Tratamento da mulher com SCA em Portugal: mais uma justificação para o programa Bem me Quero
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- João Batista Assunção Lage
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1 Tratamento da mulher com SCA em Portugal: mais uma justificação para o programa Bem me Quero Treating women with ACS in Portugal: one more reason for the Bem me Quero programme Jorge Mimoso Hospital Distrital de Faro
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3 Objectivos Educar a mulher sobre o seu risco cardiovascular levando-a à acção: Controlar factores de risco (pressão arterial e colesterol); Adoptar medidas higieno-dietéticas. Seibilizar médicos, e outros profissionais de saúde, para uma maior atenção aos cuidados de prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares na mulher; Contribuir para desmistificar a ideia da "protecção cardiovascular" que se atribui ao sexo feminino.
4 Vertentes O programa foi desenhado com duas vertentes: Profissionais de Saúde Educação médica interdisciplinar sobre os riscos cardiovasculares na população feminina, mediante a apresentação de dados epidemiológicos da população e recomendações da SPC. Envolvimento dos centros de saúde, farmácias e outras itituições, na divulgação da meagem do programa. População Envolvimento da população através de acções de rua e farmácias, com o apoio de figuras públicas de destaque, convidadas para integrar esta iniciativa.
5 Tratamento da mulher com SCA em Portugal Terão as mulheres com SCA o mesmo tratamento que os home?
6 Registo Nacional de Síndromes Coronários Agudos Registo observacional contínuo iniciado em 1 de Janeiro de Avaliação de doentes com SCA Comparação de resultados entre os dois sexos.
7 População n = % 31% Home Mulheres
8 Classificação % p=0, EAM-CSST EAM-SSST AI Home Mulheres
9 IDADE (anos) EAM-CSST SCA-SSST Home Mulheres 62 ± ± ± ± 11
10 Factores de Risco Vascular EAM-CSST SCA-SSST Smoking Hypercolesterolemia Hyperteion Diabetes % % Home Mulheres
11 Antecedentes Cardiovasculares EAM-CSST SCA-SSST CABG Mulheres Home PTCA EAM p<0,05 Angina AVC - AIT % %
12 Terapêutica prévia EAM-CSST SCA-SSST Estatinas p<0,05 p<0,05 IECA Betabloqueante AAS p<0, % % Home Mulheres
13 Admissão por Via Verde Coronária EAM-CSST 10 % p=0,002 Home % 1,7% Mulheres
14 Iuficiência cardíaca na admissão EAM-CSST SCA-SSST % % KK I KK II KK III KK IV Home Mulheres KK I KK II KK III KK IV Home Mulheres
15 ECG na admissão Home Mulheres Anterior Inferior BCRE Infra de ST >1mm Onda T negativa Pacemaker Sem alterações % EAM-CSST SCA-SSST p<0,05 p<0,05
16 Terapêutica de Reperfusão no EAM-CSST 70 % 100 % , Home Mulheres 0 Home Mulheres Fibrinólise PTCA
17 EAM-CSST Tempo Pré-hospitalar Global hh:mm Doentes reperfundidos hh:mm Doentes não reperfundidos hh:mm Home 2:48 (1:30-6:20) 2:13 (1:15-4:00) 7:45 (2:34-17:30) Mulheres 3:37 (1:50-8:58) 2:47 (1:36-4:50) 7:34 (2:30-17:02) p=0,835
18 EAM-CSST Tempo Intra-hospitalar Global hh:mm Door-to-Needle hh:mm Door-to-Balloon hh:mm Home 1:03 (0:30-2:09) 0:58 (0:30-1:50) 1:27 (0:45-2:41) Mulheres 1:15 (0:35-2:41) 1:05 (0:33-2:08) 1:46 (1:00-3:19) p=0,001 p=0,006
19 Razões para não reperfusão 100% 90% Outras 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% Hemorragias TA > 180/110 mmhg Sintomas > 12 horas 10% 0% Home Mulheres
20 Terapêutica farmacológica durante o internamento EAM-CSST SCA-SSST Estatinas IECA Betabloqueante Nitratos P=0,001 GP IIbIIIa Inib. HBPM p=0,009 Heparina Outros Antiagregantes AAS p=0,002 p=0,001 % %
21 Função Ventricular Esquerda EAM-CSST SCA-SSST p<0,05 F Ej >50% F Ej 30-50% F Ej <30% p=0,002 Home Mulheres % % F Ej >50% F Ej 30-50% F Ej <30% Home Mulheres
22 Complicações EAM-CSST SCA-SSST Angina Reenfarte Mulheres Home Complicação Mecânica BAV>= Mobitz 2 p=0,001 FV Hemorragia major AVC Hemorrágico AVC Isquémico p=0,012 IC Morte % p=0, %
23 Coronariografia Durante o internamento % 70 59,9 62,4 Home Mulheres ,9 51, EAM-CSST SCA-SSST
24 Coronariografia Lesões > 50% EAM-CSST SCA-SSST % Home Mulheres p=0,03 p=0,023 0 TC DA CX CD Bypass TC DA CX CD Bypass
25 Revascularização EAM-CSST SCA-SSST % PTCA CABG PTCA CABG Home Mulheres
26 Terapêutica farmacológica na alta EAM-CSST SCA-SSST Estatinas IECA p=0,046 Betabloqueantes Outros antiagregantes AAS p=0,001 p=0, % %
27 EAM-CSST
28 SCA-SSST
29 Mortalidade Intrahospitalar EAM-CSST
30 Mortalidade Intrahospitalar SCA-SSST
31 Conclusões-I As mulheres com SCA cotituem uma população mais idosa e de maior risco, sendo tratada mais tarde e menos agressivamente, apresentando uma maior taxa de complicações intra-hospitalares.
32 Conclusões-II O desenvolvimento do Programa Bem me Quero, nas sua vertentes, populacional e para os profissionais de saúde, poderá melhorar o cumprimento das recomendações terapêuticas dos SCA.
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