INDICADORES DE SAÚDE

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1 INDICADORES DE SAÚDE

2 Conceito: INDICADORES DE SAUDE Indicadores são medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde. Conceito de Indicadores: É uma tentativa de estabelecer medidas por meio de relações, portanto de expressões numéricas como forma de aproximação da realidade de um dado fenômeno, fato, evento ou condição.

3 Uso dos indicadores de saúde A utilização de indicadores de saúde, como todas as medidas em epidemiologia, pressupõe sua comparação no: TEMPO ESPAÇO

4 A construção de um indicador é um processo cuja complexidade pode variar desde a simples enumeração de eventos à construção de indicadores sintéticos. Os Indicadores podem ser: Números absolutos Razões Proporções Taxas/Coeficientes Índices Indicadores sintéticos

5 A qualidade de um indicador depende das propriedades dos componentes utilizados em sua formulação (frequência de casos, tamanho da população em risco) e da precisão dos sistemas de informação empregados (registro, coleta, transmissão dos dados).

6 São atributos de um indicador: Integridade ou completitude - dados completos para todos os eventos Consistência interna - valores coerentes e não contraditórios ou conflitantes Mensurabilidade - basear-se em dados disponíveis ou fáceis de conseguir Relevância - responder a prioridades de saúde Custo-efetividade - os resultados justificam o investimento de tempo e recursos.

7 O grau de excelência de um indicador deve ser definido por sua: - Validade - capacidade de medir o que se pretende - precisão da medida - Confiabilidade - reproduzir os mesmos resultados quando aplicado em condições similares. A validade de um indicador é expressa por sua: - Sensibilidade - capacidade de detectar o fenômeno analisado - Especificidade - capacidade de detectar somente o fenômeno analisado.

8 Critérios para avaliar e selecionar indicadores de saúde 1- Indicadores válidos e confiáveis Especial atenção deve ser dada quanto à cobertura de eventos dos dados utilizados no seu cálculo. - identificar se há subnotificação de eventos - A presença de subnotificação irá resultar em distorções dos indicadores, mais frequentemente em sua subestimação Exemplos de subnotificação: ausência de preenchimento de Declarações de Nascidos Vivos ou de Óbitos, ou de ficha de notificação do SINAN. Quando do uso de dados provenientes do registro civil, a subnotificação recebe a denominação de sub-registro de eventos

9 Critérios para avaliar e selecionar indicadores de saúde 2 - Definições e procedimentos empregados na construção dos indicadores devem ser simples e de fácil interpretação e internacionalmente padronizados, de modo a permitir sua comparabilidade no tempo e espaço. 3 - A qualidade e a comparabilidade dos indicadores de saúde dependem da aplicação sistemática de definições operacionais e de procedimentos padronizados de medição e cálculo 4 - Bom poder discriminatório para permitir comparações no tempo e espaço 5 - Possibilidade de obtenção para populações geográfica ou demograficamente definidas 6 - Possibilidade de obtenção com os dados disponíveis 7- Ser sensível às mudanças de fatores ambientais, sociais e a políticas públicas

10 Laurenti e cols. classificam os indicadores de saúde em : Globais Específicos Sintéticos Indicadores globais são aqueles que empregam dados relativos ao total da população, por ex: taxa geral de mortalidade, taxa bruta de natalidade A comparabilidade destes indicadores pode ficar comprometida pela estrutura etária da população, pois estes empregam no seu cálculo o total da população. Para permitir sua comparabilidade ao longo do tempo ou entre áreas com diferentes estruturas de população deve-se empregar taxas padronizadas

11 Taxa bruta de mortalidade (por mil habitantes), Brasil e regiões, 2001 e 2011 Região TGM Norte 4,81 Nordeste 6,07 Sudeste 6,71 Sul 6,53 Centro-Oeste 5,43 Brasil 6,25 Fonte: : MS;IBGE.

12 Taxa bruta e padronizada de mortalidade (por mil habitantes), Brasil e regiões, 2011 Região 2011 TGM TGMPadron Norte 4,81 6,44 Nordeste 6,07 6,21 Sudeste 6,71 6,22 Sul 6,53 6,12 Centro-Oeste 5,43 6,36 Brasil 6,25 6,25 Fonte: : MS;IBGE. Para o cálculo da taxa padronizada de mortalidade, foi considerada padrão a população Brasil 2010.

13 Indicadores específicos são aqueles que empregam na sua construção dados sobre um grupo no seu numerador ou denominador etário especifico ou grupo de causas de morte, por ex: taxa de mortalidade infantil ou taxa de mortalidade por doenças infecciosas. Estes indicadores apresentam boa sensibilidade e permitem apreender diferenças temporais, espaciais ou de grupos da população.

14 Brasil

15 Indicadores sintéticos são medidas resumo. A esperança de vida - representa o número médio de anos para serem vividos pelos sobreviventes na idade X, pressupondo que as condições de vida permaneçam inalteradas em relação ao ano considerado. A esperança de vida ao nascer é bastante empregada e representa a vida média ao nascer é uma medida sintética do efeito da mortalidade através de todos os grupos etários

16 Indicadores sintéticos O emprego da esperança de vida ao nascer tem sido valorizado por duas razões: a) Apresenta boa sensibilidade - permite observar o efeito da mortalidade independente da estrutura etária da população, o que permite sua comparabilidade ao longo do tempo ou para diferentes populações num mesmo ponto do tempo. b) O efeito da mortalidade na população é facilmente apreendido por gestores e pelo público em geral.

17 Esperança de vida ao nascer Anos de vida esperados, Brasil e regiões, 1991 e 2011 Região 1991(A) 2012(B) B-A Norte 66,92 71,29 4,37 Nordeste 62,83 71,89 9,06 Sudeste 68,83 76,25 7,42 Sul 70,40 76,55 6,15 Centro-Oeste 68,55 77,69 9,14 Brasil 66,93 74,52 7,59 Fonte: IBGE/DPE/ Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Disponível em Ripsa/IDB2012.

18 Esperança de Vida ao Nascer, por Sexo, Países Selecionados, Países Esperança de Vida ao Nascer Homens Mulheres Diferença M-H Malawi (2007) 45,7 48,3 2,6 Ghana (2005) 58,3 62,0 3,7 Paraguai (2005) 68,6 73,1 4,5 Rússia (2008) 61,8 74,2 12,3 Brasil (2008) 69,1 76,7 7,6 Cuba (2007) 76,0 80,0 4,0 Chile (2005) 74,8 81,1 6,3 Portugal (2008) 75,5 81,7 6,3 Bélgica (2006) 77,0 82,7 5,6 Canada (2007) 78,3 83,0 4,7 Australia (2008) 79,2 83,7 4,6 Espanha (2008) 78,9 85,0 6,2 Japão (2008) 79,3 86,1 6,8 Fonte: : United Nations. Demographic Yearbook 2008.

19 Evolução da Esperança de Vida ao Nascer, por Sexo, Brasil, Fonte: : IBGE.

20 Nos anos mais recentes considerando o efeito da transição demográfica e epidemiológica que resultou no envelhecimento da população, tem sido calculado também a esperança de vida de 60 anos Número médio de anos de vida esperados para uma pessoa ao completar 60 anos de idade, mantido o padrão de mortalidade existente na população, em determinado espaço geográfico, no ano considerado Expressa o número médio de anos de vida adicionais que se esperaria para um sobrevivente, à idade de 60 anos. É uma medida sintética da mortalidade nesta faixa etária. É um indicador importante na avaliação das demandas adicionais para os setores de saúde,previdência e assistência social.

21 Esperança de vida aos 60 anos Anos de vida esperados, Brasil e regiões, 1991 e 2012 Região 1991(A) 2012(B) B-A Norte 18,63 20,00 1,37 Nordeste 17,90 20,58 2,68 Sudeste 19,21 22,21 3,00 Sul 19,19 22,20 3,01 Centro-Oeste 19,38 22,70 3,32 Brasil 18,71 21,58 2,87 Fonte: IBGE

22 Nos anos de 1960 considerando os efeitos da transição demográfica e epidemiológica no envelhecimento da população foi proposto o indicador sintético expectativa de vida saudável ou expectativa de vida sem incapacidades com objetivo de obter uma medida mais sensível que a esperança de vida, tendo em vista que os ganhos ocorridos da redução da mortalidade nos idosos apresentam efeitos modestos sobre este indicador.

23 Foram propostos indicadores sintéticos que combinam o uso de dados de mortalidade e morbidade na sua construção. Para sua obtenção, empregam-se os dados de mortalidade para a construção da tábua de vida e as informações sobre morbidade são provenientes de inquéritos domiciliares. Obtem-se o total de anos vividos para cada idade e subtrai-se o tempo de incapacidades por doenças, lesões, traumatismos e outros agravos informado pelo inquérito de morbidade.

24 Doenças, condições e incapacidades Perda de função Incapacidade Morte

25 Na década de 1990 Murray e Lopes propuseram o indicador sintético: expectativa de vida ajustada para incapacidades (DALE- Disability Adjusted Life Expectancy)- que mede o número de anos de vida que se espera serem vividos em saúde, isto é, sem doenças e a expectativa ajustada por falta de saúde (DALY- Disability Adjusted Life Years) que expressa o número de anos vividos com incapacidades. Em nosso país, este indicador tem sido pouco utilizado, em parte devido a dificuldades metodológicas: apesar do grande número de dados disponíveis, os dados existentes mostram-se insuficientes para seu cálculo. Há também críticas sobre a obtenção de dados para o cálculo do DALE utilizado na avaliação de sistemas de saúde.

26 Esperança de vida aos 60 anos e 75 anos segundo sexo e proporção sem incapacidade, BRASIL 2000 Idade (anos) Esperança de vida Proporção sem incapacidade Esperança de vida sem incapacidade Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc ,1 16,1 89,4 91,0 19,8 14, ,9 8,5 81,5 89,4 9,7 7,6 Fonte: Santos JLF apud Laurenti e cols 2005.

27 A seleção de indicadores de saúde e seus níveis de desagregação pode variar em função da disponibilidade de sistemas de informação, fontes de dados, recursos, prioridades e necessidades específicas em cada região ou país.

28 Alguns critérios para a seleção de indicadores de saúde: 1- Alguns indicadores não apresentam boa sensibilidade, mas devem fazer parte da matriz porque explicitam as características e a dinâmica da população a ser monitorada, por ex. taxa de mortalidade geral, taxa bruta de natalidade, taxa de crescimento da população. 2 - Deve-se selecionar indicadores de fácil atualização para propiciar seu acompanhamento ao longo do tempo, deve-se evitar o uso de dados provenientes do Censo Demográfico, estes necessitam de estimativas para seu acompanhamento temporal, o que pode gerar distorções.

29 Alguns critérios para a seleção de indicadores de saúde 3- Deve-se selecionar indicadores que representem os principais problemas de saúde da população e que apresentem boa sensibilidade, como por exemplo a taxa de mortalidade infantil, neonatal e pós neonatal.

30 Taxa de mortalidade neonatal precoce e tardia, neonatal, pós neonatal e infantil, em municípios selecionados e Estado de São Paulo, 2010 Local Neonatal Precoce Tardia Total Pós Neonatal Infantil Estado de São Paulo 5,8 2,4 8,1 3,7 11,9 S.Caetano do Sul 4,1 1,2 5,3 2,4 7,7 Mauá 8,6 5,0 13,6 3,8 17,4 Fonte: : Fundação Seade; Secretaria Estadual da Saúde; Secretarias Municipais da Saúde. Base Unificada de Nascimentos e Óbitos.

31 Alguns critérios importantes na seleção de indicadores de saúde: 4 Inclusão de indicadores de saúde que não apresentam boa sensibilidade, ou seja, não mostram alterações no tempo e no espaço, mas são importantes para identificar características da população e/ou encontram-se no caminho causal de outros eventos importantes para seu monitoramento, por exemplo a proporção de baixo peso ao nascer.

32 Percentual de baixo peso ao nascer Estado de São Paulo, ESP MSP 9,5 9,0 8,5 8,0 Em % 7,5 7,0 6,5 6,0 5,5 5, Fonte: : Ministério da Saúde. SINASC.

33 Dsitribuição dos nascidos vivos e óbitos neonatais segundo peso ao nascer Estado de São Paulo Proporção Nascidos Óbitos < E + Peso ao Nascer Fonte: Fundação Seade.

34 Alguns critérios para a seleção de indicadores de saúde: 5- Inclusão de indicadores que medem desempenho dos serviços de saúde e que também participam do caminho causal de eventos importantes de monitoramento e possuem boa sensibilidade. por exemplo: proporção de nascidos de mães que não realizaram pré-natal ou que tiveram menos que 4 consultas durante a gestação. Indicador disponível para toda a população por meio do SINASC que apresenta boa cobertura de eventos

35 Alguns critérios para a seleção de indicadores de saúde 6 - Taxas de mortalidade específicas por causa de morte que forneçam medidas de problemas de saúde relevantes Por exemplo: taxa de mortalidade por causas de morte potencialmente evitáveis, taxa de mortalidade por acidentes de trânsito, taxa de mortalidade por homicídios. 7 - Número de óbitos infantis e fetais por sífilis congênita - são de fácil obtenção e constitui-se em alerta para qualidade da assistência pré-natal.

36 Alguns critérios para a seleção de indicadores para a composição da matriz de indicadores: 8 - Esperança de vida ao nascer excelente sensibilidade e medida resumo da mortalidade, fácil interpretação atualização anual. 9 - Número de casos e taxa de incidência de doenças de notificação compulsória, por exemplo número de casos novos e taxa de incidência de AIDS, Tuberculose, Hanseníase

37 Cuidados necessários na produção dos indicadores Para assegurar a confiança dos usuários na informação produzida, é preciso monitorar a qualidade dos indicadores, revisar periodicamente a consistência da série histórica de dados, e disseminar a informação com oportunidade e regularidade. Os indicadores gerados de forma regular e manejados em um sistema dinâmico, são instrumentos valiosos para a gestão e avaliação da situação de saúde, em todos os níveis.

38 É uma das funções essenciais da OPAS a seleção, coleta, organização, manutenção e uso de dados e informações para descrever, analisar e explicar a situação de saúde dos países membros. A OPAS, em 1995, identificou que as iniquidades em saúde eram um desafio para seus países membros. A OPAS definiu, entre suas prioridades, estabelecer um conjunto de dados básicos em saúde que permitisse descrever, analisar e explicar de maneira oportuna e atualizada a situação de saúde e suas tendências, de modo a realizar intervenções em saúde com efetividade para a redução das iniquidades em saúde.

39 Em 1996, por iniciativa da OPAS e do Ministério da Saúde foi constituída a Ripsa (Rede Interagencial de Informações para a Saúde) Compõem a Ripsa cerca de 30 entidades representativas dos segmentos técnicos e científicos nacionais envolvidos na produção e análise de dados (produtores de informações estrito senso, gestores do sistema de saúde e unidades de ciência e tecnologia), que se associaram para aperfeiçoar informações de interesse comum.

40 Objetivos da Rede: implementar mecanismos de apoio para o aperfeiçoamento permanente da produção de dados e informações; promover intercâmbio com outros subsistemas especializados de informação da administração pública; contribuir para o estudo de aspectos de reconhecida relevância para a compreensão do quadro sanitário brasileiro; fomentar mecanismos indutores do uso de informações essenciais para a orientação de processos decisórios no âmbito do SUS.

41 Objetivos da Rede: estabelecer base de informações essenciais e consistentes para a análise das condições de saúde no País, facilmente acessíveis pelos diversos tipos de usuários e construídas mediante processo interinstitucional de trabalho; articular a participação de instituições que contribuam para a produção, crítica e análise de dados e indicadores relativos às condições de saúde;

42 Ripsa Definiu a matriz de indicadores e dados básicos de saúde Matriz de Indicadores de Saúde: Um conjunto de indicadores que se destina a produzir evidência sobre a situação sanitária e suas tendências, como base empírica para identificar grupos humanos com maiores necessidades de saúde, estratificar o risco epidemiológico e identificar áreas críticas. Constitui, assim, insumo para o estabelecimento de políticas e prioridades melhor ajustadas às necessidades da população. A matriz de indicadores e dados básicos de saúde representa o consenso nacional sobre a seleção dos indicadores, fontes de dados e métodos de cálculo utilizados para sua obtenção.

43 A Ripsa definiu matriz de indicadores e dados básicos que permitem monitorar as condições de saúde da população: 18 Indicadores demográficos 12 Indicadores socioeconômicos 20 Indicadores de mortalidade 32 Indicadores de morbidade 18 Indicadores de fatores de risco 22 Indicadores de recursos 21 Indicadores de cobertura Abrangência: nacional e estadual Acesso: Dados disponíveis: 2009/2010

44 Ripsa Promove a organização e a manutenção de uma base de indicadores relativos ao estado de saúde da população e aos aspectos sociais, econômicos e organizacionais que influenciam e determinam a situação de saúde. Os produtos da Rede resultam de um processo de construção coletiva, no qual as instituições parceiras contribuem com a própria expertise, por meio de seus profissionais e bases técnico-científicas Os indicadores são objeto de revisão constante para sua atualização com objetivo de aprimorar sua obtenção. A divulgação de cada indicador é acompanhada de uma ficha de qualificação onde se descreve o conceito empregado, a(s) fonte(s) de dados utilizadas, o calculo empregado e seus usos e limitações

45 Outras Experiências de Matrizes de Indicadores

46 Estado de São Paulo Matriz de Indicadores de Saúde Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo 53 indicadores: demográficos e socioeconômicos; condições de vida e saúde; rede de serviços; financiamento

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48 Fundação SEADE Matriz de indicadores do Perfil do Estado de São Paulo Abrangência: ESP, é possível também obter indicadores para os municípios Território e População: 9 indicadores Estatísticas Vitais e Saúde:11indicadores Condições de Vida: 6 indicadores Habitação e Infra-estrutura Urbana: 5 indicadores Educação: 4 indicadores Emprego e Rendimento:11 indicadores Economia: 7indicadores Acesso: Ultimo dado disponível: 2011

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50 Matriz de indicadores SMS São Paulo Abrangência: MSP e as 5 regionais de saúde A seleção de indicadores reflete os principais problemas de saúde do MSP e os principais programas de saúde desenvolvidos Acesso: rmacao/index.php?p=29911 Ultimo dado disponível: 2010

51 Matriz de indicadores SMS São Paulo: 1- Demográficos 2- Socioeconômicos 3- Mortalidade 4- Nascidos vivos 5- Doenças de notificação compulsória 6- Produção de serviços de saúde 7- Estrutura de serviços de saúde

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53 Cadernos de Informações em Saúde Abrangência: Disponibiliza um conjunto de indicadores para os Municípios Brasileiros. Acesso: Atualização: 2010 Disponibilidade: Planilhas de Excel Indicadores obtidos de diversas fontes: IBGE, SIM, SIHSUS, SIASUS, SINASC, etc A atualidade dos dados depende das fontes de informação. As informações sobre população e saneamento referem-se aos dados dos censos demográficos de 1991 e 2000

54 Cadernos de Informações em Saúde: Conjunto de indicadores nas seguintes dimensões: Identificação do município Demografia Saneamento Rede assistencial Profissionais e equipamentos Financiamento assistencial Assistência ambulatorial Assistência hospitalar Morbidade hospitalar Mortalidade Nascimentos Imunizações Atenção Básica Orçamentos públicos

55 Cuidados necessários para o emprego dos indicadores municipais: Identificar se há sub-notificação de eventos Verificar a consistência dos dados disponíveis Para municípios pequenos (população inferior a habitantes) Adotar medidas para evitar flutuação aleatória da ocorrência de eventos - Em estudos transversais utilizar taxas ou coeficientes médios trienais - Em estudos de tendência empregar média móvel

56 Dados internacionais demografia, estatísticas vitais

57 PAHO Indicadores de Salud em las Américas

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59 Fonte: OPAS. Situación de Salud em las Américas Disponível

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63 Vídeo: esperança de vida

64 Referências bibliográficas: Laurenti e cols: Estatísticas de saúde.2º ed. Rev. Atual. E.P.U.São Paulo,2005 BVS - Sobre a RIPSA disponível em: Ripsa: Indicadores Básicos para a Saúde no Brasil: conceitos e aplicações ª Edição disponível em: OPS/WHO - Recopilación y utilización de datos básicos em salud. CD40/19. Washington DC,1997 CDC - Summary measures of population health Report of findings on methodologic and data issues. Hyattsville,MA,2003 Parrish RG- Measuring Population Health Outcomes. Preventing Chronicle Diseases.2010 Vol 7 nº 4. Ugá AD e cols - Considerações Metodológicas sobre o Relatório 2000 da Organização Mundial de Saúde. Cad. Saúde Pública. 2001, vol.17, n.3, pp Leite IC e cols - Comparação das informações sobre as prevalências de doenças crônicas obtidas pelo suplemento saúde da PNAD/98 e as estimadas pelo estudo Carga de Doença no Brasil. Ciência e Saúde Coletiva vol7 (4):

65 Exercícios 1.Consultar o site do IDB-Ripsa. Escolher dois indicadores para fazer análise de evolução no tempo e diferencial regional. 2.Consultar a ficha técnica dos indicadores escolhidos e apresentar a definição e a interpretação dos indicadores. 3.Enviar por (zildapereira@usp.br)

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