UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS DCH/CAMPUS I PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDO DE LINGUAGENS PPGEL

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS DCH/CAMPUS I PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDO DE LINGUAGENS PPGEL ALINE SILVA GOMES A VIBRANTE MÚLTIPLA ESPANHOLA EM APRENDENTES DE ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA NA BAHIA E EM SÃO PAULO: UMA ABORDAGEM SOCIOLINGUÍSTICA SALVADOR 2013

2 2 ALINE SILVA GOMES A VIBRANTE MÚLTIPLA ESPANHOLA EM APRENDENTES DE ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA NA BAHIA E EM SÃO PAULO: UMA ABORDAGEM SOCIOLINGUÍSTICA Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em Estudo de Linguagens (PPGEL), no âmbito da Linha de Pesquisa II Linguagens Discurso e Sociedade, do Departamento de Ciências Humanas DCH/Campus I, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), como requisito obrigatório para a obtenção do grau de Mestre em Estudo de Linguagens. Orientadora: Profª. Drª. Norma da Silva Lopes SALVADOR 2013

3 3 FICHA CATALOGRÁFICA Sistema de Bibliotecas da UNEB Bibliotecária: Jacira Almeida Mendes CRB: 5/592 Gomes, Aline Silva A vibrante múltipla espanhola em aprendentes de espanhol como língua estrangeira na Bahia e em São Paulo: uma abordagem sociolingüística / Aline Silva Gomes. - Salvador, f. Orientadora: Norma da Silva Lopes. Dissertação (Mestrado) Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Ciências Humanas. Campus I Contém referências, apêndice e anexos.. 1. Sociolingüística. 2. Língua espanhola - Estudo e ensino. 3. Língua espanhola - Aspectos sociais. 4. Interação social. I. Lopes, Norma da Silva. II. Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Ciências Humanas. CDD: 401.9

4 4 TERMO DE APROVAÇÃO ALINE SILVA GOMES A VIBRANTE MÚLTIPLA ESPANHOLA EM APRENDENTES DE ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA NA BAHIA E EM SÃO PAULO: UMA ABORDAGEM SOCIOLINGUÍSTICA Dissertação de Mestrado aprovada como requisito obrigatório para a obtenção do grau de Mestre em Estudo de Linguagens, da Universidade do Estado da Bahia UNEB, pela seguinte Banca Examinadora: Orientadora Profª. Drª. Norma da Silva Lopes Universidade do Estado da Bahia - UNEB Membros da Banca Examinadora Profª. Drª. Marian dos Santos Oliveira Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB Profª. Drª. Lígia Pellon de Lima Bulhões Universidade do Estado da Bahia UNEB Salvador, 26 de março de 2013

5 5 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar a Deus, meu Pai, por ter me dado paz nessa missão tão árdua, por me ter feito crescer como pessoa e profissional durante o período em que me dediquei ao mestrado. Neste tempo só confirmei o que já sabia, que, na verdade, não há nada melhor do que depender e entregar nossos planos totalmente em Suas mãos. A minha família e amigos, em especial, pelo carinho e estímulo, por meio de suas orações. Especiais à querida professora Norma Lopes pelo acolhimento ao meu tema de pesquisa, pela orientação segura, pela dedicação e presença constante desde o início das aulas do mestrado e pelo profissionalismo exemplar. À professora Rosa Helena Blanco, por sua sensibilidade e pelo incentivo constante em todas as atividades realizadas no PPGEL durante esse período. Aos professores e funcionários do PPGEL, pela receptividade e dedicação. Ao professor Odair Nadin da UNESP/Araraquara, por facilitar-me o contato com as suas alunas. Às estudantes que participaram da pesquisa, pela disposição em dedicar-me seu tempo e suas vozes. Aos colegas do mestrado, companheiros de muitas horas de estudos e também de muitas risadas. Agradeço, em especial, aos mais chegados: Bethânia, Lucélia, Paula e Vanessa. À Liliane Barreiros, minha eterna gratidão, por auxiliar-me na carreira profissional... A CAPES, pelo apoio financeiro em parte da minha caminhada. A todas as pessoas que contribuíram direta ou indiretamente na concretização desta pesquisa.

6 6 RESUMO Com base nos pressupostos teóricos da Sociolinguística Variacionista, nesta pesquisa tem-se como objetivo principal analisar os condicionamentos para as diferentes realizações fonéticas do fonema vibrante múltiplo na produção oral de aprendentes brasileiros de Espanhol como Língua Estrangeira ELE nos Estados da Bahia e São Paulo. Os objetivos específicos são: i) verificar a realização de, a depender do contexto fônico em que se apresenta; ii) verificar a realização de, a depender da função sintática da palavra em que se encontra o fonema em estudo iii) identificar condicionamentos na realização de conforme a variedade regional dos aprendentes; iv) identificar diferenças na realização de conforme o nível de aprendizagem da língua espanhola; e v) relacionar a escolha das variantes ao estilo de fala empregado. O estudo tem como hipótese que, nas duas regiões investigadas, devido ao fato de terem variedades dialetais diferentes, e aos níveis diferentes de conhecimento da língua espanhola, a realização do fonema pelos falantes brasileiros de ELE deve refletir diferentes realizações fonéticas, resultantes de condicionamentos linguísticos (estruturais) e extralinguísticos (região geográfica, nível de aquisição e estilo de fala empregado). Os dados da pesquisa foram coletados de 10 informantes da Bahia e 10 informantes de diferentes cidades do interior de São Paulo, do gênero/sexo feminino, estudantes de graduação dos cursos de Letras/Espanhol de universidades públicas localizadas em Salvador/BA, em Campinas/SP e em Araraquara/SP. Utilizam-se questionários elaborados para a pesquisa, um gravador digital da marca Panasonic RR-US511 e os programas VARBRUL e Praat como recursos e instrumentos de coleta e análise de dados. Pretende-se, com esta investigação, poder contribuir para uma reflexão sobre a necessidade de se repensar o ensino do espanhol para aprendentes brasileiros sob um novo prisma, que considere as variedades dialetais existentes neste país. PALAVRAS CHAVE: Sociolinguística variacionista. Vibrante múltipla. Ensino/aprendizagem de ELE. Interferência dialetal da língua materna

7 7 RESUMEN Con base en los presupuestos teóricos de la Sociolingüística Variacionista, esta investigación tiene como objetivo principal analizar los condicionamientos para las diferentes realizaciones fonéticas del fonema vibrante múltiple en la producción oral de aprendientes brasileños de Español como Lengua Extrajera ELE en las provincias de Bahia y São Paulo. Los objetivos específicos son: i) verificar la realización de, a depender del contexto fónico en el que se presenta; ii) verificar la realización de, a depender de la función sintáctica de la palabra en la que se encuentra el fonema en estudio iii) identificar condicionamientos en realización de conforme la variedad regional de los aprendientes ; iv) identificar diferencias en la realización de conforme el nivel de aprendizaje de la lengua española; e v) relacionar la elección de las variantes al estilo de habla empleado. El estudio tiene como hipótesis que, en las dos regiones investigadas, debido al hecho de tener variedades dialectales diferentes, y a los niveles diferentes de conocimiento de la lengua española, la realización del fonema por los hablantes brasileños de ELE debe reflejar diferentes realizaciones fonéticas, resultantes de condicionamientos linguísticos (estructurales) y extralinguísticos (región geográfica, nivel de adquisición y estilo de habla empleado). Los datos de la investigación fueron recolectados de 10 informantes de Bahia y 10 informantes de diferentes ciudades del interior de São Paulo, del género/sexo femenino, estudiantes de graduación de los cursos de Letras/Español de universidades públicas ubicadas en Salvador/BA, en Campinas/SP y en Araraquara/SP. Se utilizan cuestionarios elaborados para la investigación, un grabador digital de la marca Panasonic RR-US511 y los programas VARBRUL y Praat como recursos e instrumentos de recolección y análisis de datos. Se pretende, con la investigación, poder contribuir para una reflexión sobre la necesidad de repensar la enseñanza del español para aprendientes brasileiros bajo un nuevo prisma, que considere las variedades dialectales existentes en este país. PALABRAS CLAVE: Sociolinguística variacionista. Vibrante múltiple. Enseñanza/aprendizaje de ELE. Interferencia dialectal de la lengua materna

8 8 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Realizações fonéticas da vibrante múltipla nas duas variedades de língua em relação ao contexto fônico 76 Gráfico 2 Realizações fonéticas da vibrante múltipla em relação à função sintática 85 Gráfico 3 Realizações fonéticas da vibrante múltipla em relação à variedade regional dos aprendentes 92 Gráfico 4 Realizações fonéticas da vibrante múltipla em relação ao estilo de fala 96 Gráfico 5 Realizações fonéticas da vibrante múltipla em relação ao estilo de fala nas variedades caipira e baiana. 98

9 9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Realizações fonéticas de nas variedades caipira e baiana 73 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Realizações fonéticas de e sua distribuição em relação à variável contextos fônicos em que ocorre o fonema. Realizações fonéticas de nas variedades caipira e baiana e sua distribuição em relação à variável contextos fônicos em que ocorre o fonema. Realizações fonéticas de e sua distribuição em relação à variável função sintática da palavra em que se encontra o fonema Realizações fonéticas de nas variedades caipira e baiana sua distribuição em relação à função sintática da palavra em que se encontra o fonema Realizações fonéticas de e sua distribuição em relação à variedade regional dos aprendentes Realizações fonéticas de e sua distribuição em relação ao tempo de exposição formal ao ensino de ELE Realizações fonéticas de nas variedades caipira e baiana sua distribuição em relação ao tempo de exposição formal ao ensino de ELE Realizações fonéticas de e sua distribuição em relação ao estilo de fala empregado Tabela 10 Realizações fonéticas de nas variedades caipira e baiana e sua distribuição em relação ao estilo de fala empregado 98

10 10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 11 1 A VIBRANTE MÚLTIPLA NAS LÍNGUAS ESPANHOLA E PORTUGUESA 1.1 SOBRE AS CONSOANTES LÍQUIDAS CARACTERIZAÇÃO DA VIBRANTE MÚLTIPLA NA LÍNGUA ESPANHOLA 1.3 CARACTERIZAÇÃO DA VIBRANTE MÚLTIPLA NA LÍNGUA PORTUGUESA ANTECEDENTES SOBRE O TEMA 34 3 PRESSUPOSTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS SOBRE A SOCIOLINGUÍSTICA SOBRE OS MÉTODOS SOCIOLINGUÍSTICOS Observação da comunidade e hipótese de trabalho Seleção da amostra dos falantes Coleta de dados O estudo das atitudes Análise dos dados linguísticos DADOS METODOLÓGICOS DA PRESENTE PESQUISA Os participantes da pesquisa Os instrumentos de coleta de dados O fenômeno de variação estudado Sobre as entrevistas Recursos utilizados nas entrevistas e na transcrição fonética dos dados 72 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ANÁLISE DA INTERFERÊNCIA DE FATORES LINGUÍSTICOS Realizações fonéticas de de acordo com os contextos fônicos em que ocorre o fonema Realizações fonéticas de de acordo com a função sintática da palavra em que se encontra o fonema observado 75 84

11 ANÁLISE DA INTERFERÊNCIA DE FATORES EXTRALINGUÍSTICOS Realizações fonéticas de de acordo com a variedade regional dos aprendentes Realizações fonéticas de de acordo com o tempo de exposição formal ao ensino de ELE Realizações fonéticas de de acordo com o estilo de fala empregado RESULTADOS GERAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS 105 REFERÊNCIAS 110 APÊNDICE 116 ANEXOS 121

12 12 INTRODUÇÃO Os róticos (chamados também de vibrantes) nas línguas portuguesa e espanhola são, até os dias atuais, fontes de discussão entre os estudiosos da linguagem. Entretanto, observamos que há de certa forma uma carência de estudos sistemáticos acerca da aprendizagem da vibrante 1 múltipla do espanhol por aprendentes brasileiros dessa língua como Língua Estrangeira (LE) 2. Em outras palavras, esse é um assunto que precisa ser mais bem explorado. A atual pesquisa tem como objetivo principal analisar as realizações fonéticas do fonema vibrante múltiplo na produção oral dos aprendentes de Espanhol como Língua Estrangeira doravante ELE nos Estados da Bahia e São Paulo. Os objetivos específicos são: a) verificar a realização de, a depender do contexto fônico em que se localiza; b) verificar a realização de, a depender da função sintática da palavra em que se encontra o fonema em estudo c) identificar condicionamentos na realização de conforme a variedade regional dos aprendizes; d) identificar diferenças na realização de conforme o nível de aprendizagem da língua espanhola pelos aprendentes nas duas regiões mencionadas; e e) relacionar a escolha das variantes ao estilo de fala empregado. Na seção 3 Pressupostos Teórico-Metodológicos, explicamos com maiores detalhes as variáveis selecionadas para este estudo. Com relação aos sons vibrantes, neste trabalho optamos pela análise da realização da vibrante múltipla e não consideramos a realização da vibrante simples, devido ao fato de que este último fonema não apresenta dificuldades de produção aos aprendentes brasileiros de espanhol. É importante mencionar que esse fenômeno já foi analisado no espanhol falado apenas por aprendentes baianos em um estudo anterior (GOMES, 2008). Nesse trabalho, a autora realiza uma pesquisa de caráter exploratório, com o objetivo de descrever como os estudantes 11 Segundo Dubois et al. (1973, p. 612), a vibrante é uma consoante oral cuja articulação comporta um escoamento livre do ar, interrompido por uma ou várias oclusões devidas à vibração de um articulador (ponta da língua, lábios úvula) na passagem do ar..... O mais frequente nas línguas, particularmente nas românicas e eslavas, é a vibrante múltipla ápico-dental A vibrante pode ser também uvular, como é o caso das realizações fortes do fonema em franco-provençal, e em todas as etapas de transição histórica entre o vibrante e o fricativo. 2 Em linhas gerais, a Linguística Aplicada faz a diferenciação entre os termos Segunda Língua (SL) e Língua Estrangeira (LE): Segunda Língua (SL) se refere àquela que um indivíduo adquire em um contexto natural, por necessidade de comunicação, e dentro de um processo de socialização. Já a aprendizagem de Língua Estrangeira (LE) se dá em espaços formais de ensino e exige maior esforço do aprendiz. A comunicação não é fundamental para sua integração na comunidade.

13 13 da variedade baiana pronunciam o fonema em diferentes contextos fônicos e verificar como se dá a interferência da língua materna o português brasileiro na produção do fonema mencionado. Vale ressaltar que, naquele momento, não foram utilizados os pressupostos da Sociolinguística Variacionista como referencial teórico. Assim, decidimos ampliar ainda mais a pesquisa sobre este fenômeno, adotando como base a Teoria da Variação, pois acreditamos que dessa forma ajudaria a elucidar melhor o tema proposto. Ao longo de quinze anos como professora de ELE, em Salvador, capital do estado da Bahia, temos notado que a realização da vibrante é muitas vezes um desafio, tanto para aqueles que estão começando o estudo da língua, quanto para os que fazem parte de grupos de níveis mais avançados. Acreditamos, por isso, que o tema proposto neste trabalho é relevante no que se refere à aprendizagem da língua espanhola por brasileiros A partir dessa apreensão, a pergunta que norteia o estudo proposto é: como se dá a interferência da língua materna no caso, o português brasileiro, ou das variedades de língua materna, na realização da vibrante múltipla espanhola? Embora diversas pesquisas sobre as realizações fonéticas dos róticos, tanto no português brasileiro, quando no espanhol, já tenham sido desenvolvidas em alguns países como México, Chile, Estados Unidos, Espanha e Brasil, tanto de natureza acústica, quanto articulatória, não foram localizados nos bancos de teses das universidades brasileiras, nem estrangeiras, até o presente momento, nenhuma investigação dedicada à aprendizagem desse fonema, na língua espanhola, a partir da observação de sua realização, em diferentes grupos dialetais do Brasil. Sobre o estudo dos róticos, temos como exemplos o trabalho de Lastra e Martin Butragueño (2003), que trata sobre uma possível mudança em curso das vibrantes, na Cidade do México, e as teses doutorais das pesquisadoras Blecua Falgueras (2001) e Carvalho (2004). A primeira trata das manifestações acústicas e processos fonéticos das vibrantes, no espanhol falado na Espanha; a segunda apresenta em seu trabalho uma descrição fonéticoacústica dos róticos do português e do espanhol. Desse modo, neste estudo visamos à análise da interferência de fatores linguísticos e extralinguísticos nas variações fonéticas de no espanhol falado por aprendentes de ELE na Bahia e em São Paulo. Para isso, utilizamos os pressupostos teórico metodológicos da sociolinguística, sob a perspectiva da Teoria da Variação. Durante a aprendizagem de espanhol, os aprendentes brasileiros tendem a substituir a pronúncia ápico-alveolar de que é considerada como norma padrão nessa língua por outros sons existentes na língua portuguesa (vibrante simples ou fricativas velar, uvular e

14 14 glotal). De acordo com as tendências já registradas na literatura sobre o tema, esse fenômeno pode dar-se devido à interferência da língua materna na aprendizagem da língua alvo. Sobre essas tendências, tratam diferentes autores como, por exemplo, Hoyos-Andrade (1994), Masip (1999) e Andrade Neta (2001). Dessa forma, temos como hipótese que, nas duas regiões estudadas no presente trabalho, devido ao fato de terem variedades dialetais diferentes, e aos níveis diferentes de conhecimento da língua espanhola, a realização do fonema pelos falantes de ELE deve refletir diferentes realizações fonéticas, resultantes de condicionamentos linguísticos (estruturais) e extralinguísticos (região geográfica, nível de aquisição e estilo de fala empregado). As razões que originaram o tema proposto foram: a) a escassez de estudos contrastivos, em nível fonético-fonológico, entre o português e o espanhol: temos observado nos últimos congressos e seminários ligados ao ensino-aprendizagem de língua espanhola realizados no Brasil que escassos investigadores têm se dedicado, ou têm apresentado pesquisas nessa área, quer sejam estudos teóricos propriamente ditos, ou mesmo estudos aplicados; b) a utilidade metodológica que estudos dessa natureza podem oferecer a aqueles profissionais que se dedicam à elaboração de livros e materiais didáticos com conteúdos fonético-fonológicos específicos para falantes de português; c) a crescente importância que a fonética e fonologia vêm adquirindo no processo de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras, em especial a partir da definição do conceito de competência comunicativa 3 global, elaborado por volta da década de sessenta do século passado, que inclui a competência fonético-fonológica como uma das competências a serem desenvolvidas pelos aprendentes; d) a necessidade que enfrentam os professores de ELE em manejar conhecimentos específicos básicos relacionados com os processos de aprendizagem da língua oral; e) e a necessidade de investigar a respeito da ideia de que o fonema vibrante múltiplo do espanhol é um dos segmentos que ocasiona mais problemas na aprendizagem para os estudantes brasileiros. De acordo com Brandão (2003, p.132), comparar línguas tão próximas como o português e o espanhol é demarcar as fronteiras entre os sons, ora distantes, ora alheios, ora tão familiares quanto aqueles que conhecemos desde as primeiras palavras que ouvimos e 3 De acordo com o Diccionario de Términos Clave de ELE ( ), a competência comunicativa é a capacidade de uma pessoa para comportar-se de maneira eficaz e adequada em uma determinada comunidade de fala; isso implica respeitar um conjunto de regras que inclui tanto as da gramática e os outros níveis de descrição linguística (léxico, fonética, semântica) quanto às regras de uso da língua, relacionadas com o contexto sóciohistórico e cultural no qual a comunicação se dá.

15 15 falamos. A autora ainda menciona que é comum entre os estudantes brasileiros de ELE a percepção da proximidade e do distanciamento entre as línguas portuguesa e espanhola, ao longo de sua aprendizagem, percepção essa que, em diferentes ocasiões, gera conflitos. Em outras palavras, a semelhança entre o português e o espanhol pode funcionar como um fator estimulante na aprendizagem da língua meta, produzindo uma resposta positiva. Mas, por outro lado, essa proximidade pode gerar insegurança, a qual se revela por meios das transferências da língua materna do aprendente para a língua que está estudando. Brandão (2003, p.132) também afirma que o estudo comparativo entre línguas próximas pode auxiliar os professores na identificação e interpretação dos erros produzidos por seus alunos e na elaboração de atividades e materiais específicos para o tratamento desses erros, ou seja, na correção de pronúncias consideradas inadequadas. Para fundamentar o marco teórico, adotamos trabalhos de autores como Alckmin (2000), Cezário e Votre (2009), Tarallo (2001), Mattoso Câmara Jr. (1982), Callou e Leite (2003), Martínez Celdrán (1997), Navarro Tomás (1985), Quilis (1982, 1993), Silva-Corvalán (2001) e Labov (2008). O estudo tem como base a Teoria da Variação formulada por este último. Participaram da pesquisa 20 estudantes de Letras/Espanhol, com idades entre 19 e 30 anos, de diferentes níveis de aprendizagem da língua em questão; 10 de nível intermediário e 10 de grupos avançados. Foram selecionadas 10 informantes do gênero/sexo feminino oriundas de cidades da Bahia (Salvador, Valéria, Ibirapitanga e Ilhéus) e 10 da região do interior de São Paulo (Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Ibitinga, Ribeirão Preto, São Carlos e São José dos Campos), escolhidas de acordo com os níveis de aprendizagem mencionados. Para alcançar os objetivos propostos, esta dissertação está dividida em quatro seções. Na seção I A Vibrante Múltipla nas Línguas Espanhola e Portuguesa propomos uma reflexão acerca da consoante em questão, em ambos os sistemas linguísticos (espanhol e português brasileiro), tanto do ponto de vista fonológico, quanto fonético. Explicamos, de maneira especial, o mecanismo de produção desse segmento e as possíveis manifestações fonéticas em ambas as línguas. Para isso, analisamos diferentes definições acerca do objeto em estudo, apresentadas por diferentes linguistas, no intuito de compreender melhor sua realização nos falantes das duas línguas. Na seção II Antecedentes Sobre o Tema apresentamos uma revisão bibliográfica acerca de pesquisas que versam sobre a realização da vibrante múltipla espanhola pelos

16 16 aprendentes nativos de diferentes línguas maternas. Para fundamentá-la, mencionamos diversos trabalhos que tratam sobre a aprendizagem de espanhol em falantes nativos de idiomas o inglês, o alemão, o esloveno, o russo, o búlgaro, o italiano, o francês, o romeno, o chinês, o japonês, o árabe e o português brasileiro. Em linhas gerais, chegamos à conclusão de que os problemas de pronúncia da vibrante múltipla espanhola não se dão apenas entre os aprendizes brasileiros, mas também em aprendentes de espanhol de diferentes línguas maternas, por diferentes razões, entre as quais estão a ausência do segmento mencionado no sistema fonológico da língua materna do indivíduo, ou o fato de que o fonema existe, porém apresenta realizações fonéticas diferentes. Na seção III Pressupostos Teórico-Metodológicos apresentamos a teoria e a metodologia utilizada como base neste trabalho Teoria Variacionista, discorremos sobre os caminhos percorridos pela investigação, apresentamos o perfil dos participantes envolvidos, os instrumentos utilizados na coleta de dados, o fenômeno de variação a ser analisado, as variáveis consideradas na pesquisa e os procedimentos adotados para sua execução, segundo a proposta laboviana. Na seção IV Apresentação e Análise de Dados, compartilhamos a apreciação do corpus investigado com base na teoria mencionada e discorremos sobre as manifestações fonéticas encontradas nas duas variedades dialetais, considerando os fatores linguísticos (contextos fonológicos e função sintática da palavra em que ocorre o fonema) e extralinguísticos (variedade regional dos aprendentes, tempo de exposição formal ao ensino de espanhol e estilo de fala empregado). Nas Considerações Finais, retomamos o início da pesquisa, destacando os pontos importantes verificados, sintetizando as hipóteses levantadas e os resultados encontrados. Discorremos sobre a relevância de se conhecer os fatores linguísticos e extralinguísticos que interferem na aprendizagem de ELE por aprendentes brasileiros e, ainda, sobre a importância que o docente deve destinar ao tratamento da variedade linguística em sala de aula.

17 17 1 A VIBRANTE MÚLTIPLA NAS LÍNGUAS ESPANHOLA E PORTUGUESA Nesta seção, comentamos a bibliografia concernente ao objeto em estudo a vibrante múltipla (aqui também referido como erre forte 4 ) nas línguas espanhola e portuguesa, tanto do ponto de vista fonológico quanto fonético. Vale a pena relembrar que, nesta dissertação, optamos por não entrar em detalhes no que tange aos aspectos ligados a realização da vibrante simples, devido ao fato de que esta não apresenta dificuldades de produção aos aprendentes brasileiros de espanhol. Assim, tratamos de maneira específica sobre o mecanismo de articulação da vibrante múltipla (ou erre forte) e suas possíveis manifestações fonéticas, em ambos os sistemas linguísticos. Refletimos e analisamos as definições apresentadas por diferentes linguistas sobre a consoante em questão, a fim de compreendermos melhor sua produção nos falantes das duas línguas. Chamamos a atenção para o fato de que, nesta seção, mantemos nas citações diretas e nas notas explicativas os símbolos fonéticos utilizados pelos autores consultados. 1.1 SOBRE AS CONSOANTES LÍQUIDAS De acordo com o Alfabeto Fonético Internacional AFI, o fonema compõe o grupo das consoantes líquidas, o qual abarca os sons laterais e vibrantes (este último grupo chamado também de róticos, ao longo do trabalho). Quanto à sua realização, elas são consonânticas, porém possuem traços próprios dos fonemas vocálicos, ou seja, maior abertura e tom mais alto. Em linhas gerais, podemos afirmar que as consoantes líquidas pertencem a um grupo transitório entre as consoantes e as vogais. As principais características dos fonemas líquidos, segundo Quilis e Fernández (1982), são: i) desde a perspectiva articulatória, essas consoantes atingem a máxima abertura dentro do conjunto dos segmentos consonânticos, porém não atingem o grau de abertura das vogais; ii) as cordas vocais vibram com uma frequência maior, pelo fato de que grande parte da energia produzida para a articulação desses segmentos não é consumida, e há pouco fechamento dos órgãos articulatórios envolvidos nesse processo; iii) apesar de apresentar uma abertura maior em sua emissão, produz-se um ruído fricativo, ainda que menor em relação aos demais fonemas consonânticos. 4 Nesta dissertação, utilizamos também a expressão erre forte, utilizada por Callou e Leite ( ) para referirmos a vibrante múltipla, devido às grandes questões levantadas sobre esse segmento, tanto do ponto de vista fonético como fonológico, em especial no português brasileiro.

18 18 Em conformidade com Ladefoged e Maddieson (1996), Renata Carvalho (2000) explica que entre os fonemas laterais e vibrantes há características comuns que permitem sua classificação em um grupo único, isto é, eles são agrupados em um só conjunto porque possuem certas semelhanças, tanto fonéticas, quanto fonológicas. As consoantes líquidas formam uma classe especial em diversas línguas, como no português e no espanhol, já que geralmente possuem facilidade para combinar-se com outras consoantes e formar os chamados encontros consonantais. Há um grande número de línguas em que um único fonema líquido varia entre uma pronúncia lateral e uma rótica. (CARVALHO, 2000, p.5). O fonema compõe o grupo das líquidas como mencionamos anteriormente, constituindo-se um segmento chamado comumente de vibrante. Quilis e Fernández apresentam a seguinte definição para os fonemas vibrantes: Se da el nombre de consonantes vibrantes a aquel grupo de sonidos cuya característica principal es la de poseer una o varias interrupciones momentáneas durante la salida del aire fonador, producidas por el contacto entre el ápice lingual y los alvéolos. Las cuerdas vocales vibran siempre durante la emisión de estos sonidos 5. (QUILIS; FERNÁNDEZ, 1982, p.129). Cunha e Cintra (2008[1985], p. 55) também mencionam que, do ponto de vista acústico, os róticos se opõem a outros sons consonânticos existentes por sua maior proximidade com as vogais; inclusive essa característica lhes permite que, em certas línguas, elas ocupem a posição central de sílaba. Em realidade, esse atributo é reconhecido desde os estudos antigos, quando esses fonemas receberam as denominações de líquidas ou soantes. Na fonética moderna, os róticos e são classificados como [- lateral], em oposição aos fonemas laterais l e λ, considerados como [+ laterais]. 1.2 CARACTERIZAÇÃO DA VIBRANTE MÚLTIPLA NA LÍNGUA ESPANHOLA Ao consultar diferentes obras que tratam dos segmentos consonânticos do espanhol, foram encontradas algumas descrições articulatórias acerca do mecanismo de realização da chamada vibrante múltipla na língua mencionada. 5 É dado o nome de consoantes vibrantes àquele grupo de sons cuja característica principal é a de possuir uma ou várias interrupções momentâneas durante a saída do ar fonador, produzidas pelo contato entre o ápice lingual e os alvéolos. As cordas vocais vibram sempre durante a emissão destes sons. (QUILIS; FERNÁNDEZ, 1982, p. 129, tradução nossa).

19 19 Quilis e Fernández (1982, p.130) afirmam que sua articulação se dá através da formação de duas ou mais oclusões breves resultantes do contato do ápice da língua com os alvéolos, colocando em evidência, em sua definição, a participação dos órgãos envolvidos nesse processo e a quantidade de vibrações. Gili Gaya (1966) apresenta uma definição semelhante à de Quilis e Fernández no que se refere ao número de vibrações na realização da consoante. Porém Gili Gaya menciona a participação da corrente de ar nesse processo, descreve a posição da língua durante a articulação de ambos os róticos, que são a vibrante simples e a vibrante múltipla. O autor ainda compara a produção deste último segmento com a realização articulatória da vibrante simples: Para pronunciar la r simple la lengua ejecuta un solo movimiento sobre los alvéolos, mientras que la r múltiple se pronuncia con dos o más vibraciones linguales que interrumpen alternadamente la salida del aire. En español, el movimiento de la lengua es una r más bien de fuera adentro, en tanto que para la r la presión se ejerce de dentro para fuera. 6 (GILI GAYA, 1966, p. 149) A definição apresentada por Sánchez e Matilla (2001[1974]) também se assemelha com a de Gili Gaya (1966), uma vez que menciona a participação dos órgãos articulatórios envolvidos na realização do segmento em questão e compara o mecanismo de produção dos róticos na língua espanhola. Contudo, os primeiros autores acrescentam que a consoante vibrante múltipla pode ser articulada de maneiras diferentes, a depender da ênfase dada pelo falante em sua emissão: La posición de los órganos articuladores es igual que para la «r» simple, con la excepción de que la «rr» múltiple la lengua se retira un poco más hacia atrás, recogiéndose. En cuanto toca los alvéolos es empujada hacia adelante por la presión del aire; luego vuelve rápidamente hacia el punto de contacto inicial y de nuevo el aire la desplaza. Este ciclo se repite, por regla general, unas tres veces. Si se pretende acentuar este sonido, entonces el número de vibraciones aumenta proporcionalmente 7. (SÁNCHEZ; MATILLA, 2001 [1974], p. 72) 6 Para pronunciar o r simples, a língua executa um só movimento sobre os alvéolos, enquanto que o r múltiplo se pronuncia com duas ou mais vibrações da língua que interrompem alternadamente a saída do ar. Em espanhol, o movimento da língua é um r senão de fora para dentro, enquanto que para o r a pressão é exercida de dentro para fora. (GILI GAYA, 1966, p. 149, tradução nossa). 7 A posição dos órgãos articuladores é igual para o «r» simples, com a exceção de que o «rr» múltiplo a língua se retrai um pouco mais para trás, recolhendo-se. Quando toca os alvéolos é empurrada pra frente pela pressão do ar; logo volta rapidamente até o ponto de contato inicial e de novo o ar se desloca. Este ciclo se repete, em regra

20 20 Navarro Tomás (1985 [1918]), em seu Manual de Pronunciación Española, descreve a língua espanhola culta e sem vulgarismos, estudada especialmente nos ambientes universitários, como o próprio linguista afirma na introdução de sua obra. O autor explica o mecanismo de articulação do fonema variedade standard, da seguinte forma: Labios y mandíbulas según los sonidos vecinos; los lados de la lengua cierran, como en la r, la salida lateral del aire, la punta de la lengua se encorva hacia arriba, hasta tocar con sus bordes la parte más alta de los alvéolos, tendiendo hacia la mitad posterior de los mismos, el tronco de la lengua se recoge hacia el fondo de la boca; el predorso toma la forma hueca o cóncava. En el mismo instante en que la punta de la lengua toca los alvéolos, es empujada con fuerza hacia fuera por la corriente espiratoria, rápidamente su propia elasticidad le hace volver al punto de contacto, pero de nuevo es empujada hacia fuera con igual impulso, repitiéndose varias veces este mismo movimiento, que viene a ser como el aleteo de los bordes de una bandera desplegada y sacudida por el viento [...].A cada contacto de la lengua con los alvéolos se interrumpe momentáneamente la salida del aire, resultando una serie rapidísima de pequeñas explosiones, velo del paladar, cerrado; glotis, sonora. 8 (NAVARRO TOMÁS, 1985 [1918], p ) Após a leitura e a análise das caracterizações articulatórias da consoante mencionadas anteriormente, as quais se encontram em obras tradicionais de Fonética e Fonologia espanholas, observamos que as ditas descrições são, de certa forma, inconsistentes e, além disso, não explicam de maneira cabal o fenômeno em questão. Concordamos com Martínez Celdrán (1997) quando afirma que o mecanismo de realização do na língua espanhola ainda não foi elucidado por completo, apesar de que o próprio linguista reconhece que a descrição de Navarro Tomás (1985 [1918]) é bem precisa, porém incompleta. Em seu estudo, Martínez Celdrán (1997) critica a descrição articulatória do fonema apresentada por Navarro Tomás em pelos menos três aspectos: i) a elasticidade do ápice geral, umas três vezes. Se se pretende enfatizar este som, então o número de vibrações aumenta proporcionalmente. (SÁNCHEZ; MATILLA, 2001 [1974], p. 72, tradução nossa). 8 Lábios e mandíbulas, segundo os sons vizinhos; os lados da língua fecham, como no r, a saída lateral do ar; a ponta da língua se encurva até encima, até tocar com as suas bordas a parte mais alta dos alvéolos, estendendo-se até a metade posterior dos mesmos; o tronco da língua se recolhe até o fundo da boca; o pré-dorso toma uma forma oca ou côncava. No mesmo instante em que a ponta da língua toca os alvéolos, é empurrada com força pela corrente expiratória; rapidamente a sua própria elasticidade a faz voltar ao ponto de contato; mas novamente é empurrada para fora com o mesmo impulso, repetindo-se várias vezes este mesmo movimento, que vem a ser como a batida das bordas de uma bandeira aberta e sacudida pelo vento [...]. A cada contato da língua com os alvéolos se interrompe momentaneamente a saída do ar, resultando uma série rapidíssima de pequenas explosões; o véu do paladar, fechado, glote, sonora. (NAVARRO TOMÁS, 1985 [1918], p , tradução nossa).

21 21 da língua não é um mecanismo de produção, mas, sim, uma condição que permite a sua realização; ii) o ar proveniente dos pulmões exerce uma pressão que empurra a língua para baixo, e não de dentro para fora, já que o ápice da língua se despega dos alvéolos; iii) para a realização desse segmento, é necessário que o ápice da língua se encurve até tocar os alvéolos, acompanhado de certa pressão sobre esse último. Em conformidade com Tobias Corredera, Martínez Celdrán (1997) menciona a seguinte descrição articulatoria para a realização do fonema : La punta de la lengua se apoya con cierta fuerza en la protuberancia alveolar de los incisivos superiores [ ]. Cuando se pronuncia, la lengua hace presión sobre la protuberancia alveolar, pero su resistencia es vencida, por la presión del aire, permitiendo el pasaje de parte de éste. Cuando parte del aire acumulado en la boca ha salido, la resistencia lingual es superior a la presión del aire, y la lengua vuelve a la posición primitiva. Como no hay abertura, éste se acumula nuevamente, aumentando al mismo tiempo su presión, volviendo a vencer la resistencia lingual. El movimiento se repite varias veces con rapidez. 9 (CORREDERA, apud MARTÍNEZ CELDRÁN, 1997, p. 88). Concordamos com Martínez Celdrán de que a definição apresentada por Corredera apresenta de forma mais clara a descrição articulatória do fonema ainda que não totalmente acabada do que a de Navarro Tomás, e dos outros linguistas mencionados neste trabalho; Celdrán consegue estabelecer, em sua descrição, uma relação inversamente proporcional entre a pressão do ar proveniente dos pulmões e a pressão do ápice da língua nos alvéolos. Corredera não faz nenhuma referência à elasticidade do órgão ativo na emissão deste fonema, porém reconhecemos que esta condição de certa forma é necessária. Martínez Celdrán (1997) pretende esclarecer o mecanismo de realização de, a fim de superar as descrições existentes e de propor um trabalho que possa ser útil para alguns profissionais da linguagem, como foneticistas e professores de ELE. Para explicar a realização articulatória do fonema mencionado, o linguista adota o Teorema de Bernoulli, o qual afirma que a velocidade e a pressão de um fluido são inversamente proporcionais ao longo de uma linha particular. Dessa maneira, o aumento da velocidade contribui para a diminuição da pressão e vice-versa. Trata de um teorema que podemos observar em 9 A ponta da língua se apoia com certa força na protuberância alveolar dos incisivos superiores [ ]. Quando é pronunciado, a língua faz pressão sobre a protuberância alveolar, mas sua resistência é vencida, pela pressão do ar, permitindo a passagem de parte deste. Quando parte do ar acumulado na boca saiu, a resistência lingual é superior a pressão do ar e a língua volta à posição inicial. Como não há abertura, este se acumula novamente, aumentando ao mesmo tempo sua pressão, voltando a vencer a resistência da língua. O movimento se repete varias vezes com rapidez. (CORREDERA, apud MARTÍNEZ CELDRÁN, 1997, p.88, tradução nossa).

22 22 experiências diárias 10 e que, inclusive, já foi empregado na fonética para explicar o mecanismo de vibração das cordas vocais. O autor aplica o efeito Bernoulli, proposta já utilizada pelo linguista Catford, em 1977, para elucidar a realização do fonema e justificar o movimento de vai e vem do ápice da língua; primeiro, a língua se dirige à região dos alvéolos com pressão, a qual impede a passagem de ar proveniente dos pulmões. Este primeiro movimento é voluntario. Em seguida, a pressão do ar vai aumentando de forma progressiva que, com sua força, vence a resistência do ápice, e este acaba não resistindo à pressão, separando-se dos alvéolos. Essa relação antagônica entre a pressão do ar e a pressão do ápice da língua é involuntária, ou seja, é um processo físico alheio à vontade de quem o realiza. Em geral, este ciclo se repete duas ou três vezes. Em resumidas palavras, a elasticidade da língua não tem relação direta com a realização de, mas, sim, o efeito de Bernoulli, de acordo com o autor. Sobre o status fonológico dos róticos em espanhol, existem duas correntes. Em geral, os estudos realizados com base no modelo gerativista aceitam a função contrastiva entre e, entretanto tentam relacionar todas as realizações fonéticas de ambas as consoantes com um mesmo fonema básico. Segundo essa aproximação, a oposição entre e se explica como uma diferença que afeta a quantidade, e não a qualidade. Os gerativistas que seguem esta tendência têm proposto múltiplas maneiras para descrever a relação entre os róticos; de maneira usual, eles consideram a vibrante simples como um segmento básico. O principal obstáculo com que se encontra este tipo de descrição fonológica é tentar explicar a manifestação dos dois róticos em um mesmo contexto intervocálico. Em outras palavras, os estudos que postulam a existência de um único fonema pretendem dar conta da relação existente entre as vibrantes e justificar sua distribuição, como afirma Blecua Falgueras (2001). Em espanhol, a vibrante simples e vibrante múltipla (com uma pronúncia ápicoalveolar ) têm um valor opositivo. Já no português brasileiro, essa oposição não se pode generalizar, pois a realização ápico-alveolar é apenas uma das diversas possibilidades de pronúncia do erre forte. Sobre esse aspecto, tratamos na seção 1.3. Por outro lado, encontramos linguistas que tratam os róticos e como segmentos distintos. Em geral, os trabalhos de natureza estruturalista concordam que ambos 10 Como, por exemplo, ao observarmos um banheiro com chuveiro aberto e cortinas: ao deixar correr a água do chuveiro com força, as cortinas são atraídas pra dentro porque a velocidade da água que cai faz com que a pressão que rodeia o corpo da pessoa que está tomando banho diminua.

23 23 os fonemas se manifestam, foneticamente, da uma maneira definida. Citamos como exemplos Navarro Tomás (1985 [1918]), Gili Gaya (1966) e Quilis (1993). Uma das maneiras mais usuais de identificar se dois sons são alofones de um mesmo fonema, ou correspondem a fonemas diferentes, é o princípio da comutação, ou seja: a confirmação se dá quando, ao substituir um fonema por outro, em uma palavra, se obtêm um elemento lexical diferente. No caso dos róticos, se utilizamos esta prova, fica evidente que há que determinar a existência de dois fonemas possíveis, e, posto que cada um se manifesta de uma determinada forma. Para Navarro Tomás (1985 [1918]), a vibrante simples e a vibrante múltipla se diferenciam entre si, no que diz respeito ao mecanismo de produção: a primeira vibra em um só momento, com uma tensão menor ente os músculos, enquanto que a segunda vibra de maneira seguida (duas ou mais vezes) com os movimentos do ápice da língua de dentro para fora (ou melhor, de cima para baixo) na cavidade bucal, com um esforço muscular maior. Estes dois fonemas, em espanhol, têm sua importância própria e a troca de um pelo outro, em determinados contextos, pode produzir uma compreensão incorreta por parte do ouvinte, em uma situação comunicativa. Como exemplos, os vocábulos pera > ' e perra > ', que correspondem em português às palavras pêra e cadela, respectivamente. Na ortografia espanhola, o fonema corresponde à grafia «r» quando este aparece no início ou em meio de palavra precedida de, ou, e é representado ortograficamente por «rr», quando o segmento se encontra em interior de vocábulo, em posição intervocálica. É importante esclarecer ainda que, quando se apresenta em posição implosiva, este se realiza como uma variante da vibrante simples, ou da fricativa; este fenômeno vai variar de acordo com a ênfase dada na produção, ou com a variedade dialetal do falante: puerta ' é, ', [' ], em português, porta. Neste último caso, em posição final de sílaba, se produz um arquifonema 11 vibrante R. (QUILIS, 1993, p. 332). Ainda sobre a ortografia da língua espanhola, Navarro Tomás (1985 [1918]) apresenta a mesma descrição que Quilis, porém menciona que o número de vibrações na articulação do fonema varia de acordo com o contexto no qual o mesmo se encontra: em início de sílaba acentuada (três vibrações) roca ' em português, rocha; em posição intervocálica 11 Arquifonema é uma classe de fonemas que perde a sua capacidade de distinguir vocábulos.

24 24 pré-nuclear (quatro vibrações) - carro ' - em português, carro; e dentro de uma unidade léxica precedida por, e (duas vibrações) honrado ' em português, honrado, alrededor ' em português, ao redor, israelita ' em português, israelita. Se a pronúncia é forte, a quantidade de vibrações pode aumentar de forma proporcional, mas se um falante o articula de maneira mais rápida ou de forma relaxada, a quantidade de vibrações pode diminuir. No que tange às realizações fonéticas de, diferentes autores como Quilis (1993), Andión Herreno (2004), Vaquero de Ramírez (2003) e Lipski (2007) descrevem em suas obras as produções encontradas para esse segmento, na língua espanhola. Detemo-nos neste trabalho, aos países situados na América e Espanha. Sobre o surgimento dos variados alofones para os róticos em espanhol, Quilis (1993) afirma que, em geral, a origem das mudanças na produção dessas consoantes é resultante do enfraquecimento do movimento orgânico do ápice da língua. A vibrante do latim era um fonema ápico-alveolar que se conserva, nos dias atuais, em diferentes línguas românicas, mas sofreu diversas modificações em outras, como o português e o francês, por exemplo. Em conformidade com o linguista Straka, Quilis (1993) explica que sua articulação vem sendo realizada por meio de um contato menos amplo dos órgãos articulatórios o que significa menor elevação da língua e um leve recuo do lugar de articulação sobre os alvéolos, em direção aos incisivos superiores. O foneticista assevera que: Tanto en las vibrantes, como en las laterales, con energía articulatoria debilitada, la punta de la lengua, al elevarse menos, toca los alvéolos en su parte más baja y, por ello, su lugar de articulación está más adentrado que su articulación normal 12. (QUILIS, 1993, p. 344). Sobre o enfraquecimento na realização de, Vaquero de Ramírez (2003) afirma também que as diferentes soluções para o dito debilitamento orgânico, encontradas pela língua espanhola, resultam na produção de alofones não vibrantes, alguns dos quais estão presentes em todas as variedades dialetais hispânicas. 12 Tanto nas vibrantes, quanto nas laterais, com a energia articulatória debilitada, a ponta da língua, ao elevar-se menos, toca os alvéolos em sua parte mais baixa e, por isso, seu ponto de articulação está mais adentrado que sua articulação normal. (QUILIS, 1993, p. 344, tradução nossa).

25 25 Entre os fenômenos dialetais relacionados com o fonema, Quilis (1993) menciona a possibilidade de emissão sibilante 13 [ř]. Essa produção ocorre quando, ao enfraquecer e perder as vibrações, a língua, em posição convexa, se desloca em direção aos incisos inferiores e deixa de ser alveolar. De acordo com Quilis (1993), o erre forte sibilante ocorre em toda a América e se distribui geograficamente em diferentes países como Cuba (onde é muito frequente), México (onde é considerada uma variedade de prestígio, na capital), Guatemala, Costa Rica e Panamá. Nos dois últimos países, estudos apontam que sua realização é considerada como um fenômeno estigmatizado. Em países da América do Sul como Colômbia, Equador, Chile, Paraguai (maior parte do seu território) e Bolivia também podemos encontrar o fenômeno mencionado. O autor também cita que estudos dialetais realizados pelo linguista Maldonado de Guevara, em 1965, também confirmaram a presença do erre forte sibilante em algumas regiões da Espanha, entre Logroño e Zaragoza. De acordo com Quilis (1993), diferentes hipóteses coexistiam, ao longo dos anos, sobre a existência do sibilante [ř]. O autor diz que, se, por um lado, alguns dos principais investigadores, como Lenz, acreditam na influência araucana, outros postulam a influência da língua inglesa, em especial na região do Novo México. Em conformidade com Menéndez Pidal (1958), Quilis (1993) menciona também a hipótese de que esse som seja um possível substrato. Em resumo, tanto na América, quanto na Espanha, o fenômeno é resultado de uma evolução paralela da vibrante múltipla até a fricatização, através da perda das oclusões. A vibrante múltipla espanhola ainda pode manifestar-se foneticamente como fricativo posdorsovelar sonoro ou como vibrante uvular em países da América, porém estes dois alofones, ou seja, estas duas possibilidades de realização não são produzidas na Espanha. Estudos dialetais desenvolvidos em Porto Rico sobre as crenças e atitudes dos portoriquenhos sobre a produção do velar colocaram em evidência a opinião negativa da maioria dos falantes daquela região acerca desse fenômeno: os portoriquenhos investigados acreditavam que a pronúncia velar não fazia parte do espanhol padrão e que era próprio dos indivíduos que 13 Segundo Dubois et al.(1993), sibilante é uma consoante fricativa realizada como alveolar ou dental e apical ou predorsal.... No plano acústico, as sibilantes são consoantes difusas, agudas, continuas e estridentes. As sibilantes, como as chiantes, são realizadas como uma aspiração reforçada pela forma de goteira que toma a língua no seu eixo médio (de onde o termo fricativas com a língua côncava que frequentemente lhes atribuímos), o que agrava a turbulência do ar.... As sibilantes são muito utilizadas como fonemas nas línguas do mundo.... Numerosas línguas (entre as línguas romance: o romeno, o espanhol, os dialetos itálicos meridionais) não apresentam senão um fonema sibilante, realizando mais frequentemente como não- sonoro e, em alguns contextos, como sonoro ".

26 26 viviam em áreas rurais, ou que pertenciam a classes sociais mais baixas, entre outros argumentos. Por outro lado, nesse mesmo estudo, um grupo de informantes acredita que a produção velar de é um fenômeno que caracteriza o espanhol de Porto Rico. Outros ainda pensam que todas as realizações são corretas. Segundo Vaquero de Ramírez (2003), a realização velar teve pouca extensão no espanhol da América. Em conformidade com o linguista Candfield, Vaquero de Ramírez (2003) ainda acrescenta que a emissão velar está presente no centro de Cuba, República Dominicana, região oriental de Porto Rico, litoral da Venezuela e Norte do Panamá. Outro fenômeno fonético também relacionado com o espanhol é a sua realização mista, que se dá por meio de uma aspiração faríngea, seguida de uma articulação ápicoalveolar vibrante múltipla. Pode ser observado em países como Cuba, República Dominicana, Porto Rico, Colômbia. Andión Herrero (2004) também descreve os fenômenos dialetais relacionados com o nos países americanos: a autora divide o continente por zonas e menciona, em sua obra, as realizações fonéticas encontradas para esse segmento. Segundo a autora, na zona do México e América Central, a realização sibilada é esporádica: no Panamá, sua realização está condicionada por fatores situacionais (conversas íntimas, leitura de poesia, por exemplo), sendo mais frequente na fala feminina. Na Costa Rica se conserva a vibrante ápico-alveolar em algumas regiões, porém em outras podemos encontrar ainda o sibilante ř ou retroflexo. Na Guatemala, a realização palatalizada desse segmento é bastante comum, principalmente quando este se dá em posição intervocálica, com perda da sonoridade. Na zona do Caribe, a consoante é realizada como um som velar em parte da República Dominicana. Ainda conforme a autora, na região dos Andes, encontramos a produção fricativa sibilante em países como a Colômbia área sul e no espanhol popular do Chile, Bolivia, Equador, e Peru. Na Colômbia, ainda temos a produção velar e também a aspiração vibrante nas terras altas. No território denominado como Rio de la Plata, encontramos a realização sibilante, fricativa e surda no Paraguai, e no centro, oeste e norte da Argentina. No Uruguai, mantém-se a pronúncia de como ápico-alveolar. Outra possibilidade é a produção de como vibrante simples, algo bastante frequente em regiões de Cuba, Porto Rico e da Colômbia. Para Lipski (2007), essa realização está entre as discrepâncias fonéticas mais comuns observadas na zona do Caribe, assim como a pronúncia das duas vibrantes como um glide retroflexo, como ocorre na língua inglesa.

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