AULA 21 Materiais de Construção I

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AULA 21 Materiais de Construção I"

Transcrição

1 Faculdade de Engenharia - Licenciatura em Engenharia Civil AULA 21 Materiais de Construção I Capítulo Aula 21 IV Fabrico do Betão Transporte e colocação do betão em obra: O transporte: 1) Transporte em camiões-betoneira; 2) Transporte por bombagem. Colocação do betão em obra. 1.1 Transporte e colocação do betão em obra Consideradas que foram as etapas da composição e amassadura ou fabrico do betão, cabe-nos agora ver as fases subsequentes que conduzem à aplicação e utilização em obra deste material. Este conjunto de fases do ciclo de produção e aplicação do betão será aquele em que a aleatoriedade de procedimentos por parte dos seus responsáveis implica cada vez mais a necessidade de um maior controle e normalização processual, já que tem originado muitos insucessos em obra. O sistema de transporte do betão, desde que é descarregado da betoneira até ao local da sua colocação, depende do tipo da obra e impõe muitas vezes a trabalhabilidade com que deve ser utilizado. Se estiver bem estudado (granulometria e dosagem), suporta as condições normais de transporte sem segregação, que é o fenómeno de separação entre os inertes grossos ou mais pesados e a argamassa ou mesmo a perda desta. Se o betão se desagregar durante o transporte (por causa da trepidação), há que rever a granulometria e ver se há água a mais. A segregação deve no entanto, procurar ser impedida em vez de ser corrigida! Ao realizar a transferência de um meio de transporte para outro é conveniente utilizar tremonhas, e quedas curtas através de um tubo para o centro do continente receptor. O tipo de transporte a escolher depende essencialmente de: Volume de betão a aplicar; Distância a percorrer entre a central de fabrico e o local de aplicação; Condições de acesso ao local; Rendimento previsto; Materiais de Construção I Aula 21 1

2 Dimensões das peças e seu posicionamento; Condicionalismos dos moldes e tipos de armaduras. Os sistemas de transporte mais importantes e correntes são os seguintes: Carros de mão; Baldes de diferentes volumes; Calhas e caleiras; Carros basculantes ou Dumpers ; Tapetes rolantes; Camiões betoneiras e agitadoras (auto-betoneiras); Tubos de queda livre; Bombas contínuas ou pneumáticas. Duma maneira geral existe um lote básico de cuidados a ter: 1) Durante a betonagem de grandes áreas (lajes, ensoleiramentos, etc.) deve-se assegurar uma boa cura de modo a evitar a libertação extemporânea da água; 2) Evitar vibrações durante o transporte (especialmente em casos de transporte descontínuo); 3) As faces do equipamento de transporte onde o betão encosta devem ser impermeáveis, ser lavadas sempre após a sua utilização, e de preferência serem pintadas com caldas de cimento ou então humedecidas; 4) As caleiras ou calhas devem ser arredondadas e com inclinações menores que 1:2. No entanto, duas metodologias específicas dominam hoje a indústria da Construção Civil: o betão Pronto transportado em auto-betoneiras e o transportado por bombagem. Transporte em camiões-betoneira É a solução mais prática para fornecimento de betão a obras com algum significado em termo de volume da betonagem e da qualidade do betão requerido. O betão distribuído a partir de Centrais, e pronto a ser aplicado, pode ser amassado por qualquer dos três modos a seguir indicados: 1º) Completamente amassado na Central: por uma betoneira misturadora, donde passa para um camião transportador que mantém o betão em agitação mediante um tambor rotativo provido de pás, a fim de evitar a segregação (função agitador). 2º) Completamente amassado na Camião: a amassadura é feita no percurso para o estaleiro da obra ou à chegada a este, mediante 70 a 100 rotações de tambor a uma velocidade de amassadura específica, que é obviamente superior a velocidade de rotação do trabalho de agitação (função misturadora). 3º) Começo da amassadura na Central: que termina no camião betoneira munido de tambor rotativo; neste caso a amassadura deve ser completada por um número suficiente de rotações do tambor, girando com uma velocidade pré-indicada para tal efeito, e não com a velocidade de agitação. Materiais de Construção I Aula 21 2

3 Depois de dado o número de rotações na velocidade de amassadura, e se o betão tiver de permanecer no camião, então deverá voltar-se à velocidade de agitação. A principal preocupação a ponderar nesta opção de transporte é evitar a possível perda de trabalhabilidade entre o início da amassadura e o momento da colocação, o que deve ser conseguido por meios que não alterem o factor A/C, e que evitem o início prematuro do endurecimento. Isto é conseguido através de composições cuidadosamente doseadas e incorporação de adjuvantes específicos e que não prejudiquem os níveis de resistência, permitindo a conservação da consistência e propriedades do betão, por vezes durante viagens superiores a 2 horas. De qualquer modo, no momento da descarga deverá ser controlada a trabalhabilidade por meio do Cone de Abrams. O volume da amassadura não deve exceder 70% em média do volume da misturadora (tambor) do camião. Transporte por bombagem Representa nos dias de hoje uma técnica corrente e eficaz, especialmente em áreas difíceis de alcançar como grandes alturas e congestionadas por tráfego, não obstante ser mais dispendioso que outros sistemas habituais. Com este sistema de transporte e colocação do betão, que já permite atingir 300 metros na horizontal e cerca de 80 metros na vertical, utilizam-se normalmente diâmetros de tubagem com 15 cm, recorrendo-se a bombas e tubos flexíveis com braços articulados montados em camiões gruas, comandados à distância. As condições fundamentais para o transporte do betão por bombagem baseiam-se no atrito entre o betão e as paredes internas da tubagem. Relação entre o atrito e a dosagem de água na tubagem de bombagem No caso de um inerte em contacto com as paredes do tubo, o coeficiente de atrito é considerável; à medida que se aumenta a dosagem de água o atrito também aumenta um pouco, o que se pode explicar pela formação de uma película de água superficial nos grãos sólidos, mas, a partir de uma certa dosagem de água dosagem crítica o Materiais de Construção I Aula 21 3

4 coeficiente diminui bruscamente, até quase se anular, a partir do momento em que todos os vazios do agregado sólido estão cheios de água. Portanto, a dosagem de água de um betão bombável é limitada, devendo ultrapassar no mínimo a dosagem crítica, pois um betão pouco molhado impõe grande atrito à canalização e, um excesso de água, sob pressão, tende a escapar-se do esqueleto e a tornar o betão menos molhado. Há no entanto um conjunto de factores básicos que afectam um transporte por bombagem: 1) Factores inerentes a tipologia da obra e composição do betão: o Definição das várias fases de bombagem. o Definição do traçado da tubagem e do local da implantação da bomba. o Natureza dos inertes e sua granulometria. o Dosagem de água e de cimento. o Selecção de uma trabalhabilidade do betão, e respectivo controle. 2) Factores externos: o Tipo e estado do equipamento de bombagem. o Distância e altura de bombagem. o Diâmetro do tubo e número de curvas. o Frequência e duração da interrupções. Colocação do betão em obra Mesmo que o betão tenha sido correctamente dosificado, amassado e transportado, não se deve negligenciar o modo de colocação deste material, sendo uma das operações mais importantes durante o processo de execução de obras. Todo o processo de colocação do betão deve evitar a segregação e a desagregação dos componentes, e lograr encher perfeitamente todos os espaços dos moldes, envolvendo convenientemente as armaduras. Para garantir o cumprimento destes requisitos deverão observar-se os seguintes pontos: 1. Deve-se evitar um excesso de compactação da massa, para que o inerte grosso não se deposite no fundo do molde. 2. Deve-se evitar uma compactação deficiente de forma que não surjam vazios ou chochos na massa e na superfície das peças em contacto com o molde. 3. Deve-se efectuar a betonagem tanto quanto possível por uma só vez em camadas contínuas com altura máxima de 30 cm, para que a compactação subsequente possa ser eficaz e não haja segregação, nem desagregação. 4. Antes da betonagem, as cofragens e armaduras ou as superfícies de encontro as quais se vai betonar devem ser limpas. 5. As cofragens a utilizar devem ser suficientemente estanques para não permitirem fugas de calda de cimento. 6. Nas interrupções de betonagem, quando não é possível levar até ao fim de uma só vez, devem-se realizar juntas nas zonas menos esforçadas das peças (a maia Materiais de Construção I Aula 21 4

5 altura), cuja superfície de contacto deverá ser rugosa, com inertes grossos à vista, para colar bem o betão a colocar posteriormente. 7. Não se betonar com temperaturas elevadas (>35 o C) ou demasiado baixas (<5 o C). 8. Não se deve esperar muito tempo entre betonagens sucessivas (prejudica a colagem) nem usar calda de ligante para efectuar colagem de juntas. Materiais de Construção I Aula 21 5

AULA 20 Materiais de Construção I

AULA 20 Materiais de Construção I Faculdade de Engenharia - Licenciatura em Engenharia Civil AULA 20 Materiais de Construção I Capítulo Aula 20 IV Fabrico do Betão Introdução; Amassadura do betão: Betoneiras; Ordem de introdução de componentes;

Leia mais

Amassadura do betão preparado em central distribuidora

Amassadura do betão preparado em central distribuidora Amassadura do betão preparado em central distribuidora Pode ser amassado: a) Completamente amassado na central, donde passa por um camião transportador que o mantém em agitação a fim de evitar a segregação.

Leia mais

Transporte. Tipo de obra Sistema de transporte Trabalhabilidade

Transporte. Tipo de obra Sistema de transporte Trabalhabilidade Transporte Transporte Tipo de obra Sistema de transporte Trabalhabilidade Condição fundamental: Não provocar segregação Deve também ser suficientemente rápido para que o betão não perca trabalhabilidade

Leia mais

Amassadura. Amassadura. Manual. Mecânica Equipamentos chamados betoneiras. Amassadura: Levar todos os componentes do betão a formar um todo homogéneo

Amassadura. Amassadura. Manual. Mecânica Equipamentos chamados betoneiras. Amassadura: Levar todos os componentes do betão a formar um todo homogéneo Amassadura Amassadura Levar todos os componentes do betão a formar um todo homogéneo Amassadura: Manual (fora de uso; só mesmo para quantidades muito pequenas) Mecânica Equipamentos chamados betoneiras

Leia mais

Mão-de-obra desempenha um papel fundamental

Mão-de-obra desempenha um papel fundamental Colocação Inclui três operações fundamentais: - Preparação da superfície para receber o betão. - Lançamento. - Maneira como deve ficar depositado até receber a compactação. A colocação e a compactação,

Leia mais

Operações no estaleiro

Operações no estaleiro Operações no estaleiro - Cuidados prestados no fabrico - Rigoroso cumprimento da fórmula da composição - Homogeneidade do betão mantida no transporte - Correcta compactação - Condições de cura nos primeiros

Leia mais

3 - OBJECTIVOS GERAIS:

3 - OBJECTIVOS GERAIS: UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL PROGRAMA DA DISCIPLINA DE TECNOLOGIA DO BETÃO 1º CICLO - 1º SEMESTRE - 2º ANO - 2006/2007 1 - DOCENTES: Miguel José Santos

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II CONCRETO PREPARO, TRANSPORTE, LANÇAMENTO ADENSAMENTO E CURA. Professor: Yuri Cardoso Mendes

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II CONCRETO PREPARO, TRANSPORTE, LANÇAMENTO ADENSAMENTO E CURA. Professor: Yuri Cardoso Mendes Fundação Carmel itana Mário Pal mério MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II CONCRETO PREPARO, TRANSPORTE, LANÇAMENTO ADENSAMENTO E CURA Professor: Yuri Cardoso Mendes CONCRETO MISTURA DEFINIÇÕES: A mistura

Leia mais

Compactação. Compactação

Compactação. Compactação Compactação Compactação Objectivo tornar o betão mais compacto possível provocando a saída do ar e facilitando o arranjo interno das partículas. O contacto com os moldes e armaduras deve ser perfeito.

Leia mais

Compactação. Para se conseguir este objectivo torna-se indispensável diminuir o atrito interno das partículas.

Compactação. Para se conseguir este objectivo torna-se indispensável diminuir o atrito interno das partículas. Compactação Objectivo tornar o betão mais compacto possível provocando a saída do ar e facilitando o arranjo interno das partículas. O contacto com os moldes e armaduras deve ser perfeito. Para se conseguir

Leia mais

Características a observar pelas pré-lajes para a sua colocação em obra.

Características a observar pelas pré-lajes para a sua colocação em obra. 1.1. OBJECTO Características a observar pelas pré-lajes para a sua colocação em obra. 1.2. ESPECIFICAÇÕES GERAIS As pré-lajes visam constituir pavimentos em lajes maciças, a partir da justaposição de vários

Leia mais

Na obra usar-se-ão os betões definidos no projecto de execução.

Na obra usar-se-ão os betões definidos no projecto de execução. 1.1. COMPOSIÇÃO DO BETÃO Na obra usar-se-ão os betões definidos no projecto de execução. As composições dos diversos betões a utilizar carecem de aprovação prévia da Fiscalização, que poderá exigir a apresentação

Leia mais

Estrutura Concreto Armado. Tecnologia das Construções Profª Bárbara Silvéria

Estrutura Concreto Armado. Tecnologia das Construções Profª Bárbara Silvéria Estrutura Concreto Armado Tecnologia das Construções Profª Bárbara Silvéria Concreto Concreto: Argamassa + Agregados graúdos Argamassa: Pasta + Agregados miúdos (+ aditivos) Pasta: Aglomerante + Água Característica

Leia mais

Estruturas de betão armado

Estruturas de betão armado antes da betonagem Implantação e marcação visual/dimensional (fita métrica/estação total) / Topografo Cimbres e Geometria das Estabilidade do cimbre Estabilidade da cofragem Estabilidade das fundações

Leia mais

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS PP. 1/6 FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA BETONAGEM 2 DESCRIÇÃO Entende-se por betonagem, a colocação de argamassas de cimento fresco em zonas limitadas, normalmente por cofragem, bem

Leia mais

ARGAMASSAS E CONCRETOS DOSAGEM IPT

ARGAMASSAS E CONCRETOS DOSAGEM IPT ARGAMASSAS E CONCRETOS DOSAGEM IPT Definição: O concreto no estado fresco é caracterizado como o material recém-misturado, sendo que o mesmo apresenta-se no estado plástico, ou seja, ainda com a capacidade

Leia mais

B 35/45 S4 0,35 0,3 0, kg/m3 350 kg/m3 400 kg/m3 0,2 0,15 0,1 0, profundidade em cm

B 35/45 S4 0,35 0,3 0, kg/m3 350 kg/m3 400 kg/m3 0,2 0,15 0,1 0, profundidade em cm teor de cloretos (%),35,3,25 Perfis de penetração de cloretos para diferentes dosagens de cimento (Cimento tipo I 42.5R) Vista em SEM(1x)-betão 4kg/m3 cimento e A/C=,4,2,15,1,5 Vista em SEM(1x)-betão 27kg/m3

Leia mais

Lajes pré-esforçadas PEQ 62

Lajes pré-esforçadas PEQ 62 Procedimento Específico de Qualidade Página: 1/5 1. OBJECTIVO E ÂMBITO Este procedimento tem como objectivo estabelecer regras para a execução de lajes em betão Armado Pré- Esforçado por Pós-tensionamento

Leia mais

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes 1/45 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T7 Pavimentos Sumário da aula Materiais de pavimentação: Misturas betuminosas Composição Principais funções nas camadas do pavimento

Leia mais

Artigo ESTRUTURAS DESTINADAS A CONTER LÍQUIDOS RECOMENDAÇÕES PARA EXECUÇÃO. Agosto 2005 AC05108LIS/ENG. Luís Viegas Mendonça.

Artigo ESTRUTURAS DESTINADAS A CONTER LÍQUIDOS RECOMENDAÇÕES PARA EXECUÇÃO. Agosto 2005 AC05108LIS/ENG. Luís Viegas Mendonça. Artigo Agosto 2005 AC05108LIS/ENG ESTRUTURAS DESTINADAS A CONTER LÍQUIDOS RECOMENDAÇÕES PARA EXECUÇÃO Luís Viegas Mendonça 2005 SpyBuilding ESTRUTURAS DESTINADAS A CONTER LÍQUIDOS RECOMENDAÇÕES PARA EXECUÇÃO

Leia mais

3. Produção e caracterização de betões no estado fresco (Módulo 3)

3. Produção e caracterização de betões no estado fresco (Módulo 3) 3. Produção e caracterização de betões no estado fresco (Módulo 3) 3.1.Objectivos O presente módulo tem como objectivos: Formular e produzir diversas composições de betões, variando os seus constituintes

Leia mais

Concreto nas primeiras idades. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Concreto nas primeiras idades. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Concreto nas primeiras idades Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Propriedades do concreto fresco Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Fonte: Mehta e Monteiro, 2010 Degussa, 2000 3/38 Importância As primeiras 48h são

Leia mais

Estrutura Concreto Armado. Engª Civil Bárbara Silvéria

Estrutura Concreto Armado. Engª Civil Bárbara Silvéria Estrutura Concreto Armado Engª Civil Bárbara Silvéria Concreto Concreto: Argamassa + Agregados graúdos Argamassa: Pasta + Agregados miúdos (+ aditivos) Pasta: Aglomerante + Água Característica mecânica

Leia mais

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes 1/44 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T7 Pavimentos Sumário da aula Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Materiais de pavimentação: Misturas betuminosas

Leia mais

ETAR S > MICRO ETAR Compacta

ETAR S > MICRO ETAR Compacta ETAR S ETAR S A Etar Compacta ROTOPORT é uma estação de tratamento de águas residuais do tipo doméstico. Fabricada em polietileno de alta densidade e construída num depósito único, apresenta duas zonas

Leia mais

Desempenho relativo das argamassas de argila expandida na execução de camadas de forma

Desempenho relativo das argamassas de argila expandida na execução de camadas de forma Desempenho relativo das argamassas de argila expandida na execução de camadas de forma Ana Sofia Ferreira (IST) Jorge de Brito (IST) Fernando Branco (IST) º Congresso Nacional de Argamassas de Construção

Leia mais

EXECUÇÃO EM ESTALEIRO, TRANSPORTE E MONTAGEM EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

EXECUÇÃO EM ESTALEIRO, TRANSPORTE E MONTAGEM EM SITUAÇÕES ESPECIAIS EXECUÇÃO EM ESTALEIRO, TRANSPORTE E MONTAGEM EM SITUAÇÕES Este documento é o excerto do trabalho apresentado no 2º Congresso Nacional da Pré-fabricação em Betão da ANIPB intitulado Viaduto sobre a Auto-estrada

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 0U POÇOS PEGÕES PEGÕES CAP. XI. Processos de Construção Licenciatura em Engenharia Civil

1. INTRODUÇÃO 0U POÇOS PEGÕES PEGÕES CAP. XI. Processos de Construção Licenciatura em Engenharia Civil CAP. XI 0U POÇOS OS 1/47 1. INTRODUÇÃO 2/47 1 1. INTRODUÇÃO POÇOS ou elementos de fundação semi-directa (estrato resistente a entre 6 e 10 m de profundidade) elevada secção transversal (normalmente > 1

Leia mais

ROTEIROS DOS TRABALHOS

ROTEIROS DOS TRABALHOS TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I ECV 5356 ROTEIROS DOS TRABALHOS Profs. Denise e Humberto ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO - FÔRMAS escolher 1 pavimento inteiro, incluindo montagem de fôrmas de pilares, vigas,

Leia mais

NUNCA MAIS EM ESTRUTURAS EM BETÃO

NUNCA MAIS EM ESTRUTURAS EM BETÃO NUNCA MAIS EM ESTRUTURAS EM BETÃO INTRODUÇÃO AO TEMA Estruturas em Betão Pretende-se com este capítulo evidenciar situações concretas de conhecimento empírico que correram menos bem em obra. O objectivo

Leia mais

Este procedimento refere-se à execução de paredes moldadas com a geometria e os materiais definidos nos desenhos de construção.

Este procedimento refere-se à execução de paredes moldadas com a geometria e os materiais definidos nos desenhos de construção. Procedimento Específico da Qualidade PÁGINA: 1/6 1. OBJECTIVO E ÂMBITO Este procedimento refere-se à execução de paredes moldadas com a geometria e os materiais definidos nos desenhos de construção. 1.1.

Leia mais

Betão como material de construção

Betão como material de construção Materiais de Construção I Betão como material de construção Conceito de betão : Trabalhabilidade Durabilidade Resistência mecânica 2. Vantagens, Desvantagens. 3. Tipos de betões 5. Betão pronto. Conceito

Leia mais

MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO. Uma Técnica de Referência. Pedro Seixas

MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO. Uma Técnica de Referência. Pedro Seixas MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Uma Técnica de Referência Congresso Rodoviário Português - Abril 2006 Princípios gerais Construir Estradas de altas prestações Cumprir as normas em vigor. Colaborar na

Leia mais

BETÃO LEVE ESTRUTURAL USANDO AGREGADOS DE ARGILA EXPANDIDA

BETÃO LEVE ESTRUTURAL USANDO AGREGADOS DE ARGILA EXPANDIDA Encontro Nacional Betão Estrutural 2004 1 BETÃO LEVE ESTRUTURAL USANDO AGREGADOS DE ARGILA EXPANDIDA B. SILVA Engº Civil FEUP Porto J. COUTINHO Prof. Auxiliar FEUP Porto S. NEVES Prof. Associado FEUP Porto

Leia mais

Análise Granulométrica. Análise Granulométrica. Análise Granulométrica

Análise Granulométrica. Análise Granulométrica. Análise Granulométrica Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II AGREGADOS AULA 06 - GRANULOMETRIA 2 Oprocessodedividirumaamostradeagregadoem

Leia mais

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5 TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5 TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE 37 CAPÍTULO 5 ÍNDICE 5. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS

Leia mais

INFRAESTRUTURA DE PONTES FUNDAÇÕES PROFUNDAS

INFRAESTRUTURA DE PONTES FUNDAÇÕES PROFUNDAS INFRAESTRUTURA DE PONTES FUNDAÇÕES PROFUNDAS GENERALIDADES Fundações são elementos estruturais destinados a transmitir ao terreno as cargas da estrutura; Devem ter resistência adequada para suportar as

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DA TRABALHABILIDADE

CLASSIFICAÇÃO DA TRABALHABILIDADE CLASSIFICAÇÃO DA TRABALHABILIDADE Trabalhabilidade Meios de compactação Classificação consistência Graus VÊBÊ [s] Método de medição Abaixamento do cone de Abrams [cm] Terra húmida Vibração potente e compressão

Leia mais

Poder de retenção de água / Exsudação

Poder de retenção de água / Exsudação Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil Professora: Mayara Moraes Consistência; Textura; Trabalhabilidade; Integridade da massa / Segregação Poder de retenção de água / Exsudação Massa

Leia mais

PG 31. Produção e Fornecimento de Betão Pronto

PG 31. Produção e Fornecimento de Betão Pronto 1 / 5 1 A recepção dos pedidos de fornecimento deve ser realizada nas centrais de produção, via escrita ou telefónica. O operador deve receber a seguinte informação do cliente: Data; Hora; Cadência da

Leia mais

Curso: Superior de Tecnologia em Controle de Obras - Disciplina: Concreto e Argamassa - Professor: Marcos Valin Jr Aluno: - Turma: 2841.

Curso: Superior de Tecnologia em Controle de Obras - Disciplina: Concreto e Argamassa - Professor: Marcos Valin Jr Aluno: - Turma: 2841. Curso: Superior de Tecnologia em Controle de Obras - Disciplina: Concreto e Argamassa - Professor: Marcos Valin Jr Aluno: - Turma: 2841.4N - Data: Atividade Lista de Exercícios da Disciplina A Data da

Leia mais

Anexo B. Ficha Técnica Sika Grout.

Anexo B. Ficha Técnica Sika Grout. Anexo B Ficha Técnica Sika Grout. Ficha de Produto Edição de Abril de 2011 Nº de identificação: 02.001 Versão nº 1 Sika Grout Argamassa monocomponente, fluída, de retracção compensada e ligeiramente expansiva

Leia mais

Curso: Técnico em Edificações Integrado - Disciplina: Materiais de Construção II - Professor: Marcos Valin Jr Aluno: - Turma: Data:

Curso: Técnico em Edificações Integrado - Disciplina: Materiais de Construção II - Professor: Marcos Valin Jr Aluno: - Turma: Data: Curso: Técnico em Edificações Integrado - Disciplina: Materiais de Construção II - Professor: Marcos Valin Jr Aluno: - Turma: Data: Lista de Exercícios do 3º e 4º Bimestres A Data da entrega: / / B Atividade

Leia mais

RELATÓRIO DE ENSAIO INTERESSADO REFERÊNCIA NATUREZA DO TRABALHO. Sistema de Gestão da Qualidade CHECK LIST - USINA

RELATÓRIO DE ENSAIO INTERESSADO REFERÊNCIA NATUREZA DO TRABALHO. Sistema de Gestão da Qualidade CHECK LIST - USINA Revisão: 00 Folha 1/9 RELATÓRIO DE ENSAIO Nº CENTRO DE CUSTO Nº PEDIDO DE ENSAIO Nº RELATÓRIO DE ENSAIO INTERESSADO REFERÊNCIA NATUREZA DO TRABALHO Check List - Controle de Concreto Pré-Misturado em Usinas

Leia mais

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 2)

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 2) CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 2) Disciplina: Materiais de Construção II Professora: Dr. a Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 24.2: Conservação do património. Caso de estudo: Reforço das colunas dos claustros da FDUC com cintas metálicas (tese

Leia mais

Estações Elevatórias Compactas ECODEPUR

Estações Elevatórias Compactas ECODEPUR 0 v1.0-030510 Estações Elevatórias Compactas ECODEPUR APRESENTAÇÃO A Estação Elevatória é uma estação completa de recolha e elevação para águas carregadas pronta a ser instalada. É composta por um reservatório

Leia mais

Construção. e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes. Tipos de pavimentos. IST - DECivil. Sumário. da aula. Total de páginas: 11 1

Construção. e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes. Tipos de pavimentos. IST - DECivil. Sumário. da aula. Total de páginas: 11 1 1/32 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T9 Pavimentos Sumário da aula Construção e manutenção de pavimentos rodoviários: Pavimentos rígidos Construção de camadas em betão de

Leia mais

LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL FEUP TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 3º Ano, 2º Semestre 2h Teóricas + 3h Teórico/Práticas / semana PROGRAMA

LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL FEUP TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 3º Ano, 2º Semestre 2h Teóricas + 3h Teórico/Práticas / semana PROGRAMA LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL FEUP TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 3º Ano, 2º Semestre 2h Teóricas + 3h Teórico/Práticas / semana PROGRAMA CAPÍTULO 1.ÂMBITO E OBJECTIVO DA DISCIPLINA 1.1. Descrição e justificação

Leia mais

Alvenaria, aspecto final face à vista e correntes, rebocadas.

Alvenaria, aspecto final face à vista e correntes, rebocadas. Terminologia relativa a alvenarias Hipólito de Sousa ALVENARIAS Alvenaria associação de elementos naturais ou artificiais, constituindo uma construção. Correntemente a ligação é assegurada por uma argamassa.

Leia mais

Instruções de Montagem das Fôrmas Atex INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM E UTILIZAÇÃO DAS FÔRMAS ATEX

Instruções de Montagem das Fôrmas Atex INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM E UTILIZAÇÃO DAS FÔRMAS ATEX Página 1 de 7 INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM E UTILIZAÇÃO DAS FÔRMAS ATEX 1. É indispensável passar desmoldante nas fôrmas. 2. É expressamente proibido o uso de pregos nas fôrmas. O uso destes danifica e fragiliza

Leia mais

PATOLOGIAS DO CONCRETO

PATOLOGIAS DO CONCRETO Tecnologia da Construção I PATOLOGIAS DO CONCRETO Docente: Thalita Lima Email:thalitaluizalima@gmail.com Cuiabá/MT Maio - 2017 Corrosão de Armaduras Corrosão de Armaduras É o processo de enfraquecimento

Leia mais

PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DOS CIMENTOS

PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DOS CIMENTOS LIGANTES HIDRÓFILOS CIMENTOS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DOS CIMENTOS Fundamental para: Determinar composição do betão superfície específica do cimento Determinar (às vezes) se o cimento está já parcialmente

Leia mais

Mecânica dos Fluidos I

Mecânica dos Fluidos I Mecânica dos Fluidos I Aula prática 1 (Semana de 22 a 26 de Setembro de 2008) EXERCÍCIO 1 Em Mecânica dos Fluidos é muito frequente que interesse medir a diferença entre duas pressões. Os manómetros de

Leia mais

Sistema de Vedação Pré-fabricados de Betão Placas de Vedação e Pilares de Encaixe

Sistema de Vedação Pré-fabricados de Betão Placas de Vedação e Pilares de Encaixe Sistema de Vedação Pré-fabricados de Betão Placas de Vedação e Pilares de Encaixe www.lenartdecor.pt prestigio_ap@hotmail.com Tlm. +351967622810 Modernos pré-fabricadas as vedaçoes: têm muitas vantagens

Leia mais

Estrutura Concreto Armado. Tecnologia das Construções Profª Bárbara Silvéria

Estrutura Concreto Armado. Tecnologia das Construções Profª Bárbara Silvéria Estrutura Concreto Armado Tecnologia das Construções Profª Bárbara Silvéria Concreto Concreto: Argamassa + Agregados graúdos Argamassa: Pasta + Agregados miúdos (+ aditivos) Pasta: Aglomerante + Água Característica

Leia mais

Betão Pronto: uma solução também na reabilitação

Betão Pronto: uma solução também na reabilitação JORNADAS DA CONSTRUÇÃO EM CIMENTO 2013 CENTRO CULTURAL DE BELÉM, LISBOA 29 DE MAIO DE 2013 ATIC - ASSOCIAÇÃO TÉCNICA DA INDÚSTRIA DE CIMENTO Betão Pronto: uma solução também Jornadas da construção em Cimento

Leia mais

BETONAGENS AS TÉCNICAS DE EXECUÇÃO DE BETONAGENS

BETONAGENS AS TÉCNICAS DE EXECUÇÃO DE BETONAGENS BETONAGENS AS TÉCNICAS DE EXECUÇÃO DE BETONAGENS 19-06-2014 JOÃO NEVES 1 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS MATERIAS 19-06-2014 JOÃO NEVES 2 Qualidade dos Materiais A areia A areia deve ser limpa e dura. Não deve

Leia mais

Manual simplificado para a execução de camadas de forma em pisos de edifícios. Ana Sofia Ferreira (IST) Jorge de Brito (IST) Fernando Branco (IST)

Manual simplificado para a execução de camadas de forma em pisos de edifícios. Ana Sofia Ferreira (IST) Jorge de Brito (IST) Fernando Branco (IST) Manual simplificado para a execução de camadas de forma em pisos de edifícios Ana Sofia Ferreira (IST) Jorge de Brito (IST) Fernando Branco (IST) Estrutura da apresentação Objectivo: As camadas de forma

Leia mais

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO SPRAY TERMOPLÁSTICO

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO SPRAY TERMOPLÁSTICO FICHA TÉCNICA DE PRODUTO SPRAY TERMOPLÁSTICO (Elaborada de acordo com a norma NP-3284:1986) Designação Comercial Spray Termoplástico R4 Branco Identificação Técnica Spray Termoplástico de cor branco elaborado

Leia mais

Profa. Fabiana L. Oliveira

Profa. Fabiana L. Oliveira Profa. Fabiana L. Oliveira CONCRETAGEM: conj. de atividades relativas à: Produção Recebimento Transporte Aplicação do concreto Vantagens: excelente resistência à água; facilidade com que os elementos estruturais

Leia mais

APLICAÇÕES DO CIMENTO

APLICAÇÕES DO CIMENTO UNIVERSIDADE DO ALGARVE APLICAÇÕES DO CIMENTO Catarina Coelho CIMPOR Indústria de Cimentos, S.A. Definição de Cimento Material inorgânico finamente moído que, quando misturado com água, forma uma pasta

Leia mais

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO FICHA TÉCNICA DO PRODUTO TOPECA, Lda Rua do Mosqueiro 2490 115 Cercal Ourém PORTUGAL Tel.: 00 351 249 580 070 Fax.: 00 351 249 580 079 geral@topeca.pt www.topeca.pt rebetop color Pág. 2 utilização Revestimento

Leia mais

Manuseamento, armazenamento, transporte e instalação.

Manuseamento, armazenamento, transporte e instalação. Manuseamento, armazenamento, transporte e instalação. Manuseamento Armazenamento Transporte Instalação Cuidados a ter no manuseamento, armazenamento, transporte e instalação de tubos de PE e PVC Os sistemas

Leia mais

EQUIPAMENTOS DE PLANTAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

EQUIPAMENTOS DE PLANTAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO EQUIPAMENTOS DE PLANTAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO Plantadores de tubérculos A operação de plantação, na sua forma mais simples, é efetuada à mão, abrindo-se previamente um sulco no fundo do qual se colocam, segundo

Leia mais

Mecânica dos Fluidos I

Mecânica dos Fluidos I Mecânica dos Fluidos I Aula prática 1 EXERCÍCIO 1 Em Mecânica dos Fluidos é muito frequente que interesse medir a diferença entre duas pressões. Os manómetros de tubos em U, que são um dos modelos mais

Leia mais

MasterEmaco T 1200 PG

MasterEmaco T 1200 PG DESCRIÇÃO é uma argamassa de cimentos especiais, agregados seleccionados e adjuvantes. CAMPOS DE APLICAÇÃO utiliza-se normalmente para: Colocação de tampas de colectores de esgotos, pequenas ou grandes,

Leia mais

Betão com comportamento especificado PEQ 098. Procedimento Especifico da Qualidade Página: 1/6

Betão com comportamento especificado PEQ 098. Procedimento Especifico da Qualidade Página: 1/6 Procedimento Especifico da Qualidade Página: 1/6 1. OBJECTIVO E ÂMBITO Este procedimento define o modo de proceder na recepção do betão pronto, na elaboração do plano de amostragem e a avaliação de conformidade

Leia mais

ANEXO I. Dimensionamento das Vigas de Fundação

ANEXO I. Dimensionamento das Vigas de Fundação ANEXOS ANEXO I Dimensionamento das Vigas de Fundação Dimensionamentos das Vigas de Fundação na Zona do Posto de Transformação As vigas de fundação VF1, VF2 e VF3 foram dimensionadas com base nos esforços

Leia mais

MasterFlow 9300 DESCRIÇÃO CAMPOS DE APLICAÇÃO MODO DE APLICAÇÂO PROPRIEDADES

MasterFlow 9300 DESCRIÇÃO CAMPOS DE APLICAÇÃO MODO DE APLICAÇÂO PROPRIEDADES DESCRIÇÃO é um exagrout de retracção compensada, à base de cimentos especiais, recorrendo à nanotecnologia para a sua formulação, que uma vez misturada com água, produz uma argamassa fluida, homogénea

Leia mais

Os espessadores ECOPLANTS para lama de ponte completa tipo PITC, podem ser utilizados em todos os tanques de condensação de lamas.

Os espessadores ECOPLANTS para lama de ponte completa tipo PITC, podem ser utilizados em todos os tanques de condensação de lamas. ESPESSADOR DE LAMAS POR GRAVIDADE COM PONTE COMPLETA tipo PITC Aplicações Os espessadores por gravidade permitem aumentar a concentração de lama, fazendo flotar a água, através do movimento lento dos braços

Leia mais

Lâminas flexíveis em PVC para a estanquidade de juntas de dilatação ou betonagem. As Cintas Sika PVC apresentam as seguintes vantagens:

Lâminas flexíveis em PVC para a estanquidade de juntas de dilatação ou betonagem. As Cintas Sika PVC apresentam as seguintes vantagens: Ficha de Produto Edição de Junho de 2013 Nº de identificação: 07.213 Versão nº 1 Cintas Sika PVC Lâminas flexíveis em PVC para a estanquidade de juntas de dilatação ou betonagem Descrição do produto Cintas

Leia mais

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 indice índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 1.1 Introdução 17 1.2 O tijolo cerâmico como produto de construção 18 1.2.1 Tipos de tijolo cerâmico 18 1.2.2 As matérias primas e o processo cerâmico 19 1.2.3 Características

Leia mais

INSTALAÇÃO ETAPA POR ETAPA. Materiais Panelizados. Materiais com Junta

INSTALAÇÃO ETAPA POR ETAPA. Materiais Panelizados. Materiais com Junta INSTALAÇÃO ETAPA POR ETAPA 1 Limpar a superfície de colocação para melhorar o agarramento. é importante tomar um primeiro nível para assegurar o alinhamento da instalação assegurar-se que não exista nenhum

Leia mais

MasterEmaco T 1400 FR

MasterEmaco T 1400 FR DESCRIÇÃO é uma argamassa de cimentos especiais, agregados seleccionados, resinas e fibras com ligas especiais. CAMPOS DE APLICAÇÃO utiliza-se normalmente para: Colocação de tampas de colectores de esgotos,

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO PARA A VF

EXERCÍCIOS DE REVISÃO PARA A VF a) Descreva a ruptura do concreto, relatando o seu comportamento quando submetido à tensões de compressão até 30% da ruptura, entre 30 e 50%, entre 50% e 75% e de 75% até o colapso. b) Defina cura do concreto,

Leia mais

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO FICHA TÉCNICA DO PRODUTO TOPECA, Lda Rua do Mosqueiro 2490 115 Cercal Ourém PORTUGAL Tel.: 00 351 249 580 070 Fax.: 00 351 249 580 079 geral@ topeca. pt www.topeca.pt Pág. 2 top endur utilização Top Endur

Leia mais

Estruturas de Fundação

Estruturas de Fundação Capítulo 5 Reforço de fundações 1 Reforço de fundações A intervenção na fundação pode ser imposta por várias causas, nomeadamente: alteração da estrutura alteração do uso da estrutura adequação de uma

Leia mais

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE AULA 8 ACIONAMENTO E MECANISMOS DE ELEVAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA Acionamento Manual e Alavanca de Comando Um acionamento manual pode ser empregado em mecanismos de baixa

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL AULA 12 : Traço de Concreto e suas propriedades PROFESSOR: DANILO FERNANDES DE MEDEIROS, M.SC danilofmedeiros@yahoo.com.br Bem como outros conhecimentos já abordados nas aulas

Leia mais

PEGÕES. Autora: Eng.ª Raquel Cortez. Coordenação: Prof. F. A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Prof. Pedro Vaz Paulo e Prof. João Pedro Correia

PEGÕES. Autora: Eng.ª Raquel Cortez. Coordenação: Prof. F. A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Prof. Pedro Vaz Paulo e Prof. João Pedro Correia PEGÕES Autora: Eng.ª Raquel Cortez Coordenação: Prof. F. A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Prof. Pedro Vaz Paulo e Prof. João Pedro Correia 1/68 ÍNDICE DECivil 1. INTRODUÇÃO 2. CAMPO DE APLICAÇÃO 2.1. Fundação

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DO CONCRETO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DO CONCRETO SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO MAJ MONIZ DE ARAGÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DO CONCRETO Dosagem em Central de Concreto e Mistura; Transporte para a Obra, Transporte

Leia mais

CIMENTOS ESPECIAIS. Cimento Supersulfatado. Constituição. Finura: m 2 /kg. Deteriora-se rapidamente em ambientes humidos.

CIMENTOS ESPECIAIS. Cimento Supersulfatado. Constituição. Finura: m 2 /kg. Deteriora-se rapidamente em ambientes humidos. LIGANTES HIDRÓFILOS CIMENTOS CIMENTOS ESPECIAIS Cimento Supersulfatado Constituição Finura: 400-500m 2 /kg Deteriora-se rapidamente em ambientes humidos Características 1 LIGANTES HIDRÓFILOS CIMENTOS CIMENTOS

Leia mais

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR Curso Engenharia civil Ano letivo 2013/2014 Unidade Curricular Materiais estruturais ECTS 4,5 Regime Obrigatório Ano 2º Semestre 1º semestre Horas de trabalho globais Docente (s) Maria de Jesus de Almeida

Leia mais

Fábrica de Dormentes Weller

Fábrica de Dormentes Weller Fábrica de Dormentes Weller Estação de Tratamento de Água Para evitar acúmulo de concreto nas paredes da misturadora e nos carrinhos de concreto, estes equipamentos necessitam ser lavados e limpos diariamente,

Leia mais

Food Processing Equipment PLANTA DE PROCESSAMENTO A VÁCUO. ProfiCook

Food Processing Equipment PLANTA DE PROCESSAMENTO A VÁCUO. ProfiCook Food Processing Equipment PLANTA DE PROCESSAMENTO A VÁCUO ProfiCook A planta de processamento a vácuo ProfiCook, é uma solução altamente eficiente e fiável para a produção de uma vasta gama de produtos

Leia mais

MasterFlow 952. Argamassa fluída, sem retracção, para enchimentos e ancoragens de precisão DESCRIÇÃO

MasterFlow 952. Argamassa fluída, sem retracção, para enchimentos e ancoragens de precisão DESCRIÇÃO plus DESCRIÇÃO é uma argamassa à base de cimento, adjuvantes especiais e agregados seleccionados. CAMPO DE APLICAÇÃO Enchimentos de bancadas de maquinarias; Ancoragens de maquinaria; Nivelamento de apoios

Leia mais

Soluções de DOSAGEM. Válvulas rotativas de passagem directa. Tipo: DBS

Soluções de DOSAGEM. Válvulas rotativas de passagem directa. Tipo: DBS Soluções de DOSAGEM Válvulas rotativas de passagem directa Tipo: DBS Aplicação As válvulas rotativas de passagem directa da MIGSA foram especificamente concebidas para sólidos a granel pulverulentos de

Leia mais

O que é Aditivo para Concreto

O que é Aditivo para Concreto 17/05/2015 O que é Aditivo para Concreto www.mvalin.com.br 1 17/05/2015 DEFINIÇÃO: A NBR 11768 de Cimento Portland define os aditivos como produtos que adicionados em pequena quantidade a concretos de

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA Especificação de Serviço 1. Página 1 de 5 DEFINIÇÃO São caixas intermediárias que se localizam ao longo da rede para permitir modificações de alinhamento, dimensões, declividades

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NS035 POÇOS DE VISITA TIPOS 1A,1B e 1C Revisão: 03 Mai/10 SUMÁRIO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NS035 POÇOS DE VISITA TIPOS 1A,1B e 1C Revisão: 03 Mai/10 SUMÁRIO SUMÁRIO 1. Objetivo e campo de aplicação...2 2. Referências...2 3. Definições...2 4. Condições para início dos serviços...3 5. Materiais e Equipamentos necessários...3 6. Métodos e Procedimentos de Execução...3

Leia mais

Departamento de Construção Civil. Fundações indiretas profundas. 1. Pré-moldadas 2. Moldadas in loco

Departamento de Construção Civil. Fundações indiretas profundas. 1. Pré-moldadas 2. Moldadas in loco FUNDAÇÕES INDIRETAS MOLDADAS IN LOCO (PARTE 2) Fundações indiretas profundas 1. Pré-moldadas 2. Moldadas in loco Broca Trado mecânico Strauss Franki Hélice contínua monitorada Escavada ou estacão Barrete

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES DE ALGUNS EQUIPAMENTOS

ESPECIFICAÇÕES DE ALGUNS EQUIPAMENTOS 1 ESPECIFICAÇÕES DE ALGUNS EQUIPAMENTOS BOMBAS VARIÁVEIS DE PREÇO - TIPO DE MATERIAL - FACTOR CAPACIDADE CAUDAL * P ESPECIFICAR - CAUDAL - DIFERENÇA DE PRESSÃO - NATUREZA DO FLUID A TRANSPORTAR - MATERIAL

Leia mais

LINHA CONSOLIDAÇÃO QUALIDADE PARA CONSTRUÇÃO. Linea Consolidamento PORT.indd 1 14/06/

LINHA CONSOLIDAÇÃO QUALIDADE PARA CONSTRUÇÃO. Linea Consolidamento PORT.indd 1 14/06/ LINHA CONSOLIDAÇÃO QUALIDADE PARA CONSTRUÇÃO Linea Consolidamento PORT.indd 1 14/06/10 12.09 FASSA BORTOLO Centro de produção da Batalha (PT). Na construção, um ponto assente. Desde longa data, que a Fassa

Leia mais

MasterEmaco N 5100 FC

MasterEmaco N 5100 FC DESCRIÇÃO é uma argamassa de presa rápida, monocomponente, modificada com polímeros, para nivelamentos superficiais após trabalhos de reparação. CAMPOS DE APLICAÇÂO é utilizado em reparações de camada

Leia mais

LABORATÓRIO NP EN DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PRESA E DA EXPANSIBILIDADE DO CIMENTO.

LABORATÓRIO NP EN DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PRESA E DA EXPANSIBILIDADE DO CIMENTO. UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PRESA E DA EXPANSIBILIDADE DO CIMENTO. DOCENTE: Engº Elson Almeida 2006

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PRESA E DA EXPANSIBILIDADE DO CIMENTO. DOCENTE: Engº Elson Almeida 2006

Leia mais

MasterEmaco A 220. Adjuvante líquido para a preparação de argamassas melhoradas. Antes: PCI EMULSION DESCRIÇÃO DO PRODUTO

MasterEmaco A 220. Adjuvante líquido para a preparação de argamassas melhoradas. Antes: PCI EMULSION DESCRIÇÃO DO PRODUTO DESCRIÇÃO DO PRODUTO é uma dispersão aquosa, de resinas especiais modificadas. CAMPO DE APLICAÇÃO é um adjuvante liquido baseado em resinas especiais para a melhoria de argamassas de obra e produção de

Leia mais

Gestão de Obras. Sumário

Gestão de Obras. Sumário Gestão de Obras Capítulo 5 Sumário Descrever equipamentos Classificação Selecção Abordar aspectos relacionados com a gestão de equipamentos Processos básicos de gestão Atribuição de custos Rendimentos

Leia mais