ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

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1 UNIJUÍ Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR AGENOR CASTOLDI APONTAMENTOS DE ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA MATERIAL DE AUXILIO PARA AULAS DE ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA CURSO DE ECONOMIA ANO LETIVO: 2007

2 S U M Á R I O APRESENTAÇÃO v 1. CONJUNTURA BRASILEIRA As Transformações Recentes Três Variáveis Básicas Comparadas A Dinâmica Populacional e o Produto Produtividade Econômica 8 2. Desenvolvimento e Distribuição de Renda Conceito de Desenvolvimento Produto per capita Indicadores Sociais A dinâmica Populacional Fatores que influenciam o crescimento populacional Estrutura etária da população brasileira As migrações internas Indicadores de Distribuição de Renda no Brasil A Curva de Lorenz Conceito de Pobreza O Índice de Desenvolvimento Humano IDH IDH do Brasil Desenvolvimento: Eqüitativo, Sustentado e Participativo O Produto Social Questões Econômicas Problemas Econômicos Básico A Atividade Produtiva Definição de Bens e Serviços Os Setores de Produção A Mensuração do Produto A Mensuração do Produto pela Ótica da Produção A Mensuração do produto pela Ótica da Renda A Mensuração pela Ótica da Despesa Outros Conceitos do Produto Produto Interno e Produto Nacional PIB e PIL (Produto Interno Líquido) Produto Bruto e Produto Líquido PIB Real, PIB Nominal e PIB em Dólares PIB a Preços de Mercado e PIB a Custo de Fatores PIB Efetivo e PIB Potencial O Conceito de Renda Renda Pessoal Disponível A Renda Per Capita Limitações do Conceito de PIB Os Principais Determinantes do Produto Capacidade Produtiva e Grau de Utilização A Demanda Agregada 58 i

3 4.3. O Consumo Agregado Efeitos dos níveis de renda sobre o consumo agregado Os níveis de riqueza e o consumo agregado O efeito da taxa de juros sobre o consumo agregado A influência do sistema financeiro sobre o consumo agregado O Investimento Agregado O que leva um empresário à decisão de investir Relação entre o investimento, o financiamento e a poupança A relação entre investimento e crescimento econômico Relação entre investimento e demanda agregada A Política Econômica O Que é Política Econômica Crescimento da produção e do emprego Controle da inflação Equilíbrio nas contas externas Distribuição de renda As Funções do Governo As Ferramentas de Política Econômica O que é a Política fiscal A arrecadação e os gastos do governo Gastos do governo Evolução do gasto público no Brasil Arrecadação Tributária O Sistema Tributário Brasileiro Evolução da carga tributária no Brasil Déficit público e dívida pública Conceitos de Déficit Público Financiamento do Déficit Público Riscos da Dívida Elevada A Política Monetária Conceito Preliminar e Tipos de Moeda Os Tipos de Moeda A importância da moeda no sistema financeiro Demanda por Moeda Oferta de Moeda Agregados Monetários A Base Monetária Ferramentas de Política Monetária Controle da base monetária Depósito compulsório Taxa de redesconto A influência da taxa de juro Papel das taxas de juros Taxas nominais e taxas reais de juros Juros e ativos financeiros Juros: o lado do aplicador e do tomador Risco País Taxas de Juros Internas e Externa Questão do controle dos juros 106 ii

4 6.8. O Banco Central e o Tesouro Nacional Política Monetária e Objetivos de Política Econômica O SETOR EXTERNO O Comércio internacional e a demanda agregada Princípios Orientadores O Balanço de Pagamentos Relações entre balança comercial e demanda agregada A influência da taxa de câmbio Os Sistemas Cambiais Taxa de Cambio de Equilíbrio Política de Comércio Exterior Outros Conceitos Importantes Índice de relação de trocas Indicador da Situação Externa Indicador de vulnerabilidade Indicador de Comprometimento Indicador de Segurança Indicador de Abertura Evolução do Setor Externo A Inflação e Suas Explicações Tipos de Inflação Inflação de demanda Inflação de custos Inflação inercial Considerações sobre os tipos de inflação Como as Teorias Explicam a Inflação Teoria monetarista Teoria keynesiana Teoria estruturalista Teoria inercialista Indicadores de Inflação no Brasil Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fipe) Índice de Custo de Vida (ICV-Dieese) Índice Geral de Preços (IGP) Índice Geral de Preços no Mercado (IGPM) Índice de Preços por Atacado (IPA) Crescimento Econômico Determinação do Nível do Produto no Curto Prazo Restrição externa Restrição interna Equilíbrio entre os objetivos Determinação do Nível de Produto no Longo Prazo O Investimento A Poupança Formação de poupança no Brasil Poupança Privada Interna Poupança Externa Poupança Pública 143 iii

5 9.3. Questão da Produtividade Rentabilidade do Capital Desafio de Acelerar o Crescimento O Brasil Estratégico um grande desafio Princípios estratégicos Brasil, Os Caminhos da Reconstrução O Problema Que Fazer? Construção de Cenários 155 BIBLIOGRAFIA 157 iv

6 APRESENTAÇÃO A organização do presente material se destina aos alunos de Economia Brasileira Contemporânea no Curso de Economia da Universidade de Ijuí UNIJUÍ. Os textos são resultado de apontamentos de aula ao longo de vários anos de prática de docência nesta matéria. Procuramos apresentar os textos de forma simples e objetiva, cuja meta é apresentar os conceitos e fundamentos de macroeconomia numa visão da realidade brasileira. A apostila está dividida em nove textos básicos para ser estudados e discutidos em sala de aula durante o semestre. Assim, no primeiro texto, objetiva-se dar uma visão geral das potencialidades do país em termos de espaço territorial, população e produção de riqueza, a dinâmica populacional e outros indicadores sociais. No segundo texto discutem-se os conceitos de desenvolvimento e distribuição de renda no Brasil.O terceiro texto aborda os indicadores de riqueza como o PIB e suas diferentes óticas. O quarto texto discute a demanda agregada e seus dois primeiros componentes, o consumo e o investimento. No quinto texto estuda-se o papel do governo e o manejo dos instrumentos de política econômica, no que diz respeito a política fiscal. O sexto texto aborda a política monetária e sua relação com a demanda agregada. No sétimo texto discute-se a importância do setor externo e a política cambial e de comércio exterior. No oitavo texto faz-se uma discussão sobre a inflação e suas causas. Por último, apresentamos um texto sobre o crescimento econômico e seus determinantes no curto e longo prazo. Assim, procuramos apresentar um conjunto de tópicos de macroeconomia capaz de capacitar os alunos a compreenderem o momento atual da economia do Brasil, como ela se relaciona com o resto do mundo e suas potencialidades e limites de crescimento num futuro próximo. Salientamos que o presente material é um esforço no sentido de melhorar a qualidade do ensino que ministramos, e é de uso exclusivo de sala de aula. Por outro lado, gostaríamos de agradecer a cada pessoa que nos incentivou a elaborar este trabalho. Por fim, ficaríamos gratos em receber criticas e sugestões no sentido de melhorar o presente texto para que possa atingir seus objetivos. NOTA Na montagem da presente apostila foi utilizado texto de LANZANA, adaptado e atualizado. Professor Agenor Castoldi M. S. pela UFRRJ/RJ Ijuí/RS v

7 TEXTO 1 1. CONJUNTURA BRASILEIRA 1.1. As Transformações Recentes O Brasil, do ponto de vista econômico e social, vem sofrendo uma constante mutação em seus principais indicadores básicos como: população; produção de riqueza e desenvolvimento social e econômico. Estas mutações são perfeitamente visíveis e tem grande significado social. Ainda nos anos trinta, éramos uma economia com características agrário-exportadora com cerca de 70% da população vivendo no campo e a produção agropecuária superior a 30%. Hoje, mais de sete décadas depois, pode-se considerar um país urbano, uma vez que mais de 80% da população é urbanizada, e também, industrial, pois a produção deste setor representa cerca de 35% do Produto Interno Bruto quando no início dos anos trinta não chegava a 20%. A população neste período cresceu mais de 5 vezes, mas os níveis de produção nestas 7 décadas e meia, multiplicou-se por 33 vezes, o que faz do Brasil uma das maiores economias do mundo. Estas transformações monumentais em suas características populacionais e produtivas, engendrara uma sociedade complexa e diversificada com inúmeros aspectos econômicos e sociais como a redução da mortalidade infantil, elevação da esperança de vida, e aumento das desigualdades sociais, ou seja, o país se desenvolveu, mas os benefícios de seu desenvolvimento não foram para todos, pois o nível de concentração de renda é um dos maiores do mundo, com todas as seqüelas dela decorrente. Estes elementos de economia brasileira nos permitem analisar, de forma introdutória, as transformações ocorridas durante este período, principalmente a partir da grande depressão dos anos trinta para cá. Para contextualizar, iniciamos por apresentar o Mapa do País com suas respectivas regiões por divisão política, que representa o substrato físico que define uma certa formação geoeconômica. A seguir analisamos o quadro evolutivo da população do país, fruto de um processo de ocupação territorial que simboliza a nação brasileira. Num terceiro aspecto, falamos do resultado da ação desta população sobre o espaço físico, que se materializa na evolução do Produto Interno Bruto Após esta contextualização, o texto aborda aspectos específicos de população e indicadores sociais Três Variáveis Básicas Comparadas Brasil, territorialmente é o quinto país entre os maiores países do mundo em extensão, possuindo mais de (km2). A população brasileira soma hoje cerca de 185 milhões de pessoas e produz anualmente um volume de riqueza próximo a dois trilhões de reais. É sobre este país que vamos discutir neste trabalho, destacando, sua população, sua estrutura produtiva, sua riqueza, suas debilidades e suas potencialidades. 1

8 Figura 01 Brasil Regional Fonte: IBGE As cinco regiões brasileiras são conhecidas e identificas como as regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Essa regionalização, estabelecida na década de 60, tem por base a divisão política dos Estados e territórios. Ou seja, as fronteiras dos Estados e territórios delimitam as regiões que são caracterizadas por sua localização em relação ao território nacional, como se pode observar pela tabela a seguir. Tabela 01 Brasil: Divisão geográfica, população e produto por regiões do país (em percentuais de 2003) Área % População Produto Brasil 100,0 100,0 100,0 Norte 45,2 7,8 5,1 Nordeste 18,3 27,8 13,8 Sudeste 10,9 42,6 55,0 Sul 6,8 14,7 18,6 Centro-Oeste 18,8 7,1 7,5 Fonte: IBGE. Como se pode constatar, o território brasileiro não é ocupado de forma homogênea. Isto tem origem na própria história de ocupação e formação econômica do país ao longo do tempo. Observe-se que enquanto o Sudeste mais populoso, com 42,6% da população ocupa somente 10,9 da superfície e produz uma riqueza equivalente a 55,0% de tudo o que é produzido no país, o Nordeste com 18,3 da área possui 27,8% da população e produz apenas 13,8% do PIB brasileiro. Já o Sul tem um contingente populacional de 14,7% para uma área de apenas 6,8% do território, mas tem um produto de 18,6%. O Norte é o mais extenso em área, 45,2%, mas tem uma população bem menor, 7.8% e um produto de apenas 5,1%. Por fim, Centro-Oeste ocupa 18,8% da área 2

9 territorial e possui apenas 7,1% da população com uma produção que representa 7,5% da riqueza nacional. Ao nos iniciarmos o século XXI, poderíamos perguntar-nos o que teria ocorrido com a economia brasileira ao longo do século passado. Fazendo um corte temporal, poderíamos nos indagar, qual é a situação econômica hoje se comparada com a do início do século XX ou outro momento qualquer. Verificamos, a princípio, que o Brasil cresceu e se modificou. Na verdade, a fisionomia do país neste momento é substancialmente diferente daquela do início do século passado, ou mesmo daquela emergida da grande depressão dos anos trinta. A sociedade brasileira cresceu e se modificou. Por um lado, a população multiplicou-se mais de dez vezes ao longo do século XX. Em 1900 havia pouco mais de 17 milhões de residentes, já em 1950 este número salta para quase 52 milhões, em 2000 a população chegava a 169,8 milhões de residentes. Hoje já somo 185 milhões de brasileiros. Se compararmos que a população brasileira é uma das cinco maiores do mundo, ou seja, ocupamos a quinta colocação entre as nações mais populosas, como se pode verificar na tabela 02 a seguir. Tabela 02 Brasil: População por Gênero de 1900 a 2005 (em mil hab. e em %) ANO POPULAÇÃO TOTAL PARTICIPAÇÃO DE HOMENS PARTICIPAÇÃO DE MULHERES ,04 48, ,41 49, ,99 50, ,83 50, ,45 50, ,74 50, * ,68 50, * ,36 50, * ,30 50, * ,22 50, ** ,14 50,86 Fonte: IBGE, Anuário Estatístico do Brasil; (*) Diretoria de Pesquisa IBGE, 2004; (**) Previsão IBGE. Gráfico 01 - Evolução da População Brasileira - em milhoes de hab (anos selecionados) POPULAÇÃO TOTAL MULHERES HOMENS HOMENS MULHERES POPULAÇÃO TOTAL 1980* 1990* 1995* 2000* Anos 2005* Fonte: Tabela 02 3

10 Mas não é apenas a população que cresceu, a produção e a geração de riqueza no Brasil também sofreram forte expansão. Medindo-se esta produção através do Produto Interno Bruto P I B, que é um dos principais indicadores básicos na avaliação do crescimento econômico de um país, verifica-se, a partir do Gráfico 04, que de 1930 a 2005 a produção brasileira ampliou-se cerca de 3.600%, ou seja, produziu-se no Brasil no ano de 2005, 36 vezes mais do que se produzia em Tabela 03 Brasil: Taxas médias de Crescimento anual do PIB Anos / / / / / / / /05 Média - 4,4 5,5 7,4 6,2 8,6 1,6 Anual Evolução 100,0 153,6 262,4 535,6 973, , , , ,9 Fonte: De 1930 a 1949, Suma Economia Vol. 1 (1984), De 1950 a 2005 IBGE Gráfico 02 - Evolução da Produção Brasileira (1930/2005) 2.229, , , , % 973, ,00 153,60 262,40 535, Anos 0 Fonte: Tabela 03 Em termos internacionais, o montante da produção brasileira situa-se atualmente entre as dez maiores do mundo. Isto, porém, deve ser examinado com um pouco mais de cuidado. Existem países com dimensões territoriais semelhantes ao Brasil, como os Estados Unidos, que têm um nível de produção muito maior, e países com a população próxima à brasileira cuja produção também é fortemente superior (ver nas tabelas 04a, 04b e 04c). Se analisarmos o quanto da produção nacional cabe a cada um dos residentes, isto é, usando o conceito de PIB per capita, vemos que, apesar deste índice também ter se expandido neste período, o Brasil deixa de figurar entre as maiores nações para se situar num bloco intermediário. Temos aqui uma evidência de que, apesar do forte crescimento verificado, a economia brasileira ainda deixa a desejar em termos de desenvolvimento econômico. Tabela 04a Mundo: Os Dez Maiores Países em Área (em km²) Ordem País Área geográfica Ordem País Área geográfica 01 Fed. Rússia Austrália Canadá Índia China Argentina EUA Casaquistão Brasil Argélia Fonte: Nações Unidas, Human Development Reports, 2005 (Internet) * Dados referentes a

11 Tabela 04b Mundo: Os Dez Maiores Países em População (em 1.000hab.)* Ordem País População Ordem País População 01 China Paquistão Índia Paquistão EUA Bangladesh Indonésia Nigéria Brasil Japão Fonte: Nações Unidas, Human Development Reports, 2005 (Internet) * Dados referentes a 2003 Tabela 04c Mundo: Os Dez Maiores Países em Produção de Riqueza PNB Preço Poder País Ordem Compra (em bilhões de US$) Ordem PNB Preço de Mercado (em bilhões de US$) EUA , ,5 China , ,0 Japão , ,9 Índia , ,6 Alemanha , ,2 França , ,6 Reino Unido(Inglatera) , ,9 Itália , ,3 Brasil , ,3 Federação Russa , ,9 Fonte: Nações Unidas, Human Development Reports, 2005 (Internet) * Dados referentes a 2003 Como se pode notar, se o critério de comparação for o de US$ a preço de poder de compra (PNB PPC), o Brasil ocupava em 2003 a nona posição no ranking mundial, porém, se o critério for o US$ a preço de mercado, o País perde seis posições neste mesmo ranking. Por esta razão, sempre que efetuamos algumas comparações, devemos estabelecer critérios como o de usar a mesma fonte. Durante o Século XX, a economia brasileira não somente cresceu, mas também se modificou. Neste período o Brasil passou por uma transformação estrutural, alterando substancialmente tanto sua base produtiva quanto às condições de vida da população. Até aproximadamente a década de 30, o país era considerado um país agrário e exportador, ou seja, era um país eminentemente agrícola, sua população estava concentrada na zona rural e a produção nacional dependia fortemente da agricultura destinada ao mercado externo, fundamentalmente da produção e exportação de café. A partir da grande depressão começa-se reverter este modelo econômico através da chamada industrialização substitutiva de importações. Esta transformação, além de promover a industrialização de nossa economia implicou também uma forte urbanização do país. Isto pode ser observado através da Tabela 05. Enquanto em 1940 mais de 2/3 da população brasileira vivia na zona rural, atualmente pouco mais de 18% da população vive no campo, evidenciando a ocorrência de uma migração do campo para as cidades e de um forte processo de urbanização pelo qual passou, e ainda passa, a economia brasileira. 5

12 Tabela 05 Brasil: População por Domicílio de 1940 à 2000 (mil hab. e em %) Ano População total Participação % da Participação % da População Urbana População Rural ,24 68, ,16 63, ,67 55, ,92 44, ,59 32, ,47 24, ,36 21, ,25 18,75 Fonte: IBGE, Anuário Estatístico do Brasil, 1996 e Diretoria de Pesquisa (Revisão 2004). Também podemos verificar o declínio da participação agropecuária na produção nacional que era estimada em 32% em 1940, hoje gira em torno dos 10%. Já a indústria, que representava pouco mais de 17% da produção em 1940, hoje, situa-se em torno de 35% do PIB brasileiro. Tabela 06 Brasil: Distribuição da Produção e da Força de Trabalho Por Setores de 1940 à 2000 (em %) AGRICULTURA INDÚSTRIA SERVIÇOS Força de Força de Força de Ano PIB trabalho PIB trabalho PIB trabalho 1940* 31,9 65,9 17,4 13,9 50,7 20, ,3 59,9 24,1 14,2 51,6 25, ,8 54,0 32,3 12,0 50,0 33, ,6 44,3 35,8 17,9 52,6 37, ,2 29,3 40,6 24,9 49,2 45, ,1 22,8 34,3 22,7 56,6 54, ,6 24,5 34,7 19,9 55,7 55, ,8 37,2 55, ,9 23,0 57,1 Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio (PNAD) e Anuário Estatístico. * estimativa do autor com base em Abreu M. P. (Org) A Ordem do Progresso Por outro lado, observando pela ótica da força de trabalho, constata-se que a ocupação da mão-de-obra no setor agropecuário em 1940 era de 66%, atualmente, o contingente empregado no setor é pouco mais de 24%. Assim, percebemos que a fisionomia do Brasil deste final de século não é mais a mesma daquele de O Brasil pode ser considerado hoje um país razoavelmente urbanizado e industrializado, especialmente quando comparado ao início do século XX. Em síntese, passamos de uma economia com características agrária exportadoras para um país urbano e industrial. Deve-se notar que, apesar da diminuição da participação relativa do setor agrícola, isto não quer dizer que ele seja, hoje, desprezível. Produtos importantes da economia brasileira são considerados industrializados ou semi-industrializados, porém têm sua origem na agricultura. Este é o caso, por exemplo, do suco de laranja industrializado e dos derivados da soja (farelo e óleo) que são relevantes inclusive na pauta de exportações brasileira. Além disso, o campo e a agricultura tiveram e têm papel importante no processo de industrialização e urbanização nacional, principalmente fornecendo alimentos e matérias-primas para a zona urbana. As exportações agrícolas 6

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