CURSO CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO. PORTAL DO ENSINO PROFISSIONAL

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1 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 1 CURSO CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Aspectos da Nova Contabilidade Pública PORTAL DO ENSINO PROFISSIONAL

2 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 2 Sumário Processo de convergência...3 O que é o IFAC?...4 Estratégia de Harmonia e Sincronia do Processo...5 MCASP...5 Parâmetros do Processo de Convergência...6 Evolução da Contabilidade Pública e Gestão Fiscal no Brasil...6 Para que convergir aos padrões internacionais de Contabilidade?...7 Benefícios do processo de convergência...7 Implementação das mudanças...10 Principais Mudanças Trazidas pelo Processo de Convergência...11 Prazos para Implantação dos Procedimentos Contábeis...12 Responsabilidades de Gestores Públicos...13 Caso o ente não se adapte ao novo modelo, o que acontece?...15 Responsabilidades dos Profissionais de Contabilidade...16 Dificuldades a serem superadas...16 Principais Procedimentos a serem adotados em decorrência das alterações Contábeis...16 Do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público...16 Balanço de Abertura...17 Nova Classificação das Contas de Ativo e Passivo...18 Inventário dos Bens Permanentes...20 Adoção Inicial da Reavaliação e Depreciação...22 Instruções de Procedimentos Contábeis...23 Ações adotadas pela Secretaria do Tesouro Nacional...24 O Projeto SICONFI...25 Aplicação do Regime de Caixa e do Regime de Competência...25 Implementação da NBCT 16.10: Reconhecimento dos Bens de Infraestrutura e de Ativo Intangível...26 Passivos em Entidades do Setor Público...28 Aspectos relevantes da norma...29 Bibliografia:...29

3 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 3 A NOVA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO A Contabilidade passa por um momento histórico no Brasil. O processo de convergência às normas internacionais é uma verdadeira revolução para a contabilidade brasileira. É um processo que abrange tanto a área privada, quanto o setor público. Nova Contabilidade Pública = Registro Integral do Patrimônio Público (Contabilidade Patrimonial) P rocesso de convergência É o processo de adoção das normas internacionais de contabilidade em busca de informações padronizadas e de maior qualidade. Ainda, é o Processo de adoção de regras e procedimentos contábeis sob uma mesma base conceitual visando a comparabilidade da situação econômico-financeira de vários países ou de entidades do setor público nacionais e/ou internacionais. O setor privado segue as IFRS (International Financial Reporting Standards) que são normas internacionais de contabilidade, um conjunto de pronunciamentos contábeis internacionais publicados e revisados pelo IASB (International Accounting standards Board). No Brasil, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis editou, com base nas IFRS, os Pronunciamentos Contábeis, que são observados por diversas entidades normativas como CVM, SUSEP, RFB, entre outras. Por outro lado, o setor público segue as IPSAS (Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público), que são editadas pelo IFAC. As IPSAS/IFAC são a única fonte normativa internacional do setor público. Existem outras fontes específicas para alguns países ou blocos: -GASB (Governmental Accounting Standards Board) -EPSAS (European Public Sector Accounting Standards) -IFRS (International Financial Reporting Standards)

4 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 4 -GFSM2001 (Government Finance Statistics Manual) O que é o IFAC? IFAC é a sigla para International Federation of Accounts (Ferderação Internacional de Contadores). É uma organização mundial composta por 173 membros e associados, incluindo o Brasil, que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da economia internacional e é responsável pela edição das IPSAS. Fonte: Seguindo a tendência mundial de aperfeiçoamento da contabilidade, o Ministério da Fazenda publicou, em 2008, a Portaria 184/08, considerada o marco inicial do processo de convergência da contabilidade governamental aos padrões internacionais. Como parte desse processo, a STN edita anualmente o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) com base nas IPSAS e nas normas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), respeitando a legislação vigente. Papel importante também é desempenhado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) que editou, em 2008, as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP), de observância obrigatória para as entidades do setor público. Outra ação importante no processo de convergência foi a tradução das IPSAS,

5 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 5 que surgiu de um trabalho conduzido pelo Comitê Gestor da Convergência no Brasil, em uma ação conjunta do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) com o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), com a cooperação técnica da Secretaria do Tesouro Nacional STN. Estratégia de Harmonia e Sincronia do Processo CFC - Gestão do Processo de Tradução e Convergência aos padrões internacionais. Instrumento: NBC TSP (NBC T 16). STN Gestão da execução do processo. Instrumentos: MCASP, IPCs, capacitação e disseminação. GTCON Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis. Instrumento: Participação da Federação na elaboração das Normas. Tribunais de Contas Fiscalização dos gestores municipais no que se refere aos novos padrões contábeis. Gestores Públicos Responsabilidade de prover recursos para a efetiva implantação das novas regras contábeis. MCASP O MCASP estabelece regras e procedimentos contábeis a serem observados pela Administração Pública, para todos os poderes e entes da Federação. Seu objetivo é padronizar os procedimentos contábeis colaborando com o processo de elaboração e execução do orçamento e dos registros patrimoniais, econômicos e financeiros, gerando informação útil para os usuários da informação contábil através de demonstrativos adequados aos padrões internacionais.

6 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 6 Parâmetros do Processo de Convergência - Registro integral do patrimônio público (bens, direitos e obrigações) - Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC TSP) - Princípios de Contabilidade - Fontes normativas internacionais (Ex.: IFAC) Evolução da Contabilidade Pública e Gestão Fiscal no Brasil.

7 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 7 Para que convergir aos padrões internacionais de Contabilidade? O novo modelo objetiva resgatar a essência da contabilidade aplicada ao setor público, ramo da ciência contábil, dando o enfoque adequado ao seu objeto, o patrimônio público. O processo de convergência visa modernizar os procedimentos contábeis, possibilitando a geração de informações úteis para o apoio à tomada de decisão e ao processo de prestação de contas e controle social. Além disso, permitirá a consolidação das contas nacionais, com a elaboração do Balanço do Setor Público Nacional, baseado em procedimentos e registros padronizados utilizados pelos entes da Federação, conforme estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/00). B enefícios do processo de convergência São muitos os benefícios gerados com a adoção dos procedimentos e normas internacionais de contabilidade. Veja alguns exemplos:

8 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 8 Geração de informação útil para a tomada de decisão por parte dos gestores públicos; Comparabilidade entre os entes da federação e entre diferentes países; Registro e acompanhamento de transações que afetam o patrimônio antes de serem contempladas no orçamento; Melhoria no processo de prestação de contas, tanto por parte dos tribunais e órgãos de controle, quanto pela sociedade; A implantação de sistema de custos no Setor Público, conforme previsto na LRF; Elaboração do Balanço do Setor Público Nacional (consolidação nacional das contas dos entes da Federação), conforme previsto na LRF; Racionalização e melhor gestão dos recursos públicos; Reconhecimento do profissional contábil no setor público. Necessidade de aprimoramento constante do processo; Estimular a participação de todos os atores envolvidos; Monitoramento constante; Tirar proveito das experiências de outros países. Registros mais abrangentes dos fenômenos econômicos; Dados mais próximos da realidade para a tomada de decisão, permitindo projeções mais seguras; Melhoria da qualidade do gasto público; Mensuração e controle efetivo do patrimônio público; Transparência. Informação útil para a tomada de decisão; Comparabilidade; Registro e acompanhamento tempestivo do patrimônio; Melhoria no processo de prestação de contas; Consolidação das contas dos entes da Federação, sob a mesma base conceitual; Racionalização e melhor gestão dos recursos públicos.

9 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 9 Mudança de foco: a Contabilidade Governamental passa a ter como foco o patrimônio público! Historicamente, a contabilidade governamental teve o seu foco no orçamento público, realizando todos os registros necessários ao acompanhamento e gestão dos recursos públicos. No entanto, o objeto da contabilidade é o patrimônio público, devendo ser registrados todos os fenômenos que o afetam. E o orçamento? O orçamento é, sem dúvida, um importante instrumento de gestão utilizado pelas entidades e organizações, devendo ser analisado e aplicado nos processos decisórios. Com a mudança de foco, a contabilidade não deixará de realizar os registros referentes ao orçamento público. O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer informações de natureza tanto orçamentária quanto econômica, financeira e física do patrimônio das entidades do setor público. O que isso significa na prática? Isso significa que a Contabilidade Aplicada ao Setor Público resgatará a sua essência, registrando os atos e fatos que afetam ou possam vir a afetar o patrimônio público, sem descuidar, no entanto, dos registros orçamentários. Para melhor entendimento, podemos citar alguns exemplos: As despesas com pessoal são identificadas no orçamento no momento do empenho. Adotando o regime de competência para os registros contábeis patrimoniais, serão apropriadas mensalmente as despesas referentes a férias e 13º salário, uma vez que esses fatos já ocorreram e já são devidos, independentemente das questões orçamentárias; As receitas são reconhecidas para fins orçamentários no momento em que

10 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 10 ocorre a arrecadação. Para a contabilidade, no momento do lançamento dos créditos do IPTU, por exemplo, deverão ser reconhecidas as receitas, uma vez que já se tem o direito a receber dos valores. Hoje os entes públicos não registram depreciação, que é a perda do valor dos bens registrados no Ativo pelo uso, ação da natureza ou obsolescência, uma vez que não passa pela execução orçamentária. Os registros da depreciação e de outros fenômenos econômicos permitirão o conhecimento da real situação do patrimônio do ente público. Estes são apenas alguns exemplos de como esse processo é importante e útil para os gestores e para a sociedade. Perceba que são mudanças conceituais que resgatam a essência da ciência contábil. Além disso, é importante esclarecer que os registros orçamentários continuarão a ser executados. Implementação das mudanças Importantes mudanças deverão ser feitas para o país avançar no processo de convergência às normas internacionais: Implantação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), que é uma estrutura padronizada e obrigatória para toda a Federação; Adequação dos sistemas informatizados de contabilidade para permitir os registros de acordo com as novas normas e o PCASP; Adequação dos sistemas de apoio como os de créditos a receber e de gestão patrimonial; Capacitação dos servidores e dos gestores envolvidos no processo; Comunicação oportuna e tempestiva entre os diversos setores da administração e a contabilidade; Implantação/adequação de sistemas de controle dos bens de almoxarifado, bens móveis e imóveis. As mudanças não são simples e para que sejam bem sucedidas é necessário o envolvimento e o engajamento das diversas áreas, incluindo os gestores e autoridades públicas. Porém, esse esforço possibilitará a geração de informação útil e relevante,

11 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 11 melhorando a transparência da gestão pública, além de outros benefícios. Principais Mudanças Trazidas pelo Processo de Convergência A nova contabilidade aprimora o controle do Patrimônio Público. público. NBC T Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação: Item 5 - O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o patrimônio O Objetivo da CASP é fornecer informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações. Princípio da Evidenciação Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados. Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial. Art A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício. SILVA, Lino Martins da. Contabilidade Governamental 9.ed. Princípio da Universalidade dos registros Art. 93. Todas as operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira, não compreendidas na execução orçamentária, serão também objeto de registro, individuação e controle contábil. Art. 100 As alterações da situação líquida patrimonial, que

12 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 12 abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistência ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial. Contabilidade Patrimonial na LRF (Lei Comp. 101/2000) Seção II Da Escrituração e Consolidação das Contas Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes: (...) II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa; - Contabilização do patrimônio público e da execução orçamentária em caráter complementar. -Contabilização do valor real dos bens, direitos e obrigações. -Reconhecimento dos direitos a receber (ex.: crédito tributário do IPTU) -Registro dos bens móveis e imóveis considerando a depreciação, amortização ou exaustão. -Registro dos bens de uso comum de valor mensurável e vida útil determinável Como está o processo de convergência no Brasil? O processo vem sendo feito de forma gradual. Veja abaixo os prazos para adoção das normas estabelecidas no MCASP. Prazos para Implantação dos Procedimentos Contábeis (conforme portarias STN nº 828/2011 e 753/2012):

13 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 13 O CFC publicou as novas NBCASP e as normas internacionais (IPSAS) traduzidas, em forma de minuta, que passou por consulta pública e serão publicadas como normas do CFC. O CFC e a STN têm desenvolvido ações para a divulgação das IPSAS através de treinamentos, publicações, instruções e orientações com o objetivo de implantar gradualmente as normas internacionais de contabilidade aplicada ao setor público. Responsabilidades de Gestores Públicos Regularização patrimonial: -Onde estão os bens a serem registrados? -Localização física, descrição e definição de valores dos bens -Atribuição de responsabilidades aos gestores do patrimônio Inventário anual de bens móveis e imóveis: -Levantamento físico e financeiro por comissão designada para este fim -Segregação das funções de responsável pelo inventário e pelo registro contábil -Suporte documental

14 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 14 Acompanhamento dos valores dos bens: -Atualização conforme comportamento dos preços de mercado (reavaliação) -Registro do desgaste por uso e obsolescência (depreciação) -Redução ao valor recuperável Necessidade de fortalecimento da gestão contábil: -Valorização do profissional de contabilidade -Criação de contadorias na estrutura da Administração Pública -Criação de Grupos Técnicos que envolvam todos os atores do processo Integração da Contabilidade com outros setores da Administração Pública: -Setor de Arrecadação: para o registro dos créditos tributários a receber -Setor de Patrimônio: para registro dos valores atualizados e ajustados dos bens -Setor de Pessoal: para registro das provisões de 13º e férias, salários e encargos a pagar Implantação de sistema de gestão de custos (obrigatoriedade: arts. 85 e 99 da Lei nº 4320/1964 e 3º do art. 50 da LRF): -Instrumento de mensuração da eficiência e eficácia das ações governamentais -Qual o montante de recursos públicos foi consumido para produzir determinado bem ou serviço à sociedade? -aprimoramento do processo de tomada de decisão por parte do gestor público Implantação de sistema de controle interno: -Monitoramento das ações governamentais -Correção de eventuais irregularidades -Orientação aos gestores -Obrigatoriedade do controle interno municipal (art. 31 da CF/88) Apoio ao controle social: -Divulgação de informações acerca dos gastos realizados com recursos públicos

15 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional Aumentar a transparência dos registros contábeis e orçamentários -Utilizar a Contabilidade como principal instrumento de controle social Caso o ente não se adapte ao novo modelo, o que acontece? A Portaria STN nº 753/2012 estabelece: Art. 4º A partir da consolidação nacional e por esfera de governo das contas de 2014, a ser realizada em 2015, deverão ser observadas, integralmente, as partes IV (Plano de Contas Aplicado ao Setor Público PCASP) e V (Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público DCASP) do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP. Parágrafo único. A Secretaria do Tesouro Nacional não dará quitação à obrigação prevista no 1º do art. 51 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, caso as contas sejam encaminhadas em descumprimento ao disposto no caput. A LRF determina que: Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos: I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril; II - Estados, até trinta e um de maio. 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. A partir de 2015 os entes que não encaminharem suas contas de acordo com o novo padrão, poderão ficar impedidos de receber transferências voluntárias e de contratar operações de crédito, além de estarem sujeitos a outras restrições por parte do seu

16 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 16 respectivo tribunal de contas! Responsabilidades dos Profissionais de Contabilidade -Registrar os atos e fatos conforme as NBC T SP e Princípios de Contabilidade -Atualização e capacitação permanente -Prestar efetivo apoio à gestão municipal por meio do fornecimento das informações geradas pela Contabilidade -Desempenhar um papel de catalisador das informações contábeis e fiscais geradas por outros setores da Administração Pública Dificuldades a serem superadas Necessidade de mudança de cultura; A ampliação da gama de informações aumenta a complexidade da gestão contábil e exige maior especialização dos atores envolvidos; Alocação considerável de recursos ao processo; A padronização pode dificultar o atendimento às peculiaridades locais; Contábeis Principais Procedimentos a serem adotados em decorrência das alterações Do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Como medida inicial para a implantação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), a ser adotado até o término de 2014, recomenda-se elaborar um quadro de relações entre a nomenclatura do Plano de Contas atual e a nomenclatura do Plano de Contas que irá vigorar a partir de 2014 (procedimento comumente chamado de de-para ). Esse procedimento, exemplificado no Anexo II desta instrução, irá possibilitar a transferência de saldos para as contas do novo modelo. De acordo com a Portaria STN n.º 437/2012 (alterada pela Portaria STN n.º

17 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional /2012), os planos de contas dos entes da Federação somente poderão ser detalhados nos níveis posteriores ao nível utilizado na relação de contas do PCASP, com exceção da abertura do 5º nível em contas de consolidação, intra ou inter, quando tais contas não existirem no PCASP e o ente entender ser necessário seu detalhamento. Os entes da Federação que desejarem ter uma referência sobre a melhor forma de detalhar o seu plano de contas com base no PCASP, poderão utilizar o modelo detalhado no Anexo III dessa instrução. O modelo apresentado foi elaborado com base em estudos que buscaram observar a legislação vigente, as normas e o atendimento às necessidades do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (SICONFI), novo sistema de coleta de dados contábeis e fiscais dos entes da Federação que deverá ser implantado nos próximos anos. Balanço de Abertura Cada ente da Federação utilizará a estrutura padronizada do PCASP para elaborar o seu Plano de Contas, podendo seguir o modelo indicado no Anexo III dessa instrução. De acordo com a Portaria STN n.º 753/2012, a adoção do PCASP e das novas demonstrações contábeis (Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público DCASP) deverá ser feita de forma obrigatória até o final de Assim, todas as entidades do setor público deverão elaborar até 31 de dezembro de 2014 (denominada "data de transição"), um Balanço Patrimonial inicial para refletir as novas práticas contábeis adotadas para o setor público, como ponto de partida para sua contabilização de acordo com as novas normas para o setor público. Até a mencionada data, deverão também ser adotados todos os procedimentos contábeis patrimoniais e específicos previstos na Portaria STN n.º 828/2011, como o reconhecimento dos créditos por competência, o registro dos bens intangíveis, da depreciação, amortização e exaustão, dentre outros. De acordo com a parte II do MCASP, todos os ajustes decorrentes de omissões e

18 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 18 erros de registros ocorridos em anos anteriores ou de mudanças de critérios contábeis deverão ser realizados à conta de ajuste dos exercícios anteriores, pertencente ao patrimônio líquido, e evidenciado em notas explicativas, de modo a não impactar o resultado do período a que se referem tais ajustes iniciais. Assim, é importante destacar que, primeiramente, o órgão ou a entidade, deve realizar os ajustes necessários para que o balanço patrimonial reflita a realidade dos seus elementos patrimoniais. Além disso, todos esses ajustes efetuados deverão ser devidamente evidenciados em notas explicativas. Alguns dos demonstrativos obrigatórios previstos na parte V do MCASP, a exemplo do Balanço Patrimonial e do Balanço Financeiro, possuem colunas para evidenciar o saldo do exercício atual e do exercício anterior, de modo a possibilitar uma análise da evolução dos valores ao longo do tempo. Na adoção inicial desses novos demonstrativos, o órgão ou entidade que os elaborar poderá proceder de duas formas: I) realizar uma correspondência de saldos entre o modelo anterior e o atual, de modo a permitir o preenchimento da coluna exercício anterior ; ou II) o órgão ou entidade poderá optar por não evidenciar os valores da coluna exercício anterior, evidenciando os motivos em notas explicativas. Nova Classificação das Contas de Ativo e Passivo Nos modelos de planos de contas que não seguem a lógica e as classificações do PCASP, as contas de ativo e passivo normalmente são segregadas de acordo com a definição do artigo 105 da Lei 4.320/1964, ou seja, em Financeiro e Não Financeiro: Art O Balanço Patrimonial demonstrará: I - O Ativo Financeiro; II - O Ativo Permanente; II - O Passivo Financeiro; IV - O Passivo Permanente; V - O Saldo Patrimonial; VI - As Contas de Compensação.

19 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários. 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa. 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamentos que independam de autorização orçamentária. 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate. Essa classificação é importante para que se faça a apuração do Superávit Financeiro,necessário para a abertura de créditos adicionais no exercício seguinte, conforme disposto no art. 43 da Lei nº 4.320/1964. Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa. 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos; I o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; [...] 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. Entretanto, de acordo com a parte IV do MCASP, a classificação das contas do Ativo e Passivo deverá seguir o disposto nas normas internacionais, ou seja, em Circulante ou Não Circulante. Dessa forma, para possibilitar o cálculo do superávit financeiro, de acordo com a Lei n.º 4.320/64, o controle de financeiro e permanente não será mais efetuado em contas contábeis, mas sim por meio de atributos utilizados pelo sistema informatizado, que permitirá separar o saldo financeiro e permanente do ativo e passivo.

20 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 20 Portanto, no momento de transição para o PCASP, o ente deverá fazer os ajustes necessários para que o ativo e passivo obedeçam à nova classificação contábil. Assim, os valores que anteriormente eram registrados como passivo financeiro, mas que não representam um passivo para contabilidade, a exemplo dos restos a pagar não processado cujos fatos geradores não ocorreram, deverão ser baixados do passivo em contrapartida à conta de ajuste de exercícios anteriores, do patrimônio líquido. Inventário dos Bens Permanentes Na transição do plano de contas atual para o PCASP é preciso efetuar uma conciliação entre os saldos constantes da Contabilidade e os valores registrados no sistema de controle físico do patrimônio. Para isso, a Entidade deve: i. Identificar as funcionalidades do patrimônio; ii. Classificar os bens (grupo x classe); iii. Identificar e analisar os valores dos bens; iv. Verificar possíveis fragilidades do controle patrimonial da entidade. Trata-se de um procedimento aplicado quando da primeira verificação e consiste basicamente em confirmar a veracidade dos saldos constantes do livro razão e das demonstrações contábeis. Num primeiro momento, mediante a conciliação desses saldos contábeis com os registros constantes do controle analítico dos bens patrimoniais, com a identificação das diferenças eventualmente encontradas, e, num segundo momento, realizando uma análise documental com o objetivo de confirmar as incorporações e as baixas bem como as respectivas justificativas. procedimentos: Quando o exame se referir a bens imóveis devem ser adotados os seguintes i. Verificar junto à Procuradoria ou órgão equivalente do ente da Federação, o histórico da titulação dos bens e as providências que vem sendo adotadas em relação a esses bens. ii. Circularização junto aos Cartórios de Registro de Imóveis para determinar a

21 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 21 propriedade e direito de uso; iii. Solicitação do histórico dos imóveis junto aos ofícios distribuidores; iv. Análise dos documentos de suporte no caso de doações com ou sem encargos. O confronto entre os saldos do razão contábil com os registros analíticos encontrados no sistema de controle de bens patrimoniais deve resultar em demonstrativo, conforme modelo a seguir: Efetuado o confronto, a Entidade deve fazer uma avaliação das existências e da integridade entre os dados contábeis e os dados de controle analítico. Para a verificação da existência e integridade devem ser adotados os seguintes procedimentos: i. Examinar as aquisições, verificando se representam ativos novos ou reposições, comprovando, neste caso, se os bens substituídos foram baixados adequadamente na contabilidade; ii. Verificar e confirmar o estoque dos bens em processo de fabricação e construção, quando for o caso; iii. Comprovar a existência de bens da entidade em poder de terceiros; iv. Comprovar a existências de bens de terceiros em poder da entidade.

22 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 22 Adoção Inicial da Reavaliação e Depreciação De acordo com a Portaria STN n.º 437/2012, até 2014 todos os entes da federação deverão adotar os procedimentos patrimoniais previstos na parte II do MCASP, inclusive a depreciação, exaustão, amortização, redução ao valor recuperável e a reavaliação, quando for o caso. Para iniciar a adoção desses procedimentos patrimoniais, o ente ou entidade deverá estabelecer uma data de corte para o início dos procedimentos que resultará na separação dos bens que serão objeto de ajuste em seu valor contábil dos bens que poderão ser depreciados ou reavaliados diretamente, sem passar por nenhum ajuste. Após estipular a data para adoção, poderão ser adotados os seguintes passos: i. Realizar uma verificação no inventário (imobilizado e intangível) da entidade no setor de patrimônio, de modo a separar as perdas. Os bens que não estejam sendo utilizados e que não tenham valor de venda em virtude de serem inservíveis (obsoleto, quebrado, inutilizado, etc.) deverão ser baixados como perda, diretamente, em conta de resultado (VPD). ii. Analisar a data de aquisição do bem, pois, se ele foi adquirido no ano de início da implantação da depreciação/amortização/exaustão no ente, ele já deve ser depreciado sem que seja necessário realizar uma avaliação do seu valor justo1. iii. Se o ativo foi adquirido antes do ano da implantação da depreciação/amortização/exaustão no ente (data de corte), deve se analisar se o valor contábil (VC) do bem está registrado no patrimônio da entidade acima ou abaixo do valor justo (VJ). Se o ativo estiver registrado abaixo do valor justo, deve-se realizar um ajuste a maior, caso contrário (valor contábil acima do valor justo), o bem deve sofrer ajuste a menor. Assim, caso o valor contábil do bem divirja de maneira relevante do valor justo, o seu valor deverá ser ajustado e só então poderão ser implantados os procedimentos de depreciação, amortização e exaustão. Para estes bens, os procedimentos de avaliação e depreciação/amortização/exaustão podem ser feitos por etapas, considerando as condições operacionais de cada órgão e entidade.

23 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 23 O quadro constante no Anexo IV dessa instrução, também presente na parte II do MCASP 5ª edição (item ), contém um esquema ilustrativo do procedimento descrito acima. Instruções de Procedimentos Contábeis As IPC deverão ter numeração sequencial e serão expedidas no intuito de orientar os entes federativos na adoção de procedimentos contábeis. IPC00 Plano de Transição para Implantação da Nova Contabilidade. Trouxe o PCASP estendido modelo de plano de contas até o 7º nível para Estados e Municípios; IPC01 - Transferência de Saldos Contábeis e Controle de Restos a Pagar; IPC 02 - Reconhecimento dos Créditos Tributários pelo Regime de Competência IPC em fase final de elaboração: Ativo Imobilizado; brasileiros; -Cartilha voltada para o gestor municipal, enviada para todos os Municípios

24 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 24 A Secretaria do Tesouro Nacional emitirá as Instruções de Procedimentos Contábeis (IPC), cujo objetivo é auxiliar os contadores na aplicação e interpretação das diretrizes, conceitos e regras contábeis, de forma prática. Seminário Brasileiro de Contabilidade Aplicada ao Setor Público Com a edição da Portaria STN nº 753/2012, fica instituído o Seminário Brasileiro de Contabilidade Aplicada ao Setor Público SBCASP, cujo objetivo é apoiar a adoção das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, bem como a implantação dos procedimentos contábeis patrimoniais definidos na Parte II do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Mais informações estarão disponíveis no sítio: Ações adotadas pela Secretaria do Tesouro Nacional Decreto 6.976, de 7 de outubro de 2009: Art. 7º Compete ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal: XXVIII - editar normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e plano de contas aplicado ao setor público, objetivando a elaboração e publicação de demonstrações contábeis consolidadas, em consonância com os padrões internacionais de contabilidade aplicados ao setor público; Portaria STN nº 753/2012: Art. 4º As Instruções de Procedimentos Contábeis (IPC) (...) serão emitidas no intuito de auxiliar os entes da Federação na aplicação e interpretação das diretrizes, conceitos e regras contábeis relativas à consolidação das contas públicas sob a mesma base conceitual. Portaria STN nº 753/2012 (art. 4º, parágrafo único): Poderão ser criados Subgrupos de Estudos de Procedimentos Contábeis no âmbito do GTCON, coordenados pela SUCON/STN, cujo funcionamento e composição serão definidos em ato normativo próprio,

25 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 25 assegurando a participação dos entes federativos no processo de revisão e aperfeiçoamento do MCASP e na elaboração das IPC. O Projeto SICONFI SICONFI: Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro Sistema de consolidação das contas públicas (em desenvolvimento); Substituirá o SISTN; Deverá incorporar os novos conceitos de Contabilidade Aplicada ao Setor Público; Implantação prevista para Aplicação do Regime de Caixa e do Regime de Competência RESOLUÇÃO CFC Nº /07 Adicionalmente, as novas demandas sociais estão a exigir um novo padrão de informações geradas pela Contabilidade Pública, e que seus demonstrativos item essencial das prestações de contas dos gestores públicos devem ser elaborados de modo a facilitar, por parte dos seus usuários e por toda a sociedade, a adequada interpretação dos fenômenos patrimoniais do setor público, o acompanhamento do processo orçamentário, a análise dos resultados econômicos e o fluxo financeiro. Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. O Princípio da Competência aplica-se integralmente ao Setor Público.

26 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 26 Ativo Intangível Implementação da NBCT 16.10: Reconhecimento dos Bens de Infraestrutura e de NBC T Avaliação e Mensuração dos Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público: A norma apresenta os critérios e procedimentos para a avaliação e mensuração de ativos e passivos que compõem o patrimônio das entidades do setor público. (Resolução CFC n.º 1.137/2008). Antes da NBC T 16: A contabilidade pública tinha como objeto o orçamento. O patrimônio era uma das peças de menor relevância. Depois da NBC T 16: A contabilidade pública passou a enfatizar a gestão patrimonial das entidades. O objeto passou a ser o patrimônio público. Os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade responsável pela sua administração ou controle, estejam, ou não, afetos a sua atividade operacional.

27 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 27 A valorização dos bens de uso comum deve ser efetuada, sempre que possível, ao valor de aquisição, de produção ou de construção. Entre os bens de uso comum, estão os ativos de infraestrutura. Ativos de infraestrutura são ativos que normalmente podem ser conservados por um número significativamente maior de anos do que a maioria dos bens de capital. Para serem classificados como ativos de infraestrutura, os mesmos deverão ser partes de um sistema ou de uma rede, especializados por natureza e não possuírem usos alternativos. Exemplos desses ativos incluem redes rodoviárias, sistemas de esgoto, sistemas de abastecimento de água e energia, rede de comunicação, pontes, calçadas, calçadões, dentre outros. O reconhecimento e a mensuração dos ativos de infraestrutura seguem a mesma base utilizada para os demais ativos imobilizados. O item do imobilizado só deve ser reconhecido se for provável que benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços associados ao item fluirão para a entidade; e o custo ou valor justo do item puder ser mensurado confiavelmente. Deve ser mensurado pelo seu custo. Quanto um ativo é adquirido por meio de uma transação sem contraprestação (doação), seu custo deve ser mensurado pelo valor justo na data da aquisição. A entidade deve escolher ou o modelo de custo ou o modelo de reavaliação como sua política contábil e deve aplicar tal política para uma classe inteira de ativos imobilizados. Método de custo: após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser evidenciado pelo custo menos qualquer depreciação e redução ao valor recuperável acumuladas.

28 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 28 Método de reavaliação: após o reconhecimento como ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justo possa ser mensurado confiavelmente deve ser apresentado pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação menos qualquer depreciação e redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes. A reavaliação deve ser realizada com suficiente regularidade para assegurar que o valor contábil do ativo não difira materialmente daquele que seria determinado usandose seu valor justo na data das demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis devem divulgar, para cada classe de ativo imobilizado reconhecida nas demonstrações contábeis: Os critérios de mensuração utilizados para determinar o valor contábil bruto; Os métodos de depreciação utilizados; As vidas úteis ou as taxas de depreciação utilizadas; O valor contábil bruto e a depreciação acumulada (mais as perdas por redução a valor recuperável acumuladas) no início e no final do período. Também devem ser divulgadas [...] (b) o valor dos gastos reconhecidos no valor contábil de um item do ativo imobilizado durante sua construção. Caso uma classe do ativo imobilizado seja contabilizada a valores reavaliados, a entidade deve divulgar, entre outros, a data da efetiva reavaliação e os métodos e premissas aplicados à estimativa do valor justo dos bens. Passivos em Entidades do Setor Público Antes da NBC T 16: A avaliação e mensuração dos ativos e passivos de uma entidade pública é efetuado por meio de implantação de comissões, que expedem pareceres e laudos. Não é feito continuamente, e sim, esporadicamente, ou melhor, ao se efetuar a alienação, permuta ou dação em pagamento de um bem público.

29 Curso Contabilidade Aplicada ao Setor Público Portal do Ensino Profissional - 29 Depois da NBC T 16: São criados critérios e procedimentos para a avaliação e mensuração de ativos e passivos integrantes do patrimônio de entidades do setor público. Aspectos relevantes da norma Ao tratar da avaliação do ativo imobilizado, a NBC T determina a mensuração ou avaliação com base no valor de aquisição, produção ou construção, e traz uma grande inovação, ao propor a contabilização dos bens de uso comum, tais como praças e rodovias, em linha com a proposta metodológica do GFSM Segundo a NBCASP, a contabilidade deve incorporar ao patrimônio público e efetivar controle sobre os bens de uso comum construídos com recursos ou sob a responsabilidade da Administração Pública. A implementação do controle contábil sobre esses bens permitirá a implementação de acompanhamento dos custos, com a possibilidade de verificar, por exemplo, o valor anual aplicado na manutenção de uma determinada rodovia. A NBCASP também estabelece regras para a realização de reavaliações dos componentes patrimoniais, onde se deve utilizar o valor justo ou o valor de mercado na data de encerramento do Balanço Patrimonial. Alem disso, estipula prazos para que seja procedida reavaliação, conforme segue: (i) anualmente, para as contas ou grupo de contas cujos valores de mercado variem significativamente em relação aos valores anteriormente registrados; (ii) a cada quatro anos, para as demais contas ou grupos de contas. Bibliografia: IPC 00 Plano de Transição para Implantação da Nova Contabilidade Cartilha Nova Contabilidade e Gestão Fiscal Tesouro Nacional Desafios na Implantação da Nova Contabilidade Pública Tesouro Nacional Palestras do Seminário Internacional de Contabilidade Pública

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