Luci Kikuchi Veloso Luiz Alves de Souza FONÉTICA E FONOLOGIA DO INGLÊS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Luci Kikuchi Veloso Luiz Alves de Souza FONÉTICA E FONOLOGIA DO INGLÊS"

Transcrição

1

2

3 Luci Kikuchi Veloso Luiz Alves de Souza FONÉTICA E FONOLOGIA DO INGLÊS Montes Claros - MG, 2010

4 Copyright : Universidade Estadual de Montes Claros UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES REITOR Paulo César Gonçalves de Almeida VICE-REITOR João dos Reis Canela DIRETOR DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES Giulliano Vieira Mota CONSELHO EDITORIAL Maria Cleonice Souto de Freitas Rosivaldo Antônio Gonçalves Sílvio Fernando Guimarães de Carvalho Wanderlino Arruda REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA Wanessa Pereira Fróes Quadros REVISÃO TÉCNICA Kátia Vanelli Leonardo Guedes Oliveira IMPRESSÃO, MONTAGEM E ACABAMENTO Gráfica Yago PROJETO GRÁFICO E CAPA Alcino Franco de Moura Júnior Andréia Santos Dias EDITORAÇÃO E PRODUÇÃO Alcino Franco de Moura Júnior - Coordenação Andréia Santos Dias Bárbara Cardoso Albuquerque Clésio Robert Almeida Caldeira Débora Tôrres Corrêa Lafetá de Almeida Diego Wander Pereira Nobre Gisele Lopes Soares Jéssica Luiza de Albuquerque Karina Carvalho de Almeida Rogério Santos Brant Catalogação: Biblioteca Central Professor Antônio Jorge - Unimontes Ficha Catalográfica: 2010 Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei. EDITORA UNIMONTES Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro s/n - Vila Mauricéia - Montes Claros (MG) Caixa Postal: CEP: Correio eletrônico: editora@unimontes.br - Telefone: (38)

5 Universidade Aberta do Brasil - UAB Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação a Distância Carlos Eduardo Bielschowsky Coordenador Geral da Universidade Aberta do Brasil Celso José da Costa Governador do Estado de Minas Gerais Antônio Augusto Junho Anastasia Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Alberto Duque Portugal Reitor da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes Paulo César Gonçalves de Almeida Vice-Reitor da Unimontes João dos Reis Canela Pró-Reitora de Ensino Maria Ivete Soares de Almeida Coordenadora da UAB/Unimontes Fábia Magali Santos Vieira Coordenadora Adjunta da UAB/Unimontes Betânia Maria Araújo Passos Diretor do Centro de Ciências Humanas - CCH Mércio Coelho Antunes Chefe do Departamento de Comunicação e Letras Ana Cristina Santos Peixoto Coordenadora do Curso de Letras/Inglês a Distância Hejaine de Oliveira Fonseca

6 AUTORES Luci Kikuchi Veloso Mestre em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), possui especialização em tradução pela Universidade de São Paulo (USP). Possui graduação em Língua e Literatura Inglesas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), graduação em Secretário Executivo Bilíngue Português-Inglês pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professora de Linguística e de Língua Inglesa do Departamento de Comunicação e Letras da Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES. Luiz Alves de Souza Especialista em Linguística Aplicada pela UNIMONTES e mestrando em Linguística na Universidade de Franca/SP. Licenciado em Letras/Inglês pela UNIMONTES, é professor do Curso de Letras/Inglês e de Língua Italiana no Núcleo de Ensino e Estudos de Línguas do Departamento de Comunicação e Letras desta mesma universidade.

7 SUMÁRIO DA DISCIPLINA Apresentação Unidade I: Fonética Sistema Sonoro do Português x Sistema Sonoro do Inglês Grafemas e Fonemas As Consoantes do Inglês Referências Unidade II: As Vogais do Inglês Os Fonemas Vocálicos do Inglês Referências Vídeos Sugeridos para Debate Unidade III: Regras de Pronúncia Algumas Regras de Pronúncia A Importância da Transcrição Fonética no Inglês e as Regras de Pronúncia A Sílaba As Regras de Pronúncia Referências Unidade IV: Fonologia Fala em Cadeia Entoação Referências Resumo Referências Básica, Complementar e Suplementar Atividades de Aprendizagem - AA

8

9 APRESENTAÇÃO Caro aluno, Olá! Este é o material que será utilizado na disciplina Fonética e Fonologia do Inglês, com carga horária de 75 (setenta e cinco horas/aula). Essa disciplina lida com os sons da língua inglesa e, assim como a Fonética do Português, a fala é o foco. Em uma língua estrangeira, podemos afirmar que a dificuldade maior do aprendiz está na compreensão auditiva e na fala. Esta disciplina auxiliará muito nestas duas habilidades, sendo um elemento motivador no seu aprendizado aqui neste curso de Letras-Inglês. Como já mencionamos na Fonética e Fonologia do Português, o objeto de estudo tanto da fonética quanto da fonologia é a fala humana. Nesse curso, discutiremos as características das consoantes e vogais do inglês, com mais detalhamento, sua distribuição para a formação da fala e também o porquê da dificuldade de aquisição de uma segunda língua pelo aprendiz brasileiro. Portanto, é muito importante rever os conceitos e teorias da Fonética e Fonologia do Português, pois a teoria linguística é a mesma, a diferença entre estas duas disciplinas está primeiramente no sistema sonoro e, neste curso, discutiremos o sistema sonoro do inglês. A disciplina tem como objetivos: Explicitar a produção articulatória das vogais e consoantes do inglês britânico padrão e americano padrão e contrastar com as do português brasileiro; Resgatar conceitos como a sílaba, a tonicidade e conceitos da fonologia como fonemas, alofones, processos fonológicos e aplicá-los nesta disciplina; Praticar a transcrição fonética do inglês para que vocês consigam ler a pronúncia correta de qualquer palavra do inglês nos dicionários. Expor e praticar regras de leitura, ou a relação de grafema e fonema da língua inglesa. É imprescindível que você, caro aluno, faça uma leitura atenta de todos os textos e desenvolva todas as atividades propostas, uma vez que a disciplina Fonética e Fonologia do Inglês traz especificidades próprias do funcionamento da língua inglesa. Assim, você perceberá que a disciplina é muito importante para o ensino da língua inglesa. 07

10 Letras/Inglês Caderno Didático - 3º Período Optamos pela Escola de Fonética Britânica, pois além da Inglaterra ser o berço desta ciência, é a mais utilizada em livros de fonética e pronúncia publicados. No entanto, faremos um paralelo entre a pronúncia britânica e a americana, devido à predileção do brasileiro pela pronúncia americana. Lembramos também que os símbolos fonéticos utilizados, assim como os símbolos do curso de Fonética e Fonologia do Português, são do IPA International Phonetic Alphabet (Alfabeto Fonético Internacional), um alfabeto desenvolvido pela Associação Fonética Internacional para fornecer símbolos que representam quaisquer sons das línguas naturais existentes (McARTHUR, 1992). É considerado o alfabeto fonético oficial pelos principais linguistas. Você verá que o texto está estruturado em unidades e subunidades, sendo as Unidades I e II referentes à Fonética do Inglês, a unidade III referente às regras de pronúncia e a unidade IV referente à Fonologia do Inglês. Esta subdivisão tem a função de oferecer um ambiente propício para a discussão e reflexão, acompanhadas de sugestões que remetem a outros ambientes de aprendizagem, tais como: participação em fórum, acesso a bibliotecas virtuais na web, sites na internet, informações, atividades e dicas que aparecem com os seguintes ícones: DICAS PARA REFLETIR GLOSSÁRIO B G A C E F ATIVIDADES Esperamos que você possa usufruir dos novos conhecimentos oferecidos pela disciplina. Boa sorte! Os autores. 08

11 1UNIDADE 1 FONÉTICA As Consoantes 1 INTRODUÇÃO Quando pensamos em aprender uma língua estrangeira, no caso, o inglês, qual o primeiro pensamento? Falar inglês. Concorda? Porém, a compreensão auditiva precisa ser trabalhada anteriormente. Muitas pessoas tendem a considerar a fala como o maior objetivo no aprendizado de língua inglesa, pois, como afirma O Connor (1996), Language starts with the ear. Portanto, a compreensão auditiva também é muito importante, precedendo a fala. Assim como quando adquirimos a língua materna, também captamos os sons primeiramente pelo ouvido. Através dele, internalizamos informações linguísticas para produzir elocuções. Na sala de aula, os alunos escutam mais do que falam. A competência da compreensão auditiva é universalmente maior que a competência na fala (BROWN, 1994). Tradução dos autores: A língua inicia pelos ouvidos. Figura 1: Primeiro escutamos e depois falamos. Fonte: Então, se a fala depende da compreensão auditiva e os livros não falam, qual é o caminho para entender e falar inglês? Vamos escutar o máximo de inglês possível, mas, para isto, temos que conhecer os sons da língua inglesa para alcançar a intelecção, a compreensão auditiva. A compreensão auditiva está intimamente ligada a uma boa pronúncia. 09

12 Letras/Inglês Caderno Didático - 3º Período Precisamos adotar um modelo de pronúncia inglesa padrão, o B.B.C English (Inglês da BBC): inglês utilizado nas transmissões da BBC de Londres ou o G.A General American - Inglês americano padrão e escutar. A partir desta escolha, tentar repetir e utilizar esta pronúncia. Ao adotar um modelo, temos a garantia de treinar nossos ouvidos com um inglês que qualquer falante, nativo ou não, poderá entender. Figura 2: Americano padrão Fonte: Figura 3: Britânico Padrão Fonte: http//tugas.co.uk E como podemos ajudar a atingir os objetivos acima? Podemos alcançar tal objetivo, contando com seu esforço pessoal no sentido de aplicar os conhecimentos obtidos por meio da Fonética e Fonologia do Inglês. Pois, quando começamos a aprender uma língua estrangeira, não conseguimos entender os sons que não são familiares ou mesmo a diferença entre estes (BAKER, 1996). E por desconhecermos as consoantes e as vogais desta língua, não captamos a mensagem. Parece óbvio, mas não escutamos o que não conhecemos. Por isso é recomendável aprender como estes sons são produzidos, além de escutá-los. Então, nossa primeira proposta é, através da Fonética e Fonologia do Inglês, conhecer os sons da língua inglesa para que vocês consigam entender o falante de inglês. Expor também as regras fonéticas e fonológicas para que vocês captem os sons, as sílabas, as palavras e os enunciados com palavras encadeadas. Está aqui a principal vantagem desta disciplina: é o primeiro passo para que vocês entendam (Listening) e, consequentemente, falem (speaking). Portanto, iniciaremos nosso estudo com uma comparação do sistema sonoro do inglês e do português. Figura 4: Speaking and Listening Fonte: 10

13 Fonética e Fonologia do Inglês UAB/Unimontes 1.1 O SISTEMA SONORO DO PORTUGUÊS X O SISTEMA SONORO DO INGLÊS Como já mencionado no curso de Fonética e Fonologia do Português, cada língua possui um sistema sonoro próprio, que é composto pelas consoantes e as vogais faladas. Observe, a seguir, as duas tabelas: a TAB. 1 apresenta as consoantes do sistema sonoro do português, que vocês já conhecem, e a TAB. 2 apresenta as consoantes do inglês padrão. Os fonemas sublinhados fazem parte tanto do sistema consonantal do português quanto do inglês. Observe: DICAS O áudio destas consoantes da tabela 1 está disponível no site /quadro_fonetico.php Tabela 1 - As consoantes do Português PARA REFLETIR As Consoantes do Inglês The English Consonants Observe que colocamos os nomes técnicos da fonética na tabela abaixo em inglês. Percebem alguma semelhança? Nós, falantes de português, temos uma grande vantagem perante o inglês, devido a presença, na nossa língua, dos cognatos. São palavras de duas línguas, no nosso caso, português e inglês, com a mesma origem greco-romana. Elas têm a forma e o significado semelhantes como vocês podem verificar abaixo. Utilizem esta estratégia de inferir o significado por meio dos cognatos nesta disciplina e em qualquer outra da língua inglesa, pois a probabilidade de acerto é muito alta. As línguas Há mais de línguas no mundo. O inglês é falado por 1,5 bilhões de pessoas; O chinês por 1,2 bilhão; O hindu por um bilhão; 51 línguas são faladas por uma pessoa; línguas são faladas por menos de mil pessoas; 240 línguas são faladas por 96% dos seres humanos. Acredita-se que daqui a l00 anos restarão 100 línguas; 24 daqui a 300 anos. O inglês, chinês e espanhol sobreviverão. O português será incorporado pelo espanhol. Fonte: 11

14 Letras/Inglês Caderno Didático - 3º Período DICAS O áudio destas consoantes do inglês está disponível no site uk/try/activities/phonemic-chart Nesta mesma página, se você clicar no quadro semelhante ao abaixo, Attachment pron_chart_vector.hqx PC_pron_chart_vector.exe Size 3.12 MB 1.64 MB conseguirá baixar este quadro fonético em seu computador! Tabela 2 - As consoantes do Inglês Fonte: adaptado de ROACH, Os fonemas que o português e o inglês possuem em comum devem ser utilizados na fala do inglês à vontade! Você sabia que utilizamos os sons do português em uma segunda língua que aprendemos automaticamente, mas não percebemos? Às vezes dá certo, às vezes não... Por isso sublinhamos as consoantes que estas duas línguas têm em comum nas tabelas 1 e 2 para serem usadas intercambiavelmente sem dor na consciência. Observe e escreva: Observe as tabelas 1 e Quais sons consonantais o inglês e o português têm em comum? 2. Quais sons o inglês possui e o português não? Fromkin (2003, p. 381) afirma que o aprendiz de segunda língua dispõe de uma gramática internalizada da sua língua materna. O mesmo não ocorre com a criança em situação de aquisição de sua língua materna. Ou seja, já temos um inventário de sons e regras fonéticas e fonológicas de nossa língua materna internalizados. Entendemos como regras fonéticas e fonológicas as regras utilizadas para combinação de sons formando enunciados para a comunicação. Partindo do princípio de que na aquisição de uma segunda língua, baseamo-nos na língua materna, transferindo as regras e os fonemas da língua materna para a língua em aprendizagem, 12

15 Fonética e Fonologia do Inglês UAB/Unimontes podemos afirmar que os sons da questão 2 acima poderão apresentar problemas na hora de pronunciar. O Connor (1996) afirma que nossa língua é feita de uma combinação de sons que fazem parte de nossa gramática internalizada. Os sons inexistentes em nossa língua materna são substituídos por outros existentes que são similares, por exemplo, o som do grafema th desvozeado tende a ser substituído por /f/ ou /s/, sons existentes no português. Figura 5: Tentativa de produção do som do th do inglês por um estrangeiro. Fonte: Portanto, quais consoantes podem ser transferidas de uma língua para outra sem causar erro de pronúncia? Resposta: Quais sons do inglês podem causar sotaque ou até mesmo uma pronúncia incorreta quando um falante brasileiro os utiliza tendo em mente um som semelhante do português - por exemplo, com um ponto de articulação semelhante? Lembramos que uma pronúncia incorreta causa danos na comunicação. Resposta: Afinal, o que é uma boa pronúncia? Hockett (1972) define que uma boa pronúncia é aquela que faz o nativo prestar atenção ao assunto que está em pauta e não ao MODO como você fala. Quando isso não acontece, certamente ocasiona ruídos na comunicação. Para evitarmos esta situação, nada melhor que o aprendizado da compreensão auditiva do inglês. 13

16 Letras/Inglês Caderno Didático - 3º Período GLOSSÁRIO B G A C E F Pronúncia: é o ato ou resultado da produção de sons da fala para comunicação. Ruido: o leitor pode entender como pertubação de ordem sonora, e não barreiras ou dificuldades na comunicação. Sotaque: é um modo de pronunciar que reflete o lugar de origem e/ou classe social (MCARTHUR, 1992). Em outras palavras, precisamos melhorar nossa pronúncia, enquanto falantes de língua estrangeira, minimizando nosso sotaque e sendo, portanto, melhor compreendidos. A partir dessa reflexão, podemos conceituar: Como afirmamos acima, possuímos a gramática da língua materna já internalizada por sermos adultos, portanto, nada mais natural que fazer um paralelo entre grafema (letra) e fonema (som) no inglês, assim como foi feito no curso de Fonética e Fonologia do Português. Digamos que é o modo mais fácil de associar o som e a letra e também de internalizar as regras de fonema e grafema do inglês. 1.2 GRAFEMAS E FONEMAS Nunca devemos misturar grafemas (letras) com fonemas (sons). Grafemas são escritos e os fonemas são falados. É muito útil usar as letras para remeter aos seus sons correspondentes e, ao contrário do português, a relação letra e som do inglês é mais complexa. Observe as palavras abaixo: City busy women pretty village As letras i, y, u, o, e, a, respectivamente, são pronunciadas com o mesmo som vocálico, o [I] (O CONNOR, 1996), algo que não ocorre no português. Mas, por que o que se fala no inglês é tão diferente da escrita? Porque ao longo dos séculos, a pronúncia de certas palavras mudou enquanto a escrita se manteve (BOWLER & CUNNINGHAM, 1996). Pode parecer difícil, mas em português temos algo semelhante com o som /s. Este pode ser escrito com as letras s, c, ss, sc, sç, ç, x, xc, não é mesmo? No inglês, a relação grafema e fonema é maior. No entanto, lembrem-se de que a diversidade é o elemento comum entre as línguas naturais. No inglês, existem muitas palavras homônimas, palavras com a mesma pronúncia, mas significado e escrita diferentes (CEGALLA, 2008), e os falantes de língua inglesa exploram muito este recurso nas piadas. Por isso, muitas vezes não achamos graça nas piadas americanas ou inglesas. Observe a oração abaixo: Last weak, I cent my sun to the shops to bye a pair. Considerando apenas a forma escrita, a oração acima não faz sentido algum, ao passo que, quando lida em voz alta, o seu sentido é completo (Hancock, 2003). As palavras incorretas na escrita estão em negrito. A correta seria: Last week, I sent my son to the shops to buy a pear. E a transcrição fonética das duas orações é: 14

17 Fonética e Fonologia do Inglês UAB/Unimontes Este é outro ponto a favor para se familiarizar com a fonética do inglês. Você potencializa sua percepção auditiva ao adquirir conhecimento do sistema fonético do Inglês. Além disso, o inglês possui regras diferentes de leitura, algo que o nativo de língua inglesa habitua a fazer e treinar desde criança, assim como treinamos as nossas regras de leitura desde a infância. Para tal, exporemos a relação de grafema e fonema da língua inglesa. Na seção seguinte, discutiremos cada um dos fonemas consonantais do BBC English ou britânico padrão. Apresentaremos os pares de consoantes desvozeadas e vozeadas, sua classificação (ponto e modo de articulação, vozeamento), exemplos e relação fonema e grafema. Iniciaremos apenas com os fonemas e, quando pertinente, mencionaremos os alofones. 1.3 AS CONSOANTES DO INGLÊS Observe o trato vocal abaixo: GLOSSÁRIO B G A C E F Gramática: Conjunto de regras da língua dominado pelo indivíduo a partir de sua internalização, ou a gramática internalizada (visão científica, desenvolvida no século XX a partir do gerativismo, baseada na proposição de que a criança em fase de aquisição de uma língua, à medida que é a ela exposta, internaliza suas regras. Esta gramática não existe em forma de manual, está arquivada em nossa mente. (Esta definição foi retirada do seu curso do primeiro período, Introdução à Linguística.) Letra = grafema Som = segmento Fonema: unidade da fonologia; tem um valor distintivo, porque a mudança de um fonema implica em mudança de significado ou outra palavra. Exemplo no português: contraste entre mato e pato. O alofone é uma realização do fonema e, ao contrário do fonema, em duas palavras, a substituição de um alofone por outro não muda o significado. Figura 6: O trato vocal - Pontos de articulação dos sons consonantais. Conhecer os articuladores, os locais e modos de articulação bem como o posicionamento da língua na produção dos fonemas facilita a percepção e compreensão de diversos processos fonológicos. Fonte: Utilizando a estratégia dos cognatos, perceba a semelhança entre a nomenclatura em inglês e os seus termos correspondentes em português: DICAS Se você tiver curiosidade em rever as palavras com o som /s/, veja uma gramática do português. 15

18 Letras/Inglês Caderno Didático - 3º Período DICAS Alveolar ridge = Alvéolos Tongue tip = Ponta da língua Tongue blade = Lâmina da língua Você pode baixar gratuitamente o programa "silipa93.exe" que permite o uso dos símbolos fonéticos da IPA. Esse é instalado como um tipo de fonte a mais na janela do Windows um tipo de fonte a mais no seu computador. Você pode digitar diretamente alguns desses símbolos no seu teclado e inserir outros na opção INSERIR/SÍMBOLOS, optando pelo SILSophia IPA93. Acesse -ipa-download e procure: Download "silipa93.exe", Windows application, 450KB [48840 downloads]. Outra dica: Acesse a Internet e entre no site www. B.B.C Learning English. Na seção Pronunciation tips, você terá acesso a inúmeros exercícios para treinar o contraste entre pares de sons. DICAS Releia a Unidade 2 ( A produção dos sons da fala até o tópico Maneira Utilizada para obstruir a corrente de ar: a maneira de articulação) do seu material de Fonética e Fonologia do português para revisar alguns conceitos. Estes não serão repetidos neste caderno. A produção dos sons e a produção de consoantes são iguais em todas as línguas naturais, assim como os conceitos de:. Mecanismo e direção da corrente de ar,. Vibração das cordas vocais,. Consoantes nasais, O lugar e modo de articulação entre o inglês e o português possuem poucas diferenças. Para que você também escute os sons e os exemplos, vá ao site acadtech/phonetics/english/ frameset.html Tongue body = Corpo da língua Tongue root = Raiz da língua Lanrynx = Laringe Epiglottis = Epiglote Pharynx = Faringe Uvula = Uvula Soft palate = Palato mole Hard palate = Palato duro Classificação e Transcrição das Consoantes do Inglês As consoantes são uniformes em todos os dialetos do inglês, portanto, não colocamos esta observação nas consoantes descritas abaixo. Iniciaremos com as consoantes oclusivas ou stop or plosives em inglês. Estamos usando uma tabela semelhante à utilizada no curso de Fonética e Fonologia do português. Na tabela consonantal você encontrará: a) O símbolo fonêmico; b) A classificação da consoante com a figura com a articulação para visualizar a produção de cada som; c) Cada palavra dada como exemplo contém:. A tradução no português;. Sua transcrição fonética de acordo com o IPA;. Pode ter a figura correspondente para ilustrar;.a relação grafema e fonema, ou seja, a letra ou as letras grifadas correspondem ao som. Não colocamos todas as combinações de grafemas existentes para cada som, apenas as mais frequentes. d) Observações pertinentes também foram inseridas The Stop Consonants As Consoantes Oclusivas Oclusivas (ou stop consonants ou plosives) são consoantes formadas por meio da obstrução total do fluxo de ar. Vindo dos pulmões, este ar é bloqueado porque os lábios ou a língua podem tocar alguma região na parte superior da boca. No caso de /p/ e /b/, o ar é bloqueado porque os lábios se juntam; em /t/ e /d, o ar é bloqueado porque a ponta da língua toca o alvéolo; no caso de /k/ e /g/, o ar é bloqueado porque a parte posterior da 16

19 Fonética e Fonologia do Inglês UAB/Unimontes língua toca o véu palatino. O inglês possui 6 consoantes oclusivas ( stop consonants). Os pontos ou lugares de articulação ( place of articulation) são iguais aos do português. Tabela 3: The Stop Consonants of English GLOSSÁRIO B G A C E F Voiceless: desvozeado, ou seja, as cordas vocais estão abertas para a passagem do ar. Voiced: vozeado, as cordas vocais estão vibrando. Aspiração: Quando uma consoante deve ser aspirada, significa que você tem que segurar um pouco mais o ar antes de soltá-lo. Em inglês, as oclusivas desvozeadas no início da palavra sempre têm que ser aspiradas. Um bom método é, segure uma folha de papel ao pronunciar /p t k/. Ao pronunciar estes sons, o papel tem que mover, como na figura abaixo: Figura 7: Aspiração Fonte: sforkids.com 17

20 Letras/Inglês Caderno Didático - 3º Período The Fricative Consonants As Consoantes Fricativas Consoantes fricativas (ou fricatives) são consoantes formadas com impedimento parcial do fluxo de ar no trato vocal. O ar força a passagem entre dois articuladores que se aproximam, causando fricção. O inglês possui oito fricativas, sendo que duas não existem no português brasileiro. Os pontos ou lugares de articulação (place of articulation) são iguais aos do português, com exceção do som interdental: Inter = entre e dental = dental. Tabela 4: The Fricative Consonants of English 18

21 Fonética e Fonologia do Inglês UAB/Unimontes The Affricate Consonants As Consoantes Africadas The affricates ou consoantes africadas são formadas bloqueando o fluxo de ar em algum lugar do trato vocal e, então, liberando o ar com dois articuladores que estão próximos, produzindo uma fricção. Ou seja, uma africada é: Uma oclusiva + uma fricativa Assim como o português, o inglês possui duas africadas, uma vozeada e outra desvozeada. Observe a FIGURA abaixo, lembrando que os pontos ou lugares de articulação (place of articulation) são iguais aos do português: Tabela 5: The Affricate Consonants of English 19

22 Letras/Inglês Caderno Didático - 3º Período Vocês repararam que as africadas podem ser escritas com várias combinações de letras? É a relação fonema x grafema The Nasal Consonants As Consoantes Nasais Figura 8: O palato mole, as amídalas, a língua e a úvula Fonte: Para as consoantes nasais (ou nasals) os articuladores produzem uma obstrução completa da passagem de ar através da boca; o véu palatino encontra-se abaixado (observe a FIG. 5), o que permite a passagem de ar para a cavidade nasal. Observe as três FIGURAS correspondentes às três consoantes nasais do inglês. Os pontos ou lugares de articulação (place of articulation) são iguais aos do português. Tabela 6: The Nasal Consonants of English 20

23 Fonética e Fonologia do Inglês UAB/Unimontes The Lateral Consonants As Consoantes Laterais Consoantes laterais (ou lateral consonants) são aquelas que, ao serem produzidas, permitem que o ar escape pelas laterais da língua. Roach (2005) classifica apenas o /l/ como lateral. No inglês, temos dois tipos de l : o claro e o escuro. O l claro não apresenta problemas para nós brasileiros, porém o l escuro, que ocorre no final de palavra ou no meio, como em cold, tende a ser pronunciado como u. No nosso curso de Fonética e Fonologia do Português, abordamos este processo denominado vocalização do l. Relembremos: O L ortográfico em final de sílaba, em certos dialetos brasileiros, é pronunciado como uma vogal u. Este processo é denominado vocalização do l, como em sal.em português, este processo é articulado sem danos na comunicação, porém, no inglês, este não é permitido. Em palavras como cold e will. Os pontos ou lugares de articulação (place of articulation) são iguais aos do português. Tabela 7: The Lateral Consonants of English The Approximant Consonants As Consoantes Aproximantes As consoantes aproximantes (ou approximant consonants) são produzidas com a aproximação de dois articuladores, mas não chegam a produzir uma plosiva, nasal ou uma fricativa. Este termo é apenas usado para consoantes (ROACH, 2005). Explicaremos estas consoantes separadamente: /r/ - A ponta da língua aproxima-se da área alveolar, mas não toca nenhuma parte do céu da boca. Apresenta a mesma pronúncia do r caipira do português. 21

24 Letras/Inglês Caderno Didático - 3º Período /j/ e /w/ - São consoantes que são foneticamente vogais, mas fonologicamente são consideradas consoantes no inglês. Sob o ponto de vista fonético, têm o som de i e u respectivamente, porém, no inglês, são usados como consoantes (ROACH, 2005). Estes sons são também conhecidos como semivogais e semiconsoantes. Os pontos ou lugares de articulação (place of articulation) são iguais aos do português. Tabela 8: The Approximant Consonants of English DICAS Para praticar a pronúncia do inglês, além dos sites mencionados nas REFERÊNCIAS, vá também ao sitehttp://cambridgeenglishonli ne.com /Phonetics_Focus e divirta-se! Apresentamos o inventário de segmentos consonantais do inglês. A vantagem das consoantes inglesas é que várias são semelhantes ou iguais às do português. Podemos fazer uma transferência positiva utilizando as mesmas consoantes. Na próxima unidade, estudaremos as vogais inglesas. 22

25 Fonética e Fonologia do Inglês UAB/Unimontes REFERÊNCIAS BAKER, Ann. Introducing English Pronunciation: A Teacher s Guide to Tree or three and Ship or Sheep? An Intermediate pronunciation course. Great Britain: Cambridge University Press, BOWLER, B. & CUNNINGHAM, S. Headway Pronunciation Upperintermediate. Oxford University Press. Oxford, BROWN, H. Douglas. Teaching by Principles: an interactive approach to language pedagogy.upper Saddle River, NJ: Prentice Hall Regents, CEGALLA, D.P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, CRISTÓFARO SILVA, Thaïs. Pronúncia do inglês: para falantes do português brasileiro: os sons. Belo Horizonte: FALE UFMG, FROMKIN, V. & RODMAN, R. & HYAMS, N. An Introduction to language. 7th Ed. Boston: Thomson Wadsworth, HANCOCK, M. English Pronunciation in Use. Cambridge: Cambridge University Press, HOCKETT, C.F. Learning Pronunciation. CROFT, Kenneth. (Ed.) Readings on English as a Second Language. Massachusetts: Cambridge, JONES, Daniel. English Pronouncing Dictionary. 15th ed. Cambridge: Cambridge University Press, MCARTHUR, Tom. (Ed.). The Oxford Companion to the English Language. Oxford: Oxford University Press, O CONNOR, J.D. Better English Pronunciation. Cambridge: Cambridge University Press, ROACH, Peter. English Phonetics and Phonology: A Practical Course.Cambridge: Cambridge University Press, A Little Encyclopaedia of Phonetics Disponível em SMALL, Larry. Fundamentals of phonetics: a practical guide for students. Boston: Allyn & Bacon, NOBRE OLIVEIRA, D. Sheep ou Ship? Men ou man? O Papel da Hierarquia de restrições na aquisição das vogais coronais do inglês como língua estrangeira f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) - Faculdade de Letras, Universidade Católica de Pelotas, Rio Grande do Sul,

26 Letras/Inglês Caderno Didático - 3º Período index.htm 24

27 2 UNIDADE 2 AS VOGAIS DO INGLÊS 2 AS VOGAIS DO INGLÊS Após termos estudado os fonemas consonantais da língua inglesa, estudaremos as suas vogais e classificação para auxiliar na leitura e produção de transcrições fonêmicas e fonéticas. O objetivo é explicitar a produção articulatória das vogais do inglês britânico padrão e contrastar com as do português brasileiro. A ordem escolhida primeiro as consoantes e depois as vogais não é aleatória, mas intencional, tendo em vista que, em relação às consoantes, o estudo das vogais apresenta uma maior complexidade (OLIVEIRA, 2003, p. 10). Esta complexidade ocorre devido ao fato de a cavidade oral ser um espaço bastante amplo desde a glote até os lábios (veja a FIG. 9 a seguir) e por não haver locais e modos de articulação bastante exatos para a produção das vogais, ao contrário das consoantes, como você já viu no capítulo anterior. Assim, pequenas diferenças na posição da língua e no grau de arredondamento dos lábios produzem diferentes vogais com consequentes implicações fonológicas, ou seja, podemos formar palavras diferentes e, assim, gerarmos sentidos diferentes em enunciados apenas com a alternância de uma vogal; veja exemplo em bat, bet, bit e but. Fonte: education.smarttech.com/ste/e n-us/ed+resource/lesson+activities/ Notebook+activities/Browse+Notebo ok/united+states Figura 9: Trato onde ocorre a produção das vogais orais. A produção do som se inicia na glote e sofre alterações acústicas segundo o posicionamento da língua e formato dos lábios. Note que, neste caso, o véu palatino encontra-se levantado, o que impede a nasalização do som. Essa é a posição do véu para a produção isolada de todas as vogais da língua inglesa. Fonte: GODOY,

28 Letras/Inglês Caderno Didático - 3º Período DICAS Qualidade Vocálica Sugerimos que você reveja o item (Qualidade Vocálica) do Caderno Didático da Disciplina Fonética e Fonologia do Português. Esse item faz a apresentação de aspectos que são aprofundados nesta seção sobre os sons vocálicos e suas propriedades. Observe a Figura 9. Essa mostra o trato oral onde são produzidas as vogais sem qualquer constrição ou bloqueio apreciável do fluxo egressivo da corrente de ar proveniente dos pulmões, sendo esta a principal diferença entre vogais e consoantes (SMALL, 1999). A produção dos sons se dá pela passagem do fluxo de ar proveniente dos pulmões e, no caso das vogais, pela simultânea vibração das pregas vocais (localizadas no interior da laringe). As diferentes alturas do corpo da língua e do seu grau de anterioridade/posterioridade, juntamente com a posição assumida pelos lábios arredondados ou estendidos produzem diferentes modulações correspondentes às vogais orais. Por exemplo, produza o i do português da palavra tiro. Você produz esta vogal posicionando a língua na parte anterior (frente) da cavidade oral, e próxima aos alvéolos, pois esta é uma vogal alta anterior. Sentiu? E ainda por cima, seus lábios ficam estendidos, observe seus lábios no espelho. Se você arredondar seus lábios, deixando a língua exatamente onde está, você produzirá o famoso i do francês, da palavra Tu (tu), como na FIG. 10. Aí está a única diferença entre o nosso i e o do francês, apenas no arredondamento dos lábios (lip rounding). O Termo Vogal Figura 10: O biquinho do francês Fonte: finissimo.com.br/spfw/verao 2010/2009/06/18/faz-biquinho-para -o-finissimo-mon-amour/ Nos estudos da fonética e da fonologia, o termo vogal refere-se unicamente aos sons vocálicos, ou seja, aos fonemas, e não aos 5 grafemas vocálicos (a, e, i, o, u) do alfabeto latino como é normalmente utilizado na educação infantil. Os grafemas vocálicos do inglês são os mesmos do português, mas esses 5 grafemas, sozinhos ou em combinação, podem representar as 12 vogais do inglês britânico padrão. Assim, no estudo desta disciplina, fique alerta para não confundir vogal (fonema) com grafema vocálico, que corresponde à letra. 26

29 Fonética e Fonologia do Inglês UAB/Unimontes 2.1 OS FONEMAS VOCÁLICOS DO INGLÊS Na introdução desta disciplina, na Unidade 1, você pôde observar a existência de duas variedades referenciais no ensino e aprendizagem da língua inglesa: Inglês Britânico Padrão e Inglês Americano Padrão. Cada uma dessas variedades tem o seu conjunto de fonemas e uma rede de contrastes foneticamente realizados a que chamamos sistema (CRYSTAL, 2000). Essa divisão tem implicações amplas para o estudo da fonética e fonologia deste idioma, sobretudo no caso da pronúncia ou realização das vogais. A proposta desta seção do nosso caderno didático é conhecer o sistema vocálico da língua inglesa e isso se dá inicialmente com o inventário dos fonemas vocálicos dessa língua. Conforme o exposto por questões didáticas optamos por descrever as vogais dentro do sistema britânico, levando em conta o seu número e as convenções na realização das transcrições fonêmicas, como geralmente empregadas em materiais didáticos e pela maioria dos dicionários recomendados no ensino do inglês no Brasil e no exterior. O inventário das vogais usado aqui é proposto por Daniel Jones e Peter Roach, autores britânicos de referência nos estudos da fonética e fonologia do inglês. Quando houver relevância prática em algum ponto, serão feitos esclarecimentos quanto à diferença entre os dois sistemas mencionados. Para visualizar as vogais do inglês, utilizaremos o método das Vogais Cardeais. DICAS Se necessário, reveja a Unidade 2 do Caderno Didático da disciplina Fonética do Português. Essa contém mais detalhes sobre o mecanismo de produção dos sons da linguagem humana, válidos para todas as línguas naturais. Figura 11: Peter Roach Professor de fonética na Universidade de Reading Inglaterra. As vogais classificadas neste caderno didático são aquelas descritas por ele. Essa definição é necessária por haver variação no número e na qualidade dos sons vocálicos do inglês, mesmo no âmbito da Grã-Bretanha. Fonte: 27

30 Letras/Inglês Caderno Didático - 3º Período O Método das Vogais Cardeais Este método será utilizado para demonstrar a posição das vogais do inglês dentro da cavidade oral, ou seja, dentro da sua boca. Como várias vogais do inglês não existem no português, este método pode auxiliá-lo muito! As vogais cardeais são um conjunto de pontos de referência utilizados para a identificação e classificação de vogais de qualquer língua (CRYSTAL, 2000). Elas são apenas parâmetros, não existindo em sua totalidade em nenhuma língua natural. O método das vogais cardeais foi proposto por Daniel Jones no início do século passado. Em 1917, ele classificou as vogais do inglês utilizando-se desse método, mas, na verdade, este torna possível a caracterização de qualquer segmento vocálico de qualquer língua natural através da fixação de um ponto padrão de referência o chamado ponto cardeal estabelecido dentro do limite da área vocálica, ao qual qualquer outro ponto vocálico pode ser relacionado diretamente (ABERCROMBIE, 1967:151). O Limite Vocálico Daniel Jones (1969) estabeleceu uma linha vocálica na altura do palato na boca, simbolizada pela linha pontilhada que aparece na FIG. 12 a seguir: Figura 12: O limite vocálico Durante a articulação de um som, se a língua ultrapassar a linha vocálica, ocorre um som friccional que caracteriza um segmento consonantal. Por outro lado, se a língua não ultrapassar a linha vocálica (e, portanto, se não ocorrer fricção audível), teremos a produção de um segmento vocálico. Fonte: JONES,

31 Fonética e Fonologia do Inglês UAB/Unimontes Portanto, o conceito de vogais cardeais está associado a um método de identificação e classificação de vogais de uma língua e são as vogais produzidas nas extremidades máximas possíveis de articulação de vogais na boca. Pois, se na produção das vogais altas, a língua ultrapassar um limite no palato duro ou mole, conforme proposta do Limite vocálico de Jones (1969), já discutido anteriormente no curso de Fonética e Fonologia do Português, serão produzidas consoantes. Elas são pontos fixos ideais que formam um sistema representado pelo quadrilátero das 8 vogais cardeais primárias ilustradas na Figura 13. Figura 13: Quadrilátero ilustrativo dos posicionamentos da língua para as 8 vogais cardeais primárias. Todas as vogais de qualquer língua podem ser posicionadas nessa figura e, portanto, classificadas a partir dos 8 pontos referenciais. Veja o quadrilátero com as 12 vogais britânicas na FIG.16. Fonte: Jones, O Inventário dos Fonemas Vocálicos do Inglês O sistema vocálico britânico é composto por 20 fonemas vocálicos distribuídos como mostra a Tabela 9. Os fonemas vocálicos de uma língua englobam as vogais simples ou monotongos (por exemplo, e e os ditongos (por exemplo, e ) que, embora sejam compostos por duas vogais simples, formam um único fonema. Figura 14: Daniel Jones ( ) propôs o método das vogais cardeais que continua sendo utilizado na descrição de línguas que ainda não possuem a escrita, como as línguas indígenas do Brasil, ou para comparação de vogais de línguas ou dialetos diferentes. Fonte: ucl.ac.uk/news/news-articles/06 09/

32 Letras/Inglês Caderno Didático - 3º Período DICAS Se você quiser escutar as vogais cardeais na voz do próprio Daniel Jones, vá ao Youtube no link watch?gl=br&v=6uiae4p2i7 4. Tabela 9: The British Vowels Fonte: ROACH, Das vogais listadas na Tabela 9, apenas a vogal simples tipicamente britânica. Quanto às demais vogais simples, pode-se dizer que são muito semelhantes àquelas do inglês americano padrão. O ditongo é pronunciado o fonema neste outro dialeto e nos ditongos é substituído por /r/. Abaixo, na Tabela 10, temos as 12 vogais britânicas seguidas de um exemplo e a respectiva transcrição fonêmica da palavra. é Dos fonemas da Tabela 9, vamos focalizar, em um primeiro momento, para efeito de classificação, as doze vogais simples ou monotongos. Os ditongos serão vistos em outra seção do nosso caderno didático. Tabela 10: As 12 vogais britânicas Fonte: Roach,

33 Fonética e Fonologia do Inglês UAB/Unimontes ATIVIDADES Tabela 11 Nasalização na Língua Inglesa Como você pôde observar no quadro das vogais da língua inglesa e na realização da Atividade 1 (Conhecendo as vogais da Língua Inglesa), o inglês, ao contrário do português, não possui vogais nasais distintas (CRYSTAL, 2000 p.180). Em inglês não há vogais nasais como fonemas, ou seja, sua substituição por uma oral não muda o significado. Contudo, podese ouvir uma nasalização em vogais quando influenciadas por consoantes nasais adjacentes, como em hand ou Note que, nos exemplos dados, a consoante nasal continua sendo pronunciada: Nesses casos, quando a nasalidade decorre de outros fonemas desencadeada por um processo chamado assimilação temos uma vogal nasalizada. Essas não têm traço distintivo como ocorre com as palavras mato manto, do português Comparação das vogais da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa Como mencionado anteriormente, no processo de aprendizagem de uma segunda língua geralmente ocorre a transferência de diversos aspectos gramaticais e fonéticos, por exemplo, da língua materna para a língua que está sendo aprendida. Em relação ao inglês, é fundamental que os estudantes brasileiros conheçam, reconheçam e reproduzam adequadamente todos os fonemas que ela contém para terem um bom desempenho e, consequentemente, serem bem compreendidos. Conhecendo as vogais da Língua Inglesa Entre em um dos sites indicados abaixo e, com o recurso de áudio do seu computador, confira o som de cada vogal do quadro dado. É essencial que você reconheça, distinga e saiba produzir adequadamente cada um dos fonemas apresentados. Ao ouvir cada fonema, repitao; depois de ter praticado a audição, faça o oposto, pronunciando o fonema e, logo em seguida, conferindo com a pronúncia dada pelos sites: products /englishfile/elementary/c_pronu nciation /pronunciation01 uk/try/ activities/phonemic-chart ATIVIDADES Tendo realizado a Atividade 1 Conhecendo as vogais da língua inglesa, complete a Tabela 11 com outra palavra que tenha o mesmo fonema (Exemplo 2), que está numerado, dando a respectiva transcrição retirada de um dicionário que contenha os símbolos fonéticos da IPA International Phonetic Association. O primeiro site da Atividade 1 traz esses exemplos. 31

34 Letras/Inglês Caderno Didático - 3º Período Na unidade anterior, você observou as diferenças e semelhanças do sistema consonantal entre essas duas línguas. Nesta seção, também vamos fazer o mesmo com o sistema vocálico das duas línguas. Observe a TAB. 12 (Tabela Comparativa simples das vogais do português e do inglês). Essa tabela apresenta as vogais comuns entre as duas línguas (de 1 a 10) que, como você pode observar, constituem a maioria. Isso facilita bastante o processo de aprendizagem. Do item 11 ao 15, temos os fonemas do português que não ocorrem sistematicamente na língua inglesa. São os fonemas nasais (Veja o quadro PARA REFLETIR - Nasalização na Língua Inglesa, do item 2.1.2) que não devemos transpor para a nossa fala em inglês, pois podem interferir negativamente na comunicação. Do item 16 ao 19, temos aqueles fonemas do inglês que não ocorrem no português e, por isso, os aprendizes devem aprender tais fonemas. Há uma tendência do estudante do inglês em transformar tais sons em sons semelhantes existentes no português, causando, como no caso anterior, problemas na comunicação. É importante salientar que o português possui vogais abertas e fechadas em posição tônica como em avô e avó. A letra o nas duas palavras são fonemas, pois a troca de uma vogal aberta por uma fechada muda o significado. No entanto, isso não ocorre no inglês. Se você pronunciar egg com o e aberto ou fechado, não muda o significado. O mesmo ocorre com os ditongos, se você pronunciar boi no português, você entende que estamos referindo-nos ao macho da vaca. Se pronunciarmos, você entende boy de office boy. No inglês, tanto as sequencias ou se referem à mesma ideia, boy (menino). Figura 15: Égg ou êgg é a mesma coisa no inglês! Fonte: A Tabela 12 mostra as semelhanças e diferenças entre as duas línguas estudadas: 32

35 Fonética e Fonologia do Inglês UAB/Unimontes PARA REFLETIR Qual dicionário usar ou recomendar? Tabela 12: Tabela comparativa simples das vogais do português e do inglês Classificação das vogais da Língua Inglesa - Vowel Classification Os dicionários de inglês mais recomendados são aqueles que contêm as transcrições fonêmicas com os símbolos atualizados da IPA International Phonetic Association. O Alfabeto Fonético Internacional foi revisado em 1993 e corrigido em Dicionários de editoras vinculadas às universidades são boas referências. Os símbolos contidos no Alfabeto Fonético Internacional são úteis na aprendizagem da pronúncia das palavras e são comumente empregados em materiais didáticos de idiomas, como é o caso deste caderno didático. Veja se o dicionário contém esses símbolos fonéticos. Outro critério de escolha de um dicionário de inglês é a disponibilidade de CDs com recursos de áudio para verificação de pronúncia das palavras nele contidas. Assim como no português, as vogais do inglês também são classificadas de acordo com determinados traços articulatórios que essas apresentam. Esses traços serão explicados nesta seção seguindo as classificações didáticas de Larry Small (1999), pois as categorizações vocálicas podem apresentar alguma diferença de um teórico para outro. Small (1999) apresenta uma classificação primária que é aquela relacionada à altura e ao grau de anterioridade/posterioridade do corpo da língua e outra, a classificação secundária, que é aquela referente ao grau de arredondamento dos lados e ao comprimento ou tensão da vogal. De certa forma, essas classificações podem tornar-se bem visíveis e concretas se observarmos o quadrilátero das vogais, baseado no método das vogais cardeais, associando-o com a posição da língua, formato dos lábios e duração do som. Veja, por exemplo, a FIG. 16 e observe as diferentes alturas do corpo da língua (low/baixo mid/médio high/alto) e do seu grau de anterioridade e posterioridade (front/anterior central/central back/posterior). 33

36 Letras/Inglês Caderno Didático - 3º Período PARA REFLETIR Qual transcrição fonêmica aprender e usar? Essa opção depende de alguns fatores, inclusive da pronúncia que se quer representar. Didaticamente, sugere-se que você comece a lidar e a praticar as transcrições fonêmicas de apenas uma modalidade: a britânica ou aquela da Escola Americana, pois cada uma reflete a pronúncia dos seus falantes. Normalmente essa aprendizagem é fixada através de dicionários que usam os símbolos da IPA em suas transcrições. Os mais comercializados no Brasil contêm os símbolos britânicos e mesmo com esses símbolos também trazem, em geral, a pronúncia americana quando a diferença é significativa. Tais diferenças geralmente envolvem as vogais. Não é didaticamente recomendável o uso mesclado de símbolos, pois esses refletem a fala e essa normalmente tende para uma variedade ou outra. Você já percebeu a diferença entre o inglês britânico e o americano? Qual desses modelos você tende a usar na pronúncia do inglês? Essa é uma escolha pessoal! Figura 16: A posição da língua na produção das vogais. Mostra as diferentes alturas do corpo da língua (low mid high) e do seu grau de anterioridade e posterioridade (front central back) para a produção das vogais do inglês. Fonte: Adaptado de GODOY, Sabemos que cada uma das vogais de uma determinada língua se diferencia acusticamente das demais. O que causa essa diferença? A resposta a esta questão está diretamente relacionada à classificação detalhada na sequência Classificação Primária A Tongue height: low, mid, high (Altura da língua: baixa, média, alta). A classificação primária agrupa as vogais em baixas, médias e altas, segundo a altura da língua na cavidade oral no momento da produção de um fonema vocálico. A Figura17 mostra duas vogais anteriores (front) em posições extremas e opostas quanto à altura do corpo da língua no trato oral. A linha pontilhada indica a posição mais inferior da língua proporcionada pela mandíbula; nessa posição, tem-se a produção da vogal cat), anterior baixa (low front). O oposto se verifica para a vogal (como em see), classificada como anterior alta (high front). (como em 34

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

Iniciação à Informática

Iniciação à Informática Meu computador e Windows Explorer Justificativa Toda informação ou dado trabalhado no computador, quando armazenado em uma unidade de disco, transforma-se em um arquivo. Saber manipular os arquivos através

Leia mais

Sons Vocais do Inglês Americano

Sons Vocais do Inglês Americano Sons Vocais do Inglês Americano Existem mais de 40 sons vocais no inglês americano que podem ser classificados de acordo com a forma básica em que são produzidos. Classe quanto á forma Vogais Fricativas

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

16 Pronúncia do Inglês

16 Pronúncia do Inglês Este livro tem por objetivo central apresentar os sons do inglês aos falantes do português brasileiro. Pretende-se, ainda, indicar algumas diferenças de pronúncia entre variedades do inglês falado em diferentes

Leia mais

TUTORIAL UNP VIRTUAL

TUTORIAL UNP VIRTUAL UNIVERSIDADE POTIGUAR UnP PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NEaD TUTORIAL UNP VIRTUAL Aluno Primeira edição NATAL/RN 2012 SUMÁRIO Conteúdo PREFÁCIO - BEM-VINDO(A) AO UNP VIRTUAL...

Leia mais

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área.

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área. Disciplina Lógica de Programação Visual Ana Rita Dutra dos Santos Especialista em Novas Tecnologias aplicadas a Educação Mestranda em Informática aplicada a Educação ana.santos@qi.edu.br Conceitos Preliminares

Leia mais

Tutorial 5 Questionários

Tutorial 5 Questionários Tutorial 5 Questionários A atividade Questionário no Moodle pode ter várias aplicações, tais como: atividades de autoavaliação, lista de exercícios para verificação de aprendizagem, teste rápido ou ainda

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

Disciplina de Leitura Bíblica Manual do Professor Por David Batty

Disciplina de Leitura Bíblica Manual do Professor Por David Batty Disciplina de Leitura Bíblica Manual do Professor Por David Batty 2 Leitura Bíblica David Batty 1ª Edição Brasil As referências Bíblicas usadas nesta Lição foram retiradas da seguinte versão da Bíblia:

Leia mais

Como funciona uma aula de inglês na Language Plus

Como funciona uma aula de inglês na Language Plus Como funciona uma aula de inglês na Language Plus professores nativos de inglês. Sobre os Cursos da Language Plus Os Cursos de Inglês da Language Plus foram desenhados especialmente para os profissionais

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM AMBIENTES DIGITAIS NEAD

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM AMBIENTES DIGITAIS NEAD 0 CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM AMBIENTES DIGITAIS NEAD ORIENTAÇÕES SOBRE USO DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (MOODLE) PARA DISPONIBILIZAÇÃO

Leia mais

O ENSINO DE INGLÊS NA ESCOLA NAVAL Profa. Dra. Ana Paula Araujo Silva Escola Naval

O ENSINO DE INGLÊS NA ESCOLA NAVAL Profa. Dra. Ana Paula Araujo Silva Escola Naval Eixo Temático I: Práticas pedagógicas a serviço da educação superior militar Subtema 1: metodologias de ensino e aprendizagem; ensino voltado para competências; hibridismo pedagógico; interdisciplinaridade

Leia mais

Portal do Projeto Tempo de Ser

Portal do Projeto Tempo de Ser Sumário Portal do Projeto Tempo de Ser O que é um Wiki?...2 Documentos...2 Localizando documentos...3 Links...3 Criando um Documento...4 Criando um link...4 Editando um Documento...5 Sintaxe Básica...5

Leia mais

46 Dona Nobis Pacem: alturas Conteúdo

46 Dona Nobis Pacem: alturas Conteúdo Introdução Formação de tríades maiores menores Arpejos maiores e menores Cânone Sobreposição de vozes formando acordes Inversão de acordes Versões do cânone Dona Nobis Tonalidades homônimas Armaduras Influência

Leia mais

Guia do professor. Introdução

Guia do professor. Introdução Guia do professor Introdução Essa atividade oferece aos professores do Ensino Fundamental II, de Língua Espanhola e de Língua Portuguesa, novos recursos didáticos em forma de módulos, pois eles podem vir

Leia mais

QUE ESCOLA QUEREMOS PARA AS NOSSAS CRIANÇAS?

QUE ESCOLA QUEREMOS PARA AS NOSSAS CRIANÇAS? SEMINÁRIO DE PESQUISA OBJETIVO DEBATER E PROBLEMATIZAR QUESTÕES RELACIONADAS ÀS PRÁTICAS DOCENTES NA EDUCAÇÃO INAFANTIL, BEM COMO ESTABELECER DIÁLOGO COM TEÓRICOS DA PEDAGOGIA, DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DAS

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Conteúdo A chegada da internet e a mudança no comportamento das pessoas Novo modelo de concorrência

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

Diversidade. Linguística. na Escola Portuguesa. Projecto Diversidade Linguística na Escola Portuguesa (ILTEC)

Diversidade. Linguística. na Escola Portuguesa. Projecto Diversidade Linguística na Escola Portuguesa (ILTEC) Diversidade Linguística na Escola Portuguesa Projecto Diversidade Linguística na Escola Portuguesa (ILTEC) www.iltec.pt www.dgidc.min-edu.pt www.gulbenkian.pt Breve caracterização fonética de sons que

Leia mais

Psicopedagogia Institucional

Psicopedagogia Institucional Psicopedagogia Institucional Pós-graduação 03 Módulo A: Introdução à Psicopedagogia Teorias da Aprendizagem Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Desafio Profissional. Enunciado O tema deste

Leia mais

Matemática Financeira II

Matemática Financeira II Módulo 3 Unidade 28 Matemática Financeira II Para início de conversa... Notícias como essas são encontradas em jornais com bastante frequência atualmente. Essas situações de aumentos e outras como financiamentos

Leia mais

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos A U L A Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos Introdução Você já sabe que peças da área da Mecânica têm formas e elementos variados. Algumas apresentam rebaixos, outras rasgos,

Leia mais

3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis

3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis 3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis O que é um e- mail bem sucedido? É aquele e- mail que você recebe o contato, envia o e- mail para o cliente e ele te responde. Nós não estamos

Leia mais

Microsoft Access: Criar relações para um novo banco de dados. Vitor Valerio de Souza Campos

Microsoft Access: Criar relações para um novo banco de dados. Vitor Valerio de Souza Campos Microsoft Access: Criar relações para um novo banco de Vitor Valerio de Souza Campos Conteúdo do curso Visão geral: relações são essenciais Lição: inclui oito seções Tarefas práticas sugeridas Teste Cartão

Leia mais

AULA: BrOffice Impress terceira parte. Ao final dessa aula, você deverá ser capaz de:

AULA: BrOffice Impress terceira parte. Ao final dessa aula, você deverá ser capaz de: AULA: BrOffice Impress terceira parte Objetivo Ao final dessa aula, você deverá ser capaz de: Conhecer a integração dos softwares do BrOffice; Aprender a trabalhar no slide mestre; Utilizar interação entre

Leia mais

Bem- Vindo ao manual de instruções do ECO Editor de COnteúdo.

Bem- Vindo ao manual de instruções do ECO Editor de COnteúdo. Manual de Instruções ECO Editor de Conteúdo Bem- Vindo ao manual de instruções do ECO Editor de COnteúdo. O ECO é um sistema amigável e intui?vo, mas abaixo você pode?rar eventuais dúvidas e aproveitar

Leia mais

/z/ depois [+vozeado] Além disso As crianças generalizam automaticamente com base em traços elas não aprendem primeiro de uma base fonema por fonema

/z/ depois [+vozeado] Além disso As crianças generalizam automaticamente com base em traços elas não aprendem primeiro de uma base fonema por fonema Fonética e Fonologia 24.900: Introdução à Linguagem anotações das aulas: semana de 04 de Março de 2002 Conjunto de Problemas # 4: Para Segunda-feira, 11/03/02 Apostila sobre o principal para a identificação

Leia mais

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil As crianças das novas gerações desde pequenas estão inseridas nesta realidade da tecnologia,

Leia mais

1 Como seu Cérebro Funciona?

1 Como seu Cérebro Funciona? 1 Como seu Cérebro Funciona? UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC (UFABC) O cérebro humano é capaz de processar as informações recebidas pelos cinco sentidos, analisá-las com base em uma vida inteira de experiências,

Leia mais

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBBILIDDE Quando estudamos algum fenômeno através do método estatístico, na maior parte das vezes é preciso estabelecer uma distinção entre o modelo matemático que construímos para

Leia mais

5 Equacionando os problemas

5 Equacionando os problemas A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar

Leia mais

O AUXÍLIO DA FONÉTICA NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA

O AUXÍLIO DA FONÉTICA NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA O AUÍLIO DA FONÉTICA NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA Ana Beatriz Miranda Jorge UFCG/ beatrizjmiranda@gmail.com Bruna Melo do Nascimento UEPB/ bruna.melo.nascimento@gmail.com Isabelle Coutinho Ramos Benício

Leia mais

#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A

#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A #10 SUPER DICAS PARA COMEÇAR A Pantone 715 C 100% Black 80% Black C: 0 M: 55 Y: 95 K: 0 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 100 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 80 PRODUZIR CONTEÚDO ATRATIVO DE Confira estas super dicas para você produzir

Leia mais

ANALÓGICA X DIGITAL. Vamos começar essa aula estabelecendo os dois tipos de eletrônica: Eletrônica Analógica. Eletrônica Digital

ANALÓGICA X DIGITAL. Vamos começar essa aula estabelecendo os dois tipos de eletrônica: Eletrônica Analógica. Eletrônica Digital ANALÓGICA X DIGITAL Vamos começar essa aula estabelecendo os dois tipos de eletrônica: Eletrônica Analógica Eletrônica Digital ANALÓGICA X DIGITAL A eletrônica analógica é caracterizada por um sinal que

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÕES ACADÊMICAS SIA

SISTEMA DE INFORMAÇÕES ACADÊMICAS SIA SISTEMA DE INFORMAÇÕES ACADÊMICAS SIA Abaixo constam trechos retirados do Manual do Usuário do SIA Sistema de Informações Acadêmicas. A autoria das informações é da equipe do SIA. SISTEMA DE INFORMAÇÕES

Leia mais

Sete Motivos Importantes Para Usar Áudio Para Melhorar As Suas Habilidades Em Inglês

Sete Motivos Importantes Para Usar Áudio Para Melhorar As Suas Habilidades Em Inglês Sete Motivos Importantes Para Usar Áudio Para Melhorar As Suas Habilidades Em Inglês Oi! Meu nome é David. Atualmente estou em Imperatriz, Maranhão ajudando pessoas como você aprenderem inglês. Já faz

Leia mais

Manual de Utilização

Manual de Utilização Manual de Utilização Versão 1.0 18/01/2013 Sempre consulte por atualizações deste manual em nossa página. O Cotação Web está em constante desenvolvimento, podendo ter novas funcionalidades adicionadas

Leia mais

MANUAL DE UTILIZAÇÃO SISTEMA DE CADASTRO INTRANET

MANUAL DE UTILIZAÇÃO SISTEMA DE CADASTRO INTRANET MANUAL DE UTILIZAÇÃO SISTEMA DE CADASTRO INTRANET I Sumário 1. Objetivo do Documento... 1 2. Início... 1 3. Cadastro de Pessoa Física... 3 3.1. Preenchimentos Obrigatórios.... 4 3.2. Acesso aos Campos

Leia mais

TUTORIAL PARA UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA LMS

TUTORIAL PARA UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA LMS TUTORIAL PARA UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA LMS Neste documento você encontrará um conjunto de orientações de como navegar na plataforma do MBA Gestão Empreendedora. Siga as instruções com atenção e salve este

Leia mais

Lição 1 - Criação de campos calculados em consultas

Lição 1 - Criação de campos calculados em consultas 1 de 5 21-08-2011 22:15 Lição 1 - Criação de campos calculados em consultas Adição de Colunas com Valores Calculados: Vamos, inicialmente, relembrar, rapidamente alguns conceitos básicos sobre Consultas

Leia mais

APRENDA MÚSICA Vol I 1. As notas musicais no endecagrama

APRENDA MÚSICA Vol I 1. As notas musicais no endecagrama APRENDA MÚSICA Vol I 1. As notas musicais no endecagrama Devido à grande extensão do teclado e conseqüentemente um grande número de notas, localizadas em diferentes oitavas, precisamos de dois pentagramas.

Leia mais

Objetivo. Letras. Análise Linguística? Em que consiste? Estruturas fonológicas da língua portuguesa. Prof a : Dr a. Leda Cecília Szabo

Objetivo. Letras. Análise Linguística? Em que consiste? Estruturas fonológicas da língua portuguesa. Prof a : Dr a. Leda Cecília Szabo Letras Prof a : Dr a. Leda Cecília Szabo Estruturas fonológicas da língua portuguesa Objetivo Entrar em contato com as características da análise fonológica. Conhecer os fonemas consonantais e vocálicos

Leia mais

UNIDADE V COMO CONSEGUIR LEADS

UNIDADE V COMO CONSEGUIR LEADS UNIDADE V COMO CONSEGUIR LEADS Agora que você já tem sua página de captura no ar e também sua sequência de e-mails automáticos configurados chegou o momento de colocar tudo para funcionar. Ou seja, chegou

Leia mais

PRINCÍPIOS DE INFORMÁTICA PRÁTICA 08 1. OBJETIVO 2. BASE TEÓRICA. 2.1 Criando Mapas no Excel. 2.2 Utilizando o Mapa

PRINCÍPIOS DE INFORMÁTICA PRÁTICA 08 1. OBJETIVO 2. BASE TEÓRICA. 2.1 Criando Mapas no Excel. 2.2 Utilizando o Mapa PRINCÍPIOS DE INFORMÁTICA PRÁTICA 08 1. OBJETIVO Aprender a utilizar mapas, colocar filtros em tabelas e a criar tabelas e gráficos dinâmicos no MS-Excel. Esse roteiro foi escrito inicialmente para o Excel

Leia mais

Curso de atualização Educação Integral e Integrada. Tutorial Moodle. Belo Horizonte, 2013.

Curso de atualização Educação Integral e Integrada. Tutorial Moodle. Belo Horizonte, 2013. Curso de atualização Educação Integral e Integrada Tutorial Moodle Belo Horizonte, 2013. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. ACESSANDO O AMBIENTE... 4 3. CONHECENDO O AMBIENTE... 5 3.1. CAIXAS DE UTILIDADES... 5 4.

Leia mais

OCOMON PRIMEIROS PASSOS

OCOMON PRIMEIROS PASSOS OCOMON PRIMEIROS PASSOS O OCOMON ainda não possui um arquivo de Help para atender a todas questões relacionadas ao sistema. Esse arquivo serve apenas para dar as principais instruções para que você tenha

Leia mais

Dicas para usar melhor o Word 2007

Dicas para usar melhor o Word 2007 Dicas para usar melhor o Word 2007 Quem está acostumado (ou não) a trabalhar com o Word, não costuma ter todo o tempo do mundo disponível para descobrir as funcionalidades de versões recentemente lançadas.

Leia mais

Gerenciando Sua Reputação Online Parte 1

Gerenciando Sua Reputação Online Parte 1 Gerenciando Sua Reputação Online Parte 1 Índice Gerenciando Sua Reputação Online Parte 1 Índice O Que é Gerenciamento da Sua Reputação Online? Como Monitorar Sua Reputação Online O Básico Para Construir

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974

GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974 GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974 CONSIDERAÇÕES GERAIS O objetivo deste documento é informar a estrutura e a informação esperadas num texto de Trabalho de Graduação. O conteúdo do texto deverá ser

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

OI CONTA EMPRESA MANUAL DO USUÁRIO (exceto Administradores de Conta)

OI CONTA EMPRESA MANUAL DO USUÁRIO (exceto Administradores de Conta) OI CONTA EMPRESA MANUAL DO USUÁRIO (exceto Administradores de Conta) 1 Bem-vindo ao Oi Conta Empresa! A Oi tem o orgulho de lançar mais um produto para nossos clientes corporativos, o Oi Conta Empresa.

Leia mais

Operador de Computador. Informática Básica

Operador de Computador. Informática Básica Operador de Computador Informática Básica Instalação de Software e Periféricos Podemos ter diversos tipos de software que nos auxiliam no desenvolvimento das nossas tarefas diárias, seja ela em casa, no

Leia mais

5. Links de bibliotecas (off-line) Localiza bibliotecas que tenham uma cópia imp 6. Como entender um resultado de pesquisa. Sobre o Google Acadêmico

5. Links de bibliotecas (off-line) Localiza bibliotecas que tenham uma cópia imp 6. Como entender um resultado de pesquisa. Sobre o Google Acadêmico Sobre o Google Acadêmico Ajuda do Google Acadêmico Dicas de pesquisa avançada Suporte para bibliotecas Suporte para editoras Coloque o Google Acadêmico no seu site Como entender um resultado de pesquisa

Leia mais

SUMÁRIO TUTORIAL DO HQ. 2 DICAS PEDAGÓGICAS:. 2 DOWNLOAD DA INSTALAÇÃO. 2 PASSO 1 FORMULÁRIO PARA DOWNLOAD. 2 PASSO 2 ESCOLHENDO A VERSÃO.

SUMÁRIO TUTORIAL DO HQ. 2 DICAS PEDAGÓGICAS:. 2 DOWNLOAD DA INSTALAÇÃO. 2 PASSO 1 FORMULÁRIO PARA DOWNLOAD. 2 PASSO 2 ESCOLHENDO A VERSÃO. SUMÁRIO TUTORIAL DO HQ... 2 DICAS PEDAGÓGICAS:... 2 DOWNLOAD DA INSTALAÇÃO... 2 PASSO 1 FORMULÁRIO PARA DOWNLOAD... 2 PASSO 2 ESCOLHENDO A VERSÃO... 3 PASSO 3 INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO... 4 CRIANDO NOVAS

Leia mais

Algoritmos. Objetivo principal: explicar que a mesma ação pode ser realizada de várias maneiras, e que às vezes umas são melhores que outras.

Algoritmos. Objetivo principal: explicar que a mesma ação pode ser realizada de várias maneiras, e que às vezes umas são melhores que outras. 6 6 NOME DA AULA: 6 Algoritmos Duração da aula: 45 60 minutos Tempo de preparação: 10-25 minutos (dependendo da disponibilidade de tangrans prontos ou da necessidade de cortá-los à mão) Objetivo principal:

Leia mais

Apresentação. Nossa sugestão é que você experimente e não tenha medo de clicar!!!

Apresentação. Nossa sugestão é que você experimente e não tenha medo de clicar!!! Apresentação Este manual é uma orientação para os participantes de cursos no ambiente Moodle do INSTITUTO PRISMA. Tem como objetivo orientar sobre as ações básicas de acesso e utilização do ambiente virtual

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

Manual de configuração do sistema

Manual de configuração do sistema Manual de configuração do sistema (v.1.5.x Beta) Rua México, 119 Sala 2004 Centro Rio de Janeiro, RJ www.doctors-solution.com.br www.simdoctor.com.br contato@simdoctor.com.br Sumário 1. Fazendo seu primeiro

Leia mais

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta Aula 03: Movimento em um Plano Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta Caro aluno, olá! Neste tópico, você vai aprender sobre um tipo particular de movimento plano, o movimento circular

Leia mais

PO 19: ENSINO DE ÂNGULOS: O AUXÍLIO DA LOUSA DIGITAL COMO FERRAMENTA TECNOLÓGICA

PO 19: ENSINO DE ÂNGULOS: O AUXÍLIO DA LOUSA DIGITAL COMO FERRAMENTA TECNOLÓGICA PO 19: ENSINO DE ÂNGULOS: O AUXÍLIO DA LOUSA DIGITAL COMO FERRAMENTA TECNOLÓGICA José Erildo Lopes Júnior 1 juniormat2003@yahoo.com.br RESUMO Neste trabalho, vamos apresentar o conteúdo de ângulos, através

Leia mais

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo)

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) APOSTILA DE EXEMPLO (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) 1 Índice Aula 1 - Área de trabalho e personalizando o sistema... 3 A área de trabalho... 3 Partes da área de trabalho.... 4 O Menu Iniciar:...

Leia mais

Como Criar uma Aula? Na página inicial do Portal do Professor, acesse ESPAÇO DA AULA: Ao entrar no ESPAÇO DA AULA, clique no ícone Criar Aula :

Como Criar uma Aula? Na página inicial do Portal do Professor, acesse ESPAÇO DA AULA: Ao entrar no ESPAÇO DA AULA, clique no ícone Criar Aula : Como Criar uma Aula? Para criar uma sugestão de aula é necessário que você já tenha se cadastrado no Portal do Professor. Para se cadastrar clique em Inscreva-se, localizado na primeira página do Portal.

Leia mais

Projeto CONDIGITAL Portas da Matemática Guia do Professor

Projeto CONDIGITAL Portas da Matemática Guia do Professor Projeto CONDIGITAL Portas da Matemática Guia do Professor Página 1 de 7 Caro(a) professor(a) Guia do Professor A utilização de simulações digitais como objetos de aprendizagem tem sido difundida atualmente

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto 3 Classificação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a classificação de áudio codificado em MPEG-1 Layer 2 em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas.

Leia mais

MANUAL DO ALUNO EAD 1

MANUAL DO ALUNO EAD 1 MANUAL DO ALUNO EAD 1 2 1. CADASTRAMENTO NO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM Após navegar até o PORTAL DA SOLDASOFT (www.soldasoft.com.br), vá até o AMBIENTE DE APRENDIZAGEM (www.soldasoft.com.br/cursos).

Leia mais

Manual do Sistema "Vida Controle de Contatos" Editorial Brazil Informatica

Manual do Sistema Vida Controle de Contatos Editorial Brazil Informatica Manual do Sistema "Vida Controle de Contatos" Editorial Brazil Informatica I Vida Controle de Contatos Conteúdo Part I Introdução 2 1 Vida Controle... de Contatos Pessoais 2 Part II Configuração 2 1 Configuração...

Leia mais

O Excel é um programa de computador desenvolvido para gerenciar dados na forma de planilhas.

O Excel é um programa de computador desenvolvido para gerenciar dados na forma de planilhas. O que é o Excel? O Excel é um programa de computador desenvolvido para gerenciar dados na forma de planilhas. Ele possibilita ao usuário desenvolver planilhas que efetuem cálculos, dos mais simples aos

Leia mais

O professor José Manuel Moran dá algumas dicas sobre como realizar pesquisas na Internet. Dicas de pesquisa na Internet.

O professor José Manuel Moran dá algumas dicas sobre como realizar pesquisas na Internet. Dicas de pesquisa na Internet. Comumente se ouve de professores e alunos que utilizam a Internet que nem tudo que se procura nesse recurso didático, é realmente encontrado. A forma de se pesquisar é fundamental, uma vez a pesquisa precisa

Leia mais

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Guia de Estudos Metodologias Jovem de Futuro

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Guia de Estudos Metodologias Jovem de Futuro Guia de Estudos Metodologias Jovem de Futuro Precisamos reinventar a forma de ensinar e aprender, presencial e virtualmente, diante de tantas mudanças na sociedade e no mundo do trabalho. Os modelos tradicionais

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

Projeto CONDIGITAL Mergulhando na Função Guia do Professor

Projeto CONDIGITAL Mergulhando na Função Guia do Professor Projeto CONDIGITAL Mergulhando na Função Guia do Professor Página 1 de 5 Caro(a) professor(a) Guia do Professor A utilização de jogos digitais como objetos de aprendizagem tem sido difundida atualmente

Leia mais

Manual do Ambiente Moodle para Professores

Manual do Ambiente Moodle para Professores UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Manual do Ambiente Moodle para Professores Tarefas Versão 1.0b Setembro/2011 Direitos Autorais: Essa apostila está licenciada sob uma Licença Creative Commons 3.0

Leia mais

Sumário INTRODUÇÃO... 3. 1. Acesso ao Ambiente do Aluno... 4. 2. Ferramentas e Configurações... 5. 2.1 Ver Perfil... 5. 2.2 Modificar Perfil...

Sumário INTRODUÇÃO... 3. 1. Acesso ao Ambiente do Aluno... 4. 2. Ferramentas e Configurações... 5. 2.1 Ver Perfil... 5. 2.2 Modificar Perfil... Sumário INTRODUÇÃO... 3 1. Acesso ao Ambiente do Aluno... 4 2. Ferramentas e Configurações... 5 2.1 Ver Perfil... 5 2.2 Modificar Perfil... 6 2.3 Alterar Senha... 11 2.4 Mensagens... 11 2.4.1 Mandando

Leia mais

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO (Adaptado do texto do prof. Adair Santa Catarina) ALGORITMOS COM QUALIDADE MÁXIMAS DE PROGRAMAÇÃO 1) Algoritmos devem ser feitos para serem lidos por seres humanos: Tenha em mente

Leia mais

EXEMPLO DE COMO FAZER UMA MALA DIRETA

EXEMPLO DE COMO FAZER UMA MALA DIRETA EXEMPLO DE COMO FAZER UMA MALA DIRETA OBS: Para esta nota de aula foi utilizada como referência: Apostila Mala Direta Santos, Jorge Rodrigues dos. Foram adaptados os comando para utilizar mala direta no

Leia mais

mbiente Virtua de Aprendizagem

mbiente Virtua de Aprendizagem mbiente Virtua de Aprendizagem Apresentação Este é o Ambiente Virtual de Aprendizagem - o AVA da Unisuam Online. É nosso desejo que a UNISUAM lhe proporcione uma qualificação acadêmica condizente com suas

Leia mais

SEU INGLÊS ESTÁ PRONTO PARA O CANADÁ?

SEU INGLÊS ESTÁ PRONTO PARA O CANADÁ? SEU INGLÊS ESTÁ PRONTO PARA O CANADÁ? Se você quer aplicar para conseguir o visto de residência permanente no Canadá, vai precisar, antes de mais nada, de um certificado que ateste a sua proficiência na

Leia mais

QUALIDATA Soluções em Informática. Módulo CIEE com convênio empresas

QUALIDATA Soluções em Informática. Módulo CIEE com convênio empresas FM-0 1/21 ÍNDICE 1. MÓDULO DESKTOP(SISTEMA INSTALADO NO CIEE)... 2 Cadastro de Ofertas de Empregos:... 2 Cadastro de Eventos:... 3 Cadastro de Instituições do Curriculum:... 5 Cadastro de Cursos do Curriculum:...

Leia mais

Ferramenta de Testagem IECL Orientações para o Aluno (PT)

Ferramenta de Testagem IECL Orientações para o Aluno (PT) Ferramenta de Testagem IECL Orientações para o Aluno (PT) Índice 1 INTRODUÇÃO 3 2 REALIZAÇÃO DOS TESTES 3 2.1 Login 3 2.2 Verificação do áudio para o teste de Audição 5 2.3 Realização de um teste 5 3 Informação

Leia mais

Manual do Participante do Curso de Gestão da Assistência Farmacêutica - EaD

Manual do Participante do Curso de Gestão da Assistência Farmacêutica - EaD Capacitação - HÓRUS Manual do Participante do Curso de Gestão da Assistência Farmacêutica - EaD SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO... 3 2.1 Objetivos do curso... 3 2.2 Recursos de Aprendizagem...

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

PROJETO LÍNGUA DE FORA

PROJETO LÍNGUA DE FORA DESCRIÇÃO PROJETO LÍNGUA DE FORA O, de responsabilidade dos professores da disciplina de estágio supervisionado das línguas espanhola, francesa e inglesa, corresponde a 50 horas de estágio, das 200 horas

Leia mais

Tutorial 7 Fóruns no Moodle

Tutorial 7 Fóruns no Moodle Tutorial 7 Fóruns no Moodle O Fórum é uma atividade do Moodle que permite uma comunicação assíncrona entre os participantes de uma comunidade virtual. A comunicação assíncrona estabelecida em fóruns acontece

Leia mais

Abaixo você conhecerá algumas técnicas de SEO utilizadas para obter grande sucesso com as postagens no WordPress.

Abaixo você conhecerá algumas técnicas de SEO utilizadas para obter grande sucesso com as postagens no WordPress. 1 TUTORIAL PARA DEIXAR POSTAGENS E PÁGINAS BEM POSICIONADAS Abaixo você conhecerá algumas técnicas de SEO utilizadas para obter grande sucesso com as postagens no WordPress. Conhecimento básico de Html

Leia mais

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções.

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções. 12 NOME DA AULA: Escrevendo músicas Duração da aula: 45 60 minutos de músicas durante vários dias) Preparação: 5 minutos (se possível com introduções Objetivo principal: aprender como definir e chamar

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

Computadores XXI: Busca e execução Final

Computadores XXI: Busca e execução Final Computadores XXI: Busca e execução Final A6 Texto 6 http://www.bpiropo.com.br/fpc20060123.htm Sítio Fórum PCs /Colunas Coluna: B. Piropo Publicada em 23/01/2006 Autor: B.Piropo Na coluna anterior, < http://www.forumpcs.com.br/viewtopic.php?t=146019

Leia mais

TONALIDADE X FREQUÊNICA

TONALIDADE X FREQUÊNICA Som, notas e tons TONALIDADE X FREQUÊNICA O violão é um instrumento musical e o seu objetivo é fazer música. Música é a organização de sons em padrões que o cérebro humano acha agradável (ou pelo menos

Leia mais

Aula 05 - Compromissos

Aula 05 - Compromissos Aula 05 - Compromissos Objetivos Agendar compromissos, utilizando verbos no infinitivo ou a estrutura (ir) + ter que + verbos no infinitivo; conversar ao telefone, reconhecendo e empregando expressões

Leia mais

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística Aula 4 Conceitos básicos de estatística A Estatística é a ciência de aprendizagem a partir de dados. Trata-se de uma disciplina estratégica, que coleta, analisa

Leia mais