CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE SOBRE HIPERPROLACTINEMIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE SOBRE HIPERPROLACTINEMIA"

Transcrição

1 relatos de pesquisa CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE SOBRE HIPERPROLACTINEMIA Delmira Beserra Diniz * Silvia Ximenes Oliveira ** Thoyama Nadja Felix de Alencar *** Milena Nunes Alves de Sousa **** RESUMO A hiperprolactimnemia caracteriza-se pela persistência de níveis elevados de prolactina (PRL) sérica. Constitui um distúrbio endócrino de hipersecreção mais comum do eixo hipotalâmicohipofisário. Como também referem a particularidade de operar sem um retrocontrole direto, estando sob controle hipotalâmico sob complexo sistema regulador duplo, o qual envolve um controle tanto inibitório como estimulador, por via neuroendócrina O trabalho teve como objetivo investigar o conhecimento dos enfermeiros das ESF sobre hiperprolactinemia. O estudo foi do tipo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado na cidade de São Bento-PB. A população foram os 13 enfermeiros que trabalham nas ESF s do referido município. A amostra foi constituída por 11 pacientes. A coleta de dados foi realizada durante o mês de abril e ocorreu por meio de questionário sociodemográfico e um questionário com questões previamente elaboradas sobre o objetivo da pesquisa, a análise dos dados se deu no SPSS (versão 21). Com os testes estatísticas inferenciais não paramétricas de qui-quadrado de Pearson ou Teste exato de Fisher e U de Mann-Witney. Foi possível ser traçado o perfil sócio-demográfico da pesquisa e o conhecimento dos profissionais de enfermagem acerca da doença. Foi possível identificar a partir deste trabalho que os enfermeiros entrevistados não apresentaram um significativo índice de conhecimento sobre a temática abordada. É notório que estes profissionais necessitam de buscar conhecimentos sobre a temática abordada, em benefício da portadora da doença. Sendo estes a porta de entrada da saúde, o que favorece a viabilidade de propor uma atenção especial para chegar ao diagnóstico precoce, propondo ações e acompanhamento do tratamento. Assistente Social e Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. * Enfermeira, Doutoranda em Ciências da Saúde pela FSMSCSP. Mestre em Enfermagem pela UFRN. Docente do Curso de Enfermagem das Faculdades Integradas de Patos- FIP. ** Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva pela UNISANTOS. Docente do Cusro de Enfermagem das Faculdades Integradas de Patos-FIP. *** Turismóloga, Administradora e Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde. Doutora e Pós-Doutora em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca, Franca-SP, Brasil. Docente no Curso de Medicina das Faculdades Integradas de Patos, Patos-PB, Brasil. Palavras-Chaves: Enfermeiros, Conhecimento, hiperprolactimnemia. 346

2 1. INTRODUÇÃO O Programa Saúde da Família, atualmente denominado Estratégia Saúde da Família (ESF), foi uma das estratégias criadas pelo governo federal com o objetivo de proporcionar a reorientação do modelo assistencial em saúde. A ESF prioriza as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, tendo como objetos centrais o indivíduo e sua família no contexto da comunidade (BRASIL, 2011). A Portaria n , de 21 de outubro de 2011 determina que o trabalho da ESF deve valorizar os diversos saberes e práticas na perspectiva de uma abordagem integral e, por isso, deve ser interdisciplinar e intersetorial (BRASIL, 2011). A articulação intersetorial torna-se, logo, imprescindível para enfrentar os determinantes do processo saúde-doença. Dessa forma, caracteriza-se como uma relação reconhecida entre uma ou várias partes do setor de saúde com uma ou várias partes de outro setor que se tenha formado para atuar em um tema (SILVA; RODRIGUES, 2010, p. 763) com vistas a atingir resultados mais efetivos do que alcançaria a atuação solitária de qualquer um dos setores (COMERLATTO et al., 2007). A prolactina (PRL) é constituída por 199 aminoácidos e três pontes bissulfídicas, sendo proteína da família dos hormônios somatotrópicos (LEITE et al., 2007). Este mensageiro químico, polipeptídico, é sintetizado e secretado principalmente pela hipófise (VERNA et al., 2006). A PRL também e produzido e sintetizado em locais não hipofisários, como por exemplo, endométrio, decídua, linfócitos, cérebro, mama e próstata. A PRL produzida na hipófise e a não hipofisária possuem estrutura proteica idêntica e sistemas de regulação distintos (HUANG; WALKER, 2010). Contudo a fisiologia da PRL hipofisária é a mais estudada (GOMES et al., 2009). Apesar de apresentar diversas funções biológicas, como equilíbrio hídrico, crescimento e diferenciação celular, regulação da síntese de proteína e regulação das respostas imunológicas, uma das principais relaciona-se à reprodução (GOMES et al., 2008). A hiperprolactimnemia caracteriza-se pela persistência de níveis elevados de prolactina (PRL) sérica. Constitui um distúrbio endócrino de hipersecreção mais 347 C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v.10, n.3, p , set./dez

3 Conhecimento dos enfermeiros das unidades básicas de saúde sobre hiperprolactinemia comum do eixo hipotalâmicohipofisário (GOMES et al., 2009). A principal causa de hiperprolactinemia patológica são os prolactinomas, que representam 40% a 60% dos casos de Adenoma Hipofisário funcionante. Com predominância em mulheres 89% dos casos descritos na literatura ocorre em qualquer faixa etária. As manifestações clínicas na mulher são galactorréia, amenorréia, infertilidade, diminuição da libido, dispareunia, osteoporose, acne/hirsutismo e ganho de peso. No homem os prolactinomas são, na sua maioria, macroadenomas, e podem provocar diminuição da libido, infertilidade, ginecomastia, disfunção erétil, osteoporose, ganho de peso e galactorréia (VELOZA; PRAZERES, 2011; VILAR, 2013). Adenomas hipofisários (AH) são tumores caracterizados pelo aumento proliferativo de células adenohipofisárias produtoras de hormônios tróficos, sendo que esses podem ser: o hormônio de crescimento (GH), acorticotropina (ACTH), o hormônio tireoestimulante (TSH), o hormônio luteinizante (LH), o hormônio folículo estimulante (FSH), e a prolactina (PRL) (MOLITCH, 2014; LAKE et al., 2013). Tais tumores geralmente são benignos e permanecem confinados na sela túrcica, entretanto, podem ser invasivos, exibir crescimento acelerado e comprometer tecidos adjacentes (VILAR, 2013). Diante do contexto, há necessidade de novas abordagens com a prerrogativa de explorar e avaliar adequadamente o conhecimento dos enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Assim sendo, questão de pesquisa: os enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família tem conhecimento acerca da hiperprolactinemia? A essência deste estudo permitiu o aprofundamento sobre o respectivo assunto, como também, trouxe para academia a disponibilidade como fonte de pesquisa, incentivando o conhecimento e contribuindo para o desenvolvimento das ações dos profissionais de saúde, especialmente os que atuam na ESF. O trabalho teve como objetivo investigar o conhecimento dos enfermeiros das ESF sobre hiperprolactinemia. 348

4 2. METODOLOGIA Pesquisa de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, tendo como cenário de estudo a cidade de São Bento, localizada no sertão paraibano, a qual possui uma população com cerca de 34 mil habitantes. Sua posição de fácil acesso para os estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco a coloca numa posição de destaque para as cidades de menor porte da região e destes estados. O comércio das redes como sua principal fonte de renda. Assim sendo, a pesquisa foi realizada na Estratégia de Saúde da Família (ESF) de São Bento. O universo deste estudo foi de 13 enfermeiros das ESF do referido município, a amostra foi constituída por 11 enfermeiros, tendo como critérios de inclusão ser enfermeiro da ESF e manifestar interesse em participar da pesquisa, assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Havendo como critérios de exclusão da pesquisa não estar trabalhando nas unidades, seja por férias ou licença, durante o período da coleta de dados. O instrumento para coleta de dados ocorreu por meio de questionário sociodemográfico e um questionário com questões previamente elaboradas sobre o objetivo da pesquisa, durante o mês de Abril de Após a aprovação pelo Comitê de Ética das Faculdades Integradas de Patos- FIP - CAAE de nº , a coleta de dados foi realizada com tempo de duração em média de 05 a 10 minutos, os dados foram analisados no SPSS (versão 21). Utilizou-se além de estatística descritivas de tendência central (Média e mediana), de dispersão (desvio padrão) e de frequência relativa e absoluta, e U de Mann-Witney. Aceitou-se como significância estatística um p < 0, RESULTADOS E DISCUSSÃO Quanto aos dados sóciodemográficos, quanto ao sexo, foi verificado que 90,9% (n=10) feminino e 9,1% (n=1) do masculino, em relação à religiosidade a amostra se apresenta com a maioria sendo católicos 72,7% (n=8) seguindo com os evangélicos 18,2% (n=2) e outra religião com apenas 9,1% (n=1). Em relação ao estado conjugal a maioria são casados com 54,5% (n=6), seguindo dos solteiros com 36,4% 349

5 Conhecimento dos enfermeiros das unidades básicas de saúde sobre hiperprolactinemia (n=4) e os divorciados com apenas 9,1% (n=1). Em média a amostra possui 38,73 anos de idade (DP = 8,83) e 13,73 anos de atuação profissional (DP = 7,25). Com relação ao sexo predominante na amostra foi um resultado já esperado, pois é comum mais mulheres atuando na profissão de enfermagem. Este dado corrobora com os achados do estudo de Bordignon et al. (2015) em que todos os profissionais eram do sexo feminino. Historicamente, a enfermagem tem se caracterizado por ser uma profissão predominantemente feminina e numericamente representativa nos ambientes de cuidado. A tradição cultural é refletida quando a mulher é vista como principal provedora de cuidados, ressaltando que a questão do gênero está associada à atribuição de tarefas de um modo geral e aos papéis na profissão da enfermeira. Nessa direção, a mulher, ao cuidar de si, mostra-se como multiplicadora do cuidado ao outro e do ambiente. Portanto, é preciso ver e cuidar da mulher como matriz do cuidado. A mulher assume diversas responsabilidades como trabalhar, cuidar da casa e cuidar da família, que muitas vezes acabam se sobrepondo ao cuidar de si mesma (OLIVEIRA, 2011). Em relação a religião, observou-se que a maioria eram catolicos ou evangelicos correspondendo a 90,9%, notou-se a presença da fé na vida destes profissionais. Existem razões para que o indivio frequentem as Igrejas, a busca pela salvação, interação social e aumentar o vinculo familiar (ALMEIDA, et al., 2016). Quanto ao estado conjugal a amostra se apresenta como casados, que os mesmos têm um parceiro ou parceira em suas vidas. No estudo de Ribeiro et al. (2014) ele obteve o estado conjugal em sua maioria como União Estável 41,78%, o que significa a presença de um parceiro como apresentado na amostra. No que se refere à idade a média foi de 38,73 anos de idade, corroborando com os estudos de Bordignon et al. (2015) e Ribeiro et al. (2014), em que apresentaram respectivamente a faixa etária entre 30 e 39 anos, e menor que 30 anos. 350

6 Conhecimento dos enfermeiros das unidades básicas de saúde sobre hiperprolactinemia Tabela 1. Descrição dos conhecimentos relativos à Hiperprolactinemia. Respostas Frequência absoluta (n) Frequência relativa (%) Você faz o exame das mamas na consulta de enfermagem Sim Não - - Total Conduta de enfermagem diante uma mulher que está tentando engravidar e não consegue Orientar, procurar profissionais especializados 11 40,7 Fazer uma boa anamnese 7 25,9 Discutir sobre a problemática 8 29,6 Explicar o que pode ser e pede para esperar 1 3,7 Total ,0 O que você faz se no exame das mamas a paciente apresentar galactorreia Questiona como é sua vida sexual 5 29,4 Encaminha para a endocrinologista 8 47,1 Analisa o nível de estresse 2 11,8 Questiona se ela apresenta epsódiosde de enxaqueca 1 5,9 Pergunta se sente cefaleia quando força muito a visão 1 5,9 Total ,0 Quais as consequências que a hiperprolactinemia Perda visual 3 20,0 Disfunção renal 1 6,7 Adenoma hiporfisário 4 26,7 Infertilidade 4 26,7 Perda de libido 3 20,0 Total ,0 O que você faz quando ao fazer o exame das mamas a paciente apresenta secreção transparente tipo cor agua ou cor de leite e não sanguinolenta ou escurecida Diz pra não se preocupar 3 15,0 Investigar uma possível patologia 5 25,0 Solicita USG mamaria 6 30,0 Solicita exames de rotina 1 5,0 Esta paciente precisa de cuidado cauteloso 1 5,0 Você investiga antes de encaminhar 4 20,0 Total ,0 Você sabe o que pode causar a hiperprolactinemia Estresse 6 40,00 Uso por tempo prolongado de anticoncepcional e Metildopa 4 26,66 Mal alimentação 1 6,66 Gravidez e amamentação 2 13,34 Uso prolongado de neurolípticos (fenotiazinas, rispiridona, Butirofenomas) 2 13,34 Total ,0 Fonte: Dados da pesquisa, C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v.10, n.3, p , set./dez

7 A tabela 1 mostra que todos fazem exames das mamas na consulta de enfermagem. A conduta de enfermagem mais utilizada diante das mulheres que querem engravidar foi Orientar, procurar profissionais especializados. Com relação à realização do exame das mamas o resultado foi satisfatório tendo em vista que este exame é preconizado pelo Ministério da Saúde durante o exame citológico e as consultas de pré-natal. No estudo de Gonçalves et al. (2013), é recomendado o exame das mamas durante o pré-natal. Para Cunha et al. (2009), relatam sobre a importância de orientar as mulheres durante o exame das mamas. Verificou-se também que o comportamento mais relatado quando a paciente apresenta galoctorréia foi Encaminha para a endocrinologista. A tomada de decisão dos profissionais não é a medida correta, pois antes de encaminhar, deve-se investigar o quadro clinico para saber orientar melhor a portadora e traçar diagnóstico de enfermagem voltado para melhorar a qualidade de vida da mesma. Os pacientes podem apresentar sintomas clínicos que são causados pelo excesso de cortisol e manifestações múltiplas que são frequentes na população como: depressão, irregularidade menstrual, obesidade e diabetes. Portanto, a suspeita clínica é importante, visto que estabelece a triagem antes da realização dos exames laboratoriais (NEWELL- PRICE, 2011). A resposta mais frequente quando ao fazer o exame das mamas a paciente apresenta secreção transparente foi Solicitar USG mamaria. Ao fazer o exame das mamas no caso de secreção transparente deve-se atentar para outros ângulos, além de câncer de mama, por este motivo, o exame mais indicado neste caso não é a USG, pode suspeitar de distúrbios hormonais, se a portadora não está grávida nem em fase de amamentação, então a galactorréia deve ser investigado com cuidado minucioso. O diagnóstico de prolactinoma está baseado na presença de níveis de prolactina acima de 200 ng/ml em pacientes com lesão expansiva hipofisária maior do que 1,0 cm na ressonância magnética. A função hipofisária deve ser avaliada nos portadores de microprolactinomas, incluindo GH e Fator de Crescimento Semelhante à Insulina tipo I, para verificar a possibilidade de um tumor 352

8 cossecretor (GLEZER; BRONSTEIN, 2014). As respostas sobre as consequências de apresentar hiperprolactinemia foram bem diversificadas, com Adenoma hiporfisário e Infertilidade. No que diz respeito às consequências, apenas adenoma de hipófise não é o suficiente para identificar a patologia. A principal causa de hiperprolactinemia patológica são os prolactinomas, que representam 40% a 60% dos casos de AH funcionante. Com predominância em mulheres 89% dos casos descritos na literatura ocorre em qualquer faixa etária. As manifestações clínicas na mulher são galactorréia, amenorréia, infertilidade, diminuição da libido, dispareunia, osteoporose, acne/hirsutismo e ganho de peso. No homem os prolactinomas são, na sua maioria, macroadenomas, e podem provocar diminuição da libido, infertilidade, ginecomastia, disfunção erétil, osteoporose, ganho de peso e galactorréia (VELOZA; PRAZERES, 2011; VILAR, 2013). O diagnóstico inicial dos AH é realizado de acordo com os efeitos provocados pelo crescimento do tumor devido à compressão de estruturas vizinhas, tais como, alterações visuais (compressão do nervo óptico) e cefaléia (compressão da duramáter) e/ou as síndromes de hiperprodução (Acromegalia, Doença de Cushing, hiperprolactinemia), ou deficiência da secreção dos hormônios hipofisários (hipopituitarismo) (MELMED; JAMESON, 2013). Finalmente, a resposta mais assinalada como causa da hiperprolactinemia foi o estresse. Em relação à causa principal para hiperprolactinemia ser o estresse, estes se equivocaram, pois o estresse pode causar várias patologias, desta forma não sendo a primeira causa. De acordo com Villar, Neves e Gadelha (2003) demonstram que causa mais comum de hiperprolactinemia nãofisiológica, esta relacionada ao uso de drogas que atuam através de diferentes mecanismos: aumento da transcrição do gene da dopamina (estrogênios), antagonismo ao receptor da dopamina (neurolépticos, metoclopramida, sulpirida, etc), depleção de dopamina (reserpina, metildopa). Desta forma, Oliveira et al. (2000) relatam que a hiperprolactinemia traz como consequência distúrbios psiquiátricos como: a depressão, ansiedade e sintomas psiquiátricos no geral. 353

9 Tabela 2. Descrição dos erros e acertos às questões sobre Hiperprolactinemia. Respostas Frequência absoluta (n) Frequência relativa (%) Qual a conduta de enfermagem diante uma mulher que esta tentando engravidar e não consegue Erro 5 45,5 Acerto 6 54,5 O que você faz se no exame das mamas a paciente apresentar galactorreia Erro ,0 Acerto - - Quais as consequências que a hiperprolactinemia Erro ,0 Acerto - - Você faz quando ao fazer o exame das mamas a paciente apresenta secreção transparente tipo cor agua ou cor de leite e não sanguinolenta ou escurecida Erro ,0 Acerto - - Você sabe o tratamento mais indicado para a hiperprolactinemia Erro 9 81,8 Acerto 2 18,2 Você sabe o que pode causar a hiperprolactinemia Erro ,0 Acerto - - Fonte: Dados da pesquisa,

10 A tabela 2 mostra que em apenas duas questões houve pessoas que acertaram as alternativas corretas da questão. Mais da metade 54,5% (n=6) acertou Qual a conduta de enfermagem diante uma mulher que está tentando engravidar e não consegue e 18,2% (n=2) acertaram Você sabe o tratamento mais indicado para a hiperprolactinemia. Fica claro o desconhecimento dos profissionais a cerca desta doença, se faz necessário que eles procurem buscar conhecimento acerca do tema estudado, trazendo benefício para a portadora, possibilitando mais rápido o diagnóstico e o tratamento. De acordo com Cunha et al. (2009, p.146) a competência pode ser definida como a habilidade de desempenhar uma tarefa específica, de modo a produzir resultados desejáveis. Souza (2016) relata que o enfermeiro em todas as áreas de atuação, deve oferecer uma assistência de qualidade, e buscar sempre está atualizado. A profissão de enfermagem tem como essência e especificidade o cuidado ao ser humano em todas as suas dimensões. Desse modo, o papel do enfermeiro é reconhecido pela capacidade e habilidade de compreender o ser humano em sua totalidade, pela integralidade da assistência à saúde, pela capacidade de acolhimento e de aproximação com as necessidades e expectativas dos indivíduos em diferentes realidades sociais (BACKES, 2012). No que diz respeito ao trabalho de enfermagem, alguns aspectos devem ser considerados, como a complexidade das atribuições no que se refere à organização sistemática de trabalho na equipe, que exige concentração, estado de alerta, rapidez, qualidade na execução de tarefas previstas e imprevistas; gerenciamento do turno de trabalho; liderança e supervisão do trabalho de enfermagem, dentre outros (FERNANDES, 2013). 355

11 Tabela 3. Comparação de idade e tempo de serviço com que acertou e errou o tratamento indicado para hiperprolactinemia. Você sabe o Média tratamento mais Mediana padrão Desvio dos Média indicado para a Ranks hiperprolactinemia? Erro 5, ,56 9,34 Idade Acerto 8,00 39,50 39,50 1,12 p-valor 0,34 Erro 5, ,56 7,91 Quantos anos de Acerto 7,00 14,50 14,50 4,95 atuação na profissão? p-valor 0,64 Nota: Teste de Mann-Whitney. Fonte: Dados da pesquisa, A tabela 3 não encontrou resultado estatisticamente significativo. Verificou-se que as pessoas que acertaram o tratamento possuem maior mediana de idade e de tempo de serviço. Este dado encontrado na amostra pode estar diretamente associado à experiência profissional, ao passar dos anos eles conseguem indicar um melhor tratamento em decorrência da vivência diante dos casos. De acordo com Cunha et al. (2009, p. 146) desempenhar e desenvolver as competências, de acordo com os padrões, é a base de sustentação para um adequado desempenho de atividades e para garantia da qualidade na saúde. Portaria SAS/MS nº 1160, de 18 de novembro de 2015 o objetivo primário do tratamento de pacientes com microprolactinoma ou hiperprolactinemia idiopática é restaurar a função gonadal e sexual por meio da normalização da prolactina. Mas caso dos macroprolactinomas, além do controle hormonal, a redução e o controle tumoral são fundamentais. Sendo assim, todos os pacientes com macro adenoma necessitarão de tratamento. Nos demais casos, terão indicação apenas os indivíduos com sintomatologia decorrente da 356

12 hiperprolactinemia, tais como infertilidade, galactorreia relevante, alterações no desenvolvimento puberal ou hipogonadismo de longa data. Ocasionalmente, mulheres com hiperprolactinemia leve, ciclos menstruais regulares e desejo de engravidar necessitarão também do tratamento (BRASIL, 2015). Ainda conforme a Portaria citada, a não introdução do agonista dopaminérgico pode ser uma opção para os pacientes assintomáticos com microprolactinoma ou hiperprolactinemia idiopática, ou ainda para mulheres com menstruação regular, com galactorreia leve e prole constituída, bem como para mulheres após a menopausa e apenas com galactorreia leve. No entanto, tais pacientes devem ser acompanhados com mensurações frequentes de prolactina, a fim de se detectar precocemente o aumento de algum tumor pré-existente. Inexiste uma periodicidade estabelecida para realização das mensurações, sendo que a necessidade acaba sendo individualizada para cada caso. Na prática, são realizadas aferições a cada 6 meses nos primeiros 2 anos de seguimento e, depois, aferições anuais (BRASIL, 2015). Portaria SAS/MS nº 1160, de 18 de novembro de 2015 embora, em alguns centros com neurocirurgiões experientes, a taxa de cura cirúrgica dos microprolactinoma e macroadenomas pequenos situe-se em torno de 75%, o agonista dopaminérgico é o tratamento de escolha. Nos macroprolactinomas maiores e mais invasivos, o tratamento medicamentoso deve ser sempre a primeira opção, uma vez que a cirurgia não é isenta de complicações e as taxas de cura são muito baixas. Até 10% dos pacientes com macroprolactinoma podem requerer cirurgia, caso não ocorra resposta aos agonistas dopaminérgicos ou, ainda, se o déficit visual não melhorar com o tratamento medicamentoso. Nesses casos, a retirada parcial da massa tumoral pode também proporcionar melhor resposta ao tratamento com agonista dopaminérgico. Outras possíveis indicações para o tratamento cirúrgico incluem macroprolactinomas císticos que causem sintomas neurológicos, apoplexia com déficit neurológico e intolerância aos agonistas dopaminérgicos (BRASIL, 2015). Portaria SAS/MS nº 1160, de 18 de novembro de 2015 a radioterapia 357

13 Conhecimento dos enfermeiros das unidades básicas de saúde sobre hiperprolactinemia externa raramente é indicada em caso de prolactinoma, principalmente por sua baixa eficácia e por seus efeitos adversos relevantes, como hipopituitarismo, danos ao nervo óptico, disfunção neurológica e risco aumentado de acidente vascular cerebral e neoplasias secundárias. Ela é e servida apenas às pacientes com tumores agressivos ou prolactinomas malignos, não responsivos aos agonistas dopaminérgicos e à cirurgia. Os agonistas dopaminérgicos constituem a primeira opção de tratamento. Esses fármacos normalizam os níveis de prolactina, restauram a função gonadal e reduzem significativamente o volume tumoral dos prolactinomas na maioria dos pacientes (BRASIL, 2015). A bromocriptina tem sido utilizada há mais de 25 anos no tratamento da hiperprolactinemia, apresentando taxas de 48%-72% de normalização da prolactina e taxas de aproximadamente 70% na redução dos macroprolactinomas. Devido à sua meia-vida curta, é administrada 2-3 vezes por dia, com doses que variam de 2,5-15mg, na maioria das vezes não se ultrapassando 7,5mg/dia, sendo que se inicia com 1,25mg na primeira semana para minimizar os efeitos adversos. Os efeitos adversos mais comuns que acometem de 20%-78% dos usuários são náusea, vômitos, cefaleia, tontura e hipotensão postural. A cabergolina, um agonista específico do receptor D2 da dopamina, possui uma meia-vida longa e, em geral, é administrada semanalmente, na dose de 1-2mg, mas, em algumas situações, doses acima de 3mg/semana são necessárias (sendo que se inicia com 0,25mg na primeira semana para minimizar os efeitos adversos). As taxas de normalização de prolactina e de redução tumoral são de 76,5% a 93% e de 67% a 92%, respectivamente, e os efeitos colaterais, embora similares, são muito menos frequentes que os observados com a bromocriptina. Por essa melhor tolerância, a cabergolina sempre foi considerada superior à bromocriptina no tratamento da hiperprolactinemia, sendo o medicamento de primeira escolha para a maioria dos pacientes (BRASIL, 2015). 4. CONCLUSÃO Foi possível identificar a partir deste trabalho que os enfermeiros entrevistados não apresentaram um significativo índice de conhecimento 358

14 sobre a temática abordada. Apesar de reconhecer a falta de informação sobre a patologia eles responderam que este distúrbio é tratado apenas por especialista, deixando as orientações de enfermagem a desejar, esquecendo o sentido da ESF que é prevenção e promoção. Conclui-se desta forma, que, apesar dos avanços encontrados nas literaturas a respeito da Hiperprolactinemia, o conhecimento dos profissionais das ESF em relação ao tema abordado é escasso/limitado Sendo de extrema importância incrementar os saberes e promover aperfeiçoamento destes profissionais durante o desenvolvimento das suas ações, empregadas no cuidado aos clientes acometidos pela patologia. KNOWLEDGE OF NURSES OF BASIC HEALTH UNITS ON HYPERPROLACTINEMIA ABSTRACT Hyperprolactinemia is characterized by the persistence of high levels of serum prolactin (PRL). It is an endocrine disorder of hypersecretion most common of the hypothalamic-pituitary axis (GOMES et al., 2009). As it also refers to a particularity of operating without a direct retrocontrol, through neuroendocrine. Being under hypothalamic control under a complex double regulatory system, which involves both inhibitory and stimulatory control, bye the neuroendocrine route. The objective of this study was to investigate the knowledge of basic health care nurses of hyperprolactinemia. It was a descriptive study, with a quantitative approach, performed in the city of São Bento-PB. The population was the 13 nurses who work in the basic health care at the mentioned city. The sample consisted of 11 patients. Data collection was performed during the month of April, using a sociodemographic questionnaire and also a questionnaire with questions previously elaborated on the research objective. Data analysis was done in SPSS (version 21). With the Pearson chi-square non-parametric inferential statistical test or Fisher's exact test and Mann- Witney U test. It was possible trace the socio-demographic profile of the research and the knowledge of the nursing professionals about the disease. It was also possible to identify that the nurses interviewed did not show a significant index of knowledge about the addressed thematic. It is notorious that these professionals need to seek knowledge on the subject addressed, in benefit of the carrier of the disease. These are the gateway to health, which favors the feasibility of proposing special attention to arrive at an early diagnosis, proposing actions and follow-up of treatment. 359

15 Keywords: Nurses, Knowledge, Hyperprolactinemia. Artigo recebido em 07/06/2017 e aceito para publicação em 19/07/2017. REFERÊNCIAS AFONSO, R. R.; PEREIRA, A.L. Adesão nos grupos educativos em contracepção em uma área programática do Rio de Janeiro. Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro. v.1, n.2, p , ALMEIDA, K. C. S. et al. Atitude religiosa de pessoas com doença renal crônica em tratamento hemodialítico. Rev Enferm UFPI, v.5, n. 2, p , ALVES, G.G.; AERTS, D. As práticas educativas em saúde e a Estratégia Saúde da Família. Ciência saúde coletiva, v.16. n.1, p , BACKES, D. S. et al. O papel profissional do enfermeiro no Sistema Único de Saúde: da saúde comunitária à estratégia de saúde da família. Ciência e saúde coletiva, v.17, n.1, p , BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. Cadernos de Atenção Básica. v. 28, n. 2. Brasília, DF, Assistência em Planejamento Familiar: Manual Técnico. Série A. Normas e Manuais Técnicos. 4 ed. n. 40. Brasília, Resolução nº 466/12. Conselho Nacional de Saúde. Regulamenta a pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília Portaria GM n Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União, Brasília, Portaria SAS/MS nº 1160, de 18 de novembro de Revoga a Portaria SAS/MS nº208, de 23 de abril de Lei nº 9605 de 12 de fevereiro de Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Brasília: MS, Lei Ordinária nº Regula o parágrafo 7º do Artigo 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências. Diário Oficial da União, Disponível em: s/l9263.htm> Acesso em: 02 abr Constituição da República Federativa do Brasil de (2012). Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, 360

16 com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais nos 1/1992 a 68/2011, pelo Decreto Legislativo nº 186/2008 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão nos 1 a 6/1994. (35. ed.). Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara. BORDIGNON, M. et al. Satisfação e insatisfação no trabalho de profissionais de enfermagem da oncologia do Brasil e Portugal. Texto Contexto Enferm, v.24, n.4, p , CABRAL, F.B; HIRT, L. M; VAN DER SAND, I.C.P. Atendimento pré-natal na ótica de puérperas: da medicalização à fragmentação do cuidado. Rev Esc Enferm USP, v.47, n.2, p , COMERLATTO, D. et al. Gestão de Políticas Públicas e intersetorialidade: diálogo e construções essenciais para os conselhos municipais. Rev Katálysis, v.10, n. 2, p , CUNHA, M. A. et al. Assistência prénatal: competências essenciais desempenhadas por enfermeiros. Rev Enferm., v. 13, n. 1, p , FERNANDES, J. C. et al. Jornada de trabalho e comportamentos de saúde entre enfermeiros de hospitais públicos. Rev latino-amenferm., v. 21, n. 5, p. 1-8, GLEZER, A.; BRONSTEIN, M. D. Prolactinoma. Arq Bras Endocrinol Metab., v. 58, n. 2, p , GOMES, R. C. T. et al. Efeitos da hiperprolactinemia sobre o útero de camundongos no proestro. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 31. n. 8, p , GONÇALVES, C. V. et al. Avaliação do conhecimento da rotina pré-natal entre os profissionais do programa de saúde da família. Vittalle, v. 25, n. 1, p , MACEDO, J. B. P. O.; MELO R. M.; BRITO, R.S. Refletindo sobre o cuidar: enfoque na compreensão e vivência de agentes comunitários de saúde. Revista de Pesquisa: Cuidado é fundamental online, v. 4, n. 2, p , MARQUES, D. M.; PEREIRA, A. L. Assistência pautada nos direitos sexuais e reprodutivos: uma condição para promover a saúde da mulher. Rev. Eletr. Enf., v.13, n.3, p , MELMED, S.; JAMESON, J.L. Distúrbios da adenohipófise e do hipotálamo. In: BRAUNWALD, E. et al. Medicina Interna de Harrison. 18. ed. New York: McGraw-Hill MILANO, J. B. Estudo das alterações em exame de ressonância magnética de pacientes em pós-operatório imediato de ressecção de tumores hipofisários por via transesfenoidal. Tese [Doutorado]. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Disponível em: < eis/5/5138/tde /ptbr.php>. Acesso em: 10 maio NEWELL-PRICE, J. Etiologies of Cushing s Syndrome. In: BRONSTEIN, M. D. (org). Cushing's Syndrome. São Paulo: Human Press, p OLIVEIRA, J. R. F. Saberes e práticas de mulheres no cuidado de si: contribuições ao cuidado de enfermagem em uma perspectiva educativa. Dissertação [Mestrado]. 361

17 Conhecimento dos enfermeiros das unidades básicas de saúde sobre hiperprolactinemia Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: EEAN, RIBEIRO, G. K. N. A. et al. Profissionais de enfermagem habilitados para o mercado de trabalho em minas gerais. Rev Min Enferm., v. 18, n.1, p.15-20, SEBOLD, L. F.; CARRARO, T. E. Autenticidade do ser-enfermeiroprofessor no ensino do cuidado de enfermagem: uma hermenêutica Heideggeriana. Texto contexto enferm., v. 22, n.1, p. 22-8, SILVA, K. L.; RODRIGUES, A. T. Ações intersetoriais para promoção da saúde na Estratégia Saúde da Família: experiências, desafios e possibilidades. Rev Bras Enferm., v., n. p SOUZA, A. J. Assistência de enfermagem em ginecologia: metodologias aplicadas na atenção primária. Monografia [Graduação em Enfermagem]. Universidade de Santa Cruz do Sul. Santa Cruz do Sul: UNISC, VERNA, C. et al. Efeito da hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida na córnea de camundongas. Arq. Bras. Oftalmol., v. 69, n. 5, p , WALDOW, V. R. Uma experiência vivida por uma cuidadora, como paciente, utilizando a narrativa literária. Texto & contexto enferm., v.20, n. 4, p , ; BOREGES, R. F. Cuidar e humanizar: relações e significados. Acta Paul Enferm., v. 24, n. 3, p ,

Tratamento da Hiperprolactinemia

Tratamento da Hiperprolactinemia 46º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia do Distrito Federal Tratamento da Hiperprolactinemia Quando, Como e até Quando? Érica Correia Garcia Érica Correia Garcia Eixo Hipotálamo Hipófise PRL Introdução

Leia mais

Hormônios hipotalâmicos e hipofisários. (somatostatin)

Hormônios hipotalâmicos e hipofisários. (somatostatin) Anatomia Localiza-se na base do crânio sela túrcica Hipófise anterior: derivada da bolsa de Rathke Hipófise posterior: origem neural, formada por axônios e terminções nervosas dos neurônios hipotalâmicos

Leia mais

Revisitando Hiperprolactinemias. Julia Appel

Revisitando Hiperprolactinemias. Julia Appel Revisitando Hiperprolactinemias Julia Appel Contextualizando Paciente feminina, 29 anos, com queixa de infertilidade, galactorréia e amenorréia. Prolactina: 188ng/ml RNM: microadenoma 7 mm a direita Contextualizando

Leia mais

Amenorréia. Amenorréia Secundária: Ausência de menstruação por três ciclos menstruais normais ou por seis meses (em mulher que já menstruou)

Amenorréia. Amenorréia Secundária: Ausência de menstruação por três ciclos menstruais normais ou por seis meses (em mulher que já menstruou) Amenorréia Amenorréia Definição: Amenorréia Primária: Ausência de menstruação aos 14 anos de idade sem características sexuais visíveis, ou aos 16 anos de idade na presença de características secundárias

Leia mais

CULTURA DE SEGURANÇA: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DE ENSINO

CULTURA DE SEGURANÇA: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DE ENSINO Área temática: Linha Gerencial 02 Políticas públicas e gestão dos serviços de saúde. Sublinha de pesquisa: Gestão e organização do processo de trabalho em saúde e enfermagem. Modalidade de apresentação:

Leia mais

Hiperprolactinemias. Manoel Martins

Hiperprolactinemias. Manoel Martins Hiperprolactinemias Armadilhas no Diagnóstico Manoel Martins Caso clínico Mulher de 40 anos procura o Serviço de Diabetes e Endocrinologia do HUWC por amenorréia há 15 anos. Refere que se queixava ao ginecologista

Leia mais

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União Nota Técnica N 265/2013 Brasília, agosto de 2013. Princípio Ativo: cabergolina Nome Comercial 1 : Dostinex. Sumário 1. O que é a cabergolina?... 1 2. O medicamento possui registro na Agência Nacional de

Leia mais

CLIMATÉRIO E AUMENTO DE PESO

CLIMATÉRIO E AUMENTO DE PESO CLIMATÉRIO E AUMENTO DE PESO Apresentação: Nutricionista Débora Corrêa Borges 12/07/2017 O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como fase biológica da vida que compreende a transição

Leia mais

ARNALDO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR Presidente da Comissão

ARNALDO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR Presidente da Comissão RESOLUÇÃO Nº 23, DE 16 DE ABRIL DE 2019 Aprova a matriz de competências dos Programas de Residência Médica em Radioterapia no Brasil. A COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA (CNRM), no uso das atribuições

Leia mais

Hipopituitarismo pós-tce. Dra Julia Appel Endocrinologista Clube da Hipófise 07/03/2012

Hipopituitarismo pós-tce. Dra Julia Appel Endocrinologista Clube da Hipófise 07/03/2012 Hipopituitarismo pós-tce Dra Julia Appel Endocrinologista Clube da Hipófise 07/03/2012 Síndrome pós- Concussão? Epidemiologia Brasil (2005): 500.000 hospitalizados por TCE Epidemiologia Brasil (2005):

Leia mais

COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO A PACIENTES USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: REVISÃO DE LITERATURA

COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO A PACIENTES USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: REVISÃO DE LITERATURA COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO A PACIENTES USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: REVISÃO DE LITERATURA POLISZCZUK, ANGELA BEATRIZ 1 ; DOMINGUES, LILIAN FERREIRA 2 RESUMO Objetivo: Relatar a atuação

Leia mais

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Endócrino Humano Parte 1. Prof.ª Daniele Duó

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Endócrino Humano Parte 1. Prof.ª Daniele Duó BIOLOGIA Identidade dos Seres Vivos Parte 1 https://www.qconcursos.com Prof.ª Daniele Duó Constituído por um grupo de órgãos, algumas vezes referidos como glândulas endócrinas ou de secreção interna. Estas

Leia mais

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO A FAMÍLIA E AO IDOSO COM ALZHEIMER: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO A FAMÍLIA E AO IDOSO COM ALZHEIMER: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO A FAMÍLIA E AO IDOSO COM ALZHEIMER: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA João Victor da Silva Rodrigues 1, Julliany Larissa Correia Santos², Cláudia Fabiane Gomes Gonçalves³,

Leia mais

Glândulas endócrinas:

Glândulas endócrinas: Sistema Endócrino Glândulas endócrinas: Funções: Secreções de substâncias (hormônios) que atuam sobre célula alvo Hormônios: Substâncias informacionais distribuídas pelo sangue. Eles modificam o funcionamento

Leia mais

SISTEMA HIPOTÁLAMO- HIPOFISÁRIO

SISTEMA HIPOTÁLAMO- HIPOFISÁRIO SISTEMA HIPOTÁLAMO- HIPOFISÁRIO Localização Importância -controle de secreção de vários hormônios -controle de vários processos fisiológicos: reprodução desenvolvimento e crescimento metabolismo energético

Leia mais

Armadilhas no diagnóstico da Hiperprolactinemia. Julia Appel - Endocrinologista

Armadilhas no diagnóstico da Hiperprolactinemia. Julia Appel - Endocrinologista Armadilhas no diagnóstico da Hiperprolactinemia Julia Appel - Endocrinologista Introdução A hiperprolactinemia é a alteração endócrina mais comum do eixo hipotálamo-hipofisário. Indicações dosagem: Alterações

Leia mais

Fisiologia do Sistema Endócrino

Fisiologia do Sistema Endócrino Fisiologia do Sistema Endócrino Hormônios hipofisários anteriores Hormônios hipotalâmicos: Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) Hormônio liberador de tireotrofina (TRH) Hormônio liberador de corticotrofina

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA Paulo César Gottardo 1, Ana Quézia Peixinho Maia¹, Igor Mendonça do Nascimento

Leia mais

PERFIL DOS ENFERMEIROS ATUANTES NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER CLIMATÉRICA

PERFIL DOS ENFERMEIROS ATUANTES NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER CLIMATÉRICA PERFIL DOS ENFERMEIROS ATUANTES NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER CLIMATÉRICA RESUMO ROGÉRIA MÁXIMO DE LAVÔR Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba, Brasil. rogerialavor@hotmail.com No

Leia mais

Bromocriptina mesilato

Bromocriptina mesilato Material Técnico Identificação Fórmula Molecular: C 32 H 40 BrN 5 O 5.CH 4 O 3 S Peso molecular: 750.72 DCB/ DCI: 01466 - mesilato de bromocriptina / 3365 CAS: 22260-51-1 INCI: não aplicável Sinonímia:

Leia mais

SISTEMA ENDÓCRINO. Prof.ª Leticia Pedroso

SISTEMA ENDÓCRINO. Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA ENDÓCRINO Prof.ª Leticia Pedroso Sistema Endócrino Existem no nosso organismo várias glândulas endócrinas (produzir e secretar hormônios para dentro do sangue). Hormônios: substâncias químicas

Leia mais

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença.

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença. CÂNCER DE MAMA O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. Também acomete homens,

Leia mais

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER.

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER. Introdução: A visão tradicional da demência é que as características mais importantes para acurácia do diagnóstico e conduta são o declínio cognitivo e o déficit funcional. Os sintomas comportamentais

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DISCIPLINA: RFM Fisiologia Humana

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DISCIPLINA: RFM Fisiologia Humana UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DISCIPLINA: RFM 0006 - Fisiologia Humana Docente responsável: Profa Dra Lucila L K Elias Bibliografia: BERNE. Fisiologia. GUYTON, A.C.

Leia mais

Atua como um sistema de controle e regulação (juntamente com o sistema nervoso)

Atua como um sistema de controle e regulação (juntamente com o sistema nervoso) Fisiologia do Sistema Endócrino Sistema hormonal Atua como um sistema de controle e regulação (juntamente com o sistema nervoso) Os dois sistemas de controle agem de maneira integrada, garantindo a homeostasia

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM NEOPLASIA DE MAMA EM TRATAMENTO COM TRANSTUZUMABE EM HOSPITAL NO INTERIOR DE ALAGOAS

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM NEOPLASIA DE MAMA EM TRATAMENTO COM TRANSTUZUMABE EM HOSPITAL NO INTERIOR DE ALAGOAS PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM NEOPLASIA DE MAMA EM TRATAMENTO COM TRANSTUZUMABE EM HOSPITAL NO INTERIOR DE ALAGOAS Andreia Herculano da Silva Casa de Saúde e Maternidade Afra Barbosa Andreiah.silva@hotmail.com

Leia mais

IDENTIFICANDO E PREVENINDO A OCORRÊNCIA DE TRAUMA MAMILAR EM PUÉRPERAS ATENDIDAS NO PROJETO CPP

IDENTIFICANDO E PREVENINDO A OCORRÊNCIA DE TRAUMA MAMILAR EM PUÉRPERAS ATENDIDAS NO PROJETO CPP 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Glândulas endócrinas:

Glândulas endócrinas: SISTEMA ENDÓCRINO Glândulas endócrinas: Funções: Secreções de substâncias (hormônios) que atuam sobre célula alvo Regulação do organismo (homeostase) Hormônios: Substâncias químicas que são produzidas

Leia mais

INFERTILIDADE ENDÓCRINA

INFERTILIDADE ENDÓCRINA INFERTILIDADE ENDÓCRINA JOANA SIMÕES PEREIRA SERVIÇO DE ENDOCRINOLOGIA, IPOLFG 27.JAN.2017 DEFINIÇÃO DE INFERTILIDADE E INDICAÇÕES PARA ESTUDO Infertilidade envolve o casal e não apenas um dos parceiros.

Leia mais

Anovulação Crônica. Rui Alberto Ferriani Setor de Reprodução Humana Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FMRP USP

Anovulação Crônica. Rui Alberto Ferriani Setor de Reprodução Humana Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FMRP USP Anovulação Crônica Rui Alberto Ferriani Setor de Reprodução Humana Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FMRP USP Hipotálamo Pico de LH Ovulação 28 dias Níveis Sanguíneos de Gonadotrofinas Ovulação

Leia mais

Miria de Souza Effting; Vanessa Golfetto Uliano; Juliana Bach; Guilherme Antonio Siementcoski; Karla Ferreira Rodrigues;

Miria de Souza Effting; Vanessa Golfetto Uliano; Juliana Bach; Guilherme Antonio Siementcoski; Karla Ferreira Rodrigues; Educação popular em saúde: avaliação de uma prática com usuários portadores de diabetes mellitus em uso de insulina da unidade Germano Puff em Blumenau - SC Miria de Souza Effting; Vanessa Golfetto Uliano;

Leia mais

M.V. Natália Oyafuso Da Cruz Pet Care Centro Oncológico SP

M.V. Natália Oyafuso Da Cruz Pet Care Centro Oncológico SP M.V. Natália Oyafuso Da Cruz Pet Care Centro Oncológico SP 2018 Hiperadrenocorticismo hipófise dependente Hiperadrenocorticismo adrenal dependente Radioterapia para Hiperadrenocorticismo, tem indicação?

Leia mais

PARECER CREMEC N.º 02/ /03/2019

PARECER CREMEC N.º 02/ /03/2019 PARECER CREMEC N.º 02/2019 11/03/2019 Protocolo CREMEC nº 14308/2018. Assunto: EXAME DE MAMOGRAFIA SEM SOLICITAÇÃO MÉDICA. Interessado: Secretário Adjunto da SESA. Parecerista: Cons. Helvécio Neves Feitosa.

Leia mais

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO PROJETO CONSULTA PUERPERAL DE ENFERMAGEM E

Leia mais

PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO ENTRE IDOSOS USUÁRIOS DAS UNIDADES DE SAÚDES DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB INTRODUÇÃO

PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO ENTRE IDOSOS USUÁRIOS DAS UNIDADES DE SAÚDES DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB INTRODUÇÃO PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO ENTRE IDOSOS USUÁRIOS DAS UNIDADES DE SAÚDES DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB INTRODUÇÃO O aumento da população idosa no Brasil segue uma tendência já ocorrida em países desenvolvidos¹.

Leia mais

Distúrbios menstruais na adolescência

Distúrbios menstruais na adolescência Distúrbios menstruais na adolescência Cláudia Braga Monteiro Abadesso Cardoso Maria Alice Neves Bordallo Irregularidades menstruais - definição e classificação. Anovulação crônica. Amenorréia primária

Leia mais

Regulação hormonal 15/11/2018. Regulação hormonal. Glândula pineal

Regulação hormonal 15/11/2018. Regulação hormonal. Glândula pineal Regulação hormonal Regulação hormonal Sistema endócrino Manutenção da homeostasia Hormônios Substâncias (proteicas ou lipídicas) transportadas pelos sangue até as células ou tecido- alvo; Especificidade;

Leia mais

Então, os hormônios são os responsáveis pela manutenção do equilíbrio e perfeito funcionamento do organismo. Qualquer variação de dosagem hormonal no

Então, os hormônios são os responsáveis pela manutenção do equilíbrio e perfeito funcionamento do organismo. Qualquer variação de dosagem hormonal no SISTEMA ENDÓCRINO Sistema Endócrino O homem apresenta em seu organismo várias glândulas endócrinas (glândulas que secretam hormônios para dentro do sangue). Hormônios são substâncias químicas que equilibram

Leia mais

EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB

EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB Maria Rozimar Dias dos Santos Nóbrega José Maurício de Figueiredo Júnior Faculdades Integradas de Patos FIP

Leia mais

A PREVENÇÃO faz a diferença

A PREVENÇÃO faz a diferença Cancro da Mama Mama Saudável O cancro da mama é o cancro mais frequente na mulher e, em muitos países, é ainda a sua principal causa de morte. Na população em geral, uma em cada dez mulheres virá a ter

Leia mais

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Cadimiel Gomes¹; Raíla Dornelas Toledo²; Rosimar Regina da Silva Araujo³ ¹ Acadêmico do Curso

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO

A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO SILVA, Rosane Aparecida¹; TEIXEIRA, Daniela Cristina Wielevski² RESUMO Objetivo: Compreender a importância da visita puerperal. Método: Trata-se de

Leia mais

Palavras-chave: Enfermagem. Teste Papanicolau. Câncer de colo uterino.

Palavras-chave: Enfermagem. Teste Papanicolau. Câncer de colo uterino. ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE PAPANICOLAU: DETECTAÇÃO PRECOCE DO CÂNCER CERVICAL ATUAÇÃO DO PET GRADUA-SUS ENFERMAGEM Ianka do Amaral 1 Geovane Menezes Lourenço 2 Caroline Gonçalves Pustiglione Campos 3 Resumo:

Leia mais

Disciplina: Bioquímica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini

Disciplina: Bioquímica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Disciplina: Bioquímica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Do grego: Hormon = estimular Hormônios são substâncias químicas produzidas por um grupo de células

Leia mais

Endometriose: Diagnóstico e Tratamento

Endometriose: Diagnóstico e Tratamento Endometriose: Diagnóstico e Tratamento Alysson Zanatta Diretor de Comunicação, Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Distrito Federal Doutor em Medicina, Faculdade de Medicina da Universidade de São

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

Saúde reprodutiva das adolescentes - Amenorreias

Saúde reprodutiva das adolescentes - Amenorreias Saúde reprodutiva das adolescentes - Amenorreias Helena Solheiro Coimbra, 17 Novembro de 2017 WORKSHOP - SAÚDE REPRODUTIVA DAS ADOLESCENTES NÚCLEO DE GINECOLOGIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA DA SPG 17 de

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL. PERÍODO PÓS- PARTO. PESQUISA EM ENFERMAGEM.

PALAVRAS-CHAVE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL. PERÍODO PÓS- PARTO. PESQUISA EM ENFERMAGEM. 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS ACERCA DAS EQUIPES MÉDICA E ENFERMAGEM DE UM PRONTO ATENDIMENTO MUNICIPAL

SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS ACERCA DAS EQUIPES MÉDICA E ENFERMAGEM DE UM PRONTO ATENDIMENTO MUNICIPAL SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS ACERCA DAS EQUIPES MÉDICA E ENFERMAGEM DE UM PRONTO ATENDIMENTO MUNICIPAL Willian Augusto de Melo 1 ; Karla Danielle Spanhol 2 ; Maria Dalva de Barros Carvalho 3 RESUMO: Considerando

Leia mais

ATENÇÃO FARMACÊUTICA HUMANIZADA A PACIENTES HIPERTENSOS ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY

ATENÇÃO FARMACÊUTICA HUMANIZADA A PACIENTES HIPERTENSOS ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY ATENÇÃO FARMACÊUTICA HUMANIZADA A PACIENTES HIPERTENSOS ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY RESUMO ALBUQUERQUE 1, Katy Lísias Gondim Dias ALMEIDA², Thamara Gabrielly de Sousa CORREIA 3,

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA

A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA Byanca Eugênia Duarte Silva Faculdade Santa Maria - byanca_psi@outlook.com Bruna Eugênia Duarte Silva Faculdade Santa Maria - bruninhaeugenia@hotmail.com

Leia mais

AULA 02 - Eixo Hipotálamo-Hipofisário DOTS - JOGO DOS PONTOS

AULA 02 - Eixo Hipotálamo-Hipofisário DOTS - JOGO DOS PONTOS AULA 02 - Eixo Hipotálamo-Hipofisário DOTS - JOGO DOS PONTOS 1. A neuro-hipófise armazena e libera dois hormônios. Quais são estes? a) Hormônio antidiurético (ADH) e folículo estimulante (FSH) b) Prolactina

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS NO GRUPO INTERDISCIPLINAR DE SUPORTE ONCOLÓGICO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS NO GRUPO INTERDISCIPLINAR DE SUPORTE ONCOLÓGICO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS NO GRUPO INTERDISCIPLINAR DE SUPORTE ONCOLÓGICO Angelita Rodrigues Dona (Apresentador) 1, Marieta Fernandes Santos (Orientador) 2. Curso de Enfermagem

Leia mais

ATUAÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE

ATUAÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE ATUAÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE Eduardo Alves da Silva ¹ Aryeli Cunha Gonçalves ² Geovana Andrade Fernandes ² Jaqueline Cabral Neiva ² Lanessa Lopes Lima²

Leia mais

Multimorbidade e medidas antropométricas em residentes de um condomínio exclusivo para idosos

Multimorbidade e medidas antropométricas em residentes de um condomínio exclusivo para idosos Multimorbidade e medidas antropométricas em residentes de um condomínio exclusivo para idosos Januse Nogueira de Carvalho 1* ; Samuel de Sousa Nantes 2# ; Paolla Jessica da Cunha 3# ;Larissa Guerra Oliveira

Leia mais

Prevenção e Tratamento

Prevenção e Tratamento Outubro mês do cancro da mama 1 - A PREVENÇÃO FAZ A DIFERENÇA Mama Saudável O cancro da mama é o cancro mais frequente na mulher e, em muitos países, é ainda a sua principal causa de morte. Na população

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Nuclear Magnética (RM) de crânio, corte axial, ponderada em T1, sem contraste.

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Nuclear Magnética (RM) de crânio, corte axial, ponderada em T1, sem contraste. Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Nuclear Magnética (RM) de crânio, corte axial, ponderada em T1, sem contraste. Imagem 02: Detalhe de Ressonância Nuclear Magnética (RM)

Leia mais

Queda de cabelo hormonal: a prolactina e os cabelos Sex, 08 de Abril de :19 - Última atualização Sex, 08 de Abril de :15

Queda de cabelo hormonal: a prolactina e os cabelos Sex, 08 de Abril de :19 - Última atualização Sex, 08 de Abril de :15 Para entender mais sobre a queda de cabelo hormonal, vamos falar de um hormônio, a prolactina, que é produzida em uma glândula localizada na base do crânio chamada hipófise. A hipófise é considerada uma

Leia mais

O CRESCIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL¹

O CRESCIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL¹ 608 Weliton Nepomuceno Rodrigues et al. O CRESCIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL¹ Weliton Nepomuceno Rodrigues², Soliana de Lima Rosa², Cristina Ferreira Tomé², Alessandra

Leia mais

FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS Título do Projeto: Climatério e Terapia de Reposição Hormonal em mulheres idosas em uma cidade da região Sul de Santa Catarina Área de Conhecimento - Grande

Leia mais

PLANEJAMENTO REPRODUTIVO, POLÍTICAS PÚBLICAS E NORMAS LEGAIS:

PLANEJAMENTO REPRODUTIVO, POLÍTICAS PÚBLICAS E NORMAS LEGAIS: ATENÇÃO ÀS MULHERES PLANEJAMENTO REPRODUTIVO, POLÍTICAS PÚBLICAS E NORMAS LEGAIS: bases para as práticas profissionais na atenção à concepção e à contracepção Homens e mulheres devem ter acesso às informações,

Leia mais

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN Ana Paula Araujo de Souza 1 ; Luciana Karla Miranda Lins 2 1 Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência

Leia mais

TERCEIRO TERMO DE RETIFICAÇÃO DO EDITAL 01/2014 CONCURSO PÚBLICO PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIRITÉ MG

TERCEIRO TERMO DE RETIFICAÇÃO DO EDITAL 01/2014 CONCURSO PÚBLICO PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIRITÉ MG TERCEIRO TERMO DE RETIFICAÇÃO DO EDITAL 01/2014 CONCURSO PÚBLICO PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIRITÉ MG 1. A Prefeitura Municipal de Ibirité MG no uso de suas atribuições legais, torna público o terceiro Termo

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS COLABORADORES DE ENFERMAGEM E LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES PARA EDUCAÇÃO PERMANENTE

CARACTERIZAÇÃO DOS COLABORADORES DE ENFERMAGEM E LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES PARA EDUCAÇÃO PERMANENTE 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 000-00-00000-00-0 CARACTERIZAÇÃO DOS COLABORADORES DE ENFERMAGEM E LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES PARA EDUCAÇÃO PERMANENTE Mariana de Ângelo Almeida 1 ; Laís da Silva Luca

Leia mais

PROMOÇÃO DE SAÚDE NAS ESCOLAS: NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS PARA PROFESSORES

PROMOÇÃO DE SAÚDE NAS ESCOLAS: NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS PARA PROFESSORES PROMOÇÃO DE SAÚDE NAS ESCOLAS: NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS PARA PROFESSORES Josemara Barbosa Carneiro 1, Monaliza Ribeiro Mariano 2 RESUMO Os primeiros socorros são os procedimentos iniciais que

Leia mais

PERFIL DE USUÁRIOS DE PSICOFÁRMACOS ENTRE ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO DO SUL DO BRASIL

PERFIL DE USUÁRIOS DE PSICOFÁRMACOS ENTRE ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO DO SUL DO BRASIL PERFIL DE USUÁRIOS DE PSICOFÁRMACOS ENTRE ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO DO SUL DO BRASIL ROSSATO, P. T. 1, JARDIM, F. C. 2, MEDEIROS, O. M. 3, MAGLIONE, R. L. 4, ZAGO, A.

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 17. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 17. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 17 Profª. Lívia Bahia Saúde Sexual e Reprodutiva no âmbito da Atenção Básica Planejamento Familiar As práticas educativas devem fazer uso de metodologia

Leia mais

PERFIL DOS IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM CAMPINA GRANDE

PERFIL DOS IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM CAMPINA GRANDE PERFIL DOS IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM CAMPINA GRANDE Autora: Kézia Naiana de Oliveira Gomes (1); Co-autora e Orientadora: Gerlane Ângela da Costa Moreira Vieira (2). Universidade

Leia mais

Projeto de Extensão: Clínica Escola: atendimento ambulatorial de nutrição à comunidade

Projeto de Extensão: Clínica Escola: atendimento ambulatorial de nutrição à comunidade FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ARCHIMEDES THEODORO Projeto de Extensão: Clínica Escola: atendimento ambulatorial de nutrição à comunidade Além Paraíba, 2011 INTRODUÇÃO A alimentação e nutrição são requisitos

Leia mais

SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE

SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE ENDOMETRIOSE 1 SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE 10 ENDOMETRIOSE NA ADOLESCÊNCIA 11 3 SOBRE A FEBRASGO A

Leia mais

Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica

Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica Aluana Moraes 1 Halana Batistel Barbosa 1 Terezinha Campos 1 Anair Lazzari Nicola 2 Resumo: Objetivo:

Leia mais

Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (X) Resumo ( ) Relato de Caso

Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (X) Resumo ( ) Relato de Caso Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (X) Resumo ( ) Relato de Caso AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES ONCOLÓGICOS COM MUCOSITE ORAL QUE FAZEM USO DE LASERTERAPIA AUTOR PRINCIPAL:

Leia mais

Glândulas exócrinas e endócrinas

Glândulas exócrinas e endócrinas Sistema Endócrino Glândulas exócrinas e endócrinas Tipos de Glândulas Glândulas exócrinas: liberam sua secreção fora do corpo ou dentro de uma cavidade.ex: Glândulas salivares, sudoríparas, sebáceas,...

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS CLASSIFICADOS CONFORME SISTEMA BI RADS¹. Beatriz Silva Souza², Eliangela Saraiva Oliveira Pinto³

AVALIAÇÃO DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS CLASSIFICADOS CONFORME SISTEMA BI RADS¹. Beatriz Silva Souza², Eliangela Saraiva Oliveira Pinto³ Avaliação dos achados mamográficos classificados... 205 AVALIAÇÃO DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS CLASSIFICADOS CONFORME SISTEMA BI RADS¹ Beatriz Silva Souza², Eliangela Saraiva Oliveira Pinto³ Resumo: Objetivou-se

Leia mais

Ao cuidar de pacientes que apresentam delírio, os profissionais de enfermagem devem

Ao cuidar de pacientes que apresentam delírio, os profissionais de enfermagem devem Questão: 368539 Ao cuidar de pacientes que apresentam delírio, os profissionais de enfermagem devem encorajar o paciente a expressar seus medos e ansiedades sem presumir o que é certo ou errado. Questão:

Leia mais

ENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO. Elisângela Mirapalheta Madeira Medica Veterinária, MC

ENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO. Elisângela Mirapalheta Madeira Medica Veterinária, MC ENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO Elisângela Mirapalheta Madeira Medica Veterinária, MC Introdução Glândulas Endócrinas Hipotálamo Hipófise Gônadas Glândula pineal Glândulas Endócrinas Hipotálamo Glândulas

Leia mais

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA PLANO DE CURSO GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Objetivos do Programa Tornar o médico residente em Obstetrícia e Ginecologia apto a promover a saúde e prevenir, diagnosticar e tratar as afecções relacionadas

Leia mais

Rogério Muniz de Andrade Gisele Mussi Ricardo Baccarelli Carvalho Lys Esther Rocha

Rogério Muniz de Andrade Gisele Mussi Ricardo Baccarelli Carvalho Lys Esther Rocha Rogério Muniz de Andrade Gisele Mussi Ricardo Baccarelli Carvalho Lys Esther Rocha SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL Hospital das Clínicas da FMUSP Instituto Central, Prédio dos Ambulatórios, 4º. Andar, Bloco

Leia mais

FATORES ASSOCIADOS À DESISTÊNCIA DE PROGRAMAS MULTIPROFISSIONAIS DE TRATAMENTO DA OBESIDADE EM ADOLESCENTES

FATORES ASSOCIADOS À DESISTÊNCIA DE PROGRAMAS MULTIPROFISSIONAIS DE TRATAMENTO DA OBESIDADE EM ADOLESCENTES FATORES ASSOCIADOS À DESISTÊNCIA DE PROGRAMAS MULTIPROFISSIONAIS DE TRATAMENTO DA OBESIDADE EM ADOLESCENTES Natália Carlone Baldino Garcia (PIBIC/CNPq/UEM), Josiane Aparecida Alves Bianchini, Danilo Fernandes

Leia mais

ESTRIOL. Estrogênio Hormônio Bioidentico

ESTRIOL. Estrogênio Hormônio Bioidentico ESTRIOL Estrogênio Hormônio Bioidentico INTRODUÇÃO O Estriol é um hormônio natural feminino. Nos anos que antecedem ou sucedem a menopausa (natural ou cirúrgica), o Estriol pode ser usado no tratamento

Leia mais

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 Política Nacional de Atenção Básica Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 ! A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção

Leia mais

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DA PESSOA IDOSA NA DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DA PESSOA IDOSA NA DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DA PESSOA IDOSA NA DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Débora França de Melo 1 ; Laysse Nunes Sampaio²; Alba Regina Cartaxo Sampaio Thomé³; Vivian Marcella dos Santos Silva

Leia mais

Audiência Pública Castração química

Audiência Pública Castração química Audiência Pública Castração química Data: 06/07/2016 Rodolfo Costa Souza Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados Área XVI Saúde Pública e Sanitarismo Introdução O comportamento sexual complexidade

Leia mais

Palavras-chave: Enfermagem; Segurança do Paciente; Enfermagem em Emergência.

Palavras-chave: Enfermagem; Segurança do Paciente; Enfermagem em Emergência. APRENDIZADO ORGANIZACIONAL: MELHORIA CONTÍNUA NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE RESUMO 1 Ketelin Machado 2 Laísa Schuh 1 Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Cachoeira do Sul, RS, Brasil E-mail: rosaketelin@gmail.com

Leia mais

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE CUIDADORES DE IDOSOS QUE TRABALHAM EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE CUIDADORES DE IDOSOS QUE TRABALHAM EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE CUIDADORES DE IDOSOS QUE TRABALHAM EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA Suellen Duarte de Oliveira Facene - Suellen_321@hotmail.com Ana Paula Marques A. de Souza- UFPB- anapmasouza@yahoo.com.br

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAFGEM PARA PREVENÇÃO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS

IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAFGEM PARA PREVENÇÃO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

Palavras-chave: Anticoncepção hormonal oral. Fatores de risco. Avaliação.

Palavras-chave: Anticoncepção hormonal oral. Fatores de risco. Avaliação. AVALIAÇÃO DE USUÁRIAS DE MÉTODOS ANTICONCEPTIVOS HORMONAIS NO MUNICÍPIO DE REDENÇÃO CE: UMA BUSCA PELA IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Lígia Laura de Sousa Castro 1, Isabelly

Leia mais

TÍTULO: ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL E AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DO QUESTIONÁRIO HOLANDES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR

TÍTULO: ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL E AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DO QUESTIONÁRIO HOLANDES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR TÍTULO: ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL E AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DO QUESTIONÁRIO HOLANDES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: NUTRIÇÃO

Leia mais

ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA NO ATENDIMENTO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA: UMA BREVE DISCUSSÃO

ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA NO ATENDIMENTO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA: UMA BREVE DISCUSSÃO ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA NO ATENDIMENTO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA: UMA BREVE DISCUSSÃO Temístocles Vicente Pereira Barros a, Manoel Freire de Oliveira Neto b, Sarah Freire Caporicci

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS COSTA, Yago da 1 ; ALVES, Beatriz Rodrigues 2 ; FELIX, Jefferson Ferreira 3 ; PACHECO, Lílian Fernanda

Leia mais

Produção científica em língua portuguesa: padrão de citação e avaliação dos indicadores de citação atuais de revistas biomédicas de língua portuguesa

Produção científica em língua portuguesa: padrão de citação e avaliação dos indicadores de citação atuais de revistas biomédicas de língua portuguesa Produção científica em língua portuguesa: padrão de citação e avaliação dos indicadores de citação atuais de revistas biomédicas de língua portuguesa 30 Março/2012 AGENDA Enquadramento Objetivos Metodologia

Leia mais

Cabergolina como Alternativa no Tratamento Clinico de Prolactinomas. Experiência na Intolerância/Resistência à Bromocriptina.

Cabergolina como Alternativa no Tratamento Clinico de Prolactinomas. Experiência na Intolerância/Resistência à Bromocriptina. Cabergolina como Alternativa no Tratamento Clinico de Prolactinomas. Experiência na Intolerância/Resistência à Bromocriptina artigo original RESUMO Cabergolina (CAB, Pharmacia) é um agonista dopaminérgico

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS Profª. Tatiane da Silva Campos - Consideradas por muitos profissionais da área da saúde como pouco expressivas. - Porém, são altamente prevalentes na população e algumas como

Leia mais

TÍTULO: A PERCEPÇÃO DOS IDOSOS EM RELAÇÃO AO CONHECIMENTO E PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

TÍTULO: A PERCEPÇÃO DOS IDOSOS EM RELAÇÃO AO CONHECIMENTO E PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS TÍTULO: A PERCEPÇÃO DOS IDOSOS EM RELAÇÃO AO CONHECIMENTO E PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Medicina INSTITUIÇÃO(ÕES):

Leia mais

TeleCondutas Nódulo de Tireoide

TeleCondutas Nódulo de Tireoide TeleCondutas Nódulo de Tireoide TelessaúdeRS-UFRGS Porto Alegre, 2018 Sumário Introdução Manifestação Clínica Diagnóstico Avaliação Inicial Indicação de PAAF Acompanhamento ecográfico de nódulo não puncionado

Leia mais

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ENTRE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA.

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ENTRE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA. 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ENTRE

Leia mais

Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar. Agência Nacional de Saúde Suplementar

Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar. Agência Nacional de Saúde Suplementar Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar Agência Nacional de Saúde Suplementar Regulação do Setor de Saúde Suplementar Lei 9656 de 03/06/1998 - Dispõe sobre a regulamentação dos planos

Leia mais

ANÁLISE DO MONITORAMENTO DA GLICEMIA CAPILAR EM INSULINODEPENDENTES PARA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO DIABETES MELLITUS

ANÁLISE DO MONITORAMENTO DA GLICEMIA CAPILAR EM INSULINODEPENDENTES PARA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO DIABETES MELLITUS ANÁLISE DO MONITORAMENTO DA GLICEMIA CAPILAR EM INSULINODEPENDENTES PARA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO DIABETES MELLITUS Marina Soares Monteiro Fontenele (1); Maria Amanda Correia Lima (1);

Leia mais