Aplicações com Banco de Dados e Cliente-Servidor

Transcrição

1 Aplicações com Banco de Dados e Cliente-Servidor Aula #21.1. EBS 211 POO e UML Prof. Luiz Fernando S. Coletta luizfsc@tupa.unesp.br Campus de Tupã

2 Persistência de dados 2

3 Persistência de dados Até o momento, os objetos instanciados têm sido guardados na memória RAM. 3

4 Persistência de dados Até o momento, os objetos instanciados têm sido guardados na memória RAM. O que ocorre se o programa for finalizado? 4

5 Persistência de dados Até o momento, os objetos instanciados têm sido guardados na memória RAM. O que ocorre se o programa for finalizado? Persistir os dados/objetos significa armazenálos de maneira não volátil. 5

6 Persistência de dados Até o momento, os objetos instanciados têm sido guardados na memória RAM. O que ocorre se o programa for finalizado? Persistir os dados/objetos significa armazenálos de maneira não volátil. Exemplo: no disco rígido. 6

7 Persistência de dados Até o momento, os objetos instanciados têm sido guardados na memória RAM. O que ocorre se o programa for finalizado? Persistir os dados/objetos significa armazenálos de maneira não volátil. Exemplo: no disco rígido. Resultado: os dados não serão perdidos, poderão ser recuperados numa próxima execução do sistema! 7

8 SGBD 8

9 SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados 9

10 SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados Armazena dados de forma autônoma em relação às aplicações 10

11 SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados Armazena dados de forma autônoma em relação às aplicações Objetivo 11

12 SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados Armazena dados de forma autônoma em relação às aplicações Objetivo Armazenar, de maneira eficiente e com segurança, grandes volumes de dados; 12

13 SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados Armazena dados de forma autônoma em relação às aplicações Objetivo Armazenar, de maneira eficiente e com segurança, grandes volumes de dados; Tornar dados disponíveis para busca e atualização. 13

14 14

15 15

16 Vantagens dos SGBDs: 16

17 Vantagens dos SGBDs: Independência de dados: Evita que aplicações/usuários se envolvam com manutenção dos dados e detalhes de hardware; 17

18 Vantagens dos SGBDs: Independência de dados: Evita que aplicações/usuários se envolvam com manutenção dos dados e detalhes de hardware; Integridade de dados: Minimiza redundâncias, aumenta a consistência e a validade dos dados; 18

19 Vantagens dos SGBDs: Independência de dados: Evita que aplicações/usuários se envolvam com manutenção dos dados e detalhes de hardware; Integridade de dados: Minimiza redundâncias, aumenta a consistência e a validade dos dados; Acesso padronizado e flexível: Uso de linguagem específica para busca, persistência e atualização dos dados; 19

20 Vantagens dos SGBDs: Independência de dados: Evita que aplicações/usuários se envolvam com manutenção dos dados e detalhes de hardware; Integridade de dados: Minimiza redundâncias, aumenta a consistência e a validade dos dados; Acesso padronizado e flexível: Uso de linguagem específica para busca, persistência e atualização dos dados; Multiusuário e concorrente: Acesso seguro e compartilhado dos dados. 20

21 Integridade de dados Garantia de dados corretos com relação ao domínio de aplicação 21

22 Integridade de dados Garantia de dados corretos com relação ao domínio de aplicação Exemplos? 22

23 Integridade de dados Garantia de dados corretos com relação ao domínio de aplicação Exemplos? Um campo só pode aceitar valores do domínio Sexo: F/M 23

24 Integridade de dados Garantia de dados corretos com relação ao domínio de aplicação Exemplos? Um campo só pode aceitar valores do domínio Sexo: F/M Regras de negócio O estoque não pode ser negativo 24

25 Integridade de dados Garantia de dados corretos com relação ao domínio de aplicação Exemplos? Um campo só pode aceitar valores do domínio Sexo: F/M Regras de negócio O estoque não pode ser negativo Unicidade das entidades RG contém valor único (não repete para outra pessoa) 25

26 Acesso padronizado e flexível Métodos de acesso DDL (Data Definition Language); DML (Data Manipulation Language); 26

27 Acesso padronizado e flexível Métodos de acesso DDL (Data Definition Language); DML (Data Manipulation Language); 27

28 Acesso padronizado e flexível Métodos de acesso DDL (Data Definition Language); DML (Data Manipulation Language); Frameworks: Mapeamento Objeto-Relacional (ORM) 28

29 Exemplos de SGBDs (Relacionais) Microsoft SQL Server: um dos mais conhecidos; 29

30 Exemplos de SGBDs (Relacionais) Microsoft SQL Server: um dos mais conhecidos; Oracle Server: um dos maiores e mais robustos; 30

31 Exemplos de SGBDs (Relacionais) Microsoft SQL Server: um dos mais conhecidos; Oracle Server: um dos maiores e mais robustos; MySQL: software livre com código fonte aberto; 31

32 Exemplos de SGBDs (Relacionais) Microsoft SQL Server: um dos mais conhecidos; Oracle Server: um dos maiores e mais robustos; MySQL: software livre com código fonte aberto; Firebird: possui código fonte aberto e roda tipicamente no Unix; 32

33 Exemplos de SGBDs (Relacionais) Microsoft SQL Server: um dos mais conhecidos; Oracle Server: um dos maiores e mais robustos; MySQL: software livre com código fonte aberto; Firebird: possui código fonte aberto e roda tipicamente no Unix; Microsoft Access: acompanha o Pacote Office e é pouco robusto, mas amigável; 33

34 Mas como os dados ficam organizados?! 34

35 Mas como os dados ficam organizados?! Em tabelas que se relacionam entre si 1 1. Norteadas por princípios matemáticos, teoria dos conjuntos e álgebra relacional. 35

36 Mas como os dados ficam organizados?! Em tabelas que se relacionam entre si 1 ID Relação 1. Norteadas por princípios matemáticos, teoria dos conjuntos e álgebra relacional. 36

37 ID 37

38 Noções de projeto de banco de dados Normalização: ID_Vendedor Nome_Vendedor Cliente 001 Luciano 003 Juca 001 Luciano 006 Claudia 002 Marcos 008 Henry 003 Rubens 006 Claudia 38

39 Noções de projeto de banco de dados Normalização: ID_Vendedor Nome_Vendedor Cliente 001 Luciano 003 Juca 001 Luciano 006 Claudia 002 Marcos 008 Henry 003 Rubens 006 Claudia Venda (ID_Vendedor, Nome_Vendedor, {Cliente(ID_Cliente, Nome_Cliente)}) 39

40 Noções de projeto de banco de dados Normalização: Vendedor ID_Vendedor Nome_Vendedor 001 Luciano 002 Marcos 003 Rubens Cliente ID_Cliente Nome_Cliente 003 Juca 006 Claudia 008 Henry Venda ID_Vendedor ID_Cliente Vendedor (ID_Vendedor, Nome_Vendedor) Cliente(ID_Cliente, Nome_Cliente) Venda(ID_Vendedor, ID_Cliente,...) 40

44 Noções de projeto de banco de dados Normalização: Identifica erros e oferece métodos para corrigir 44

45 Noções de projeto de banco de dados Normalização: Identifica erros e oferece métodos para corrigir Repetição de informação (consistência); 45

46 Noções de projeto de banco de dados Normalização: Identifica erros e oferece métodos para corrigir Repetição de informação (consistência); Perda de informação; 46

47 Noções de projeto de banco de dados Normalização: Identifica erros e oferece métodos para corrigir Repetição de informação (consistência); Perda de informação; Facilita representação do domínio. 47

48 Tarefa Extra Normalizar a tabela Aluguel_Carros criando adequadamente novas tabelas com os dados apresentados: 48

49 Mas como levar objetos para bancos de dados relacionais?! 49

50 Mas como levar objetos para bancos de dados relacionais?! Mapeamento Objeto-Relacional (ORM) Conversão de objetos em modelos relacionais 50

51 Mas como levar objetos para bancos de dados relacionais?! Mapeamento Objeto-Relacional (ORM) Conversão de objetos em modelos relacionais Cliente - nome: string - endereco: string Conta - numero: int - saldo: double 51

52 Mas como levar objetos para bancos de dados relacionais?! Mapeamento Objeto-Relacional (ORM) Conversão de objetos em modelos relacionais Cliente - nome: string - endereco: string Cliente nome varchar(50) endereco varchar(50) Conta - numero: int - saldo: double tem Conta numero integer saldo double 52

53 Mas como levar objetos para bancos de dados relacionais?! Mapeamento Objeto-Relacional (ORM) Conversão de objetos em modelos relacionais Cliente - nome: string - endereco: string Cliente nome varchar(50) endereco varchar(50) ORM tem Conta - numero: int - saldo: double Conta numero integer saldo double 53

54 Mas como levar objetos para bancos de dados relacionais?! Mapeamento Objeto-Relacional (ORM) Conversão de objetos em modelos relacionais Na memória Cliente - nome: string - endereco: string No BD (disco rígido) Cliente nome varchar(50) endereco varchar(50) ORM tem Conta - numero: int - saldo: double Conta numero integer saldo double 54

55 Noções de projeto de camada para Mapeamento Objeto-Relacional (ORM) Diagrama de classes Fornecedor - nome: string - endereco: string - telefones: string[ ] 55

56 Noções de projeto de camada para Mapeamento Objeto-Relacional (ORM) Diagrama de classes Fornecedor - nome: string - endereco: string - telefones: string[ ] Diagrama Entidade Relacionamento Fornecedor idfornecedor integer nomefornecedor varchar(50) endfornecedor varchar(100) 1 N possui TelefoneFornecedores idtelefone integer idfornecedor integer numtelefone varchar(30) 56

57 Exercício extraclasse 57

58 Tarefa Extra E se fosse necessário armazenar mais um campo (do tipo string) que é a operadora do telefone?! Como ficaria o diagrama de classes?! Como ficaria o diagrama entidade relacionamento?! 58

59 ADO.Net Fornece um conjunto de ferramentas para acessar dados relacionais Permite projetar uma camada de acesso aos dados, por exemplo, no C#: classes para conexão, CRUD (create, read, update and delete), etc. 59

60 Leitura recomendada: 60

61 Módulo de localizações Mapa - regiao: string GPS - latitude: double - longitude: double - altura: double Módulo de trajetos/rotas Trajeto + Distancia(...):... Tratores autônomos Irrigação Inteligente Módulo de informações do clima Sensoriamento por VANTs Regiao Clima Controle de galpões + DadosClima(...):... - temperatura: double - chuva: bool - vento: double 61

62 BD Camada de acesso (Framework, ADO.NET, etc.) Cultura Trator Trajeto Mapa GPS - area: double + MelhorRota(...):... + Distancia(...):... - região: string - latitude: double - longitude: double - altura: double Controle de tratores autônomos 62

63 Referências DEITEL, P. J. C# - Como Programar. 1 ed. São Paulo: Pearson, (Link: ) Capítulo 19 (págs 773~807). 63