A PARTICIPAÇÃO DAS PESSOAS CASADAS NO PROCESSO CIVIL
|
|
- Jerónimo Silva Domingues
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A PARTICIPAÇÃO DAS PESSOAS CASADAS NO PROCESSO CIVIL Mariana Swerts Cunha 1 RESUMO O casamento é uma das mais importantes instituições sociais e seus efeitos repercutem em várias esferas do direito. O objetivo do presente artigo é abordar a participação das pessoas casadas no processo civil. A questão debatida envolve o casamento e os efeitos por ele provocados na esfera processual, com destaque para as hipóteses em que o legislador exige o consentimento do cônjuge para ajuizar determinadas ações, bem como a hipótese de formação de litisconsórcio passivo necessário entre os consortes para responder a demanda proposta. São abordados aspectos relevantes das pessoas casadas em juízo, como a legitimação ad causam e apontado quem poderá alegar a ilegitimidade destas pessoas em juízo. Palavras-chave: Legitimidade. Pessoas casadas. Processo. 1. INTRODUÇÃO O casamento 2 é sem dúvida uma das grandes instituições do direito, porquanto constitui uma das formas mais utilizadas para constituição de família 3. Constitui, segundo o Código Civil, a união entre o homem e a mulher que se unem em matrimônio com direitos e deveres recíprocos, pois estabelece plena comunhão de vida, nos ditames do art Desta comunhão plena de vida, irradiam vários efeitos pessoais, sociais e jurídicos, conforme enuncia a civilista Maria Helena Diniz: O casamento produz várias conseqüências que se projetam no ambiente social, nas relações pessoais e econômicas dos cônjuges e nas relações 1 Advogada, Professora da Faculdade de Ciências Jurídicas Prof. Alberto Deodato, nas disciplinas Direito Civil, Teoria Geral do Processo e Procedimentos Especiais. Especialista em Direito Processual Civil. 2 Casamento é contrato de direito de família que tem por fim promover a união do homem e da mulher, de conformidade com a lei, a fim de regularem suas relações sexuais, cuidarem da prole comum e se prestarem mútua assistência. (Venosa, 2012, p. 25) 3 É o casamento a mais importante e poderosa de todas as instituições de direito privado, por ser uma das bases da família, que é a pedra angular da sociedade. Logo, o matrimonio é a peça-chave de todo o sistema social, constituindo o pilar do esquema moral, social e cultural do pais.( Diniz, 2012, p.51)
2 pessoais e patrimoniais entre pais e filhos, dando origem a direitos e deveres que são disciplinados por normas jurídicas. Esses direitos e deveres constituem os efeitos do matrimonio por vincularem os esposos na suas mutuas relações, demonstrando que o casamento não significa simples convivência conjugal, mas uma plena comunhão de vida ou uma união de índole física e espiritual. ( DINIZ, 2012, p. 142) Os efeitos jurídicos do matrimônio como ressaltado são diversos e abarcam também a esfera processual, pois a partir da ocorrência do matrimônio, quando as pessoas passam a ostentar o estado civil de casadas, o tratamento dos cônjuges em juízo, em algumas hipóteses, é diferenciado. A regra é que os cônjuges, individualmente, poderão promover qualquer demanda sem autorização do outro. No entanto, o legislador, no art. 10, do Código de Processo Civil -CPC, prevê, excepcionalmente, que o consorte necessitará de consentimento do outro quando a ação versar sobre direitos reais imobiliários, o que será tratado de forma pormenorizada em tópico próprio. Também quanto ao polo passivo, as pessoas casadas, ambas, deverão ser citadas para as ações que versarem sobre direitos reais imobiliários; resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cônjuges o de atos praticados por eles; fundadas em dívidas contraídas pelo marido a bem da família, mas cuja execução tenha de recair sobre o produto do trabalho da mulher ou seus bens reservados; que tenham por objeto o reconhecimento, a constituição ou extinção de ônus sobre imóveis de um ou de ambos os cônjuges. Desta forma, o matrimônio influencia sobremaneira na demarcação da legitimidade processual, seja ativa ou passiva, conforme será abordado neste trabalho. 2. CAPACIDADE E LEGITIMIDADE PROCESSUAL Importante adentrar a questão atinente à capacidade e legitimidade processual para melhor compreensão do tema em análise. Segundo as disposições do art. 7, do CPC, toda pessoa que se acha no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo. A capacidade das pessoas no ordenamento jurídico pátrio está regulada no art. 1 do Código Civil que enuncia que toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
3 Acerca do assunto, preleciona Silvio Venosa: A capacidade jurídica, aquela delineada no art. 1 do vigente diploma, todos a possuem. Trata-se da denominada capacidade de direito. Todo ser humano é sujeito de direitos, portanto, podendo agir pessoalmente ou por meio de outra pessoa que o represente. Nem todos os homens são detentores da capacidade de fato. Essa assim chamada capacidade de fato ou de exercício é a aptidão para pessoalmente o individuo adquirir direitos e contrair obrigações.( VENOSA, 2010, p. 135) Assim, infere-se que a capacidade consiste na aptidão genérica para se praticar os atos da vida civil. Esta aptidão também deverá ser verificada na relação processual, donde surge a capacidade processual, ou seja, aptidão de participar da relação processual, em nome próprio ou alheio. A capacidade constitui um dos pressupostos processuais para formação e desenvolvimento válido do processo, como enuncia Elpídio Donizetti: Ora, sendo o processo formado por uma série de atos jurídicos (atos processuais), nada mais evidente que sua instauração ou desenvolvimento válido seja condicionado a certos requisitos, que, em última análise, são os mesmos requisitos de validade do ato jurídico, isto é, agente capaz, objeto licito, possível e determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei (CC, art. 104). No direito processual, tais requisitos dá-se o nome de pressupostos processuais, elementos necessários para a constituição e o desenvolvimento regular do processo. Com relação à capacidade do agente, é de se lembrar que o processo constitui uma relação trilateral, que se desenvolve autor, juiz e réu, que são sujeitos da relação processual. Assim a capacidade deve ser verificada com relação a todos eles. No que respeita às partes, devem ter capacidade processual (art. 7 ) ou estarem representadas ou assistidas por seus representantes legais. (DONIZETTI, 2008, p. 39) Por outro lado, a legitimidade é a aptidão específica para a prática de determinados atos, inclusive os processuais, donde decorre a legitimidade para agir em juízo. Fredie Didier Junior (2009) sustenta: A todos é garantido o direito constitucional de provocar a atividade jurisdicional. Mas ninguém está autorizado a levar a juízo, de modo eficaz, toda e qualquer pretensão, relacionada a qualquer objeto litigioso. Impõe-se a existência de um vinculo entre os sujeitos da demanda e a situação jurídica afirmada, que lhes autorize a gerir o processo em que esta será discutida. Surge, então, a noção de legitimidade ad causam. A legitimidade para agir é condição da ação que se precisa investigar no elemento subjetivo da demanda: os sujeitos. Não basta que se preencham
4 os pressupostos processuais subjetivos para que a parte possa atuar regularmente em juízo. É necessário, ainda, que os sujeitos da demanda estejam em determinada relação jurídica de direito material deduzida em juízo. É a pertinência subjetiva da ação. (DIDIER Jr., 2009, p. 185) Portanto, capacidade e legitimidade são institutos distintos e com regramento próprio. Pode ocorrer que uma pessoa detenha legitimidade, mas não disponha de capacidade para estar em juízo. Isto pode ser verificado, como exemplo, no caso de um menor, que tem legitimidade para pedir alimentos contra seu genitor, mas não dispõe de capacidade para estar em juízo sozinho. No que tange às pessoas casadas, estas são civilmente capazes. São, portanto, também, processualmente capazes. Essa é a regra. A lei, no entanto, pelo estado de casadas retira a aptidão para a prática de determinados atos processuais isoladamente. Nesses casos, embora capazes, sustenta Didier 4 (2009), faltar-lhesia, legitimidade processual (ad processum). 3. DA NECESSIDADE DE CONSENTIMENTO PARA PROPOSITURA DE AÇÕES REAIS IMOBILIÁRIAS O art do Código Civil dispõe que ressalvado o disposto no art. 1648, nenhum dos cônjuges pode, sem o consentimento do outro, exceto no regime da separação absoluta: I alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; II pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos; III - [...] IV - [...] A par do dispositivo citado, o que interessa ao presente estudo é o inciso II, que preceitua que nenhum dos cônjuges, salvo se casado no regime de separação de bens, 5 poderá pleitear como autor ou réu acerca dos bens ou direitos citados no inciso I. Acerca do assunto, Fredie Didier Junior enuncia: 4 A participação das pessoas casadas em juízo. 5 O regime de separação de bens (CC, art. 1687) vem a ser aquele que cada consorte conserva, com exclusividade, o domínio, posse, e administração de seus bens presentes e futuros e a responsabilidade pelos débitos anteriores e posteriores ao matrimônio. Portanto, existem dois patrimônios perfeitamente separados e distintos: o do marido e o da mulher. (DINIZ, 2012, p. 208)
5 O artigo 1647 do CC-2002 cuida dessas hipóteses de ilegitimidade: não tem o cônjuge legitimidade para, sem autorização do outro, praticar os atos ali arrolados. Interessa, neste momento, o inciso II desse artigo, que restringe a capacidade processual das pessoas casadas nas demandas reais imobiliárias: a participação de ambos os cônjuges, nessas hipóteses, é exigida. Essa restrição da capacidade visa proteger o patrimônio imobiliário familiar. (DIDIER Jr., 2008, p. 54) Somando-se as disposições da legislação material, o Código de Processo Civil, na mesma direção, determina no art. 10, que o cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários. Importante delimitar em que consistem as ações que versem sobre direitos reais imobiliários, a partir da doutrina balizada de Maria Helena Diniz, in verbis: A ação real tem como objeto do pedido feito pelo autor a tutela de direito real. A expressão direito real tem origem no latim jus in re cujo significado é direito sobre a coisa. Assim, aquele que possui direito sobre uma coisa, móvel ou imóvel, é o legitimado para a propositura da ação real. Compete sua promoção àquele que é o titular do direito real contra quem não o quer reconhecer, detendo injustamente a coisa sobre a qual recai aquele direito. (DINIZ, 2009, p. 56) Portanto, as pessoas casadas caso pretendam ajuizar ação real imobiliária, para tutelar pretensão relativa aos direitos reais, previstos no art do CC, quais sejam: propriedade, superfície, servidão, usufruto, uso, habitação, direito do promitente comprador, penhor, hipoteca, anticrese necessitará do consentimento de seu consorte, quando o regime patrimonial adotado for diverso da separação de bens. O consentimento exigido pelo legislador no art. 10 do CPC, para a propositura da ação real imobiliária deve ser compreendido não como uma hipótese em que o legislador obriga marido e mulher a ocuparem juntos o polo ativo da demanda. Isso porque, na visão atual de ação, não se concebe que alguém seja obrigado a litigar.
6 Caso houvesse a obrigação de demandar em juízo, surgiria o fenômeno do litisconsórcio 6 ativo necessário, figura que, para parte da doutrina 7 sustenta não ser admitida. Isso porque, como regra, o direito é avesso a constranger alguém a demandar como autor, já que o direito de ação é faculdade e não obrigação. Fredie Didier Junior é enfático: Não há hipótese de litisconsórcio necessário ativo. Nem poderia haver. O fundamento dessa conclusão é apenas um: o direito fundamental de acesso à justiça (inciso XXXV do art. 5 da CF/88). O direito de ir a juízo não pode depender da vontade de outrem. Se houvesse litisconsórcio ativo necessário, seria possível imaginar a situação de um dos possíveis litisconsortes negar-se a demandar, impedindo o exercício do direito de ação do outro. (DIDIER Jr., 2009, p.317) Assim, o que se exige por meio do consentimento é uma autorização somente, e não há forma definida para que seja praticado este ato, portanto, a forma é livre, como se extrai da doutrina: Nada impede, por exemplo, que a autorização para a propositura de ação real imobiliária (art. 1647, II) seja dada na própria petição inicial, eis que, em relação à prova do consentimento, se aplica a regra do art. 220 do CC- 2002, segundo a qual, a anuência ou autorização de outrem, necessária a validade de um ato, provar-se-á do mesmo modo que este, e constará, sempre que se possa, do próprio instrumento. Há, porém,outros meios de prova, por exemplo: a) assinatura da procuração para o advogado que atuará na causa; b) documento criado com essa exclusiva finalidade, que será anexado à petição inicial. (DIDIER Jr., 2009, p. 233) Desta forma, caso a pessoa casada pretenda ajuizar uma ação real imobiliária deverá obter a autorização de seu par para tanto, a fim de preencher o requisito da legitimidade processual ativa, que é uma das condições da ação 8. 6 Litisconsórcio, etimologicamente, significa consórcio (pluralidade de partes) na instauração da lide; a mesma sorte na lide. Tecnicamente, dá se o nome de litisconsórcio quando duas ou mais pessoas litigam, no mesmo processo, em conjunto, ativa e passivamente. (DONIZZETTI, 2008, p. 66) 7 Há duas correntes a respeito da citação dos litisconsortes necessários: uma que só admite perante litisconsortes passivos e outra que defende sua possibilidade tanto com relação a sujeitos ativos como passivos da relação processual. (THEODORO Jr. 2003, p. 101) 8 Para aqueles que, segundo as mais modernas concepções processuais, entendem que a ação não é o direito concreto à sentença favorável, mas o poder jurídico de obter uma sentença de mérito, isto é, sentença que componha definitivamente o conflito de interesses de pretensão resistida (lide), as condições da ação são três: possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e legitimidade da parte. (THEODOR Jr., 2003, p. 50)
7 4.SUPRIMENTO JUDICIAL DO CONSENTIMENTO O legislador pátrio, prevendo que um dos cônjuges poderia se negar a conferir autorização ao consorte, sem justo motivo, para ajuizamento de ação real imobiliária, autorizou que o juiz supra tal consentimento, conforme artigo do CC e art. 11, do CPC. A principio, não há como definir o que seria o justo motivo para que o cônjuge negue o seu consentimento para o ato. Isso somente pode ser verificado à luz do caso concreto, cabendo ao magistrado avaliar quais são as razões invocadas, aplicando-se os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Sobre a impossibilidade do cônjuge em dar o consentimento, a doutrina aponta: A impossibilidade de concessão de consentimento, no entanto, é situação objetiva: toda vez que um cônjuge não puder dar o consentimento, em razão de impossibilidade física, permanente ou temporária, poderá o magistrado suprir a outorga. É o que pode ocorrer quando um dos cônjuges estiver gravemente enfermo ou desaparecido, ou quando um deles estiver servindo o pais em uma guerra. (DIDIER Jr. 2009, p. 236) Em ambos os casos, seja porque houve recusa ou há impossibilidade de consentimento, o cônjuge que se vê impedido de exercer o seu direito de ação não poderia ficar refém da situação, tendo em vista que o acesso à justiça é uma garantia constitucional 10. Neste particular é legitima a intervenção estatal na relação conjugal, não se configurando a vedação prevista no art do CC, segundo o qual é defeso a qualquer pessoa, de direito publico ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família. Desta forma, caberá ao cônjuge prejudicado apresentar o seu pedido de suprimento judicial da outorga que será processado de acordo com as regras de jurisdição voluntária 11, cujo procedimento está regulamentado nos arts a 9 Cabe ao juiz, nos casos do artigo antecedente, suprir a outorga, quando um dos cônjuges a denegue sem motivo justo, ou lhe seja impossível concedê-la. 10 A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. 11 A jurisdição civil, aquela que é regulada pelo direito processual civil, compreende, segundo o art. 1 de nosso Código, a jurisdição contenciosa e a jurisdição voluntária. Jurisdição contenciosa é a
8 1.111 do Código de Processo Civil. Este pedido de suprimento judicial de outorga será analisado por um magistrado competente para as causas de família. Por outro lado, caso o juiz competente para a causa principal também o for para o suprimento da outorga, nada impede que já na petição inicial se peça o suprimento, não sendo, portanto, necessária a instauração de um procedimento especifico para tanto. 5. DO LISTISCONSORCIO PASSIVO NECESSÁRIO ENTRE OS CÔNJUGES O legislador brasileiro prevê que os cônjuges deverão ser necessariamente citados para as ações que versem sobre direitos reais imobiliários; resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cônjuges ou de atos praticados por eles; fundadas em dívidas contraídas pelo marido a bem de família e que tenham por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóveis de um ou de ambos os cônjuges, nos termos do 1, do art. 10, do Código de Processo Civil. A partir deste dispositivo que ordena a citação de ambos os cônjuges, há a formação do litisconsórcio passivo necessário, ou seja, por determinação legal ambos os cônjuges deverão figurar no polo passivo da demanda. Sobre o litisconsórcio passivo necessário, preconiza Elpídio Donizetti: Ocorre por disposição legal ou pela natureza da relação jurídica. Todas as hipóteses elencadas nos arts. 10, 1 (ações mencionadas devem ser proposta contra marido e mulher) são de litisconsórcio necessário ou obrigatório por disposição de lei. (DONIZZETTI, 2008, p. 68) Quanto ao inciso I, do mencionado 1, do art. 10, do CPC, prevê que as pessoas casadas deverão juntamente responder aos termos das ações reais imobiliárias, que, conforme já mencionado se referem às ações envolvendo os direitos reais previstos no art. 1225, do Código Civil. jurisdição propriamente dita, isto é, aquela função que o Estado desempenha na pacificação ou composição dos litígios. Pressupõe controvérsia entre as partes(lide), a ser solucionada pelo juiz. Mas ao Poder Judiciário são, também, atribuídas certas funções em que predomina o caráter administrativo e que são desempenhadas sem o pressuposto do litígio. Trata-se da chamada jurisdição voluntária, em que o juiz apenas realiza gestão pública em torno de interesses privados, como se dá nas nomeações de tutores, nas alienações de bens de incapazes, na extinção do usufruto ou do fideicomisso etc. (THEODORO Jr. 2003, p. 35)
9 A exigência da formação do litisconsórcio passivo necessário nas hipóteses de demandas envolvendo o direito real imobiliário se justifica, pois o desfecho da demanda poderá atingir não somente um cônjuge de forma isolada, mas a própria comunidade familiar. Portanto, o legislador busca proteger o patrimônio e segurança da família. Quanto aos incisos II e III do mesmo dispositivo prevêem a formação de litisconsórcio entre os cônjuges quando a ação diga respeito a ambos os cônjuges ou por ato praticado por eles, trata da hipótese de solidariedade entre os consortes. No entanto, é importante esclarecer que, neste aspecto, a legislação processual está em desacordo com as normas de direito material acerca da solidariedade. Isso porque, é cediço que na solidariedade todos devem o todo, e todos podem ser demandados pelo todo, cabendo ao credor exercer sua escolha, consoante as disposições do art. 275 do CC, de que o credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum, se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto. Como se extrai, a norma processual ao determinar a necessidade que o autor, então credor, insira necessariamente ambos os cônjuges no polo passivo, lhe retira o direito de exigir de apenas um dos devedores o valor parcial ou total da dívida comum. Acerca do assunto, a doutrina dispõe: Os incisos II e III do 1 do art. 10 do CPC trazem duas regras que revelam uma desarmonia entre o direito processual e o direito material: impõem o litisconsórcio necessário passivo entre os cônjuges, quando demandados por dívidas solidárias. A solidariedade passiva dos cônjuges, nos casos previstos naqueles incisos, possui um regramento processual diverso daquele previsto para a generalidade das obrigações solidárias: o credor não pode escolher um dos devedores para demandar, sendo eles casados entre si retira-se, aqui, o benefício do art. 275 do CC O CPC impõe o litisconsórcio necessário sem norma de direito material que dê qualquer indicação neste sentido. (DIDIER Jr., 2009, p. 236) O inciso II, do 1, do art. 10, do CPC impõe a formação do litisconsórcio quando se tratar de demanda resultante de atos ou fatos praticados por eles. São
10 hipóteses de causas de responsabilidade civil disciplinada pelo art. 942, do Código Civil, que prevê a solidariedade de todos os coautores da ofensa 12. No que tange ao inciso III, do 1, do art. 10, do CPC, que prevê o litisconsórcio no caso das dívidas contraídas pelo marido a bem da família, mas cuja execução tenha de recair sobre o produto do trabalho da mulher ou os seus bens reservados, a sua redação, segundo a doutrina, deve ser revista, conforme se extrai dos ensinamentos de Fredie Didier: A redação do inciso III do 1 do art. 10 do CPC precisa ser revista: não se restringe mais ao marido a possibilidade de contrair dívidas em nome da família nem pode mais falar de bem reservado da mulher. Viu-se que ambos são autorizados a contrair as dívidas para a economia doméstica e que ambos respondem por elas solidariamente. Justificava-se o inciso em razão da possibilidade de a mulher responder, com seus bens, por dívidas contraídas em benefício da família (art. 246, par. ún., do CC-1916, e art. 3 da Lei Federal n /62). (DIDIER Jr., 2009, p. 238) Como se extrai da crítica feita pela doutrina, a redação do inciso III não está em consonância com a legislação civil em vigor, que dispõe que podem os cônjuges, independentemente de autorização um do outro, comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias à economia doméstica e obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir. E ainda, as dívidas contraídas obrigam solidariamente ambos os cônjuges, consoante as disposições insertas nos arts e 1.644, do Código Civil. 6. DO CONTROLE DA ILEGITIMIDADE PROCESSUAL DO CÔNJUGE Conforme abordado, a legislação pátria dispõe que em virtude do casamento, a legitimidade processual das pessoas casadas, em determinadas demandas tem regramento específico. A questão que surge é quanto ao controle da presença ou não de ambos os cônjuges no polo ativo e passivo das ações, ou seja, quem poderia fazê-lo. 12 Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e se, a ofensa tiver mais de um autor, todos respondem solidariamente pela reparação.
11 Segundo as disposições insertas no art. 1649, do Código Civil brasileiro, somente o cônjuge preterido tem legitimidade para pleitear a invalidação do ato praticado sem o seu consentimento. De outra sorte, deve-se levar em consideração que a falta de consentimento de um dos cônjuges para que seu par ajuíze uma demanda, ou a ausência de um dos cônjuges no polo passivo quando exigida geram o fenômeno da ilegitimidade processual. Considerando que a legitimidade das partes configura uma das condições da ação que são pressupostos para um provimento de mérito, deixar o controle somente ao sabor do cônjuge preterido fere as disposições do art. 267, 3 13, do Código de Processo Civil. Desta forma, como existe o confronto entre a legislação material e a processual, a doutrina sugere: A solução que mais bem compatibiliza os dispositivos é a seguinte: deve o magistrado, de oficio ou a requerimento, determinar ao autor que traga a comprovação do consentimento; se não a trouxer, deve o magistrado, valendo-se do poder geral de cautela e observando o seu dever de velar pela igualdade processual (art. 125, I, CPC), determinar a intimação do cônjuge preterido, que poderá (a) se calar, quando presumirá o consentimento, (b) expressamente aprovar os atos já praticados, dando o consentimento para o prosseguimento do processo, (c) negar o consentimento, quando então poderá o magistrado não admitir o procedimento, invalidando a demanda por incapacidade processual.(didier JR., 2009, p. 235) 7. CONCLUSÕES O casamento como uma das grandes instituições civis repercute em várias esferas do direito e, como tal, isso ocorre dentro do processo em si. De modo que, as pessoas casadas possuem regramento próprio para estar em juízo a depender da demanda. Assim, verifica-se que a regra de que as pessoas casadas podem demandar livremente, encontra exceções, mormente quando o regime de bens escolhido pelo casal não é o regime da separação de bens. A exigência da participação de ambos os cônjuges no feito pode ser vista como uma forma do legislador tutelar a própria família, no sentido de lhe conferir 13 O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, da matéria constante nos incisos IV, V e VI; todavia, o réu que a não alegar na primeira oportunidade em que lhe caiba falar nos autos, responderá pelas custas de retardamento.
12 uma proteção maior. Isso porque, sabido que a família é considerada o ambiente propício para a pessoa se desenvolver e se realizar pessoalmente, além de ser considerada como promotora da dignidade da pessoa humana atualmente. O tratamento diferenciado aos cônjuges tem, portanto, uma razão de ser, inclusive, a hipótese de suprimento judicial do consentimento negado por um dos consortes, busca também resguardar o direito constitucional de ação que cada um possui. Conforme apontado no presente artigo, a legislação processual quanto à participação das pessoas casadas no processo, em alguns aspectos, está em desacordo com o direito material. Assim, caberá ao magistrado, ao dirigir o processo, ao se deparar com situações que exigem a participação dos cônjuges em um dos pólos, tentar compatibilizar a legislação, de modo que a instrumentalidade do processo seja observada e que o fim maior da atividade jurisdicional seja alcançada: fazer justiça no caso concreto. REFERÊNCIAS ANGHER. Anne Joyce. Vade Mecum Acadêmico de Direito. 17ª ed. São Paulo: Rideel, CAMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil III. 20. ed. Rio de Janeiro: Atlas, DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil. 11. ed. Salvador: Jus Podivm, DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Saraiva, DINIZ, Maria Helena. Sistemas de Registros de Imóveis. 8. ed. São Paulo: Saraiva, DONIZZETTI, Elpídio. Curso Didático de Direito Processual Civil. 10. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, FIUZA, César. Direito civil: curso completo. 13. ed. rev., atual. e ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2009.
13 NEGRÃO, Theotônio. Código de Processo Civil e Legislação Processual em vigor. 45. ed. São Paulo: Editora Saraiva, PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil: direito de família. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, v. 5. THEODORO JUNIOR.Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Vol. I. 40. ed. Rio de Janeiro: Forense, VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: direito de família. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na
1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na qual este reivindicava a propriedade do veículo adquirido
Leia maisPRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS
PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco
Leia maisRegime de Bens no Casamento. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda
Regime de Bens no Casamento Regime de Bens no Casamento Regime de bens é o conjunto de determinações legais ou convencionais, obrigatórios e alteráveis, que regem as relações patrimoniais entre o casal,
Leia maisConteúdo: Intervenção de Terceiros: Conceitos, Classificação e Espécies.
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 12 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Intervenção de Terceiros: Conceitos, Classificação e Espécies. Litisconsórcio (cont.) Litisconsortes
Leia maisGrandes Dicotomias (b)
Grandes Dicotomias (b) 27. Direito Objetivo x Subjetivo definições e fundamentos 28. Direito Objetivo x Subjetivo estrutura do direito subjetivo Grandes Dicotomias (b) Direito objetivo e direito subjetivo
Leia mais11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum
11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade
Leia maisCurso Preparatório para o Concurso Público do TRT 12. Noções de Direito Processual Civil Aula 1 Prof. Esp Daniel Teske Corrêa
Curso Preparatório para o Concurso Público do TRT 12 Noções de Direito Processual Civil Aula 1 Prof. Esp Daniel Teske Corrêa Sumário Jurisdição Competência Ação Partes, Ministério Público e Intervenção
Leia maisPETIÇÃO INICIAL (CPC 282)
1 PETIÇÃO INICIAL (CPC 282) 1. Requisitos do 282 do CPC 1.1. Endereçamento (inciso I): Ligado a competência, ou seja, é imprescindível que se conheça as normas constitucionais de distribuição de competência,
Leia maisA propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.
PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver
Leia maisPARECER Nº 001/JBBONADIO/2009. Assunto: Pedido de Inscrição de pessoa jurídica com a indicação de dois responsáveis técnicos.
PARECER Nº 001/JBBONADIO/2009 Assunto: Pedido de Inscrição de pessoa jurídica com a indicação de dois responsáveis técnicos. Antes de tecer qualquer comentário acerca do assunto, vale lembrar que em 2004,
Leia maisREGIME DE BENS NO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
1 REGIME DE BENS NO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Cleiton Graciano dos Santos 1 RESUMO: Este artigo trata sobre o Regime de Bens no novo Código Civil brasileiro, apresentando os principais aspectos do assunto,
Leia maisUMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Anne Karoline ÁVILA 1 RESUMO: A autora visa no presente trabalho analisar o instituto da consignação em pagamento e sua eficácia. Desta
Leia mais1. REGISTRO RESTRIÇÕES PARA ATUAR COMO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. Falido:... Estrangeiro:... Médico:... Advogado:... Membros do legislativo:...
1 DIREITO EMPRESARIAL PONTO 1: Registro PONTO 2: Incapacidade Superveniente PONTO 3: Sociedade Empresária 1. REGISTRO Para fazer o registro, a pessoa deve estar livre de qualquer impedimento ou proibição.
Leia maisa) Liberatória (art. 299 CC) o devedor originário está exonerado do vínculo obrigacional.
Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil / Aula 12 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: Obrigações: V - Transmissão das Obrigações: 2. Assunção de Dívida. Contratos: Teoria Geral
Leia maisBreves Considerações sobre o Superendividamento
116 Breves Considerações sobre o Superendividamento Luiz Eduardo de Castro Neves 1 O empréstimo de valores é realizado com a cobrança de juros, de forma a permitir uma remuneração pelo valor emprestado.
Leia maisPoder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C
JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Os Negócios Jurídicos Da União Estável E Terceiros De Boa-fé Maíta Ponciano Os Casais que vivem união estável DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS DA UNIÃO ESTÁVEL E TERCEIROS DE BOA-FÉ. Desde
Leia maisPARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE
PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de
Leia maisResponsabilidade Civil dos Administradores das Sociedades. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda
Responsabilidade Civil dos Administradores das Sociedades Administrador Administrador é a pessoa a quem se comete a direção ou gerência de qualquer negócio ou serviço, seja de caráter público ou privado,
Leia maisDIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá
Leia maisAULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC)
AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) DO CONCEITO A ADOÇÃO É UM ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO, CUJA EFICACIA É DEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. NESSE CASO, CRIA UM VÍNCULO FICTÍCIO DE PATERNIDADE-
Leia maisArt. 27 - rol de legitimados. Partilha Provisória dos bens do ausente. Com procurador - 3 anos contados do desaparecimento
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Direito Civil (Parte Geral) / Aula 05 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: II) Ausência: Sucessão Definitiva. III)Capacidade: Espécies de Capacidade
Leia maisNa prática, não há distinção entre objeção substancial e processual.
Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 22 Professor: Edward Carlyle Monitora: Carolina Meireles (continuação) Exceções No Direito Romano, exceção era no sentido amplo
Leia maisEspelho Empresarial Peça
Espelho Empresarial Peça A hipótese contempla a elaboração de petição inicial relativa à ação de execução, porquanto se encontram no enunciado reunidas as condições exigidas pelo artigo 15, II, da Lei
Leia maisPREPARATÓRIO 2ª ETAPA Direito Civil Parte Geral e Contratos Professor: Marcu Antonio Gonçalves
PREPARATÓRIO 2ª ETAPA Direito Civil Parte Geral e Contratos Professor: Marcu Antonio Gonçalves QUESTÃO 01 Partindo-se da premissa da instrumentalidade do processo, há diferença ontológica entre a jurisdição
Leia maisDireito Processual Civil III
Direito Processual Civil III»Aula 7 Petição Inicial Pedido parte 1 Petição Inicial Pedido VI Petição inicial Pedido 1 Petição inicial - sem a petição inicial não se estabelece a relação processual tem
Leia maisA extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida.
Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 04 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva Personalidade (continuação) 3. Extinção da personalidade:
Leia maisResumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões.
Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões. Para o autor do nosso livro-texto, o Direito de família consiste num complexo de normas que regulam a celebração do casamento e o reconhecimento
Leia maisCENTRO DE APOIO OPERACIONAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS FALIMENTARES, DE LIQUIDAÇÕES EXTRAJUDICIAIS, DAS FUNDAÇÕES E DO TERCEIRO SETOR
CONSULTA N.º 28 CAOP Cível OBJETO: Licitude da alienação de bens imóveis de empresa na qual o sócio majoritário é casado sob o regime de comunhão universal de bens, sem a outorga do seu cônjuge virago
Leia maisAções Possessórias. Grace Mussalem Calil 1 INTRODUÇÃO
Ações Possessórias 131 INTRODUÇÃO Conceito: Grace Mussalem Calil 1 Há duas principais teorias sobre a posse: a Subjetiva de Savigny e a Objetiva de Ihering. Para Savigny, a posse é o poder físico sobre
Leia maisRESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE
compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO VERBOJURIDICO
Leia maisREQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL
1. Capacidade para o exercício da empresa Atualmente, existe a possibilidade de a atividade empresarial ser desenvolvida pelo empresário individual, pessoa física, o qual deverá contar com capacidade para
Leia mais1 Geli de Moraes Santos M. Araújo
1 Contrato de Fiança. 1 Geli de Moraes Santos M. Araújo Sumário: Resumo. 1. Introdução. 2. Natureza jurídica da fiança. 3. Espécies de fiança. 4. Requisitos subjetivos e objetivos. 5. Efeitos da fiança.
Leia maisEm regra, todos os créditos podem ser cedidos (art. 286 CC) a) Créditos de natureza personalíssima;
Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil / Aula 11 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: V- Transmissão das Obrigações: 1. Cessão de Crédito. V - Transmissão das Obrigações: 1. CESSÃO
Leia maisNoções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt
PESSOA NATURAL 1. Conceito: é o ser humano, considerado como sujeito de direitos e deveres. Tais direitos e deveres podem ser adquiridos após o início da PERSONALIDADE, ou seja, após o nascimento com vida
Leia maisA Guarda Compartilhada
A Guarda Compartilhada Maria Carolina Santos Massafera Aluna do curso de pós-graduação em Direito Civil e Processo Civil na Fundação Aprender Varginha, em convênio com o Centro Universitário Newton Paiva.
Leia maisRESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR
RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR A punição administrativa ou disciplinar não depende de processo civil ou criminal a que se sujeite também o servidor pela mesma falta, nem obriga
Leia maisConselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Autarquia Federal Lei nº 3.268/57
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Autarquia Federal Lei nº 3.268/57 CONSULTA nº 110.469/11 Assunto: paciente menor, genitores separados, fornecimento prontuário Relator: Laide Helena
Leia maisPrescrição e decadência
DIREITO CIVIL Professor Dicler A prescrição representa a perda da ação e da exceção (defesa) em razão do decurso de tempo. Tem como fundamento a paz social e a segurança jurídica que ficariam comprometidos
Leia maisI Notas básicas para compreensão da questão Vamos a algumas premissas históricas, básicas e óbvias para a compreensão do problema:
OPINIÃO Estatuto da Pessoa com Deficiência causa perplexidade (Parte I) 6 de agosto de 2015, 19h02 Por José Fernando Simão Em 6 de julho de 2015, foi publicada a Lei Ordinária 13.146, que institui a Inclusão
Leia maisFACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A REGENTE: PROF. DOUTOR MIGUEL TEIXEIRA DE SOUSA 27-02-2015 DURAÇÃO DA PROVA: 2H00 Alice, domiciliada
Leia maisO DÍVORCIO E A SEPARAÇÃO JUDICIAL NO BRASIL ATUAL: FACILIDADES E PROBLEMAS RESUMO
O DÍVORCIO E A SEPARAÇÃO JUDICIAL NO BRASIL ATUAL: FACILIDADES E PROBLEMAS Fábio Roberto Caldin 1 Rodrigo Pessoni Teófilo de Carvalho 1 Vinicius Leonam Pires Kusumota 1 Vitor Turci de Souza 1 RESUMO O
Leia maisPARECER N, DE 2009. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO
PARECER N, DE 2009 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em decisão terminativa, sobre o PLS n 260, de 2003, de autoria do Senador Arthur Virgílio, que altera art. 13 da Lei nº 8.620, de 5
Leia maisCENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ - CESUT A s s o c i a ç ã o J a t a i e n s e d e E d u c a ç ã o
EMENTA: 1. TEORIA GERAL DA EXECUÇÃO 2. PARTES NO PROCESSO DE EXECUÇÃO 3. COMPETÊNCIA 4. REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO 5. FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA 5.1 CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
Leia mais- Espécies. Há três espécies de novação:
REMISSÃO DE DÍVIDAS - Conceito de remissão: é o perdão da dívida. Consiste na liberalidade do credor em dispensar o devedor do cumprimento da obrigação, renunciando o seu direito ao crédito. Traz como
Leia maisRESUMO. Um problema que esse enfrenta nesta modalidade de obrigação é a escolha do objeto.
RESUMO I - Obrigações Alternativas São aquelas que têm objeto múltiplo, de maneira que o devedor se exonera cumprindo apenas uma delas. Nasce com objeto múltiplo. Ex.: A se obriga a pagar a B objeto X
Leia maisQUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 0037321-84.2011.8.19.0000 1ª
1ª Vara Cível de Nova Iguaçu Agravante: Sindicato dos Empregados no Comércio de Duque de Caxias São João de Meriti Magé e Guapimirim Agravado: Supermercados Alto da Posse Ltda. Relator: DES. MILTON FERNANDES
Leia maisPADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL
PEÇA PROFISSIONAL Deve-se propor ação renovatória, com fulcro no art. 51 e ss. da Lei n.º 8.245/1991. Foro competente: Vara Cível de Goianésia GO, conforme dispõe o art. 58, II, da Lei n.º 8.245/1991:
Leia maisArt. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
1. Jurisdição internacional concorrente Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no
Leia maisUNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Faculdade de Direito
(A) - o afastamento do menor autorizado a se casar contra a vontade dos pais é medida que tem natureza acautelatória. (B) - o protesto contra alienação de bens destina-se a obstar a alienação imaginada
Leia maisDO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total
DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. FINALIDADE. DOS TÍTULOS REGISTRÁVEIS: ESCRITURA
Leia mais2 FASE DIREITO CIVIL ESTUDO DIRIGIDO DE PROCESSO CIVIL 2. Prof. Darlan Barroso - GABARITO
Citação 2 FASE DIREITO CIVIL ESTUDO DIRIGIDO DE PROCESSO CIVIL 2 Prof. Darlan Barroso - GABARITO 1) Quais as diferenças na elaboração da petição inicial do rito sumário e do rito ordinário? Ordinário Réu
Leia maisDireito das Obrigações (8.ª Aula)
Direito das Obrigações (8.ª Aula) 1) Classificação das Obrigações V: Obrigações Solidárias Ao lado das obrigações divisíveis e indivisíveis, o Código Civil regulamenta também as chamadas obrigações solidárias,
Leia maisDireito de familia. Separação judicial (?) e divórcio. Arts. 1.571 a 1.582, CC. Art. 226, 6º, CF (nova redação).
Direito de familia Separação judicial (?) e divórcio. Arts. 1.571 a 1.582, CC. Art. 226, 6º, CF (nova redação). 1 EC nº 66/2010: Nova redação do art. 226, 6º da CF: O casamento civil pode ser dissolvido
Leia maisAPELAÇÃO CÍVEL. PROCEDIMENTO ORDINÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA C/C INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. BENEFICIÁRIO DO
(AÇÃO DE COBRANÇA) APELANTE: FERNANDA DE OLIVEIRA PORTO (AUTORA) APELADO: BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. (RÉU) DESEMBARGADORA RELATORA: MARCIA FERREIRA ALVARENGA APELAÇÃO CÍVEL. PROCEDIMENTO ORDINÁRIO.
Leia maisPROVA ORAL PONTO II DISCIPLINA: DIREITO CIVIL QUESTÃO 1
DISCIPLINA: DIREITO CIVIL QUESTÃO 1 Discorra sobre a utilização da usucapião como instrumento de defesa em ações petitórias e possessórias. DISCIPLINA: DIREITO CIVIL QUESTÃO 2 Considere que um indivíduo,
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO
Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 9066515-49.2009.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é apelante BANCO NOSSA CAIXA S A, é apelado SESVESP
Leia maisAS RESTRIÇÕES JUDICIAIS FACE ÀS TRANSMISSÕES DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA. Telma Lúcia Sarsur Outubro de 2011
AS RESTRIÇÕES JUDICIAIS FACE ÀS TRANSMISSÕES DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA Telma Lúcia Sarsur Outubro de 2011 Para conceituarmos restrição judicial, há de se definir restrição, que é limitação imposta ao
Leia maisEDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL
EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL CURITIBA 2013 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2UNIVERSALIDADE DE COBERTURA
Leia maisSentença e Coisa Julgada
Sentença e Coisa Julgada 2011 Provas em Espécie O presente roteiro destina-se a apontar sucintamente o conteúdo da Sentença e da Coisa Julgada no Processo Civil Brasileiro. Utilizado como material de apoio
Leia maisA Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927
A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927 Marcela Furtado Calixto 1 Resumo: O presente artigo visa discutir a teoria
Leia maisProva de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC
Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC 2014) QUESTÃO 54 Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil: I. A legítima defesa de terceiro não atua como
Leia maisValidade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor
Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela
Leia maisANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO
ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO Termo de Constituição de Consórcio 1 As Partes: A empresa (Nome da Empresa)..., com sede na cidade de..., (Endereço)..., com CNPJ n o..., Inscrição Estadual...,
Leia maisQuestão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência:
PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: I. A ação
Leia maisTeoria Geral das Obrigações. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda
Teoria Geral das Obrigações Objetivos A presente aula tem por objetivo apresentar a teoria geral das obrigações iniciando-se com um breve relato sobre o Direito das Obrigações, seguindo-se para os elementos
Leia maisESTUDO DIRIGIDO SOBRE TUTELA E CURATELA 1
Universidade do Sul de Santa Catarina Campus Norte Curso: Direito Disciplina: Direito de Família Orientadora: MSc. Patrícia Fontanella Acadêmico: ESTUDO DIRIGIDO SOBRE TUTELA E CURATELA 1 BIBLIOGRAFIA
Leia maisACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA
ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo
Leia mais35 a Câmara A C O R D A O *01967384*
^ TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SAO PAULO 3 SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO J APELAÇÃO S/ REVISÃO N 1031227-0/3 35 a Câmara Comarca de SÃO PAULO 4 0.V.CÍVEL Processo 37645/05 APTE CMW PLANEJAMENTO E CONSULTORIA
Leia maisProva Objetiva Disciplina: Direito Civil
ALT. C GAB. 1 GAB. 2 GAB. 3 GAB. 4 QUESTÃO 68 81 16 8 Alegam os recorrentes que a questão comporta várias alternativas erradas, pois contraria dispositivo constitucional (art. 5 o., inciso XXXI) e infraconstitucional,
Leia maisPADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL
PEÇA PROFISSIONAL Deve-se redigir recurso de apelação endereçado ao juiz de direito da 3.ª Vara Cível de Patos de Minas MG, formular pedido para recebimento da apelação no duplo efeito e remessa dos autos
Leia maisGRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL:
GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: Nos termos do art. 20 do Regulamento do Concurso para Ingresso na Carreira do Ministério Público, na correção da prova escrita levar-se-á em conta o saber
Leia maisASSESSORIA JURÍDICA. PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN)
ASSESSORIA JURÍDICA PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. PARA: DA: REFERÊNCIA: Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) Assessoria Jurídica Expedientes Jurídicos
Leia maisTERMINOLOGIAS NO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO PRINCÍPIOS DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO TRABALHO PRINCÍPIOS DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO
DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO AULA 07.1 - INTRODUÇÃO TERMINOLOGIAS NO No processo do trabalho há um dialeto próprio, que define: -O AUTOR como sendo o RECLAMANTE; -O RÉU como sendo do RECLAMADO. 1 2 DO O direito
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br O Princípio da Legalidade na Administração Pública Heletícia Oliveira* 1. INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objeto elucidar, resumidamente, a relação do Princípio da Legalidade
Leia maisEfeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos:
Efeitos da sucessão no Direito Tributário Kiyoshi Harada Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir
Leia maisDA GUARDA COMPARTILHADA ( Lei nº 13.058 de 22/12/2014)
DA GUARDA COMPARTILHADA ( Lei nº 13.058 de 22/12/2014) Felícia Ayako Harada* Já tivemos oportunidade de comentar sobre o poder familiar que o Novo Código Civil trouxe em substituição ao pátrio poder. Com
Leia maisGabarito 1 Gabarito 2 Gabarito 3 Gabarito 4 11 1 51 21 E E E E PARECER
11 1 51 21 E E E E Houve interposição de recursos em que os recorrentes, resumidamente, aduziram que a questão deveria ser anulada ou ter o gabarito modificado em virtude de que haveria duas opções com
Leia maisEspelho Civil Peça Item Pontuação Fatos fundamentos jurídicos Fundamentos legais
Espelho Civil Peça A peça cabível é PETIÇÃO INICIAL DE ALIMENTOS com pedido de fixação initio litis de ALIMENTOS PROVISÓRIOS. A fonte legal a ser utilizada é a Lei 5.478/68. A competência será o domicílio
Leia maisAULA 07. Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts. 1819 e ss. do CC).
01 Profª Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL VI SUCESSÕES Turmas: 8ºDIV, 8ºDIN-1 e 8º DIN-2 Data: 21/08/12 AULA 07 II - SUCESSÃO EM GERAL (Cont...) 11. Herança Jacente e Vacante (arts. 1.819 a 1.823,
Leia mais2006-02-17 - PGT-CCR-67-2006
Processo-PGT-CCR - 67/2006 Interessado 1: Ofícios de Uberlândia e Juiz de Fora(PRT 3ª Região) Interessado 2: PRT 3ª Região Assunto: Conflitos de atribuições entre Ofício e Sede (3ª Região) VOTO I - RELATÓRIO
Leia maisExcelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público:
Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Venho à presença de Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, apresentar
Leia mais4. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
4. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS 4.1 Conceito - O que é a ação de prestação de contas? 4.2 Ação de dar e ação de exigir contas - A quem compete esta ação? - Trata-se de uma ação dúplice? - Ação de dar contas
Leia mais14/06/2013. Andréa Baêta Santos
Tema: DIREITO REGISTRAL IMOBILIÁRIO Questões de Registro de Imóveis 14/06/2013 1. Na certidão em relatório Oficial deve sempre se ater ao quesito requerente? formulado o pelo Não, pois sempre que houver
Leia maisPRIMEIRA PARTE DA PROVA DISCURSIVA (P 2 )
PRIMEIRA PARTE DA PROVA DISCURSIVA (P 2 ) Nesta parte da prova, faça o que se pede, usando, caso deseje, os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva os textos para as
Leia maisDIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO - DAD COORDENAÇÃO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS CGADM COORDENAÇÃO DE INFRAESTRUTURA COINF SERVIÇO DE LICITAÇÃO - SELIC
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO - DAD COORDENAÇÃO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS CGADM COORDENAÇÃO DE INFRAESTRUTURA COINF SERVIÇO DE LICITAÇÃO - SELIC Brasília, 20 de fevereiro de 2009. Ref.: Processo n
Leia maisA RESPONSABILIDADE OBJETIVA NO NOVO CÓDIGO CIVIL
A RESPONSABILIDADE OBJETIVA NO NOVO CÓDIGO CIVIL SÍLVIO DE SALVO VENOSA 1 Para a caracterização do dever de indenizar devem estar presentes os requisitos clássicos: ação ou omissão voluntária, relação
Leia maisPAINEL 2 Ações de Nulidade e Infrações e seu Cabimento: Estratégias no Cenário Brasileiro. Guilherme Bollorini Pereira 19 de agosto de 2013
PAINEL 2 Ações de Nulidade e Infrações e seu Cabimento: Estratégias no Cenário Brasileiro Guilherme Bollorini Pereira 19 de agosto de 2013 Esse pequeno ensaio tem por objetivo elaborar um estudo a respeito
Leia maisTABELA DE RESPOSTA DAS QUESTÕES OBJETIVAS (questões 1 a 5) Respostas. a b c d e
CURSO: Direito DISCIPLINA: Execução Trabalhista e Procedimentos Especiais DATA: 29/05/2013 PROF.: Marcelo Gerard AVALIAÇÃO - NP2 Constam desta avaliação 6 (seis) questões, no valor de um ponto cada. As
Leia maisLei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução
Lei n. o 7/2013 Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção Breve introdução 1. O que regula essencialmente o Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção?
Leia maisPetição Inicial. OBS: todas as petições iniciais obedecem aos mesmos requisitos, seja ela de rito ordinário, sumário, cautelar procedimento especial.
Petição Inicial A Petição inicial é a peça por meio da qual o autor provoca a atuação jurisdicional do Estado. A sua redação deverá obedecer a determinados requisitos estabelecidos no artigo 282 do CPC.
Leia maisRESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.
RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO
Leia maisTribunal de Justiça de Minas Gerais
Número do 1.0105.13.026868-0/001 Númeração 0268680- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Heloisa Combat Des.(a) Heloisa Combat 11/06/2014 16/06/2014 EMENTA: APELAÇÃO
Leia maisEstabelecimento Empresarial
Estabelecimento Empresarial É a base física da empresa, que consagra um conjunto de bens corpóreos e incorpóreos, constituindo uma universalidade que pode ser objeto de negócios jurídicos. É todo o complexo
Leia maisPADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL
PEÇA PROFISSIONAL Espera-se que o(a) examinando(a) elabore ação revocatória, com fulcro no art. 130 e ss. da Lei n. o 11.101/2005: São revogáveis os atos praticados com a intenção de prejudicar credores,
Leia maisClassificação da pessoa jurídica quanto à estrutura interna:
Classificação da pessoa jurídica quanto à estrutura interna: São consideradas universitas personarum, quando forem uma associação de pessoas, atenderem aos fins e interesses dos sócios. (fins mutáveis)
Leia maisFACULDADES INTEGRADAS DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES FACELI CURSO DE DIREITO
FACULDADES INTEGRADAS DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES FACELI CURSO DE DIREITO PRATICA JURIDICA II : FASE DE POSTULAÇÃO AILTON SILVA ANTUNES NILSON DE OLIVEIRA JUNIOR TITO MARÇAL DE OLIVEIRA PEREIRA LINHARES-ES
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br O que é uma ONG? Rodrigo Mendes Delgado *. Uma ONG é uma Organização Não-Governamental. Mas, para que serve uma ONG? Simples, serve para auxiliar o Estado na consecução de seus objetivos
Leia maisDESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.
Leia mais