Referenciais de Qualidade adotados na Adaptação de um Curso a Distância
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1 1 Referenciais de Qualidade adotados na Adaptação de um Curso a Distância Data de envio do trabalho: 06/11/2006 Ludmyla Rodrigues Gomes Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) ludmyla.gomes@enap.gov.br Maria Fernanda Borges Ferreira da Silva Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) fernanda.borges@enap.gov.br Grupo de Trabalho: GT1 EAD Corporativa Resumo A capacitação dos servidores públicos é um grande desafio uma vez que o número de servidores elevado e a dispersão geográfica atuam como dificultadores. Nesse contexto, a educação a distância surge como alternativa estratégica uma vez que propicia um ambiente de aprendizagem mais flexível e garante uma maior troca de experiências entre os servidores dos diversos órgãos. A ENAP (Escola Nacional de Administração Pública), ainda na década de oitenta, adotou a educação a distância como estratégia para a capacitação. As primeiras experiências foram realizadas com o apoio de mídia impressa e, atualmente, a Escola atua somente em ambiente web. Visando a ampliação e diversificação da oferta de cursos a ENAP tem estabelecido parcerias com instituições nacionais e internacionais, dentre elas, destaca-se a parceria com a Canada School of Public Service. Um dos resultados desta parceria foi a adaptação e oferta do curso Passage to e-learning, desenvolvido pela escola canadense e cedido à ENAP. Na versão brasileira o curso passou a chamar-se Rumo à Aprendizagem Virtual. Para a adaptação foi necessário submeter o treinamento a um processo balizado pelos referenciais de qualidade propostos pelo Ministério da Educação e Cultura em seu portal. Diante do contexto atual, é válido afirmar que a Educação a Distância está em franca expansão e tende a tornar-se ainda mais efetiva, mas para que esse avanço seja possível é fundamental o investimento em recursos materiais e tecnológicos, a conscientização dos dirigentes e servidores da importância dessa modalidade de ensino ainda menos tradicional e a adoção de referencias de qualidade para garantir a manutenção e a qualidade dos programas oferecidos aos servidores públicos. Palavras-chaves: educação a distância, qualidade, avaliação.
2 2 1. O Serviço Público no Brasil e a Educação a Distância A Administração Pública tem um grande desafio de capacitar seu quadro de servidores. È inegável a necessidade de sensibilizar os gestores públicos, particularmente aqueles responsáveis pela elaboração dos planos de capacitação, para a importância da adoção da educação a distância (EAD). Essa modalidade tem se mostrado como uma alternativa estratégica para a maior profissionalização do serviço público ao possibilitar a oferta cursos de qualidade a um número significativo de profissionais, localizados nas diversas regiões do país. A oferta de cursos na modalidade a distância para servidores públicos torna os processos de aprendizagem mais flexível, aumenta a autonomia e garante uma maior troca de experiência entre os servidores dos diversos órgãos. Atualmente o aperfeiçoamento profissional é requisito básico, não só para a sua permanência no mercado de trabalho, mas principalmente para a atualização e desenvolvimento dos servidores e suas organizações. Com educação continuada é possível enfrentar os desafios impostos pelas mudanças nos ambientes social, econômico e político, bem como pelos avanços do conhecimento e da tecnologia. Dessa forma, são necessárias novas competências técnicas e gerenciais dos servidores e de suas organizações. Para as organizações públicas, o maior desafio é aumentar a capacidade de resposta às demandas sociais, buscando sempre a excelência na prestação dos serviços e uso racional dos recursos públicos. 2. A experiência da ENAP Dadas as dimensões continentais do Brasil e a distribuição dos servidores públicos federais fora da sede do Governo federal (cerca de 90% i dos servidores públicos federais civis ii do Poder Executivo encontram-se em atividade em órgãos da administração que se localizam fora do Distrito Federal), a ENAP, ainda na década de oitenta, adotou a educação a distância como uma estratégia alternativa para a capacitação. Via-se nessa modalidade de ensino-aprendizagem a possibilidade de o participante otimizar seu tempo e viabilizar um processo de desenvolvimento auto-ordenado e autodirigido. As primeiras experiências da Escola foram realizadas com o apoio de mídia impressa, inicialmente em um Programa de Atualização para Dirigentes e Gerentes da Área Pública, que consistiu na produção e difusão de uma série de fascículos sobre temas relevantes para a gestão pública. Assumindo o desafio de ampliar suas ações de capacitação, a ENAP recorreu, em 2001, a recursos informatizados e organizou uma nova linha de trabalho em educação a distância. Incorporando as potencialidades da web, a Escola estruturou os primeiros cursos em meio eletrônico e, até 2002, ofereceu, nessa modalidade de ensino, seis cursos que contaram com a participação de cerca de servidores de todas as regiões do Brasil. Embora essas experiências tenham possibilitado acúmulo de conhecimentos e alcançado resultados significativos à época, a ENAP não havia estabelecido a educação a distância como uma linha estratégica de sua atuação pedagógica. Até então, as iniciativas nessa área restringiam-se à condição de
3 3 programas e projetos sem identidade organizacional mais aparente e realizavamse esporadicamente, sem oferta permanente para o servidor. A capacitação e o aprimoramento profissional dos servidores públicos requerem a identificação de alternativas para aquisição e disseminação de conhecimento que permitam aos alunos maior flexibilidade nos horários e locais de estudo. É necessário também viabilizar programas que permitam aos gestores conjugar suas agendas de trabalho com processos de autodesenvolvimento. Assim, após um intervalo de dois anos, nos quais não foram oferecidas oportunidades de capacitação a distância, em junho de 2004, a ENAP criou a Coordenação Geral de Educação a Distância, vinculada à Diretoria Desenvolvimento Gerencial. Para atender às diferentes necessidades de capacitação de servidores localizados em todo o território nacional, a ENAP investiu no desenvolvimento e oferta de cursos a distância em diversas áreas do conhecimento. Alguns dos conteúdos anteriormente formulados foram revisados e outros novos foram desenvolvidos e inseridos no rol de cursos a distância. 2.1 As capacitações oferecidas e as parcerias estratégicas A ENAP oferece atualmente 23 cursos a distância via internet, em sua maioria voltados para a área de planejamento e gestão. Alguns desses cursos foram desenvolvidos pela própria ENAP e outros foram cedidos por instituições parceiras, o que possibilita a ampliação e diversificação da oferta de cursos de qualidade aos servidores públicos brasileiros. Destacam-se, dentro desse contexto, as parcerias com instituições internacionais de excelência em Gestão Pública, em especial a Canada School of Public Service (CSPS). No âmbito da cooperação internacional com o Canadá, a ENAP já realizou oficinas, visitas técnicas, além de ter publicado um Caderno ENAP Aprendizagem ao alcance de todos: a experiência do governo canadense em educação por meio eletrônico. Este caderno foi distribuído gratuitamente às instituições, disponibilizado para download no sítio eletrônico da Escola e vendido para qualquer pessoa interessada. Também resultante dessa parceria, foi adaptado e ofertado o curso Passage to e-learning, desenvolvido pela Canada School of Public Service (CSPS) e cedido à Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Para a versão brasileira o curso passou a chamar-se Rumo à Aprendizagem Virtual. Tratava-se inicialmente de capacitação elaborada para atender as necessidades do servidor público canadense, abordando aspectos característicos de sua realidade cultural e de trabalho. Dessa forma, a ENAP traduziu e adaptou o curso de modo a contextualizá-lo para a realidade brasileira de serviço público. Foi ainda inserido um conjunto de informações sobre a Educação a Distância no Brasil e na ENAP, com o intuito de informar e esclarecer os participantes quanto a essa modalidade de ensino que vem crescendo e proporcionando capacitação de um maior número de servidores e na qual a ENAP vem investindo mais fortemente desde junho de 2004, quando foi criada a Coordenação Geral de Educação a Distância.
4 4 3. Os desafios da adaptação do curso Rumo à Aprendizagem Virtual Para adaptar o curso à realidade da ENAP foi necessário submeter o treinamento com as características originais a um processo com várias etapas que durou cerca de seis meses (outubro de 2005 a março de 2006). Inicialmente foi feita a tradução de todo o curso da língua inglesa para o português. Na etapa seguinte, foi realizada a análise documental do curso Passage to e-learning, que, em um primeiro momento, recebeu o nome de Passagem para a aprendizagem por meio eletrônico. A partir da análise feita sobre o curso, identificaram-se quais os tópicos necessitavam de ajustes para que ficassem adequados à realidade brasileira e à forma de organização de cursos adotada pela ENAP. Nesse momento, foram elaborados os exemplos adequados à realidade brasileira em Educação a Distância para todos os módulos do curso. Simultaneamente à adaptação do conteúdo, foi proposto um novo layout para o curso com base nas animações e figuras utilizadas na versão canadense. Ainda como etapa de adaptação, foram identificados os objetivos instrucionais do curso e construída a hierarquia de aprendizagem para orientar o aluno na seqüência do seu estudo. Terminado o desenvolvimento do novo layout, iniciou-se a etapa de transposição do conteúdo já adaptado para o formato adotado na Escola Virtual ENAP. Com o curso já no ambiente virtual da ENAP, foi elaborado o sumário, com a organização da árvore de navegação do curso, que contém os tópicos e subtópicos, bem como os links internos e externos. Para a avaliação do curso, foi elaborado o instrumento de avaliação de satisfação com cursos via web, que continha itens relacionados à organização do curso, ao conteúdo, à interface gráfica, aos resultados do curso e à aplicabilidade do conteúdo do curso. Para finalizar o processo de adaptação e iniciar a oferta do curso, foram analisadas todas as telas do curso para verificar a necessidade de correções relacionadas ao conteúdo, à forma e à programação do curso. Foram elaboradas ainda as diretrizes para a atuação dos coordenadores de curso (POP Procedimento Operacional Padrão) e as cartas, informativas e de incentivo, a serem enviadas aos participantes ao longo do curso. Vale ressaltar que em todas as etapas foi fundamental o apoio do gestor da área e a interlocução com a equipe técnica responsável pela implementação das alterações em ambiente web. Abaixo, segue uma tabela com as etapas detalhadas cronologicamente: Período Outubro e Novembro de 2005 Dezembro de 2005 Ações Tradução do inglês para o português. Análise documental do curso Passagem para a aprendizagem por meio eletrônico (Passage to e- learning); Adequação do conteúdo do curso à realidade brasileira;
5 5 Janeiro 2006 Fevereiro 2006 Adequação da forma às diretrizes da Tecnologia Instrucional; Tradução, do inglês para o português, de trechos não traduzidos originalmente; Revisão ortográfica e gramatical do conteúdo; Elaboração do sumário, com a organização da árvore de navegação no curso (links internos e externos ao curso). Elaboração de instrumento de avaliação de satisfação com cursos via web; Reformulação da apresentação do curso, incorporando as informações do Guia do Aluno; Correção do sumário do curso, necessária em função da reorganização do curso em 8 módulos; Definição de critérios para navegação entre os módulos do curso e realização dos exercícios de fixação; Elaboração de glossário com lista de 47 termos potencialmente não familiares aos participantes; Elaboração de 16 perguntas e respectivas respostas para compor Banco de Questões mais Freqüentes; Busca de opções bibliográficas ao participante para aprofundamento do assunto no futuro; Definição do layout gráfico do curso; Interlocução com a equipe técnica responsável pela implementação das alterações em ambiente web. Elaboração de exercícios de fixação para todos os módulos do curso, com as respectivas respostas; Elaboração de 8 exercícios pré-requisito abrangendo todos os módulos do curso, a ser respondido no último módulo; Elaboração de exemplos pertinentes à realidade do serviço público brasileiro; Indicação de bibliografia utilizada na construção do conteúdo; Interlocução com a equipe técnica responsável pela implementação das alterações em ambiente web; Indicação de possíveis correções necessárias, quanto a conteúdo e forma do curso em plataforma web, identificadas a partir do estudo de cada uma das telas virtuais elaboradas; Análise da interface gráfica do curso.
6 6 Março 2006 Indicação das correções necessárias, quanto a conteúdo, forma e programação do curso em plataforma web, identificadas a partir do estudo de cada uma das telas virtuais elaboradas. Interlocução com a equipe técnica responsável pela implementação das alterações em ambiente web. Análise da interface gráfica do curso. Elaboração de diretrizes para a atuação dos coordenadores na condução do curso (POP Procedimento Operacional Padrão). Elaboração de cartas, informativas e de incentivo, a serem enviadas aos participantes ao longo do curso. Estimativa da carga horária necessária, por meio do acompanhamento do desempenho de alguns servidores ENAP no curso. Elaboração de hierarquia de aprendizagem, para orientar o aluno na seqüência do seu estudo. 4. Referenciais de qualidade adotados na implementação do curso Rumo à Aprendizagem Virtual Considerando a complexidade de aspectos envolvidos na adaptação de um curso, faz-se necessário adotar referenciais de qualidade da educação à distância para nortear esse processo. Os referenciais aqui discutidos são balizados por uma das definições do Ministério da Educação e Cultura apresentada em seu portal na internet. Vale ressaltar, que esta definição não tem caráter normatizador, mas pode ser utilizada pelas instituições de ensino do país para orientar os processos de avaliação de cursos a distância no Brasil. Segundo esta definição do MEC, existem dez pontos a serem observados quando se discute sobre referenciais de qualidade para educação a distância. Estes tópicos serão detalhados abaixo conforme a sua relevância para o presente artigo. a. Compromisso dos gestores: o envolvimento dos gestores no processo de criação e manutenção de cursos a distância é fundamental para o sucesso de uma política institucional. No caso do curso aqui discutido, o gestor estava consciente das demandas de tempo e de recursos financeiros e estava empenhado em responder às exigências de investimento desse processo. b. Desenho do projeto: o desenho do curso Rumo à Aprendizagem Virtual buscou estar integrado às políticas, diretrizes, parâmetros e padrões de qualidade adotados pela ENAP. c. Equipe profissional multidisciplinar: a equipe da ENAP conta com diversos profissionais (conteudistas, técnicos, suporte pedagógico) na escolha dos conteúdos e linguagem adequados para o perfil do público que se pretende atingir.
7 7 d. Comunicação/interação entre os agentes: o curso ofereceu suporte pedagógico e tecnológico para os alunos com o objetivo de facilitar a aquisição de competências que favoreçam o desenvolvimento pessoal e profissional do participante. e. Recursos educacionais: devem ser construídos levando-se em consideração a lógica e as recomendações específicas de concepção, produção e linguagem. As instituições devem definir as mídias que serão utilizadas nos cursos ou programas a distância, sabendo que há possibilidade de uso combinado desses recursos para o alcance dos objetivos propostos. Assim, é possível criar ambientes de aprendizagem mais ricos e flexíveis. Vale ressaltar, que o foco de trabalho relacionado a mídia da ENAP atualmente é a web. f. Infra-estrutura de apoio: no presente treinamento foi oferecido uma biblioteca virtual, além de canais de comunicação para que o aluno pudesse discutir o conteúdo e tirar suas dúvidas. g. Avaliação contínua e abrangente: um bom processo avaliativo confere legitimidade ao curso oferecido na modalidade a distância. Assim, é preciso estabelecer um processo de avaliação que contemple, no mínimo, aspectos relacionados à aprendizagem do aluno, à qualidade do desempenho dos tutores e do material didático, à infra-estrutura de suporte e atendimento ao aluno, além do estabelecimento de indicadores de evasão, fluxo de alunos e tempo de conclusão de curso. No curso Rumo a Aprendizagem Virtual buscou-se uma avaliação padrão com grande confiabilidade dos seus dados, dessa forma a avaliação de reação revisada foi implementada nesse curso. h. Convênios e parcerias: é interessante estabelecer acordos de cooperação e parceria para minimizar os investimentos iniciais e garantir maior legitimidade e qualidade aos cursos ofertados pela instituição. Conforme relatado anteriormente, a ENAP tem buscado estabelecer parcerias tanto nacionais quanto internacionais visando a contínua melhoria de sua atuação, inclusive o curso aqui discutido é fruto de uma parceria internacional com a Escola Canadense de Serviço Público. i. Transparência nas informações: para usufruir dos benefícios de cursos a distância, é importante que os alunos apresentem características como persistência, autonomia e capacidade de gerenciamento de tempo. Visando diminuir a evasão, em todos os cursos da ENAP é informado previamente aos participantes sobre o programa, o cronograma, o número de horas diárias necessárias para concluir o curso no prazo determinado, a quantidade e a natureza das atividades que terá que realizar ao longo do processo de aprendizagem. j. Sustentabilidade financeira: o fundamental desse tópico é a consciência que o investimento em profissionais, materiais, equipamentos, tempo e conhecimento necessário para criar e manter curso ou programa a distância é alto. Dessa forma, é fundamental um planejamento cuidadoso dos custos e receitas a fim de que se minimizem os riscos de interrupção dos treinamentos, o que pode trazer sérios prejuízos à instituição e aos estudantes. 4. Considerações Finais inclusive estudar em alunos o aluno s do curso ou programa durante sua realização. Uma interrupção
8 8 A educação a distância surge para o serviço público como uma importante estratégia para propiciar a educação continuada do servidor público, possibilitando que ele ofereça respostas rápidas e de alta qualidade no exercício de sua função. Vale ressaltar que o processo de aprendizagem contínua é requisito para a renovação e a adequação das organizações no enfrentamento dos desafios impostos pelas mudanças no ambiente sócio-político-econômico e das exigências de uma sociedade mais consciente e mobilizada. A Educação a Distância está em franca expansão e tende a tornar-se mais efetiva à medida que o uso das novas tecnologias de comunicação e informação sejam ampliadas. Para que esse avanço aconteça é importante que se invista em recursos materiais e tecnológicos, mas também é essencial que haja predisposição das organizações, seus dirigentes e servidores para utilizar essa modalidade de ensino ainda menos tradicional. Esse processo envolve, portanto, investimentos técnicos associados à mudanças de comportamento e reflexões sobre os usos e possibilidades da educação a distância. Vale ressaltar a importância da adoção do referencias de qualidade e a construção de sistemas de avaliação para garantir a manutenção e a qualidade dos programas oferecidos aos servidores públicos. Dessa forma, a Educação a Distância certamente abrirá novas possibilidades para a capacitação profissional no setor público proporcionando ações de desenvolvimento que não sejam restringidas pelas distâncias geográficas e viabilizando uma ação mais estratégica e produtiva das organizações no desenvolvimento de seus servidores. 7. Bibliografia BRASIL, Ministério da Educação - Secretaria de Educação a Distância. Referenciais de Qualidade para Cursos a Distância. CHAVES FILHO, Hélio et alli. Educação a Distância como estratégia para a aprendizagem permanente em organizações de governo. Brasília: ENAP, no prelo. VERSUTI, A. C. Educação à Distância: Problematizando Critérios de Avaliação e Qualidade em Cursos On-line.
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