The role of the largest corporate campaign funders in Brazil. A donors perspective on campaign finance

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "The role of the largest corporate campaign funders in Brazil. A donors perspective on campaign finance"

Transcrição

1 Bruno Wilhelm Speck (Unicamp)* The role of the largest corporate campaign funders in Brazil. A donors perspective on campaign finance Text in Portuguese. English version to be uploaded before the conference. Paper presented at the IPSA-ECPR Joint Conference Whatever Happened to North-South? hosted by the Brazilian Political Science Association, University of Sao Paulo, Brazil February 16-19, 2011 Draft Version Please do not cite without previous authorization by the author *Dr. Bruno Wilhelm Speck is a professor of political science at the State University of Campinas ( Contact: Bruno Speck bruno.speck@terra.com.br

2 Bruno Wilhelm Speck Objetivos e estratégias do setor privado no financiamento das campanhas eleitorais. Um modelo de análise baseado em dados da campanha eleitoral no Brasil em 2010 Resumo Este artigo trata dos recursos de financiamento das campanhas eleitorais no Brasil em 2010, que elegeram os novos chefes de governo e legisladores no âmbito nacional e estadual. Analisamos as doações políticas desde a ótica dos financiadores privados das campanhas, especificamente das empresas, responsáveis por 3/4 dos recursos para custear as campanhas eleitorais. Desenvolvemos um modelo de decisão para a alocação das doações pelas empresas onde estas são os responsáveis principais pela escolha dos candidatos e partidos apoiados. Analisamos os padrões de financiamento das empresas em relação aos cargos e partidos financiados, constatando que comparadas aos cidadãos, as empresas apóiam mais candidatos de centro e de direita do espectro político. Analisando os critérios que norteiam esta escolha separamos entre doações por afinidade ideológica e doações por interesse econômico e desenvolvemos indicadores para identificar a aproximação dos doadores a estes dois tipos ideais. Constatamos que empresas atuam movidos mais por interesses econômicos que ideológicos e que esta tendência fica mais acentuada na medida em que as empresas aumentam o seu investimento em campanhas. 1. O financiamento político como objeto de pesquisa O financiamento político do Brasil tem como fonte recursos públicos do fundo partidário e fontes privadas, mobilizados para custear as organizações partidárias e as campanhas eleitorais. Este tema tem atraído a atenção dos observadores da política nacional, por vários escândalos de corrupção que estão vinculados a doações de campanha ocultas ou declaradas. Do ponto de vista acadêmico o papel do dinheiro no processo de representação política é um indicador importante para avaliar o equilíbrio entre igualdade e liberdade como valores centrais na democracia. O debate acadêmico incipiente no caso brasileiro se concentra ainda sobre o financiamento das campanhas eleitorais, em detrimento do financiamento das organizações partidárias que mereceram menos atenção. A explicação para esta ênfase no financiamento eleitoral está vinculada a dois motivos práticos: o volume de recursos para o financiamento de campanhas é bem maior que os recursos mobilizados para organizações partidárias. Enquanto um ciclo eleitoral, incluindo eleições municipais, estaduais e federais para os cargos legislativos e executivos, custa em torno de R$ 4 bilhões, as organizações partidárias são custeadas anualmente com aproximadamente 1 deste valor (Speck/Campos 2011). O segundo motivo é que os dados sobre as campanhas eleitorais são mais facilmente acessíveis, sendo organizados em bancos de dados eletrônicos pela justiça eleitoral no Brasil, enquanto as informações sobre o financiamento dos partidos políticos dependem da coleta de dados nos diretórios dos partidos, um investimento que até o presente momento foi realizado por poucos pesquisadores no Brasil (Campos 2009, Krause 2011). A análise do financiamento eleitoral se desenvolveu mais rapidamente por ser mais relevante, considerando o valor mais alto, e por ser mais factível, pela facilidade de acesso aos dados. Para além destas diferenças, as finanças dos partidos políticos e das campanhas eleitorais são distintas pelas diferenças na origem dos recursos. Os partidos recebem contribuições regulares de seus afiliados, cobram contribuições especiais dos membros que ocupam cargos eletivos ou comissionados, recebem doações de cidadãos e empresas e tem direito a uma participação do fundo partidário. Estes recursos públicos representam aproximadamente ¾ do total de recursos que financiam os partidos políticos no âmbito nacional e são alocados anualmente aos diretórios nacionais dos partidos. O financiamento das campanhas eleitorais em grande parte é responsabilidade dos candidatos e em menor parte dos partidos

3 políticos. Tanto candidatos como partidos mobilizam recursos próprios nas campanhas, recebem doações de cidadãos e de empresas. Aqui a proporção se inverte. As doações de empresas representam ¾ dos recursos totais das campanhas eleitorais. Não há alocação direta de recursos públicos para as campanhas eleitorais. 1 No entanto, o Estado contribui indiretamente com o custeio tanto de partidos políticos como de campanhas eleitorais ao garantir a veiculação gratuita de propaganda partidária nas estações de radio e TV. A análise do financiamento dos partidos políticos esta incipiente no Brasil. Recentemente um número significativo de trabalhos acadêmicos sobre o tema foi produzido, dedicados principalmente ao financiamento das campanhas eleitorais. 2 Os autores discutem por um lado o financiamento público e os critérios de distribuição entre os partidos e o impacto sobre o sistema partidário (Speck 2005; Boudourkan 2009; Braga/Boudourkan 2010). O sistema de alocação de recursos públicos entre os partidos brasileiros tende a dar maior estabilidade ao sistema partidário, fortalecendo os partidos proporcionalmente ao seu peso nas eleições para a Câmara dos Deputados. A alocação dos recursos públicos aos diretórios nacionais dos partidos, deixando para estes a tarefa de distribuir os fundos entre os diretórios estaduais e municipais, fortalece a instancia central dentro da estrutura federativa dos partidos políticos (Speck/Campos 2011). Uma questão central da análise do financiamento público é quais objetivos o doador (neste caso o poder público) deve perseguir na alocação de recursos aos partidos. Entre os possíveis objetivos está o apoio aos partidos pequenos ou a exclusão destes, através de cláusulas de barreira; o incentivo à estabilidade ou à maior competitividade, através da alocação de recursos baseado em sucesso eleitoral no passado ou o reembolso de despesas na eleição; o fortalecimento dos diretórios nacionais, regionais ou locais dos partidos, através da alocação dos recursos diretamente a estas subunidades; o incentivo a doações, através de um sistema de matching funds ou de benefícios tributários, entre outros. A análise do financiamento privado é movida por outros questionamentos. Podemos reduzir estes a duas questões. A grande tradição dos trabalhos sobre o financiamento privado visa identificar seu impacto sobre o sucesso eleitoral. A questão central é Recursos rendem votos?. Uma série de trabalhos sobre a relação entre recursos e votos foi produzida nos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra. No caso brasileiro, o trabalho mais sistemático sobre o assunto é de Britto (2009). Uma segunda linha de análises sobre o financiamento privado tenta por à prova a suspeita de que o financiamento da política tem a finalidade de influenciar os políticos financiados na sua tomada de decisão. Doações rendem favores? é a pergunta central dos trabalhos que adotam esta ótica. 3 Os trabalhos empíricos sobre este tema ainda são escassos. Uma das exceções é Claessen (2008). 2. A ótica dos doadores empresariais Neste texto não seguimos nenhuma destas duas grandes tradições de investigação. Ao contrário, queremos analisar o financiamento eleitoral sob a ótica dos doadores. Em analogia às pesquisas sobre a alocação dos recursos públicos perguntamos quais são as motivações e os objetivos que movem os doadores. Há poucos trabalhos sob esta ótica. Uma das exceções é a coletânea de Francia (2003), que se baseia em um survey entre doadores para as campanhas dos Estados Unidos. No entanto, as especificidades do caso estadunidense não dão muitas pistas para o caso brasileiro. 4 Não existe um 1 Não há uma proibição explícita na legislação para o uso dos recursos do fundo partidário em campanhas eleitorais, exceto a obrigação de alocar 2 destes recursos para fins de educação política. No entanto, a dimensão dos recursos do fundo partidário em comparação com o volume de custeio das campanhas eleitorais dá a dimensão desta influencia quase que simbólica destes recursos sobre o financiamento eleitoral. 2 Os autores que se dedicam à análise do financiamento privado dos partidos são Campos (2009), Krause (2011) e Campos/Speck (2011). 3 O conceito favores sugere algum tipo de ilegalidade que não necessariamente precisa estar presente. Uma pergunta mais neutra para expressar o mesmo interesse seria, se as doações influenciam o comportamento dos candidatos eleitos no exercício do seu mandato. 4 O financiamento privado diretamente aos candidatos e declarado à justiça eleitoral naquele país se estende a pessoas físicas somente (outros recursos alocados às campanhas de forma indireta não são contabilizados de forma tão detalhada pela justiça eleitoral). No caso brasileiro as empresas são as

4 trabalho nesta linha sobre os financiadores privados das campanhas no Brasil. Os autores que analisam os dados sobre o financiamento privado tratam necessariamente dos doadores empresariais. Samuels (2002) agrupa as empresas segundo o setor econômico onde atuam, identificando o papel central das construtoras, dos bancos e dos prestadores de serviços locais como principais fontes de financiamento das campanhas. Outra investida para avaliar o peso dos grandes doadores é de Speck (2005) que identifica um alto grau de dependência dos candidatos de poucos grandes financiadores. Santos (2009) analisa o padrão de financiamento dos maiores doadores dos candidatos à Câmara de Deputados, identificando um alto grau de concentração dos recursos em candidatos com grande capital político. Porém, apesar de identificar o papel dos grandes doadores, a ótica adotada nestes trabalhos continua sendo o impacto do doador sobre os candidatos e partidos. Neste trabalho adotaremos a perspectiva invertida, analisando o financiamento de campanhas eleitorais desde a ótica dos doadores empresariais. Apresentamos a seguir o modelo de decisão sobre o qual a nossa análise é construída. Em analogia ao voto, a doação representa um vínculo entre o candidato e o financiador da campanha. Porém, a natureza deste vínculo difere da conexão estabelecida pelo voto em relação a uma série de aspectos. Em primeiro lugar, diferentemente do voto, as doações são transparentes para o candidato financiado. Em um número crescente de países a informação sobre doações efetuadas também estão disponíveis para o público em geral. 5 A transparência da doação, em contraste com o sigilo do voto, estabelece uma relação mais direta entre candidato e doador. Os doadores podem cobrar os candidatos em função do seu apoio, mas eles também podem ser cobrados pelo público para que justifiquem o apoio. A segunda diferença grande em relação ao voto é que o doador poderá expressar através das doações vários graus de engajamento na campanha eleitoral. Enquanto o voto igual e universal garante a equidade dos cidadãos na representação, as doações políticas apresentam grande flexibilidade. 6 As doações podem ser efetivadas em vários momentos da campanha, em valores variados e para diferentes candidatos. Em alguns casos os doadores financiam até oponentes diretos nas urnas. Esta elasticidade da doação oferece possibilidade para interpretações sobre os critérios de alocação de recursos. Terceiro, o candidato ou partido terá a opção de rejeitar a doação. Esta possibilidade torna o candidato ou partido que recebe a doação corresponsável pelo vínculo, por ter aceitado o aporte. Não somente o doador tem que responder por que apoiou determinado candidato, mas este último, ao aceitar a doação, se torna corresponsável pela o apoio financeiro. A doação política envolve decisões e ações tanto do doador como do candidato ou partido financiado. Podemos esquematizar o modelo de decisão, identificando o papel do doador e do candidato ou partido financiado (ilustração 1). O modelo envolve três elementos, combinados em dois cenários diferentes. No primeiro cenário a doação é solicitada pelo candidato ou partido. O doador deve depois responder a esta solicitação, atendendo-a ou rejeitando-a. O segundo cenário começa com a iniciativa do doador de contribuir com uma campanha eleitoral. Neste caso, o candidato deve aceitar ou rejeitar a doação não solicitada. Para os fins da nossa análise, desconsideramos o poder discricionário do candidato/partido no primeiro e no terceiro passo, trabalhando somente com a decisão do doador, como ilustrado abaixo. grandes financiadoras das campanhas eleitorais. A segunda diferença se refere ao teto legal de doações que caracteriza o financiamento daquele país. Enquanto este teto (próximos dos US$ 60 mil por ano, vide Speck 2010) limita o engajamento financeiro do doador estadunidense, não há uma regra similar no caso brasileiro. Os doadores alocam praticamente quanto quiserem na campanha eleitoral. 5 Para uma proposta de reforma do financiamento da política que ataca justamente este pressuposto veja Ackermann/Ayres (2002). 6 É justamente este um dos fundamentos da crítica do financiamento privado, que acaba minando o principio da igualdade do voto.

5 Ilustração 1 Enfoque do artigo Ação do candidato/partido Ação/reação do doador Reação do candidato/partido Cenário 1 Solicitaçao de doação Reação a solicitação Cenário 2 Doação não solicitada Aceitação da doação Os aportes do doador no nosso modelo são resultado de três decisões subseqüentes (ilustração 2). A primeira é a decisão de contribuir financeiramente com campanhas eleitorais ou não apoiar nenhum candidato ou partido. A segunda decisão se refere à definição do volume total de engajamento financeiro. Pela terceira decisão o doador define a distribuição deste valor entre diferentes candidatos. 7 Esta terceira etapa está no foco da nossa análise. A questão central é Quem recebe quanto e por que dos recursos privados?. Ilustração 2 Decisão 1 Decisão 2 Decisão 3 Ação do candidato/partido Solicitação Enfoque do artigo Ação/reação do doador Contribuir ou não com campanhas Definição do volume total de contribuições Distribuir recursos entre candidatos segundo ceritérios/prioridades estabelecidos Reação do candidato/partido Aceitação Identificamos a estratégia de financiamento dos doadores privados a partir da sua prática de alocação de recursos. 8 Cientes do risco da falácia ecológica, ao inferir aos doadores motivações, objetivos e estratégias a partir do impacto das suas escolhas sobre o sistema partidário, adotamos esta ótica como estratégia de pesquisa. 9 A fonte de informação usada são as próprias doações de empresas, declaradas à justiça eleitoral. A nossa base de dados são as prestações de contas das campanhas eleitorais em 2010 no 7 Estamos cientes que ambas as modelagens representam uma simplificação da realidade em varios sentidos. Nao existem pesquisas sistematicas sobre a importancia dos fatores de demanda (pelo candidato ou partido) e oferta (pelo doador) nas doaçoes políticas. Algumas pesquisas entre o setor privado indicam que a pressao por doaçoes por parte dos candidatos é forte, em alguns momentos alcançando um caráter extorsivo. Estes aspectos não entram em consideraçao no nosso modelo de análise. A modelagem da decisao do doador sobre a alocacao de recursos é igualmente simplificador. O modelo é importante para a análise subsequente porque ele permite excluir a decisao sobre a contribuiçao e o montante total investido nas campanhas do enfoque de análise. A vantagem do modelo é que ele permite enfocar com mais precisao a questao distributiva. O modelo também permite comparar a doaçao privada com a alocaçao de recursos publicos (tanto diretos, no fundo partidário, como indiretos, no horário gratuito em radio e tv), onde o modelo de decisao é similar: em primeiro lugar é definido o volume total de recursos ou tempo de propaganda, para depois decidir sobre a distribuiçao entre os partidos. 8 O conceito favores sugere algum tipo de ilegalidade que não necessariamente precisa estar presente. Uma pergunta mais neutra para expressar o mesmo interesse seria, se as doações influenciam o comportamento dos candidatos eleitos no exercício do seu mandato. 9 O fato de que o financiamento privado tem determinado impacto e consequencias para o sistema político não permite concluir que os atores envolvidos tiveram estas mesma intenção ao adotar determinado comportamento. O impacto pode ser nao intencional ou até contrariando os objetivos dos atores.

6 Brasil, para eleger os representantes nas casas legislativas (Senado, Câmara dos Deputados e Assembléias Legislativas) e os chefes de governo nos âmbitos nacional (Presidente) e estadual (Governadores). Em primeiro lugar cabe identificar os principais fluxos financeiros nas campanhas eleitorais brasileiras. A ilustração 3 ajuda a entender o complexo quadro de fluxos financeiros nas campanhas eleitorais no Brasil. As quatro principais fontes de financiamento nas campanhas são (a) os recursos que os próprios candidatos alocam para as suas campanhas (autofinanciamento); (b) as doações de pessoas físicas (financiamento cidadão) e (c) de pessoas jurídicas (financiamento empresarial) e (d) dos partidos políticos (financiamento partidário). Adicionalmente, a legislação permite que candidatos repassem recursos a outros candidatos, resultando em outra fonte de recursos (e) que são as doações de candidatos/comitês (transferências). Estas cinco fontes podem ser classificadas em dois grupos: primeiro, as fontes primárias, que incluem autofinanciamento, doações de cidadãos e de empresas. O segundo grupo é chamado de fontes secundárias porque partidos e candidatos recebem recursos de outras fontes para aplicá-las diretamente nas campanhas ou repassá-las a outros candidatos. Neste segundo sentido tornam-se doadores secundários. 10 Ilustração 3 RECEITAS PRIMÁRIAS RECEITAS SECUNDÁRIAS DESPEESA FORNECEDO R Candidatos /comitês Candidatos /comitês A Auto-financimento B cidadão C Fornecedor de bens e serviços de campanha empresas D partidos partidos partidos A partir da prestação de contas dos candidatos e partidos sobre as receitas e gastos eleitorais que usa esta classificação das fontes 11 é possível afirmar que ¾ dos recursos da campanha de 2010 eram provenientes de pessoas jurídicas. Na maioria estas pessoas jurídicas são empresas, uma vez que outras entidades jurídicas importantes como sindicatos, organizações patronais, igrejas, organizações com utilidade 10 A situação dos partidos políticos é de certa forma ambígua, porque a legislação não proíbe o uso de recursos da organização partidária. Mas na prática os recursos dos diretórios dos partidos são limitados, sendo que a capacidade dos partidos políticos atuarem como financiadores depende em grande parte da arrecadação de doações de cidadãos e empresas. 11 As outras categorias, como doações pela internet, arrecadação em comercialização e rendimentos de aplicações são negligenciáveis, pelos seu pequeno volume.

7 pública e organizações que recebam recursos públicos são proibidos de contribuírem para campanhas eleitorais. Tabela 1: Tipo de fonte % sobre fontes primárias somente Fonte de Recursos Sum % sobre todas as fontes Primária Recursos próprios R$ ,00 6,8% 9,8% Primária Recursos de R$ ,00 9,2% pessoas físicas 13,3% Primária Recursos de R$ ,00 53,3% pessoas jurídicas 76,9% Secundária Recursos de R$ ,00 17,3% partidos políticos Secundária Transferencias de R$ ,00 12,8% Candidatos/Comitês - Outras fontes R$ ,00,5% Total R$ ,00 100, Classificando os doadores segundo o seu investimento total na campanha de 2010 calculamos o total de recursos que cada doador investiu na campanha eleitoral. 12 Estabelecemos cinco diferentes patamares de investimento total, a partir da escala logarítmica: doadores até R$ 10 mil; entre R$ 10 mil e R$ 100 mil; entre R$ 100 mil e R$ 1 milhão; entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões; e acima de R$ 10 milhões. A seguinte tabela mostra o peso das doações destas diferentes classes de doadores no total do financiamento. Tabela 2: Classe do Doador Sum % of Total Sum até R$ 10 mil R$ ,00 1,2% de R$ 10 mil a R$ 100 mil R$ ,00 8,2% de R$ 100 mil a R$ 1 milhão R$ ,00 24,6% de R$ 1 milhão a 10 milhões R$ ,00 33, acima de 10 milhões R$ ,00 33, Total R$ ,00 100, A análise do financiamento empresarial que segue recorrerá sistematicamente a estas duas classificações. Em primeiro lugar comparamos o financiamento cidadão com o financiamento empresarial. Em segundo lugar comparamos diferentes grupos de empresas. Em seguida descrevemos a alocação das doações para as disputas por diferentes cargos e aos vários partidos políticos. 12 Chegamos ao valor totas de doacoes somando todas as doações de um mesmo doador, seja para candidatos, seja para comitês ou partidos políticos.

8 3. Quais são os cargos para os quais os doadores alocam mais recursos? Olhamos em primeiro lugar para os cargos que os doadores financiam preferencialmente. Comparamos as doações de pessoas físicas e de pessoas jurídicas, usando como sinônimos também as expressões doações de cidadãos e doações de empresas. As percentagens são calculadas sobre o volume total de recursos. Elas também têm validade como média de recursos doados por cada doador. No gráfico 1 verificamos que os diferentes grupos de doadores têm estratégias diferentes na alocação dos recursos entre os vários cargos. Os cidadãos alocam em média 88% dos seus recursos em campanhas para Deputado Estadual ou Deputado Federal. Em comparação, o financiamento das eleições majoritárias tem um peso muito reduzido. As doações cidadãs para as campanhas presidenciais somaram somente R$ 500 mil, valor estatisticamente insignificante no total de R$ 326 milhões doados pelo conjunto dos cidadãos (0,15%). As campanhas a Senador e Governador receberam 12% dos recursos privados de pessoas físicas. Enfocando as doações das pessoas jurídicas a prioridade na alocação dos recursos muda significativamente. Em comparação com os cidadãos, as empresas alocam somente a metade dos recursos aos candidatos a Deputado Estadual (queda de 54% para 26%). Elas quase dobram os recursos para candidatos ao Senado (de 7% para 12%) e quase quadruplicam as doações para candidatos aos governos nos Estados (de 7% para 26%). A parcela das doações para os candidatos a presidente, o cargo mais alto, aumentaram dez vezes (de 0,15% para 1,48%). Outra vez o valor do financiamento para campanhas para a presidência da república são muito baixo no conjunto de todas as doações a candidatos. Somente em relação aos recursos para candidatos a Deputado Federal, a prioridade dos cidadãos corresponde a aquela das empresas (32% e 34%, respectivamente). Gráfico 1 O financiamento de diferentes cargos DEPUTADO ESTADUAL DEPUTADO FEDERAL SENADOR PRESIDENTE GOVERNADOR Recursos próprios 6% 5% 37% 53% Recursos de pessoas físicas 5% 7% 32% 56% Recursos de pessoas jurídicas 1% 12% 26% 34% 26% Recursos de partidos políticos 1% 15% 19% 34% 32% Recursos de Candidatos/Comitês 13% 19% 4 27% A mesma ótica sobre a alocação dos recursos entre diferentes cargos também pode ser adotada para olhar para diferentes grupos de doadores. Separamos cinco grupos de doadores, conforme o seu investimento total nas campanhas. O gráfico 2 evidencia que a prioridade de alocação de recursos muda na medida em que o envolvimento financeiro dos doadores cresce. Enquanto os pequenos doadores preferem financiar as campanhas a deputado estadual (63%), esta taxa cai com a progressão do envolvimento financeiro. Os grandes doadores que contribuíram com mais de R$ 10 milhões alocaram somente 14% para candidatos a deputado estadual. Por outro lado o investimento nos candidatos a Governador, Senador e Presidente cresce com o peso do doador. Surpreendentemente os doadores de diferentes classes, que apresentam prioridades tão discrepantes na alocação dos recursos aos cargos mencionados, têm uma visão unanime

9 sobre a necessidade de financiar os candidatos a Deputado Federal. Todos os grupos alocam em torno de um terço do total dos seus recursos a estes candidatos. Gráfico 2 Doações para campanhas por cargos por diferentes classes de doadores DEPUTADO ESTADUAL DEPUTADO FEDERAL GOVERNADOR PRESIDENTE SENADOR até R$ 10 mil de R$ 10 mil a R$ 100 mil de R$ 100 mil a R$ 1 milhão de R$ 1 milhão a 10 milhões acima de 10 milhões 4% 2% 6% 4% 9% 1% 2% 16% 22% 15% 14% 2 31% 34% 33% 33% 29% 32% 33% 41% 55% 63% O gráfico acima se baseia no agrupamento de todos os doadores (recursos próprios, pessoas físicas, jurídicas etc). Se limitarmos a análise às doações das empresas somente (gráfico 3), o mesmo padrão se repete. A diferença esta na alocação de recursos para os candidatos à presidência que são significativamente mais altos nas empresas em comparação a todas as fontes juntas. Gráfico 3 Doações para campanhas por cargos por diferentes classes de doadores DEPUTADO ESTADUAL DEPUTADO FEDERAL GOVERNADOR PRESIDENTE SENADOR até R$ 10 mil de R$ 10 mil a R$ 100 mil de R$ 100 mil a R$ 1 milhão de R$ 1 milhão a 10 milhões acima de 10 milhões 5% 2% 5% 1% 5% % 14% 12% 21% 32% 37% 29% 35% 25% 34% 34% 29% 33% 48% 61% Porque as empresas, em comparação aos outros doadores, mas especialmente aos cidadãos doadores, financiam menos candidatos às Assembléias Legislativas, mas investem mais em candidatos a Governador, Senador e Presidente? Porque esta diferença se acentua ainda mais na medida em que as

10 empresas alocam mais recursos para as campanhas? E finalmente, porque os candidatos à Câmara dos Deputados recebem em média um terço dos recursos de todos os doadores, independentemente da origem de recursos ou do peso do doador? Uma das hipóteses é que os ocupantes destes cargos são mais importantes para os doadores, do ponto de vista da influencia sobre as políticas públicas. O futuro Presidente e os Governadores decidirão sobre políticas públicas e projetos de investimento que podem ser vitais para o setor onde a empresa atua ou para ela especificamente. As Assembléias Legislativas, do ponto de vista das empresas, têm importância reduzida neste cenário. As empresas e mais ainda os grandes doadores supostamente dão preferência ao cargo de governo no estado porque consideram estes cargos mais relevantes que os cargos legislativos. Porém, do ponto de vista da revelação das motivações dos doadores, a preferência dos doadores empresariais por determinados cargos é um indicador ambivalente. Dar preferência ao executivo em detrimento do legislativo não pode ser lido como prova da orientação mais ideológica ou investidora da doação empresarial. 4. Quais são os partidos financiados? Os doadores privados financiam campanhas por meio de doações diretas a partidos políticos, mas eles também doam recursos diretamente a candidatos e comitês, que por sua vez estão filiados a partidos políticos. Agregando todas as doações por partido político percebemos que o financiamento está aproximadamente proporcional à distribuição dos votos dos partidos nas diferentes eleições. Outra vez usaremos as doações dos cidadãos como comparativo para avaliar as doações das empresas. A pergunta é se comparado com as preferências ideológicas dos cidadãos as empresas tem inclinações partidárias diferentes. Tabela 3: Fragmentação de votos (NEP) e recursos (NEP-R) Recursos de pessoas físicas Recursos de pessoas jurídicas PSDB 17% 24% PT 16% 23% PMDB 14% 18% PSB 6% 7% DEM 6% 6% PR 5% 4% PDT 6% 3% PP 5% 4% PTB 3% 3% PPS 3% 2% PV 5% 2% PC DO B 2% 1% PSC 2% 1% PMN 1% 1% PRB 1% PSL 1% PT DO B 1% PHS 1% PTC 1% PTN 1% PRP 1% PRTB 1% PSDC PSOL 1% PSTU PCB PCO 13 Total Taagepeera Fragmentação 10,38 6,50 Na tabela 3 agrupamos as doações de pessoas físicas e de pessoas jurídicas. Estas duas fontes apresentam diferenças consideráveis na alocação dos recursos entre os diferentes partidos. A tabela se refere à totalidade de recursos alocados a partidos, comitês e candidatos. Para analisar o padrão de distribuição dos recursos, calculamos o índice de fragmentação de recursos, em analogia ao índice de fragmentação dos votos, conhecido sob a sigla NEP (número efetivo de partidos). 13 Comparando os dois grupos de doadores percebemos que ambos apresentam padrões diferentes de alocação. Enquanto os cidadãos dispersam mais os recursos entre os partidos existentes (NEP-R 10,38), as empresas concentram os recursos mais em poucos partidos (NEP-R 6,5). No entanto, a tabela acima apresenta a informação de forma distorcida, porque os números incluem o financiamento das empresas para os cargos de governador e presidente. O número de partidos que apresenta candidatos para estes cargos é menor, reduzindo naturalmente a possibilidade de dispersão dos recursos. No gráfico 4 comparamos o índice de fragmentação dos recursos para os diferentes cargos disputados, separando adicionalmente as classes de doadores privados. O gráfico mostra uma clara correlação

11 entre o volume de engajamento nas campanhas e a concentração dos recursos em poucos partidos. Quanto maior o investimento total do doador, mais concentrada a alocação de recursos em poucos partidos. Esta concentração de recursos é contra-intuitiva, uma vez que um maior volume total de recursos permitiria atender a mais partidos. Gráfico 4 Fragmentação das doaçoes por cargo e fonte até R$ 10 mil de R$ 10 mil a R$ 100 mil de R$ 100 mil a R$ 1 milhão de R$ 1 milhão a 10 milhões acima de 10 milhões - 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 Dep.Estadual 8,7 9,4 10,8 13,6 12,8 Dep.Federal 9,0 9,5 9,0 11,5 10,7 Senador 3,5 7,2 7,0 7,1 7,3 Governador 5,1 5,5 4,6 4,8 4,8 Presidente 1,0 1,0 2,7 2,9 2,3 Para uma análise mais detalhada deste efeito concentrador do financiamento empresarial elaboramos na tabela 4 um resumo sobre a alocação de recursos para os candidatos a Deputado Federal. O efeito da concentração dos recursos nas doações das empresas recua, mas continua presente. O índice de fragmentação de recursos entre cidadãos continua em NEP-R 10,04, em contraste com o índice dos recursos de empresas NEP-R 9,16. Neste âmbito de um cargo especifico também é possível comparar a alocação de recursos com a distribuição dos votos. O índice de fragmentação de votos NEP é 13,23, ilustrando que o financiamento privado das campanhas em geral e de forma mais acentuada o financiamento das empresas tem um efeito concentrador sobre o sistema partidário fragmentado. Quando separamos as empresas por volume total de doação (ainda na tabela 4) as diferenças ficam mais acentuadas. O índice de dispersão dos pequenos doadores que contribuem até R$ 10 mil é 11,5 e vai caindo na medida em que os doadores alocam mais recursos em campanhas. Os doadores acima de R$ 10 milhões têm um índice de dispersão de 8,98. Podemos concluir que os pequenos doadores contribuem de forma mais dispersada para os partidos, quando os grandes doadores concentram recursos em poucos partidos. Os partidos mais favorecidos com esta preferência são o PSDB, DEM e PTB que tiveram entre 3-7% de financiamento acima da sua participação nos recursos dos cidadãos. Por outro lado PT e PDT receberam uma fatia menor dos recursos das empresas se comparadas aos fundos mobilizados pelos cidadãos.

12 Tabela 4: Financiamento dos partidos políticos por fonte de recursos votos Recursos de pessoas físicas Recursos de pessoas jurídicas até R$ 10 mil de R$ 10 mil a R$ 100 mil de R$ 100 mil a R$ 1 milhão de R$ 1 milhão a 10 milhões acima de 10 milhões DEM 5,9% 6,6% 11,5% 5% 8% 11% 1 14% PAN 0, PCB 0,1% 0, 0, PC DO B 2,4% 3, 1,7% 4% 2% 2% 1% 2% PCO 0, 0, 0, PDT 7,2% 6, 4,7% 6% 6% 5% 8% 3% PHS 1, 0,8% 0,5% 1% 1% PL 0, PMDB 11,6% 11,5% 13,2% 1 13% 19% 14% 9% PMN 1,6% 1,2% 1,1% 2% 1% 1% 2% 1% PP 4,6% 7,2% 8,4% 7% 7% 7% 1 9% PPS 3,2% 2, 3,2% 3% 3% 3% 5% 3% PR 4,5% 5,1% 6,2% 6% 5% 6% 6% 6% PRB 1,7% 1,2% 0,4% 2% 1% PRONA 0, PRP 1,3% 0,2% 0,1% PRTB 0,7% 0,4% 0,1% 1% PSB 6, 5,5% 4,1% 6% 6% 4% 3% 2% PSC 3,4% 3,2% 1,3% 3% 2% 2% 3% 2% PSDB 13,3% 11,8% 17,5% 8% 14% 16% 17% 15% PSDC 0,5% 0,2% 0,2% PSL 1,8% 0,7% 0,5% 1% 1% 2% PSOL 1,1% 0,8% 0, 1% PSTU 0,1% 0, 0, PT 15,3% 21,5% 16,7% 2 17% 13% 15% 17% PTB 4,5% 4,1% 5,3% 4% 5% 3% 3% 11% PTC 1,1% 0,8% 0,3% 1% 1% PT DO B 1,3% 0,7% 0,1% 1% 1% PTN 1,1% 0,1% 0, PV 4,9% 5,2% 2,9% 5% 4% 4% 2% 4% Total 100, 100, 100, FRAG. 13,23 10,04 9,16 11,50 10,67 9,00 9,45 8,98

13 5. Preferência ideológica vs. governismo nas doações empresariais Comparando as preferência dos doadores cidadãos com os doadores em relação aos blocos ideológicos (gráfico 5) constatamos que as empresas tem uma preferência maior por partidos da direita. Enquanto os cidadãos alocaram em média 45% dos seus recursos para partidos de esquerda, as empresas contribuíram 1 a menos do total dos seus recursos para estes partidos. Nos partidos de centro e de esquerda, a prioridade se inverte. Os cidadãos contribuíram no total 45% dos seus recursos para o bloco do centro e da direita enquanto as empresas alocam 12% dos recursos adicionais para o grupo de partidos deste bloco. 14 Gráfico 5 Preferencia ideológica das empresas doadoras Alocaçao de recursos para deputados federais Recursos de pessoas jurídicas Recursos de pessoas físicas Esquerda (PT; PDT; PPS; PCdoB; PSB; PV; PSTU; PCO; PMN; +PSOL) 34,5% 45,2% Centro (PSDB; PMDB) 23,3% 30,6% Direira (PP; DEM; PRN; PDC; PL; PTB; PSC; PSP; PRP; PSC; PSD; PRONA) 26,9% 21,8% Para contrastar esta preferência ideológica das empresas com o seu oportunismo na defesa dos seus interesses, comparamos o padrão de financiamento de cidadãos e empresas em relação aos candidatos das duas coligações de partidos que disputaram a presidência da república em 2010 e que precisariam do apoio dos Congressistas para implementar as suas propostas políticas (gráfico 6). Tanto cidadãos como empresas contribuíram mais para candidatos à Câmara de Deputados de partidos da coligação Dilma do que para os partidos que apoiaram Serra. Porém, na comparação das doações das empresas com o grupo dos cidadãos constatamos que estes últimos alocaram mais que o dobro dos recursos para os candidatos que apoiariam a candidata Dilma. Esta diferença diminui significativamente em relação às empresas que contribuíram 35% para os serristas e 48% para os apoiadores de Dilma. 14 Este padrão se repete também nas eleições para as Assembléias Legislativas. Por economia de espaço estas tabelas não foram incluídas aqui.

14 Gráfico 6 Preferencia de coligação das empresas doadoras Alocaçao de recursos para deputados federais Recursos de pessoas jurídicas Recursos de pessoas físicas Serra (PSDB; DEM; PTB; PTdoB; PMN) 24,4% 35,5% Dilma (PT; PMDB; PR; PSB; PDT; PSL; PCdoB; PRB; PTC; PTN) 48,6% 58, 0, 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, Usando o padrão do financiamento cidadão como comparativo chegamos à conclusão que as empresas apóiam os candidatos aos Legislativos seguindo mais preferências ideológicas do que motivações oportunistas. Elas financiaram o centro e a direita de forma mais acentuada que os cidadãos e apoiaram os partidos que apresentaram a chapa opositora ao governo no poder mais do que os cidadãos. 15 A preferência ideológica é um fator importante no financiamento das campanhas proporcionais. Olhando para as diferentes classes de doadores dentro do grupo das empresas, estas prioridades se repetem (gráfico 7). Quanto maior o investimento das empresas em campanhas eleitorais, mais elas optam por apoiar partidos de direita. Os doadores pequenos (até R$ 10 mil) contribuem em média 21% dos seus recursos para candidatos da direita, enquanto os pesos pesados entre os doadores (com contribuições totais acima de R$ 10 milhões) contribuem 37% dos recursos para estes mesmos candidatos. As doações aos partidos de centro e de esquerda não apresentam um perfil tão consistente. As doações para a esquerda recuam na medida do peso crescente do doador, mas a partir de um volume total de R$ 100 mil as doações ficam aproximadamente constantes em 30-35%. No caso do financiamento dos partidos de centro as doações aumentam com o peso dos doadores, mas a partir da mesma marca dos R$ 100 mil estes números começam a cair. 15 Outra vez o padrão de preferência pelo centro e a esquerda e a chapa da oposição se repete nas disputas pelas Assembléias Legislativas.

15 Gráfico 7 Preferencia ideológica das empresas doadoras Alocaçao de recursos para deputados federais 5 48% 45% 4 35% 4 35% 32% 31% 35% 37% 32% 3 25% 2 21% 19% 24% 27% 24% 28% 24% Direira (PP; DEM; PRN; PDC; PL; PTB; PSC; PSP; PRP; PSC; PSD; PRONA) Centro (PSDB; PMDB) 15% 1 Esquerda (PT; PDT; PPS; PCdoB; PSB; PV; PSTU; PCO; PMN; +PSOL) 5% até R$ 10 mil de R$ 10 mil a R$ 100 mil de R$ 100 mil a R$ 1 milhão de R$ 1 milhão a 10 milhões acima de 10 milhões O financiamento pelas empresas sob a ótica das coligações para a presidência da república tem um padrão mais claro de preferência crescente pelo candidato da oposição (Serra) na medida em que os doadores aumentam o seu investimento na campanha (gráfico 8). Os pequenos doadores optaram claramente pelos partidos da candidata governista (Dilma), alocando 58% dos recursos, em detrimento dos candidatos a Deputado Federal apoiando Serra que ganharam em média somente 21% dos recursos deste grupo. Esta discrepância diminui na medida em que os doadores aumentam o seu investimento. Mas ela não chega a inverter-se. No último grupo dos pesos pesado no financiamento político os doadores alocam a mesma quantidade de recursos aos candidatos de ambos os campos políticos. Mais uma vez, a tendência ideológica parece sobrepor-se sobre o desejo de ficar próximo ao poder, na medida em que o peso dos doadores cresce.

16 Gráfico 8 Preferencia de coligação das empresas doadoras Alocaçao de recursos para deputados federais % 5 54% 52% 49% 4 42% 41% 3 29% 32% 32% Dilma (PT; PMDB; PR; PSB; PDT; PSL; PCdoB; PRB; PTC; PTN) 2 21% Serra (PSDB; DEM; PTB; PTdoB; PMN) 1 até R$ 10 mil de R$ 10 mil a R$ 100 mil de R$ 100 mil a R$ 1 milhão de R$ 1 milhão a 10 milhões acima de 10 milhões 6. A doação como voz vs. investimento Francia et alii (2008) chegaram a classificar os doadores segundo as motivações para a sua doação, distinguido três grupos. São estes os doadores que contribuem por afinidade ideológica com o candidato ou partido, chamados de ideólogos. Os doadores que esperam algum benefício econômico para si ou seu grupo de interesse são chamados de investidores. Finalmente, muitos doadores contribuem com campanhas de amigos e familiares. Esta categoria é chamada de amigos. Usamos neste trabalho uma versão reduzida desta classificação, recorrendo somente às categorias dos doadores ideólogos e investidores. Porém, como identificar as duas motivações sem questionar os doadores por meio de um survey, como fizeram os autores acima citados? As nossas hipóteses partem da premissa que o perfil de doação poderá dar indícios sobre as estratégias adotadas pelos doadores e permitir conclusões sobre objetivos e motivações do engajamento deste grupo no financiamento político. A nossa primeira hipótese é que os doadores que apoiarem candidatos em função da sua afinidade ideológica apoiarão estes candidatos incondicionalmente, sem levar em conta as suas chances de sucesso eleitoral. O apoio financeiro não é perdido se o candidato não se eleger, uma vez que o financiamento é a voz desta afinidade. Mais do que um mero instrumento para alcançar o sucesso eleitoral, a doação nesta primeira concepção é uma manifestação da afinidade ideológica.

17 Por outro lado, os doadores que esperam um retorno para o seu investimento após a eleição devem cuidadosamente avaliar as chances dos candidatos apoiados se elegerem. Os investimentos deles serão perdidos na sua totalidade se o candidato apoiado não se eleger. O financiamento político nesta segunda concepção tem um valor meramente instrumental. O doador investe no candidato para que este, uma vez no cargo público, lhe favoreça nas suas decisões, transformando os recursos doados em benefícios econômicos para a empresa. Estes dois padrões de comportamento representam tipos ideais entre os quais ha varias gradações de comportamento. Os ideólogos podem se afastar da ética de convicção e levar em conta as chances de sucesso, votando eventualmente no segundo candidato mais preferido se o primeiro candidato tiver praticamente nenhuma chance de eleger-se. Por outro lado, os investidores também podem temperar o seu oportunismo instrumental ao apoiar macicamente candidatos mais próximos do seu perfil ideológico para que estes vençam as eleições. Mas os comportamentos idealizados do ideólogo e do investidor ajudam a mapear o comportamento dos doadores reais. Podemos identificar até que ponto os doadores se aproximam de um destes dois tipos ideais através da percentagem de recursos investidos em candidatos vencedores e perdedores. A interpretação parte do principio que quanto maior o acerto em ganhadores, mais próximos os doadores do tipo investidor; quanto menor a taxa de acerto, mais próximos eles estão do tipo ideal do ideólogo. O grupo dos doadores cidadãos será usado como grupo de controle, para identificar o financiamento ideológico médio dos eleitores. No nosso modelo estes doadores têm um comportamento ideológico por definição, uma vez que as pessoas físicas via de regra não podem ser beneficiadas individualmente pelos candidatos eleitos. 16 Sao tipicamente as empresas que podem ser beneficiadas por decisões dos políticos eleitos. O cálculo do investidor é mais complexo que o comportamento do ideólogo. O financiamento de candidatos como investimento precisa prever com alguma precisão as chances do candidato se eleger. A coleta de informações sobre as chances de sucesso eleitoral difere bastante entre os diferentes cargos. Para os cargos majoritários (Presidente, Senador e Governador) as a pesquisas de intenção de voto fornecem um quadro razoavelmente preciso sobre as chances de cada candidato. Para os cargos proporcionais as pesquisas nao têm a mesma precisão e não são acessíveis com a mesma facilidade. Porem, os investidores podem recorrer a outros indicadores para o sucesso, como o seu desempenho em eleições passadas e nos cargos ocupados no governo, no legislativo ou no partido. O nosso modelo aplica a maximização do financiamento de candidatos vencedores como estratégia dos investidores aos cargos proporcionais. Por varias razões nas eleições para cargos majoritários o cálculo dos doadores investidores é diferente. A estratégia mais adequada para garantir os interesses no futuro é o apoio financeiro a candidatos levado em conta outros fatores além das suas chances de sucesso eleitoral. A primeira razão é a incerteza da previsão sobre a probabilidade do sucesso eleitoral em combinação com o principio o ganhador leva tudo. Mesmo que as pesquisas eleitorais indiquem com alguma precisão o sucesso eleitoral, o a abertura das urnas pode trazer surpresas. Diante disto, financiar vários dos candidatos mais viáveis pode ser uma estratégia mais adequada do que apostar tudo no candidato mais promissor. Outro motivo para financiar candidatos perdedores está no seu potencial político que pode levá-los a ocupar outros cargos na administração, apesar do insucesso na eleição. Os governadores e senadores não eleitos são regularmente convidados a ocuparem cargos como ministros ou secretários dos governos eleitos do meso partido. Neste caso o financiamento do perdedor se torna um investimento inesperadamente valioso. Finalmente, as candidaturas majoritárias estão mais fortemente vinculadas aos partidos políticos que as candidaturas nas eleições proporcionais, porque o partido e freqüentemente a coalizão escolheram os candidatos em um processo de seleção interna mais competitiva do que na seleção dos candidatos proporcionais. Financiar estes candidatos majoritários sempre significa também apoiar o 16 Este modelo nao considera portanto duas formas possíveis de doaçao como investimento por parte de pessoas físicas: Em primeiro lugar, os donos de negócios podem contribuir com as campanhas como individuos. A análise nao considera esta possibilidade, uma vez que o número de doadores individuais nos últimos dosi grupos (acima de R$ 1 milhão) é reduzido (xxx). Em segundo lugar, os doadores representam um grupo seleto de cidadãos, com características socioeconomicas proporias e capacidade de contribuicao diferenciada. As doaçoes favorecem a eleicao de candidatos com o mesmo perfil ideologico. Portanto, a doaçao ideologica tem um efeito colateral como investimento, favorecendo a representacao do grupo social como todo. Esta representaçao difusa dos interesses dos doadores é diferente da preocipaçao do doador individual em apoiar candidatos que se elejam.

18 partido em questão. O apoio do doador a estes candidatos do partido pode ser um bom investimento mesmo que no pleito especifico o doador não consiga eleger-se. O partido poderá reconhecer o apoio do doador. Qual e o padrão de financiamento de campanhas no Brasil, tomando como pano de fundo este modelo para identificar ideólogos e investidores? O gráfico 9 mostra que os doadores empresariais apresentam as maiores taxas de acerto nos cargos para Presidente, Senador e Deputado Federal. Os doadores alocam em media 2/3 dos seus recursos para os candidatos vitoriosos. No caso dos primeiros dois o argumento informacional poderia explicar a escolha, mas o caso dos Deputados Federais contraria esta hipótese. Os cargos estaduais Governador e Deputado Estadual apresentam taxas de acerto em candidatos vitoriosos menores. O argumento informacional não explica estes números. Gráfico 9 Eficiência no Financiamento % de recursos para candidatos a diferentes cargos Total PRESIDENTE GOVERNADOR SENADOR DEPUTADO FEDERAL DEPUTADO ESTADUAL 57% 65% 55% 65% 64% 49% No seguinte gráfico 10 comparamos diferentes grupos de doadores sob a ótica da eficiência do seu financiamento. Calculamos o volume de recursos alocados para ganhadores e perdedores nas eleições. Os números do gráfico se referem aos recursos alocados para vencedores. Quanto mais próximo este valor é de 10, mais eficiente o doador do ponto de vista da estratégia de investimento. Ao contrário, quanto mais o doador se afasta deste padrão de eficiência, mas fiel ele é às suas convicções partidárias. Podemos observar que há de fato diferenças significativas na busca por candidaturas vitoriosas, comparando pessoas físicas e jurídicas. Os cidadãos alocam em média 47%, 55% e 43% do total seus recursos para candidaturas vitoriosas para Deputados Estaduais, Deputados Federais e Senadores, respectivamente. As empresas por sua vez direcionam os seus recursos mais para as campanhas vitoriosas. A diferença entre cidadãos e empresas é menor no caso das campanhas para as Assembléias Legislativas (1), cresce no caso dos aspirantes à Câmara dos Deputados (17%) e se distancia mais no caso dos candidatos ao Senado, onde os cidadãos concentram 43% dos seus recursos sobre as campanhas vitoriosas, em comparação com 71% para o caso das empresas. Por outro lado, as doações para os dois cargos executivos (Governadores e Presidente) apresentam um perfil muito similar. Tanto cidadãos como empresas alocam aproximadamente dois terços dos seus recursos para campanhas vitoriosas.

19 Gráfico 10 Eficiência no Financiamento % de recursos para candidatos eleitos por fonte de doação Recursos de pessoas físicas Recursos de pessoas jurídicas % 47% DEPUTADO ESTADUAL 55% DEPUTADO FEDERAL 72% 71% 43% 64% 63% 65% 67% SENADOR GOVERNADOR PRESIDENTE Quando analisamos o grupo das empresas, separando diferentes classes de doadores (gráfico 11), as diferenças são menos evidentes, mas o padrão se repete. O financiamento dos pequenos doadores (até R$ 10 mil) dos candidatos a cargos legislativos é diferente do resto do grupo. Outra vez as empresas que se envolvem nas campanhas com um investimento acima de R$ 10 mil tomaram mais cuidado em financiar candidatos que tem alguma chance de ganhar. No caso das candidaturas ao executivo (governador e presidente) este padrão se inverte. Aqui as empresas adotam uma estratégia diferente, distribuindo os recursos de forma mais equitativa entre ganhadores e perdedores. Os dados confirmam a validade do modelo de decisão do doador cauteloso que elaboramos no inicio deste parágrafo. O alto risco nas eleições majoritárias em ficar do lado errado após as eleições, o fato de lidarmos com candidatos da elite política com potencial para galgara outras posições no estado e o papel de mediação que os partidos políticos tem representam três razoes fortes para grandes doadores distribuírem as suas contribuições de forma mais equilibrada entre os candidatos a estes cargos. De fato o gráfico 11 mostra que esta cautela chega a inverter a ordem na aposta em vencedores. Os cidadãos doam 7 e 95% para os candidatos ganhadores, quando as empresas alocam somente dois terços dos recursos aos vencedores nas eleições majoritárias. Para os fins da nossa análise, este subfinanciamento dos ganhadores expressa uma estratégia de investimento, visando o interesse futuro, da mesma forma que o super-financiamento nos cargos proporcionais identifica a estratégia de investimento.

20 Gráfico 11 Eficiência no Financiamento por Empresas % de recursos para candidatos eleitos por grupos de doadores até R$ 10 mil acima R$ 10 mil % 58% DEPUTADO ESTADUAL 46% DEPUTADO FEDERAL 73% 71% 55% 7 63% 95% 67% SENADOR GOVERNADOR PRESIDENTE 7. Conclusões A análise do financiamento de campanhas eleitorais esta em uma fase incipiente no Brasil. Os questionamentos tradicionais na literatura internacional a respeito do impacto das doações sobre o processo eleitoral e as políticas públicas continuam desafiando os pesquisadores e demandando respostas. Porém, uma das direções promissoras de investigação em uma direção não explorada na literatura internacional se refere ao conhecimento do outro lado do financiamento político: a perspectiva dos doadores privados e especificamente as estratégias, objetivos e ultimamente motivações das empresas que financiam campanhas eleitorais. Apresentamos neste texto elementos para um modelo de análise das doações privadas. Usamos o modelo de forma simplificada, reduzindo a doação a uma decisão unilateral do doador. A alocação do total de doações privadas é analisada perguntando qual critério distributivo estes doadores decidir sobre a alocação dos recursos a um candidato ou negar a outro. Quais são os cargos mais financiados, quais os partidos aos quais os doadores dão preferência? As doações das empresas são comparadas com as contribuições financeiras dos cidadãos e dentro do grupo das empresas comparamos diferentes grupos de doadores em função do seu envolvimento financeiro nas campanhas. O modelo envolve uma separação entre dois objetivos de doação: primeiro, como voz, manifestando a afinidade ideológica com o candidato, e segundo como investimento, estabelecendo uma conexão com futuros ocupantes de cargos públicos. Os resultados da análise dos dados sugerem que as empresas, em comparação com os cidadãos, apóiam as campanhas políticas preferencialmente de candidatos aos cargos majoritários. Neste financiamento, a sua estratégia é de cautela, distribuindo os seus recursos de forma menos eficiente que os próprios cidadãos. Este financiamento sub-eficiente se explica pela incerteza sobre o resultado das eleições, pelo potencial político que estes candidatos têm na ocupação de cargos públicos e pelo vinculo partidário que estes cargos tem. Ele expressa um cálculo de investimento. No caso das eleições proporcionais, o financiamento das candidaturas pelas empresas apresenta igualmente um perfil diferente do padrão estabelecido pelos cidadãos. Em termos ideológicos, as empresas financiam partidos mais à direita, comparado com os cidadãos. Este perfil ideológico fica mais acentuado na medida em que o investimento da empresa na campanha cresce. Os pequenos doadores

Financiamento de Campanhas Eleitorais. Brasília - DF 09/10/2014

Financiamento de Campanhas Eleitorais. Brasília - DF 09/10/2014 Financiamento de Campanhas Eleitorais Brasília - DF 09/10/2014 Democracia representativa Direito de votar e ser votado Financiamento de campanhas Financiamento de campanhas Nº Nome Partido Receitas 21

Leia mais

TEMAS DA REFORMA POLÍTICA

TEMAS DA REFORMA POLÍTICA TEMAS DA REFORMA POLÍTICA 1 Sistemas Eleitorais 1.1 Sistema majoritário. 1.2 Sistema proporcional 1.2 Sistema misto 2 - Financiamento eleitoral e partidário 3- Suplência de senador 4- Filiação partidária

Leia mais

PROGRAMA PARTIDÁRIO - 2011 PROGRAMA EM CADEIA NACIONAL (Quintas-feiras) Pedidos de Programas em análise - Atualizado em 16.12.2010

PROGRAMA PARTIDÁRIO - 2011 PROGRAMA EM CADEIA NACIONAL (Quintas-feiras) Pedidos de Programas em análise - Atualizado em 16.12.2010 PROGRAMA PARTIDÁRIO - 2011 PROGRAMA EM CADEIA NACIONAL (Quintas-feiras) Pedidos de Programas em análise - Atualizado em 16.12.2010 Nos termos da Resolução-TSE nº 20.034/1997: As cadeias nacionais ocorrerão

Leia mais

PROGRAMA PARTIDÁRIO - 2011 PROGRAMA EM CADEIA NACIONAL (Quintas-feiras) Programas deferidos - Atualizado em 6.5.2011

PROGRAMA PARTIDÁRIO - 2011 PROGRAMA EM CADEIA NACIONAL (Quintas-feiras) Programas deferidos - Atualizado em 6.5.2011 PROGRAMA PARTIDÁRIO - 2011 PROGRAMA EM CADEIA NACIONAL (Quintas-feiras) Programas deferidos - Atualizado em 6.5.2011 Nos termos da Resolução-TSE nº 20.034/1997: As cadeias nacionais ocorrerão às quintas-feiras,

Leia mais

REQUERIMENTO nº, de 2015. (Do Sr. Carlos Melles)

REQUERIMENTO nº, de 2015. (Do Sr. Carlos Melles) REQUERIMENTO nº, de 2015 (Do Sr. Carlos Melles) Requer a Convocação de Sessão Solene em 2016, em Homenagem ao vigésimo aniversário da Lei que criou o SIMPLES no Brasil. Senhor Presidente, Representando

Leia mais

Reforma Política Democrática Eleições Limpas 13 de janeiro de 2015

Reforma Política Democrática Eleições Limpas 13 de janeiro de 2015 Reforma Política Democrática Eleições Limpas 13 de janeiro de 2015 A Coalizão é uma articulação da sociedade brasileira visando a uma Reforma Política Democrática. Ela é composta atualmente por 101 entidades,

Leia mais

PROGRAMA PARTIDÁRIO - 2011 PROGRAMA EM CADEIA NACIONAL (Quintas-feiras) Pedidos de Programas em análise - Atualizado em 23.11.2010

PROGRAMA PARTIDÁRIO - 2011 PROGRAMA EM CADEIA NACIONAL (Quintas-feiras) Pedidos de Programas em análise - Atualizado em 23.11.2010 PROGRAMA PARTIDÁRIO - 2011 PROGRAMA EM CADEIA NACIONAL (Quintas-feiras) Pedidos de Programas em análise - Atualizado em 23.11.2010 Nos termos da Resolução-TSE nº 20.034/1997: As cadeias nacionais ocorrerão

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL O ELEITOR E A REFORMA POLÍTICA

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL O ELEITOR E A REFORMA POLÍTICA PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL O ELEITOR E A REFORMA POLÍTICA JUNHO DE 2007 Dados Técnicos Pesquisa Pesquisa de opinião pública nacional Universo Eleitores e potenciais eleitores brasileiros que

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

TEMAS DEBATIDOS DECISÕES DA COMISSÃO 1- SUPLÊNCIA DE SENADOR. Foram aprovadas as seguintes alterações:

TEMAS DEBATIDOS DECISÕES DA COMISSÃO 1- SUPLÊNCIA DE SENADOR. Foram aprovadas as seguintes alterações: Senado Federal Comissão da Reforma Política TEMAS DEBATIDOS DECISÕES DA COMISSÃO 1- SUPLÊNCIA DE SENADOR a) Redução de dois suplentes de Senador para um; b) Em caso de afastamento o suplente assume; em

Leia mais

Bússola Eleitoral Portugal

Bússola Eleitoral Portugal Bússola Eleitoral Portugal Descubra o seu posicionamento no panorama político português nas eleições legislativas de 2009 Associe-se a www.bussolaeleitoral.pt 1 kieskompas: Bússola Eleitoral www.bussolaeleitoral.pt

Leia mais

Simon Schwartzman. A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade.

Simon Schwartzman. A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade. A educação de nível superior superior no Censo de 2010 Simon Schwartzman (julho de 2012) A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade. Segundo os dados mais recentes, o

Leia mais

38º ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS OUTUBRO DE 2014 CAXAMBU/MG WAGNER PRALON MANCUSO DALSON BRITTO FIGUEIREDO FILHO

38º ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS OUTUBRO DE 2014 CAXAMBU/MG WAGNER PRALON MANCUSO DALSON BRITTO FIGUEIREDO FILHO 38º ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS OUTUBRO DE 2014 CAXAMBU/MG WAGNER PRALON MANCUSO DALSON BRITTO FIGUEIREDO FILHO FINANCIAMENTO EMPRESARIAL NAS CAMPANHAS PARA DEPUTADO FEDERAL NO BRASIL (2002-2010): DETERMINANTES

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

Partidos Políticos do Brasil

Partidos Políticos do Brasil Partidos Políticos do Brasil Fonte: http://www.suapesquisa.com/partidos/ INTRODUÇÃO 04.06.2012 Atualmente, a legislação eleitoral brasileira e a Constituição, promulgada em 1988, permitem a existência

Leia mais

O financiamento das eleições em 2018

O financiamento das eleições em 2018 O financiamento das eleições em 2018 07/06/2018 1 O financiamento das eleições em 2018 Nas eleições de 2018 os candidatos poderão utilizar recursos das seguintes fontes: Fundo Partidário; Doações de pessoas

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos)

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) O que muda Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) 1. Por que é necessário criar a Fundação de Previdência Complementar do Servidor

Leia mais

Prestação de Contas Eleitoral. Flávio Ribeiro de Araújo Cid Consultor Eleitoral

Prestação de Contas Eleitoral. Flávio Ribeiro de Araújo Cid Consultor Eleitoral Prestação de Contas Eleitoral Flávio Ribeiro de Araújo Cid Consultor Eleitoral Janeiro de 2006 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA PRESTAÇÃO DE CONTAS PARA AS ELEIÇÕES DE 2006 Trata-se de um tema revestido

Leia mais

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO *

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * CENTRO DE INFORMÁTICA APLICADA PROGRAMA DE EXCELÊNCIA DE NEGÓCIOS NA ERA DIGITAL PESQUISA FGV COMÉRCIO ELETRÔNICO NO MERCADO BRASILEIRO www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * COORDENADOR:

Leia mais

O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB - sp) pronuncia o. seguinte discurso: Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,

O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB - sp) pronuncia o. seguinte discurso: Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB - sp) pronuncia o seguinte discurso: Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, encontra-se em curso, no Congresso Nacional, uma proposta de reforma que aborda questões consideradas

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA Muitas organizações terceirizam o transporte das chamadas em seus call-centers, dependendo inteiramente

Leia mais

Intenção de voto para presidente 2014 PO813734. www.datafolha.com.br

Intenção de voto para presidente 2014 PO813734. www.datafolha.com.br Intenção de voto para presidente 2014 PO813734 19 e 20/02/2014 INTENÇÃO DE VOTO PARA PRESIDENTE FEVEREIRO DE 2014 MESMO COM DESEJO DE MUDANÇA, DILMA MANTÉM LIDERANÇA NA CORRIDA ELEITORAL 67% preferem ações

Leia mais

Horizons. O impacto financeiro da consumerização de TI As 10 principais percepções do Cisco IBSG Horizons Study. Introdução

Horizons. O impacto financeiro da consumerização de TI As 10 principais percepções do Cisco IBSG Horizons Study. Introdução O impacto financeiro da consumerização de TI As 10 principais percepções do Study Jeff Loucks/Richard Medcalf Lauren Buckalew/Fabio Faria O número de dispositivos de consumerização de TI nos seis países

Leia mais

Voto, dinheiro e diferenças regionais nas eleições brasileiras: recursos financeiros e políticos para candidatos a deputado federal em 2010

Voto, dinheiro e diferenças regionais nas eleições brasileiras: recursos financeiros e políticos para candidatos a deputado federal em 2010 AT03 - Eleições e Representação Política Coordenador: Yan de Souza Carreirão (UFSC) 3ª Sessão: Sessão A / 2º Dia: Competição política, estratégias e recursos. Voto, dinheiro e diferenças regionais nas

Leia mais

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

ACT DEVELOPMENT. Ficha de Inscrição para Participante ou Observador

ACT DEVELOPMENT. Ficha de Inscrição para Participante ou Observador ACT DEVELOPMENT Ficha de Inscrição para Participante ou Observador Introdução a ACT Development ACT Development é uma aliança global de igrejas que são membros do Conselho Mundial de Igrejas e as organizações

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DA 5ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES CAPITULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES

REGIMENTO INTERNO DA 5ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES CAPITULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES REGIMENTO INTERNO DA 5ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES CAPITULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES Art. 1º São objetivos da 5ª Conferência Estadual das Cidades: I - propor a interlocução entre autoridades

Leia mais

REQUERIMENTO N.º, DE 2.006 ( Dep. BABÁ)

REQUERIMENTO N.º, DE 2.006 ( Dep. BABÁ) REQUERIMENTO N.º, DE 2.006 ( Dep. BABÁ) Solicita ao Ministério da Fazenda o atendimento do requerimento 3513/2005 que solicita informações sobre os detentores dos títulos da dívida Interna Pública Federal.

Leia mais

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP VERSÃO: 03-04-2008 2 O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP 1. Apresentação do Programa O Programa de Inclusão Social da USP (INCLUSP) foi concebido a partir da preocupação

Leia mais

O que fazer para reformar o Senado?

O que fazer para reformar o Senado? O que fazer para reformar o Senado? Cristovam Buarque As m e d i d a s para enfrentar a crise do momento não serão suficientes sem mudanças na estrutura do Senado. Pelo menos 26 medidas seriam necessárias

Leia mais

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil:

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil: Contabilidade Avançada Prof. Dr. Adriano Rodrigues Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) Normas Contábeis: No IASB: IAS 31 Interests in Joint Ventures No CPC: CPC 19 (R1)

Leia mais

1. As eleições do PEDEX 2011 serão realizadas em todo o Paraná no dia 28 de agosto de 2011 das 9 às 17 horas.

1. As eleições do PEDEX 2011 serão realizadas em todo o Paraná no dia 28 de agosto de 2011 das 9 às 17 horas. ORIENTAÇÕES AOS MUNICÍPIOS, SOBRE O PEDEX 2011 PROCESSO DE ELEIÇÕES DIRETAS EXTRAORDINÁRIAS 2011 I- NORMAS GERAIS DAS ELEIÇÕES 1. As eleições do PEDEX 2011 serão realizadas em todo o Paraná no dia 28 de

Leia mais

INDICADORES EM GESTÃO DE PROGRAMAS DE QUALIDADE DE VIDA E PROMOÇÃO DE SAÚDE

INDICADORES EM GESTÃO DE PROGRAMAS DE QUALIDADE DE VIDA E PROMOÇÃO DE SAÚDE INDICADORES EM GESTÃO DE PROGRAMAS DE QUALIDADE DE VIDA E PROMOÇÃO DE SAÚDE PROGRAMAÇÃO DE CURSO ABQV Marco Conceitual Conceito de Indicadores Histórico de Indicadores Funções Básicas A taxonomia aplicada

Leia mais

Resultados da 120ª Pesquisa CNT/MDA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2014

Resultados da 120ª Pesquisa CNT/MDA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2014 Resultados da 120ª Pesquisa CNT/MDA Brasília, 27/08/2014 A 120ª Pesquisa CNT/MDA, realizada de 21 a 24 de agosto de 2014 e divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra cenários para

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador VALDIR RAUPP

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador VALDIR RAUPP PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre o Substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado nº 441, de 2012 (nº 6.397, de 2013, na Câmara dos Deputados),

Leia mais

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional Visão do Desenvolvimento nº 93 15 abr 2011 O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento Por Fernando Puga e Filipe Lage de Sousa Economistas da APE Países têm grande potencial de aprofundar

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 12, de 06 de outubro de 2014.

PROJETO DE LEI Nº 12, de 06 de outubro de 2014. PROJETO DE LEI Nº 12, de 06 de outubro de 2014. PODER LEGISLATIVO Cria o Conselho e o Fundo Municipal de Proteção aos Animais edá outras providências. A Câmara Municipal decreta: Capítulo I Do Fundo Municipal

Leia mais

INTRODUÇÃO AO CURSO DE MARKETING ELEITORAL

INTRODUÇÃO AO CURSO DE MARKETING ELEITORAL INTRODUÇÃO AO CURSO DE MARKETING ELEITORAL FAÇA SUA CAMPANHA PARA PROJETO PODER P - Planejamento O - Organização D - Delegação E - Execução R - Realização Lance sua campanha para Vereador com o Projeto

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA E REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL COMPARATIVO DE CUSTOS

REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA E REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL COMPARATIVO DE CUSTOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA E REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL COMPARATIVO DE CUSTOS Atualmente, no Brasil, aproximadamente 3000 municípios possuem Regimes Próprios de Previdência. Ao final do ano

Leia mais

PC MeeiroPolicy ED 13 pt. Meeiropolicy. Documento Explicativo. Válido a partir de: 26/04/2010 Distribuição: Público

PC MeeiroPolicy ED 13 pt. Meeiropolicy. Documento Explicativo. Válido a partir de: 26/04/2010 Distribuição: Público 13 pt Meeiropolicy Documento Explicativo Válido a partir de: 26/04/2010 Distribuição: Público Índice 0 Propósito... 3 1 Área de candidatura... 3 2 Norma... 3 3 Terminologia para o uso deste documento:...

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

Gastos Tributários do governo federal: um debate necessário

Gastos Tributários do governo federal: um debate necessário do governo federal: um debate necessário Coordenação de Finanças Sociais Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Assessoria Técnica da Presidência do Ipea Este Comunicado atualiza trabalho publicado ano

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas O que é qualidade? Qualidade é a adequação ao uso. É a conformidade às exigências. (ISO International

Leia mais

Ebserh, a crise dos planos de saúde e o financiamento de campanha eleitoral

Ebserh, a crise dos planos de saúde e o financiamento de campanha eleitoral Ebserh, a crise dos planos de saúde e o financiamento de campanha eleitoral Gibran Jordão Segundo dados do próprio Tribunal superior Eleitoral (TSE), as empresas de Plano de Saúde privado doaram nas eleições

Leia mais

REGRAS APLICÁVEIS À UTILIZAÇÃO E SOLICITAÇÃO, PELO BNDES, DOS RECURSOS FINANCEIROS ORIUNDOS DAS DOAÇÕES DESTINADAS AO FUNDO AMAZÔNIA

REGRAS APLICÁVEIS À UTILIZAÇÃO E SOLICITAÇÃO, PELO BNDES, DOS RECURSOS FINANCEIROS ORIUNDOS DAS DOAÇÕES DESTINADAS AO FUNDO AMAZÔNIA REGRAS APLICÁVEIS À UTILIZAÇÃO E SOLICITAÇÃO, PELO BNDES, DOS RECURSOS FINANCEIROS ORIUNDOS DAS DOAÇÕES DESTINADAS AO FUNDO AMAZÔNIA 1. Siglas e Definições Utilizadas VDCI VDCIA NR NRA PTRNS Contrato Diferido

Leia mais

Laboratório de Políticas Públicas Municipais (LPPM) Nota Técnica n 02 ANÁLISE DO MUNICÍPIO DE CARUARU

Laboratório de Políticas Públicas Municipais (LPPM) Nota Técnica n 02 ANÁLISE DO MUNICÍPIO DE CARUARU Laboratório de Políticas Públicas Municipais (LPPM) Nota Técnica n 02 ANÁLISE DO MUNICÍPIO DE CARUARU Caruaru, 2013 Diretor Presidente da Associação Caruaruense de Ensino Superior Prof. Paulo Muniz Lopes

Leia mais

CANDIDATOS AO GOVERNO DO RIO GRANDE DO SUL

CANDIDATOS AO GOVERNO DO RIO GRANDE DO SUL CANDIDATOS AO GOVERNO DO RIO GRANDE DO SUL CARLOS SCHNEIDER (PMN) Vice: Maximiliano Andrade (PMN) Nome: Carlos Otavio Schneider Partido: Partido da Mobilização Nacional Tempo de horário eleitoral (estimado):

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

3 Concurso de Rentabilidade

3 Concurso de Rentabilidade 3 Concurso de Rentabilidade 3.1.Motivação O capítulo anterior mostra que a motivação dos fundos de investimento é a maximização da expectativa que a população tem a respeito da rentabilidade de suas carteiras.

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

Brasília, 27 de maio de 2013.

Brasília, 27 de maio de 2013. NOTA TÉCNICA N o 20 /2013 Brasília, 27 de maio de 2013. ÁREA: Desenvolvimento Social TÍTULO: Fundo para Infância e Adolescência (FIA) REFERÊNCIAS: Lei Federal n o 4.320, de 17 de março de 1964 Constituição

Leia mais

REGULAMENTO DO PGA TÍTULO I FINALIDADE

REGULAMENTO DO PGA TÍTULO I FINALIDADE REGULAMENTO DO PGA TÍTULO I FINALIDADE Art.1º - O presente Regulamento do Plano de Gestão Administrativa - PGA da Ceres estabelece critérios e limites para definição do plano de custeio administrativo

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Código de Conduta AeC para Atividades Políticas. Código de Conduta para Atividades Políticas

Código de Conduta AeC para Atividades Políticas. Código de Conduta para Atividades Políticas Código de Conduta para Atividades Políticas 2012 Índice Mensagem dos Acionistas O que é o Código de Conduta Quem deve segui-lo Direitos e Deveres Regras de Conduta Disposições Finais Mensagem dos Acionistas

Leia mais

Notas de orientação sobre despesas sociais Requisito 4.1(e)

Notas de orientação sobre despesas sociais Requisito 4.1(e) Estas notas foram publicadas pela Secretaria Internacional da EITI para oferecer orientação para os países implementadores sobre como satisfazer os requisitos do Padrão da EITI. Aconselhamos os leitores

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Er REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Art 1º O Fórum da Agenda 21 Local Regional de Rio Bonito formulará propostas de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável local, através

Leia mais

Indicadores Anefac dos países do G-20

Indicadores Anefac dos países do G-20 Indicadores Anefac dos países do G-20 O Indicador Anefac dos países do G-20 é um conjunto de resultantes de indicadores da ONU publicados pelos países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina,

Leia mais

AMAJUM. No próximo dia 7 de outubro, o povo brasileiro retorna às urnas, desta vez para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

AMAJUM. No próximo dia 7 de outubro, o povo brasileiro retorna às urnas, desta vez para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. No próximo dia 7 de outubro, o povo brasileiro retorna às urnas, desta vez para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Produção: Ação conjunta: Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso Parceiro:

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

Outubro 2013. ARTIGO 19 Rua João Adolfo, 118 conjunto 802 Centro CEP: 01050-020 - São Paulo SP www.artigo19.org +55 11 3057 0042 +55 11 3057 0071

Outubro 2013. ARTIGO 19 Rua João Adolfo, 118 conjunto 802 Centro CEP: 01050-020 - São Paulo SP www.artigo19.org +55 11 3057 0042 +55 11 3057 0071 A Artigo 19 apresenta análise comparada de países que permitem publicidade e propaganda comercial em rádios comunitárias em referência à minuta do Projeto Legislativo do Senado que propõe possibilitar

Leia mais

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Indicadores CNI INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Momento difícil da indústria se reflete nos investimentos Intenção de investimento para 2015 é a menor da pesquisa Em 2014, 71,8% das empresas investiram 7,9

Leia mais

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio.

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Roteiro para apresentação do Plano de Negócio Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Abaixo encontra-se a estrutura recomendada no Empreenda! O Plano de Negócio deverá

Leia mais

A Importância do Gestor Público no Processo Decisório. Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional Secretaria do Tesouro Nacional

A Importância do Gestor Público no Processo Decisório. Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional Secretaria do Tesouro Nacional A Importância do Gestor Público no Processo Decisório Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional Secretaria do Tesouro Nacional Contexto A administração pública brasileira sofreu transformações

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA Permissão obtida junto ao proprietário dos direitos autorais, The Institute of Internal Auditors, 247 Maitland Avenue, Altamonte Springs, Florida 32701-4201, USA, para publicar esta tradução, a qual reflete

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

EDITAL DESAFIO. Conferência Mapa Educação

EDITAL DESAFIO. Conferência Mapa Educação EDITAL DESAFIO Conferência Mapa Educação 1 APRESENTAÇÃO O Movimento Mapa Educação é um movimento que tem como objetivo engajar o jovem no debate nacional para uma educação de maior qualidade. Na nossa

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia.

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Luiz Felipe de Oliveira Pinheiro * RESUMO O presente mini-ensaio, apresenta os desvios que envolvem o conceito de micro e pequena empresa

Leia mais

5 Conclusão e Considerações Finais

5 Conclusão e Considerações Finais 5 Conclusão e Considerações Finais Neste capítulo são apresentadas a conclusão e as considerações finais do estudo, bem como, um breve resumo do que foi apresentado e discutido nos capítulos anteriores,

Leia mais

Risco e Retorno dos Investimentos. Paulo Pereira Ferreira Miba 507

Risco e Retorno dos Investimentos. Paulo Pereira Ferreira Miba 507 Risco e Retorno dos Investimentos Paulo Pereira Ferreira Miba 507 Risco e Retorno Esperados Linha Característica Linha do Mercado de Títulos Linha de Combinação Realidade Brasileira genda Risco e Retorno

Leia mais

Estabelecendo Prioridades para Advocacia

Estabelecendo Prioridades para Advocacia Estabelecendo Prioridades para Advocacia Tomando em consideração os limites de tempo e recursos dos implementadores, as ferramentas da série Straight to the Point (Directo ao Ponto), da Pathfinder International,

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

AS MULHERES NA POLÍ TÍCA EM NU MEROS

AS MULHERES NA POLÍ TÍCA EM NU MEROS AS MULHERES NA POLÍ TÍCA EM NU MEROS Número de deputados Federais Eleitos em 2006, 2010 e 2014 MULHERES % HOMENS % TOTAL 2006 45 8,8 468 91,2 2010 45 8,8 468 91,2 513 2014 51 9,9 462 90,1 Número de Senadores

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

INCENTIVOS FISCAIS, UMA VISÃO GERAL

INCENTIVOS FISCAIS, UMA VISÃO GERAL INCENTIVOS FISCAIS, UMA VISÃO GERAL Danilo Brandani Tiisel danilo@socialprofit.com.br MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS Características da Atividade Atividade planejada e complexa: envolve marketing, comunicação,

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014 Aprova a Interpretação Técnica ICPC 20 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação. O PRESIDENTE DA

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo 70 5 CONCLUSÃO 5.1. Resumo Conforme visto no capítulo anterior, por meio das análises dos resultados da pesquisa de campo, realizadas no software SPSS 17.0 versão Windows, foram obtidas as funções de utilidade;

Leia mais

MEDIDA: RESPONSABILIZAÇÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS E CRIMINALIZAÇÃO DO CAIXA 2

MEDIDA: RESPONSABILIZAÇÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS E CRIMINALIZAÇÃO DO CAIXA 2 MEDIDA: RESPONSABILIZAÇÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS E CRIMINALIZAÇÃO DO CAIXA 2 16ª P R O P O S T A L E G I S L A T I V A ANTEPROJETO DE LEI Altera a Lei 9.096/95 para prevê a responsabilização dos partidos

Leia mais