicação no Diário Eletrônico; c) de modo pessoal, d) por meio de carta registrada com aviso de recebimento, ou e) por meio de publicação de edital no Diário Oficial do Estado Intimações Considerando-se realizada a intimação no dia em que o intimando efetuar a consulta eletrônica de seu teor no sistema, certificando-se nos autos a sua realização. A consulta ao sistema deverá ser feita em até 10 (dez) dias corridos contados da data do envio da intimação, sob pena de considerar-se a intimação automaticamente realizada na data do término desse prazo. Nos casos urgentes em que a intimação feita na forma deste artigo possa causar prejuízo a quaisquer das partes, ou nos casos em que for evidenciada qualquer tentativa de burla ao sistema, o ato processual deverá ser realizado por outro meio que atinja a sua finalidade, conforme determinado pelo órgão julgador. As intimações feitas por meio do sistema eletrônico serão consideradas pessoais (arts. 77, 78 e 79 da Lei nº /2009 e arts. 121, 122 e 123 do Decreto nº /2009 e arts. 29 e 30 da Portaria CAT nº 198/2010). 13

14 1.8. Reprodução da Página de Acesso ao Processo Administrativo Tributário Eletrônico ( 14

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