Análise do Plano de Metas da Prefeitura de Belo Horizonte

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1 Apresentação Análise do Plano de Metas da Prefeitura de Belo Horizonte Maio de 2013 Em 13 de abril de 2012 foi publicada no Diário Oficial do Município a Emenda nº 24/2012, que acrescentou o art. 108-A à Lei Orgânica do município, emenda essa aprovada na Câmara Municipal de Belo Horizonte e que institui na cidade o programa de metas de gestão pública*. Como em outras 26 cidades brasileiras, a capital de Minas Gerais conta, agora, com um poderoso instrumento de controle social e incentivo à sustentabilidade, por meio de um planejamento focado em indicadores, metas e políticas públicas prioritárias, além do debate e da prestação de contas com a sociedade. A Prefeitura de Belo Horizonte divulgou, no dia 02 de maio de 2013, no Diário Oficial do Município, a notícia que o Prefeito entregou para a mesa diretora da Câmara Municipal de Belo Horizonte o Plano de Metas , e que seus projetos sustentadores podem ser consultados no site: De acordo com a emenda à Lei Orgânica, O programa de metas será amplamente divulgado em meio eletrônico e na mídia impressa, radiofônica e televisiva e será publicado no Diário Oficial do Município no primeiro dia útil seguinte ao de sua apresentação. Além disso, o Poder Executivo promoverá, nos 30 (trinta) dias seguintes ao término do prazo de que trata o caput deste artigo, audiências públicas com a finalidade de debater sobre o programa de metas. O Movimento Nossa BH elaborou este documento acreditando que o plano está em sua totalidade publicado no referido site. No entanto, em que pese ter o plano as metas e alguns indicadores, o mesmo não atende a lei em sua totalidade, principalmente no que tange aos indicadores qualitativos e no alinhamento com o programa de campanha, como poderá ser visto nesse e no outro documento Plano de Metas PBH Dados primários da Análise (clique aqui). Além disso, até o fechamento desse, a Prefeitura realizou apenas uma audiência pública para debater o plano, audiência essa que não foi adequadamente divulgada, conforme noticiamos no site. A Câmara Municipal, que recebeu o Plano de Metas no dia 30 de abril, até o momento não se pronunciou a respeito, o que é preocupante devido ao seu papel de fiscalização do poder executivo. A análise levou em consideração os seguintes cruzamentos: Programa de campanha: As metas são compatíveis com o programa apresentado durante a campanha do então candidato Márcio Lacerda? Sistema de Indicadores Nossa BH: cada meta está bem fundamentada em indicadores? Que indicadores estão sendo apresentados? Eles são

2 compatíveis com o Sistema do Nossa BH? E com o Programa Cidades Sustentáveis**? Execução Orçamentária: As metas levam em conta os resultados do balanço apresentado? Temas prioritários: como estão sendo tratados os temas prioritários do Movimento: Mobilidade Urbana, Resíduos Sólidos, Educação, Saúde e Direitos Humanos)? Espera-se que essa análise possa fornecer subsídios para que a sociedade civil, presente nas audiências públicas de debate do plano, possa incidir de forma significativa no planejamento e no futuro da nossa cidade. * Acesse a Lei do Plano de Metas aqui: ** Programa Cidades Sustentáveis: Assinado pelo então candidato à prefeitura Márcio Lacerda, o Programa, totalmente apartidário, tem o objetivo de sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável. Para isso, ofereceu aos candidatos uma agenda completa de sustentabilidade urbana, um conjunto de indicadores associados a esta agenda, e um banco de boas práticas com exemplos nacionais e internacionais como referências a serem perseguidas pelos gestores públicos municipais. Acesse:

3 Hospital Metropolitano Saúde da Família Melhoria do Atendimento Hospitalar Especializado Gestão e Regionalização da Saúde Recomeço O plano possui 22 resultados para a área Cidade Saudável, divididos em cinco projetos sustentadores, contra 33 propostas apresentadas no programa de governo Política sobre Drogas, Atenção ao Idoso e Vigilância em Saúde foram as ações menos consideradas, tendo maior ênfase a ampliação de leitos e o fortalecimento da infraestrutura, com a reforma e a implantação de equipes, centros de saúde, hospitais, centros de referencia, entre outros. A prefeitura não cita dados preocupantes como o alto índice de peso baixo ao nascer (o maior entre as vinte e sete capitais brasileiras); óbito fetal (19 lugar) morte por causas circulatórias (18 lugar), morte materna e infecção respiratória infantil (15 lugar, ambos). A baixa execução orçamentária nos últimos três anos do programa Saúde da Família (média de 23%) e da Gestão e Regionalização da Saúde (média de 17%), assim como do Hospital Metropolitano (média de 40%) também é fonte de preocupação, visto que são programas novamente contemplados no plano E, no caso da Saúde da Família, fica o questionamento de porque não se ampliar o número de equipes do programa, ação essa citada no programa de governo, mas não contemplada aqui. Os indicadores do Programa Cidades Sustentáveis não foram, em quase sua totalidade, utilizados, destaque para o pessoas infectadas com dengue. É sabido que Belo Horizonte passou no início do ano por uma crise em relação à doença e, no entanto não existem ações relacionadas a isso no Plano. Só em 2012 foram 29 mil casos contabilizados, estando 48 mil casos aguardando análise. Área de Resultado: Educação Expansão da Educação Infantil Expansão da Escola Integrada Melhoria da Qualidade da Educação São 16 resultados divididos em três projetos sustentadores, contra trinta e quatro propostas apresentadas no programa de governo. As ações relacionadas à Valorização dos Professores, Educação e Qualificação Profissional e Prevenção à

4 Violência não foram contempladas no plano apresentado. O foco das propostas é a expansão da educação infantil e da escola integrada, muito necessário, haja vista que temos um índice muito baixo de cobertura de creche (19,05% em 2010) e inferior ao necessário no que tange à Pré-escola (60,12% em 2010). No entanto não se fala das grandes desigualdades existentes entre as sub-regiões (nomenclatura utilizada pelo MNBH no Sistema de Indicadores ao se referir aos 40 territórios de gestão compartilhada definidas pela Prefeitura de Belo Horizonte, como se pode ver aqui) e de como isso será tratado, além de usarem poucos indicadores de demanda, de cobertura e de impacto. A melhoria dos índices do IDEB não foi citada no programa, mas foi colocada como resultado esperado no plano. Ações relacionadas ao ensino médio não foram contempladas, e, apesar de ser esta uma responsabilidade do governo estadual, a prefeitura pode e deve elaborar um plano avançar na parceria com o Governo, como a atual gestão propôs no programa de governo. Belo Horizonte estava, em 2010, no penúltimo lugar entre as capitais brasileiras no que se refere ao índice de reprovação no ensino médio (22,5%). Poucos indicadores do Programa Cidades Sustentáveis foram utilizados nessa área e a Prefeitura não considerou alguns muito importantes como o abandono escolar, a defasagem, o percentual de escolas sem bibliotecas, internet e laboratório. É importante destacar que índices ruins em educação estão alinhados com índices ruins de violência, como é o caso do abandono do ensino médio público. A subregião Leste 4 tem o pior índice da cidade, assim como apresenta os piores índices de homicídio, agressão a idosos, estupros, agressão à mulheres, à crianças e lesão corporal dolosa. Ou seja, investir em educação é investir em segurança! No caso da execução orçamentária do plano anterior, foram mantidos exatamente os programas com pior índice de execução: expansão da escola infantil (média de 28% de valores pagos x orçados nos últimos três anos), expansão da escola integrada (média de 34%) e melhoria da qualidade de educação (média de 40%). Área de Resultado: Cidade com Mobilidade Expansão do Metrô Implantação do Corta Caminho Conclusão da Duplicação da Avenida Pedro l Prioridade ao Transporte Coletivo Gestão Inteligente da Mobilidade Transporte Seguro e Sustentável O programa de governo apresentava quarenta e cinco propostas, contra trinta e dois resultados contemplados no Plano de Metas. Desses resultados, a novidade em

5 relação ao plano anterior é a expansão do Metrô, sendo que a fase II defendida no programa de campanha não foi adotada como resultado. A maioria dos resultados envolve a conclusão de obras já iniciadas na gestão anterior, sendo que poucas propostas relacionadas à sustentabilidade e a gestão do trânsito e sistema viário foram aproveitadas. A priorização do pedestre e do ciclista não foi levada em conta e uma proposta vital como a política para o setor de motociclismo focada em educação, segurança e mobilidade ignorada. Importante lembrar que o crescimento da frota da cidade citado no Sistema de Indicadores Nossa BH mostra um aumento de 80% no número de motos entre 2005 e Dos seis projetos apresentados, três (Gestão Inteligente do Transporte Urbano, Implantação Corta Caminho e Prioridade ao Transporte Coletivo) tiveram baixa execução orçamentária na gestão anterior, principalmente a Prioridade ao Transporte Coletivo, uma das bandeiras de defesa do Movimento e que precisa ter maior atenção por parte da Prefeitura, como pode ser visto no documento origem dessa análise (média de 13% de valores pagos x valores orçados). Os poucos indicadores citados no Plano não abrangem os indicados pelo Programa Cidades Sustentáveis nem os indicadores do Nossa BH e acreditamos ser imprescindível considerar, para o planejamento da mobilidade, a divisão modal e os índices de acidentes e mortes no trânsito por tipo de transporte utilizado. Área de Resultado: Cidade Segura Prevenção da Violência Em que pese ser a Segurança responsabilidade do Governo Estadual, essa é uma das áreas que menos recebeu atenção no Plano de Metas. Com apenas um projeto estruturador e cinco resultados esperados, contra vinte e uma propostas apresentadas no programa de governo da atual gestão, foram privilegiadas as ações envolvendo infraestrutura e pessoal e não contempladas propostas importantes como a reativação do Fórum Metropolitano de Segurança, a implantação do Projeto Conselheiros Comunitários, o fortalecimento do Programa Rede pela Paz e o Programa Educação para Cidadania, entre outros. Indicadores como agressão contra idosos, crianças e mulheres não tiveram ações relacionadas e tampouco foram citados no programa de metas. Os indicadores do Programa Cidades Sustentáveis não foram utilizados e poderiam ser de grande ajuda para direcionar as propostas, como no caso de ações para prevenção do homicídio juvenil que poderia servir de suporte para orientar as atividades do Projeto Agentes de Suporte Familiar, por exemplo. Área de Resultado: Prosperidade Desburocratização e Melhoria do Ambiente de Negócios

6 Promoção e Atração de Investimentos Turismo em BH Copa 2014 e Olimpíadas 2016 Qualificação, Profissionalização e Emprego Com 32 resultados esperados contra 56 divulgados no programa de governo, a área de resultado Prosperidade tende a privilegiar as pequenas e médias empresas e a ignorar ações necessárias para o fomento de atividades de microempreendedores e da economia solidária. As ações de desburocratização citadas não constavam do programa de governo, enquanto outras como a estruturação de programa de crescimento sustentável para empresas de pequeno porte e as relacionadas ao cooperativismo não foram levadas em consideração, assim como o Vila Produtiva. O projeto sustentador Copa 2014 e Olímpiadas 2016 não é citado no planejamento com propostas concretas e os resultados esperados apenas remetem ao cumprimento de obrigações com as Entidades realizadoras do evento, sendo que é sabido que várias outras ações desse Plano tem íntima relação com o projeto. Isso inviabiliza um controle social mais efetivo do que realmente está sendo realizado para atender essa demanda e não permite que se visualize qual será (se tiver) o legado social que esses eventos poderiam trazer para a cidade. Quase não há indicadores de impacto nessa área e, como nas demais, os indicadores Nossa BH e os do Programa Cidades Sustentáveis não foram devidamente aproveitados. O projeto Turismo poderia explicitar o número de casas e espaços culturais existentes na cidade e que atendem aos pré-requisitos de segurança para o funcionamento, assim como o projeto de Qualificação, Profissionalização e emprego deveria utilizar indicadores como o percentual de jovens de 16 a 24 anos com emprego formal, sua média salarial, a diferença salarial por gênero que é uma das maiores das capitais brasileiras (26,11%) e como as minorias estão tendo (ou não) oportunidades de trabalho no mercado belo-horizontino. Área de Resultado: Modernidade Gestão Estratégica de Pessoas BH Digital Desburocratização e melhoria de atendimento ao Cidadão Modernização da Receita e Captação de Recursos

7 Os quatro projetos sustentadores da área citam 16 resultados esperados, contra 29 propostas do programa de governo. Em que pese o projeto Gestão Estratégia de Pessoas ter maior número de resultados, é também este que não acampou algumas das melhores propostas do programa eleitoral, principalmente relacionadas à valorização dos servidores de educação e saúde. No resultado BH Digital, o foco é a disponibilidade da internet banda larga em praças, vilas e favelas, mas preocupa a inexistência de propostas para qualificar os cidadãos na utilização e apropriação dessa ferramenta, além do apoio às pessoas com deficiência para que a acessibilidade digital seja garantida, principalmente nas escolas e prédios públicos. Já os resultados envolvendo o atendimento ao cidadão ignorou uma proposta interessante do programa a implantação do cartão cidadão, que proporcionaria maior agilidade e personalização no atendimento. Por fim, um projeto não citado no programa eleitoral, a modernização da receita e captação de recursos, aponta um resultado questionável para melhorar essa área da Prefeitura, sempre citada nas prestações de conta como motivo para não execução de diversos programas. Como a documentação de 850 propriedades municipais regularizadas pode ajudar? Na venda das mesmas? E como essas vendas serão realizadas? Qual o impacto disso para a cidade? O Sistema de Indicadores Nossa BH não abrange essa área, mas o Programa Cidades Sustentáveis sugere o uso do indicador de percentual de domicílios com acesso à internet banda larga, indicador esse não citado e sem ações relacionadas. Área de Resultado: Cidade com todas as Vilas Vivas Vila Viva Habitação São cinco ações para dois projetos sustentadores na área Cidade com todas as Vilas Vivas, contra 22 propostas elaboradas no programa de governo. O foco é a construção de moradias, mas o plano ignora propostas de lazer, mobilidade e, principalmente, o atendimento social às famílias. Algumas das propostas não citadas foram transformadas em resultados de outras áreas, mas as relacionadas à melhoria de qualidade das moradias, o programa Vila Produtiva e todas as propostas de regularização e legislação urbanística não tiveram espaço no plano. O Programa Cidades Sustentáveis e o Sistema de Indicadores Nossa BH citam o indicador de percentual da população residente em aglomerados subnormais, mas o Plano não fala a respeito. Foi a área com o mais baixo desempenho na execução orçamentária anterior (uma média de 32% de execução nos últimos três anos). O programa de habitação é um dos que mais precisa informar a demanda reprimida, dado esse que não é informado pela Prefeitura no Plano.

8 Área de Resultado: Cidade Compartilhada Orçamento Participativo e Gestão Compartilhada Com um projeto sustentador e oito resultados esperados, contra 11 propostas do programa eleitoral de governo da atual gestão, essa área destaca a realização do Orçamento Participativo. No entanto, não leva em conta propostas importantes para a democracia participativa como o fortalecimento dos instrumentos de controle social, principalmente os Conselhos de Políticas Públicas, e a melhoria dos canais de comunicação para maior engajamento cidadão. Isso prejudica o diálogo e o empoderamento da sociedade. Os indicadores do Programa Cidades Sustentáveis não foram utilizados e poderiam ser de grande valia para a área, como a avaliação dos espaços de participação e o percentual do orçamento executado que foi decidido participativamente. Área de Resultado: Cidade Sustentável Coleta, Destinação e Tratamento de Resíduos Sólidos Gestão Ambiental Planejamento e Estruturação Urbana Movimento Respeito por BH Manutenção da Cidade Parques e Áreas Verdes Pampulha Viva A área de resultado Cidade Sustentável abrange sete projetos sustentadores e quarenta e um resultados, contra 66 propostas do programa de governo. O projeto de Coleta, Destinação e Tratamento de Resíduos Sólidos mostra pouca vontade política no resultado relacionado à coleta seletiva, mesmo tendo Belo Horizonte um índice pífio em relação ao total atualmente coletado na cidade (menos de 1%), tendo como principal foco a limpeza obrigatória da cidade e ignora o empoderamento dos catadores. É preciso incluir esse grupo nas políticas públicas, pois, de acordo com a UFMG, 90% dos catadores estão fora das cooperativas, atuando nas periferias sem qualquer apoio da gestão. Propostas da campanha como a criação de três novos galpões ou mesmo a ampliação dos existentes deveriam ter sido incorporadas. Hoje, o Convênio da PBH com a ASMARE (Associação dos Catadores de Papeis, Papelão e Materiais) aproveita apenas 50% da capacidade de coleta da Entidade. Por fim o Movimento Nossa BH questiona qual

9 o motivo de apenas um quarto do orçamento dessa política ter sido executado nos últimos anos. Além disso, a execução nos últimos três anos foi muito baixa (média de 37%) e a meta (quase dobrar o número de bairros onde fazem a coleta) além de excessivamente tímida não reflete o péssimo indicador de demanda. O projeto Gestão Ambiental cita resultados não previstos no programa de governo e não leva em conta a valorização das águas urbanas, que, ao contrário, foi destaque no programa eleitoral. O Planejamento e Estruturação Urbana não prevê resultados importantes como a instituição de uma política de gestão de riscos urbanos, entre outros. Já os projetos Parques e Áreas Verdes e Pampulha Viva têm como foco a correção de problemas existentes, mas não busca resultados que protejam a biodiversidade e pouco investe na conscientização da população e na educação ambiental. A execução de ambos foi baixa nos últimos três anos - média de 17% para o primeiro projeto e de 20% para o PROPAM (Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha). Mais uma vez, o Programa cita as propostas para a causa animal, mas somente uma delas é citada no plano, a criação da Coordenadoria de Defesa dos Animais, que, no entender do MNBH, não tem ligação com o objetivo do projeto Movimento Respeito por BH, que é garantir o ordenamento e a correta utilização do espaço urbano (...). O plano não cita o Indicador de percentual de domicílios urbanos sem ligação com a rede de água e não aproveita os diversos indicadores do Programa Cidades Sustentáveis sobre o tema, que poderiam contribuir para uma proposta com maior impacto na qualidade de vida da cidade. Reforçamos a informação sobre a baixa execução orçamentária dessa área de resultado (média de 65%), principalmente nos programas de recuperação da Lagoa da Pampulha (20%), Recuperação ambiental (44%), Parques e Jardins (17%) e Coleta, Destinação e Tratamento de Resíduos Sólidos (37%) que novamente são propostas. Área de Resultado: Cidade de Todos BH Cidadania e o SUAS Sistema Único de Assistência Social Programa de Atendimento ao Idoso Direito de Todos Promoção do Esporte e Lazer

10 Trinta e dois resultados distribuídos em quatro projetos sustentadores, contra 107 propostas do programa de governo mostram certa timidez da gestão pública para promover a justiça social na cidade. Ações voltadas para minorias historicamente excluídas como a população negra, a LGBT e as mulheres foram quase em sua totalidade ignoradas. Muitas propostas importantes para a criança, o adolescente e para o público juvenil também não foram contempladas e a Política sobre Drogas citada no programa não é referenciada nessa área de resultado. Percebe-se uma maior preocupação com o projeto da Promoção do Esporte e Lazer e a ausência de políticas públicas integradas para a proteção dos direitos sociais. Mesmo tendo como projeto sustentador o BH Cidadania e o SUAS Sistema Único de Assistência Social, o plano não visa, por exemplo, consolidar a aprovação da lei municipal sobre o SUAS e a identificação ativa das famílias em situação de vulnerabilidade. Ampliar a geração de renda para pessoas com deficiência e avançar na reforma dos equipamentos públicos, visando à acessibilidade, também são propostas do Programa não aproveitadas no Plano. A execução orçamentária da área no PPAG anterior foi extremamente baixa (média de 62%, sendo que BH Cidadania e o SUAS teve uma média de 10% de execução e Direito de Todos, 11%) e preocupa perceber que, nos últimos anos, os recursos foram aplicados em programas voltados para o atendimento emergencial (80% em 2011 foram para o plantão social, como pode ser visto aqui) contrariando as diretrizes do SUAS. Área de Resultado: Cultura Rede BH Cultural Oito resultados foram previstos para o único projeto sustentador dessa área, contra 35 propostas elencadas no programa de governo apresentado. Propostas como o Projeto arte nas escolas, o apoio à Campanha de Popularização do Teatro, o apoio a festivais diversos e, principalmente o suporte ao Conselho Municipal de Cultura não foram elencados. O Plano não cita indicadores para a maioria dos resultados previstos, como na maioria dos resultados das demais áreas, dificultando a própria análise de sua efetividade. Não há indicadores do Sistema Nossa BH para essa área e o Programa Cidades Sustentáveis cita o número de centros culturais por 10 mil habitantes, indicador esse não aproveitado pelo Plano. A execução orçamentária do PPAG anterior dessa área foi insuficiente, tendo baixa execução e uma diminuição percentual de recursos. A média dos três anos foi de

11 51% sendo que a média de execução do projeto Rede BH Cultural foi de apenas 8%. Área de Resultado: Integração Metropolitana Desenvolvimento integrado da RMBH Quatro resultados compõem o projeto sustentador da área, contra 11 propostas citadas no programa de governo. Estabelecimento de parcerias, criação de espaços de interação, a reativação do Fórum Metropolitano de Segurança são algumas das ações importantes para uma maior efetividade dessa área. Os resultados esperados não mostram abertura para um diálogo entre os municípios e tem pouca ligação um com o outro.

12 Finais Ao longo desse relatório, percebe-se a ausência de dois pontos fundamentais: - O uso de indicadores de cobertura (que apontam o percentual do público-alvo coberto pelas ações); de demanda (referem-se ao público-alvo ainda não atendido pelos projetos/programas) e de impacto (relativos aos resultados de mais longo prazo e que refletem a real melhoria na qualidade de vida) que poderiam fundamentar as propostas e facilitar o controle social; - A garantia dos direitos, do empoderamento e da participação das minorias historicamente excluídas e em situação de maior vulnerabilidade social. Comparando o plano com o programa de governo eleitoral, percebe-se que apenas 47% das propostas do programa foram aproveitadas. Se olharmos por área de resultado, percebemos que as áreas Cultura, Cidade com todas as Vilas Vivas e Cidade Segura não apresentaram sequer 25% das ações divulgadas durante a campanha eleitoral. As únicas áreas com maior percentual de propostas alinhadas com o programa são Mobilidade (71% das ações contempladas) e Cidade Saudável (67%). Porém, dentro dessas ações, verificamos projetos herdados em sua maioria do PPAG anterior, que já deveriam, em sua maioria, estarem concluídos. Isso pode ser verificado na análise comparativa da execução orçamentária anterior com o atual plano. A maioria dos resultados esperados nas áreas consideradas prioritárias pelo Movimento Nossa BH (Mobilidade Urbana, Resíduos Sólidos, Educação, Saúde e Direitos Humanos) tiveram uma execução orçamentária insatisfatória. A ausência de ações de conscientização, de empoderamento das minorias, de apoio a grupos marginalizados mostra a necessidade de se discutir com o executivo as questões sociais da cidade. O Movimento Nossa BH espera que a sociedade civil se aproprie desse estudo e possa, efetivamente, incidir na formulação de políticas mais centradas na qualidade de vida de toda a população belo-horizontina.

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