INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Procuradoria Geral Federal) 1. RELATÓRIO

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1 PODER JUDICIÁRIO Justiça Federal de Primeira Instância SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SERGIPE 1ª VARA FEDERAL Processo nº Classe 29 Ação Ordinária Autor: JOÃO BATISTA DA SILVA Réu: Sentença Tipo A Fundamentação Individualizada INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Procuradoria Geral Federal) S E N T E N Ç A 1. RELATÓRIO JOÃO BATISTA DA SILVA ajuizou ação sob o rito ordinário, em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, objetivando: a) a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição proporcional desde a data do requerimento administrativo (04/06/2008); b) o pagamento de valores atrasados, devidamente corrigidos. Expõe, na inicial, que: 1) em 04/06/2008, requereu administrativamente aposentadoria proporcional por tempo de contribuição (NB nº ), contudo seu pleito foi indeferido por ausência de tempo suficiente; 2) laborou por 24 anos, 6 meses e 19 dias, em condições especiais de trabalho, como servente, auxiliar de enfermagem e enfermeiro, e que, adotando-se o fator multiplicador 1.4, alcança o tempo de 34 anos, 04 meses e 13 dias, necessário para a concessão de seu benefício; 3) na data de entrada em vigor da EC n.º 20/98 ( ), já tinha direito adquirido ao benefício, já que possuía 30 anos, 05 meses e 16 dias. Anexou aos autos cópia dos seguintes documentos: 1) procuração (f. 09), cédula de identidade (f. 10); 2) comprovante der residência e comunicação de decisão administrativa de indeferimento do benefício (f. 11/12); 3) CTPS (f. 13/21); 4); DSS e laudos técnicos (f. 22/32); 5) cálculos (f. 33/35). O benefício da Justiça Gratuita foi deferido (f. 36). O INSS foi devidamente citado (f. 37), contudo devolveu os autos dentro do prazo de defesa por motivo da inspeção (f. 39). Em razão disso, este Juízo determinou a devolução do prazo remanescente (f. 41), observando a suspensão dos prazos processuais referido no ofício de f. 42. Inicialmente, o INSS juntou cópia do procedimento administrativo respectivo ao pedido do autor (f. 44/86).

2 Nas f. 89/87 apresentou contestação, instruída com o CNIS do autor (f. 98), em que alegou a prescrição das parcelas vencidas anteriormente ao quinquênio que antecede à propositura da ação, discorreu sobre a atividade considerada especial à luz da legislação previdenciária e, especificamente quanto ao caso presente, alegou inexistir PPP para comprovar a natureza especial do vínculo. Em réplica (f. 103/109), o autor enfatiza a natureza especial do labor realizado e ratifica possuir 34 anos, 04 meses e 13 dias de contribuição para o INSS, considerandose a devida conversão pelo fator de multiplicação 1.4, e o cumprimento do pedágio constitucionalmente exigido até 16/12/1998. Os autos vieram conclusos para sentença em 19/10/2012 (f. 111). É o relatório. Passo a decidir. 2. FUNDAMENTAÇÃO O mérito da demanda compõe-se basicamente de matéria de fato e de direito, não necessitando da produção de prova oral em audiência, circunstância que autoriza o julgamento antecipado da lide, a teor do art. 330, inc. I, do CPC. Inicialmente, cumpre relembrar, para fins de eventuais embargos de declaração, que incumbe ao órgão julgador decidir o litígio segundo o seu livre convencimento motivado, utilizando-se das provas, legislação, doutrina e jurisprudência que entender pertinentes à espécie. Assim, o julgador não se encontra obrigado a manifestar-se sobre todas as alegações das partes, nem a ater-se aos fundamentos indicados por elas ou a responder, um a um, a todos os seus argumentos, quando já encontrou motivo suficiente para fundamentar a decisão. Isto porque a decisão judicial não constitui um questionário de perguntas e respostas, nem se equipara a um laudo pericial a guisa de quesitos. Neste sentido, colacionam-se os seguintes precedentes: O não acatamento das argumentações contidas no recurso não implica cerceamento de defesa, posto que ao julgador cabe apreciar a questão de acordo com o que ele entender atinente à lide. Não está obrigado o magistrado a julgar a questão posta a seu exame de acordo com o pleiteado pelas partes, mas sim com o seu livre convencimento (art. 131, do CPC), utilizando-se dos fatos, provas, jurisprudência, aspectos pertinentes ao tema e da legislação que entender aplicável ao caso concreto. 1 (destaquei) Processo civil. Sentença. Função prática. A função judicial é prática, só lhe importando as teses discutidas no processo enquanto necessárias ao julgamento da causa. Nessa linha, o juiz não precisa, ao julgar procedente a ação, examinar-lhe todos os fundamentos. Se um deles e suficiente para esse resultado, não esta obrigado ao exame dos demais. Embargos de declaração rejeitados. 2 (destaquei) 1 - STJ. T1. AgRg no Ag /RJ. Rel. Ministro JOSÉ DELGADO. DJ , p STJ. T2. EDcl no REsp 15450/SP. Rel. Ministro ARI PARGENDLER. DJ , p No mesmo sentido: REsp /SP. S1. Rel. Ministro FRANCISCO PEÇANHA MARTINS; REsp /MA. T2. Rel. Ministro FRANCIULLI NETTO; REsp /RJ. T3. Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI; REsp /SP. T2. Rel. Ministro CASTRO MEIRA. II

3 (...) A função teleológica da decisão judicial é a de compor, precipuamente, litígios. Não é peça acadêmica ou doutrinária, tampouco se destina a responder a argumentos, à guisa de quesitos, como se laudo pericial fosse. Contenta-se o sistema com a solução da controvérsia, observada a res in judicium deducta, o que se deu no caso ora em exame. 3 (destaquei) Não havendo preliminares argüidas ou a serem sanadas, examino o mérito Mérito Prejudicial de mérito: Prescrição quinquenal Tratando-se de relação de trato sucessivo, cuja violação se renova periodicamente, somente são atingidas pela prescrição as parcelas anteriores ao quinquênio do ajuizamento da demanda, não havendo que se falar em prescrição do fundo de direito, tudo nos termos do art. 103, parágrafo único, da Lei n.º 8.213/91 c/c a súmula n.º 85 do STJ. Por sua vez, o art. 4º do referido decreto estabelece uma causa de suspensão da prescrição ao prescreve que não corre a prescrição durante a demora que, no estudo, no reconhecimento ou no pagamento da divida, considerada liquida, tiverem as repartições ou funcionários encarregados de estudar e apurá-la. Tendo em vista que não ocorreu o transcurso de 05 (cinco) anos entre a data do requerimento administrativo (04/06/2008) e o ajuizamento da demanda (19/03/2012), rejeito a prejudicial Mérito propriamente dito. A lide ora deduzida em Juízo cinge-se ao reconhecimento de tempo de serviço supostamente exercido em condições especiais, para convertê-lo em tempo comum para fins de concessão de benefício previdenciário de aposentadoria proporcional por tempo de contribuição Reconhecimento do tempo de serviço especial. Nesse contexto, é de se ressaltar, primeiramente, que a solução da demanda manejada reside no regramento legal em cada período laborado, como adiante se verá, aplicando-se o princípio do tempus regit actum (a lei do tempo rege o ato), averiguando-se acerca da ocorrência de incorporação, ao patrimônio do indivíduo, de um determinado direito. É pacífico na jurisprudência que o tempo de serviço é disciplinado pela lei vigente à época em que efetivamente prestado, passando a integrar, como direito autônomo, o patrimônio jurídico do trabalhador. A lei nova que venha a estabelecer restrição ao cômputo do tempo de serviço não pode ser aplicada retroativamente, em razão da intangibilidade do direito adquirido (REsp /RS, 5ª Turma, Rel. Ministro GILSON DIPP, julgado em , DJ p. 378). Com o propósito de restringir o alcance do instituto, a contagem e a comprovação do tempo de serviço especial sofreram sucessivas alterações legislativas a seguir expostas: 3 - STJ. T2. EDcl no REsp /SC. Rel. Ministro FRANCIULLI NETTO. DJ , p. 206 III

4 1) Até 28/04/95, bastava que a atividade exercida estivesse enquadrada nas categorias profissionais previstas no anexo do Decreto nº /64 ou nos anexos I e II do Decreto nº /79, existindo uma presunção juris et jure de exposição a agentes nocivos, perigosos ou insalubres. O rol de atividades arroladas nos mencionados decretos é meramente exemplificativo, sendo admissível que outras atividades não elencadas no referido rol também sejam reconhecidas como especiais, seja por analogia ou por comprovação por outros meios, como vem decidindo o STJ: PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO. TEMPO DE SERVIÇO EXERCIDO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. INCIDÊNCIA DA LEI VIGENTE NO MOMENTO DA PRESTAÇÃO. DECRETOS /64 E /79. ROL EXEMPLIFICATIVO. COMPROVAÇÃO DO EXERCÍCIO DE FORMA HABITUAL E PERMANENTE. DESNECESSIDADE. 1. A recorrente não logrou comprovar o dissídio jurisprudencial nos moldes exigidos pelos arts. 541, parág. único do CPC e 255 do RISTJ, uma vez que não realizou o necessário cotejo analítico entre o acórdão recorrido e os paradigmas, a fim de demonstrar a similitude fática e jurídica entre eles. 2. Em observância ao princípio do tempus regit actum, deve ser aplicada a legislação vigente no momento da prestação do serviço em condições especiais. 3. O rol de categorias profissionais danosas previsto nos Decretos /64 e /79 é meramente exemplificativo, podendo ser também considerada especial a atividade comprovadamente exposta a agentes nocivos, mesmo que não conste no regulamento. Precedentes do STJ. 4. A exigência de exposição de forma habitual e permanente sob condições especiais somente foi trazida pela Lei 9.032/95, não sendo aplicável à hipótese dos autos, que é anterior à sua publicação. 5. No caso, incide a redação original do art. 57 da Lei 8.213/91, que impõe para o reconhecimento do direito à majoração na contagem do tempo de serviço que a nocividade do trabalho seja permanente, o que ocorre na presente hipótese, uma vez que restou devidamente comprovado que o recorrente estava em contato direto com agentes nocivos no desempenho de suas atividades mensais de vistoria em coletas e acondicionamentos de efluente. 6. Recurso Especial parcialmente conhecido e, nessa extensão, provido, para determinar o retorno dos autos ao Juízo de 1a. instância, para que analise os demais requisitos para a concessão do benefício pleiteado e prossiga no julgamento do feito, consoante orientação ora estabelecida. 4 AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO. AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS. ATIVIDADE NÃO ENQUADRADA. AUSÊNCIA DE PROVA PERICIAL. INCABIMENTO. 1. No regime anterior à Lei nº 8.213/91, para a comprovação do tempo de serviço especial que prejudique a saúde ou a integridade física, era suficiente que a atividade exercida pelo segurado estivesse enquadrada em qualquer das atividades arroladas nos Decretos nºs /64 e / A jurisprudência desta Corte Superior firmou-se no sentido de que o rol de atividades consideradas insalubres, perigosas ou penosas é exemplificativo, pelo que, a ausência do enquadramento da atividade desempenhada não inviabiliza a sua consideração para fins de concessão de aposentadoria. 3. É que o fato das atividades enquadradas serem consideradas especiais por presunção legal, não impede, por óbvio, que outras atividades, não 4 STJ, REsp /RS, 5T, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, julgado em 09/10/2007. IV

5 enquadradas, sejam reconhecidas como insalubres, perigosas ou penosas por meio de comprovação pericial. 4. "Atendidos os demais requisitos, é devida a aposentadoria especial, se perícia judicial constata que a atividade exercida pelo segurado é perigosa, insalubre ou penosa, mesmo não inscrita em Regulamento." (Súmula do extinto TFR, Enunciado nº 198). 5. Incabível o reconhecimento do exercício de atividade não enquadrada como especial, se o trabalhador não comprova que efetivamente a exerceu sob condições especiais. 6. Agravo regimental improvido. 5 2) A partir de 29/04/95, com a edição da Lei nº /95, que alterou o art. 57 da Lei nº /91, passou-se a exigir a comprovação de que o segurado efetivamente estivesse exposto, de modo habitual e permanente, a agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, previstos no Anexo I do Decreto nº /79 ou no código do Anexo ao Decreto nº /64, por meio da apresentação dos formulários descritivos da atividade do segurado (SB-40 ou DSS-8030), sendo admissível ainda qualquer meio de prova. Desta forma, além de não ser mais permitido conversão do tempo comum em especial, não seria possível também considerar como tempo de serviço especial apenas por categoria profissional em período posterior a 29/04/ ) Com o advento do Decreto nº 2.172, em 06/03/97, para a comprovação da efetiva exposição a agente nocivo à saúde ou perigoso, tornou-se necessário, além da apresentação dos formulários descritivos da atividade do segurado (SB-40 ou DSS-8030), o laudo técnico pericial comprobatório da atividade especial. 4) após e, até , a demonstração do tempo de serviço especial por exposição a agentes nocivos passou a exigir laudo técnico, por disposição do Decreto 2.172, de , regulamentador da Medida Provisória n 1.523/96 (convertida na Lei 9.528/97); 5) A partir de , passou-se a exigir o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) do segurado, como substitutivo dos formulários e laudo pericial, ante a regulamentação do 58, 4º da Lei 8.213/91, pelo Decreto nº 4.032/01, IN 95/03 e art. 161 da IN 11/06. Em relação à sistemática do ruído é imprescindível a apresentação de laudo técnico. Quanto ao nível de exposição houve alteração sucessiva de limites 6, nos seguintes moldes: e.1) 80 db até (Interpretação pro misero em favor do hipossuficiente, ante a divergência entre os Decretos nº /1964, nº /1979 e a intelecção dos Decretos nº 357/1991 e 611/1992); 5 STJ, AgRg no REsp /RJ, 6T, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, SEXTA TURMA, julgado em 21/09/ Súmula n.º 32 da TNUJEF: O tempo laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto nº 53831/64 (1.1.6); superior a 90 decibéis, a partir de 5 de março de 1997, na vigência do Decreto nº 2172/97; superior a 85 decibéis, a partir da edição do Decreto nº 4882, de 18 de novembro de V

6 e.2) 90 db entre e , por expressa regência dos Decretos nº 2.172/1997 e 3.048/1999; e.3) 85 db a partir de (Decreto nº 4.882/2003). Contudo, a jurisprudência atual se inclina no sentido de aplicar a este período a exigência de exposição de ruído a 85dB, em aplicação retroativa do Decreto nº 4.882/2003 em favor do segurado. Neste sentido, manifestou-se a Juíza Titular Telma Maria Santos nos autos do processo nº : Contudo, apesar de ser indiscutível que os limites de tolerância são importantes para a definição do direito à aposentadoria especial, quando se trata de exposição do segurado ao ruído, estes devem ser sopesados com o caráter social do direito previdenciário. Por outro enfoque, a alteração ocasionada pelo Decreto 4.882/2003 ao Decreto 3.048/1999, com o estabelecimento de um novo marco de exposição ao ruído, implicou reconhecimento pela Administração Federal de uma situação fática: a sujeição do trabalhador a percentuais superiores a 85 db é nociva, inclusive no período anterior ao advento daquele dispositivo regulamentar. Afinal, não se muda uma situação biológica por meio de lei ou decreto. Nesse viés, impõe-se admitir como tempo especial a atividade em que o segurado ficou exposto a ruídos superiores a 85 db entre e Ressalto: não se trata de violação ao princípio do tempus regit actum. Em verdade, cuida-se de reconhecer os efeitos isonômicos do dispositivo editado pelo Poder Executivo Federal, sanando um equívoco anterior, constante nos Decretos n /1997 e 3.048/1999. Em resumo, cuida-se de dar a máxima efetividade à própria vontade da Administração Pública manifestada através do decreto multicitado. Portanto, para o caso de ruído, deve ser admitida como tempo especial a atividade em que o segurado ficou exposto a ruídos superiores a 80 db (A) até e, a partir de então, acima de 85 db (A), desde que aferidos esses níveis de pressão sonora por meio de perícia técnica, trazida aos autos ou noticiada no preenchimento de formulário expedido pelo empregador. Em sentido similar decidiram os Tribunais Regionais Federais da 1ª, 3ª e 4ª Região: PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL - RECONHECIMENTO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL - EXPOSIÇÃO A RUÍDO - APOSENTADORIA ESPECIAL - LEIS 3087/60 E 8213/91 - DECRETOS /64, /79 E 2.172/97 - POSSIBILIDADE. 1. a 2. Omiti. 3. Os agentes nocivos estão previstos nos nexos I e II do Decreto n /79 e no Anexo do Decreto n /69, que vigorou até a edição do Decreto n /97 ( ), por força do disposto no art. 292 do Decreto 611/92, devendo-se considerar como agente agressivo à saúde a exposição a locais de trabalho com ruídos acima de 80 dba, para as atividades exercidas até De 06 de março de até 18 de novembro de 2003, o índice é de 90 db (A). (AMS /MG, Relator DES. FEDERAL LUIZ GONZAGA BARBOSA MOREIRA, PRIMEIRA TURMA, DJ 17/03/2003). A partir de 19 de novembro de 2003, a Instrução Normativa n. 95 INSS/DC, de 7 de outubro de 2.003, com redação dada pela Instrução Normativa n. 99, de 5 de dezembro de 2.003, de 5 de dezembro de 2.003, alterou o limite para 85 db(a) (art. 171). Impõe-se reconhecer que esse novo critério de enquadramento da atividade especial beneficiou os segurados expostos ao agente agressivo ruído, de forma que em virtude do caráter social do direito previdenciário, deve ser aplicado de forma retroativa, considerando-se como tempo de serviço especial o que for exercido posterior a 06/03/1997 com nível de ruído superior a 85 decibéis, data da vigência do Decreto 2.172/97.; AMS /M, VI

7 Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL ANTÔNIO SÁVIO DE OLIVEIRA CHAVES, PRIMEIRA TURMA, e-djf1 08/04/2008). 4. a 7. Omiti. 8. Apelação do INSS e remessa desprovidas 7. DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INOMINADO. RUIDO. ATIVIDADE ESPECIAL RECONHECIDA. RECURSO IMPROVIDO 1. e 2. Omiti. 3.Para fins de contagem de tempo especial, é considerada insalubre, a atividade desenvolvida com exposição a ruídos acima de 80 db, conforme o item do Anexo ao Decreto /64. A partir de , passouse a exigir a exposição a nível superior a 90 db, nos termos do seu Anexo IV. Após , data da edição do Decreto 4.882, passou-se a exigir a exposição a ruídos acima de 85,0 db. 4. De acordo com as conclusões que levam a interpretação restritiva e literal das normas regulamentares do Decreto 4.882/2003, bem como diante do caráter social e protetivo de tal norma, a melhor exegese para o caso concreto é a interpretação ampliativa em que se concede efeitos pretéritos ao referido dispositivo regulamentar, considerando insalubre toda a atividade exercida em nível de ruído superior a 85 db a partir de Recurso desprovido 8. (destaquei). PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO/SERVIÇO. REQUISITOS. ATIVIDADE RURAL. INÍCIO DE PROVA MATERIAL. doze anos. ATIVIDADE ESPECIAL. habitualidade e permanência. AGENTES NOCIVOS RUÍDO E HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS. 1. a 6. Omiti. 7. É admitida como especial a atividade em que o segurado ficou exposto a ruídos superiores a 80 decibéis até , em que aplicáveis concomitantemente, para fins de enquadramento, os Decretos n /64, /73 e /79, e, a partir da publicação do Decreto n /97, é considerada especial a atividade em que o segurado ficou exposto à pressão sonora superior a 85 decibéis, tendo em vista que, se o Decreto n , de , reduziu, a partir dessa data, o nível de ruído de 90 db(a) estipulado pelo Dec. n /99, para 85 db(a), deve-se aplicar aquela norma legal desde então. 8. Omiti. 9. Comprovado o tempo de serviço suficiente e implementada a carência mínima, é devida a aposentadoria por tempo de serviço proporcional, a contar da data do requerimento administrativo, nos termos do art. 54 c/c art. 49, II, da Lei n /91 9. Ora, o agente nocivo ruído sempre foi considerado como especial quando o segurado estivesse exposto acima dos limites estabelecidos. Assim, quando a administração com base em norma posterior reduz os seus limites, é porque a Administração reconhece que aquele nível de ruído sempre foi considerado nocivo. É como se a Administração estivesse reconhecendo um erro anterior. Em abono da tese, poder-se-ia aplicar o entendimento acerca do caráter exemplificativo do rol de atividades, a exemplo do agente ruído que, mesmo excluído do 7 TRF 1ª Região. AMS ª Turma. Rel. José Amilcar Machado. e-djf1: 25/05/2010, p TRF 3ª Região. APELREE ª Turma. Rel. Giselle França. DJF3: , p TRF 4ª Região. AC ª Turma. Rel. CELSO KIPPER. D.E. 19/05/2010. VII

8 rol de atividades a partir do Decreto n.º 2.172/97, continua sendo considerado como tempo de serviço especial. PREVIDENCIÁRIO. CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM. ELETRICIDADE. DECRETO N /1997. POSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. É possível a conversão de tempo de serviço especial em comum, pela exposição à eletricidade, ainda que tal agente não conste do rol de atividades do Decreto n /1997, uma vez que as listas contidas nos regulamentos têm caráter exemplificativo. 2. Agravo regimental ao qual se nega provimento. 10 PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM. EXPOSIÇÃO AO AGENTE ELETRICIDADE. COMPROVAÇÃO. 1. Conforme jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, mesmo em face da ausência do agente nocivo eletricidade no rol previsto nos decretos regulamentadores, a atividade exposta ao referido agente pode ser reconhecida como especial, tendo em vista o caráter meramente exemplificativo dessas listas. 2. Agravo regimental improvido. 11 Ora, se uma atividade que não está mais prevista no Decreto, quanto mais uma em que a Administração alterou o grau de sua nocividade. Este Juízo não desconhece o entendimento tradicional de que, para os agentes ruídos e calor, é indispensável a apresentação do laudo técnico. Este Juízo já o aplicou em diversos casos com decisões confirmadas pela Instância Superior. Não obstante isto, é preciso reexaminar a questão para acompanhar as mudanças da legislação previdenciária. Quanto à eficácia probatória do PPP, existem algumas controvérsias que necessitam serem dirimidas, a saber: 1) se pode abranger período trabalhados anteriores a ; 2) se necessita ser contemporâneo a sua realização; 3) se é necessário juntar laudo técnico no caso de ruído ou calor. O Perfil Profissiográfico Previdenciário PPP foi introduzido no art. 58, 4º da Lei n.º 8.213/91, com a redação determinada pela Lei n.º 9.528/97, nos seguinte termos: Lei n.º 8.213/91, 58 (omissis), 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento.(incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) 10 STJ, AgRg no REsp /RS, 6ª Turma, Rel. Min. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, julgado em 14/02/2012, DJe 27/02/ STJ, AgRg no REsp /RN, 6ª Turma, Rel. Min. SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 02/02/2012, DJe 15/02/2012 VIII

9 Por sua vez, o Decreto n.º 4.032, de , modificou o Regulamento da Previdência Social (Decreto n.º 3.048/99) dispondo da matéria nos seguintes termos: Decreto n.º 3.048/99, Art. 68 (omissis) 2º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado perfil profissiográfico previdenciário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. (Redação dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) (...) 4º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à multa prevista no art (...) 6º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico previdenciário, abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho ou do desligamento do cooperado, cópia autêntica deste documento, sob pena da multa prevista no art (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) 8º Considera-se perfil profissiográfico previdenciário, para os efeitos do 6º, o documento histórico-laboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo Instituto Nacional do Seguro Social, que, entre outras informações, deve conter registros ambientais, resultados de monitoração biológica e dados administrativos.(incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) Não obstante o Decreto n.º 3.048/99, com as modificações acima, determinar que o Perfil Profissiográfico Previdenciário seria o documento que comprovaria a exposição a agente nocivos à saúde na forma estabelecida pelo INSS, o certo é que a autarquia previdenciária somente institui a sua obrigatoriedade a partir da Instrução Normativa nº 99, de , com efeitos a partir de Posteriormente, sobrevieram diversas Instruções Normativas, sendo que a atualmente vigente é a Instrução Normativa nº 45 INSS/PRES, de 06/08/2010, a qual revogou a Instrução Normativa nº 20 INSS/PRES, de 10/10/2007. Acerca do PPP, regulamentou a questão nos seguintes termos: Art As condições de trabalho, que dão ou não direito à aposentadoria especial, deverão ser comprovadas pelas demonstrações ambientais e documentos a estas relacionados, que fazem parte das obrigações acessórias dispostas na legislação previdenciária e trabalhista. 1º As demonstrações ambientais e os documentos a estas relacionados de que trata o caput, constituem-se, entre outros, nos seguintes documentos: I - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA; II - Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR; III - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT; 12 Instrução Normativa INSS/DC n.º 99/2003, Art A partir de 1º de janeiro de 2004, a empresa ou equiparada à empresa deverá elaborar PPP, conforme Anexo XV, de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados, que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência. A referida Instrução Normativa modificou a Instrução Normativa nº 095 INSS/DC, de 7 de outubro de IX

10 IV - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO; V - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT; e VI - Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP. 2º Os documentos referidos nos incisos I, II, III e IV do 1º deste artigo poderão ser aceitos pelo INSS desde que contenham os elementos informativos básicos constitutivos do LTCAT. 3º Os documentos referidos no 1º deste artigo serão atualizados pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global, ou sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização, por força dos itens da NR-09, da NR-18 e da alínea g do item e do item , todas do MTE. 4º Os documentos de que trata o 1º deste artigo emitidos em data anterior ou posterior ao exercício da atividade do segurado, poderão ser aceitos para garantir direito relativo ao enquadramento de tempo especial, após avaliação por parte do INSS. Art Existindo dúvidas com relação à atividade exercida ou com relação à efetiva exposição a agentes nocivos, de modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, a partir das informações contidas no PPP e no LTCAT, quando estes forem exigidos, e se for o caso, nos antigos formulários mencionados no art. 258, quando esses forem apresentados pelo segurado, poderá ser solicitado pelo servidor do INSS esclarecimentos à empresa, relativos à atividade exercida pelo segurado, bem como solicitar a apresentação de outros registros existentes na empresa que venham a convalidar as informações prestadas. Art O PPP constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades e tem como finalidade: I - comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços previdenciários, em especial, o benefício de auxílio-doença; II - prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante a Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho, seja ele individual, ou difuso e coletivo; III - prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores; e IV - possibilitar aos administradores públicos e privados acessos a bases de informações fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de políticas em saúde coletiva. 1º (omissis) 2º (omissis) Art A partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido pela Instrução Normativa nº 99, de 2003, a empresa ou equiparada à empresa deverá preencher o formulário PPP, conforme Anexo XV, de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados, que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência. X

11 1º O PPP substitui o formulário para comprovação da efetiva exposição dos segurados aos agentes nocivos para fins de requerimento da aposentadoria especial, a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme inciso IV do art Art Para instrução do requerimento da aposentadoria especial, deverão ser apresentados os seguintes documentos: I - para períodos laborados até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 1995, será exigido do segurado o formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais e a CP ou a CTPS, bem como, para o agente físico ruído, LTCAT; II - para períodos laborados entre 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, de 1995, a 13 de outubro de 1996, véspera da publicação da MP nº 1.523, de 1996, será exigido do segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem como, para o agente físico ruído, LTCAT ou demais demonstrações ambientais; III - para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996, data da publicação da MP nº 1.523, de 1996, a 31 de dezembro de 2003, data estabelecida pelo INSS em conformidade com o determinado pelo 2º do art. 68 do RPS, será exigido do segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem como LTCAT, qualquer que seja o agente nocivo; e IV - para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido por meio da Instrução Normativa INSS/DC nº 99, de 5 de dezembro de 2003, em cumprimento ao 2º do art. 68 do RPS, o único documento será o PPP. 2º Quando o PPP contemplar períodos laborados até 31 de dezembro de 2003, serão dispensados os demais documentos referidos no art º Quando o enquadramento dos períodos laborados for devido apenas por categoria profissional, na forma do Anexo II do RBPS, aprovado pelo Decreto nº , de 1979 e a partir do código do quadro anexo ao Decreto nº , de 1964, e não se optando pela apresentação dos formulários previstos para reconhecimento de períodos laborados em condições especiais vigentes à época, o PPP deverá ser emitido, preenchendo-se todos os campos pertinentes, excetuados os referentes à exposição a agentes nocivos. 4º O PPP deverá ser emitido pela empresa empregadora, no caso de empregado; pela cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperado filiado; pelo órgão gestor de mão-de-obra, no caso de trabalhador avulso portuário e pelo sindicato da categoria, no caso de trabalhador avulso não portuário. 5º O sindicato de categoria ou órgão gestor de mão-de-obra estão autorizados a emitir o PPP, bem como o formulário que ele substitui, nos termos do 1º do art. 272, somente para trabalhadores avulsos a eles vinculados. 6º omissis 7º omissis 8º O PPP deverá ser emitido com base nas demais demonstrações ambientais de que trata o 1º do art º A exigência do PPP referida no caput, em relação aos agentes químicos e ao agente físico ruído, fica condicionada ao alcance dos níveis de ação de que trata o subitem 9.3.6, da NR-09, do MTE, e aos demais agentes, à simples presença no ambiente de trabalho. 10 Após a implantação do PPP em meio magnético pela Previdência Social, este documento será exigido para todos os segurados, independentemente do ramo de atividade da empresa e da exposição a agentes nocivos, e deverá abranger também informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos e mecânicos. 11 omissis 12 O PPP deverá ser assinado por representante legal da empresa, com poderes específicos outorgados por procuração, contendo a indicação dos responsáveis técnicos legalmente habilitados, por período, pelos registros ambientais e XI

12 resultados de monitoração biológica, observando que esta não necessita, obrigatoriamente, ser juntada ao processo, podendo ser suprida por apresentação de declaração da empresa informando que o responsável pela assinatura do PPP está autorizado a assinar o respectivo documento. 13 omissis 14 O PPP e a comprovação de entrega ao trabalhador, na rescisão de contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, deverão ser mantidos na empresa por vinte anos. O Perfil Profissiográfico Previdenciário PPP é documento emitido com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, nele contendo, obrigatoriamente, as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e, em caso de exposição a agentes nocivos, em caráter habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, a intensidade e a concentração do agente (art. 271 caput da IN nº 45 INSS/PRES, de 06/08/2010). Com efeito, o PPP é emitido pela empregadora ou equiparado, devidamente assinado pelo representante legal ou procurador com poderes especiais, com base nas demonstrações ambientais, fazendo expressa referência ao responsável técnico por aferir aos agentes nocivos (art. 271, 4º, 5º, 8º e 11 da IN nº 45 INSS/PRES, de 06/08/2010). Em outras palavras, o PPP não necessita necessariamente ser subscrito pelo engenheiro do trabalho ou médico do trabalho, contudo deve ser emitido com base nas demonstrações ambientes e fazer expressa referência ao responsável técnico por sua aferição. E mais, a partir de , o PPP constitui documento único para comprovar a natureza especial e substitui, para todos os efeitos, as demonstrações ambientais (art. 272, 1º e 2º da IN nº 45 INSS/PRES, de 06/08/2010). Em outros termos, de acordo com a regulamentação expedida pelo INSS, o laudo técnico deixou de ser exigido como documento obrigatório nos requerimentos administrativos para a concessão da aposentadoria especial por entender o INSS que o PPP seria suficiente. Por sua vez, a existência de PPP desacompanhada do laudo não significa que não existe laudo. Isto porque continua sendo obrigatória a realização do laudo e sua respectiva atualização (art. 58, 3º e 4º da Lei n.º 8.213/91 c/c art. 58, 3º do Decreto n.º 3.048/99), contudo o mesmo permanece na empresa a disposição do INSS e somente em caso de dúvida seria necessária a sua apresentação. Art Existindo dúvidas com relação à atividade exercida ou com relação à efetiva exposição a agentes nocivos, de modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, a partir das informações contidas no PPP e no LTCAT, quando estes forem exigidos, e se for o caso, nos antigos formulários mencionados no art. 258, quando esses forem apresentados pelo segurado, poderá ser solicitado pelo servidor do INSS esclarecimentos à empresa, relativos à atividade exercida pelo segurado, bem como solicitar a apresentação de outros registros existentes na empresa que venham a convalidar as informações prestadas. Assim, a eficácia probatória do PPP dispensa a apresentação concomitante do laudo, pois apesar de não se confundir com o laudo é emitido com base neste XII

13 último. Tal medida teve por objetivo simplificar e desburocratizar a análise do tempo de serviço especial. Corrobora este raciocínio que a empresa está obrigada a entregar ao segurado o PPP (art. 58, 4º da Lei n.º 8.213/91 c/c art. 58, 6º do Decreto n.º 3.048/99 ) e não mais o laudo técnico. IN nº 45 INSS/PRES, de 06/08/2010, Art. 271 (omissis) 11. O PPP será impresso nas seguintes situações: I - por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, em duas vias, com fornecimento de uma das vias para o trabalhador, mediante recibo; II - sempre que solicitado pelo trabalhador, para fins de requerimento de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais; III - para fins de análise de benefícios por incapacidade, a partir de 1º de janeiro de 2004, quando solicitado pelo INSS; Ora, se a instância administrativa prescinde a sua apresentação, parece-me curial que não seria possível exigir na esfera judicial porque o Poder Judiciário estaria sendo mais rígido que a instância administrativa e frustraria a confiança legítima do segurado e da empresa na legitimidade dos atos normativos do INSS. Mutadis mutandis, aplica-se o entendimento firmado no REsp /MG: 5. Descabe à autarquia utilizar da via judicial para impugnar orientação determinada em seu próprio regulamento, ao qual está vinculada. Nesse compasso, a Terceira Seção desta Corte já decidiu no sentido de dar tratamento isonômico às situações análogas, como na espécie (EREsp n /RS). 13 Em relação à possibilidade de apresentação do PPP em juízo, somente é cabível quando houver uma dúvida fundada, seja porque: 1) na instância administrativa foi requerida à empresa a sua apresentação, mas esta não o fez; 2) se não foi requestado, o INSS tomou conhecimento de um fato concreto posterior que torne falso, inexistente e etc. Esta postura tem por escopo evitar a controvérsia artificial somente pela apresentação de resposta, atrasando desnecessariamente a prestação jurisdicional. Ora, se o PPP substitui para todos os efeitos e a Instrução Normativa não faz ressalva quanto à questão do ruído ou calor, tem-se que é desnecessário a apresentação de laudo referente a ruído, seja anterior ou posterior, desde que os dados necessários estejam descritos. Por sua vez, embora seja obrigatório para períodos trabalhados a partir de , o PPP pode abranger períodos anteriores a , desde que contenham todos os elementos necessários. Neste passo, não se exige que o PPP seja contemporâneo, uma vez que foi criado em momento ulterior. Quando o PPP contiver período anterior, é desnecessário a juntada de qualquer outro documento (Vide art. 272, 1º, 2º e 3º da IN nº 45 INSS/PRES, de 06/08/2010). 13 STJ, REsp /MG, 3ª Seção, Rel. Ministro JORGE MUSSI, julgado em 23/03/2011. XIII

14 Frise-se que o ato normativo do INSS não é ilegal, pois decorreu de regra expressa de delegação do Chefe do Poder Executivo e adotou uma interpretação razoável acerca do art. 58, 2º e 4º do Decreto n.º 3.048/99, verbis: Decreto n.º 3.048/99, Art. 58 (omissis), 2º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado perfil profissiográfico previdenciário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. (Redação dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) (...) 8º Considera-se perfil profissiográfico previdenciário, para os efeitos do 6º, o documento histórico-laboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo Instituto Nacional do Seguro Social, que, entre outras informações, deve conter registros ambientais, resultados de monitoração biológica e dados administrativos.(incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) A respeito do tema, transcreve-se brilhante julgado da Turma Nacional da Uniformização, da lavra do MM. Juiz Federal OTÁVIO HENRIQUE MARTINS PORT, verbis: A Instrução Normativa atualmente em vigor, portanto, embora padeça de redação confusa, consagra, em seu artigo 161, inciso IV, que o único documento exigível do segurado para fins de comprovação de tempo especial, com a efetiva exposição aos agentes nocivos, é o PPP, se o período a ser reconhecido é posterior a 1º de janeiro de No entanto, o parágrafo 1º do mesmo dispositivo normativo amplia de forma inequívoca o período que pode ser objeto de reconhecimento como especial, ao prever que, quando for apresentado o PPP, que contemple também os períodos laborados até (anteriormente, portanto, a) 31/12/03, serão dispensados os demais documentos referidos neste artigo. Remanesce cristalino, de todo o expendido, que a própria Administração Pública, consubstanciada na autarquia previdenciária, a partir de 2003, por intermédio de seus atos normativos internos, prevê a desnecessidade de apresentação do laudo técnico, para comprovação da exposição a quaisquer agentes agressivos, inclusive o ruído, desde que seja apresentado o PPP, por considerar que o documento sob exame é emitido com base no próprio laudo técnico, cuja realização continua sendo obrigatória, devendo este último ser apresentado tão-somente em caso de dúvidas a respeito do conteúdo do PPP. Esclareça-se que o entendimento manifestado nos aludidos atos administrativos emitidos pelo próprio INSS não extrapola a disposição legal, que visa a assegurar a indispensabilidade da feitura do laudo técnico, principalmente no caso de exposição ao agente agressivo ruído. Ao contrário, permanece a necessidade de elaboração do laudo técnico, devidamente assinado pelo profissional competente, e com todas as formalidades legais. O que foi explicitado e aclarado pelas referidas Instruções Normativas é que esse laudo não mais se faz obrigatório quando do requerimento do reconhecimento do respectivo período trabalhando como especial, desde que, quando desse requerimento, seja apresentado documento emitido com base no próprio laudo, contendo todas as informações necessárias à configuração da especialidade da atividade. Em caso de dúvidas, remanesce à autarquia a possibilidade de exigir do empregador a apresentação do laudo, que deve permanecer à disposição da fiscalização da previdência social. XIV

15 Parece-me evidente que o louvável intuito do administrador foi justamente desburocratizar o processo de reconhecimento da atividade especial, tornando despicienda a apresentação de dois documentos muito parecidos em seu teor, que atestam a mesma situação de fato: a sujeição do empregado aos agentes agressivos. Não é cabível, nessa linha de raciocínio, exigir-se, dentro da via judicial, mais do que o próprio administrador, sob pretexto de uma pretensa ilegalidade da Instrução Normativa, que, conforme já dito, não extrapolou o ditame legal, apenas o aclarou e explicitou, dando a ele contornos mais precisos, e em plena consonância com o princípio da eficiência, que deve reger todos os atos da Administração Pública. Ademais, utilizando-se de uma interpretação teleológica, pode-se concluir que a finalidade da norma que prescreveu a exigibilidade do laudo técnico, quando se tratar do agente agressivo ruído, restou plenamente atendida pelas instruções normativas mencionadas, visto que o laudo continua sendo obrigatório, considerando a necessidade da aferição técnica da intensidade do ruído, restando sua não apresentação perante a autarquia, na via administrativa, e, por conseguinte, também na via judicial, omissão suprível pela apresentação de outro documento emitido com base no próprio laudo, o PPP. Com efeito, a acolhida de entendimento diverso implicaria a penalização do segurado que agiu com amparo na própria orientação interna editada pelo INSS, a qual ela deveria estar vinculada, mas insiste em descumprir, fazendo tábula rasa de seus atos administrativos, quando estes visam a possibilitar o atendimento aos requerimentos formulados pelos segurados de acordo com os princípios basilares da Administração, mormente o da eficiência. Esta posição é pacífica na Turma Nacional de Uniformização, conforme acórdãos abaixo: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. PARADIGMAS INVOCADOS. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. CONVERSÃO DE TEMPO ESPECIAL EM COMUM. POSSIBILIDADE. EXPOSIÇÃO A RUÍDOS ACIMA DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA. CONSTATAÇÃO. TEMPUS REGIT ACTUM. FORMULÁRIO EXIGIDO. PPP. APRESENTAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO PELO SEGURADO NA VIA ADMINISTRATIVA. DESNECESSIDADE, IN CASU. ART. 161, INC. IV, 1º, DA INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 27, DE 30/04/2008. PRECEDENTE DESTA TNUJEF s. INCIDENTE CONHECIDO E PROVIDO. I. Aduzindo os acórdãos paradigmas no sentido de que o perfil profissiográfico previdenciário PPP emitido pela empresa onde o segurado desempenhou atividades especiais deve ser reconhecido para fins de comprovação da atividade, com a consequente conversão do tempo, segundo o índice previsto em lei ou regulamento e, havendo o acórdão da Turma Recursal de origem dado provimento apenas parcial ao recurso inominado em função do entendimento daquele colegiado segundo o qual apenas após 01/01/2004 passou possível o reconhecimento da especialidade somente por meio do PPP, sem a necessidade de apresentação do laudo técnico pelo segurado, é de rigor o reconhecimento de similitude fática. II. Asseverando o 1º, inc. IV, do art. 161, da Instrução Normativa INSS/PRES nº 27, de 30/04/08 que quando for apresentado o documento de que trata o 14 do art. 178 desta Instrução Normativa (Perfil Profissiográfico Previdenciário), contemplando também os períodos laborados até 31 de dezembro de 2003, serão dispensados os demais documentos referidos neste artigo, afigura-se descabido exigir do segurado, mesmo em se tratando dos agentes nocivos ruído e calor, a apresentação de laudo técnico correspondente, quer na esfera administrativa, quer na judicial. III. Pode a Autarquia Previdenciária diligenciar, a qualquer tempo, junto às empresas emitentes dos referidos PPPs, a fim de obter os laudos técnicos obrigatórios, sob pena XV

16 da sanção administrativa prevista no art. 58 da Lei nº 8.213/91, devendo, inclusive, representar junto aos órgãos competentes caso detecte indícios de fraude. IV. Pedido de uniformização conhecido e provido. 14 EMENTA PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. EXIGIBILIDADE DO LAUDO TÉCNICO. AGENTE AGRESSIVO RUÍDO. APRESENTAÇÃO DO PPP PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO. POSSIBILIDADE DE SUPRIMENTO DA AUSÊNCIA DO LAUDO PERICIAL. ORIENTAÇÃO DAS INSTRUÇÕES NORMATIVAS DO INSS. OBEDIÊNCIA AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E DA EFICIÊNCIA. 1. A Instrução Normativa n. 27, de 30/04/08, do INSS, atualmente em vigor, embora padeça de redação confusa, em seu artigo 161, parágrafo 1º, prevê que, quando for apresentado o PPP, que contemple também os períodos laborados até 31/12/03, será dispensada a apresentação do laudo técnico. 2. A própria Administração Pública, consubstanciada na autarquia previdenciária, a partir de 2003, por intermédio de seus atos normativos internos, prevê a desnecessidade de apresentação do laudo técnico, para comprovação da exposição a quaisquer agentes agressivos, inclusive o ruído, desde que seja apresentado o PPP, por considerar que o documento sob exame é emitido com base no próprio laudo técnico, cuja realização continua sendo obrigatória, devendo este último ser apresentado tãosomente em caso de dúvidas a respeito do conteúdo do PPP. 3. O entendimento manifestado nos aludidos atos administrativos emitidos pelo próprio INSS não extrapola a disposição legal, que visa a assegurar a indispensabilidade da feitura do laudo técnico, principalmente no caso de exposição ao agente agressivo ruído. Ao contrário, permanece a necessidade de elaboração do laudo técnico, devidamente assinado pelo profissional competente, e com todas as formalidades legais. O que foi explicitado e aclarado pelas referidas Instruções Normativas é que esse laudo não mais se faz obrigatório quando do requerimento do reconhecimento do respectivo período trabalhando como especial, desde que, quando desse requerimento, seja apresentado documento emitido com base no próprio laudo, contendo todas as informações necessárias à configuração da especialidade da atividade. Em caso de dúvidas, remanesce à autarquia a possibilidade de exigir do empregador a apresentação do laudo, que deve permanecer à disposição da fiscalização da previdência social. 4. Não é cabível, nessa linha de raciocínio, exigir-se, dentro da via judicial, mais do que o próprio administrador, sob pretexto de uma pretensa ilegalidade da Instrução Normativa, que, conforme já dito, não extrapolou o ditame legal, apenas o aclarou e explicitou, dando a ele contornos mais precisos, e em plena consonância com o princípio da eficiência, que deve reger todos os atos da Administração Pública. 5. Incidente de uniformização provido, restabelecendo-se os efeitos da sentença e condenando-se o INSS ao pagamento de honorários advocatícios, fixados em 10% do valor da condenação, nos termos da Súmula 111 do STJ. 15 Embora minoritário, já começa a ser seguido pelos TRFs. PREVIDENCIÁRIO. AGENTE NOCIVO ELETRICIDADE. RECONHECIMENTO. CONCESSÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO. VALIDADE. TNU. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. 14 TNU, PEDILEF , JUIZ FEDERAL RONIVON DE ARAGÃO, DOU 13/05/2011 SEÇÃO 1 15 TNU, PEDILEF , JUIZ FEDERAL OTÁVIO HENRIQUE MARTINS PORT, DJ 15/09/2009 XVI

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